Pesquisa mostra uma mudança na forma como as empresas interagem com os consumidores na economia digital
O mais novo estudo realizado pela Capgemini em parceria com o MIT Initiative on the Digital Economy (IDE) identifica uma nova abordagem na gestão da experiência com o consumidor, definida pelo conceito de Intercâmbio Colaborativo (da sigla CX ou Collaborative Exchanges , em inglês).
Com base em quase dois anos de pesquisas, realizadas com as principais organizações focadas em consumidores (B2C) e a partir de uma análise quantitativa com esse público, o relatório mostra uma mudança na forma como as empresas interagem com os consumidores na economia digital, na qual a gestão da experiência com o consumidor não está nem nas mãos das companhias e nem nas do cliente final, mas é negociada em intercâmbios colaborativos.O novo relatório, ‘From UX to CX: Rethinking the Digital User Experience as a Collaborative Exchange’, (em português, ‘De UX a CX: Repensando a experiência do usuário digital como um intercâmbio colaborativo’), é parte de um trabalho conjunto de seis anos entre a Capgemini e o MIT para ajudar as organizações a obterem sucesso em sua transformação digital e fornecer melhores práticas.Esta nova forma de colaboração com os consumidores tem duas dimensões principais: a participação ativa do consumidor na cadeia de valor de uma organização e a extração de mais informações em cada ponto de contato para personalização de produtos e serviços.• Mercado de Participação: se concentra na forma como as empresas geram valor compartilhando atividades internas, ao mesmo tempo em que satisfazem uma necessidade do consumidor. Companhias que começaram a colaborar com os clientes finais descobriram que eles querem se engajar, falar sobre suas experiências e apreciam quando são consultados.• Mercado de Informação: foca na forma como as marcas entregam por meio de informações colhidas direta ou indiretamente. Desta forma, se os dados são utilizados para beneficiar o consumidor ou para oferecer uma experiência personalizada, eles estarão dispostos a fornecer seus dados pessoais.Atualmente, os consumidores podem se envolver em diversos níveis ao longo da cadeia de valor de uma empresa de pesquisa e desenvolvimento de produtos, por meio da criação de conteúdo e dos serviços de logística. Ao mesmo tempo em que as organizações tornam-se capazes de reunir informações em cada ponto de contato com o consumidor para levantar ideias e informações. A combinação de decisões estratégicas em torno do nível de participação e do fluxo de informações resulta em uma troca colaborativa bem sucedida.“Todo debate em torno do desenvolvimento de algoritmos que sejam capazes de melhor compreender e prever as preferências do consumidor parecem sugerir que o futuro da experiência do cliente final se encontra na ciência dos dados em si. Porém, o envolvimento do consumidor deve ser entendido pela experiência vivida por ele e também está sujeito aos estudos da ciência comportamental. As organizações devem estar atentas ao elemento humano quando se trata de experiência do usuário para trabalhar lado a lado com os consumidores e assim criar intercâmbios colaborativos”, defende Renée Gosline, professor assistente e principal pesquisador do MIT Sloan School of Management.Quatro arquéticos de intercâmbios colaborativos com consumidores surgem na intersecção de duas dimensões que ajudarão as empresas.• Âncoras: coletam informações sobre seus usuários, abrindo sua cadeia de valor para a participação compartilhada;
• Colegas: trabalham lado a lado com seus consumidores para que a participação compartilhada e as informações do usuário sejam alavancadas de modo a melhorar a experiência do cliente final;
• Consultores: aproveitam informações sobre seus consumidores, mas mantêm o controle sobre qualquer participação;
• Diretores: coletam informações e prestam serviços baseados na participação controlada dos consumidores.Para criar uma troca bem sucedida, tanto as empresas quanto os consumidores devem estar dispostos a abrir mão de parte do controle para permitir uma participação positiva e o compartilhamento de informações. Entender o fluxo bidirecional de engajamento e como os consumidores se beneficiam da permuta é essencial para cultivar uma troca colaborativa. O engajamento dos consumidores deve ser entendido não apenas em termos de quantidade ou valor extraído pela empresa, mas pela experiência vivida pelo consumidor. Obter o equilíbrio certo é fundamental para criar uma relação de ganha-ganha nessa troca.Intercâmbios colaborativos em um mundo digital exigem que as empresas não dependam apenas da ciência de dados, mas que desenvolvam um arsenal paralelo de ciência comportamental. A análise granular precisa ser equilibrada com foco na empatia. Desenvolver uma compreensão abrangente dos comportamentos, valores e sentimentos humanos permanecerá, na economia digital, tão importante como sempre foi.“Os profissionais de marketing sabem que o sucesso de suas ações está na análise, nos algoritmos e na inteligência artificial. É claro que isso é muito importante. Mas o que vemos claramente a partir desta pesquisa é que, na economia digital, o elemento humano se mantém mais importante do que nunca. Uma vez que as marcas forem capazes de encontrar o equilíbrio entre a análise de dados e a ciência comportamental, conseguirão conduzir relações com ganhos mútuos no intercâmbio com seus consumidores”, explica Didier Bonnet, vice-presidente executivo da Capgemini Consulting.Fonte: Empreendedor
Para muitos, é hora de empreender, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, em parceria com o Sebrae, mostra aumento do empreendedorismo entre quem tem mais de 45 anos de idade
Empreendendo na melhor idade: aumentou o número de pessoas a partir de 45 anos de idade que abrem suas próprias empresas (Foto/Thinkstock)
A crise econômica atual teve como reflexo a maior taxa de desemprego da história recente: hoje, 14 milhões de pessoas procuram emprego.Nesse mar de competição pelas poucas vagas que restam, muitos resolvem empreender, abrir um negócio e virar de vez o próprio patrão. O movimento é percebido especialmente nos dois extremos do mercado de trabalho: os mais jovens e os mais experientes.A tendência foi analisada pelo estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), feito em parceria com o Sebrae. A pesquisa, divulgada recentemente, estuda a atividade empreendedora pelo mundo.No Brasil, duas mil pessoas entre 18 e 64 anos de idade e 93 especialistas em empreendedorismo foram entrevistados no ano de 2016. A pesquisa foi executada pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ)
O avanço dos mais experientes: motivações
Três faixas etárias do estudo tiveram um aumento no número de empreendedores: a de jovens entre 18 e 24 anos (19,7% dos empreendedores em 2016); a de adultos entre 45 e 54 anos (16,6%); e a de adultos entre 55 e 64 anos (10,4%).Guilherme Afif, presidente do Sebrae, ressalta que os trabalhadores com mais idade possuem dificuldade em se manter no mercado de trabalho tradicional, com carteira assinada.“Esse empreendedor mais experiente também enxerga no empreendedorismo a possibilidade de obter ou suplementar a renda, se já for aposentado. Ele sabe que a aposentadoria pública mal dá para pagar remédio”, diz Afif.Sandro Vieira, presidente do IBPQ, avalia que o aumento do empreendedorismo em idades mais avançadas possui relação tanto com a situação de desemprego quanto com as perspectivas de uma aposentadoria pública cada vez mais tardia.“Dentro de uma condição na qual a própria previdência tem um colapso em seu modelo, quanto maior o tempo no mercado de trabalho, maior a capacidade de ele contribuir com geração de riqueza própria e para o país, por meio da criação de empregos”, analisa Vieira.De acordo com o presidente do IBPQ, os setores que mais têm atraído a participação dos empreendedores mais experientes são o de alimentação – de produção à distribuição e venda – e de acessórios e vestuário.“Mais da metade dos empreendimentos são nessas duas áreas. A participação tecnológica nessa faixa não é tão intensa, então as pessoas se sentem mais segura em empreender em negócios mais tradicionais do ponto de vista gerencial.”
O avanço dos mais experientes: perfil
Para o Sebrae, os empreendedores de mais idade possuem um perfil diverso de renda e de motivação para abrir o próprio negócio – por necessidade ou por oportunidade. Mas há uma tendência positiva de que a oportunidade seja o principal impulso.“Esse empreendedor sempre teve o sonho de trabalhar por conta própria; mas, enquanto tinha um emprego de carteira assinada, não arriscou. Agora, resolveu ir com tudo”, diz o presidente do Sebrae. “A necessidade o impulsionou, mas vemos um pouco de oportunidade também, porque já havia um projeto desenhado na gaveta.”O economista Celso Possas Junior exemplifica bem esse tipo de empreendedor, que une necessidade de paixão. Aos 50 anos de idade, resolveu abandonar o emprego em uma multinacional para abrir uma editora própria, chamada Itapuca.“Empreendi por necessidade, mas de ordem sentimental: tinha o sonho de escrever e produzir meus próprios livros. Combinei isso com uma oportunidade de mercado: muitos autores possuem um livro sem espaço nas grandes editoras e um sonho parecido com o meu”, conta o empreendedor.Ele era um leitor ávido, e depois passou a escrever seus próprios romances. Tentou lançar uma editora em 1999, para produzir dois livros, mas a rotina de trabalho e viagens não permitiu que o negócio fosse para frente. Ele passou a escrever nos fins de semana, sonhando em ser escritor algum dia.“Ano passado completei 50 anos de idade e resolvi: não vou mais esperar aquela quantia de dinheiro ou aquele dia: vou realizar o meu sonho agora. Conversei com meus filhos sobre a inevitável queda no meu padrão de vida e pedi demissão. Agora vivo preocupado com dinheiro, mas nunca pensei que pudesse ser tão feliz.”Possas Junior é microempreendedor individual e emprega uma estagiária e seis prestadores de serviço. Divide o tempo entre escrever, produzir, distribuir, vender e divulgar livros. Para ele, a vantagem em empreender aos 50 anos de idade é clara: experiência.“Um empreendedor, aos cinquenta anos, já passou por muita coisa, de produtos excelentes a empresas quase quebrando, e já observou todo tipo de bons e maus exemplos de planos de negócio”, afirma o empreendedor.“Ao mesmo tempo, vejo duas desvantagens em empreender por um caminho novo aos cinquenta anos. Primeiro: é preciso desenvolver o network da área mais rápido do que o normal, sem a obtenção gradual de relacionamentos. Também não é fácil fazer planejamento de longo prazo.”
Como incentivar o empreendedorismo dos mais experientes?
Afif cita algumas medidas que podem contribuir para incentivar a criação de novos negócios por quem é mais experiente.Primeiro passo: não atrapalhar. “Você precisa ter um ambiente econômico amigável, que não hostilize quem empreende”, defende o presidente do Sebrae.Outras medidas benéficas seriam a simplificação da burocracia, especialmente para abertura e fechamento de empresas; a introdução de um sistema tributário menos penoso, que permita o crescimento sem medo da possível mudança de faixa de imposto; o acesso ao crédito, que é muito restrito atualmente; e, por fim, o maior incentivo à qualificação empreendedora.Fonte: Exame
Independente do setor ou tamanho, toda empresa possui rotinas, como pagar contas, preencher relatórios, gerenciar projetos e atender os clientes.
E quanto mais a empresa cresce, mais tempo as rotinas consomem. É por isso que a tecnologia deve ser uma aliada de toda empresa. No dia a dia, softwares, aplicativos e plataformas estão facilitando processos e atividades de uma forma que até pouco tempo seria impensável.Por isso, juntamente com a Zendesk, ContaAzul, Resultados Digitais, Sebrae, Contentools e Trello, empresas de alto crescimento, gravamos um Webinar mostrando 7 áreas que sua empresa precisa automatizar para se tornar mais produtiva e estratégica.Assistia gratuitamente:https://youtu.be/ALO4oiOQWWI
A fabricação de um BMW é um processo cheio de detalhes e apenas colaboradores habilitados podem colocar o logotipo no veículo pronto
(BMW/Divulgação)
1. Minucioso
(BMW/Divulgação)
A fabricação de um carro já é um processo cheio de detalhes. Quanto mais um carro da BMW.Apenas colaboradores habilitados podem colocar o logotipo no veículo pronto, por exemplo.Além disso, todos os carros que saem da fábrica em Araquari (SC) são testados por pilotos competentes, em pista de asfalto e com obstáculos.A produção na fábrica do BMW Group em Araquari (SC) segue o princípio "build-to-stock". Ou seja, a produção de veículos no local é baseada em dados de vendas e de acordo com o volume de demanda.Confira nas imagens a seguir por dentro da fábrica da montadora.
2. Treinamento
(BMW/Divulgação)
Há ilhas de treinamento dentro das áreas produtivas, algumas com foco específico no treinamento de novos colaboradores e outras para treinamento em novos veículos.
3. Uniforme
(BMW/Divulgação)
Dentro da fábrica, os colaboradores usam uniforme, com seu nome bordado no lado esquerdo do peito e cores que indicam os seus departamentos. Já no escritório, a camiseta polo de uniforme é opcional, mas a maioria utiliza.
4. Ao ar livre
(BMW/Divulgação)
Durante os intervalos e horários de refeição, os colaboradores podem desfrutar de uma área de lazer ao ar livre, com quadra de basquete, mesa de tênis de mesa, mesa de jogos e cancha de bocha.
5. Começo de tudo
(BMW/Divulgação)
A fabricação de uma BMW começa no setor de solda de carroceria. Este setor possui duas linhas de manufatura instaladas em um espaço de 21 mil m².Aqui são soldadas algumas peças como painel lateral, portas, fecho de roda, piso do carro, fixação da suspensão, porta-malas, caixas de roda dianteira. A parede corta fogo também é soldada nesse momento – é nela que é fixado o painel que separa o motor da parte de dentro do carro, onde ficam motorista e passageiros.
6. Pintura
(BMW/Divulgação)
Após a soldagem, a carroceria segue para a área de pintura. Antes mesmo da tina, ela recebe tratamento de proteção contra corrosão, seladores, e isolantes acústicos. Depois, é aplicada a pintura e o acabamento na cor desejada pelo cliente.
7. Quilômetros de extensão
(BMW/Divulgação)
Para armazenar e distribuir as tintas automotivas à base de água utilizadas nesta fase, são necessários 35 quilômetros de tubulações, além de 350 quilômetros de cabos de energia e de comunicação, instalados em uma área de 23 mil m² divididos em três pavimentos. No fim da pintura, uma inspeção final minuciosa garante a excelência em qualidade.Os sistemas de transferência de tintas e outros produtos envolvem bombas e tubulações, têm pressão controlada para que haja um fluxo contínuo dos fluidos e para que as propriedades químicas não sejam alteradas.
8. Armário de carros
(BMW/Divulgação)
Um sistema de prateleiras gigantes armazena e transporta as carrocerias. Este sistema faz a interligação entre as etapas de soldagem da carroceria, de pintura e da montagem e comporta até 242 unidades.O transporte é feito de forma automática: cada carroceria conta com um número de rastreamento e o sistema identifica e seleciona o próximo modelo a entrar na linha de produção.
9. Sem as portas
(BMW/Divulgação)
Depois que a carroceria é pintada, ela segue para a linha de montagem. Antes de qualquer coisa, as portas são retiradas da carroceria para serem montadas separadamente. Aqui, toda a parte acústica e a forração são instaladas.
10. De ponta cabeça
(BMW/Divulgação)
As linhas de montagem permitem que o carro gire em diversas posições, para auxiliar o trabalho dos colaboradores e garantir as melhores condições ergonômicas para cada etapa. A estação de giro trava o veículo de modo a permitir a rotação do automóvel para a instalação do tanque de combustível e a tubulação de freio, além de algumas proteções térmicas.
11. Parte elétrica
(BMW/Divulgação)
Na sequência, acontece a passagem do chicote elétrico, que funciona como uma espécie de artéria do automóvel.É o conjunto de fios elétricos responsável pela transmissão de dados e comunicação entre os diversos módulos do veículo e a unidade central de comando, instalado no interior do veículo. São três estações que fazem a montagem dos chicotes. Aqui, o chicote é aberto e pré-posicionado no veículo.
12. Painel
(BMW/Divulgação)
Os próximos itens a serem adicionados ao carro são a lanterna, acabamento interno são instalados, assoalho e tampa traseira. Depois, são inseridos a forração do assoalho e teto.Nesta etapa, o painel é colocado no interior do veículo, seguido dos vidros dianteiro e traseiro.
13. Couro legítimo
(BMW/Divulgação)
Os bancos de couro são instalados um a um. Os assentos possuem exatamente o mesmo padrão de qualidade premium dos automóveis produzidos pelo BMW Group na Europa e Estados Unidos e vêm de um fornecedor “reconhecido mundialmente pela qualidade excepcional, expertise adquirida em 140 anos de história”, diz a empresa.
14. Portas fechadas
(BMW/Divulgação)
Depois dos bancos, chegou a hora de colocar as portas de volta. Elas foram retiradas no início da linha de montagem, para seguirem por sua própria linha de produção.
15. Quase pronto
(BMW/Divulgação)
Agora, o produto começa a ficar mais parecido com o resultado final. O veículo é erguido para se unir com o motor, a suspensão e os eixos.Na sequência, há a instalação dos para-choques e do farol dianteiro, sistema de escape e proteções inferiores.
16. De perto
(BMW/Divulgação)
Aqui, detalhes do motor e eixo.
17. Rodas
(BMW/Divulgação)
Os veículos são transportados para uma das etapas finais do processo de produção: a colocação dos pneus.
18. Honra
(BMW/Divulgação)
Segundo a BMW, a colocação do logotipo é um momento especial na linha de produção. Apenas alguns colaboradores são habilitados a colocar o emblema da marca nos automóveis da BMW e MINI.
19. Gasolina e óleo
(BMW/Divulgação)
Depois, todos os fluídos do veículo são preenchidos. Aqui, o automóvel é abastecido, programado e ligado pela primeira vez.
20. Testes e mais testes
(BMW/Divulgação)
Agora com propulsão própria, o veículo se move para a área de alinhamento de rodas a laser. O laser identifica de forma mais precisa a posição e altura da carroceria em relação às rodas dianteiras e traseiras. Desta forma o processo de alinhamento é mais rápido e preciso.Depois, inicia uma série de testes. A primeira cabine é para o teste do motor. Partes eletrônicas, ABS e farol são testadas nesta etapa também.
21. Passeio
(BMW/Divulgação)
Depois, os carros são levados para um passeio: 100% dos automóveis produzidos em Araquari são testados em pista de asfalto e obstáculos. Os pilotos habilitados para este teste recebem treinamento nas fábricas da BMW Alemanha. Na pista, são feitas verificações de vários componentes e funções, como o sistema de áudio e entretenimento, módulos de conexão, sensores, câmbio, dirigibilidade, ruído de vento, medição do óleo, etc. Também são testados o som, conectividade, sistema multimídia, controle de velocidade e abertura e fechamento do teto solar.
22. Acabamento
(BMW/Divulgação)
O veículo ainda passa por um teste de estanqueidade. Numa cabine, ele recebe fortes jatos de água em diferentes direções, simulando uma chuva torrencial, para verificar se está bem vedado.Na linha de acabamento, a pintura é verificada, o veículo é polido e emblemas diversos são colocados, além dos tapetes e manual de instruções.Existem diversas estações de controle de qualidade durante o processo de produção, mas a auditoria de produto final é realizada no veículo completamente finalizado por equipe especializada da área de Qualidade.
23. Finalizado
(BMW/Divulgação)
O carro recebe um OK final e é levado para o pátio. Será depois enviado para a concessionária, que vai entregar ao cliente. Esta foto foi feita no primeiro dia de produção da fábrica – 30 de setembro de 2014.Fonte: Exame
Com essa técnica, não é a empresa que vai atrás do cliente, mas o contrário. Entenda melhor o conceito e o coloque em prática
Foi-se o tempo em que fazer marketing na internet consistia em fazer anúncios e postar banners em sites. Hoje, há estratégias mais sutis, eficazes e até mesmo úteis para os clientes. Uma delas é o inbound marketing, ou marketing de atração. De acordo com este método, são os clientes que vão atrás das empresas e não o contrário, como acontece no marketing tradicional.De acordo com André Siqueira, fundador e diretor de marketing da Resultados Digitais, a produção de conteúdo é intimamente relacionada a esse marketing de atração. “Uma das mudanças trazidas pela internet é que as empresas, hoje, podem ser canais de mídia. O próprio negócio pode criar um conteúdo atrativo, que apareça de forma relevante no Google e possa atrair mais clientes”, afirma.
Em entrevista a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Siqueira dá dicas para quem deseja implementar essa estratégia no seu negócio:
O que é
Inbound marketing é um conjunto de estratégias para atrair, de forma voluntária, pessoas para o site de uma empresa, gerando clientes em potencial – ou leads, no linguajar do setor. O conceito é popular desde 2009, quando foi lançado o livro “Inbound Marketing: seja encontrado usando o Google”, de Brian Halligan e Dharmesh Shah.Esse marketing de atração é intimamente relacionado à produção de conteúdo: uma empresa produz materiais que se tornam relevantes no Google e atraem clientes em potencial.Saiba como (e quem) produzirá o conteúdo
O primeiro passo para fazer inbound marketing é decidir como a produção de conteúdo será feita. De acordo com Siqueira, há três caminhos principais para colocar essa estratégia em prática.A primeira é ter uma equipe para criar estratégias de marketing de atração. Outra alternativa é colocar todas as pessoas da empresa para escrever ou gravar. “Cada colaborador pode escrever um texto periodicamente. Um vendedor, por exemplo, passa o dia conversando com os clientes. Ele tem conhecimento prático para escrever algo de valor”, diz Siqueira. A última estratégia é terceirizar as ações para agências.Capriche no SEO
Além de produzir conteúdo atraente, é importante fazer com que o maior número possível de pessoas acesse o seu trabalho. Um dos caminhos para se conseguir esse resultado é colocando seu conteúdo no topo dos resultados do Google.O Google posiciona melhor os links que tenham um bom SEO (ou otimização dos motores de busca). Os conteúdos com melhor SEO são aqueles que têm as palavras mais atraentes para seu cliente no título e no começo do texto, muitos hiperlinks e negritos. Na hora de escrever seu texto, não deixe de levar essa otimização em conta.Que conteúdo é melhor?
Há um tipo de conteúdo ideal para fazer inbound marketing? Sim e não. De acordo com Siqueira, cada empresa tem um público diferente, com preferências também diversas. Por isso, experimente. Se possível, escreva, grave e faça infográficos. No entanto, o fundador da Resultados Digitais afirma que é sempre bom ter um texto relevante. “Assim, a empresa consegue aparecer no topo dos resultados do Google”, afirma.
Use as mídias sociais
Além do Google, use as mídias sociais para que seu inbound marketing chegue a mais gente. “É praticamente impossível não incluir as redes em uma estratégia de promoção de um produto ou serviço. Vale lembrar que cada uma delas têm características e público diferentes. Trace estratégicas que tenham a ver com as plataformas e experimente, sem medo.”Tenha a venda como foco
Siqueira não afirma que conseguir fechar vendas seja o objetivo principal do inbound marketing. No entanto, diz que esse é o objetivo de sua empresa. “Para nós, é importante que o cliente chegue até nós. Depois disso, tentamos vender nossos produtos”, diz ele.O fundador da Resultados Digitais afirma que uma das estratégias mais usadas pela empresa é liberar apenas uma parte do conteúdo que produz – para acessar o material completo, o cliente em potencial precisa fazer um cadastro. “Com isso, conseguimos o e-mail dele e já podemos começar a vender o nosso produto”, afirma Siqueira.Ter indicadores de desempenho é algo importante para saber se a campanha de inbound marketing está funcionando – e gerando vendas. “Vale a pena levar em consideração se o número de acessos ao seu site e se i seu mailing aumentou e se as pessoas estão fazendo cadastros para acessar o conteúdo. Se os números estiverem bons, sua estratégia está certa. Se não, é melhor repensar”, diz Siqueira.Fonte: PEGN
Ele começou a empreender com 2 computadores e já fatura R$ 100 mi
Daniel Bichiatto abriu sua primeira escola com a ajuda do pai e de um amigo. Hoje, possui uma holding de franquias com centenas de unidades
Daniel Bichiatto em escola da On Byte: negócio já fatura 15 milhões de reais no ano (On Byte/Divulgação)
Não é preciso juntar muito dinheiro para começar o seu próprio negócio. O empreendedor Daniel Bichiatto sabe bem disso: no ano de 1996, pediu para ajuda para seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, para abrir sua própria escola de informática. Eles se uniram, compraram dois computadores e Bichiatto virou dono de um negócio.Esse foi o começo de uma longa trajetória empreendedora: Bichiatto é hoje dono não apenas da franquia de informática On Byte, que faturou 15 milhões de reais no ano passado, mas de franqueadoras de lavagem automotiva, produtos de limpeza e sorveterias. Sua holding, chamada de Grupo Oportunidade, já fatura 100 milhões de reais.
Começo de negócio
No ano de 1995, Bichiatto estava cursando a faculdade de Engenharia. O curso incluía matérias de informática, e foi aí que o estudante percebeu como se identificava com a área.“Terminando o primeiro ano, vi que a Engenharia não era mesmo aquilo que eu queria. No ano seguinte, passei a cursar Ciências da Computação”, conta.Foi o mesmo ano em que decidiu montar sua própria escola de informática no município de Nova América, em São Paulo, que tinha apenas 1,2 mil habitantes na época. Porém, não tinha dinheiro suficiente. Seu pai e seu amigo, João Henrique de Barros, ajudaram a comprar os dois primeiros computadores da escola.Bichiatto montava cursos, dava aulas, fornecia assistências técnicas e depois passou também a vender computadores no local. A escola ajudava a pagar parte da sua faculdade de Ciências da Computação, enquanto seu pai completava o valor.“Eu me formei em 2000 e almejava um futuro maior. Tinha me identificado com o ramo da informática, mas minha cidade era muito pequena para eu crescer”, conta.“Por isso, o João [Henrique de Barros] me convidou para ser sócio de uma escola que ele tinha em Taquaritinga, um município que já tinha 50 mil habitantes. Havia um horizonte maior de possibilidades.”Bichiatto se mudou para a cidade em 2001 e se tornou sócio do amigo. A escola, chamada Pro Data, foi crescendo com os anos. Quanto tinha cerca de 600 alunos, surgiu a oportunidade de comprar um concorrente com metodologia diferente da que Bichiatto e Barros praticavam.Da compra, nasceu a escola de informática On Byte. “Essa outra escola usava uma metodologia em que o próprio computador ensinava o aluno, enquanto nós fazíamos o esquema tradicional de formação de turmas. A partir daquilo, criei uma nova metodologia para nossa escola”, diz Bichiatto. “Em 2003, lançamos um curso de informática em uma plataforma interativa, e vimos que houve uma boa aceitação.”Além de continuarem a desenvolver novos cursos interativos, a On Byte passou em 2004 a também comercializar a metodologia para outras escolas de informática.
Dificuldades e expansão para franquias
Porém, a situação começou a complicar: os gastos de desenvolvimento e implantação dos novos cursos eram maiores do que os lucros obtidos com as vendas. Havia um problema de capital de giro, portanto.“Começamos e pegar empréstimos e financiamentos para contratar mais pessoas que desenvolvessem nossos produtos, porque eu precisava focar na gestão da escola e nas vendas”, conta Bichiatto. Ao todo, a On Byte estava com 100 mil reais de dívida acumulada.“Em 2006, a gente precisou tomar uma decisão: ou parávamos o negócio e dávamos um jeito de ir pagando os empréstimo, ou tínhamos de mudar nossa forma de operar. O lucro não era suficiente para pagar as contas, então eu e o João fizemos um acordo para não fazer mais retiradas da empresa.”A tia de Bichiatto emprestou oito mil reais para que ele pudesse sobreviver até que o negócio melhorasse. Ele vendeu seu carro e um terreno, enquanto o sócio arcou sozinho com uma parte da dívida. Então, o empréstimo chegou a um patamar que a On Byte poderia arcar.“No ano seguinte, 2007, a gente estava vendendo, mas não o que precisava para conseguirmos tirar um salário novamente. O dinheiro da minha tia ia logo acabar – e eu ia acabar me endividando novamente”, conta o empreendedor.Era preciso aumentar as vendas. Bichiatto usou o antigo serviço de mensagens MSN como uma forma gratuita de vender os serviços da On Byte. “Pegávamos o MSN das escolas e conversávamos com elas, mandando nosso material para avaliação. Só se elas gostassem é que nos deslocávamos, para instalar os produtos.”Se antes a On Byte gastava com gasolina e manutenção do carro para fazer visitar aos potenciais compradores dos cursos, agora o custo era quase zero. Com a estratégia, as vendas quintuplicaram.“Atingimos um volume muito maior de pessoas, vendemos mais pedidos e a empresa deu um boom. O dinheiro começou a entrar e conseguimos fazer alguma retirada para sobrevivermos, sem precisar pegar dinheiro com quem quer que fosse.”Bichiatto conseguiu pagar o empréstimo da sua tia em 2008 e os sócios voltaram a respirar.“Eu acredito que só não quebrei porque sou uma pessoa controlada e consigo dividir bem a hora em que posso gastar com supérfluos e a hora em que eu não posso. Foi algo que meu pai me ensinou, desde quando eu trabalhava com ele na roça, aos 13 anos de idade. Foi uma experiência fundamental para mim, formou quem eu sou hoje”, conta.Em 2010, a On Byte virou uma rede de franquias.
Holding e planos para o futuro
Hoje, a On Byte atende 100 mil alunos. São 75 unidades em operação, que resultaram em um faturamento de 15 milhões de reais em 2016. A expectativa é terminar o ano com até 100 escolas.Com a estabilização da On Byte, Bichiatto e Barros começaram a pensar em novos ramos de negócio. Eles criaram a Melhor, uma marca que também é de informática, mas atende escolas por meio de licenciamento.Depois, vieram redes franqueadas como a Sr. Sorvete, de sorveterias; a Van da Limpeza, de produtos para cuidar do lar; e a Wash Quality, de lavagem automotiva. As diversas bandeiras fizeram com que o empreendedor tivesse de criar uma holding para agrupá-las, em 2015: o Grupo Oportunidade.Ao todo, a holding possui 630 unidades e faturou cerca de 100 milhões de reais no ano passado.“O momento está difícil, mas seguimos o método de sempre: se der para investir, fazemos o investimento. Caso a situação política melhore, prevemos um crescimento no faturamento do grupo na ordem de 20%”, conclui.On BytePersonalInvestimento inicial: 8 mil reais
Prazo de retorno: 12 a 18 mesesCompactoInvestimento inicial: 40 mil reais
Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFullInvestimento inicial: 116 mil reais
Prazo de retorno: 12 a 18 mesesFonte: Exame
O ator Bruno Gagliasso, que tem empresas em diversos segmentos, dá dicas importantes para quem sonha em abrir um negócio
Bruno Gagliasso, de 35 anos, é conhecido no país por sua carreira de ator. No entanto, o carioca também é um empreendedor serial.O último projeto, o CredPago, é um dos quais o ator deposita suas esperanças. “Liberamos, em 20 minutos, um aluguel. Normalmente o processo leva 20 dias. Vamos facilitar a vida de quem atua no mercado imobiliário e de quem busca um lugar para morar”, diz Gagliasso.Na última quinta-feira (25/5), o carioca fez um vídeo ao vivo no perfil de Pequenas Empresas & Grandes Negócios no Facebook (assista logo abaixo). Durante a transmissão, Gagliasso falou de sua trajetória e deu dicas para empreendedores. Confira:1. Ter uma equipe é fundamental
Segundo Gagliasso, é impossível ter sucesso no mundo dos negócios sem o apoio de profissionais competentes. O ator e empreendedor, inclusive, tem uma holding, chamada 13BGM, que é responsável pela gestão das empresas. “Tenho um escritório, com pessoas que cuidam de todos os aspectos do negócio e estudam mercados com potencial de sucesso”, afirma.Gagliasso afirma que, em períodos em que está fazendo novelas, ele não conseguiria cuidar das empresas sozinho. “Seria simplesmente impossível. Sem um bom time, nem eu nem qualquer empreendedor consegue ter bons resultados”, diz.2. Empreender é técnica
O carioca afirma que, na carreira de ator, a capacidade de expressar emoções é determinante para o sucesso. Já no empreendedorismo, a racionalidade é mais importante. “É importante pensar em vários cenários, estudar bastante e dominar assuntos que interessam para o seu negócio. Empreender é técnica.”3. Aposte no que você acredita
Em sua carreira como empreendedor, Gagliasso apostou em negócios de vários mercados. Segundo ele, essa diversificação não foi estratégica – ele não seguiu esse caminho para não ser afetado por uma crise que dizimasse um determinado setor, por exemplo. Ele o fez por gostar dos mercados que escolheu. “É claro que eu faço análises e não tomo nenhuma decisão por impulso, mas acredito nos negócios que escolho”, afirma Gagliasso.4. Amigos, amigos…
Negócios à parte. Gagliasso costuma atuar em parceria com sócios. Segundo eles, amizades prévias não foram determinantes para o estabelecimento de uma parceria. “Negócio é negócio. Prefiro conhecer um sócio competente e me tornar amigo dele do que virar sócio de alguém que eu já gosto. Seu amigo pode não ser o sócio que você precisa.”5. Não pense em crise
Gagliasso diz que o Brasil enfrentou crises na grande maioria da sua vida. E que os momentos de calmaria são exceções à regra. “Empreender no Brasil é complicado. Vamos atravessar mais alguns anos de crise. É por isso que, em vez de pensar em crise, o empreendedor brasileiro deve ter foco e se preparar para cuidar do próprio negócio.Conheça um dos empreendimento!
Após receber uma demanda sem precedentes e notar uma movimentação de consumidores fora do normal, o vendedor de Illinois Ray Kroc (Michael Keaton) adquire uma participação nos negócios da lanchonete dos irmãos Richard e Maurice "Mac" McDonald no sul da Califórnia e, pouco a pouco eliminando os dois da rede, transforma a marca em um gigantesco império alimentício.Assista o filme completo.
O Mete A Colher conecta mulheres que precisam de apoio psicológico e jurídico
Uma em cada três brasileiras sofreram algum tipo de violência no último ano, segundo o Datafolha. A cada hora, 503 mulheres são vítimas de agressões físicas no país. Mas o pior dos dados é que, entre as mulheres que sofreram violência, 52% se calaram e tiveram que conviver sozinhas com isso. Pensando em alterar esse quadro, as pernambucanas Lhaís Rodrigues, Aline Silveira, Carolina Cani, Mariana Albuquerque, Renata Albertim e Thaísa Queiroz criaram o Mete a Colher.A plataforma que, por enquanto, só funciona no Facebook, tem o objetivo de auxiliar mulheres que estão dentro de relacionamentos abusivos e/ou passando por alguma situação de violência. De maneira colaborativa, as fundadoras realizam manualmente a tarefa de receber os relatos das vítimas e colocá-las em contato com outras mulheres, as voluntárias.As mais de 600 voluntárias cadastradas tem a função de conversar com a vítima, fornecer o apoio psicológico necessário por meio de conversas e até dar o caminho para a mesma entrar em contato com advogadas e psicólogas. “Na maioria dos casos, a pessoa não tem o apoio de ninguém. A gente consegue instrui-la e tirá-la dessa situação só por meio de conversa. Já ajudamos mais de 160 mulheres em situações de risco”, diz Lhaís.A ideia começou quando as fundadoras se conheceram durante uma edição do Startup Weekend em março de 2016. “Todas nós somos apaixonadas pela causa. Criamos a página no Facebook só como um teste e em um final de semana já tinham mais de 50 pedidos de ajuda”, lembra a empreendedora. Hoje, a página conta com quase 85 mil curtidas.
Renata e Aline já trabalham full time no projeto. Lhaís, Carolina, Mariana e Thaísa ainda trabalham em outras empresas, mas pretendem fazer do Mete a Colher a sua renda principal. E esse objetivo não está mais tão longe já que elas conseguiram arrecadar R$ 47 mil em uma campanha de financiamento coletivo na internet.Com esse dinheiro, foi desenvolvido um app que fará, automaticamente, o trabalho que elas fazem pela página do Facebook. “Quando a usuária entrar, terá quatro opções: Quero Ajudar, destinado às voluntárias; Preciso de Ajuda, para as vítimas; Conversas, para as usuárias conseguirem conversar entre si; e Serviços que vai contar com os endereços de delegacias da mulher, telefones úteis e, no futuro, contato de advogadas e psicólogas”, explica Lhaís.Até agora, o Mete a Colher não possui CNPJ então não é oficialmente uma empresa. Por isso, o projeto é puramente social. No entanto, as fundadoras já possuem até um plano desenhado para transformarem a ação em negócio. “Nossa marca é muito forte então pretendemos criar um e-commerce para vender camisetas e canecas personalizadas, queremos que advogadas e psicólogas paguem para ter seu contato anunciado no app e também desejamos fazer parcerias com grandes empresas que apoiem a causa”, diz a empreendedora.A startup foi uma das 15 finalistas da etapa brasileira da Imagine Cup, a Copa do Mundo da Computação, promovida pela Microsoft. O app Mete a Colher será lançado no segundo semestre de 2017 para iOS e Android. “Nosso objetivo é diminuir o feminicídio mostrando para as mulheres que elas não estão sozinhas”, afirma Lhaís.Fonte: PEGN
Uso de tecnologia ajudou empreendimento em Brasília a atrair 150 clientes e ampliar em 8% a receita em apenas um mês
As vendas no comércio tiveram mais um mês de retração. De acordo com a pesquisa mensal do IBGE, em fevereiro houve uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 5,4% no acumulado em 12 meses. Depois do pior ano do varejo, desde 2001, é hora dos varejistas encontrarem novas soluções e retomarem o crescimento no setor. Foi a partir de uma plataforma inédita que um franqueado da rede de comida japonesa Koni, em Brasília (DF), conseguiu reverter, em um mês, a queda no faturamento, atrair mais de 150 clientes e gerar um aumento de 8% na receita.
Hélio Milward, dono dos dois restaurantes da capital federal, apostou na primeira plataforma de local store marketing (marketing local), criada pela empresa SumOne. O desafio inicial era engajar os clientes que já visitavam o estabelecimento, aumentando a frequência, além de atrair novos consumidores por meio de mídias orientadas pelas redes sociais e de busca. Tudo com um orçamento apertado. Para conseguir resultados rápidos, passou a contar com uma estratégia de alta eficiência e as ferramentas desenvolvidas pela SumOne. Ao final de três dias, além da receita, cerca de 70% daqueles novos consumidores acabaram se tornando clientes frequentes dos restaurantes, e o ciclo de compra médio diminuiu de 15 para 7,2 dias.A crise afetou bastante o setor de food service nacional, com quedas anuais de até 20% no faturamento dos restaurantes. Segundo dados apresentados no painel de consumo da consultoria Nielsen, na feira da Associação Paulista de Supermercados, a Apas Show, 22% dos brasileiros compraram menos em 2016, mas mantiveram as marcas preferidas, e 7% reduziram alimentação fora de casa e lazer. “O cenário que se imaginava de um 2017 mais próspero foi rapidamente quebrado por um resultado em janeiro e fevereiro ainda pior do que nos anos anteriores. O remédio para enfrentar esse momento econômico é investir onde realmente o empreendedor consegue medir e sentir o resultado, como as ferramentas e mídias sociais, uma ação de marketing local e voltada ao consumidor da vizinhança”, explica o especialista em marketing e CEO da SumOne, Lucas Prim.Feedback dos clientesO monitoramento das informações dos consumidores em tempo real é outra medida que traz bons resultados aos varejistas. Márcio Stelato, fundador do T-Bone Steak & Burger, de Porto Velho (RO), ressalta a importância de possuir uma plataforma de relacionamento com os clientes e que levou ao aumento do ticket médio da loja em 55%, passando de R$ 29 para R$ 46. “Queríamos, primeiro, implementar um programa de fidelidade de fácil gestão, que tivesse um grande apelo para nossos consumidores, e abrir um novo canal de comunicação com eles, com feedbacks e divulgação das novidades e promoções, por exemplo. Inclusive, frequentemente encontro clientes que me dizem que o Bonuz foi uma ótima ideia e que passaram a frequentar o T-Bone mais vezes após a implantação das ferramentas”, explica.Fonte: Empreendedor