Fusão envolve dinheiro e troca de ações com a VMWare. Michael Dell será CEO e chairman da nova companhia. Joe Tucci fica até fusão se completar
A Dell anunciou nesta segunda-feira que concordou em pagar US$ 67 bilhões pela empresa EMC. A operação será feita no modelo de pagamento parte em dinheiro, parte em uma troca de ações da VMWare, e vai gerar a fusão entre as duas companhias.O CEO e fundador da Dell, Michael Dell vai se tornar chairman e CEO da nova companhia, resultado da fusão. O atual CEO da EMC, Joe Tucci, deixará o cargo quando a fusão se completar, o que deve acontecer até meados de 2016.Sob os termos do acordo, os acionistas da EMC vão receber sua parte em dinheiro e em ações por meio de uma troca de ações com a VMware. Tucci disse que espera que em breve seja feita a abertura de capital da subsidiária Pivotal. A VMware, por sua vez vai continuar operando de forma independente, sob o comando de Pat Gelsinger.Em conferência com analistas pela manhã, Gelsinger disse que a Dell tem grande interesse econômico na VMware e que deverá comprar de volta as ações ao longo o tempo.Estrutura complexaA EMC é uma empresa com características únicas e estrutura complexa. Ela ampliou sua atuação para fora de seu expertise principal ao comprar a VMware em 2004 e depois fazer um spin-off da companhia retendo 83% das ações. Ela também agregou segurança ao comprar a RSA; e ferramentas de desenvolvimento ágil em nuvem com a compra da Pivotal.Cada uma dessas empresas é parte da EMC Federation, um grupo de negócios no qual as subsidiárias têm bastante liberdade individual.Para Tucci, a Dell se beneficia de um grande número de sinergias com a EMC: "É impressionante o número de empresas para as quais a Dell é revendedora número um e é igualmente importante a quantidade de tecnologias que nossos produtos podem substituir. As sinergias de receita são três vezes maiores que as sinergias de custo e é disso que essa transação trata."No caso da VMware, as sinergias de receita poderiam envolver substituir os produtos de networking da Cisco Systems, da qual a VMware é parceira, pelos equipamento da Dell.Mas, segundo Gelsinger, a VMware espera continuar a trabalhar com a Cisco no Vblocks e em outras opções de VCI. "Na medida em que nos movemos para produtos hiperconvergentes, poderemos usar mais das tecnologias da Dell … mas para produtos de networking pretendemos nos manter com a Cisco por hora."Única na categoriaA transação marca a união da maior empresa mundial de armazenamento corporativo (EMC) com um dos maiores fabricantes de servidores do mercado global (Dell), formando uma empresa que ganha um bocado de espaço para atuar no ambiente corporativo de várias formas. Ao mesmo tempo eleva o status do portifólio de storage da Dell e soluciona as questões organizacionais da EMC.A Dell tem feito um esforço nos últimos anos para dar o salto da área de PCs e servidores para pequenas e médias empresa e entrar no mercado de grandes corporações com uma oferta mais abrangente para brigar com nomes conhecidos como IBM e Hewlett-Packard.A compra da EMC da à Dell argumentos concretos para dizer que é a única empresa de TI com um conjunto completo de produtos, do PC ao data center, disse o analista da Pund-IT, Charles King, ao Computerworld. Embora a IBM e a HP tenham fugido desse modelo, King acredita que há vantagem agora em ser um fornecedor completo de hardware, porque vai permitir à companhia otimizar a compra de componentes de fabricação a preço bem mais competitivos.Esforços conjuntosTanto a Dell quanto a EMC gastaram tempo e energia redefinindo seus negócios para enfrentar a mudança acelerada do ambiente de TI corporativa nos anos mais recentes. A Dell transformou-se em empresa privada, em 2013, e a EMC vinha defendendo um modelo de "federação" para evitar vender algumas de suas divisões.Na área de storage, as duas empresas têm linhas de produtos complementares, diz o analista da IDC, Ashish Nadkarni. A EMC está voltada para grandes empresas e a Dell tem força no mercado menor. Haverá alguma superposição de oferta envolvendo EqualLogic e Compellent, da Dell, com a linha VNX e VMax da EMC. O acordo no entanto fortalece a posição da Dell em proteção de dados, um terreno em que ela tinha dificuldade de competir contra os produtos da EMC.
A solução criada pela AgroPixel promete aumentar a produtividade na agropecuária com tecnologia da informação
Ainda embrionária, mas muito bem situada no emergente mercado do agronegócio, a AgroPíxel aposta na integração da tecnologia com o campo, através de softwares com interface simplificada, destinados a atender às necessidades dos agricultores e empresários do setor. Criada há cerca de um ano pelos empreendedores Francisco Nogara Neto e Walter Maier Neto, a empresa atua em dois segmentos cada vez mais complementares, a agropecuária e a tecnologia da informação e comunicação (TIC). A empresa presta consultoria em agricultura de precisão, através de mapas processados por imagens obtidas por satélite e também por drones. Os dados obtidos mostram, entre outros resultados, índices de vegetação como o NDVI, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, que permite o mapeamento da lavoura além da medição da quantidade e condição de uma determinada área.
Incubada na Intuel, a Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina, a empresa vem desenvolvendo um software que tem o objetivo de simplificar os processos e popularizar o acesso às tecnologias de gestão no campo. “Isso irá permitir que qualquer agricultor ou profissional que atua com o agronegócio consiga integrar agricultura de precisão, fundamentos agronômicos, ferramentas de gestão, geoprocessamento e sensoriamento remoto”, diz Walter Maier Neto. Segundo ele, existem muitos dados disponíveis, mas ainda pouca informação que seja realmente útil para a melhoria da gestão e da produtividade agrícola. “Nosso diferencial está aí, muito mais que entender o setor, fazemos com que a tecnologia seja inteligente e promova o aumento da produtividade no agronegócio”, revela.Na prática, o mapeamento consiste em verificar a variabilidade da lavoura e a geração de diferentes zonas de manejo, graças ao cruzamento dos dados das imagens com as informações coletadas no campo. O resultado gera uma economia de insumos que pode chegar até aos 60%, pois somente as áreas necessitadas receberão incrementos. Com isso gera-se também ganhos em produtividade e benefícios ambientais, além de mais sustentabilidade.Para Francisco Nogara Neto, se as startups entenderem as reais necessidades dos produtores rurais, o mercado abrirá ainda mais oportunidades para essas novas empresas. “As mudanças tecnológicas, como GPS, sensoriamento remoto, geoprocessamento entre outras, estão cada vez mais presentes no cenário da agropecuária brasileira, porém, ainda subutilizadas”, avalia. Saber como otimizar essa questão será importante, garante Nogara Neto, tanto para novas startups quanto para os próprios clientes. O emprego adequado destas inovações será decisivo para a competitividade e sustentabilidade das empresas voltadas ao agronegócio.Com o crescimento do setor, a AgroPíxel planeja agora os primeiros passos no mercado internacional através de um projeto da Apex-Brasil e Fundação Araucária, que promove incremento à competividade e promoção da cultura exportadora empresarial. O objetivo será alinhar as soluções tecnológicas desenvolvidas pela empresa a conceitos de qualidade e boas práticas internacionais. De acordo com Walter Maier Neto, as tecnologias ligadas ao desenvolvimento do campo está presente no País, mas ainda é pouco conhecida e pouco utilizada. “Faltam soluções mais acessíveis. Existem muitas tecnologias que geram dados desconectados e que atualmente têm pouca utilidade prática. A proposta da AgroPíxel é simplificar e facilitar o acesso à informação com valor agregado”, define.Fonte: Software simplificado melhora gestão no campo - Empreendedor
Empresário investiu em franquia de informática e já planeja abertura de uma segunda unidade
O empresário Vagner Mauro atuava como Coordenador de Serviços na área de Telecomunicações de uma multinacional, onde trabalhou por quase 26 anos. Na busca por independência e com o desejo de ter o seu próprio negócio, ele resolveu investir na rede de franquias Nexar para iniciar uma nova etapa de sua carreira.
“Quando fui apresentado à marca, verifiquei resultados e também informações sobre os processos. Visitei alguns franqueados, lojas próprias e constatei que é um negócio em expansão e muito rentável, se bem administrado”, pontua Vagner.Em maio de 2014, ele abriu uma unidade Nexar no Shopping Penha, zona leste de São Paulo. A rede paulista de lojas especializadas em informática, eletrônicos e tecnologia digital possui um mix de produtos que inclui itens como celulares, computadores, tablets, videogames, equipamentos para jogos e GPS. Ao todo, são quase 1.500 itens à disposição dos clientes.A intimidade e identificação com os produtos do negócio foram pontos importantes para que Vagner optasse pela marca. “Me identifico com os produtos e procuro sempre estar atualizado com novidades e tendências”, destaca.Como saiu do posto de empregado para empresário, Vagner passou por uma fase de adaptação cheia de novos aprendizados e descobertas. “O negócio tem uma série de particularidades que necessitam de muita atenção e dedicação. Devido à diversidade do mix de produtos, questões administrativas e o lidar com pessoas, o desafio é constante”, explica o empresário.Para o sucesso do negócio, ele contou com a ajuda especial da esposa, a psicóloga Lucicleide Ferraz Mauro. “Ela continua atuando na área clínica por dois dias na semana, conciliando a atividade com a empresa. Na loja, utiliza seu conhecimento de RH e sua habilidade com pessoas”, acrescenta Vagner.Mesmo em um ano de crise, o casal de sócios revela que o atual cenário econômico do Brasil não atingiu negativamente o empreendimento. “Tivemos uma média de crescimento de 25% nos meses de julho e julho. O perfil do nosso consumidor é muito variado, atendendo todas as idades com interesses diversos. As categorias de produtos mais vendidos são ‘aparelhos celulares’ e ‘games’”, diz o empresário.Segundo dados da ABF – Associação Brasileira de Franchising, o setor de Comunicação, Informática e Eletrônicos foi o que mais cresceu em 2014, com faturamento 27% maior do que em 2013. Mas o segmento de mercado da Nexar ainda é um dos que tem menor representatividade no faturamento total – com apenas 1,8%, ou seja, ainda existe muita possibilidade de crescimento.Diante desse cenário e com os bons resultados do faturamento – que gira em torno de R$1,4 milhão no primeiro semestre e R$2,2 milhões no segundo semestre – , Vagner planeja a abertura de uma segunda loja para aumentar seu rendimento e conquistar ainda mais estabilidade como empreendedor.“Considero um bom negócio que precisa de muita dedicação. Me sinto realizado empreendendo e gerando empregos. Os desafios são grandes, principalmente no início das atividades, mas hoje tenho certeza que posso superá-los com a ajuda da franqueadora e de toda a equipe”, finaliza.
Solução que dá mais conforto e pode aumentar a produtividade das abelhas durante a produção de mel
Desenvolvimento do produto ocorreu em Joinville e a comercialização começou em 2011 Foto: Salmo Duarte / Agencia RBS
Claudine Nunes
Apicultor experiente da Fundação 25 de Julho, em Joinville, Ingo Weinfurter, 54 anos, está animado com os resultados de uma nova experiência: o uso de embalagem de EPS (poliestireno expandido, mais conhecido como isopor) no lugar da caixa de madeira para a produção de mel.
O mesmo teste é realizado, desde maio deste ano, no apiário-escola do município, que fica próximo a Campo Alegre, e em seu apiário, em Guaratuba (PR).A estrutura mais aconchegante oferece temperatura constante e proteção contra umidade no interior da caixa. Condições que liberam a abelha de muito trabalho paralelo para que ela possa focar naquilo que mais importa, o mel. No método convencional, as abelhas se esforçam para manter a temperatura em 37oC, explica Ingo.Gastam energia produzindo própolis para fechar as aberturas e garantir o isolamento térmico. Mas o apicultor percebe que até agora não há própolis na abertura da caixa de isopor, sinal de que não sentiu necessidade de ajuste de temperatura.A energia poupada no isolamento térmico está sendo revertida para aumentar a produção de mel e, ao que tudo indica, a colheita prevista para outubro será um sucesso.— Na caixa de madeira, se produzem, em média, 25 quilos de mel por colmeia em um ano. Acho que chegará a 30 quilos — prevê o apicultor.Além de controlar a temperatura interna na colmeia, a abelha também precisa desidratar o néctar. Em dias chuvosos, Ingo diz que a caixa de madeira fica úmida, enquanto que a de isopor permanece seca por dentro, dispensando a tarefa de controle da umidade. Mais uma forma de economizar energia. Espera-se que, ao final, as abelhas também fiquem menos estressadas, tornando-as mais saudáveis.Inspiração na Alemanha
Antes de chegar à Fundação 25 de Julho, a caixa de abelhas de isopor foi amplamente estudada por especialistas da Universidade Federal de Maringá (PR), em parceria com a Termotécnica, maior indústria transformadora na América Latina de EPS. A solução é considerada inédita no Brasil.Para ingressar no mercado da apicultura nacional, a empresa de Joinville se inspirou em experiências bem-sucedidas na Alemanha e buscou apoio de apicultores e pesquisadores. A caixa segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).De acordo com o diretor comercial da Termotécnica, Adriano Vendramini Dessimoni, convencer os apicultores sobre as vantagens do produto não acontecerá da noite para o dia, pois o mercado é pulverizado, com atuação familiar e a forma de produzir mel é repetida há gerações.— Cada apicultor precisa ter certeza de que funcionará para ele — afirma.A fabricação, ainda em pequenos volumes, ocorre na unidade da Termotécnica de São José dos Pinhais (PR), e o primeiro mercado em prospecção é o do Rio Grande do Sul. Lá, a empresa começou com o pé direito.Em julho, no lançamento oficial, o produto recebeu o prêmio destaque na categoria equipamento, durante a 5ª Mostra de Inovações Apícolas do 19º Seminário Estadual de Apicultura, realizado em Santa Cruz do Sul.— Fizemos muitos contatos, iniciamos e engatilhamos vendas. As expectativas de aceitação da caixa Mais Mel são as melhores — afirma a gerente comercial da Termotécnica, Maida Rodrigues.Enquanto isso, Ingo Weinfurter vai repetir a experiência da caixa de isopor para colheita em 2016 nos três apiários monitorados atualmente, pois cada um está sob um tipo de clima e de ambiente.Perto de Campo Alegre, por exemplo, o apicultor está curioso para saber qual será a reação da irara diante da nova caixa. O animal onívoro é visto com frequência por ali e já recebeu o temido apelido de “papa-mel”.A evolução das embalagensCaixas de madeira
Na década de 1970, a madeira, um dos produtos mais usados em embalagens mais antigas, era amplamente usada para o condicionamento de produtos hortícolas. Eram bastante utilizadas também as sacarias de juta e as de plástico começaram a chegar ao mercado no final desta década.Caixas de papelão
A década de 1980 seguiu, de certa forma, o ritmo da anterior. Poucos produtores começaram a utilizar as caixas de papelão no final dos anos 80. Os produtores de batata e cebola ainda usavam sacos de juta e plástico.Caixas de plástico
Na década de 1990, o plástico começa a ocupar espaço como embalagem retornável
na comercialização de frutas e hortaliças em detrimento da madeira. Nas exportações para a União Europeia, a caixa de papelão passou a ser requisito básico. No finalzinho do século 20, surgiram os sacos de nylon.Caixas de plástico dobráveis
No início do século 21, as caixas de papelão e de plástico já estavam mais difundidas. As caixas de plástico dobráveis surgem no final dessa década no Brasil. Neste século, surgem os sacos de clone.Caixas de isopor
Nos anos mais recentes, surgem as embalagens de isopor. As caixas de papelão também são amplamente usadas. Os contentores de plástico retornáveis e dobráveis são as embalagens preferenciais dos hortifrútis comercializados com as grandes redes de supermercados. Porém, alguns produtores ainda usam caixa de madeira. Atualmente, todos os materiais de sacaria ainda são utilizados.Termotécnica aposta no ramo do agronegócio desde 2010A caixa de abelhas, lançada oficialmente em julho, é apenas uma das apostas da Termotécnica para o agronegócio, setor que passou a ser olhado como estratégico a partir de 2010. Desde então, a companhia realiza pesquisas para saber de que forma pode inovar e gerar valor para o mercado.— A busca da inovação tornou-se uma questão de sobrevivência, ela é necessária para crescer — afirma o diretor comercial, Adriano Vendramini Dessimoni.Um dos frutos deste trabalho foi o desenvolvimento da embalagem de isopor para uvas. As caixas são utilizadas na cidade de Petrolina (PE) por produtores do Vale do São Francisco, importante produtor de frutas e hortaliças. O diferencial do isopor está na maior proteção do alimento durante o transporte.Segundo a empresa, a temperatura é mantida constante, a embalagem não absorve a umidade da fruta, o que poderia reduzir seus nutrientes, e é mais rígido do que o papelão, outro material muito utilizado no transporte.— Na cadeia do Vale do Rio São Francisco, a conservação da uva aumentou sete dias em relação à caixa de papelão quando colocada em temperatura ambiente — explica a gerente comercial da Termotécnica, Maida Rodrigues.Durante o desenvolvimento do produto, a empresa se deparou com alguns desafios. Não se tratava apenas de fazer a melhor caixa, mas fazê-la chegar ao cliente. As caixas de papelão são montadas pelo próprio cliente, mas a Termotécnica entrega a caixa pronta, e o produtor não tinha um local fechado disponível para armazenagem.A empresa desenvolveu, então, o hiperkit, um grande pacote com várias embalagens, conforme a necessidade de estoque e sazonalidade do produto, que pode ser armazenado externamente.Como a tonelada do isopor custa o dobro da do papelão, a indústria se empenhou em fazer as contas para o cliente, mostrando o quanto ele poderia ganhar com a adoção da nova solução. Uma das vantagens percebidas pelo cliente foi chegar a mercados mais distantes porque o alimento demora mais para estragar.Filial em PetrolinaA caixa também traz ao seu redor uma larga fita que serve para comunicação do produtor com o consumidor final. Ali, pode expor a marca e informações sobre a fruta. O produto também foi adaptado com reforços nas colunas para aguentar sobrepeso, já que são transportadas empilhadas. As de baixo precisam suportar o peso de todas as que estão em cima.Todo o desenvolvimento do produto ocorreu em Joinville e a comercialização começou em 2011, mas como o transporte de isopor custa caro, a empresa optou por construir uma fábrica em Petrolina (PE), em 2014, consolidando a operação local que antes era feita em imóvel alugado.Desde o início do projeto, a empresa dobra a participação naquele mercado ano a ano. Para Vendramini, a uva é somente a primeira aplicação, pois todos os alimentos perecíveis e delicados podem se beneficiar da embalagem.
Você não precisa de heróis, se tiver as ferramentas certas.
As vendas estão abaixo do esperado e o time de marketing tem a missão de salvar o dia? Você não precisa de heróis, se tiver as ferramentas certas.
Se o time de Marketing e Vendas é o combustível da sua empresa e os resultados do ano estão diferentes do que você planejava, é hora de tentar novas estratégias.
Selecionamos 6 ferramentas para você abastecer seu time e aproveitar esse fim de ano para dar o gás que sua empresa precisa.1) Planejamento para uma Campanha de Marketing Direto ao Ponto
Da conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.2) Captação de Grandes Clientes para melhorar suas apostas
A negociação com um cliente de grande porte é capaz de mudar os resultados do ano. Aprenda, com essa ferramenta, a prospectar grandes contas para o seu negócio.3) Matriz BCG para quem quer diferenciar vacas leiteiras de abacaxis
De todas as suas linhas de produtos, o que pode ser dispensado e em que você precisa dobrar a aposta? Se você não tem clara essa diferenciação, a Matriz BCG é para você.4) Job to Be Done para quem entrega soluções
Não basta vender por vender, tem que entender que problema seu serviço resolve para o consumidor. Ter essa resposta é fundamental para uma estratégia de vendas mais focada.5) O Preço Ideal para quem faz vendas de valor
Você bem sabe que o preço de um produto não é igual ao seu valor. Por isso, descubra como calcular o valor intangível de diferenciação do seu produto, a partir da percepção do seu consumidor.6) Projeção de Vendas para quem já pensa no ano que vem
Você já pensou como serão as vendas em 2016? Use essa planilha no seu Planejamento Estratégico, para criar uma projeção otimista, sem tirar os pés do chão.Publicado em Endeavor
Com o dólar operando em alta, chegando até a romper o maior patamar desde 1999 ao ultrapassar os R$4, as viagens internacionais ficaram mais caras colocando em evidencia as viagens nacionais e deixando nítida uma mudança de comportamento no setor de turismo: “As pessoas não deixaram de viajar, mas mudaram completamente seus destinos”.
De acordo com o diretor executivo da rede de franquias Encontre Sua Viagem, Henrique Mol, os preços das viagens para o exterior aumentaram. Dessa forma, a procura por pacotes para estes locais teve uma queda considerável. “Diferente de anos atrás, que dependendo do roteiro escolhido, viajar para o exterior poderia ser mais barato do que ficar no país, as viagens pelo Brasil estão saindo bem mais em conta, e os turistas perceberam isso. Este ano, até o momento, tivemos um aumento de 15% em relação ao ano passado”, relatou o empresário.Segundo o Departamento de Estudos e Pesquisas do Ministério do Turismo a moeda norte-americana mais cara vai consolidar a posição de destaque do turismo brasileiro. Viagens domésticas já são responsáveis por 85% a 90% da economia do turismo.O diretor relata que as cidades mais procuradas pelos clientes da Encontre Sua Viagem são: Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Porto de Galinhas (PE) e Gramado (RS). “Alguns destinos da América do Sul também estão entre os mais procurados. Buenos Aires é o principal, já que o Peso ainda é desvalorizado, em relação ao Real. Cidades da Colômbia, Chile e Uruguai também estão na mira dos brasileiros”, relatou.E nessa de economizar e encontrar alternativas para continuar a explorar o território nacional, o povo brasileiro vem dando um jeitinho. “Muitas pessoas vem diminuindo os dias de viagem e até mesmo fazendo mudança nas datas. Os pacotes de sete dias estão sendo substituídos por de quatro dias e as viagens durante a baixa temporada tendo muito mais saída. Como a demanda é menor, muitos hotéis fazem promoções. As companhias aéreas também têm oferecido bons descontos com o intuito de garantir mais assentos ocupados e evitar prejuízos. Em alguns casos, a redução de preço pode chegar a 50%”, explicou Mol.Público estrangeiroSe por um lado a alta do dólar pode prejudicar quem quer sair do Brasil, por outro, pode atrair turistas estrangeiros que desejam conhecer o país. “Isso porque argentinos, chilenos e uruguaios também sentem o aumento da moeda americana e, com isso, o Real se torna um ótima opção”, constatou Henrique.Viagem ao exterior ainda é possívelE para quem sonha em ir para o exterior, Henrique dá as dicas: “Meu conselho é planejar com antecedência a viagem. É possível conseguir preços mais baixos em hotéis e voos, além de poder parcelar e, quem sabe, até terminar de pagar o passeio antes da data de embarque. Sem contar que é necessário providenciar passaporte e visto, dependendo de qual destino escolher. Outra orientação é comprar as moedas aos poucos, já que o câmbio é flutuante. Por fim, evite viajar durante alta temporada. Se planejada com antecedência, sua viagem pode sair mais barata e sem nenhum percalço. Converse com seu agente de viagem. Ele pode te ajudar a resolver muitas questões.”, concluiu o diretor.Fonte: Com dólar alto, franquia de turismo fatura com destinos nacionais - Empreendedor
Em menos de um mês, ferramenta já conta com a adesão de mais de 40 mil microempreendedores individuais do estado
O número de usuários de internet por meios móveis vem crescendo rapidamente no Brasil. Prova disso é que, apenas entre outubro do ano passado e março de 2015, a quantidade de pessoas que acessa a web via mobile cresceu7%, passando de 36,2 milhões para 38,8 milhões. Os dados são da pesquisa Brazil Digital Future in Focus 2015, promovida pela comScore, empresa especializada em análises do mundo digital . Visando aproveitar este potencial, o Sebrae-TO lançou, no início de setembro, o aplicativo EU SOMEI, que permite aos Microempreendedores Individuais (MEIs) do estado se cadastrar e divulgar seu trabalho.
“Mais de 60% das empresas do Tocantins são MEIs e sempre tivemos a preocupação de fortalecer este segmento. Notamos que uma das maiores dificuldades destes empresários é ser percebido pelos clientes, e resolvemos investir em uma ferramenta simples que pudesse solucionar tal problema”, revela Omar Antônio Hennemann, superintendente do Sebrae-TO.
Graças às ações de divulgação promovidas pela entidade e ao boca a boca entre os empreendedores, cerca de 40 mil dos 42 mil MEIs do estado já se cadastraram no aplicativo. Com isso, o Sebrae Nacional já estuda levar a iniciativa para outras estados. “Foi quase um viral. A ideia está dando certo porque o procedimento é muito simples. Basta a pessoa acessar o site www.eusomei.com.br, colocar seus dados, as áreas em que atua e ela já passa a fazer parte do banco de dados da ferramenta”, revela.
Como o aplicativo conta com o recurso de geolocalização, o usuário que está buscando por costureiras, por exemplo, consegue visualizar em um mapa quais os microempreendedores que estão mais próximos do seu endereço e os respectivos contatos deles. Outra vantagem do EU SOMEI são as avaliações que o cidadão faz dos serviços.
“A ideia é que os bancos procurem os MEIs com melhor desempenho para oferecer linhas de crédito mais vantajosas. Já aqueles que forem mal avaliados, o Sebrae irá atrás para capacitar, buscando formas de melhorar o serviço.
Formada em administração, Fabiana largou cargo em multinacional para investir no próprio negócio
Você teria coragem de abandonar a carreira e vender casa e carro para ir atrás de um sonho? Pois foi justamente isso o que fez Fabiana Alves Ribeiro. Apaixonada por gatos, ela deixou o cargo de coordenadora de compras de uma multinacional e se desfez de tudo o que tinha conquistado para criar o Café com Gato, na cidade de Sorocaba (SP).
Filha de comerciantes, Fabiana afirma que sempre quis evitar o caminho traçado pelos pais, e que desde pequena desejava trabalhar em um escritório. Sendo assim, ela obteve formação técnica em secretariado e depois concluiu a faculdade de Administração.
“Trabalhei por oito anos na área de compras – três deles como coordenadora. Ao longo desse tempo, comecei a ficar bastante insatisfeita com a vida na empresa e algumas coisas do mundo corporativo”, diz.
Ela cita um episódio envolvendo justamente o gato que frequentava a empresa. Certo dia, o bichano apareceu machucado, e Fabiana deixou o serviço para levá-lo ao veterinário. “Fui julgada pelos colegas. As pessoas passaram a comentar que eu não fazia meu trabalho, mas ia cuidar de gatos. Isso me deixou bastante chateada e comecei a pensar em mudar de vida”, revela.
Desde então, ela passou a procurar opções de negócio para investir, e resolveu começar por algo que estivesse relacionado ao universo dos gatos. “Conheci através de revistas aqueles cafés com gatos que existem no exterior, onde as pessoas sentam, comem alguma coisa e brincam com os bichos. Vi que ainda não existia nada parecido no Brasil e decidi investir.”
Para tanto, ela pegou não apenas o dinheiro da rescisão do emprego, como também teve de vender a casa, o carro e ainda recorrer a um empréstimo bancário. Ao mesmo tempo, seu marido e seu pai questionavam se a iniciativa daria certo, pois ela estava abrindo mão de tudo o que havia conquistado. “Não fiz nenhum plano de negócio, nem análise financeira. Mas eu sabia que as cafeterias e os pets shops eram dois dos ramos com maior potencial de crescimento”, recorda.
Porém, na hora de abrir o estabelecimento, ela se deparou com uma dificuldade inesperada: a legislação brasileira não permite que animais frequentem um ambiente onde alimentos são comercializados. “Fiquei muito chateada com essa notícia e até pensei em desistir. Porém, tem um restaurante que eu gosto muito em Itu que conta com um aquário, e tive a ideia de montar um espaço assim para isolar os gatos”, afirma.
Hoje, quase um ano depois da inauguração do Café com Gato, o local conta com sete bichanos, cada um com um nome ligado ao universo das cafeterias, como Espresso, Capuccino e Chantilly. Além disso, Fabiana acredita que o fato de os animais ficarem em um espaço isolado acabou sendo até melhor do que sua ideia original, pois os gatos não ficam estressados com o grande assédio das pessoas.
“O negócio me surpreendeu, pois o movimento está sendo maior do que eu esperava. Já temos treze funcionários e um faturamento mensal de R$ 60 mil. Estamos agora formatando o modelo para criar uma rede de franquias, e esperamos ter novas unidades já em 2016”, antecipa.
Quando tinha 15 anos, a norte-americana Ava Anderson, 21, ficou abismada ao descobrir, em um programa de TV, a quantidade de substâncias tóxicas existentes em produtos de beleza dos EUA. Foi assim que ela criou a marca Ava Anderson Non Toxic, que faturou, no ano passado, cerca de R$ 78 milhões (US$ 20 milhões).De acordo com o FDA, agência reguladora de alimentos e medicamentos norte-americana, apenas 11 substâncias são proibidas de entrar na fórmula de cosméticos. Na União Europeia, 1,3 mil ingredientes foram banidos, conforme informações do site da Comissão Europeia. Sabendo disso, Ava começou um blog de beleza em que buscava no mercado alternativas mais saudáveis para se manter bonita.Diante da pouca oferta de cosméticos orgânicos, ela decidiu criar a sua própria marca. "Mais e mais pessoas têm se dado conta do problema que são os componentes nocivos dos produtos que nós inalamos, ingerimos e absorvemos", falou a garota, que está na universidade Babson College, ao site "INC".A Ana Anderson Non Toxic tem, atualmente, 75 tipos de produtos, divididos em 11 linhas diferentes. Eles são vendidos uma rede de 7,5 mil consultoras independentes. A empresa também conta com 17 executivos e 75 funcionários.
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A marca Ava Anderson Non Toxic conta com 75 tipos de produtos, divididos em 11 linhas diferentes