Exclusividade das micro e pequenas empresas nas compras públicas até R$ 80 mil já está valendo
Agência Sebrae15/01/2016
A partir deste ano as licitações públicas para compras de até R$ 80 mil deverão ser exclusivamente disputadas pelas micro e pequenas empresas. É o que determina o Decreto 8.538/2015 (que regulamenta a lei 147/14), que também prevê a possibilidade de criação de um lote restrito para os pequenos dentro de uma licitação que tenha um valor maior.
Além da exclusividade nas licitações federais, o decreto estabelece ainda novas regras para a participação dos pequenos negócios nas compras públicas municipais, determinando o uso da regra federal quando não houver legislação local sobre o tema. De acordo com o texto, as micro e pequenas empresas locais terão prioridade quando o preço de contratação for até 10% superior ao dos propostos por empreendimentos de outras cidades.
“Precisamos ampliar o acesso do segmento às compras governamentais. Os pequenos negócios são os principais geradores de emprego no Brasil. Eles são responsáveis pela economia real das cidades brasileiras”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
De acordo com dados do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a participação dos pequenos negócios nas compras públicas ficou em R$ 7 bilhões, entre janeiro e novembro de 2015. Esse valor representa 16,9% do total de R$ 41,6 bilhões gastos pelo governo federal em 2015. No ano, o segmento participou de 52.418 processos licitatórios do governo federal. A maior parte das aquisições foram de Bens, com 60,1%, e Serviços, com 39,8%.
Com as dicas, empreendedor consegue dar mais visibilidade ao seu produto ou serviço
O termo marketing digital ainda assusta e causa dúvidas entre empreendedores de todos os portes. Não é para menos. De acordo com o publicitário, mestre em cinema e professor da Universidade Fumec, Danilo Aroeira, esse desdobramento do marketing tradicional começou há pouco mais de 20 anos, junto com a internet e com os primeiros negócios que emergiram nesse contexto.O que todos sabem é que com pouco ou quase nenhum dinheiro é possível utilizar plataformas gratuitas para dar maior visibilidade ao seu negócio. Seja para aumentar as vendas, melhorar o relacionamento com os clientes ou divulgar um novo produto, a internet oferece soluções que atendem as mais variadas necessidades.Planejamento
No meio digital ou tradicional, um bom plano de marketing segue um roteiro básico que envolve entender os desejos das pessoas e a transformação desses desejos em um produto ou em uma estratégia de vendas. Isso é importante para gerar valor para o público-alvo e tornar o relacionamento entre ele e a sua empresa sério e duradouro.
Aqui, o importante é entender qual é a situação real do negócio e projetar, de forma realista, para onde quer levá-lo. Dedique tempo para identificar quem é o seu público-alvo, como ele se comporta e quais são suas preferências. Munido dessas informações fica mais fácil elaborar um plano de ações e entender, por exemplo, em quais redes sociais as pessoas de seu interesse mais acessam e potencializar a presença digital de sua empresa.
Plataformas digitais
Existem diversas redes sociais e serviços online gratuitos que as micro e pequenas empresas podem usar para ampliar a sua área de atuação e diálogo com os clientes. Muitos deles têm páginas dedicadas a esclarecer dúvidas e a ajudar os usuários iniciantes. A recomendação é dedicar tempo para ler e aprender a usá-los. Conheça alguns exemplos e como eles podem ser úteis na prática:- SiteSabe a frase “a primeira impressão é a que fica”? Na internet, a primeira impressão pode fazer a diferença entre o seu produto e o produto do concorrente. Por isso, invista em um site apresentável, bonito, informativo e organizado. Disponibilize informações sobre a empresa, os produtos e os serviços ofertados e todas as formas de contato possíveis, inclusive, as redes sociais, se houver. Construir e hospedar um site demanda tempo e conhecimentos técnicos de design gráfico, programação e hospedagem online. Por essas razões, é recomendável a contratação de uma agência ou profissional capacitado.- BlogPode funcionar como um segmento do site ou de forma independente. Use para escrever sobre assuntos que interessem a público e não sobre os assuntos de interesse da empresa. O blog de um restaurante, por exemplo, pode dar dicas do que comer em uma viagem a outro país, contar a história de um ingrediente usado no cardápio ou descrever como é a rotina profissional de um chef. Dedique tempo para pesquisar assuntos e escrever textos atraentes. Essa é uma ótima maneira de aproximar a marca dos consumidores. A plataforma Wordpress (https://br.wordpress.com/) é gratuita, fácil de ser utilizada e oferece uma série de ferramentas para monitoramento e personalização de blogs.- Facebook / InstagramÓtimos canais para divulgar produtos e serviços, receber feedback dos clientes e entender melhor como o público se comporta. Da mesma forma que no site, procure manter uma identidade visual que seja coerente com o seu negócio, mantenha as páginas organizadas e inclua o máximo de informações. Críticas e reclamações são comuns nesses espaços, portanto, esteja preparado para solucionar eventuais problemas de maneira cordial e eficiente. No caso do Facebook, faça a opção por criar uma “página” e não um “perfil”. Os perfis são voltados para pessoas e, por isso, possui limitações como o número de amigos e a ausência de funcionalidades importantes, como a possibilidade de investir em publicidade paga. É essencial também ler os termos de uso desses serviços para não transgredir nenhuma regra.- WhatsappAlém de funcionar como um contato alternativo entre clientes e empresa, o serviço de mensagens e comunicação instantânea pode agir como uma central de atendimento ao consumidor e de divulgação do negócio. Para usar o serviço da melhor maneira é preciso construir e manter uma lista de contatos atualizada. Responder dúvidas e reclamações de forma rápida e cordial também é importante. Na hora de divulgar um produto ou serviço tome cuidado para não ser invasivo e/ou oportunista - observe o horário e o dia em que a mensagem será enviada e não seja repetitivo.Fonte: Como usar a internet a favor de sua empresa ou negócio - PEGN
São mais de 3 mil pontos de venda que oferecem ao consumidor acessórios para Smartphones e iPhones em displays no sistema pegue e pague
Marcelo Castro e Daniel Doho são amigos de infância e perceberam que o consumidor carecia de acessórios para celulares quando mais precisavam. Eles acabavam recorrendo a produtos paralelos, vendidos em semáforos ou camelôs, ou então tinham que ir até lojas autorizadas e não resolviam o problema emergencial da falta de um carregador ou cabo específico.Em 2012, resolveram criar a i2GO – uma marca de Acessórios para Smartphones com certificados de qualidade que são vendidos no momento em que o consumidor mais precisa. Os produtos ficam expostos em displays premium de acrílico e são vendidos em lojas de conveniência de postos de gasolina, padarias, mercearias, supermercados e outros pontos de grande movimento. O cliente escolhe o que precisa, retira dos displays e paga no caixa.O sucesso foi tão grande, que hoje são mais de 3 mil pontos de venda com os produtos i2GO no Brasil e um faturamento que vai saltar de R$ 5 milhões em 2014 para R$ 12 milhões este ano. E não é para menos. Hoje, no Brasil, são 154 milhões de usuários de Smartphone e não há quem não necessite de acessórios, seja num momento de emergência, ou para substituir um antigo.“Os produtos da i2GO são voltados ao público jovem, com cores e design moderno, e têm preços acessíveis para gerar uma compra de impulso”, explica Marcelo Castro, um dos sócios da empresa.Para ter volume suficiente para obter os certificados de qualidade internacionais, Marcelo e Daniel viajaram para Miami e firmaram uma sociedade com Takeo Ishii, que já tinha uma operação na China e distribuição em outros países da América Latina. Com isso, os produtos da i2GO contam com os certificados de qualidade mais importantes, como CE, FCC, ROHS, e MFI (Made For iPhone – certificação da própria Apple).Com preços competitivos que variam entre R$ 19,90 a R$ 69,90, as vendas da i2GO não param de crescer. Para 2016, a meta é chegar a 5 mil pontos de venda e um faturamento 60% maior.Vending Machines
Para ampliar os negócios e poder entrar em pontos de venda maiores, com grande circulação de pessoas como os aeroportos, em junho de 2015, os produtos i2GO foram lançados em vending machines importadas da Itália. Já são 12 máquinas com os produtos i2GO nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Campinas, Salvador e Fortaleza. Cada uma das máquinas fatura, em média, R$ 3 mil ao mês.Fonte: Empreendedores faturam R$ 12 milhões com acessórios para celular - Empreendedor
Confira uma seleção com dicas de títulos para começar seu negócio neste ano
Se você está pensando em começar um negócio, o primeiro passo é se planejar. É durante o planejamento que o empreendedor avalia se a sua ideia é mesmo boa, se o público-alvo pagaria pelo produto ou serviço e como colocar o plano em prática.
Muitos futuros empreendedores mergulham nos livros antes de começar a empresa. Eles podem ajudar a organizar os passos do planejamento, entender diferentes metodologias e se inspirar.
Confira uma seleção de cinco títulos obrigatórios se você quer começar uma startup.1. A Startup Enxuta, de Eric Ries
Guru do universo das startups, Eric Ries é uma das maiores fontes de conhecimento de gestão em empresas de tecnologia. No livro, fala sobre estratégias e ferramentas para fazer o negócio dar certo em menos tempo.2. Startup: Manual do Empreendedor, de Steve Blank e Bob Dorf
Sair do prédio, falar com as pessoas e conhecer os clientes são os pontos mais importantes da metodologia de Steve Blank e Bob Dorf no livro. É um guia com passo a passo para entender como fazer desenvolvimento de clientes.3. A Startup de $100, de Chris Guillebeau
Falta de capital não é mais desculpa para não começar um negócio. Neste título, o autor defende que é possível, sim, empreender com pouco. Depois de viajar o mundo, Guillebeau compartilha histórias de empreendedores que conseguiram começar com pouco dinheiro, mas muita motivação.4. Business Model Generation, de Alexander Osterwalder
O modelo Canvas é um dos mais conhecidos por quem começa uma startup. Com uma proposta visual inovadora, o livro traz dicas e orientações para validar suas ideias com este modelo. A metodologia é simples e ajuda bastante quem está perdido no começo.5. Do Sonho à Realização em 4 Passos, de Steve Blank
É uma das principais obras sobre criação de produtos e desenvolvimento do cliente. Ajuda o empreendedor também a planos de negócios, de marketing e de vendas.
Com duração de dois anos, programa tem como foco negócios que oferecem soluções em eficiência energética
Agência Sebrae12/01/2016
Não tem volta. Eficiência energética e geração de energia a partir de fontes renováveis são duas das mais importantes preocupações das sociedades modernas. Para estar presente nesse mercado, não apenas como consumidores, mas como protagonistas nos negócios, as micro e pequenas indústrias ou prestadores de serviços da cadeia de energia passam a contar com uma ação específica desenvolvida pelo Sebrae no Rio Grande do Sul. O programa Energia Mais foi lançado nessa segunda-feira (11), na capital gaúcha.
O objetivo do programa é ampliar as oportunidades para os pequenos negócios da cadeia de energias renováveis e soluções em eficiência energética da Região Metropolitana de Porto Alegre. Pretende buscar a diversificação de mercado e aproximação com os investidores na cadeia de energia no Brasil. A ideia é qualificar 45 pequenas indústrias e prestadoras de serviços industriais do segmento. O gestor do projeto na Regional Metropolitana, Cleverton Paranhos da Rocha, antecipa que o Energia Mais se estenderá também para as regiões da Serra Gaúcha e Zona Sul. “O Rio Grande do Sul é um dos estados com grande potencial para crescer nos dois segmentos, o de geração de energia a partir de fontes renováveis (como eólica, fotovoltaica, biomassa ou PCHs) e de soluções em eficiência energética”, afirma.
De acordo com Paranhos da Rocha, a realidade tecnológica para geração de energia elétrica está bastante avançada e possui enorme aceitação para projetos de pequeno porte. “As empresas gaúchas possuem excelentes soluções para atender com qualidade as necessidades energéticas urbanas e rurais em todas as regiões do estado e do país. Existem muitos projetos nesse segmento e, portanto, todas as iniciativas possuem perspectivas de ótimos resultados”, argumenta.No evento de lançamento foi apresentada a metodologia de aplicação do programa, com duração de dois anos (2016 e 2017). “Após a seleção das empresas que vão compor o grupo, devemos realizar diagnósticos para identificar os principais gargalos e as carências de curto e médio prazo. Esses aspectos deverão ser trabalhados a fim de transformar as empresas e dar condições de torná-las mais competitivas”, esclarece o gestor do Sebrae no Rio Grande do Sul. Com o andar do programa, deverão ser realizadas ações de qualificação para atuação de mercado, que vão desde cursos presenciais e consultorias até ações específicas de prospecção de mercado, participação em feiras e missões, rodadas de negócios, entre outros.
O biólogo Leonardo Matias, sócio fundador da Biometria Consultoria e Projetos, empresa especializada no licenciamento, implantação e desenvolvimento de projetos para geração de energia eólica, hídrica e fotovoltaica nas regiões Sul e Nordeste do Brasil, realizou palestra sobre Cenários e Oportunidades para Energias Alternativas no Brasil. Ele apresentou o setor com mais detalhes sobre as matrizes energéticas alternativas em desenvolvimento, os incentivos econômicos para o setor de energias alternativas, as perspectivas de negócios presentes e futuros, como acessar e fornecer neste mercado e principais investimentos no país.
Time de formandos do MBA compartilharão de seus conhecimentos e aprenderão com empresas locais durante o mês de janeiro
Elas são as empresas líderes no Rio de Janeiro, Salvador, Florianópolis e no interior de São Paulo, que contam hoje com modelos de negócios dinâmicos e que alcançaram sucesso regional. Agora, essas operações estão prestes a iniciar suas expansões globais e precisam desvendar a melhor forma de alcançar esse novo objetivo.Com essa meta, o Laboratório Global de Empreendedorismo (G-Lab), programa de aprendizagem prática oferecido na escola de Administração Sloan no MIT (Massachusetts School of Technology), instituição líder em administração de empresas e negócios, que permite a equipes de alunos estudando administração, engenharia e tecnologia a trabalhar em conjunto com executivos em solucionar problemas reais.Durante o processo, as empresas que sediam os alunos ganham novas perspectivas e expertise em áreas críticas para os negócios, tais como crescimento estratégico, entrada em novos mercados, precificação, marketing, benchmarks, arrecadação e estratégias financeiras. Os estudantes têm, enquanto isso, oportunidades únicas de aplicar os conhecimentos debatidos em sala de aula para desafiar os mercados globais em tempo real.Em janeiro, equipes compostas de quatro alunos do segundo ano do curso de MBA da MIT Sloan irão às seguintes empresas:*AMMA Chocolate, empresa de Salvador focada na produção de chocolates orgânicos com ingredientes locais que tem a intenção de renovar seu modelo de negócio e traçar um plano de expansão internacional.*INTELIE, startup no Rio de Janeiro de análise de dados para o mercado de Óleo e Gás, com objetivo de criar um plano de aceleração de suas operações.*Neoway, empresa de Florianópolis com soluções para análise de big data e prevenção a fraudes, que trabalhará sua estratégia de precificação e metodologia associada.*Splice, sediada em Votorantim – SP, a empresa oferece soluções no segmento de monitoramento, inspeção e gestão de tráfego. Busca uma forma utilizar suas tecnologias de análises de dados para melhorar a mobilidade urbana e, consequentemente, a qualidade de vida das pessoas.As equipes de estudantes têm trabalhado com essas empresas remotamente das instalações da MIT Sloan desde setembro de 2015, após o corpo docente do G-Lab escolher os grupos que melhor se encaixavam a cada projeto. Agora, em janeiro, os alunos ajudarão as empresas in loco que, por sua vez, definirão o escopo de trabalho e o que os times de formandos deverão produzir.Desde 2000, os alunos do G-Lab já colaboraram com 375 startups em mais de 500 projetos distribuídos por mais de 50 países em todo o mundo.Como resultado do legado de sucesso dessa iniciativa, ela hoje atrai os maiores talentos do MIT Sloan. Cada equipe do G-Lab é composta de quatro alunos do segundo ano do curso, que trazem backgrounds variados de experiência e conhecimentos em gestão, consultoria financeira e tecnologia e, até mesmo, em produção e operação.O valor que a ação traz às empresas é consistentemente bem avaliado, e há uma taxa de retorno à participação de quase 30%.O G-Lab é uma iniciativa do crescente portfólio de projetos de aprendizagem prática no MIT e no mundo. Em todos os projetos, alunos têm acesso a uma rara perspectiva de primeira mão sobre estruturas corporativas, novas ideias de negócios e uma vasta gama de desafios operacionais que companhias enfrentam em todo o mundo. Entre as empresas participantes estão as já estabelecidas, as empreendedoras, as ONGs, as organizações governamentais e as sem fins lucrativos. A variedade de contextos desafia os alunos a gerenciar projetos em cenários multiculturais, multilinguísticos e com diversos métodos diferentes.Fonte: Empresas brasileiras sediarão projeto de empreendedorismo global - Empreendedor
A startup de Anielle Guedes tem como objetivo desenvolver tecnologia de impressão em 3D para construir moradias de baixo custo
Anielle desenvolveu o projeto durante programa de estudos na Nasa - Foto: Rodrigo Philipps / Agencia RBS
No agitado mercado de startups em tecnologia no Brasil, a empreendedora Anielle Guedes conquistou seu espaço ao longo do último ano ao apresentar para o mundo sua receita para juntar duas das maiores demandas do século 21: o vasto potencial tecnológico e a escassez de infraestrutura adequada.E o resultado final, uma startup que tem como objetivo desenvolver tecnologia de impressão em 3D para construir moradias de baixo custo e menos agressivas ao meio ambiente, batizado de Urban3D, já ganhou renome dentro e fora do Brasil. O projeto, que já foi apresentado para a ONU e atraiu olhares e parcerias de empresas multinacionais, começa a cavar seu espaço também no Norte de Santa Catarina.— Além de o mercado da construção civil estar bastante aquecido em Santa Catarina, tanto em Joinville quando em Florianópolis, Itajaí e Jaraguá do Sul, as empresas que empreendem nessa região têm um certo desapego aos modelos engessados de construção, e não têm medo de tentar algo novo, algo inovador. Foi isso que atraiu nossos olhos para a região — explica Anielle.Ela conta que a Urban3D tem conversado com empreiteiras e empresas interessadas na aplicabilidade do sistema de construção da startup.A ideia é ter um grande robô que vai fazer extrusão do concreto, colocando-o camada por camada para fazer paredes. Utilizando materiais reciclados e sem necessitar de mão de obra nesta parte pesada da construção, o projeto consegue reduzir o custo de todo esse processo, que é limpo, em 92%.O objetivo é criar moradias sociais ou de custo mais baixo. Anielle apresentou o projeto no ano passado em Genebra, na sede europeia da ONU e também para governantes do Canadá. A ideia é em até 20 meses ter o primeiro produto conceito pronto. Embora deva começar no Brasil, o plano é expandir para outros países.— Temos problemas reais muito sérios, então não é só criar o aplicativo bonito e pronto. Se ele não atinge um problema real, como educação, segurança, alimentação e transporte, a empresa está criando uma coisa estética e superficial só para vender. Tem essa inovação que impulsiona o consumo, mas não impulsiona a qualidade de vida.— Não sei se todas as empresas do futuro serão assim, quero acreditar que sim, se a tecnologia não for concentrada na mão de grandes. Tem que existir um movimento de fomento, de expansão da tecnologia e de empoderamento de indivíduos — explica.
A maioria dos empreendedores são mulheres, jovens e da classe C
Ano novo, mudanças, novos objetivos, novos sonhos e novos desejos. Não há hora melhor do que essa para investir nos planos que estão no papel há tempos, mas que insistem em não sair de lá. Essa é a hora do décimo terceiro salário, das férias e, a princípio do descanso. Porém, muitas pessoas aproveitam o tempo livre e o dinheiro a mais para investirem em seus novos negócios e mudarem de vez a sua carreira.Ainda existe um certo tabu na hora de deixar um emprego certo para apostar em uma nova carreira, e muito disso acontece porque as pessoas, mesmo sem querer, acabam por criar um vínculo com a profissão que exercem, com o cargo ocupado e com o salário que recebem. Além disso, também há a pressão externa da família e amigos, que condenam o fato de deixar de lado uma carreira já consolidada para apostar em algo novo, ainda mais quando se trata de pessoas mais experientes. Mas apesar de todos esses obstáculos, é cada vez mais comum observar pessoas que deixam de lado a vida “certa” para seguirem o caminho que desejam, mesmo que isso exija maior esforço e traga menos retorno financeiro, pelo menos no início.No país, já são mais de 10 milhões de empresas, sendo 95% delas micro e pequenas. Segundo dados do Sebrae, 51% dos empreendedores são mulheres, 53% têm até 34 anos e 55% são da classe C. De acordo com Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, deixar um trabalho certo e estável para abrir seu próprio negócio pode parecer assustador, e, para dar esse grande salto é preciso estar preparado, ter um bom planejamento e saber com quem contar. “Não existe receitapara que o resultado seja 100% positivo, mas existem sim algumas posturas do empreendedor que podem ser tomadas parafazer com que o período de transição traga consigo aprendizado e sucesso – mesmo que seja em um prazo maior”, explica.Antes de qualquer atitude, o profissional precisa saber se tem uma boa ideia para colocar em prática, e, para isso, é preciso estudar a área de atuação, estudar os concorrentes, ter bons conselheiros, um capital inicial disponível para investir na empresa, ter a certeza de que esse novo emprego lhe trará mais satisfação que o antigo, acreditar que o negócio não quebrará em, no mínimo, três anos, uma boa rede de contatos e autoconhecimento, para saber se ele é disciplinado o suficiente para manter um negócio próprio.“Além disso tudo, o profissional que deseja empreender precisa estar ciente de que muitas vezes o novo trabalho ocupa mais tempo do que o antigo, principalmente no início, e, por isso, deve ser algo prazeroso. Prepare-se para virar noites trabalhando e pensando sobre como resolver possíveis problemas”, exalta Madalena.A profissional diz que o novo empreendedor deve ser capaz de descrever em poucas palavras o que seu serviço/produto é capaz de trazer como benefício para os clientes. “É a partir desse momento que se torna concreto o que você está fazendo, deixando claro que você sabe o que tem a oferecer ao mercado e como fará isso”, explica.A especialista também comenta que esse não é um objetivo fácil de ser atingido, mas que não existe idade máxima para ser realizado (diferentemente do que muitos pensam) e que, quando bem pensado, estudado e desenvolvido com atenção vale a pena o esforço. “Fazendo essa transição com dedicação e vontade, tudo acontece de forma mais natural, mesmo quando se trata da primeira experiência como empreendedor. É preciso passar por vários obstáculos que surgem no caminho, mas, no final não há nada como ter um negócio para chamar de seu – e ter orgulho disso”, conclui.Fonte: Como agir para ser um empreendedor em 2016? - Empreendedor
Conheça as orientações que contribuem na tomada de decisão na hora de começar uma empresa
Agência Sebrae07/01/2016
O número de empresas que abriram as portas em Minas Gerais, de janeiro a outubro do ano passado, caiu 7,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o balanço da Junta Comercial do Estado (Jucemg), 39 mil novos empreendimentos foram registrados no estado em 2015, contra aproximadamente 42 mil, em 2014. Para quem pretende abrir uma empresa em 2016, o Sebrae em Minas Gerais dá sete dicas para ter sucesso nos negócios.Todo empreendedor ao abrir uma empresa deseja obter retorno do investimento a curto prazo, mas é necessário trabalho árduo e paciência para tornar o empreendimento viável e bem-sucedido. Uma das dicas é ter planejamento. Muitas vezes é necessário deixar a emoção de lado e investir em um processo realista e racional de avaliação, na busca de informações estruturadas para realizar o investimento.Em um período de instabilidade econômica, alguns empreendedores não sabem em qual atividade investir. Nesse caso, o aconselhável é elaborar um modelo de negócio, que não inclui ainda aspectos técnicos como legislação, custos e despesas, mas pode auxiliar na estruturação de um novo negócio e testar a ideia. Isso pode ser feito por meio do Canvas, uma ferramenta desenvolvida pelo Sebrae que permite que qualquer empreendedor desenvolva suas ideias de negócio ou até mesmo repense um modelo de negócio já existente.Após esse teste, o empreendedor pode utilizar um instrumento simplificado, de planejamento detalhado, chamado Plano de Negócios, que auxilia passo a passo na construção do empreendimento, considerando os pontos essenciais que devem ser observados e registrados em finanças, marketing, pessoas, mercado, entre outros.Procurar o melhor local para instalar o negócio é uma das atividades mais importantes antes de abrir a empresa. É necessário analisar o processo de logística e venda da mercadoria, facilidade de acesso dos clientes ao local, estacionamento, distância entre rodovias, sistema bancário, bem como todos os custos fixos envolvidos no imóvel para a instalação do empreendimento.O empreendedor deve ter conhecimento sobre os impostos para a abertura do negócio, a legislação trabalhista e tributária e os procedimentos específicos para a liberação do alvará de licença. Isso porque, alguns empreendimentos precisam de autorização como a do Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária. Fazer uma pesquisa de mercado é essencial para uma empresa. Saber quem são seus concorrentes e fornecedores, as tendências e novos nichos de clientes são fatores muito importantes antes de colocar um novo produto ou serviços no mercado e investir recursos.Plano de investimentosO empreendedor deve fazer um plano de investimentos que inclui a previsão de faturamento, cálculo dos custos fixos e variáveis e a previsão de resultados (lucros e prejuízos) para garantir reservas financeiras, evitar grandes dívidas e conseguir equilíbrio nos dois primeiros anos de mercado, período em que a mortalidade das micro e pequenas empresas são maiores. Saiba que o empresário não recebe salário mensal como os empregados e que as retiradas mensais das empresas precisam ser controladas, de acordo com faturamento e a necessidade de recursos para novos investimentos.Pesquisas demonstram que quanto maior o conhecimento do empreendedor e as experiências por ele vividas, na área ou em atividades similares em que pretende atuar, maiores serão as chances de sucesso. A experiência e o estudo são fatores que auxiliam na definição do foco do negócio e na sua expansão ou crescimento. Por isso, é necessário refletir sobre o perfil do empreendedor.Dicas para abrir uma empresa em 2016:1 .Busque o equilíbrio entre emoção X razão2. Tenha conhecimento no ramo de atividade3. Pesquise o local de instalação4. Conheça a legislação5. Conheça o mercado6. Cuide das finanças7. Identifique se possui o perfil de empreendedorFonte: 7 dicas para abrir um negócio em 2016 - Empreendedor
O anúncio do lançamento do WhatsApp na versão desktop movimentou a internet. O app agora pode ser acessado via Chrome pelos usuários de Android, Window Phone e Blackberry, quebrando a exclusividade dos dispositivos móveis.Entre as discussões, uma parece bem interessante para as empresas: como utilizar o aplicativo de mensagens instantâneas que já abarca mais de 600 milhões de usuários no mundo para facilitar a comunicação com os públicos de interesse? A versão desktop poderia aproximar ainda mais uma marca do seu público-alvo? Uma notificação instantânea na tela do seu aparelho pessoal parece uma grande oportunidade…O que já tem sido feitoCresce o número de empresas que já viram no WhatsApp uma excelente ferramenta para estreitar a comunicação com seus clientes. É o caso da Mitsubishi Motors, que lançou em São Paulo e no Rio um grupo no aplicativo para falar especialmente sobre o sedan Lancer. Em entrevista à INFO Exame, o diretor de Marketing da montadora, Fernando Julianell conta que com apenas três pessoas para o atendimento, já conseguiram “mensurar diversas interações, que viraram test-drive e, consequentemente, vendas”.A Liquigás apostou no marketing de conteúdo, criando um grupo no qual presenteia o público com ‘receitas da sorte’, uma ação que faz parte da promoção ‘Meu Botijão da Sorte’ e distribui prêmios aos participantes. A empresa foi além e contratou também uma ferramenta que, integrada ao Whats, permite o envio automático dos conteúdos aos usuários que entram no grupo – sem necessidade de um atendente.Em setembro de 2014 a Whirlpool, multinacional brasileira detentora das das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, anunciou estar testando o WhatsApp como meio de comunicação para agendamento de visitas técnicas. De acordo com o portal Baguete, a empresa dará esta opção de atendimento a cerca de 60 mil clientes.Com um bom planejamento, também pequenos negócios podem utilizar o WhatsApp para atender clientes. É o caso dos serviços delivery. Imagine uma pizzaria que disponibilize um atendente para operar o aplicativo e divulgue entre seus clientes. Além de oferecer rapidez no atendimento, também oferece aos clientes a opção de não gastar com ligações telefônicas.SAC 3.0A utilização de redes sociais, SMS e aplicativos de mensagens instantâneas, como o WhatsApp, aliando a gestão do posicionamento da marca com o atendimento ao cliente, é conhecida como SAC 3.0.No caso do WhatsApp, apesar de já haver alguns cases, ainda é um mundo novo a se experimentar.Fonte: WhatsApp como ferramenta de comunicação entre empresas e clientes - Blog Televendas & Cobrança