Em meio à crise econômica, aumenta o número de brasileiros que têm colocado marcas próprias em seus carrinhos de supermercado. De acordo com dados da Kantar Worldpanel, 61% dos lares do país compraram marcas desse tipo nos doze últimos meses terminados em junho. A porcentagem equivale a 31,1 milhões de domicílios.
O bolso mais apertado, as escolhas racionais de marcas e categorias e compras mais pensadas são algumas das razões que explicam o crescimento. O estudo revela ainda que 1/3 dos consumidores reconhece produtos de marca própria mesmo sem o nome do varejista, número 10 pontos percentual maior em comparação com o mesmo período em 2014.O levantamento comprova que a população não está apenas comprando mais marcas próprias. A avaliação delas também é cada vez mais positiva. Em 2013, 74% dos consumidores destacaram a qualidade desse tipo de produto. Neste ano, o índice chegou a 86%. O preço também é elogiado. Em 2013, 68% dos compradores classificaram o valor das marcas próprias como bom ou muito bom, em 2015 o número chegou a 77%.Destaque nas categorias básicas, as marcas próprias já chegaram aos produtos com enfoque diferenciado. Entre os itens que mais contribuem para o crescimento delas nos últimos tempos estão suco pronto para beber, detergente em pó, desinfetante e papel higiênico.Fonte: Marcas próprias já atingem 61% dos lares brasileiros - Empreendedor
Sav@price faz listas de compras, comparativo e ajuda consumidor e varejistas a terem benefícios
Com o mercado em recessão, aumento abusivo de preços, cidades grandes com trânsito caótico, nada mais adequado do que soluções tecnológicas para contornar todos esses problemas.
Pensando nisso, foi criado o Sav@price, solução única, simples e gratuita para fazer comparativo de preços dos principais varejistas do país e que ajudará a aumentar o poder de compra do brasileiro, ao mesmo tempo em que será um canal de marketing para supermercados.A novidade é uma ferramenta completa, que usa geolocalização e traz parcerias únicas com os principais varejistas de grande, médio e pequeno porte, ou seja, enquanto os aplicativos que existem no mercado mostram os preços baseados em preferências/facilidades pessoais dos usuários, o sav@price mostra a base de preços reais (preço da gôndola) e atualizada de cada loja participante.Na primeira fase o aplicativo está disponível apenas para os usuários e lojas do estado de São Paulo. Duas lojas da rede Supermercados Tateno já estão usando (Jabaquara e Ricardo Jafet). Além da versão móbile, disponível para Android e iOS, o Sa@price pode ser acessado pelo site www.savprice.com. Dessa maneira, além de ter a oportunidade de fazer a comparação dos valores dos produtos, o consumidor ainda poderá elaborar sua lista de compras e, ao final, saberá exatamente quanto gastará nas lojas pesquisadas.De acordo com Ederson Riechelmann, CEO & Co-Founder da empresa, os varejistas terão diversas vantagens, pois ao aderirem à solução, atestam sua transparência em termos de política de preços, atratividade de ofertas e competitividade.“Por ser uma plataforma segmentada de busca de preços, o sav@price possibilitará a realização de promoções direcionadas ao público de interesse, seja de um determinado perfil, região ou consumidores de um determinado produto, bem como assertividade e otimização de recursos”, conta Ederson.Ele explica que o objetivo é facilitar a vida da dona de casa por meio de um recurso simples e gratuito, garantindo seu poder de compra nos supermercados. ” A pesquisa de preços no varejo alimentar é algo comum, pelo fato de as compras do supermercado terem um peso importante na renda do brasileiro. Por isso, a busca por preços atraentes, promoções, dias de ofertas e economia fazem parte da rotina no varejo nacional. Ao usar o Sav@price, acreditamos que o usuário tenha, em média, uma economia de 15% a 20%”, diz Ederson Riechelmann.Fonte: Novo aplicativo compara preço de produtos das gôndolas - Empreendedor
No momento em que o Brasil continua a atravessar a pior estiagem de sua história, dispositivos e aparelhos hidráulicos com foco na economia e na sustentabilidade podem ajudar a gerenciar a crise e aproveitar melhor os recursos hídricos que restam disponíveis para a população.
Nesses tempos difíceis, já é possível encontrar no mercado soluções inovadores para amenizar o problema, como oferece a franquia TRC Sustentável, empresa especializada em desenvolver tecnologia para redução de custos e de desperdício de água. A rede que gera economia inteligente, disponibiliza por meio de seus projetos, técnicas e dispositivos com este intuito.O Projeto de Gestão de Água (PGA) é o principal serviço da empresa. De acordo com Anderson Silva, diretor executivo da marca, ele consiste em quatro etapas: primeiro é feita uma consultoria ao cliente para verificar quais são seus hábitos de consumo; depois, os profissionais verificam a estrutura física em questão, em busca de possíveis vazamentos; feito isso, os profissionais colocam em ação as Técnicas de Economia de Água (T.E.A), e então instalam dispositivos em todos os pontos de água, ajustam a pressão dos encanamentos e regulam os registros, dos locais onde se encontram pontos perda de água.SoftwarePara dar mais força aos serviços, a TRC Sustentável desenvolveu um software que, conectado com o equipamento instalado na rede de distribuição de água, monitora diariamente o consumo do cliente. Além de revelar desperdícios, gera relatórios diários que apontam a quantidade de água utilizada, especificando os pontos e os horários de pico ao longo do dia.Tecnologia de PontaEntre seus serviços, a rede oferece ainda o Acha Vazamentos. Para detectar os locais que ocorrem o escoamento, a rede utiliza o Geofone Eletrônico, um aparelho capaz de identificar por meio de ondas sonoras, qualquer vazamento imperceptível a olho nu. “Essa detecção é precisa e evita perdas financeiras ao cliente, já que só é quebrado o local exato onde ocorrerá o concerto”, relatou Anderson Silva, diretor executivo da marca.À disposição de todosO conceito da TRC foi e continua sendo bem aceito pela população. A franquia que agrega o total de 27 franqueados espalhados por diversos estados brasileiros, a cada dia, conquista novos adeptos que vão desde residências à grandes empresas, bancos e até mesmo redes de supermercados.Todos visualizaram no negócio seu merecido potencial. Este que chega a surpreender! Segundo Anderson, o serviço geralmente rende uma economia de até 60%, mas em alguns casos o resultado obtido pode ser até maior. “Por meio da nossa unidade franqueada localizada em Jaguariúna (SP), conseguimos um resultado de 81,7 %, após nossos trabalhos no Condomínio Quinta das Pitangueiras. De R$9.337,30 o consumo caiu paraR$1.729,25”, explicou.Meio ambiente agradeceEste é apenas um dos cases que se somam a tantos outros que a TRC já conquistou. Paralelamente, a contribuição para a economia hídrica, também alcança patamares positivos.De acordo com Silva, em 2014 mais de mil clientes foram atendidos resultando em 15 milhões de litros de água economizados. “Queremos fechar 2015 com a marca de 30 milhões. E a cada ano, nossa meta aumentará consecutivamente. Procuramos nos manter atualizados no mercado, tecnologia e inovação fazem parte do nosso planejamento, assim oferecendo as melhores soluções para contribuir com o meio ambiente e a sociedade como um todo”, conclui.Fonte: Franquia oferece soluções para economia de água - Empreendedor
Com o objetivo de conectar os campuseiros com o mundo dos negócios, programa Startup 360, da Campus Party Brasil, chega a sua 3ª edição
Os empreendedores interessados em buscar mentorias, network, troca de experiências e muito conhecimento na Campus Party Brasil, maior experiência tecnológica do mundo, têm até 27 de novembro para se inscrever no programa Startup & Makers Camp. Em sua terceira edição no Brasil, o projeto que já ajudou mais de 690 empresas embrionárias no país e irá selecionar 200 startups, faz parte do programa Startup 360 que contempla também várias atividades voltadas ao empreendedorismo em todas as áreas de conhecimento do evento.
O projeto Startup 360 está ainda mais colaborativo e produtivo, tendo as características de uma feira de negócios somado a um grande espaço de disrupção e conexão. “Acreditamos que o legado do Programa Startup 360 está em ajudar a construir o futuro das sociedades onde atua, formando e capacitando jovens para que suas ideias, com base na tecnologia, tenham êxito e continuidade”, explica Tonico Novaes, diretor geral da Campus Party Brasil.Os interessados poderão inscrever-se no site da Campus Party Brasil (https://brasil.campus-party.org/conteudos/startup-360/startups-and-makers-camp) em duas categorias: Startups em Early Stage, as que ainda têm seus projetos pouco avançados, com equipes bem definidas, com protótipos criados e testados, mas que ainda não receberam investimento; e Startups em Growth Stage, que são aquelas que já possuem uma equipe robusta e desenvolvida, produtos lançados no mercado, com ou sem investimento, mas que já possuam faturamento.Assim como na última edição, as empresas estarão em um espaço híbrido, entre a Campus Experience (aberta ao público e gratuita) e a Arena (exclusiva para o público pagante). De um lado, mais de 8 mil campuseiros terão a oportunidade de aprender, colaborar, construir e se conectar com o universo empreendedor. Do outro, serão 200 startups apresentando seus produtos, encontrando talentos, testando mercados, aprendendo e ensinando.Para mais informações sobre o programa Startups & Makers Camp, acesse: https://brasil.campus-party.org/conteudos/startup-360/startups-and-makers-campServiço:Campus Party Brasil 2016
De 26 a 31 de janeiro de 2016
Centro de Exposições Anhembi
São Paulo- SPFonte: Programa internacional de empreendedorismo abre inscrições - Empreendedor
Loja online oferece variedade de produtos, semelhante aos comércios populares do Brasil
O modelo de comércio mais tipicamente brasileiro serviu de inspiração para Odirlei Nigra, 35, criar a loja online Camelô Digital, lançada em agosto desse ano. Assim como nas bancas populares, a ideia é oferecer a maior variedade possível de produtos e atrair o público que costuma fazer compras nos camelôs espalhados pelas cidades do país.
“Nós somos do interior de São Paulo, e aqui o pessoal vai muito para a capital procurar itens na 25 de Março. Não vendemos produtos de camelô e temos artigos para todos os consumidores, mas o objetivo do nome é chamar a atenção dos clientes que queremos atingir, especialmente da classe C”, explica Nigro.
No site, as categorias são as mais variadas: instrumentos musicais, casa e jardim, informática, peças automotivas, jogos eletrônicos, segurança, telefonia, estética e beleza, mascotes de times, canecas, itens para bebês (incluindo alimentos), equipamentos para ginástica, câmeras fotográficas, carregadores de celular, tomadas e uma lista sem fim de objetos de todo tipo, desde porta-toalhas até papa-bolinhas para roupas, lembrando mesmo um grande camelô.
“A opção por um e-commerce que reunisse vários segmentos é um desafio porque basicamente todas as outras lojas na internet são concorrentes. Mesmo assim, no momento, o mais fácil e menos burocrático seria uma loja de departamentos. Estudamos lojas de nicho e vimos que enfrentaríamos algumas dificuldades ”, relata Nigro.
O projeto começou em outubro do ano passado e recebeu investimento de cerca de R$ 100 mil para o desenvolvimento do site, contratação de plataforma tecnológica, plano de negócios e outros custos. A loja online associou-se a uma empresa do ramo de metalurgia em Mogi Guaçu (SP) e utiliza uma parte da estrutura da companhia como escritório e estoque.
Foco no atendimento
A estratégia da empresa para divulgar a marca e ganhar mercado é qualificar a área de atendimento ao cliente e torná-lo mais pessoal e menos “mecanizado”. Para isso, investiu em proatividade – o comprador é contatado mesmo que não haja problemas a serem resolvidos – e em canais de contato variados. Além dos tradicionais telefone e email, os clientes entram em contato através de Skype, Whatsapp e bate-papo na internet.
“A gente está ligando para falar que deu tudo certo, temos chat online direto, oito números de telefone, Whatsapp, Skype... atuamos no Facebook, no Instagram, respondemos todas as dúvidas. Mesmo as perguntas mais simples, a gente responde e isso acaba gerando uma conversa maior. Nossa estratégia é estar mais próximo do cliente”, explica Nigro.
Mesmo com a expectativa positiva, os planos da empresa também levam em conta o cenário econômico atual e seguem um planejamento realista: a meta da loja online é começar a gerar lucro em dois anos. A perspectiva de que o mercado de e-commerce continue a crescer e abraçar novas empresas está dentro dessa visão de longo prazo. “Nosso projeto é bem pé no chão, e o mercado de e-commerce é muito grande, tem quase 60 milhões de consumidores. Até agora, estamos dentro do planejado”, avalia Nigro.
Único Escritório Virtual no centro de Joinville, com salas executiva, de reunião, postos de trabalho e serviços de apoio empresarial com preços competitivos
A Âncora Offices® Escritórios Virtuais foi projetada para operar como uma plataforma de apoio empresarial, no centro de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Estamos localizados em sala térreo do edifício Turim, ponto privilegiado para a instalação ou construção de sua empresa, seja ela startup, micro, pequena, média ou grande empresa.Dispomos de sala para reuniões, sala executiva, estações de trabalho, copa, banheiro masculino e feminino, em ambiente climatizado, com acesso a Internet e totalmente mobiliado para locação por tempo integral ou parcial.O nosso diferencial é que trabalhamos com salas próprias e realmente estamos a poucos passos de estacionamentos, hotéis, lojas, restaurantes, cafés, bancos, cartórios, enfim, em local de extrema concentração comercial.A Âncora Offices® Escritórios Virtuais é especializada na locação de Box Postal, Endereço Comercial, Endereço Fiscal, Estação de Trabalho, Sala Executiva, Sala de Reunião e Equipamento de Informática.Sinta-se livre para nos visitar ou contate-nos hoje para mais informações.Fonte: Âncora Offices® Escritórios Virtuais - A força para você crescer
Para o presidente da Acij, Joinville não suportaria continuar perdendo empregos como vem ocorrendo nos últimos meses
Martinelli: agir com otimismo é precisoFoto: 1 / Agencia RBS
João Martinelli
Presidente da Associação Empresarial de JoinvilleNão aguento mais ligar a televisão, o rádio, ler os jornais, acessar a internet e só ver os mesmos assuntos. Impeachment da presidente Dilma, contas do Eduardo Cunha no exterior, se o Baiano vai incriminar o Lula, se o Levy vai ficar ou sair do governo, as pedaladas fiscais, os acordos para tentar salvar a pele de todos os envolvidos, se o Lula está de volta ao comando etc. etc. etc. Já deu pra bola.É como se o País girasse em torno dessas figuras que nunca construíram nada, nunca produziram nada. O Brasil é muito mais importante do que tudo isso e penso que está na hora de darmos mais importância aos assuntos que realmente merecem toda a nossa atenção, como as nossas empresas, a nossa tecnologia, os nossos produtos, os nossos empregos, a nossa educação, a nossa infraestrutura e o nosso Brasil.Vamos deixar que o meritíssimo (Sérgio) Moro e a Polícia Federal cuidem para nós desses assuntos e vamos ao que interessa. Por outro lado, não vemos a oposição apresentar qualquer plano alternativo para o País, tampouco nenhuma agenda positiva do governo. Nada aparece.Já estamos no mês de outubro e alguns ainda estão na doce ilusão de que algo irá melhorar até o final do ano. Não irá. Definitivamente, não irá e quanto antes nos convencermos disso, melhor. Então, é hora de ensacar a viola para o ano de 2015, considerá-lo um ano perdido, em que a crise política foi maior do que a crise econômica.É chegada a hora de a classe empresarial pensar em 2016 e fazer os orçamentos com sobriedade, sem pessimismo, mas acreditando que será um ano igual ao de 2015, ou seja, mais um ano de contenção de custos para não sacrificar ainda mais os empregos, já que Joinville não suportaria continuar perdendo o volume de empregos que vem perdendo nos últimos meses.Agir com otimismo mesmo dentro dessa limitação é preciso, para ver se conseguimos neutralizar esse mau humor que a tudo envolve e a tudo contamina. Já nos convencemos de que estamos num novo patamar, bem inferior ao anterior, e que devemos refazer nossos planejamentos e nos prepararmos para a retomada.O País pode ter sido rebaixado pelas agências de riscos, mas nós não fomos rebaixados e nem nossas empresas, tampouco iremos permitir que façam isso. Então, não vamos nos comportar como se fôssemos pessoas e empresas rebaixadas.
O Itaú Unibanco acaba de lançar uma ferramenta que permite a contratação do crédito imobiliário dentro do ambiente de internet banking.Com a solução, o cliente pode preencher os formulários necessários para o financiamento (dados do comprador, seguro obrigatório, vendedor, FGTS, dados do imóvel e dados do financiamento), além de enviar toda a documentação pelo site, via upload. O cliente pode ainda acompanhar o status da contratação, assim como possíveis pendências durante o processo – a cada etapa há o auxílio de vídeos e textos explicativos.“Com essa nova ferramenta entregamos um sistema rápido e prático, mas, sobretudo, seguro, para esse importante momento na vida dos nossos clientes, que é a compra da casa própria. Com a novidade, esperamos reduzir em 50% o prazo da fase de apresentação dos documentos”, afirma Cristiane Magalhães, Diretora de Credito Imobiliário do Itaú Unibanco.A partir das informações preenchidas, o serviço online gera uma lista personalizada de documentos necessários para a contratação. Para cada um deles, há uma imagem de exemplo e um texto com definição e orientação de como emiti-lo. A documentação do FGTS pode ser anexada, mas, por exigência legal, ainda é preciso que o cliente encaminhe as vias originais.ContrataçãoApós o cliente fazer a simulação pelo site do Itaú ou com o seu gerente, ele envia uma proposta de financiamento. A análise é feita por uma equipe especializada e a resposta é encaminhada, por e-mail, em até uma hora para imóveis no valor de até R$ 800 mil. Após a aprovação do crédito, o cliente poderá seguir o fluxo via Internet Banking, além de ter todo o suporte da equipe comercial do banco.
Poucas coisas podem ser mais irritantes para o consumidor do que pegar o telefone para fazer uma reclamação e ser obrigado a aguardar na linha pelo atendimento. Pensando em facilitar a comunicação entre cliente e empresa na hora de resolver um problema, um trio de empresários criou a plataforma ResolvJá, canal de comunicação que funciona com a mesma dinâmica de uma troca de mensagens e promete agilizar e facilitar a resolução de conflitos comerciais.
Thomas Eckschmidt, diretor executivo e um dos fundadores da empresa, explica que a ideia surgiu a partir da experiência que ele teve trabalhando nos Estados Unidos, onde desenvolvia plataformas para as empresas resolverem disputas com seus clientes. “Quanto voltei para o Brasil vi que havia um grande mercado a ser explorado. O Judiciário do país está sobrecarregado e não dá vazão às demandas. Por outro lado, nossa legislação nesta área de resolução de conflitos é muito mais estruturada do que a norte-americana”, afirma.
Para tornar o negócio realidade, ele se reuniu com dois antigos colegas de MBA, Diana Muhr e Mário Magalhães, que acabaram se tornando seus sócios e agregaram conhecimentos nas áreas jurídica e de tecnologia de informação, respectivamente. Juntos, eles lançaram a ResolvJá no mês de agosto. “Estamos focados em mediar relações de consumo de baixo valor, que sequer chegariam ao Juizado de Pequenas Causas. A empresa contrata o nosso serviço e nos tornamos seu canal de relacionamento com o cliente para estas questões”, explica.
Uma das vantagens da plataforma é que ela segue a dinâmica da troca de mensagens de texto, mais adequada com o hábito de comunicação das pessoas atualmente. “Ninguém mais tem paciência para ficar aguardando em uma linha telefônica. Com a ResolvJá, a pessoa encaminha sua demanda, recebe as notificações sobre a tramitação e responde na medida em que tiver tempo livre”, diz.
Segundo Thomas, as reclamações são sempre encaminhadas para um especialista da empresa na área. Com isso, problemas de entrega ficam a cargo de algum responsável pelo setor de logística, por exemplo. “As possibilidades não ficam restritas a uma planilha de perguntas e respostas, como no call center. Caso o cliente e o representante da empresa não cheguem a um acordo, eles podem solicitar a intervenção de um mediador. Se mesmo assim a questão continuar pendente, ela pode ser arbitrada por um especialista, e a decisão deverá ser acatada por ambas as partes”, explica, acrescentando que mais de 90% dos casos se resolvem sem a necessidade de mediação.
Desde o seu lançamento, o serviço vem sendo bastante procurado por pequenas empresas, com destaque para os e-commerces e as franquias. “A loja on-line consegue dar uma garantia adicional para o seu consumidor, além de ser uma solução mais barata e eficaz do que um call center. As franquias também estão demonstrando grande interesse, pois é uma maneira de os franqueadores terem um retorno da qualidade do atendimento prestado pelos franqueados” enumera.
Até o momento, os problemas mais recorrentes que vem surgindo são aqueles relacionados à expectativa do produto, como desacordos em relação ao que é mostrado em fotos. Destacam-se também o atraso de entregas e as cobranças indevidas. “Hoje, as empresas perdem muitas oportunidades de melhorar seu negócio por não darem ao consumidor a possibilidade de consertar algo que não atendeu suas expectativas. Quem reclama está dando uma chance, pois acredita que o produto ou serviço podem melhorar. Cabe à empresa se mostrar disposta a isso”, encerra.
Decidido a mudar de ramo, Junior Leite apostou no típico doce junino e abriu a Dona Hortê em 2015, rede de franquias que fatura R$ 30 mil por mês
Cupcakes, frozen yogurt, brigadeiros, paletas. Para quem achava que as franquias já tinham explorado todos os doces possíveis, a Dona Hortê prova que ainda há espaço. Especializada em arroz doce, a empresa foi criada no começo do ano e fatura cerca de R$ 30 mil ao mês. A ideia de negócio foi de Junior Leite, 39 anos, depois do curso de empreendedorismo A+E - Atitudes Empreendedoras, da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Empreendedor.
Em uma das aulas, o professor apresentou a Rice do Riches, rede de franquias que vende arroz doce de diferentes sabores nos Estados Unidos. “Fiquei intrigado. Esse é um produto tipicamente brasileiro e vi potencial na hora”, diz.
Depois do curso foi direto para a casa de sua mãe, Dona Hortência, conhecida pela receita da sobremesa junina.“Pedi para ela começar a brincar com sabores e ingredientes. Ela não entendeu direito a razão, mas as receitas ficaram uma delícia”, diz Leite.E, sem contar o que estava planejando, passou quase quatro anos pesquisando modelos de negócio e estudando sobre o meio alimentício. “O ramo que trabalhei durante duas décadas era completamente diferente. Precisava aprender como os processos funcionavam, porque queria construir uma empresa pensada para a indústria”, afirma. Antes da franquia, Leite trabalhou na empresa da família que vendia materiais domésticos.
Durante esse período, chegou a conclusão que o modelo de franquias seria ideal para o seu negócio. “Desde o início eu queria que a minha empresa crescesse sem a necessidade do meu corpo presente. E o modelo de franquias me permite isso. Além de tudo, vejo os franqueados como sócios: pessoas que querem a empresa bem, sempre lucrando.”Com um investimento inicial de R$ 800 mil, o empreendedor contratou nutricionistas e uma engenheira de alimentos para desenvolver o produto, uma arquiteta para desenhar o quiosque – que possui um formato de panela aberta –, construiu uma cozinha industrial e abriu o primeiro ponto da Dona Hortê em janeiro deste ano, no Shopping ABC, em Santo André.A empresa vende potes de 180 gramas do doce em seis diferentes sabores: tradicional, diet, doce de leite (o mais vendido), coco, amendoim e creme de avelã. Além das edições limitadas: bicho de pé, feita para o mês do Dia das Crianças, e nozes, especial para o Natal. O valor vai de R$ 8 a R$ 12.