A Systemair tem um faturamento de US$ 700 milhões e chega ao Brasil alcançando a marca de 24 fábricas em 19 países
A tradicional empresa brasileira do ramo de ar condicionado, Traydus Climatização, anuncia que vai realizar uma fusão com a companhia sueca Systemair, que atualmente é um dos grandes grupos mundiais atuantes no setor de ventilação e tratamento do ar. A Systemair, que adquiriu 75% das ações da Traydus, tem um faturamento de US$ 700 milhões e chega ao Brasil alcançando a marca de 24 fábricas em 19 países.Com filiais em mais de 45 Países, a Systemair foi fundada em 1974 e trabalha com a filosofia “The Straightway” (caminho reto), baseando seus negócios em oferecer simplicidade e eficiência aos clientes.
Já aTraydus Climatização está no mercado brasileiro há 26 anos e ganhou credibilidade ao oferecer produtos de qualidade, prezando por soluções inovadoras no setor de climatização. Contando com mais de 2.500 m² de área produtiva e 80 funcionários, a companhia brasileira passa a ser uma subsidiária do Grupo Systemair a partir deste mês sobre a designação de Systemair Traydus Climatização Indústria e Comércio Ltda.Para OlleGlassel, diretor mundial de vendas da Systemair, a entrada do grupo no País é mais um avanço para a ampliação da atuação da empresa no mercado sul-americano. Segundo ele, o Brasil é um país de alto potencial de negócios e considerado um motor na economia. “Apesar dos atuais desafios políticos e financeiros que o País vem enfrentando, vimos uma grande oportunidade nesta fusão. A Systemair estabelece, de forma estratégica, operações em países emergentes. Em conjunto com nossas operações já existentes no Chile e Peru, enxergamos boas oportunidades para a Systemair competir com sucesso nos maiores projetos na América do Sul”, afirma Glassel.Com foco na tecnologia EC (Motores Eletronicamente Comutáveis) e Eficiência Energética, a Traydus é reconhecida por fornecer unidades de tratamento de ar com alto nível tecnológico e por isso se encaixa perfeitamente, de acordo com Glassel, com os preceitos da Systemair.Para Ricardo Facuri, diretor comercial da Traydus, a fusão das empresas irá revolucionar o mercado brasileiro de ar condicionado, que contará com toda a flexibilidade da companhia brasileira, somada ao grande potencial do grupo sueco. “A Systemair detém uma grande expertise no assunto ventilação e tratamento de ar. Iremos ampliar nossa reconhecida qualidade e tecnologia, disponibilizando ao mercado brasileiro uma maior gama de produtos, mas principalmente uma maior escala de produção”, destaca Facuri.Com a fusão das empresas, a Systemair passará a atuar no Brasil sob o nome SystemairTraydus, oferecendo uma vasta gama de produtos. Entre os itens comercializados estarão unidades de ventilação, unidades de tratamento de ar, fancoils e demais equipamentos e componentes para sistemas de ventilação e ar condicionado.O anúncio oficial da fusão das empresas será realizado na 19ª Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento de Ar que acontecerá entre os dias 22 e 25 de setembro de 2015 no São Paulo Convention e Exhibition&Convention Center, em São Paulo/SP.Fonte: Traydus Climatização anuncia fusão com companhia sueca - Empreendedores
Cinco empresas com atuação em Santa Catarina estão entre as mais almejadas por profissionais em início de carreira. Seleção é disputada, mas recompensa com a chance de trilhar uma trajetória sólida e até internacional
André Agostinho veio de São Paulo para atuar na Whirlpool, em Joinville, por meio de um programa trainee - Foto: Claudia Baartsch / Especial
Jéssica Silva, 24 anos, está feliz e motivada com a recém efetivação na Embraco, em Joinville. A multinacional com atuação no Estado tem programas específicos para contratação de novos talentos. André Agostinho, também de 24 anos, trabalha na Whirlpool.Ele é natural do Recife e chegou ao Estado por meio do programa de trainee. Ambos representam o desejo da maioria dos jovens catarinenses: trabalhar em empresas referências no desenvolvimento profissional e reconhecidas pelas oportunidades que oferecem.Cinco empresas com atuação em Santa Catarina despontam na lista dos sonhos dos jovens catarinenses, conforme aponta a pesquisa realizada pela Cia de Talentos, maior consultoria de recursos humanos da América Latina.A pesquisa ouviu mais de 4 mil jovens do Estado – 68 mil em todo o Brasil – e selecionou 10 empresas preferidas, tanto no Estado como no país. A Google ficou em primeiro lugar. Em atuação em Santa Catarina, figuram na lista corporações como BMW, Ambev, WEG, Embraco e Whirlpool.As portas de entrada são várias, mas todas buscam profissionais dispostos a crescer e a experiência não é requisito fundamental. Jéssica viu a oportunidade bater à porta logo que foi aceita em um contrato temporário na Embraco, em Joinville. Logo que entrou, em março deste ano, pediu desligamento da multinacional em que trabalhava porque acreditava no potencial de crescimento da Embraco.– Me arrisquei para tentar uma oportunidade aqui. A empresa oferece crescimento profissional. Aqui tem líderes dispostos a me desenvolver. Esta oportunidade me fez ver o mercado de trabalho com outro olhar – analisa Jéssica.Jéssica trocou o emprego em uma multinacional por uma vaga temporária na Embraco e já foi efetivada no setor de logística (Foto: Salmo Duarte / Agência RBS)Desenvolvimento também no exteriorDepois de seis meses de contrato temporário, a jovem foi efetivada e agora é funcionária no setor de logística. A Embraco tem 6 mil funcionários no Brasil e 12 mil no mundo. Segundo a diretora corporativa de Recursos Humanos, Daniela Fonseca, o fato da empresa ser vista como inovadora atrai a atenção, além de permitir o desenvolvimento no exterior.– A matriz da companhia está aqui, mas há a possibilidade de carreira internacional. A possibilidade de desenvolvimento de carreira permite sempre que o profissional desenvolva outros conhecimentos – salienta a diretora.André Agostinho, 24, entrou em 2014 pela seleção de trainees da Whirlpool Latin America, líder no mercado latino-americano de eletrodomésticos e com 13 mil funcionários no Brasil – com fábricas em Joinville, Manaus (AM) e Rio Claro (SP).Formado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos (SP), André foi alocado em Joinville. No programa, desenvolve um modelo colaborativo para redução do estoque de matéria-prima, mas pretende também seguir carreira de gestão:– Estou sempre conectado no que a empresa pode me oferecer. Ela é focada em resultados e mostra como alcançá-los.Investimento em formação profissionalRenato Paulino dos Santos, 31 anos, trabalha há 11 na WEG. Ele entrou na empresa por meio de um extinto programa de trainee e passou três anos nos EUA gerenciando uma equipe de vendas. De volta ao Brasil, é chefe de vendas internacionais no segmento de energia – um dos cinco segmentos da WEG – para a América do Norte, Europa e Oriente Médio. Mesmo nos EUA, a empresa patrocinou curso de pós-graduação em gerenciamento de vendas.– A WEG sempre investiu na minha carreira. Tem uma perspectiva em criação de liderança e minha expectativa futura é me tornar gerente e depois diretor na área internacional – almeja Santos.Com 50 anos, a empresa catarinense com atuação em Jaraguá do Sul, Guaramirim, Blumenau, Itajaí, Joaçaba, São Bernardo do Campo, México, Austrália, Portugal e China é uma das companhias mais procuradas por jovens.Cristiane Magda Leal da Silva, chefe de recrutamento em Jaraguá do Sul, explica que cerca de 80 jovens ingressam por ano na empresa por meio de estágio – em média 50% são efetivados.O programa de trainee foi alterado para outro de qualificação, em que funcionários têm a possibilidade de aprender com os mais experientes.– O jovem tem quase um ano de aula com os engenheiros, mestres e doutores mais experientes da empresa. Eles têm a oportunidade aprender com esses profissionais – explica Cristiane.Empresa grande com aspecto de pequenaA Ambev, que pertence a um dos maiores grupos cervejeiros do mundo, está em terceiro na pesquisa da Cia de Talentos. Mariana Engelman, gerente de Recrutamento e Seleção, explica que a empresa oferece programas de trainee e estágios, mas o diferencial são as chances de crescer.– Costumo dizer que somos uma empresa grande com cara de empresa pequena, porque aqui dentro é tudo muito fácil de acontecer. As pessoas são treinadas para estar no cargo e passam por avaliação de desempenho anuais, que possibilita promoções por processos como a meritocracia – explica Mariana.A BMW, em Araquari, trabalha com programa Jovem Aprendiz e estágios. Futuramente terá o programa de trainee do BMW Group Brasil, com ênfase nas operações em Santa Catarina. Em 2015, 25 estagiários foram selecionados. Desde 2014, 10 profissionais do programa já foram efetivados.
Levantamento realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) mostra que, para 79% das micro e pequenas empresas ouvidas, os preços dos produtos são considerados competitivos em outros países. Contudo, 88% delas informaram que a logística, a distribuição e as finanças são entraves à internacionalização, assim como o planejamento (80%).
Os dados estão na Análise do Comércio Internacional Catarinense, publicação que a entidade lançou nesta quinta-feira (10), durante o “Road Show: promovendo iniciativas de facilitação do comércio”, evento realizado em Florianópolis, em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).“As pequenas empresas devem se qualificar para o mercado internacional, mas por outro lado, precisam de condições de igualdade para competir com os concorrentes estrangeiros. Se quisermos aumentar a parcela de micro e pequenas exportadoras, são necessárias reformas estruturais urgentes”, afirma o presidente da FIESC, Glauco José Côrte. Ele lembra que entre as prioridades destacadas pelo setor empresarial na pesquisa, constam a desoneração tributária, a desburocratização e redução de custos das atividades exportadoras e importadoras, a diminuição de custos logísticos e a ampliação dos acordos internacionais de comércio.“Embora a economia mundial apresente indicadores de crescimento ainda muito frágeis, a exportação tornou-se estratégica para a retomada do crescimento econômico do Brasil devido à conjuntura doméstica desafiadora”, completa Côrte, salientando que a entidade, em parceria com o Sebrae, oferece um programa de internacionalização para micro, pequenas e médias. Ele lembra também que o Encontro Econômico Brasil−Alemanha, que ocorre de 20 a 22 de setembro, é uma oportunidade para que as pequenas e médias estabeleçam contatos internacionais.Levando-se em consideração o total de empresas pesquisadas, quando perguntadas sobre a projeção das exportações para 2015 em relação ao ano passado, 61% delas apontam perspectivas de incremento − 34% esperam que os embarques cresçam de 11% a 30%, enquanto 18% acreditam que vão crescer até 10%. Somente 9% das empresas estimam que aumentarão as exportações em mais de 30% comparativamente a 2014. Por outro lado, 29% das empresas projetam estabilidade nos valores exportados e 10% estimam que suas exportações sofrerão queda em 2015.Ao apresentar a análise, a presidente da Câmara de Comércio Exterior da FIESC, Maria Teresa Bustamante, disse que as pequenas e médias empresas têm maior flexibilidade para construir alianças estratégicas com empresas concorrentes em outros mercados, e assim, podem tornar-se fornecedores que complementam um produto maior fabricado em outro país.“Hoje temos startups no Brasil que agregam valor por tecnologia e inteligência”, disse ela, lembrando que as oportunidades para as companhias estão não só nos embarques de produtos acabados, mas nos processos que envolvem inteligência na fabricação. “Efetivamente, as pequenas e médias poderão se constituir na grande sacada das exportações. Elas têm menos custos de operacionalização e facilidade de adaptação dos produtos às exigências dos clientes externos”, concluiu Maria Teresa.O trabalho informa ainda que quase um terço buscará novos mercados, principalmente em países da África. A América do Sul e a América Central foram citadas na sequência, respectivamente com 19% e 12% das respostas.Quanto aos critérios que deverão guiar as empresas, a maioria das respostas foi associada à proximidade geográfica e cultural, a benefícios oriundos de acordos comerciais e a indicadores do potencial de mercado nos países selecionados, tais como crescimento econômico, evolução positiva de determinados setores, aumento do consumo e ampliação do mercado consumidor.Fonte: Pequenas empresas estão preparadas para exportar, aponta estudo - Empreendedor
Nem mesmo a recessão da economia nacional é capaz de frear o crescimento da JadLog, empresa de transporte e logística de cargas expressas fracionadas. Longe da crise, a companhia permanece com o pé no acelerador e reforça a expectativa de elevar em cerca de 10% o faturamento em 2015, atingindo o patamar em torno de R$ 400 milhões.
Para isso, a JadLog prevê repetir, no segundo semestre, o desempenho alcançado no primeiro, em que faturou R$ 202 milhões (7,87% acima do mesmo período de 2014) e transportou 4,2 milhões de encomendas, resultado 8,16% superior a igual período do ano passado.“Considero que o setor de cargas fracionadas expressas ou rodoviárias é, de certa forma, imune às crises econômicas. Temos registrado muita demanda por parte das áreas de e-commerce, assistência técnica, autopeças e medicamentos, por exemplo, e isso têm incrementado nosso volume de coletas e entregas”, observa o diretor comercial da JadLog, Ronan Hudson.No total de encomendas transportadas no primeiro semestre de 2015, 65% foram expressas aéreas, enquanto os 35% restantes foram entregues pela frota terrestre da empresa.“Acreditamos que a meta de crescimento e de faturamento até dezembro será alcançada e até superada, pois, sazonalmente, o segundo semestre é o período em que nossas movimentações se intensificam, por conta das festas de fim de ano”, destaca Hudson.Segundo ele, a JadLog e a rede de mais de 500 franquias localizadas em todas as regiões do Brasil estão participando ativamente de Bid’s de grandes empresas, que estão buscando novos fornecedores de transportes, e isso vem abrindo novas oportunidades de negócios para a companhia.Além disso, a capilaridade nacional da JadLog, capaz de atender qualquer cidade brasileira, está sendo destacada mais fortemente junto aos atuais e potenciais clientes, especialmente para o transporte das encomendas reversas. “Poucos operadores no Brasil estão capacitados para realizar a reversa e esse diferencial da JadLog também tem colaborado para o incremento de negócios.”Fonte: Franquia de transporte de cargas ignora crise e mantém crescimento - Empreendedor
Uma crítica específica girou justamente em torno da crise desencadeada na Europa no início da década. Além de rebaixar países em dificuldades, como Grécia, Irlanda e Portugal, as agências também revisaram para baixo o grau de investimento de países como França e Áustria.Para algumas autoridades da União Europeia, isso ajudou a intensificar os problemas no bloco e desencadeou pedidos para a criação de uma agência independente europeia de classificação de crédito (as três empresas têm sede nos EUA).S&P, Fitch e Moody's controlam uma parcela de mais de três quartos do mercado global de avaliações de risco, o que desperta críticas sobre conflitos de interesse em seus serviços, já que acabam sendo pagas pelos mesmos clientes que deveriam estar examinando - um ponto que se tornou ainda mais polêmico no caso da Moody's, que em 2000 lançou ações na bolsa.Um estudo conjunto de universidades americanas, divulgado em julho do ano passado, e coordenado pelo acadêmico Shivaram Rajgopal, alega que a Moody's teria sido mais generosa que a concorrência na avaliação de títulos emitidos por empresas ligadas a seus principais acionistas."É uma situação em que uma indústria de oligopólio ganhou enorme poder, então tal problema é inevitável", disse Rajgopal.Questionada pela BBC Brasil a respeito da crise de credibilidade das agências de risco após as críticas relativas à crise de 2008, a analista Alessandra Ribeiro, da Tendências, diz que essa "crise não foi totalmente superada, mas a questão é que até hoje não foi criada nenhuma alternativa a essas agências, e os investidores precisam dessas informações para saber onde colocar seus recursos".No início do ano, ao anunciar o acordo e multa sobre a S&P, o então secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, afirmou que a agência admitiu que "executivos da empresa se queixaram de que a empresa resistiu a rebaixar ativos de baixa performance temendo que isso prejudicasse os seus negócios".Mas, na mesma ocasião, a McGraw Hill - conglomerado que inclui a S&P - afirmou que o acordo "não traz nenhuma descoberta de violação da lei".
Divulgamos os resultados completos da pesquisa Freelancer Brasileiro 2015. O infográfico aponta que a maioria são homens residentes em São Paulo. Confira.
Pesquisa: Quem são e o que pensam os freelancers brasileiros
Realização: trampos.coAno: 2015Para debater o panorama atual e entender as principais dificuldades de quem atua como freelancer, o trampos.co realizou um levantamento com mais de 1.126 profissionais de todo o Brasil durante o mês de junho. As questões pretendem apontar respostas de como se movimenta esse mercado, quais são os desafios e o que é possível melhorar.A maioria é motivada a atuar neste modelo pela flexibilidade no horário de trabalho e oportunidades de se desenvolver profissionalmente. Um dado contundente é preferência de local do freelancer para realizar as tarefas diárias: 91% dos respondentes optam pelo home office.A imprevisibilidade pode ser um fator que incomoda os entrevistados, já que 57% apontaram sentir falta do salário fixo e dos benefícios de praxe oferecidos pelas empresas. Não surpreende, portanto, que 19% dizem que aceitariam um emprego tradicional. Em contrapartida, 46% consideram que tem um melhor equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.No infográfico abaixo, é possível verificar o perfil e o que pensam os freelas. Confira:
Neste 9 de setembro de 2015 a Apple apresentou ao mundo o iPad Pro, um tablet de 12,9 polegadas que aponta a um público muito mais profissional do que doméstico, com capacidade de processamento compatível com a maioria dos computadores de mesa.Antes de começar a mostrar as funcionalidades do iPad Pro, a Apple ressaltou durante a apresentação como o tablet desde 2010 havia transformado a forma de criar,estudar e trabalhar, dando grande ênfase em parcerias realizadas com empresas como IBM no âmbito profissional.Logo após, Tim Cook mostrou rapidamente ao mundo o iPad Pro, segundo a empresa “The biggest news in iPad since iPad”, uma forma marketeira de dizer que esse é o melhor iPad de todos os tempos.Não poderia ser diferente, a tecnologia deve avançar, mas é muito certo pois neste modelo a maçã quebrou muitos paradigmas e mostrou que na era pós-Jobs a Apple é uma empresa muito mais aberta, que compreende seus erros e os corrige rapidamente.Com o iPad Pro a Apple mostra que acredita que o Microsoft Surface “tinha razão em tudo”, menos em utilizar um sistema operacional de computadores.
Vídeo oficial iPad Pro
iPad Pro, 12.9 polegadas e muito desempenho
O que mais chama a atenção já de início é sua enorme tela de 12.9 polegadas, ela soma mais de 5.6 milhões de pixels, que representam uma densidade maior que as telas do MacBook Pro Retina de 15 polegadas.Um tablet poderoso e com uma belíssima tela para trabalhar, jogar, ler livros, rodar os milhões de aplicativos da App Store, editar vídeos e com certeza, ser explorado de novas formas com a chegada de novos aplicativos focados nessa capacidade de processamento.Foi confirmado de forma não oficial que o iPad Pro possui 4GB de RAM, com um processador A9X, que oferece uma velocidade de processamento compatível com os computadores de mesa. Durante o evento a Apple indicou que o iPad Pro é mais rápido que 80% dos computadores PC vendidos em 2014, mostrando mais uma vez que a empresa está pensando neste modelo para o trabalho.
A tela do iPad Pro é a mais moderna do mercado, nem mesmo a empresa havia lançado um produto com melhor tela que esta, obviamente uma tela tão grande, com uma densidade de pixels tão alta há de consumir muita energia, e foi assim que surgiu um novo desafio para a Apple, que como sempre encontrou a solução e nos ofereceu um produto com as mesmas 10 horas de duração de bateria de sempre.
Maior contraste, luminosidade mais uniforme e excelente eficiência energética, essas são as chaves do LCD implementado no novo iPad Pro.Para imaginar o tamanho dele, se você tiver um MacBook Pro de 13 polegadas, segure com ambas mãos a tampa, será mais ou menos assim que você terá um iPad Pro em mãos. Não podemos esquecer que o iPad Pro mede 6.9 milímetros de espessura, um pouco a mais que o modelo antecessor (iPad Air 2), mas com muito mais prestações em hardware.
Dados técnicos
Além das 12.9 polegadas, o iPad Pro trouxe muita novidade na questão de hardware, vamos recapitular algumas das novidades para que você possa compreender o quão avançado é este dispositivo.
Processador: A9X (1.8 vezes mais rápido que o iPad Air 2, 360 vezes mais potente que o iPad 1);
Memória RAM: 4GB;
Armazenamento: 32GB / 128GB;
Cores: Prata / Dourado / Cinza Espacial;
Bateria: 10 horas (dependendo do uso);
Áudio: 4 alto-falantes (3 vezes melhor potência de som que o iPad Air 2);
Câmera: 8 megapixels;
Câmera frontal: HD;
Não podemos deixar de dar alguns detalhes interessantes fornecidos pela Apple na questão do hardware, em comparativa, o iPad Pro é quase duas vezes mais rápido que o iPad Air 2, se comprarmos com o iPad 1 lançado em 2010, em capacidade gráfica o iPad Pro o supera em 360 vezes.O iPad Pro é mais rápido que 80% dos computadores PC vendidos no ano passado, podemos compreender como ele é poderoso com a informação de que ele consegue editar até 3 vídeos em 4K ao mesmo tempo, quem trabalha com edição sabe que é necessário um baita computador para fazer isso.Na questão da bateria foram mantidas as 10 horas, claro que essas horas vão durar dependendo do uso de cada usuário, como já é de costume.O dispositivo virá com quatro alto-falantes de boa capacidade de áudio, que irão se adaptar de acordo com a posição do iPad Pro, oferecendo assim melhor qualidade de som.Em questão de câmeras, um dispositivo tão grande não será focado em tirar fotos, mas oferece mesmo assim 8 megapixels na traseira e uma câmera FaceTime HD. O que vai importar aqui é a qualidade, sei muito bem que a câmera do iPad Air 2 não chega nem aos pés da câmera do iPhone, portanto, não é o foco do dispositivo, é um “extra” para que os usuários não coloquem um porém na hora da compra.
Acessórios
Aqui vem a parte de que a Microsoft tinha acertado em tudo no Surface, veja bem, na era Steve Jobs isso jamais aconteceria, mas Tim Cook sabe muito bem que é momento de agradar seus usuários.Ao oferecer dois novos acessórios fabricados pela Apple, o iPad Pro estará à altura de qualquer outro dispositivo, possuindo as ferramentas necessárias para de uma vez por todas concretizar a chegada da era pós-PC.
Smart Keyboard:
Essa será uma capa como qualquer outra, porém, com teclado embutido. Já vimos isso em muitos acessórios de terceiros, como também no Surface da Microsoft.Não é uma novidade, a novidade é que agora a maçã desenvolveu o seu, com seu estilo, seu design maravilhoso e pode ser que se torne ultra-popular pois ajuda muito no trabalho.Um teclado completo, com teclas físicas facilitam a escrita, ele possui um tamanho padrão, sem bateria e alimentado graças à conexão com 3 pinos existentes no iPad Pro. Isso sim, aparentemente só funcionará com o iPad Pro deitado.Ele não exigirá conectividade Bluetooth para funcionar, suportando então uma tarefa de digitação sem lags, graças ao conector especial. Ainda, possui grande funcionalidade de atalhos, graças às inovações trazidas com iOS 9, que potencializarão muito a produtividade neste aparelho.Preço (EUA): U$169
Apple Pencil:
Embora Jobs sempre dissesse que não justificava utilizar uma Stylus, Tim Cook pensa diferente, usou e abusou de sua equipe para lançar uma caneta digital épica, que pelo que pude ver na apresentação se mostra como a melhor opção disponível no mercado.Uma caneta de alta tecnologia, que interage com a tela com máxima precisão, desenvolvida em conjunto com o novo iPad Pro para oferecer grande qualidade, com sensores de inclinação, força e posição, simulando um produto real de acordo com o pincel escolhido no aplicativo.Caso o ilustrador aperte mais forte, linhas mais grossas serão reproduzidas, mais suave, linhas mais finas de cor mais suave, enfim, ângulo, força e precisão são os pontos fortes desta caneta. Agora, some isso com a ponta do dedo para conseguir efeitos diversos nas ilustrações, uma verdadeira mesa digitalizadora profissional.A Apple Pencil possui bateria recarregável com cabo lightning, que permite ser utilizada enquanto carrega, sensacional não?!Preço (EUA): U$99
Produtividade épica
No palco subiram membros de empresas como Microsoft e Adobe para fazer pequenas demonstrações de seus aplicativos sendo rodados no iPad Pro.A Microsoft mostrou um Office totalmente pensado neste dispositivo, tirando o maior proveito de todas as novas ferramentas, incluindo o Apple Pencil para realizar anotações e rabiscos. Com a integração do software, por exemplo, ao desenhar uma flecha o sistema transforma automaticamente em uma forma, facilitando o trabalho do utilizador.A Adobe mostrou uma versão otimizada do Photoshop para o iPad Pro, perfeitamente compatível com o Apple Pencil, portanto, podemos imaginar que finalmente o tablet terá capacidade de edição fotográfica compatível com os computadores.O que me intriga mesmo é saber como esses arquivos serão salvos, sei por experiência própria que salvar um JPG no iPad é uma tarefa bastante difícil, impossibilitando-me de trabalhar no tablet, pois os arquivos PNG ficam muito pesados para serem publicados na web, algo que inclusive é prejudicial aos “olhos do Google” fazendo que meus conteúdos deixem de ser rankeados pois o Google considera um erro o site ser “lento”.
Preço e disponibilidade
Não existe uma informação oficial sobre o preço do iPad Pro no Brasil ou Portugal, a informação que temos no momento fala somente sobre o preço de venda nos Estados Unidos, mas podemos imaginar um panorama para lhe ajudar neste ponto.
Preço (EUA): U$799 para o modelo 32 GB / U$949 para o modelo 128GB / U$1079 para o modelo 128GB LTE (único com conectividade móvel)
Preço (UE – não confirmado): €799 / €949 / €1079 (é o costume, passar o valor em dólares a Euros, mas teríamos que ver como ficará devido à alta do dólar em comparação com o €)
Preço (BR – não confirmado): R$4.500 / R$5.300 / R$6.200 (esse valor não foi confirmado, valor estimado por mim)
Disponível nos Estados Unidos e alguns outros países em Novembro, estimativa de chegada no Brasil e Portugal no início de Dezembro.
Considerações Finais
Acredito que finalmente com a chegada do iPad Pro podemos levar a sério a famosa expressão “era Pós-PC”. Com todas as novidades em hardware que possibilitarão rodar vários aplicativos ao mesmo tempo, lado a lado, com processador capaz de realizar tarefas mais pesadas e rodar gráficos 3D de alto nível, o iPad Pro pode chegar para revolucionar o mercado dos tablets.As novas funções de multitarefas do iOS 9, com um suporte melhorado do teclado virtual, com atalhos e um suporte melhorado também para teclados externos, faz com que a produtividade aumente exponencialmente no iPad Pro, dando uma impressão de que agora as coisas vão funcionar.Acredito que para o trabalho até o dia de hoje um iPad não conseguiu suprir todas as necessidades, imaginem a situação do blogueiro que vos escreve, que não consegue salvar um JPG otimizado para a WEB. Esse é um recurso super simples, mas que a Apple ainda não decidiu consertar.
Vamos imaginando uma nova era, uma nova realidade, mas para isso a empresa precisará abrir a mente e melhorar muito seu sistema de arquivos. Temos por um lado um OS X perfeito, mas um iOS débil na questão do armazenamento e formatação de arquivos.
Acredito que estamos quase lá, potência não falta, agora será preciso esperar um iOS 10 com a grande novidade: pastas e explorador de arquivos, leia-se iOS Finder.
Para o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, há ‘certo afastamento’ da classe política e a pressão dos empresários será insuportável
Mendonça de Barros, ex-ministro das Comunicações do governo Fernando Henrique Cardoso, defendia um pacto de governabilidade a favor da presidente Dilma Rousseff. Para ele, era a melhor solução para a crise política.
Nesta quarta-feira, se declarou surpreso com a e considera que as repercussões do rebaixamento serão mais políticas do que econômicas. “Ela vai ter de renunciar. É o capítulo final”, disse. Abaixo, trechos da entrevista ao Estado.Quais são as consequências do rebaixamento?
Ahhh, minha filha. Vixe! Vem coisa muito ruim pela frente...Parece que o sr. ficou surpreso?
Fiquei. Não esperava isso para agora. O governo estava trabalhando para ajustar o fiscal, mas é fato, todo mundo estava vendo, que mesmo essa busca estava muito caótica.A S&P é a agência que teria um contato mais próximo com o ministro Joaquim Levy...Sim, e isso quer dizer que ele não conseguiu passar a confiança de que o Brasil vai conseguir fazer o ajuste fiscal de que precisa.E quais são as consequências?
Acelera o desgaste dela, acabou o governo dela (da presidente Dilma Rousseff).O sr. está dizendo que teremos repercussões políticas e não apenas econômicas?
As duas coisas ultimamente andam juntas. E acho que deteriorou tanto que o efeito político vai prevalecer desta vez. Para o governo dela é um baque muito forte. As repercussões políticas, neste caso, podem superar as econômicas.Por quê?
O governo dela já estava esfarelando, como falou o Fernando Henrique Cardoso, imagine a reação do mercado, do dólar, em função disso. A pressão dos empresários agora vai ser insuportável. Também já há um certo afastamento da classe política em relação ao governo dela. Acho que ela vai ter de ir embora. Vai ter de renunciar. É o capítulo final.E quais serão as repercussões econômicas?
Muitos fundos só podem investir em papéis de países com grau de investimento. Se um país perde o grau de investimento, os fundos são obrigados a vender os papéis. Apesar de você precisar que duas agências rebaixem o Brasil, o fato de uma já ter tirado o grau de investimento vai, com certeza, provocar algum movimento, ainda mais no atual ambiente do País. Os mercados tendem a reagir já prevendo que outra agência pode tirar o grau de investimento. Gera um efeito em cascata.Muitos analistas diziam que já estava precificado um eventual rebaixamento...
Não. É um veredicto muito forte, em um ambiente já deteriorado, principalmente em relação à questão fiscal, às contas públicas. Ao menos, agora, vamos ter de parar e trabalhar para ver se reverte isso.Fonte: Terra