Jovens criaram projeto de abrigo que pode ser montado rapidamente em caso de catástrofes
Jaqueline (E) e Katiúcia projetaram um imóvel que pode ser montado com rapidez e se adapta a diferentes tipos de espaço Foto: Católica SC / Divulgação
Com as frequentes chuvas que atingem Santa Catarina e provocam cheias e deslizamentos, duas acadêmicas do 4º semestre do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Católica de Santa Catarina, em Joinville, desenvolveram projeto para construir abrigos em situação de emergência para os atingidos.A iniciativa foi premiada internacionalmente no concurso promovido pela Autodesk, empresa de software e conteúdo digital, e tem o objetivo de abrigar trabalhadores que prestam socorro em caso de catástrofes ambientais.
O projeto recebeu o primeiro lugar na categoria "Arquitetura" e as acadêmicas irão participar da conferência Autodesk University (AU 2015), em Las Vegas (EUA), de 1° a 3 de dezembro.O evento reúne profissionais de vários países. Jaqueline Barcelo Tomaz, 26 anos, e Katiúcia Fontana Alano, 19, projetaram um imóvel que pode ser montado com rapidez em casos de emergência e se adapta a diferentes tipos de espaço. Construído por sistema de encaixe, o módulo habitacional para até três pessoas ocupa uma vaga de estacionamento, mas pode ser ampliado para duas vagas em caso de famílias maiores.Além de atender aos voluntários que atuam nos resgates, o imóvel também pode servir para abrigar pessoas que perderam as casas em desastres naturais e refugiados de guerra.— A essência do projeto foi aplicar o que estudamos na graduação para o bem de outras pessoas —, afirma Jaqueline.Além de prática, a proposta do abrigo também é sustentável, pois prevê o reaproveitamento de materiais. A construção é feita com madeira de pet reciclada, base de pallets de pet reciclado, fechamento externo em PVC e revestimento interno em placa de compensado naval.O trabalho foi desenvolvido durante a disciplina de Projeto Integrador I, que busca aplicar de forma integrada os conhecimentos adquiridos durante o semestre. As acadêmicas dedicaram-se ao trabalho durante três meses, com a criação de uma maquete e de um projeto arquitetônico utilizando um software específico para a área.— Quando nos inscrevemos, não imaginávamos que o projeto seria premiado. Agora, nosso maior desejo é que nosso trabalho possa ajudar quem esteja passando por dificuldades —, destaca Katiúcia.A professora e orientadora do projeto, Letícia Kunow, diz que as acadêmicas conseguiram aplicar os conhecimentos adquiridos em todas as disciplinas lecionadas durante o semestre para resolver um problema real.— Isso mostra que estamos no caminho certo: ensinando com base no que acontece no mundo. O aluno que aproveita esse conhecimento adquire consciência social e uma visão mais ampla do que o mercado de trabalho exige do profissional —, analisa.
Os passos para fechar um bom negócio entre comprador e o vendedor de um estabelecimento comercial
ômica como vive hoje o Brasil, mais empreendedores estudam vender ou comprar uma empresa, buscando uma boa oportunidade. Mas tanto uma venda como uma compra de uma empresa tem hora certa para acontecer, alerta Nelson Ambros, diretor da Pool Assessoria Empresarial , empresa especializada nessa modalidade de negócio.
Com uma experiência de 15 anos na direção da Pool, uma das empresas mais tradicionais do ramo, Nelson Abros aponta todos os passos necessários para um bom entendimento entre o comprador e o vendedor de uma empresa nesta entrevista à Empreendedor.Quem pensa em vender, comprar e fazer uma fusão de empresa, o que precisa fazer, em primeiro lugar?Nelson Ambros – O primeiro passo para a venda, compra ou fusão de uma empresa ou negócio é realizar a avaliação da mesma. Determinar quanto vale a empresa através de metodologia adequada ao tipo de negócio e à operação que pretende realizar. Antecipo que existem diversas metodologias para avaliar empresas, algumas bastante técnicas e outras empíricas (práxis de mercado), mas a mais utilizada e aceita é o FCD (Fluxo de Caixa Descontado). O processo de avaliação de uma empresa também é conhecido como valuation.Qual a importância para o empresário, antes de fazer qualquer negócio. Avaliar a empresa?Nelson – Sob a ótica do vendedor, determina o valor para negociação e estabelece margens e parâmetros que devem ser bem entendidos para que o empresário faça uma boa venda. Feita a avaliação, iniciam-se os processos de negociações respaldados tecnicamente o que permite a sustentação dos valores pretendidos pelo vendedor, fugindo das objeções naturais dos compradores que sempre buscam motivos para jogar o preço para baixo. Cumpre destacar que, independente do empresário decidir pela venda, a realização do valuation (muitas vezes atrelado ao Plano de Negócios da empresa) é uma ferramenta de estratégia empresarial e deve ser focada para geração de valor da empresa. No Brasil ainda não é muito comum, mas é importante para o empresário realizar o valuation e revisá-lo periodicamente.Com uma avaliação, quais os parâmetros, valores e projeções que o empresário terá em mãos da sua empresa?Nelson – Com a elaboração do valuation, o empresário terá o diagnóstico de valor da sua empresa; são apresentadas as informações econômicas e financeiras para o cálculo do valor (Valor Presente – VPL), os fundamentos da empresa (produtos, serviços, know-how, diferenciais competitivos), projetadas taxas de crescimento considerando o ambiente macroeconômico de negócios, a capacidade de geração de caixa futura, a relação risco e retorno do investimento e o payback (prazo de retorno do investimento) para o investidor. O empresário deve entender que para cada tipo de operação, modelo de negócios, mercado e perfil de investidor a avaliação assume características diferentes. Embora mantida a metodologia, o valuation de uma startup de TI é diferente de uma empresa consolidada num mercado estável (vaca leiteira).Considerando a atual crise econômica, em quanto por cento cresceram os negócios de compra, venda e fusões de empresa?Nelson – Sinceramente não tenho dados precisos para responder a esta pergunta, mesmo porque no Brasil não dispomos de pesquisas e fontes de informações, mas podemos dizer que o mercado está aquecido. Em relatório, pesquisa da Consultoria PwC projeta um crescimento em torno de 10% em 2015 comparativamente a 2014, isso no mercado de grandes corporações. No mercado em que a POOL Assessoria Empresarial atua: street business (pequenas empresas) e middlemarket (médias empresas), começamos 2015 com crescimento de 20% em operações realizadas e 30% em avaliações elaboradas. O indicador avaliação elaborada é importante, porque reflete a tendência de mercado para operações de fusões e aquisições.No momento de crise econômica, os negócios ocorrem mais por necessidade de alguém que precisa de dinheiro no momento, está com dívidas e decide vender a própria empresa?Nelson – Sim ocorre. Temos no Brasil uma questão cultural que é a falta de planejamento e a falta de controle financeiro nas empresas, e neste momento de crise, principalmente nas empresas alavancadas financeiramente, o resultado e mesmo a operação ficam comprometidos. Na última semana de julho, o Copom aumentou a taxa de juros da economia (Selic) para 14,25% ao ano; isso aliado ao mercado consumidor recessivo, leva muitos empresários a decidir pela venda da empresa. Preciso alertar que este é o pior cenário para a venda de uma empresa, a situação mais indicada é decidir por uma venda planejada na tentativa de maximizar o valor. Para quem vende uma empresa, o fato de existir algum endividamento não é impeditivo para a efetivação do negócio. Aqui fica uma dica para quem vende uma empresa com endividamento: É preciso apresentar de forma correta o perfil do endividamento (seja ele bancário, fiscal-tributário, fornecedores, etc.) para o investidor, visto que ele poderá avaliar a melhor forma de sanear as dívidas e tornar a operação rentável. Não deixe que o investidor descubra durante a negociação dívidas e outras situações que sejam objeto de atrito e possam ser motivos para desvalorizar a empresa.Mesmo na crise econômica é possível fazer um bom negócio, comprar uma empresa endividada e tornar essa empresa rentável dentro de um determinado prazo?Nelson – Sim certamente. Atualmente temos maior oferta de empresas à venda, o investidor que procurar com o cuidado necessário irá encontrar ativos baratos. Na POOL Assessoria Empresarial, somos procurados por empreendedores e investidores que sabem que esta crise é pontual e será superada com o tempo. Para quem tem visão de oportunidade, capacidade de gestão e investimento, existem boas oportunidades para compra de empresas e ativos neste momento de crise econômica.Os negócios hoje de compra, venda e fusão giram na maior parte em que valores?Nelson – Em termos de quantidade de negócios realizados, a maior parte se concentra nos pequenos negócios (street business), aqueles com valor de negociação até R$ 3 milhões em média. Todo o dia muitas cafeterias e restaurantes, lojas de rua ou shoppings, pequenas empresas de serviços e indústrias, postos de gasolina, etc. são vendidas em todos os lugares do Brasil. Aqui também se enquadra a maioria dos repasses de franquias.O que é determinante para estabelecer um valor de venda da empresa?Nelson – É a capacidade da empresa em gerar caixa. O valuation, através da metodologia de FCD (fluxo de caixa descontado) irá justamente representar a geração de caixa da operação através de projeções ao longo do tempo. O que é importante ficar claro para o empresário é que o valor de uma empresa é decorrente dos benefícios presentes e futuros de caixa que a operação pode gerar, por isso a importância das projeções ajustadas na avaliação. Significa dizer que o valor da empresa não está no patrimônio físico existente, mas sim na capacidade futura de gerar riqueza.Quanto tempo em média leva uma empresa para ser vendida?Nelson – Tecnicamente gosto de responder a esta pergunta baseando-me em pesquisa da fundação Dom Cabral, isto é, 9,2 meses. Claro, este dado é baseado em operações de F&A (fusões & aquisições) de companhias de capital aberto, mas no mercado de pequenas e médias empresas não é muito diferente, embora esta média possa cair para algo em torno de 6 meses. Na minha experiência, já vendi empresas em 15 dias, como também tenho mandato de venda de empresas há mais de dois anos sem perspectiva momentânea de venda. Fatores como valor de venda, forma de divulgação, indicadores e resultados da operação, tipo e modelo de negócio, mercado em que a empresa atua, fatores macroeconômicos e outros mais impactam diretamente nesta definição de prazo.Qual o percentual sobre o valor de venda em média que cobram as empresas que assessoram esses tipos de negócios?Nelson – Geralmente empresas de intermediação e brokers têm honorários de sucesso que variam entre 5% e 10%, dependendo do valor de venda. De acordo com o tipo de empresa e operação ou mesmo o mercado em que atuam, existem outros momentos de remuneração, como avaliações, diagnósticos, prospecção ativa, elaboração de documentos, acompanhamento de diligências, etc.Qual o diferencial de atuação da Pool?Nelson – Acredito que é justamente a nossa experiência neste mercado recente no Brasil. Tecnicamente, nosso modelo de negócios que abarca a POOL Consultoria e Assessoria Empresarial e a POOL Contabilidade, nos permite dar suporte em todo o processo de F&A no sentido de assessorar vendedores, compradores e stakeholders. No aspecto da prospecção e intermediação, temos uma plataforma web que nos permite excelente posicionamento da empresa e dos negócios à venda; e temos forte network e parcerias com brokers e empresas de intermediação o que alavanca a competitividade.Fonte: A hora certa para vender sua empresa - Empreendedor
A intenção é colocar o Podcycle para cruzar as ruas brasileiras
A mobilidade urbana do futuro será elétrica, intermodal, sustentável, compartilhada e inteligente. Pensando nisso e nos desafios impostos pelo deslocamento diário na rotina dos brasileiros, uma startup do programa de capacitação Startup SC, do Sebrae em Santa Catarina, e incubada no Inaitec, desenvolveu o PodCycle – veículo urbano inteligente projetado para duas pessoas e exclusivo para sistemas de uso compartilhado.
Para alavancar a primeira parte do projeto, foi lançada uma campanha de financiamento coletivo no site Catarse, com meta inicial de R$ 68 mil. “O crowdfunding é uma ferramenta cada vez mais comum no Brasil, que ajudou a tornar realidade diversos projetos e que a cada dia nos aproxima mais da realidade norte americana, onde comumente são viabilizados projetos altamente tecnológicos, ousados e com grande potencial ou interesse da sociedade”, afirma Brener Martins, graduando em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e um dos responsáveis pelo início do projeto, em 2012.O objetivo da campanha é levantar recursos para a finalização da construção do veículo, que já está em andamento na Pedra Branca, e a realização de um tour com a primeira unidade construída pelas principais cidades brasileiras. Desta forma, os apoiadores poderão conhecer e, inclusive, dirigir o veículo. A campanha ficará no ar até 22 de novembro.Para Rodrigo Magri, formado em Engenharia Mecânica pela UFSC e coautor do projeto, a ação também servirá para pulverizar o conceito do uso compartilhado de automóveis. “O tour também funcionará como uma forma de divulgação do compartilhamento de veículos elétricos para o público, além de prospecção de oportunidades, contribuindo na busca por investidores e parceiros, e conversando com representantes do poder público, demonstrando a todos a inteira viabilidade da adoção massiva de veículos elétricos no Brasil para auxiliar na resolução de problemas de mobilidade”, explica.Para apoiar a ideia, basta entrar no site do projeto (https://goo.gl/LY9STZ) e escolher um valor dentre as opções disponíveis. Cada cota, que varia de R$ 15 a R$ 900, tem uma recompensa – que vai desde a gravação a laser do nome do apoiador no chassi do automóvel a uma miniatura 3D do veículo, acompanhado de uma carta de agradecimento assinado a mão pelos membros da equipe responsável pelo projeto.O projeto foi concebido depois de anos de trabalho na e3, uma das equipes de competição do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC. Ganhou força após a participação de alguns de seus idealizadores no I Fórum de Mobilidade Elétrica Brasil-Ingolstadt, realizada em Joinville, em 2013, e foi se consolidando nos últimos anos.Desafio SebraeO PodCycle foi vencedor do Desafio Sebrae de Plano de Negócios de 2012, e recebeu, em 2014, o Prêmio Sinapse da Inovação, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) em parceria com o Sebrae no estado. A startup também participou do programa de capacitação Startup SC (https://www.startupsc.com.br/), desenvolvido pelo Sebrae com o objetivo de fortalecer as startups catarinenses.Atualmente, a equipe envolvida no projeto é diversa e internacional, formada por cerca de 20 integrantes – entre eles designers, artistas 3D, especialistas em impressão 3D, engenheiros, cientistas da computação, empreendedores visionários e jornalistas. Oriundos de equipes universitárias de competições como Baja, Formula e SEMA, os profissionais envolvidos foram convidados a palestrar no Open Hardware Summit 2013, realizado no Masachussets Institute of Technology (MIT), participaram do premiado documentário Road to Houston, e fizeram pesquisas em respeitados institutos e empresas do segmento.Fonte: Startup faz campanha para produzir veículo elétrico colaborativo - Empreendedor
Já começou a pensar no seu Planejamento Estratégico para o próximo ano? Baixe aqui 6 Ferramentas para fazer seu Planejamento Estratégico!
Um bom ano começa com um bom planejamento estratégico. Veja por que estas ferramentas podem te ajudar neste processo.
Planejar o dia, planejar a semana, planejar o mês, planejar o ano… O método muda e as ferramentas mudam, mas o objetivo é sempre o mesmo: focar a energia e a atenção para que nossa ação nos leve na direção que desejamos, e não na direção a que as distrações nos conduzem. Essa é a função do Planejamento Estratégico.Mas atingir metas é só o final de um processo! Antes é preciso definir como medi-las, alocar recursos e traçar caminhos para transformar ideias em resultados, e finalmente chegar lá. Pensando nisto, reunimos 6 ferramentas gratuitas e fundamentais para colocar seu Planejamento Estratégico de pé:1. Missão, Visão e ValoresO trio Missão-Visão-Valores é um recurso poderoso para que empreendedores consigam planejar negócios diferenciados, atrair colaboradores engajados e se orgulhar de seu trabalho. Esta definição é o ponto de partida do planejamento dos novos negócios e deve ser constantemente validado ao longo da existência da empresa.
Indicada para organizações que queiramdefinir a direção estratégica da empresa: da integração das operações à estratégia da companhia e da motivação da equipe.
É útilporque permite que o empreendedor reflita sobre o papel do seu negócio na sociedade e sobre o futuro da empresa
2. Análise 360° de oportunidades de negócioSua cabeça está fervilhante de boas ideias e você não sabe ao certo como transformá-las em negócios lucrativos? A Ferramenta de Análise 360° pode ajudá-lo a verificar se sua ideia é viável ou não. Além disto, ela te faz refletir se o benefício oferecido é claro para o cliente, se o tamanho de mercado é adequado e se ela tem potencial de lucratividade e rentabilidade.
Indicado para empreendedores que queiram avaliar, dentre um pacote de ideias, qual delas representa a melhor oportunidade de negócio.
É útil porque guia o empreendedor em suas reflexões pessoais e análises dos aspectos internos e externos de um negócio.
3. Análise SWOTÉ chegada a época de fazer o Planejamento Estratégico e você precisa elaborar um diagnóstico de sua empresa? Com a Ferramenta da Matriz SWOT você vai aprofundar o conhecimento a respeito da sua organização e ter uma análise do contexto externo em que seu negócio está inserido.
Indicada para organizações de todos os portes
É útilporque proporciona uma análise dos pontos fortes (strenghts) e fracos (weaknesses), e as oportunidades (opportunities) e ameaças (threats) de um negócio. Em seguida, o empreendedor pode organizar um plano de ação para reduzir os riscos e aumentar as chances de sucesso da empresa.
4. As 5 Forças de PorterVocê conhece bem os concorrentes do seu negócio? Sabe exatamente o que faz melhor do que eles e em que pontos eles se destacam? Com a Ferramenta 5 Forças de Porter você faz uma reflexão sobre a rivalidade entre seus concorrentes, produtos e serviços substitutos, poder de barganha dos fornecedores e clientes e como dificultar a entrada de novos players.
Indicada para organizações de todos os tamanhos, que queiram analisar o ambiente competitivo em que a organização está inserida e para determinar o melhor posicionamento do negócio diante dos concorrentes.
É útilporque o empreendedor passa a ter uma visão mais abrangente da concorrência e de como pode tirar proveito disso.
5. Matriz BCGVocê sabe quais dos seus produtos ou serviços oferecidos são os mais rentáveis? A Matriz BCG serve para o empreendedor fazer uma análise periódica para melhorar sua oferta de produtos ou serviços existentes e avaliar os que geram mais caixa e exigem menos esforço para a manutenção.
Indicada para empresas estabelecidas que já tenham uma carteira de produtos ou serviços oferecidos
É útil porque é um método eficaz de se analisar o ciclo de vida de um produto, desempenhar a gestão de marcas, montar planos estratégicos, ou até mesmo uma estratégia de vendas.
6. Definição de metas para pequenas e médias empresasA definição de metas da empresa é um clássico desse período. É fundamental defini-las antes de botar a mão na massa, para garantir que os esforços de crescimento estejam alinhados à estratégia da empresa. Estabelecer metas não significa implementar uma gestão estratégica com disciplina militar, mas requer firmeza para colher os frutos.
É indicado para empresas de médio e pequeno porte.
É útil porque a ferramenta torna mais claros os conceitos de objetivo, indicador e meta, que são complementares, mas diferentes. Traduz em linguagem simples a complexidade das ferramentas consagradas de gestão estratégica.
Pesquisa do Sebrae revela que quatro em cada dez donos de e-commerce de pequeno porte do país usam o Whatsapp para se comunicar com clientes
Donos de pequenos negócios estão investindo em uma maneira mais ágil e digital de se relacionar com seus clientes, fornecedores e parceiros: aplicativos de mensagens instantâneas no celular. Uma pesquisa inédita do Sebrae mostra que quatro em cada dez donos de e-commerce de pequeno porte do país, aqueles que faturam até R$ 3,6 milhões por ano, usam o Whatsapp para atender o cliente. Em um ano, o percentual dobrou, o que mostra a enorme popularização da prática.
Segundo a 2ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, feita em parceria com o E-commerce Brasil, 39% das empresas de pequeno porte que atuam no comércio eletrônico usam o whatsapp, tanto no pré como no pós venda. Percentual que era de apenas 19% em 2014. A pesquisa que mostrou o crescimento do aplicativo como canal de atendimento também evidenciou a redução do uso do telefone, que caiu de 64% para 55%.Os dados revelam ainda que, quanto menor o porte da empresa, maior a utilização do aplicativo de mensagem instantânea. Entre os microempreendedores individuais (MEI), por exemplo, quase metade usa a ferramenta para se comunicar com os clientes, percentual que cai para 41% nas microempresas e 26% nas empresas de pequeno porte. Nas médias e grandes empresas, apenas 17% usam o aplicativo para se relacionar com os clientes.A vantagem mais impactante dessa ferramenta é que as mensagens são entregues rapidamente. O recebimento de imagens de produtos, confirmação e acompanhamento de pedidos, informações e até promoções está ganhando cada vez mais a adesão dos usuários. Assim, não só empresários do e-commerce se beneficiam das facilidades da internet. Pequenos negócios dos mais diversos segmentos – Comércio, Indústria e Serviços – usam o Whatsapp como forma de contato com o cliente ou fornecedor.“É preciso tomar cuidado sobre como gerir esse canal de comunicação. As mensagens de fato devem ser instantâneas e as respostas devem ser enviadas, no máximo, no mesmo dia em que foram recebidas”, aconselha Hyrla Marianna Oliveira, coordenadora nacional de E-commerce do Sebrae. “Além disso, é preciso pedir uma autorização prévia para enviar mensagens para o cliente, caso contrário ele pode entender a iniciativa como uma invasão de privacidade e de inconveniência”, acrescenta.Outra dica do Sebrae é usar a lista de transmissão para o envio das mensagens, uma ferramenta do aplicativo que permite o envio de uma mesma mensagem para várias pessoas ao mesmo tempo, sem revelar os destinatários uns aos outros. Para o uso desse recurso, a única limitação é que os destinatários tenham o número do emissor da mensagem salvo na sua agenda de telefone. O recurso funciona como a cópia oculta de email e também possibilita que cada destinatário opte por responder a mensagem individualmente. “Isso para os pequenos negócios é muito importante, pois uma empresa pode ter um canal de comunicação com sua clientela sem as inconveniências das múltiplas mensagens que ocorrem no formato de grupo”, ressalta a coordenadora de e-commerce do Sebrae.Mais dicas do Sebrae:
Pergunte ao cliente se ele permite esse tipo de comunicação e se você pode adicioná-lo na sua lista de contatos.
Tenha um número somente para esse fim e não misture contatos pessoais com clientes ou contatos profissionais da empresa.
Utilize boas práticas na comunicação e atendimento ao cliente, com linguajar adequado e atenção a erros gramaticais e de digitação.
É preciso agilidade na resposta. O aplicativo presume a instantaneidade da comunicação.
Informe o horário em que estará disponível on line para que não haja reclamações quanto à falta de atendimento. Informe também ao cliente que ele deve adicionar o telefone da empresa nos contatos para que a mensagem enviada não seja classificada como spam.
Seja objetivo, claro e breve nas mensagens.
Crie grupos por afinidades de interesses. Por exemplo, grupos para divulgar eventos, produtos ou novos serviços.
Divulgue apenas um ou dois conteúdos por dia para os participantes não se incomodarem com muitos posts.
Não compartilhe informações pessoais de clientes em grupos.
Profissionalize-se para ganhar escala no atendimento. Algumas empresas oferecem soluções para automatizar o atendimento e ajudar na administração do aplicativo.
Eletrosul trabalha para assumir um papel de destaque no fornecimento de energia limpa como forma de contribuir para a volta do crescimento da economia
O Brasil precisa mais do que um pacote fiscal que case a receita com a despesa para vencer a recessão econômica. Se não superar o estresse que tomou conta do setor elétrico brasileiro nos últimos anos, a recuperação da economia vira quimera.
Hoje, é consenso nos países desenvolvidos que a produção não avança sem energia barata e limpa. Entre os setores produtivos, um dos mais dependentes deste recurso é a indústria nacional, que consome mais de um terço da energia gerada no País, e os líderes empresariais só veem o círculo do desenvolvimento se completar com aumento de geração e opção pelas fontes renováveis.Além dos benefícios ambientais já conhecidos, a geração de energia limpa e renovável é capaz de gerar até dez vezes mais postos de trabalho do que os empreendimentos movidos a combustíveis fósseis, segundo levantamento da organização inglesa UK Energy Research Centre. Essa conclusão foi tomada com base na análise de 50 estudos desenvolvidos desde 2000 que relacionam o investimento e a criação de empregos na área. Os países pesquisados foram os Estados Unidos, os da Europa e a China.A energia limpa e barata já teve sua melhor opção nas hidrelétricas. Mas hoje a realidade é outra. Os projetos de grandes usinas e as grandes linhas de transmissão vão sendo atropelados pela impossibilidade de se fazer novas hidrelétricas com grandes reservatórios. O regime de chuva abaixo do esperado e o uso pleno das termelétricas para suprir a demanda acabaram determinando um uso exagerado de fontes energéticas sujas – carvão e óleo, principalmente.Nos últimos dois anos, mais do que dobramos a emissão de gases do efeito estufa para produzir a mesma quantidade de energia. E, o pior: a um preço mais caro. Somente nos últimos 12 meses, o aumento da tarifa superou 50%. Energia cara, suja e não-renovável. Isso acabou colocando definitivamente em questão assuntos como energias limpas (hoje mais baratas que a térmica a carvão – a eólica é disparada mais barata), eficiência energética e geração distribuída (mini e microgeração). “Deixou de ser apenas uma preocupação ambiental de médio e longo prazo, e passou a pesar no bolso já”, afirma o presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), Mauro Passos.Novo rumoMas o País vem tentando fazer o dever de casa. Segundo Passos, de 2005 para cá, especialmente nos últimos cinco anos, houve grande crescimento da participação da energia eólica na matriz elétrica brasileira. “É uma expansão em ritmo sem igual no mundo. Hoje os principais players do setor estão no Brasil.” E o estudo Energy Outlook (NEO), realizado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), mostra que o Brasil deve atrair US$ 300 bilhões em investimentos para geração de energia elétrica até 2040, a maior parte desses aportes para projetos solares e eólicos.Para o presidente da Eletrosul, Djalma Berger, a necessidade de retomada do crescimento econômico faz com que sua organização se mobilize para assumir um papel preponderante na corrida pelo fornecimento de energia de qualidade como única forma de impulsionar a produção que está em queda. “O País precisa avançar e a empresa precisa estar na vanguarda deste crescimento, oferecendo energia boa às pessoas e às empresas para que elas possam se desenvolver e ajudar o País a crescer.” E acrescenta: “Com ou sem crise, tem muita gente querendo investir na expansão do setor elétrico e isso nos induz a programar investimentos em transmissão e todas as formas de geração de energia limpa, principalmente a eólica, o futuro da geração de energia”.As restrições na economia enfrentadas pelo Brasil, como em outros países, determinam uma necessidade de reestruturação de valores, de conceitos, mas sem deixar de lado a prioridade de segurança do setor elétrico que, para o presidente da Eletrosul, “é tão ou mais importante que o retorno financeiro”.Berger concorda que a receita de crescimento com energia limpa deve começar megawatts pelo entendimento de que a energia gerada pelas hidrelétricas, embora mais barata, esteja saindo de cena. Primeiro, porque grandes projetos já foram executados. Só sobraram os de menor atratividade. Além disso, as exigências ambientais são cada vez maiores sobre as hidrelétricas, cuja construção é sempre envolvida com denúncias de impactos no meio ambiente. Os projetos de energia eólica, por exemplo, são igualmente fiscalizados, mas a aprovação ambiental tem sido tranquila pelo menor impacto que eles representam.A implantação de um projeto eólico ficou também mais interessante com a redução do custo de implantação, possível com o avanço da tecnologia e a instalação de fabricantes de aerogeradores no País – entre eles há uma única empresa brasileira, a Weg, de Jaraguá do Sul (SC), que utiliza torres de concreto de 120 metros produzidas pela também catarinense Cassol. Antes, devido ao preço dos componentes, a construção de um parque eólico custava quatro vezes mais do que a de uma usina hidráulica.Essa relação já baixou bastante. O custo de implantação hoje gira entre R$ 5,5 milhões a R$ 6 milhões o MW instalado, valor semelhante ao de uma PCH. Além disso, uma eólica começa a gerar energia gia em seis meses. Numa hidráulica, um projeto de maturação é de três anos, em média. “Hoje a Eletrosul gera quase 600 MW a partir da energia eólica. Com a tecnologia disponível, uma única torre é capaz de gerar 2 MW de energia”, diz Berger. A organização já estuda promover uma forte ampliação do sistema em Santa Catarina, nos moldes do Rio Grande do Sul. A região escolhida deve ser o Sul do Estado, partindo de Imbituba em direção à divisa com o Rio Grande do Sul.A energia eólica, junto à solar, de resíduos (biomassa) e outras fontes renováveis foram responsáveis por gerar 9,1% da eletricidade global em 2014, contra 8,5% em 2013. No Brasil, eólica e biomassa respondem atualmente por 11,7% da eletricidade gerada, contra 9,4% em 2014, e a energia solar fotovoltaica ainda possui uma participação insignificante no total (mas, segundo Mauro Passos, deve ser a próxima a apresentar grande expansão no País), o que revela muito espaço ainda para crescer e aplainar os caminhos da retomada do crescimento da produção.A modalidade é inesgotável, não emite gases poluentes, não gera resíduos, diminui a emissão de gases de efeito estufa (GEE), além do que os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utilizações do terreno, como a agricultura e a criação de gado. O Brasil, que aposta na limpeza da energia para a retomada do crescimento, agradece.Fonte: Energia para vencer a crise - Empreendedor
Parafuso é uma solução vedada para suportar ambientes agressivos e com excesso de pó Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
Para o leigo, é difícil pensar em algo diferente quando o assunto é parafuso, mas um grupo de pesquisadores da Ciser, de Joinville, tem demonstrado uma boa dose de disposição para inovar. Em 2013, a empresa já havia adotado a nanotecnologia com o objetivo de dar mais resistência à corrosão e maior poder de adesão aos revestimentos de seus produtos.Neste ano, em uma parceria com o Senai de Joinville e a Pontífica Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), a empresa desenvolveu um fixador inteligente, dotado de um circuito eletrônico capaz de detectar quando o parafuso está frouxo, evitando defeitos nos equipamentos e eventuais paradas para a manutenção.O desenvolvimento começou há quatro anos, quando a equipe da Ciser analisava oportunidades de negócios na área de óleo e gás. Observando as exigências do setor e casos de acidentes em âmbito mundial, a empresa percebeu a importância de se identificar qualquer problema logo cedo, antes da pane no equipamento.O circuito colocado dentro do parafuso é do tamanho da ponta de uma caneta e é reconhecido por um software que mede a força de aperto, controlado por CLP (Controlador Lógico Programável) e que pode ser monitorado durante 24 horas por dia. O consumidor não deve esperar encontrar parafusos inteligentes nas lojas do ramo, no entanto – cada desenvolvimento será customizado para aplicações especiais dos clientes.— Não vamos vender parafusos, mas soluções únicas, pois cada cliente apresenta uma necessidade diferente — explica o gerente de Engenharia e Inovação da Ciser, Adelson José Rossetto.Um exemplo foi o desenvolvimento para a Vale S/A, que começou a utilizar fixadores inteligentes da Ciser em um de seus equipamentos de extração de minério de ferro, em janeiro deste ano. A máquina da Vale tem capacidade para extrair 6 mil toneladas de minério por hora, explica Rossetto. O equipamento vale milhões de reais e o custo por hora parada é de US$ 40 mil.Pesquisas devem continuar
O gerente da Ciser diz que existem fixadores parecidos no mundo, porém, a inovação da empresa de Joinville consiste no fato de ter desenvolvido junto com a universidade uma solução vedada para suportar ambientes agressivos e com excesso de pó, por exemplo. Todo o projeto recebeu investimentos de R$ 1 milhão, parte do valor proveniente de financiamento para projetos desta natureza.Por enquanto, o chip é feito na PUC. A expectativa é de que no segundo semestre de 2016 todo o processo seja realizado na nova fábrica da Ciser, em Araquari. Os pesquisadores não devem parar por aí. A empresa tem ciência dos sérios problemas associados aos roubos de equipamentos em torres de eletrificação no Brasil. Rossetto afirma que já houve apagões por causa disso. A situação representa uma oportunidade para a Ciser, que estuda o desenvolvimento de fixadores antifurto.Pesquisadores da Univille mostram o projeto vencedor do Prêmio de Inovação 2015
Farinha de mexilhão para consumo humanoO projeto do parafuso inteligente da Ciser é um exemplo de como a inovação pode melhorar a vida das pessoas e das empresas. E não é o único. No final de outubro, além deste, vários outros projetos ganharam reconhecimento no Prêmio de Inovação de Joinville e não partiram somente de empresas.Ideias diferenciadas foram apresentadas por estudantes do ensino técnico e superior e também do poder público. É o caso da farinha de mexilhão para consumo humano, projeto apresentado pela Univille.
Os pesquisadores da pós-graduação levaram em conta que SC é o maior produtor de mexilhões do Brasil e o pescado apresenta alto teor de proteína, baixo teor de gordura e tem pouca durabilidade – deve ser consumido logo após a sua captura.A expectativa é utilizar o produto como sopas, cremes e empanados com o objetivo de suplementação da merenda escolar e disponibilizar a farinha para outras regiões do País que não tenham proximidade com o mar para consumo durante todo o ano.Na UniSociesc, estudantes da graduação desenvolveram outra solução inovadora, só que voltada para o setor têxtil. Ela permite, por exemplo, reaproveitar a água rica em sais no tingimento de peças, uma fase que apresenta uso intensivo de água.
Com a economia em situação difícil, os consumidores estão muito mais rigorosos na avaliação de preços na hora de ir às compras. Por outro lado, os varejistas tentam de todas as maneiras reduzir seus custos, mas se veem obrigados a gastar mais com marketing para impulsionar as vendas. Para combinar esses fatores, o recém-lançado aplicativo sav@price busca tanto facilitar a vida do cliente na procura por produtos mais em conta como ser uma solução mais econômica de divulgação para os empresários.
Segundo Ederson Riechelmann, sócio fundador da sav@price, a ideia inicial era criar um aplicativo colaborativo, que permitiria às pessoas informarem os preços dos produtos. Porém, ele resolveu alterar o projeto por acreditar que o risco de os valores ficarem desatualizados seria grande.
“Adotamos um modelo no qual o próprio varejista informa o preço, atualizando o sistema a cada mudança. Isso pode ser feito por meio de uma interface que permite que o empresário envie uma planilha de preços, ou modifique individualmente os preços, se forem poucas as alterações”, diz.
Uma vez cadastrados os produtos, o consumidor pode acessar o aplicativo e criar uma lista de compras. Na sequência, ele será informado sobre os três lugares mais baratos para fazer a aquisição, dentro de uma distância previamente informada pelo usuário. Pelo lado dos pequenos comerciantes, um dos benefícios do aplicativo é a economia com a divulgação do negócio e a geração de um marketing com maior direcionamento.
“Aqueles folhetos de ofertas são extremamente caros para os pequenos empresários, e eles não têm controle de quem os pega ou realmente compra. Com o aplicativo, ele vai direcionar suas ofertas para o público que mora no entorno do estabelecimento e receber um retorno sobre o número de inclusões de cada produto nas cestas de compras dos usuários.”
Lançado em meados de outubro, o sav@price funciona apenas no estado de São Paulo. Porém, a ideia é expandi-lo para outras capitais em 2016. Ele está disponível nas versões Android e IOS, mas também é possível acessá-lo pelo site do aplicativo.O cadastro de estabelecimentos e produtos é gratuito. Dentro de três meses, no entanto, os varejistas pagarão pelos itens que resolverem colocar em oferta. Os produtos em promoção serão enviados aos usuários das regiões indicadas pelo empresário por e-mail ou SMS, e ficarão destacados em um banner no próprio aplicativo.
“Outra novidade que estamos prevendo para o próximo ano e que deve beneficiar os pequenos comerciantes é um serviço similar ao drive thru. O consumidor envia sua lista de compras para o mercado, faz o pagamento e vai ao local apenas para retirar as compras no dia e horário combinados”, conclui.
Gerenciar um negócio nem sempre é fácil. Em tempos de instabilidade econômica, quando a incerteza toma conta dos empresários e os resultados começam a balançar, este desafio pode se tornar inglório. Nessas horas, fazer parte de uma rede de franquias começa a se mostrar uma alternativa mais segura e tranquila para os empreendedores de primeira viagem, sobretudo pela possibilidade de compartilhar experiências com uma rede de contatos ampla, o que pode tornar o caminho das pedras menos difícil.
“Os maiores benefícios de se fazer parte de uma rede de franquias vêm da força coletiva. O modelo é uma ótima opção para quem busca ideias e orientações sobre gestão, já que pode contar com a experiência de quem está no mercado há mais tempo”, explica José Carlos de Souza, diretor de Expansão e Operações do CNA, uma das maiores redes de escolas de idiomas do Brasil. “É a velha máxima de que duas cabeças pensam melhor do que uma. Quando uma rede inteira de empresários trabalha junta, de forma colaborativa, fica mais fácil obter o sucesso”, conclui.Pensando nisso, o executivo do CNA elencou cinco dicas para manter uma franquia sólida, mesmo em tempos de instabilidade:1. Invista na sua equipe e aposte na trilha de carreiraAs pessoas são o coração de qualquer negócio. Por isso, é importante construir um mapa que mostre as etapas para o desenvolvimento profissional de cada colaborador, incluindo critérios para cargos e salários, o cronograma de treinamentos e um descritivo com as atribuições de cada posição. Isso ajuda a equilibrar as expectativas dos profissionais e garantir a qualidade dos serviços prestados por todos da empresa.2. Dê feedbacks com sabedoriaAinda em gestão de pessoas, é importante esclarecer que “feedback” não pode ser sinônimo de crítica, menos ainda de elogios vazios. Dentro de uma cultura organizacional de alta performance ele ocupa uma posição de suma importância, sendo a ferramenta com a qual se constrói uma relação de confiança com os colaboradores e, ao mesmo tempo, permite que o líder participe mais ativamente do desenvolvimento dessas carreiras.3. Estabeleça KPIs (Key Performance Indicators)Estabelecer indicadores de desempenho não é tarefa fácil, mas é vital para acompanhar a evolução dos resultados do seu negócio e da sua equipe, além de direcionar as melhorias que precisam ser feitas. Cada gestão precisa adotar o seu próprio conjunto de KPIs. Assim, conversar com o seu franqueador ou mesmo parceiros da área costuma ajudar, e muito, a otimizar esse processo.4. Conheça o seu clima organizacionalSe no empenho por melhores resultados perguntamos aos clientes externos sobre sua satisfação e mapeamos os pontos de melhoria, parece sensato fazer o mesmo com aqueles que nos ajudam mais diretamente a garantir o desenvolvimento do negócio. Ao medir a opinião, satisfação e desempenho dos colaboradores, a pesquisa de clima organizacional traz informações relevantes sobre os pontos fortes e fracos da sua empresa.5. Investigue os problemasVocê não investe mais porque não tem mais receita ou não tem mais receita porque não investe mais? O fato é que às vezes realmente temos dificuldade em distinguir o que acontece no negócio. Se passamos cada vez mais tempo remediando situações ou “apagando incêndios”, pode ser um sinal de que estamos trabalhando sem chegar efetivamente às causas dos problemas de gestão. Crie um uma forma de visualizar os pontos principais e secundários de um problema e convide todos a contribuírem na busca por uma solução.Fonte: 5 segredos para manter sua franquia sólida durante a crise - Empreendedor
Gustavo da Silva e Elenita Dallagnelo criaram roupa que será usada por astronautas Foto: Divulgação / Catolica de Santa Catarina
Dois acadêmicos da 6ª fase do Curso de Biomedicina da Católica de Santa Catarina, em Joinville são os únicos brasileiros a participarem de um projeto internacional com o objetivo de desenvolver a roupa que será usada pelos astronautas que farão a viagem espacial à lua oceânica do planeta Júpiter, batizada de Europa. O objetivo da Nasa é realizar a exploração durante a década de 2020.Gustavo da Silva, de 23 anos, e Elenita Grazieli Dallagnelo, de 24 anos, fazem parte de um grupo de estudiosos da escola americana School of Art Institute of Chicago (SAIC), reconhecida internacionalmente pelo desenvolvimento de tecidos de alta tecnologia. A tarefa do grupo é criar um traje que suporte a atmosfera hostil do satélite natural de Júpiter, caracterizada por alta radiação, baixas temperaturas e alta pressão. A lua do planeta desperta o interesse dos cientistas por possuir água líquida, concentrada em oceanos profundos.- As missões espaciais sempre contribuíram para o avanço de tecnologias usadas em hospitais e medicamentos, melhorando a saúde das pessoas - avalia Elenita.A pesquisa concluiu pela criação de um tecido antimicrobiano de celulose bacteriana, impregnado com nanopartículas de prata. O estudo teve como base o DNA da Deinococcus radiodurans, uma bactéria super-resistente à radiação ultravioleta do espaço em ambientes extremamente frios, condições esperadas na Europa.A parceria com a SAIC para participar dos estudos sobre a “Missão Sistema Europa Júpiter” surgiu quando os acadêmicos desenvolviam o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), intitulado “Missão ao mundo de Europa: inibição da reconstrução do DNA bacteriano Deinococcus radiodurans com nanopartículas de prata por análise através da superfície de fibras”, que deve ser concluído até maio de 2016.Gustavo e Elenita irão apresentar resultado do estudo nos dias 17 e 18 de março, durante o Research Simposium, em Chicago. O evento promovido pela SAIC vai apresentar à comunidade científica, acadêmica e artística as pesquisas desenvolvidas pela instituição. Eles serão as únicas pessoas fora dos EUA a participarem do simpósio. Para os jovens cientistas, um dos resultados mais importantes da pesquisa é que as descobertas deve colaborar, de forma mais imediata, para o progresso da medicina no nosso planeta.Fonte: ANotícia