Intenção de tomar empréstimo cresce entre MPEs
O indicador mensal que mede a intenção de os micro e pequenos empresários tomarem empréstimos registrou 13,85 pontos em agosto. O índice, que varia de 0 a 100, é considerado baixo, mas representa uma leve alta em relação ao mês anterior, que contabilizou 10,75 pontos.Fonte: Intenção de tomar empréstimo cresce entre MPEs - TerraDe acordo com a pesquisa, realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o principal motivo para se contrair o empréstimo é a formação de capital de giro, destacado por 58,5% dos empresários ouvidos.
Na sequência aparecem compra de equipamentos e maquinário (30,5%), compra de insumos e formação de estoque (23,2%), reforma da empresa (18,3%) e o pagamento de dívidas (17,1%).
Chipotle: crescer 28% em vez de cair 2% | Endeavor Brasil
Chipotle é o novo queridinho norte-americano - cresce dois dígitos, enquanto os gigantes caem. O que aprendemos com o caso Chipotle e sua proposta de valor?
Fonte: Chipotle: crescer 28% em vez de cair 2% - Endeavor BrasilChipotle é o novo queridinho norte-americano – está crescendo dois dígitos, enquanto os gigantes caem. O que aprendemos com eles?Já ouviu a expressão “Pense fora da caixa”, ou mesmo, “Saber ler o ambiente em que está inserido é fundamental”. Nada melhor que um exemplo prático – de quem soube sair da lógica linear e alcançou resultados exponenciais – para inspirar você empreendedor.Você conseguiria imaginar um fast food que:Ninguém apostaria no sucesso de um lugar assim. Mas a rede de comida mexicana Chipotle confiou no próprio taco. E se deu bem: é o maior fenômeno atual da indústria de restaurantes dos Estados Unidos. E toda essa explicação se resume a uma palavra: Millennials.Nascidos a partir de 1980, eles são comprovadamente mais conscientes, preocupados com o meio ambiente, questões sociais e, principalmente, com o que estão ingerindo. Nenhuma marca soube entender – e atender – melhor este público do que o Chipotle. Cada “não”acima é baseado em uma inquietação da nova geração:1. Não é rápido: os ingredientes são frescos e preparados na hora. Todas as 1783 lojas não possuem freezer ou microondas. 2. Não é barato: a carne vem de produtores que criam os animais de forma natural, sem antibióticos ou hormônios de crescimento. 3. Não tem variedade: os itens são adquiridos localmente, de fazendas que não usam agrotóxico ou agridem o meio ambiente. 4. Não tem sobremesa e café: a rede prefere se concentrar em poucos produtos e entregá-los com muita qualidade.Pesquisas mostram que os Millennials são ambiciosos, querem lançar movimentos, influenciar pessoas e mudar culturas. Se uma marca conseguir mobilizá-los, é certeza de propaganda garantida e gratuita.Chipotle tem uma legião de seguidores, digitais e reais, que cuidam de repercutir suas ações e fortalecer sua imagem. Quer um exemplo? Em janeiro, a empresa comunicou que 30% de suas lojas não mais ofereceria Tortilla de porco. Porque flagraram um fornecedor maltratando os bichos, e romperam imediatamente o contrato.O que normalmente geraria reclamações – a falta de um produto – gerou milhões em mídia espontânea. Uma avalanche de manifestações de apoio e admiração invadiu as redes sociais.Graças a essa forma inovadora de atuar, Chipotle cresceu 28% em 2013 e 2014, num segmento que enfrenta crescente rejeição. O McDonald’s, por exemplo, no mesmo período encolheu 2%. Chipotle é um claro exemplo de oportunidade disfarçada nas mudanças.E por falar em mudança, sabe qual a principal diferença entre o marketing do Século XX e do XXI? Antes, bastava oferecer sabor, porções generosas e publicidade poderosa.
- Não é rápido: a espera é de pelo menos 15 minutos;
- Não é barato: custa 15% mais que a concorrência;
- Não tem variedade: o menu traz apenas 5 itens;
- Não faz ofertas nem anuncia na TV; e
- Não tem sobremesa ou mesmo cafezinho.
ATUALMENTE, TÃO IMPORTANTE QUANTO O QUE VOCÊ FAZ, É O QUE DEIXA DE FAZER. ISSO DEMONSTRA SUA FILOSOFIA, PRINCÍPIOS E VALORES. O PRATO PREFERIDO DOS NOVOS CONSUMIDORES.Curiosidade: Apesar de não anunciar ofertas na TV, esporadicamente Chipotle produz comerciais. O primeiro deles, de 2012, traz o conceito da marca numa animação primorosa. Conquistou apenas o prêmio máximo da propaganda mundial: Grand Prix do Festival de Cannes. Deguste com um burrito.Carlos Domingos é publicitário e fundador da Agência AgeArtigo originalmente publicado em Exame.com
Grupo Volkswagen nomeia Matthias Müller, da Porsche, seu novo presidente
Novo diretor-executivo enfrentará escândalo do Dieselgate
A montadora alemã Volkswagen nomeou nesta sexta-feira Matthias Muller, então presidente da Porsche, como novo diretor-executivo. Ele terá que enfrentar o escândalo da fraude de seus motores a diesel para que parecessem menos poluentes.Muller, de 62 anos, assumirá o cargo imediatamente, em substituição a Martin Winterkorn, que renunciou há dois dias, comunicou o diretor da junta supervisora, Berthold Huber, na sede da companhia em Wolfsburg.Huber classificou nesta sexta-feira o caso de "desastre moral e político". "Digo claramente que as manipulações dos testes de emissões são um desastre moral e político para o grupo", completou Huber em uma breve coletiva de imprensa."Um pequeno grupo de pessoas causou um enorme prejuízo à Volkswagen", disse Bernd Osterloh, que representa os trabalhadores no Conselho.Fonte: Grupo Volkswagen nomeia Matthias Müller, da Porsche, seu novo presidente - MSN
Rede de franquias aposta em comunicação via SMS
Uniforme do JEC em 85 na Liga Retrô
Inscrições abertas para concurso de startups gastronômicas
Data | Etapas |
5 de setembro a 13 de outubro | Período de inscrição |
14 a 16 de outubro | Pré-seleção dos finalistas |
17 de outubro | Divulgação dos 15 finalistas |
27 a 28 de outubro | Exposição e votação popular dos projetos finalistas |
28 de outubro | Rodada de negócios presencial |
29 de outubro | Cerimônia de premiação – Palco Mesa Tendências |
Crise impulsiona mercado de coaching
Haddad fala de regulamentação de novos modelos como o Uber
Prefeito de São Paulo defendeu transformações nas cidades do século XXI
Fonte: Haddad fala de regulamentação de novos modelos como o Uber - TerraO Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, defendeu nesta quinta-feira (24), em Paris, a necessária transformação das cidades do século XXI para facilitar a participação cidadã, o desenvolvimento sustentável e a integração.
Ao lado da prefeita da capital francesa, Anne Hidalgo, Haddad participou de um encontro com alunos da Faculdade de Ciências Políticas (SciencesPo) por ocasião da apresentação do projeto "École Urbaine, Reinventer a Ville", destinado a estudantes de todas as partes do mundo para pesquisar sobre questões de urbanismo e novos modelos de cidade.
O petista, que antes de ocupar a prefeitura de São Paulo fez parte do governo de Dilma Rousseff como ministro da Educação, afirmou que "é mais difícil governar uma cidade que um Estado" e destacou a importância de dar prioridade às necessidades dos cidadãos.
"No Brasil existe uma luta para amplificar o poder local", destacou Haddad, ao mesmo tempo em que sustentou que "a cidade produz constantemente um contrapoder".
Sobre a questão ambiental, Anne Hidalgo se referiu aos desafios de Paris - capital europeia que acolhe em dezembro a Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (COP21) - e destacou a necessidade de pactuar políticas com outras grandes cidades do mundo, e "com as da periferia, que agora têm verdadeiro poder".
No colóquio também houve espaço para temas como a especulação imobiliária, fenômeno que ambos prefeitos concordaram em que "é preciso enfrentar, especialmente quando as empresas tentam ocupar espaços públicos", e a necessidade de regular novos modelos de "economia colaborativa", com iniciativas polêmicas como o Uber.
"Considero que ambos modelos são compatíveis, tanto a participação do Estado no modelo de transporte que em São Paulo é conjunto: público em associação com empresa privada, como as novas iniciativas", opinou Haddad.
Por sua parte, Hidalgo explicou que a prefeitura de Paris está aberta a buscar soluções falando com todos os agentes envolvidos no transporte e é "partidária de realizar uma regularização, sobretudo dando prioridade à segurança dos usuários".
Supersimples e redução de gastos estimulam emprego em MPEs
Regime tributário e mudanças de hábito no consumo ajudam micro e pequenas empresas a apresentar saldo positivo em postos de trabalho
Fonte: Supersimples e redução de gastos estimulam emprego em MPEs - TerraComo consequência da crise econômica, a taxa de desemprego fechou o segundo trimestre em 8,3% no Brasil, ante 6,8% registrados no mesmo período do ano anterior. Porém, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), as micro e pequenas empresas (MPEs) parecem não refletir esse panorama. Prova disso é que elas apresentaram saldo positivo de 116 mil postos de trabalho, considerando-se as admissões e desligamentos registrados no primeiro semestre de 2015.
Segundo Heloísa Menezes, diretora técnica do Sebrae Nacional, esse indicador mostra que o impacto da crise não tem sido tão prejudicial ao crescimento do empreendedorismo. “Boa parte dos fatores que contribuíram para a evolução positiva do empreendedorismo na última década continua presente, como a melhoria do ambiente legal. O Supersimples hoje é acessível também ao setor de serviços e, com a última ampliação (desse regime tributário), ingressaram categorias como advogados, contadores, dentistas e fisioterapeutas”, enumera.
Não por acaso, é o setor de serviços o que apresenta os melhores números na geração de empregos entre negócios com até quatro funcionários, tendo registrado um saldo positivo de 263 mil postos. “Para se ter uma ideia, do total de novas empresas que optaram pelo Supersimples em 2015, 245 mil são de serviços (57%). As atividades relacionadas a salão de beleza e cabeleireiros são as que mais se destacam”, revela.
Apesar da queda no ticket médio das compras no comércio por conta da situação econômica, Heloísa afirma que o bom momento vivido por alguns segmentos ajuda a impulsionar a geração de vagas de trabalho.
“As famílias estão se voltando para marcas e produtos de menor valor, favorecendo o pequeno comércio desses artigos. O comércio eletrônico e o desenvolvimento de aplicativos para celulares e tablets são segmentos que estão em plena ascensão, assim como os serviços de reparo”, diz.
No segmento da agropecuária, extrativismo vegetal, caça e pesca, por exemplo, houve saldo positivo na geração de empregos entre todos os portes de empresa. Mas, ainda assim, os melhores números mais uma vez ficaram com os negócios que empregam até quatro pessoas (59.132).
“O agronegócio é o setor com maior vantagem comparativa do país, graças a fatores como abundância de terras e recursos naturais, e a demanda por produtos do setor continua aquecida. Além disso, possivelmente o agronegócio se beneficiará da desvalorização atual da taxa de câmbio”, justifica.