Mercado de confeitaria se mantém resistente à crise

Empresa do ramo deve registrar crescimento de 10% em 2015
É possível que você tenha tido que cortar gastos, esperar para trocar o carro ou adiar aquela viagem dos sonhos. Mesmo aqueles que não foram diretamente afetados pela crise econômica se veem obrigados a diminuir custos devido a redução no poder aquisitivo. Mas, para não deixar a vida sem graça e o cenário caótico, o jeito é se permitir e valorizar pequenos prazeres, como se deliciar com uma bela sobremesa. O gesto de indulgência se reflete diretamente nos resultados do setor de confeitaria e sorveteria. A Blend Coberturas, empresa que há quase 20 anos fabrica coberturas, base neutra e pastas saborizantes para a indústria alimentícia, sabe bem disso. A marca deve fechar 2015 com um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.Segundo o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria – ITPC, em 2014, o setor registrou crescimento de 8%. Esse ano, o crescimento deve manter-se na mesma faixa, o que é uma grande conquista num ano de tantas retrações. O mercado de sorveteria não fica atrás. De 2003 a 2013, o consumo de sorvetes no Brasil passou de 685 milhões de litros para 1,244 bilhão de litros, o que representa uma alta de mais de 80%, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes. A tendência é esse número continuar subindo.Como o cenário é promissor, em especial se pensarmos no médio e longo prazo, a Blend Coberturas decidiu andar na contramão e continuar investindo. Uma das oportunidades identificadas com a crise foi o crescimento no setor de boleiras e cakes designers. “Com a retração econômica, muitas pessoas buscam fontes complementares de renda ou mesmo uma nova opção de trabalho”, observa o CEO, Neudo Lambertucci.Foi por esse motivo que a empresa fez um investimento da ordem de R$ 600 mil em maquinários, suprimentos e matéria-prima para lançar a Linha Petit Blend, dedicada exclusivamente a esses novos profissionais. “O foco dos nossos produtos eram as médias e grandes indústrias de confeitaria, panificação e sorveteria. Com o panorama que se configurou, vimos a oportunidade de lançar uma linha com a mesma qualidade, mas em porções menores, na medida certa para esses pequenos empreendedores”.A iniciativa deu certo. Menos de seis meses depois do lançamento da Petit Blend, a linha já representa 6% do faturamento da empresa. A perspectiva é que dentro de um ano a representação seja de 20%. O aumento na distribuição é a chave para esse crescimento. Atualmente, esses produtos já podem ser encontrados nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte e Bahia. A ideia é continuar expandindo.Além dessa novidade, uma outra linha de produtos da Blend que vem ganhado cada vez mais mercado é a de produtos diet. Sozinha, ela representa 35% do faturamento. “Há uma preocupação constante com o excesso de peso, mas ninguém quer abrir mão do prazer. E nem deve”, garante o CEO. O diferencial dessa linha é o sabor, que nem de longe se assemelha ao paladar tão característico dos adoçantes. “Com ela, é possível comer sem sentir culpa”.Mas, nem só de bons produtos vive uma empresa. É preciso criatividade para buscar estratégias de negócio vencedoras. Uma delas é a fabricação em sistema de private label, quando se terceiriza uma produção. Aqui o segredo é conseguir fabricar com a mesma qualidade e marca da empresa contratante. O maior cliente nesse segmento é a Vigor, que terceiriza a fabricação do Fondue Serra Bela. “O private label é uma maneira de aproveitar a capacidade ociosa da fábrica. Temos maquinários, pessoal e toda a infraestrutura necessária para fabricar uma quantidade significativa de produtos. Usar isso na capacidade máxima é uma maneira de maximizar os resultados”, explica Lambertucci.Além disso, a Blend Coberturas também trabalha com produtos taylor made, aqueles desenvolvidos sob medida, de acordo com a solicitação do cliente. A prática depende de uma equipe altamente qualificada, capaz de criar produtos que atendam exatamente a expectativa do contratante. “Não é fácil. Mas, é uma estratégia que nos desafia o tempo todo, nos torna mais criativos, antenados e flexíveis às exigências do mercado”, aponta. Nesse segmento, a empresa atende clientes como Habib´s, Ben and Jerrys, La Basque, Mr. Bey e Häagen-Dazs, entre outros.Uma outra maneira de diversificar a atuação é a comercialização de formas. “Esse é um produto relacionado à nossa atividade principal. As formas são indispensáveis a qualquer confeiteiro ou sorveteiro”. Para fugir do comum, a empresa passou a importar da Itália, com exclusividade, formas de silicone da Silikomart, uma das marcas mais respeitadas do mundo nesse segmento. Sua durabilidade ultrapassa três mil utilizações e podem ser usadas tanto no freezer quanto no forno. São aproximadamente 200 modelos, permitindo muita criatividade na hora de criar receitas.Toda essa versatilidade tem feito a Blend crescer ano a ano. Entre 2010 e 2014, a empresa registrou um crescimento de 50,6%. Em 2015, a expectativa é que o faturamento fique em torno de R$ 8 milhões, carimbando aumento de 10%. “Nada disso se constrói da noite para o dia. É tudo resultado de muito esforço e estratégia. Estamos fazendo pesquisas em produtos com apelos de saudabilidade e também em sabores que tragam boas memórias aos serem apreciados, seguindo as tendências do passado”, finaliza o CEO. Pelo jeito, não vai demorar a ter mais novidade por aí.
Fonte: Mercado de confeitaria se mantém resistente à crise - Empreendedor

Empresas de Joinville estão com portas abertas para o aprendizado

Programa insere milhares de jovens entre 14 e 17 anos no mercado de trabalho
Empresas de Joinville estão com portas abertas para o aprendizado Salmo Duarte/Agencia RBS
Para Patrícia, o dia a dia da empresa a ajudou a decidir o que realmente gosta de fazer - Foto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Em busca de independência financeira e experiência ainda na adolescência, o jovem têm ingressado no mercado de trabalho cada vez mais cedo. Em Joinville, dados doSistema Nacional de Emprego (Sine) apontam que, do total de carteiras de trabalho confeccionadas por mês, pelo menos 50% são destinadas a jovens entre 14 e 17 anos. Faixa etária que, hoje, é a maior contemplada pelo Programa Jovem Aprendiz, responsável por inserir mais de quatro mil jovens entre 14 e 24 anos no mercado de trabalho da região, sendo 40% deste total em áreas da indústria joinvilense.– As portas de entrada para a indústria são várias, mas o que realmente atrai o jovem é que todas as empresas buscam profissionais dispostos a crescer e a experiência não é requisito fundamental, pois fornecer essa experiência é justamente o papel delas – explica Isabelle Christina Dutra, consultora de recursos humanos.Com a proximidade do fim do ano, empresas de Joinville começaram os processos seletivos para a contratação desses jovens, que desde o ano 2000 contam com o suporte da lei trabalhista para ingressarem no primeiro emprego na condição de aprendiz em todo o Brasil. De acordo com a legislação, empresas de médio e grande portes devem assegurar a reserva de, no mínimo, 5% das vagas para os aprendizes. Ao ser contratado nesta condição por uma dessas empresas, o aprendiz é preparado, por meio de aulas teóricas e práticas, em conformidade com as atividades desenvolvidas na organização.– Se pelo menos metade das empresas cumprir a cota mínima exigida por lei, o potencial de contratação de menores aprendizes alcançaria mais de 27 mil catarinenses inseridos no mercado e adquirindo experiência – explica.Em setembro deste ano, a Embraco, de Joinville, foi um dos destaques na pesquisa realizada pela Cia. de Talentos, maior consultoria de recursos humanos da América Latina, que apontou quais eram as empresas dos sonhos dos jovens brasileiros. Para a coordenadora do Programa Jovem Aprendiz da Embraco, Tatiane C. Silva, a preferência é reflexo do programa de desenvolvimento que a empresa adotou com os aprendizes, que os coloca em contato direto com o mercado.– O jovem passa a fazer parte da força orgânica da empresa. Participa dos processos, estreita relações, desenvolve talentos e consegue usar a experiência interna para balizar suas escolhas para o futuro, para a formação profissional – explica.Para Tatiane, o investimento reverte-se em benefícios a ele, à empresa e à sociedade.– No futuro, o jovem pode ser alocado em novas funções e cargos, reduzindo processos seletivos.Oportunidade para encontrar o seu lugarPatrícia dos Santos teve seu primeiro contato com a Embraco neste ano, quando venceu as etapas do processo seletivo e passou a fazer parte do quadro de funcionários da multinacional como jovem aprendiz. Em poucos meses, tornou-se parte vital dos processos do setor de manufatura internacional, a integrante favorita da equipe e a responsável por otimizar um processo que, anualmente, deve poupar R$ 2 milhões em gastos para a empresa.– Acho que da mesma maneira que todos os jovens que chegaram aqui comigo, eu fui aos poucos encontrando meu lugar e descobrindo o que eu gostava de fazer. Viver a indústria, conhecer os processos e conviver com pessoas cheias de experiência me ajudaram a achar o meu caminho – diz a adolescente, que foi aprovada no vestibular para a faculdade de engenharia de produção.Ela conta que o desafio de conciliar o estudo e a experiência de trabalho ajuda o aprendiz a valorizar o tempo dentro da empresa e aproveitar o espaço para tirar o máximo do dia a dia.
Fonte: Empresas de Joinville estão com portas abertas para o aprendizado - A Notícia

Melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina

Três companhias ficarem em primeiro nas categorias do ranking Great Place To Work, que escolhe as com melhor ambiente de trabalho

Quem são e o que dizem as melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina Antônio Rossa/Divulgação
Way2 foi eleita a melhor na categoria pequena empresa e também foi destaque como a melhor no  setor de Serviços - Foto: Antônio Rossa / Divulgação
Três empresas se destacaram e conseguiram ficar nas primeiras posições do ranking dos melhores lugares para se trabalhar em Santa Catarina. A pesquisa é realizada pela Revista AMANHÃ e o Instituto Great Place To Work (GPTW) e lista os ambientes de trabalho mais atrativos do Estado com base no nível de confiança dos funcionários em cinco fatores:: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem.Veja o que tem a dizer e o que fazem as três companhias que venceram nas categorias pequena, média e grande empresa. Um dos pontos em comum entre as três é o espaço para escutar e construir de forma colaborativa soluções para os problemas internos.A Way2 - 1ª na categoria Pequena EmpresaAutonomia, colaboração, recursos para capacitação e uma infraestrutura dignas das inovadoras empresas do Vale do Silício (EUA) são alguns dos quesitos que levaram a Way2, empresa de software e serviços para o setor elétrico, com sede em Florianópolis, a conquistar o primeiro lugar em Santa Catarina na categoria pequena empresa.Mais do que as opções de lazer e descontração oferecidas para os colaboradores (como fliperama, mesas de pebolim e poker, café expresso gourmet e chopeira para os happy hours de sexta), o foco da empresa é prover uma gestão cooperativa e horizontalizada, com equipes autônomas, maduras e responsáveis.Antes de ser efetivado, qualquer candidato da empresa passa por um período de imersão e integração com a equipe, que define ou não a contratação do novo colega.— A característica que mais valorizamos é o equilíbrio entre os aspectos técnicos e comportamentais do profissional — explica André Carlucci, diretor de tecnologia da empresa.Hoje a empresa tem 54 funcionários, contra 36 em 2014. Em meados de 2015, a Way2 inaugurou nova sede em uma área do Centro de Inovação ACATE Primavera. Além de ter vencido na categoria pequena empresa, foi considerada no ranking a melhor do setor de Serviços.A Resultados Digitais - 1ª na categoria Média Empresa
Resultados Digitais também tem uma série de áreas de lazer para os funcionários dentro da empresa - Foto: Diorgenes Pandini / Agencia RBS
A Resultados Digitais,  criadora do RD Station, um software para gestão e automação de marketing online, é a melhor empresa de médio porte para se trabalhar em Santa Catarina. No ano passado, quando a equipe era formado por 88 colaboradores, a conquista foi na categoria pequena empresa. Em 2015, são mais de 200 pessoas na equipe, chamados internamento de RDoers.— A estratégia que tivemos foi reforçar as iniciativas que proporcionam aprendizagem, crescimento e clima descontraído, destaca o CEO Eric Santos.A empresa é  recente. Foi fundada em 2011 em Florianópolis. E um dos principais diferenciais da empresa na gestão de pessoas é o Culture Code, criado em 2014 de maneira coletiva para apresentar os comportamentos mais valorizados:— Destacamos a colaboração, o ensinar o que se sabe, proatividade, agilidade e foco no cliente externo e interno como o fundamental para construir um bom ambiente de trabalho — resume Ana Rezende, responsável pela área de talent management.As ações foram de ponta a ponta na hierarquia da empresa, passando desde treinamento para desenvolvimento de líderes (uma imersão de quatro dias, do CEO à coordenação, para alinhar papeis, conceitos e comportamentos de liderança) a reestruturação do programa interno de recrutamento (RD Rotation) até o lançamento de seleção de estágio, chamada Vale do Início, voltada a universitários.A Viacredi - 1ª na categoria Grande Empresa
Viacred é a veterana da lista, com 64 anos de atuação, na região do Vale do Itajaí como cooperativa de crédito - Foto: Divulgação / viacred.coop.br
A empresa é uma veterana na comparação com as outras duas ganhadoras. Foi criada há 64 anos em Blumenau. A Viacredi, Cooperativa de Crédito Vale do Itajaí, é uma instituição financeira, organizada sob forma do cooperativismo. Com isso, seus clientes acabam sendo, na verdade, 350 mil cooperados. O alto número acontece mesmo a empresa tendo sua área de atuação concentrada apenas no Vale do Itajaí.— Ano passado tínhamos ficado em terceiro lugar entre as grandes empresas, na primeira vez participamos. Então, a diretoria levou muito a sério o que foi apontado pelos colaboradores como necessidade de melhoria e fizemos um plano de ação contínuo — conta Sheila Teston, gerente de gestão de pessoas da Viacredi.Para a gerente, foi esse processo que fez com que a Viacredi melhorasse muito sua nota na pesquisa. Também foi a ação que acabou levando ao resultado desta terça-feira, comemorado pela empresa que, no dia 26 de novembro de 195, foi fundada por por 21 funcionários da Companhia Hering, liderados pelo então presidente da empresa, Ingo Hering.Ele queria incentivar os funcionários da empresa a pouparem dinheiro, como uma forma de conseguirem adquirir suas casas próprias. Ficou durante 16 anos à frente da cooperativa acumulando a função de presidente. Hoje, a Viacredi tem 1247 colaboradores.— O que a gente faz muito aqui é ouvir o colaborador: temos pesquisa de clima, avaliações do atendimento que funcionários recebem das áreas administrativas, sempre pontuando se estamos indo bem ou não. Essa é uma prática constante — diz Sheila.
Fonte: Quem são e o que dizem as melhores empresas para se trabalhar em Santa Catarina - A Notícia

De taxista a dono de uma rede que fatura R$ 2,5 milhões

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“É só abrirmos as portas das áreas de serviço das residências que veremos quais são as oportunidades”. É assim que o diretor de negócios da Só Varais, Williams Duarte, define o potencial do mercado em que atua.O ex-taxista, que sempre sonhava em ser dono do próprio negócio, decidiu abrir uma empresa especializada em varais quando sentiu a necessidade de ter um varal para sua área de serviço externa, mas não encontrava no mercado um modelo que fosse prático e moderno.Sem muitos recursos financeiros, mas com uma boa ideia, Williams vendeu o carro que trabalhava e utilizou os R$ 35 mil para iniciar a operação da Só Varais em 2002. Toda produção de varal na época era feita em uma fábrica própria, que hoje é terceirizada.Atualmente a empresa produz, em média, 600 varais mensalmente, o que equivale a 30 por hora.  São  20 modelos de varais que custam a partir de R$ 160,00. O mais pedido é o Nina, que foi desenvolvido pelo próprio Williams, com a ajuda de um técnico de eletro-eletrônica. Com acionamento através de um sistema eletrônico, o varal não precisa de ajuda para manuseá-lo, pois mesmo estando pesado, basta apertar um botão e ele sobe ou desce. Outro modelo que também chama bastante atenção é o Priscila, movido à manivela.Além da comercialização dos varais, a Só Varais presta serviços de venda, instalação e manutenção. Com uma grande cartela de clientes, cerca de 500 por mês, Williams já colhe os frutos de um negócio promissor que faturou R$ 2,5 milhões em 2014.Devido o tamanho sucesso e para conseguir atender todo país, Williams resolveu aumentar a operação da rede e entrou para o franchising em 2015. Sua primeira unidade franqueada, localizada também na capital paulista, atende toda a região do ABCD. Sua expectativa é que até o final de 2015 a rede conte com mais três unidades e para 2016 chegue a 12.“A Sóvarais significa a minha vida, meu orgulho e principalmente a esperança de muitas pessoas”,  declara Williams.
Fonte: De taxista a dono de uma rede que fatura R$ 2,5 milhões - Empreendedor

A luta do Alibaba para atrair empresas brasileiras

Braço B2B do gigante chinês irá oferecer manuais e treinamentos para brasileiras que desejam vender para a China
Para impulsionar ainda mais as vendas entre empresas brasileiras e chinesas, o Alibaba.com firmou hoje, 8/12, uma parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil China para trocas de informações e serviços.A colaboração é a mais recente iniciativa do grupo chinês criado por Jack Ma para incentivar as vendas de pequenas e médias empresas brasileiras a consumidores chineses. Diversas subsidiárias do grupo já fecharam acordos com o Sebrae, os Correios e até a embaixada no Brasil.O braço B2B do gigante chinês de comércio eletrônico irá oferecer manuais e treinamentos para as brasileiras que desejam vender para a China.O Alibaba.com também intermedia as negociações entre os dois lados, fornece dados sobre o vendedor e o comprador e retém o pagamento até que a entrega seja feita, na tentativa de garantir uma operação segura.Pequenas e médias empresas ainda sentem dificuldades ao exportar ao gigante asiático, diz Alex Tsai, diretor de marketing e desenvolvimento de negócios para a América Latina do Alibaba.com.“Na primeira vez que uma companhia brasileira vai fazer negócio com um fornecedor chinês, há uma certa falta de entendimento. É muito difícil para as empresas começarem”, afirmou, em entrevista à EXAME.com.

Trabalho constante

Desde o ano passado, o grupo fundado por Jack Ma realizou diversas iniciativas para ampliar a parceria comercial entre os dois países através da sua plataforma.O grupo firmou uma parceria com o Sebrae, a partir da plataforma AliExpress, e está em constante conversa com os Correios, “para que ele se prepare para o fluxo de mercadorias e sobre como podemos facilitar as importações”, diz Tsai.Além disso, lançaram um cartão pré-pago em conjunto com a Visa. Feita especialmente para os brasileiros, a novidade pode ser usada em diversas lojas pelo mundo que aceitem a bandeira.Alibaba.com: empresa irá oferecer manuais e treinamentos para as brasileiras que desejam vender para a China© Jason Lee / Reuters Alibaba.com: empresa irá oferecer manuais e treinamentos para as brasileiras que desejam vender para a ChinaAinda que não haja informações sobre a quantidade de transações feitas no último ano, Tsai afirma que a base de usuários na plataforma aumentou e que isso se reflete no aumento de negociações entre os dois lados.

Parceiros comerciais

Para Kevin Tang, da Câmera de Comércio e Indústria Brasil China, “a China é o maior parceiro comercial do Brasil e a tendência é que continue sendo"."(Com a parceria com o Alibaba) queremos aumentar a quantidade e a qualidade dos negócios”, disse ele, em entrevista exclusiva à EXAME.com.Para Tang, “há muitas barreiras geográficas, de idioma, fuso horário e cultura comercial” entre o Brasil e a China".Outro desafio a ser superado, segundo ele, é mudar o perfil das exportadoras brasileiras, já que o número de empresas que importa da China é 8 vezes maior do que as exportadoras. Estas são, em sua grande maioria, grandes companhias que vendem commodities e produtos agrícolas.Por isso, ele quer ajudar empresas pequenas e médias a exportarem para o país asiático, principalmente eletrônicos, roupas, acessórios, bebidas e jóias.“A China está passando por um momento de transformação. Antes, ela crescia com construção e infraestrutura, que demanda minério e petróleo brasileiros. Hoje, ela está baseada em consumo”, diz Tang.Fonte: A luta do Alibaba para atrair empresas brasileiras - MSN

Empresário fatura R$ 2,5 mi transformando casas em botecos

Boteco em Casa se diferencia dos buffets convencionais por criar um ambiente mais informal e propício à interação

Já pensou em transformar sua casa em um boteco para reunir os amigos? Pois é justamente esta proposta que vem permitindo à Boteco em Casa crescer apesar da crise. A empresa, especializada em um serviço de buffet mais informal, faturou R$ 2,5 milhões em 2014 e espera ampliar o valor em 40% este ano.

Formado em administração de empresas, Fernando Santos conta que trabalhou em áreas como publicidade, logística de vendas e importação. Em 2006, porém, decidiu se dedicar ao ramo de alimentação. “Vi que meu negócio era restaurante e resolvi montar uma cadeia para operar em shoppings. Desde aquela época a aposta já era em comida brasileira e de boteco”, revela.

Boteco em Casa oferece um serviço de buffet mais informal
Boteco em Casa oferece um serviço de buffet mais informal
Foto: Divulgação

Alguns meses depois da inauguração, um cliente veio consultá-lo sobre a possibilidade de comprar uma grande quantidade de comida para uma festa que ele iria realizar. “Expliquei que não seria o ideal, pois os pratos chegariam murchos. Como um ponto em shopping é muito caro, eu já estava buscando alternativas e pensando na possibilidade de trabalhar com eventos, mas ainda não tinha nada formatado. Mesmo assim, resolvi abraçar a oportunidade e propus a ele que eu preparasse a comida no local”, lembra.

Sem nenhuma experiência, Fernando encarou o desafio e sequer lembra se o evento deu lucro ou prejuízo. No entanto, ele saiu de lá com a certeza de que a ideia tinha muito potencial. “Tivemos um retorno incrível das pessoas. Na semana seguinte, coloquei um anuncio em uma revista e muita gente começou a ligar procurando”, diz.

Ideia surgiu quando Fernando Santos tinha um restaurante e foi procurado por um cliente para fornecer alimentos para uma festa
Ideia surgiu quando Fernando Santos tinha um restaurante e foi procurado por um cliente para fornecer alimentos para uma festa
Foto: Divulgação

Com o tempo, o estabelecimento deixou o shopping e se transformou em um bar no bairro da Vila Madalena, que coexistia com o serviço de buffet. Ao final de 2009, porém, o empresário resolveu priorizar a Boteco em Casa, e fechou o bar. “Muita coisa pesou para esta decisão. Com a lei seca, as pessoas passaram a beber menos, e os estabelecimentos repassaram os custos para as comidas. Como ficou caro, muita gente começou a comer em casa antes de ir para a balada, e no final do mês as contas não fechavam mais. Em compensação, os eventos iam muito bem”, afirma.

Entre os diferenciais que a empresa traz em relação aos buffets convencionais estão a informalidade e um ambiente mais propício à interação, elementos típicos de um boteco. “Não vendemos apenas um produto, vendemos a experiência. Ela é composta por vários itens em conjunto, como alimento, bebida, serviço, música. A decoração da mesa vem com vasinho, saleiro, paliteiro, guardanapo, bolacha de chope. Coloco quadros nas paredes. Tudo para dar um clima de boteco para a festa.”

Hoje a empresa conta até com food trucks, e planeja migrar para o modelo de franquia em breve
Hoje a empresa conta até com food trucks, e planeja migrar para o modelo de franquia em breve
Foto: Divulgação

O serviço também é adaptado para cada tipo de público. Com isso, Fernando já atendeu desde casamentos e festas corporativas, até baladas onde as pessoas se preocupam mais com as bebidas do que com os pratos servidos. Atualmente, a empresa tem a capacidade de atender até 10 eventos simultaneamente, que podem ir de 20 a 3.500 convidados.

“Mesmo com a crise, nós esperamos aumentar nosso faturamento de R$ 2,5 para R$ 3,5 milhões. Estamos fazendo eventos menores, mas as pessoas não deixam de festejar por conta da crise. Nossa demanda aumentou, e estamos ganhando na quantidade”, diz.

Como os eventos precisam de uma estrutura grande, o alcance da empresa fica limitado a um raio de 250 quilômetros da cidade de São Paulo. Por conta disso, Fernando já se prepara para adotar o modelo de franchising. “Já temos três interessados, e pretendemos inaugurar a primeira unidade em Brasília, ainda este ano. Para o ano seguinte, prevemos chegar às cidades de Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, finaliza.

Fonte: Empresário fatura R$ 2,5 mi transformando casas em botecos - Terra

Abrasel se mobiliza contra tributação para ter mais rentabilidade

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O setor de alimentação fora do lar reúne cerca de 1 milhão de negócios em todo o país, gerando mais de 6 milhões de empregos diretos. A atividade representa 2,7% do PIB nacional e está diretamente ligada à inclusão social, estimulando o primeiro emprego e o crescimento profissional de novos empreendedores.De acordo com Fábio Queiroz, presidente da seccional  catarinense da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) a importância do setor pode ser medida pelo fato de que cerca de 70% da população ativa já teve experiência com a venda de refeições prontas fora de casa. Isso inclui desde a cantina de colégios até bares, restaurantes, padarias, food-trucks, entre outras modalidades de negócio. A  rentabilidade do setor, no entanto, vem caindo devido ao excesso de tributação e a concorrência cada vez maior. A seguir, Fábio Queiroz avalia os gargalos que devem ser superados para que o setor volte a crescer e dá dicas importantes aos novos empreendedores.A venda de alimentos no país e, em particular, o setor de bares e restaurantes vêm acompanhando as novas tendências mundiais?Fábio Queiroz – O setor vem se profissionalizando muito. Antes o amadorismo era até mais aceito, mas hoje convivemos com grandes redes dentro do Brasil, com uma estrutura administrativa mais profissional. E para uma pessoa crescer aqui, ela precisa saber que terá de trabalhar em um momento usualmente de lazer da população de forma geral. Então esse empreendedor precisa saber que terá de trabalhar no momento em que as outras pessoas estão descansando. É um setor de uma dedicação efetiva, de trabalho em horários alternativos, mas também de trabalho em horários normais. É uma jornada muito extensa, principalmente quando a empresa não é tão grande. É claro que, como qualquer outro negócio é preciso a qualificação, e estar atenta às tendências de mercado é que o cliente quer. Hoje a divulgação da gastronomia está muito forte, na TV, em jornais e revistas, então esse empresário tem de estar muito atento às novas tendências de mercado.Além do trabalho com afinco, existe um segredo para vencer nesse segmento?Fábio Queiroz – O grande segredo para o sucesso é atender à expectativa do consumidor. E isso não significa fazer algo caro ou barato. Não é assim. É fazer com que a pessoa que resolver gastar R$ 150 em um restaurante sair de lá satisfeita e dizer que valeu gastar aquilo. Da mesma forma se ela gastar R$ 30 em outro local. Ela tem que sair de lá satisfeita da mesma maneira. Não adianta gastar muito ou pouco e não sair satisfeita. Então atender à expectativa, e se possível superar a expectativa, é o segredo do sucesso nessa área, como em várias outras. É claro que você vai ter um público específico para um local onde se gasta  R$ 200 por pessoa, e esse público não irá lá todo o dia. Mas se você atender à expectativa dele, quando ele tiver uma data especial ele irá lá novamente. E para um cardápio de R$ 20 por pessoa será um cardápio diferente, mas da mesma forma exigente.O setor é uma boa opção de rentabilidade para os novos empreendedores?Fábio Queiroz – A rentabilidade do setor vem caindo muito nos últimos anos. O que se tinha de retorno financeiro lá atrás e o  valor que se precisava investir para montar um restaurante era muito menor e o lucro líquido era muito maior. Com o tempo ficou mais caro, porque hoje você precisa ter mais infraestrutura, ar condicionado, os equipamentos que as pessoas têm de colocar na cozinha, o material de serviço, enfim, a exigência é outra. E o retorno é muito menor. Estima-se que a média nacional esteja entre 8% e 12% de rentabilidade, que é baixa perto do que foi no passado. Porque o setor deixou de ser de aventureiros, de aposentados. Tornou-se mais competitivo, menos informal.Os tributos ainda são um entrave para o crescimento da rentabilidade?Fábio Queiroz – A tributação pesa como em todas as atividades do país. Hoje a carga tributária média no país deve estar passando dos 44%, então incide muito forte. E as exigências também são maiores. Algumas muito positivas, como as da vigilância sanitária, que auxiliam na melhoria da segurança alimentar entregue ao cliente. Mas também tem algumas negativas, projetos de lei absurdos, como em cidades onde quem fez cirurgia de redução de estômago tem de ter 50% de desconto. E é claro que alguém terá de pagar por isso. Outro problema também é que o país não está preparado para algumas situações de leis trabalhistas.Qual o maior entrave na área trabalhista?Fábio Queiroz – Precisávamos aprovar algumas leis de trabalho intermitente, onde se possa contratar funcionários por demanda, e isso daria muitas oportunidades, especialmente para estudantes. Hoje não dá para contratar o que a gente chama de freelas, de forma legal. A partir do momento em que uma pessoa já trabalhou um tempo, cria-se uma vinculação legal e uma insegurança jurídica muito grande para o restaurante. Se isso fosse possível se fazer só nos fins de semana, ou em casos específicos onde tem pico de demanda, recolhendo-se direitos aos funcionários, reduziria o problema. A alta rotatividade, que também é inerente ao setor, torna muito caro o funcionário. No final, isso tudo é transferido para o custo do prato.Hoje em dia ficou muito caro comer fora de casa?Fábio Queiroz – Por mais que hoje as pessoas tenham uma percepção de que sair para comer fora de casa está caro, há de se ver que o Brasil todo está caro. O supermercado está caro, o cinema está caro. E por mais que se tenha essa percepção, o setor nunca trabalhou  historicamente com margens tão reduzidas como trabalha hoje. E tudo no Brasil acaba se tornando caro, porque quase 50% do que se gasta, acaba sendo drenado para os impostos.Que outras distorções afetam o setor?Fábio Queiroz – Assim como o sistema tributário é distorcido, temos também as leis excessivas, como a Lei Seca. Ninguém é a favor que a pessoa dirija bêbada. Mas você fazer uma lei onde criminaliza 90% da população adulta do país, é estranho. Porque por essa lei nós todos já fomos criminosos e colecionamos amigos criminosos. Deveria ser muito diferente, como é em vários países. Hoje ela atrapalhou muito o setor. E as pessoas comparam com uma diminuição na taxa de acidentes porque a lei antiga não era fiscalizada como é essa. Então o problema não era a lei, mas a falta de fiscalização anterior. No começo muitas pessoas defendiam a lei, mas hoje estão vendo com outros olhos. A lei deveria ser mais severa com quem dirige embriagado, mas é severa com a pessoa que não causa problema nenhum. Hoje uma pessoa embriagada que bate e mata alguém fica mais impune do que aquela que não causa dano a ninguém, mas é apanhado depois de ir ao restaurante com a esposa e tomar uma garrafa de vinho.
Fonte: Abrasel se mobiliza contra tributação para ter mais rentabilidade - Empreendedores

Micro e pequenas terão dificuldade para pagar 13º salário

Dez por cento não conseguirão recursos para o benefício; dificuldade de crédito bancário pode piorar a situação
Uma em cada dez micro e pequenas empresas não terão recursos para pagar o 13º salário de seus funcionários. E das que têm empregados registrados, 12% recorrerão a um empréstimo bancário para pagar total ou parcialmente o benefício. É o que aponta o relatório 13º salário em 2015, divulgado pelo Sebrae a partir de entrevistas realizadas em outubro.Entre as empresas de pequeno porte, 95% pagarão o benefício em dia. No entanto, os donos de pequenos negócios que pretendem contrair empréstimo bancário para saldar o 13º correm outro risco: cair nos 16% de empreendedores que têm seus pedidos de crédito negados pelas instituições financeiras. Falta de linhas de crédito com o perfil do negócio (21% dos casos) e de garantias reais ao empréstimo (11%) são citados entre os principais motivos para o empréstimo negado.A mesma pesquisa indica que a maioria dos empréstimos solicitados visa obter capital de giro (58%), comprar mercadorias (31%) e máquinas e equipamentos (30%). Ou seja, a maioria pede crédito para manter o seu negócio. Apenas 5% usam o montante para reforma/ampliação e 4%, para capacitação e treinamento de pessoal.Para o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, a dificuldade de crédito para a micro e pequena empresa poderia ser minimizada com a liberação do dinheiro do depósito compulsório para capital de giro. A proposta foi apresentada por ele ao Ministério da Fazenda, no início do ano, mas ainda não saiu do papel.  “Estamos lutando com o Ministério da Fazenda para liberar 20% desse recurso, que fica congelado no Banco Central, e assim dar um pouco de oxigênio para essas empresas passarem o final do ano e pagarem o 13º salário. A medida injetaria R$ 40 bilhões na nossa economia”, afirma.Para completar, um terço dos pequenos negócios no Brasil não possui relacionamento de pessoa jurídica com instituição financeira, e acabam se financiando de formas alternativas: 67% pagam fornecedores a prazo e 46% usam cheque pré-datado – os números mostram que muitos empresários usam ambos os recursos, bem como alternativas pouco recomendadas por especialistas, inclusive cheque especial e cartão de crédito empresarial. Para 65% dos entrevistados, reduzir juros e burocracia facilitaria a aquisição de empréstimos e financiamentos.A queda do faturamento dos pequenos negócios pode ser uma influência direta na dificuldade de quitação do 13º dos funcionários. Embora esteja em ascensão em relação ao primeiro semestre, o faturamento dos pequenos negócios caiu 11% em relação ao mesmo mês, em 2014. A expectativa, até considerando a média do ano passado, é que o fim de ano traga melhora no faturamento dos pequenos negócios, especialmente o comércio, setor mais afetado pela queda de faturamento neste ano: 50,3% dos estabelecimentos faturaram menos em setembro do que em agosto.
Fonte: Micro e pequenas terão dificuldade para pagar 13º salário - Empreendedor

Cinco dicas para inovar na crise

Sebrae abre seleção para Agentes Locais de Inovação
Empreender é um desejo de muitos brasileiros, mas somente uma boa ideia e muita força de vontade não bastam.  Empreender é perseguir um objetivo de vida e, sobretudo, ter resiliência, pois os desafios são grandes e, na maioria das vezes, a estrada para o sucesso é longa e cheia de percalços.Em um cenário econômico desfavorável, a incerteza toma conta das empresas, forçando todos a se reinventar. O empresário Rogério Gabriel recomenda cinco atitudes para quem pensa em montar um negócio.  Ele é fundador e presidente do Grupo Prepara, empresa que faturou R$290 milhões no último ano, atualmente tem 800 franquias distribuídas pelo país, e é uma das maiores redes de educação do país.1-) Não haja com emoçãoEstá no DNA de todo empreendedor apostar todas as fichas em seu negócio.  É claro, que neste segmento, as dificuldades irão surgir, mas tentar, errar, desistir e recomeçar são atitudes que devem e podem ser realizadas quantas vezes forem necessárias. Mas, o que o empreendedor deve ter consciência, é que se em inúmeras tentativas o seu negócio não for  aceito pelo mercado, então é o momento de analisar se realmente vale a pena insistir. Em um momento decisivo como este, o investidor deve agir com a razão e deixar de lado a emoção, para que o prejuízo não seja maior no futuro.2-) Invista em qualidadeSeja o melhor em seu segmento. Cortar despesas é fundamental para todo negócio, mas em momentos de crise, a qualidade é o que diferencia o seu produto/serviço dos demais concorrentes. As empresas que se responsabilizam em trazer inovação e tecnologia para agregar qualidade no serviço prestado,  além de fidelizarem o público,  consequentemente, conquistam credibilidade no mercado.3-) Escolha profissionais capacitados e motivadosTer uma equipe fiel, competente e motivada é um dos principais segredos para o sucesso.  O desfavorável cenário econômico, marcado pela alta das taxas de juros e o retorno do fantasma da inflação, obriga vários setores a demitir, mas lembre-se que a crise é passageira e não vale a pena perder os profissionais que somam no resultado final do negócio. Por isso, o ideal é remanejar cargos e salários (em curto tempo), para que não precise demitir. Feliz e bem-sucedido é o empreendedor que pode compartilhar com sua equipe as decisões finais da empresa.4-) Finanças:  saúde financeira da empresaUm dos primeiros e grandes erros do empreendedor é associar finanças pessoais com as profissionais. Além de amadora, a prática é muito perigosa e pode render grandes prejuízos em um momento de crise. Para se manter viva em meio a tantas dificuldades e competitividade que o mercado apresenta, toda empresa necessita de um fluxo e reserva de caixa, exclusivamente de uso profissional.  Desta forma, caso aconteça algo pior, o investidor não terá perdas em sua vida financeira pessoal.5-) Tenha resiliênciaPara driblar o período de incertezas, é necessário avaliar com calma as decisões a serem tomadas. Paciência e ambição devem andar sempre juntas. Definir metas realistas é uma maneira eficaz de analisar o que não deu certo no passado para fazer diferente e ajustar um novo caminho a seguir. Por meio de um planejamento claro, é possível evitar possíveis problemas e se precaver contra imprevistos com mais eficiência e rapidez.
Fonte: Cinco dicas para inovar na crise - Empreendedor

Crescimento de smartphones no mundo ficará abaixo de 10% em 2015

Segundo previsão da IDC, essa é a primeira vez que o crescimento vai diminuir para apenas um dígito. Windows Phone é apontado como "vilão".

O crescimento do mercado global de smartphones está desacelerando, segundo informações da IDC, que prevê um aumento de 9,8% para 2015 – essa é a primeira vez que o crescimento diminuiu para um dígito, aponta a consultoria.

Previsões anteriores do IDC para 2015 mostravam números melhores, mas um declínio de 10,2% do Windows Phone neste ano vai contribuir para esse número mais baixo. A queda acontece mesmo com o lançamento do Windows 10 no meio do ano – no entanto, os aparelhos móveis só começaram a receber o sistema nas últimas semanas.

A previsão de crescimento de 9,8% ainda é boa, mas representa uma grande mudança em relação aos anos anteriores. Em 2014, por exemplo, as vendas de smartphones pelo mundo subiram 27,5%.

Até então, a IDC apostava em um crescimento de 10,4% para 2015, conforme divulgou em agosto. Esse número, por sua vez, já era menor do que a previsão de 11,3% feita em maio pela consultoria.

Com esse suposto aumento de 9,8%, teremos um total de 1,43 bilhão de smartphones comercializados no mundo em 2015.

O crescimento mais lento nas vendas de smartphones vai se intensificar nos próximos cinco anos, aponta o IDC. Um grande fator para isso é uma previsão menor da consultoria para o Windows Phone e sistemas alternativos ao Android e iOS.

Fonte: Crescimento de smartphones no mundo ficará abaixo de 10% em 2015 - IDG Now!

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