A Microsoft anunciou nesta terça-feira (6) o seu primeiro notebook, intitulado Surface Book. A sua tela pode ser separada, de forma que o dispositivo vira um tablet desenhado para funcionar como uma prancheta.
"Adorei", "engraçado", "chocado" e "com raiva" são algumas das expressões que ganharão uma "carinha" nova na rede social
O Facebook anunciou nesta quinta-feira (8) a criação do Reactions, uma extensão de seu botão "Curtir" para que os usuários da rede social expressem outro tipo de emoções como surpresa, aborrecimento ou tristeza.
Em inglês, os novos emoticons vão se chamar: "Love", "Haha", "Yay", "Wow", "Sad" e "Angry". Em português expressam "adorei", "engraçado", "feliz", "chocado", "triste" e "com raiva", em tradução livre.
Estas opções que o Reactions incluirá estarão disponíveis a partir de amanhã (9), em teste, somente na Espanha e na República da Irlanda. Ainda não há previsão de disponibilização da novidade em nível mundial.
Para ter acesso a essas opções, o usuário terá que apertar e segurar o botão "Curtir" para que apareça um menu no qual surgem emoticons descritivos dessas emoções.
O Facebook vai analisar o uso destas opções e as possíveis melhoras que pode implementar antes de seu lançamento mundial. "Estivemos trabalhando para encontrar novas vias para que as pessoas se expressem no Facebook. O Reactions é uma extensão do botão 'Curtir' e procura oferecer novas maneiras de interagir com o conteúdo", explicou à Agência Efe o responsável de produto da rede social, Chris Tosswell.
Estas novas opções estarão disponíveis só para interagir com uma publicação, não com seus comentários associados.
Há muito tempo existia a demanda por parte de alguns usuários do Facebook da necessidade de um botão "Não Curtir", já que consideravam que o "Curtir" é insuficiente para interagir com determinados conteúdos.
Há algumas semanas, o executivo-chefe da rede social, Mark Zuckerberg, anunciou que a companhia estava trabalhando em novas maneiras de se mostrar empatia. "É importante dar às pessoas mais opções do que apenas o 'Curtir' para ajudá-las a expressar empatia", disse Zuckerberg, reconhecendo que "nem todos os momentos são bons".
O comércio eletrônico apresentou crescimento nominal de 16% no primeiro semestre de 2015. O faturamento chegou a R$18,6 bilhões (ante R$16,1 bilhões no mesmo período do ano passado). De acordo com o relatório WebShoppers divulgado pela E-bit/Buscapé, o resultado foi impulsionado pelo aumento de 13% no tíquete médio justificado tanto pelo aumento dos preços quanto pelo maior volume de vendas dos segmentos de Eletrodomésticos e Telefonia.
Aí você olha esses dados e começa a refletir sobre as vendas da sua loja virtual. Percebe que no seu dia-a-dia nem tudo são flores e que as vendas não andam assim tão positivas? Isso significa que é hora de parar, analisar as suas estratégias, verificar o que pode estar emperrando a melhor performance da sua loja, corrigir a rota e seguir em frente!Normalmente, três motivos colaboram para que as vendas entrem em declínio. Verifique se elas não são as causadoras dos seus problemas também:
Você está atraindo as pessoas erradas
Um e-commerce não sobrevive sem tráfego, ou seja, pessoas! Porque os lojistas alugam lojas em shoppings? Para serem beneficiados pelo tráfego de pessoas que passam por aquele ponto! No e-commerce você precisar atrair esse tráfego para a sua loja. Aí, existem diversos meios como mecanismos de busca, mídia, e-mail marketing, marketing de conteúdo, entre outros.Muita gente peca, na realidade, em não analisar se esse tráfego é realmente qualificado, ou seja, se essas pessoas que estão acessando a sua loja realmente têm interesse no seu tipo de produto. Para isso, existem algumas métricas que você deve analisar. Uma ferramenta de webanalytics, por exemplo, deve ajudar na tarefa. Fique atento aos seguintes pontos: Taxa de rejeição: Fazer uma análise por origem de tráfego é importante. Só assim você vai saber se o público que está acessando sua loja a abandona ou segue navegando! Ou você acha que se 95% das pessoas que vem de um determinado canal e abandonam a sua loja realmente estavam interessados?Taxa de conversão: Analisar se as pessoas que vem dessa origem efetivamente convertem. Elas até podem interagir com a sua loja, passear por ela, ver os produtos, mas elas estão efetivamente comprando? A cada 100 pessoas que acessam, quantas efetivamente compraram?Funil de metas: Ter um funil configurado é essencial. É importante saber se essas visitas que estão chegando na verdade estão abandonando por algum motivo especial, seja um frete muito caro ou algum bug e erro de usabilidade da sua loja no meio do caminho.Analise ao menos esses pontos de cada origem e certifique-se de que essas métricas apresentam bons resultados. Além de tudo isso, é claro, é importante analisar se o custo efetivo da campanha também valeu a pena!2) Seu site não está “pronto” Muitas lojas estão na web, mas não estão prontas. Quando digo que não estão prontas não é porque ainda estão na fase de desenvolvimento, mas porque apresentam falhas básicas de usabilidade. Ou seja, são necessários muitos cliques para o usuário finalizar uma compra, entre outros problemas que realmente fazem a diferença. O que acontece nesse caso é que o lojista atrai o tráfego, até mesmo qualificado, porém, não converte vendas. E aí?Alguns aspectos devem ser analisados para saber se o seu site está pronto para vender: Teste! Isso mesmo. Encontre alguém faça parte do seu público-alvo e peça para ele testar (o desenvolvedor da sua loja é a pessoa menos indica para isso, obviamente) e opinar se aVeja a taxa de conversão: Olha essa métrica aqui mais uma vez! É importante analisar e saber quantos clientes efetivamente estão comprando na sua loja! Se eles não estão convertendo, faça uma análise no funil de metas e veja aonde eles abandonam e o porquê. Existem diversas ferramentas hoje que podem te dar alguns dados para esse monitoramento: mapas de calor, visual recordings e pesquisa. Existe uma máxima que diz: “se você quer ter um site bom, você precisa testar!”, por isso, é importante que você experimente e veja se a experiência de compra e seu layout agradam ao cliente! 3) Monitore os concorrentesVeja como seus concorrentes fazem. Uma das melhores análises é ver que tipo de promoção e como seus concorrentes estão trabalhando! Imagine se todos os seus concorrentes estão dando promoção de Frete Grátis e com preço final do produto menor do que o seu? É a hora de rever muita coisa! Algumas dicas:Você vai fazer anúncios em mecanismos de busca com CPC (custo por clique)? Teste antes as palavras-chave. Veja qual o “padrão” dos anúncios. Eles estão falando em frete grátis? Parcelamento? Benefícios do produto?Acesse a loja deles e analise a usabilidade! É importante saber se o check out do seu concorrente tem menos passos para finalizar a compra do que o seu. Esse pode ser um dos motivos que agrade a experiência de compra dos clientes. Lembrando que ferramenta tecnológica não é a única responsável por suas vendas!Com os comparadores e monitores de preço e a clusterização, cada vez mais seus clientes tem acesso rápido a preço e isso, sem dúvida, é um motivador na hora da compra. A dica é bastante pragmática: cuidado para não entrar em guerra de preços! É preferível que você reveja seu plano de negócios a entrar em uma guerra de preços. Muitas vezes os lojistas entram nessa e acabam se sacrificando à toa, pois hoje com as margens tão apertadas, entrar em uma guerra é uma fria. Existem formas de você precificar e algumas ferramentas no mercado que te ajudam a criar até algumas regras, mas leia e entenda como essas ferramentas funcionam antes de utilizá-las. Use com moderação!Agora é partir para a avaliação e ajustar todos os pontos para vender mais e se equiparar aos dados apresentados pelas pesquisas. Você está preparado para atender a demanda?Rafael Jakubowskié especialista em e-commerce, bacharel em Publicidade e Propaganda e pós-graduado em Marketing pela Business School São Paulo. Ministra, atualmente, cursos de e-commerce na Universidade Belas Artes e é sócio-diretor da agência Sanders Estratégia Digital
O iPad Pro ainda não foi lançado oficialmente, poucos são os sortudos que já puderam colocar suas mãos nele e testar suas capacidades. O mesmo ocorre com a Apple Pencil, ambos produtos chegarão ao mercado internacional somente em novembro do corrente ano.Porém, a equipe de design da Disney conseguiu passar um dia inteiro testando o último modelo de tablet da Apple, o iPad Pro para os mais desavisados é um tablet de 12,9 polegadas, com capacidade de processamento similar à grande maioria dos notebooks do mercado.
Assim é possível ver em fotos os desenhos que eles fizeram utilizando o iPad Pro, vemos nas fotos abaixo esboços dos personagens mais clássicos como Mickey Mouse e Olaf (Frozen).
A Apple acredita que seu tablet possui um grande futuro entre os profissionais da ilustração, por isso, colocou seu iPad Pro à prova e pelo que comentam, os artistas ficaram encantados.
A gigante de Cupertino enviou algumas unidades de seu grande lançamento do ano para que artistas da Disney pudessem criar ilustrações utilizando o acessório Apple Pencil, segundo os informes os testes foram aprovados e os dispositivos agradaram muito aos artistas.
O gerente de produto Paul Hildebrandt comentou que irão pedir várias unidades, isso foi comentado em uma transmissão própria pelo aplicativo Periscope, ou seja, opinião verdadeira para seu próprio público.Já em outra transmissão pelo Periscope, os animadores gráficos Jeff Ranjo e Jeremy Spears utilizaram o iPad Pro para fazer cada um uma caricatura do outro.Quem pôde colocar as mãos no iPad Pro escolheu testar aplicativos de renome, como o Paper da FiftyThree, ou o Pro Create, ambos aplicativos que já estão totalmente adaptados para trabalhar com o alto poder de processamento do tablet gigante da Apple e seu companheiro fiel, o Apple Pencil.Como você pode observar pelas imagens deste artigo, vários ilustradores da Disney trabalharam em esboços de personagens como Mickey Mouse, Olaf do Frozen, entre outros.
Considerações Finais
Não restam dúvidas de que o iPad Pro vai ser uma virada de página no mundo dos tablets, seu design, sua potência, sua inovação, tudo vai contar para que o mercado fique ainda mais interessante com ferramentas melhoradas para profissionais.Estes profissionais que testaram os dispositivos são dos mais reconhecidos a nível mundial, trabalham na Disney, mas mesmo assim ficaram impressionados com o que o iPad Pro pode lhes oferecer.Se eles ficaram entusiasmados, imaginem nós pobres mortais que não vemos a hora de colocar nossas mãos neste novo dispositivo.
Seja recontando uma história, assistindo a um vídeo ou vendo aquelas fotos dos amigos e família, nossas memórias nos ajudam a nos reconectar com o que é realmente importante. E, todos os meses, quase um bilhão de pessoas usam o WhatsApp para fazer isso.
Mas é claro que você não que que suas memórias fiquem presas ao seu telefone. (E se acontecer alguma coisa?!) Sendo assim, a partir de hoje, o WhatsApp para Android te deixa criar um backup privado do seu histórico de conversas, mensagens de voz, fotos e vídeos no Google Drive. E fazendo isso, você vai poder restaurar tudo em um novo dispositivo com apenas alguns cliques.
A nova função de backup estará disponível para todos ao longo dos próximos meses, então fique de olho nas configurações do seu WhatsApp para ver se ela já está disponível para você. Enquanto isso, visite nossa Central de Ajuda se tiver alguma dúvida sobre a atualização de hoje e confira nosso developer site se quiser integrar o seu aplicativo com o Google Drive.
Postado por Scott Johnston, Diretor de Gerenciamento de Produto
Com esta facilidade, a Miss Pink pretende identificar empreendedores com perfil adequado e oferecer condições para que se tornem parceiros de negócio
O ditado que diz que é na crise que as oportunidade surgem tem tido efeito no setor de franquias. Com o desemprego crescente, muitos tentam colocar em prática o sonho de empreender, trocando a carteira assinada pelo próprio negócio. No entanto, a disponibilidade de capital é a principal barreira para o pontapé inicial. Pensando neste público, a Miss Pink, rede no segmento de cosméticos com 26 unidades e que funciona com lojas itinerantes, lançou no mercado uma condição especial, possibilitando pagamento em 12 vezes no cartão de crédito. “Essa opção facilita muito para quem deseja investir no mercado de franchising mas não possui capital”, explica Pedro Cesar de Oliveira, diretor de negócios da rede de lojas itinerantes de cosméticos Miss Pink.
Segundo o franqueador, quem investe em uma franquia da rede pode parcelar o investimento (R$ 19 mil) como achar mais fácil, em um máximo de 12 vezes sem juros. Segundo Oliveira, a iniciativa é também uma estratégia para expansão da marca. “Hoje a Miss Pink possui 26 franquias em várias regiões do país, e agora com essa facilidade a expectativa é que até o final do ano mais 60 franquias sejam vendidas”.O diretor de negócios enfatiza que, para ser um franqueado, é necessário que a pessoa tenha seu perfil avaliado. “Queremos expandir de forma sustentável. Então, não adianta apenas a pessoa querer comprar uma unidade. Nosso objetivo maior é que cada franquia seja próspera. A ideia, portanto, é identificar pessoas com perfil adequado e oferecer a elas condições facilitadas para que ingressem neste universo conosco”.Formato da franquiaAo adquirir uma unidade Miss Pink, o franqueado recebe um móvel compactado de fácil locomoção e R$ 7 mil em produtos variados, como batom, rímel, sombra, cremes hidratantes e esmaltes. O franqueado escolhe entre abrir sua loja dentro de casa, trabalhando com clientes no próprio bairro, ou criar parcerias com estabelecimentos comerciais. Pode-se também avaliar a possibilidade de alugar um ponto fixo em centros comerciais, porém a um preço acessível, já que o móvel ocupa um espaço mínimo.O investimento de R$ 19 mil inclui a taxa de franquia de R$ 12 mil e o estoque inicial de produtos, R$ 7 mil, que corresponde a cerca de 600 itens, e o direito a utilizar o móvel em consignação. Após 12 meses de funcionamento, o franqueado que quiser continuar com a loja móvel precisará pagar a taxa de royalties no valor de R$ 900 ao ano e vender no mínimo R$ 600 a cada dois meses. O faturamento médio mensal pode chegar até R$ 15 mil, dependendo do modo que o franqueado escolher trabalhar.Telefone: (43) 0800 644 3974
Site: www.mspink.com.br
E-mail: [email protected]Fonte: Franquia de produto de beleza pode ser comprada em 12 vezes - Empreendedor
São novos empreendedores as pessoas que enxergam oportunidades onde a maioria vê um problema. Em períodos de economia complicada, como o atual, empreender acaba se tornando uma saída para aqueles que não conseguem uma recolocação profissional. Porém, em qualquer um dos casos, a concorrência é uma das grandes dificuldades para que uma empresa se destaque no mercado. Essa mesma concorrência, por outro lado, incentiva a qualificação e a especialização. E é justamente na abertura do próprio negócio que muita gente acaba se encontrando profissionalmente. Ao encontrar um ofício que seja agradável e no qual a pessoa aposta, iniciam-se as primeiras preocupações. Como fazer para abrir a minha empresa?
De acordo com Silvinei Toffanin, diretor da Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, há 18 anos no mercado, iniciar um negócio de maneira formal não é complicado, mas exige atenção. “A burocracia para abrir uma empresa é grande e são diversos os passos, mas trabalhar de maneira formal é o melhor caminho para evitar problemas das mais variadas ordens”, avalia o especialista. Ele oferece algumas dicas importantes para facilitar a atividade:
Procure um contador -– esse profissional saberá quais são as documentações exigidas para a abertura do negócio. Além disso, o contador vai recomendar qual o melhor sistema tributário para o seu empreendimento, bem como auxiliará a montar um cronograma com os dias de pagamento dos impostos e informará o melhor dia do mês para fazer um balanço.
Alinhe-se com um advogado -– esse profissional vai auxiliar o empresário a elaborar o contrato social e outros documentos da empresa.
Registre a sua marca –- inicialmente você vai achar o investimento alto, mas verá que isso vai se tornar uma vantagem para a empresa a longo prazo. Também é importante considerar comprar um domínio na internet, mesmo que para a criação de um site com informações básica. Um bom site sempre faz bem à imagem do negócio.
Invista em marketing –- para a criação de logo e projetos de divulgação.
Faça um plano financeiro -– É recomendável ser um pouco conservador com relação ao estoque inicial, pecando pela falta e não pelo excesso. Além disso, é imprescindível ter dinheiro em caixa para pelo menos três meses sem lucro. O sucesso do negócio é fruto de um bom planejamento.
Sob a ótica da burocracia para abertura formal da empresa, Toffanin dá as seguintes orientações:
O primeiro passo para abrir uma empresa é abrir uma firma. Vá a um cartório de registro civil para registrar a sua assinatura. Leve todos os seus documentos pessoais (RG, CPF, Certidões), com cópias autenticadas.
Depois de abrir firma, vá à junta comercial do seu estado ou ao órgão de registro de empresas para registrar que sua empresa existe oficialmente. Para realizar esse procedimento, leve o Contrato Social (esse é o documento mais importante no processo de abertura da empresa, que contem informações como interesse das partes, objetivo da empresa, descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas), os documentos pessoais de cada sócio (autenticados) e a cópia do comprovante de endereço da empresa.
Na Junta Comercial, o empresário vai receber o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa). Há sempre um preço e um prazo para abertura, que varia de acordo com cada local.
Com o NIRE é possível obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e o DECA (Declaração Cadastral), ou seja, a empresa já estará apta a pagar impostos.
Ao cadastrar o CNPJ é preciso saber se o tipo de empresa faz parte do SIMPLES (Sistema Integrado de Imposto e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte) para que essa classificação seja usada na tributação e na fiscalização das atividades da empresa. Antes de fazer o cadastro é importante fazer uma consulta para saber em que tipo sua empresa é classificada.
Feito isso, deve-se fazer um cadastro na prefeitura para receber o alvará de funcionamento, que é uma licença que permite o funcionamento da empresa em determinada localização. O alvará pode ser obtida pela internet ou na secretaria de finanças de sua cidade.
Para contratação de funcionários é necessário fazer um cadastro da empresa e de seus responsáveis na Previdência Social e agir corretamente de acordo com as obrigações trabalhistas. Após o funcionamento da empresa, o prazo para esse cadastro é de 30 dias.
Por fim, prepare o aparato fiscal da empresa solicitando a Impressão de Notas Fiscais e a Autenticação de Livros Fiscais. Esse procedimento se realiza na Secretaria de Estado da Fazenda.
Avell deu um salto em crescimento ao investir em equipamentos de alto desempenho para games e softwares profissionais
Foto: Claudia Baartsch / Especial
A Avell, de Joinville, foi a companhia que mais cresceu de 2012 a 2014 entre as pequenas e médias empresas de Santa Catarina. O salto de 148% na receita líquida no período a colocou na 30ª posição entre as que mais avançaram no País. O ranking Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que Mais Crescem no Brasil 2015, divulgado pela consultoria Deloitte/Revista Exame, traz as 200 mais bem colocadas.Quinze empresas catarinenses, de diferentes segmentos de atuação, aparecem na lista. Em Joinville, além da Avell, a Ambientec (80º) e a Selbetti (155º) figuram entre as 200 PMEs mais bem-sucedidas. A Avell se destaca no Estado porque há muitos anos soube identificar os sinais do mercado e os transformou em oportunidade. Atualmente, o negócio se baseia na comercialização de notebooks de alto desempenho para games e softwares profissionais, mas não foi sempre assim.Em 1997, quando abriu as portas no Centro de Joinville, a Avell chamava-se Notebook Century e comercializava equipamentos multimarca para uso geral. O fundador e diretor administrativo, Emerson Salomão, explica que, apesar de estar indo bem, a empresa percebeu o avanço dos grandes varejistas no segmento e viu que seria impossível competir com eles.O outro sinal veio de dentro de casa. Os funcionários conversavam bastante entre si sobre jogos e equipamentos, e não havia no mercado nacional um grande fornecedor especializado para este público, explica Salomão.Em 2004, surgia a marca Avell, e a estratégia foi simples: uma máquina por vez. O desenvolvimento voltado para o alto desempenho ganhou espaço aos poucos, de modo que a companhia não precisou recorrer a recursos de terceiros para impulsioná-lo. A medida foi vital para o negócio. Logo os sinais se confirmaram. Os grandes varejistas dominaram as vendas multimarca e a empresa se voltou cada vez mais para o desenvolvimento da Avell.Em 2012, a empresa abandonou a marca Notebook Century (que ficou com um ex-funcionário e dedicada à assistência técnica multimarca). Para ganhar visibilidade e credibilidade em um mercado bastante exigente, a Avell adotou algumas estratégias que se mostraram bem-sucedidas, como a garantia de três anos para hardware, o uso de componentes reconhecidos pela qualidade e de marcas tradicionais, isenção no valor de frete, retorno do técnico da assistência técnica em 24 horas e possibilidade de customização da tela, placa de vídeo e da cor do equipamento.Hoje, somente 20% das vendas ocorrem na loja física. O forte são as vendas pela internet. Ainda assim, a Avell tem filiais em Florianópolis e Curitiba e, na metade deste ano, abriu uma unidade nos Estados Unidos para ficar ainda mais perto de onde as coisas acontecem. No futuro, a intenção é expandir para a América Latina.Apesar do crescimento expressivo nos últimos anos, que a fez sair de um faturamento líquido de R$ 12,2 milhões em 2012 para R$ 30,4 milhões em 2014, a Avell não está imune à crise. A projeção era de crescer 50% em 2015, mas os cálculos já foram revistos para cerca de 10%, diz Salomão.
O mundo dos gamersOs apaixonados por jogos de computador respondem por 60% das vendas da Avell, enquanto que o percentual restante vem de profissionais como arquitetos e designers. Isto não significa que a clientela seja dominada por adolescentes. A faixa etária se posiciona entre 17 e 40 anos.O diretor Emerson Salomão afirma que há muitos jogos voltados para o público adulto bem elaborados, exigindo desempenho superior do equipamento. Para quem só pensa em performance, a opção mais robusta, com duas placas de vídeo GTX 980, 32 megabytes de memória e 2 SSD de 1 terabyte, pode custar cerca de R$ 25 mil, e há compradores, garante Salomão.Segundo ele, o mercado de games movimenta mais de US$ 70 bilhões em todo o mundo. O Brasil é o principal mercado da América Latina. Pesquisa divulgada neste ano revela que o brasileiro continua multiplataforma, pois 78,6% jogam em mais de um dispositivo. O mais popular é o smartphone, que desbancou o computador, líder no estudo feito em 2013.A mobilidade do smartphone é o fator determinante nessa liderança, já que 80% do uso para jogos acontecem em deslocamentos no trânsito. Outra mudança de 2013 para 2015 foi o crescimento do número de mulheres adeptas dos jogos eletrônicos, que passou de 41% para 47% dos entrevistados. Já a participação masculina caiu de 59% para 52,9%, segundo a Pesquisa Game Brasil 2015. A consulta online com 909 participantes, de 14 a 84 anos, foi realizada em janeiro.Mercado de games movimenta US$ 70 bilhões em todo mundo. Foto: Claudia BaartschPesquisa avalia alguns critériosA 10ª edição do ranking Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que Mais Crescem no Brasil 2015 foi realizada nos meses de junho e julho deste ano por meio de um questionário disponível no website da consultoria Deloitte. Entre as 299 empresas que se inscreveram para a pesquisa, 200 foram classificadas no grupo de maior crescimento nos últimos três anos completos – entre 2012 e 2014.Além do ranking, o estudo revela as práticas adotadas pelas empresas que foram determinantes para o seu processo de crescimento. A inovação é uma dessas práticas.– Por meio de práticas de inovação, muitas empresas puderam revisitar seus processos para ofertar seu serviço ou produto de forma diferenciada no mercado. A inovação também permitiu que muitas empresas driblassem o custo Brasil, traduzido na prática em aspectos como falta de infraestrutura adequada, baixa capacitação da mão de obra e um sistema legal e tributário carente de modernização – explicam os pesquisadores no estudo.Muitas empresas também promoveram ações de qualificação e atualização de suas estruturas. Boa parte das empresas presentes no ranking registrou ganho de produtividade e aumentou a liquidez.