Plataforma facilita solução de conflitos entre MPE e cliente

ResolvJá

Poucas coisas podem ser mais irritantes para o consumidor do que pegar o telefone para fazer uma reclamação e ser obrigado a aguardar na linha pelo atendimento. Pensando em facilitar a comunicação entre cliente e empresa na hora de resolver um problema, um trio de empresários criou a plataforma ResolvJá, canal de comunicação que funciona com a mesma dinâmica de uma troca de mensagens e promete agilizar e facilitar a resolução de conflitos comerciais.

Thomas Eckschmidt, diretor executivo e um dos fundadores da empresa, explica que a ideia surgiu a partir da experiência que ele teve trabalhando nos Estados Unidos, onde desenvolvia plataformas para as empresas resolverem disputas com seus clientes. “Quanto voltei para o Brasil vi que havia um grande mercado a ser explorado. O Judiciário do país está sobrecarregado e não dá vazão às demandas. Por outro lado, nossa legislação nesta área de resolução de conflitos é muito mais estruturada do que a norte-americana”, afirma.

Plataforma on-line serve como alternativa aos call centers para a resolução de problemas comerciais
Plataforma on-line serve como alternativa aos call centers para a resolução de problemas comerciais
Foto: Syda Productions / Shutterstock

Para tornar o negócio realidade, ele se reuniu com dois antigos colegas de MBA, Diana Muhr e Mário Magalhães, que acabaram se tornando seus sócios e agregaram conhecimentos nas áreas jurídica e de tecnologia de informação, respectivamente. Juntos, eles lançaram a ResolvJá no mês de agosto. “Estamos focados em mediar relações de consumo de baixo valor, que sequer chegariam ao Juizado de Pequenas Causas. A empresa contrata o nosso serviço e nos tornamos seu canal de relacionamento com o cliente para estas questões”, explica.

Uma das vantagens da plataforma é que ela segue a dinâmica da troca de mensagens de texto, mais adequada com o hábito de comunicação das pessoas atualmente. “Ninguém mais tem paciência para ficar aguardando em uma linha telefônica. Com a ResolvJá, a pessoa encaminha sua demanda, recebe as notificações sobre a tramitação e responde na medida em que tiver tempo livre”, diz.

Segundo Thomas, as reclamações são sempre encaminhadas para um especialista da empresa na área. Com isso, problemas de entrega ficam a cargo de algum responsável pelo setor de logística, por exemplo. “As possibilidades não ficam restritas a uma planilha de perguntas e respostas, como no call center. Caso o cliente e o representante da empresa não cheguem a um acordo, eles podem solicitar a intervenção de um mediador. Se mesmo assim a questão continuar pendente, ela pode ser arbitrada por um especialista, e a decisão deverá ser acatada por ambas as partes”, explica, acrescentando que mais de 90% dos casos se resolvem sem a necessidade de mediação.

Desde o seu lançamento, o serviço vem sendo bastante procurado por pequenas empresas, com destaque para os e-commerces e as franquias. “A loja on-line consegue dar uma garantia adicional para o seu consumidor, além de ser uma solução mais barata e eficaz do que um call center. As franquias também estão demonstrando grande interesse, pois é uma maneira de os franqueadores terem um retorno da qualidade do atendimento prestado pelos franqueados” enumera.

Até o momento, os problemas mais recorrentes que vem surgindo são aqueles relacionados à expectativa do produto, como desacordos em relação ao que é mostrado em fotos. Destacam-se também o atraso de entregas e as cobranças indevidas. “Hoje, as empresas perdem muitas oportunidades de melhorar seu negócio por não darem ao consumidor a possibilidade de consertar algo que não atendeu suas expectativas. Quem reclama está dando uma chance, pois acredita que o produto ou serviço podem melhorar. Cabe à empresa se mostrar disposta a isso”, encerra.

Fonte: Plataforma facilita solução de conflitos entre MPE e cliente - Terra

Arroz-doce é nova moda em franquias

Decidido a mudar de ramo, Junior Leite apostou no típico doce junino e abriu a Dona Hortê em 2015, rede de franquias que fatura R$ 30 mil por mês
Empreendedor apostou em arroz-doce na sua franquia (Foto: Divulgação)
Cupcakes, frozen yogurt, brigadeiros, paletas. Para quem achava que as franquias já tinham explorado todos os doces possíveis, a Dona Hortê prova que ainda há espaço. Especializada em arroz doce, a empresa foi criada no começo do ano e fatura cerca de R$ 30 mil ao mês. A ideia de negócio foi de Junior Leite, 39 anos, depois do curso de empreendedorismo A+E - Atitudes Empreendedoras, da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Empreendedor.
Em uma das aulas, o professor apresentou a Rice do Riches, rede de franquias que vende arroz doce de diferentes sabores nos Estados Unidos. “Fiquei intrigado. Esse é um produto tipicamente brasileiro e vi potencial na hora”, diz.
Depois do curso foi direto para a casa de sua mãe, Dona Hortência, conhecida pela receita da sobremesa junina.“Pedi para ela começar a brincar com sabores e ingredientes. Ela não entendeu direito a razão, mas as receitas ficaram uma delícia”, diz Leite.E, sem contar o que estava planejando, passou quase quatro anos pesquisando modelos de negócio e estudando sobre o meio alimentício. “O ramo que trabalhei durante duas décadas era completamente diferente. Precisava aprender como os processos funcionavam, porque queria construir uma empresa pensada para a indústria”, afirma. Antes da franquia, Leite trabalhou na empresa da família que vendia materiais domésticos.
Junior Leite, criador da Dona Hortê, franquia de arroz-doce (Foto: Divulgação)
Durante esse período, chegou a conclusão que o modelo de franquias seria ideal para o seu negócio. “Desde o início eu queria que a minha empresa crescesse sem a necessidade do meu corpo presente. E o modelo de franquias me permite isso. Além de tudo, vejo os franqueados como sócios: pessoas que querem a empresa bem, sempre lucrando.”Com um investimento inicial de R$ 800 mil, o empreendedor contratou nutricionistas e uma engenheira de alimentos para desenvolver o produto, uma arquiteta para desenhar o quiosque – que possui um formato de panela aberta –, construiu uma cozinha industrial e abriu o primeiro ponto da Dona Hortê em janeiro deste ano, no Shopping ABC, em Santo André.A empresa vende potes de 180 gramas do doce em seis diferentes sabores: tradicional, diet, doce de leite (o mais vendido), coco, amendoim e creme de avelã. Além das edições limitadas: bicho de pé, feita para o mês do Dia das Crianças, e nozes, especial para o Natal. O valor vai de R$ 8 a R$ 12.
Fonte: Arroz-doce é nova moda em franquias - PEGN

Iniciativas estimulam a inovação em Joinville

Donos de ideias que podem mudar a vida das pessoas devem prestar atenção aos programas de desenvolvimento de startups
Iniciativas estimulam a inovação em Joinville Leo Munhoz/Agencia RBS
Vitor Hugo Busato (de costas), da 3M do Brasil, foi um dos palestrantes da ExpoInovação Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS Claudine Nunes

Correção: Pompeo Scola não foi um dos fundadores da Buscapé, como informado inicialmente. Ele trabalhou durante cinco anos na companhia junto com os fundadores e foi vice-presidente da empresa. O texto abaixo já foi corrigido.

Quem acredita ter uma ideia genial, uma inovação que vai mudar a vida das pessoas, mas não sabe como transformá-la em negócio, deve prestar atenção aos programas de desenvolvimento de startups, empresas frequentemente associadas à tecnologia digital que apresentam baixo custo no início e potencial de crescimento rápido.Na última semana, dois eventos realizados em Joinville buscaram estimular os empreendimentos inovadores. Agora, chegou a hora de tirar a ideia do papel. No dia 5 de novembro, termina o prazo para inscrição no Prêmio Sinapse da Inovação. De âmbito estadual, o programa aceita a participação de qualquer pessoa física, estudante ou não, e de empresas constituídas recentemente (após 26 de novembro de 2014). Basta ter uma boa ideia. O programa oferece apoio ainda na fase de seleção.De acordo com o coordenador do prêmio em Joinville, Ademir Rossi, os autores das 300 melhores ideias vão receber treinamento a distância para transformá-las em projetos mais bem estruturados. Depois de nova seleção, os autores dos 150 melhores protótipos recebem capacitação financeira.No final, as equipes ligadas aos 100 projetos agraciados com o prêmio terão a oportunidade de desenvolvê-los dentro de incubadoras, no caso de Joinville, na Softville ou no InovaParq.Para cada projeto, serão R$ 60 mil em subvenção, R$ 45 mil em bolsa de auxílio e serviços técnicos avaliados em R$ 24 mil, além do suporte durante seis meses para alavancar a empresa. Até ontem, o Prêmio Sinapse havia recebido 464 ideias, a maior parte delas ligada a soluções para o setor de bens de capital.A região da Grande Florianópolis foi a que mais submeteu ideias, 159. O Norte é responsável por 71. No site do prêmio, é possível conferir os temas inscritos, os mais comentados e aqueles com mais indicação de favoritos.Criatividade com almofadões e teto colorido A partir de novembro, Joinville terá uma instituição especializada no desenvolvimento de startups já constituídas.Trata-se do Instituto Miguel Abuhab (IMA). O nome é alusivo ao empresário que fundou a empresa Datasul, mais tarde vendida para Totvs.O instituto funcionará no mesmo prédio da Neogrid, na rua Santos Dumont, e está quase pronto. Grandes tecidos coloridos no teto, que servem para estimular o cérebro, e almofadões no centro da sala, para relaxar de vez em quando, compõem o ambiente do local que os idealizadores definem como um agregador para promover o desenvolvimento de startups. Um dos objetivos é estimular a inovação tecnológica em áreas ligadas à vocação econômica da região.—  Não haverá pacote pronto. Vamos ver o que o projeto precisa — explica Pompeo Scola, que foi vice-presidente da Buscapé e, de volta a Joinville, vai se dedicar ao IMA.Nas próximas semanas, o instituto fará a divulgação do site e do regulamento para inscrição de projetos.Para ter o apoio do IMA, a startup deve ter passado de uma simples ideia. Precisa ser uma empresa estabelecida e com faturamento, mas que necessita de apoio, seja de conhecimento, networking ou de recursos para conseguir deslanchar.Ainda em novembro, será realizado o Disbrave. O evento vai reunir profissionais e especialistas em Joinville para tratar de empreendedorismo nos dias 11 e 12, a um custo de R$ 90 para estudantes e R$ 150 para profissionais.Sebrae desenvolve programa específico para startups O Sebrae é um importante aliado no desenvolvimento de novos empreendimentos e não está fora das tecnologias digitais. O analista do Sebrae-SC Alexandre Souza explica que para ingressar no mundo das startups, é preciso ficar atento aos eventos, visitar sites como o da Finep, Acate e comunidades nas redes sociais para estar por dentro de tudo o que acontece e, principalmente, desenvolver relacionamentos.Aquele designer ou programador que faltava para fazer o projeto sair do papel pode ser encontrado nessas oportunidades, pontua o analista, coordenador do Programa Startup SC. Criado em 2013, o programa apresenta uma extensa lista de eventos pelo Estado. A comunidade no Facebook tem 5 mil integrantes.Um desses eventos será realizado de 26 a 28 de fevereiro de 2016, Joinville. A Startup Weekend é semelhante em objetivo ao Prêmio Sinapse de Inovação, só que realizado em três dias. São 40 vagas para programador, 40 para designer e 40 para candidatos não técnicos. A inscrição custa R$ 100.— O candidato apresenta a proposta no primeiro dia. Se for aprovada, trabalha-se nos dois dias seguintes para transformá-la em produto — explica Souza.Em maio do ano que vem, o Sebrae realizará outro evento do Startup SC em Joinville, o Meetup. São encontros informais, com entrada gratuita com foco em capacitação, inspiração e networking.O Startup-SC também contempla programação de quatro meses para a fase em que a empresa já está montada, com o objetivo de acelerar o crescimento do negócio.
Fonte: Iniciativas estimulam a inovação em Joinville - A Notícia

Líderes em e-commerce apontam o caminho a empreendedores

Montar um pequeno e-commerce não é tarefa das mais difíceis, pois os custos são relativamente baixos. Por outro lado, o grande desafio é tornar o seu negócio virtual relevante. Apostar em ações promocionais, fazer precificação rápida e investir em SEO (estratégia de marketing que visa melhorar o posicionamento do negócio nos buscadores on-line) podem ajudar nessa missão.

Pelo menos é o que mostram os exemplos dos pequenos e médios e-commerces preferidos pelos consumidores no primeiro semestre de 2015, segundo levantamento realizado pela CupoNation, plataforma de cupons de desconto e ofertas on-line.

Apostar em ações promocionais, investir em SEO e fazer precificação rápida ajudam e-commerce a obter sucesso
Apostar em ações promocionais, investir em SEO e fazer precificação rápida ajudam e-commerce a obter sucesso
Foto: Rawpixel / Shutterstock

A lista é liderada pela Petlove, um petshop digital que possui 480 mil acessos mensais, segundo o site SimilarWeb. Já o segundo lugar é ocupado pela FutFanatics, um e-commerce de produtos esportivos. Completa a relação dos três maiores a loja Compra Certa, especializada na comercialização de eletrodomésticos.

“Um dos pontos em comum dessas lojas é a experiência que todas elas proporcionam ao usuário. São páginas com boa navegação, produtos relevantes para seu público e uma boa relação custo-benefício. Outro ponto importante são as ações promocionais para fidelizar os clientes, atingir novos nichos e aumentar o ticket médio de venda”, afirma Maria Fernanda Antunes Junqueira, cofundadora e CEO da CupoNation.

Ela acrescenta que todas as empresas que se destacaram também possuem profundo conhecimento tanto sobre o segmento de atuação quanto do mercado on-line. Além disso, é importante se manter informado sobre seu público e entender o comportamento de compra dele, adaptando o negócio a esse parâmetro.

“Outro ponto fundamental é atuar com precificação rápida. Hoje, as pessoas comparam preços com muita facilidade e poucos cliques. Por isso, a empresa deve ter controle rígido de todos os valores praticados no seu site, assim como nos da concorrência”, recomenda.

Finalmente, Maria Fernanda destaca que, ao contrário do varejo físico, o e-commerce exige que você atue com marketing digital, que possui estratégias, ações e métricas de avaliação diferentes do marketing tradicional. “Atuar com estratégias de SEO é algo obrigatório. Como ele ajuda a empresa nos provedores de busca, essa é uma das peças-chave de todo e-commerce.”

Fonte: Líderes em e-commerce apontam o caminho a empreendedores - Terra

Plataforma ajuda empresas a reduzirem custos de forma inteligente

A principal inovação da Expense Mobi é o sistema de reembolso, via smartphone, de quilômetros rodados
Um crescimento de 500% no faturamento, passando dos R$ 400 mil registrados em 2014 para R$ 2 milhões. É o que esperam Murilo Thiele e Ricardo Gonçalves, fundadores da Expense Mobi, que recentemente recebeu um aporte da Wappa. Os recursos foram direcionados às áreas comerciais e marketing da startup, que desenvolveu uma plataforma que ajuda empresas a reembolsarem seus funcionários por despesas com quilômetros rodados, alimentação ou hospedagem. Além disso, o atual momento econômico também favorece o crescimento do Expense Mobi. “Como ajudamos as empresas a reduzirem custos, a demanda por nossos serviços também tem crescido”, explica Thiele.
Geralmente, no Brasil, paga-se entre R$ 0,55 e R$ 0,95 por quilômetro percorrido, o que inclui a gasolina, o seguro, a manutenção do carro, etc. Em média, a plataforma reduz em 30% as despesas desse tipo de reembolso. O app também permite a digitalização de notas fiscais, basta fotografar a nota com o celular para que as informações sejam interpretadas e adicionadas ao sistema automaticamente. Esses recursos são especialmente importantes para empresas que possuem equipes externas, como consultorias e companhias de telecomunicação, entre outras. O resultado é uma maior agilidade nos processos de reembolso e mais facilidade para os gestores.A principal inovação da plataforma, lançada em 2013, é seu sistema de reembolso de quilômetros rodados. Assim que inicia um deslocamento externo, o colaborador da empresa cliente do Expense Mobi aciona o aplicativo e, quando chega a seu destino, encerra o monitoramento clicando na tela de seu smartphone. O controle é feito por meio do GPS do próprio aparelho e não necessita de acesso à internet. Para evitar gastos desnecessários, as informações são sincronizadas com a plataforma apenas quando o celular estiver conectado via Wi-Fi.Os dois identificaram a carência do mercado por uma solução mobile de gestão de despesas quando eram sócios na Mundo Livre, fornecedora de softwares sob demanda para empresas de vários setores. “Em conversas com gestores, percebemos que muitas empresas não usavam um sistema inteligente para lançar e validar notas de despesas relacionadas ao dia a dia de seus colaboradores”, conta Gonçalves. O Expense Mobi tem, atualmente, 50 empresas clientes em todo o País, e aproximadamente 5 mil usuários.www.expensemobility.com.br
Fonte: Plataforma ajuda empresas a reduzirem custos de forma inteligente - Empreendedor

Brasil formaliza mais de cinco milhões trabalhadores

Microempreendedores individuais emitem nota fiscal e têm direito a aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade
Quem é MEI pode emitir nota fiscal e conseguir crédito como pessoa jurídica. Hoje, sete em cada dez pessoas que se formalizam conseguem aumentar as vendas. Em seis anos, mais de cinco milhões de brasileiros viraram microempreendedores individuais. Para ser MEI o faturamento deve ser de no máximo R$ 60 mil por ano, uma média de R$ 5 mil reais por mês. Além disso, o empreendedor não pode ter participação em outras empresas como sócio ou titular.Para se tornar um MEI, é só seguir as dicas do Sebrae: acessar o Portal do Empreendedor, preencher as informações cadastrais e imprimir os documentos necessários. Depois, pedir à Secretaria da Fazenda do estado ou do município autorização para emitir a nota fiscal, que pode ser em talão ou eletrônica. O empreendedor ganha um CNPJ e o número de inscrição na Junta Comercial.Quase 500 atividades podem virar MEI, como personal trainer, barbeiro ou encanador. Nabyrie Francelino, por exemplo, estava perdendo clientes porque vendia bolos e doces sem nota fiscal. Agora, com a formalização, ela pretende triplicar o faturamento, que hoje é de R$ 800. Já o tatuador Gustavo Teixeira virou MEI graças ao incentivo do chefe, que enxergou nele um futuro sócio.Além dos benefícios da previdência, no caso do Gustavo, outra grande vantagem foi poder adquirir a maquininha de cartão de crédito. A opção de pagamento parcelado fez com que ele aumentasse as vendas. Também é importante ressaltar que, para um negócio dar certo não basta se tornar empresário. O especialista do Sebrae Paulo Marcelo diz que é necessário ter iniciativa. No caso do MEI, ele destaca que a pessoa é a própria empresa, então tem que estar preparada pra controlar as contas e fazer a gestão do negócio.
Fonte: Brasil formaliza mais de cinco milhões trabalhadores - Empreendedor

Dá certo abrir uma empresa com o cônjuge?

Por que alguns dão certo e outros sucumbem?
Dá certo abrir uma empresa com o cônjuge? Sim e não. É importante lembrar que famílias empresárias comandam a economia global.Estimativas apontam que 80% das empresas do mundo são familiares. No Brasil não é diferente. Cerca de 90% das empresas são formadas por membros de uma mesma família. No entanto, de cada 100 organizações desse modelo, apenas 30 chegam à segunda geração e menos de 10% delas sobreviverão até a quarta.Qual é a chave do sucesso? Por que alguns empreendimentos sucumbem ou perdem o vigor, enquanto outros conseguem suplantar mesmo as transições mais críticas e se manter fortes em seus respectivos mercados?Não há como negar que os desafios que as empresas familiares enfrentam são enormes. Todas elas têm um DNA próprio, no qual a importância dos relacionamentos e dos vínculos estabelecidos ao longo do tempo permeiam família e negócio.A visão correta da organização, em termos de produto e de mercado, permite que o casal à frente da empresa obtenha sucesso no empreendimento. Considere-se também que cada casal apresenta características próprias, o que os diferenciam.Dentre outras questões, a gestão e o controle por um casal vinculado societariamente tornam a empresa objeto peculiar no meio corporativo. O que ocorre é um especial processo de tomada de decisão, no qual os argumentos lógicos e os dados concretos são levados em conta, e os laços afetivos também exercem influência.Casal fazendo contas: ter uma empresa com o côjuge exige disciplina e profissionalismo© ThinkStock/AndreyPopov Casal fazendo contas: ter uma empresa com o côjuge exige disciplina e profissionalismoInserir a cultura profissional em uma empresa familiar é sempre um desafio cujas dimensão e consequências dependem de como o assunto é trabalhado e absorvido.O casal deve se empenhar no processo de profissionalização, o que significa adotar métodos e processos profissionais e de mercado, não caindo na tentação de uma abordagem doméstica ao lidar com o negócio.É muito importante criar caminhos para tornar sustentável o modelo de negócios, capacitar-se para inovar, atrair e reter talentos, dando-lhes espaço para tomada de decisão.A relação familiar sempre alcança a empresa. Seus integrantes compartilham espaço e dificuldades. Sofrem pressões financeiras, comemoram vitórias mercadológicas e, da mesma forma, os maus resultados.Sobrevivendo a tudo isto... pode dar certo!Herbert Steinberg é sócio da consultoria Mesa Corporate Governance.
Fonte: Dá certo abrir uma empresa com o cônjuge? - MSN

Desenvolvimento nacional para empreender

O sonho de empreender está ligado ao desenvolvimento nacional? Veja 6 descobertas de relatório do Fórum Econômico Mundial e Global Entrepreneurship Monitor.
O sonho de empreender está ligado ao desenvolvimento nacional?
O relatório “Leveraging Entrepreneurial Ambition and Innovation: A Global Perspective on Entrepreneurship, Competitiveness and Development”, criado pelo Fórum Econômico Mundial e pela a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), e com estudos de caso fornecidos pela Endeavor, investiga três tipos de empreendedorismo: atividades empreendedoras em estágio inicial, empreendedorismo voltado ao crescimento e empreendedorismo baseado em inovação.Ao combinar dois conjuntos de dados exclusivos do Fórum Mundial – o Índice de Competitividade e as pesquisas sobre atividade empresarial – os autores fornecem uma nova análise das atividades empreendedoras em estágio inicial. Aqui estão resumidas as seis descobertas mais importantes do relatório:1. Empreendedorismo não tem apenas uma dimensão e inclui três componentes: a) começar e administrar um novo negócio próprio; b) o crescimento das expectativas dos empreendedores, ou seja, suas ambições; e c) as inovações introduzidas pelos empreendedores.2. O nível de competitividade de uma economia afeta cada um desses componentes de maneiras diferentes. Enquanto economias menos competitivas apresentam altos níveis de atividade empresarial em estágio inicial, economias mais competitivas têm, em média, empreendedores mais ambiciosos e inovadores.3. As pré-condições para empreender, as estratégias dos negócios e a competitividade influenciam o impacto em uma economia. As quatro pré-condições englobam conexões com empreendedores, conhecimento das oportunidades, habilidades empreendedoras e a disposição para aceitar riscos, e são especialmente importantes em uma economia com altas taxas de atividade empresarial.4. Os estágios de desenvolvimento têm um impacto significativo no ecossistema empreendedor de uma economia. Observando o estágio de desenvolvimento nacional e o nível de competitividade, é importante levar em consideração que o impacto dos empreendedores depende do estágio de maturidade da economia. O número de oportunidades pode variar, e também as suas características.5. As características dos empreendedores variam de acordo com a idade, sexo e o nível de instrução. Em geral, as mulheres apresentam os mesmos níveis de inovação, mas uma menor ambição de crescer que os homens. A ambição de crescer e a inovação, em geral, tendem a acompanhar as faixas etárias dos empreendedores e níveis de instrução mais altos estão ligados a um empreendedorismo ambicioso e inovador.6. Sonho grande, inovação e um mercado global geralmente estão ligadas uns aos outros. Isso reforça a importância de estimular todos os três quando o objetivo é criar empregos, serviços e produtos inovadores e empresas competitivas globalmente.Para ler o relatório completo (em inglês), clique aqui
Fonte: Desenvolvimento nacional para empreender - Endeavor Brasil

Ex-motorista investe R$ 17 mil e fatura R$ 30 milhões anuais

Thiago de Oliveira apostou em mercado de documentos corporativos, com aplicativo de gestão das frotas, e conta como começou e superar as dificuldades

Há 12 anos, com um investimento inicial de R$ 17 mil, Thiago de Oliveira criou a IS Logística com objetivo de focar a sua atuação no transporte e logística de documentos corporativos, até então um serviço não explorado pelas empresas de transporte. O ex-motorista agregado enxergou nisso um negócio, já que transportar documentos junto com outros tipos de mercadorias, como eletrônicos, era um risco a ser corrido devido ao roubo de cargas, o que acarretaria também no extravio dos documentos. Deu certo. Hoje a empresa (IS Logística) está representada em 21 estados do Brasil, calculando cerca de 8 mil coletas e entregas realizadas por dia, e um faturamente anual de R$ 30 milhões.

<p>Hoje a empresa está representada em 21 estados do Brasil, calculando cerca de 8 mil coletas diárias</p>
Hoje a empresa está representada em 21 estados do Brasil, calculando cerca de 8 mil coletas diárias
Foto: Divulgação

“Meu primeiro emprego foi como Office-boy aos 19 anos. Depois, com 20 anos, trabalhei como motorista agregado em uma empresa de transporte, em São Paulo. Conheci o segmento e percebia algumas falhas da empresa. Sabia que se eles atuassem com apenas um tipo de serviço poderiam ter mais lucro e evitar sinistros. Foi quando tive a ideia de abrir uma empresa com foco no serviço de entrega e coleta de documentos corporativos”, conta Thiago.Com sede em São Paulo, a empresa também dispõe de uma área de 5.000 m² e uma frota própria com mais de 120 veículos leves - carros de passeio, vans e pequenos caminhões. "Conforme a carteira de clientes aumentava, mais a IS aperfeiçoava os serviços, principalmente em relação ao pós-venda e automatização dos processos. Nosso crescimento se deu assim: mais cliente, mais investimentos", conta Oliveira.

<p>A empresa dispõe de uma área de 5.000 m² e uma frota própria com mais de 120 veículos leves - carros de passeio, vans e pequenos caminhões</p>
A empresa dispõe de uma área de 5.000 m² e uma frota própria com mais de 120 veículos leves - carros de passeio, vans e pequenos caminhões
Foto: Divulgação

Os investimentos citados por Thiago incluem a criação de um aplicativo inovador para a gestão das frotas e automatização das entregas. O sistema de gestão pode ser baixado em qualquer dispositivo móvel e apresenta funções como controle online de toda a operação em campo, rastreabilidade dos objetos, relatórios de performance da equipe, confirmação de entrega e coleta dos malotes online, além de GPS de última geração integrado ao serviço, o que proporciona um mapeamento completo dos congestionamentos e rotas alternativas.

Mas até o topo, o empresário passou por momentos difíceis. “Em e 2007, tomei uma decisão muito difícil, que foi a de terminar a sociedade, pois tínhamos pensamentos diferentes. Sempre fui dinâmico e arrojado, queria apostar em novas tecnologias e, se eu quisesse levar meus planos adiante, sabia que seria sozinho. Reuni todos os colaboradores e disse que não desligaria nenhum deles, mesmo com a perda de 30% do faturamento. Manter todo o quadro de funcionário foi crucial”, ressalta.

Apesar das dificuldades, o momento serviu para unir sua equipe e mostrar que os funcionários tinham valor para a empresa. “Vivenciamos muitas dificuldades de caixa para honrar as folhas de pagamentos, tive que desfazer de bens pessoais para honrar a minha palavra, mas hoje agradeço a Deus porque com isso eu aprendi muito, alguns colaboradores viram que estavam trabalhando em uma empresa séria e isto tornou a empresa muito comprometida com a sua atividade”, finaliza Thiago.

Fonte: Ex-motorista investe R$ 17 mil e fatura R$ 30 milhões anuais - Terra

3 cuidados que você deve ter antes de assinar o contrato de franquias

O contrato é o instrumento mais importante para determinar as regras da franquia
contrato_assinatura (Foto: Shutterstock)
A procura por franquias como uma forma de empreender aumenta a cada ano. Com a crise, a tendência é que muitos desempregados procurem um negócio já formatado para gerar renda. Hoje, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), existem mais de 125 mil unidades franqueadas em operação. O crescimento de novas franquias pode trazer também mais dor de cabeça se o empreendedor não souber analisar o negócio e entender bem o contrato.
Segundo Luis Henrique do Amaral, diretor jurídico da ABF, a lei de franquias não regula cada relação entre franqueado e franqueador. “A relação é toda dentro do contrato. É o documento mais importante, é a lei entre as partes”, diz Amaral. A análise começa bem antes de decidir comprar a franquia.
O contrato deve fazer parte da COF, a Circular de Oferta de Franquias, documento entregue antes da assinatura. “O contrato de franquia é um instrumento muito importante e que deve ser analisado quando o candidato recebe a Circular de Oferta de Franquias. Caso tenha alguma dúvida questione ou, na pior das hipóteses, não assine o contrato”, afirma Andre Friedheim, da consultoria de franquias Francap.Confira abaixo os pontos mais importantes na hora de analisar o contrato:1. Prazo de contratoA franquia não é uma relação infinita. Por isso, o prazo de contrato é tão importante. Depois de investir as economias, o empreendedor precisa ter tempo de recuperar o capital. “Se o retorno vem em cinco anos, ele não pode assinar um contrato com duração de dois anos”, diz Amaral. Para Friedheim, prazos mínimos de cinco anos são ideias neste tipo de operação, mas vale a regra de avaliar cada caso. “Você deve ter um prazo para ganhar dinheiro com a operação”, diz o consultor da Francap.2. Direitos e deveresPode parecer óbvio, mas muitos franqueados ficam insatisfeitos porque não checou com atenção as clausulas que definem direitos e deveres de cada um. “Fique atento aos deveres e obrigações das partes no contrato”, diz Friedheim. Treinamentos, regras, pagamentos de taxas, padrões, punições, negociações e até saída do negócio são pontos que devem estar bem especificados. “As condições mais importantes são sobre tudo que está relacionado à forma da operação, direitos concedidos e marcas cobertas. Tudo que for combinado tem que estar expressamente escrito no contrato”, afirma Amaral.3. TerritórioE se menos de um ano depois de você inaugurar sua unidade outro franqueado abrir uma loja igual na esquina? Por mais absurdo que pareça isso é possível. É preciso estar no contrato se o franqueado tem exclusividade sobre aquele território em detalhes. Por exemplo, a franqueadora delimitou um raio ou mesmo um bairro ou cidade para atuação da unidade. “Se não tem definido o território, ele não tem exclusividade e franqueadora pode abrir outra unidade no mesmo bairro e até na mesma rua”, diz Amaral.
Fonte: 3 cuidados que você deve ter antes de assinar o contrato de franquias - PEGN

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