Épocas de recessão econômica exigem que empresas adotem estratégias, não apenas para sobreviver, mas para crescer depois que ela passar. Investimento em fidelização de clientes e redução de custos das empresas são medidas que costumam ocorrer nesse período. E aí que empresas que oferecem esses serviços crescem e se fortalecem para enxergar na crise uma oportunidade.
É o caso de empresas que atuam na área de marketing promocional. Num momento como esse, quem empreende busca ações para atrair novos clientes e fidelizar os antigos, o que torna o contexto favorável para o mercado de brindes. Segundo pesquisa realizada pela Agência 96, 88% dos entrevistados confirmaram que ter o brinde por perto faz o cliente lembrar-se da marca que o presentou. “Já é uma tradição que as empresas invistam em brindes no final de ano para presentear seus clientes, parceiros e fornecedores. Em um ano que se mostrou difícil, isso se torna ainda mais importante, pois é a oportunidade de se fazer presente e se comunicar. É um erro não investir em comunicação nesse momento”, afirma Aguinaldo Nascimento, fundador e gerente geral da rede de franquias Bom Brindes. Nos seus 17 anos de mercado, esse foi o melhor ano da empresa de Nascimento, tanto que decidiu expandir o negócio por meio do sistema de franquias.Para Diego Mendonça, diretor comercial da Franquear Estratégia e Gestão de Negócios, consultoria especializada na formatação, expansão e gestão de franquias, esse é um momento em que as empresas costumam recuar, porém, é também o de analisar o mercado e ficar atento a todas as oportunidades. “É importante intensificar os diferenciais e benefícios que a empresa oferece para seus clientes. As atividades econômicas são cíclicas e, entre crise e recessão, a questão é que o mercado não para. E quem conseguir identificar as oportunidades neste momento sairá mais forte, principalmente, no setor de franquias, que cresce cada vez mais”.Foi o que aconteceu com o empresário Leonardo Lopes, que vislumbrou o momento certo de colocar no mercado a rede de franquias Cred Limp, cujo negócio é recuperar o crédito no mercado de empresas e pessoas físicas, renegociando dívidas, intermediando acordos entre clientes e financeiras, revisando tributos, recuperando créditos tributários etc. Só no primeiro semestre deste ano, o número de empresas inadimplentes cresceu 5,38% no Brasil, de acordo com o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). “O brasileiro ainda tem um tabu muito grande com relação ao endividamento, pois a dívida abala sua autoestima, sua imagem, além de desestruturar a família ou mesmo a empresa. Nosso foco é mostrar a como pode ser fácil lidar com problemas financeiros utilizando de uma maneira simplificada nossos serviços”, explica Lopes. Em apenas dois meses de estratégia de expansão, a empresa já conta com cinco franqueados (em São Paulo, Mato Grosso e Pará), além de outros em negociação.Quem também viu a demanda aumentar no último ano foi a Estagilize, rede de franquia que atua como agente de integração realizando a seleção de estudantes para vagas de estágio. Segundo Aristides Ianelli Junior, sócio fundador da rede, nesse momento em que as empresas buscam redução de custo, a contratação de estagiários consegue proporcionar um custo reduzido para a folha de pagamento. “Pelo o que observamos a grande procura se dá principalmente pelo fato de os estagiários passarem por uma boa seleção e terem um salário menor, o que acaba sendo vantajoso mesmo com o tempo reduzido de trabalho, além da empresa moldar o funcionário de acordo com o perfil da instituição”.Fonte: Confira negócios que estão se dando bem na crisE - Empreendedor
A solução criada pela AgroPixel promete aumentar a produtividade na agropecuária com tecnologia da informação
Ainda embrionária, mas muito bem situada no emergente mercado do agronegócio, a AgroPíxel aposta na integração da tecnologia com o campo, através de softwares com interface simplificada, destinados a atender às necessidades dos agricultores e empresários do setor. Criada há cerca de um ano pelos empreendedores Francisco Nogara Neto e Walter Maier Neto, a empresa atua em dois segmentos cada vez mais complementares, a agropecuária e a tecnologia da informação e comunicação (TIC). A empresa presta consultoria em agricultura de precisão, através de mapas processados por imagens obtidas por satélite e também por drones. Os dados obtidos mostram, entre outros resultados, índices de vegetação como o NDVI, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada, que permite o mapeamento da lavoura além da medição da quantidade e condição de uma determinada área.
Incubada na Intuel, a Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Estadual de Londrina, a empresa vem desenvolvendo um software que tem o objetivo de simplificar os processos e popularizar o acesso às tecnologias de gestão no campo. “Isso irá permitir que qualquer agricultor ou profissional que atua com o agronegócio consiga integrar agricultura de precisão, fundamentos agronômicos, ferramentas de gestão, geoprocessamento e sensoriamento remoto”, diz Walter Maier Neto. Segundo ele, existem muitos dados disponíveis, mas ainda pouca informação que seja realmente útil para a melhoria da gestão e da produtividade agrícola. “Nosso diferencial está aí, muito mais que entender o setor, fazemos com que a tecnologia seja inteligente e promova o aumento da produtividade no agronegócio”, revela.Na prática, o mapeamento consiste em verificar a variabilidade da lavoura e a geração de diferentes zonas de manejo, graças ao cruzamento dos dados das imagens com as informações coletadas no campo. O resultado gera uma economia de insumos que pode chegar até aos 60%, pois somente as áreas necessitadas receberão incrementos. Com isso gera-se também ganhos em produtividade e benefícios ambientais, além de mais sustentabilidade.Para Francisco Nogara Neto, se as startups entenderem as reais necessidades dos produtores rurais, o mercado abrirá ainda mais oportunidades para essas novas empresas. “As mudanças tecnológicas, como GPS, sensoriamento remoto, geoprocessamento entre outras, estão cada vez mais presentes no cenário da agropecuária brasileira, porém, ainda subutilizadas”, avalia. Saber como otimizar essa questão será importante, garante Nogara Neto, tanto para novas startups quanto para os próprios clientes. O emprego adequado destas inovações será decisivo para a competitividade e sustentabilidade das empresas voltadas ao agronegócio.Com o crescimento do setor, a AgroPíxel planeja agora os primeiros passos no mercado internacional através de um projeto da Apex-Brasil e Fundação Araucária, que promove incremento à competividade e promoção da cultura exportadora empresarial. O objetivo será alinhar as soluções tecnológicas desenvolvidas pela empresa a conceitos de qualidade e boas práticas internacionais. De acordo com Walter Maier Neto, as tecnologias ligadas ao desenvolvimento do campo está presente no País, mas ainda é pouco conhecida e pouco utilizada. “Faltam soluções mais acessíveis. Existem muitas tecnologias que geram dados desconectados e que atualmente têm pouca utilidade prática. A proposta da AgroPíxel é simplificar e facilitar o acesso à informação com valor agregado”, define.Fonte: Software simplificado melhora gestão no campo - Empreendedor
Empresário investiu em franquia de informática e já planeja abertura de uma segunda unidade
O empresário Vagner Mauro atuava como Coordenador de Serviços na área de Telecomunicações de uma multinacional, onde trabalhou por quase 26 anos. Na busca por independência e com o desejo de ter o seu próprio negócio, ele resolveu investir na rede de franquias Nexar para iniciar uma nova etapa de sua carreira.
“Quando fui apresentado à marca, verifiquei resultados e também informações sobre os processos. Visitei alguns franqueados, lojas próprias e constatei que é um negócio em expansão e muito rentável, se bem administrado”, pontua Vagner.Em maio de 2014, ele abriu uma unidade Nexar no Shopping Penha, zona leste de São Paulo. A rede paulista de lojas especializadas em informática, eletrônicos e tecnologia digital possui um mix de produtos que inclui itens como celulares, computadores, tablets, videogames, equipamentos para jogos e GPS. Ao todo, são quase 1.500 itens à disposição dos clientes.A intimidade e identificação com os produtos do negócio foram pontos importantes para que Vagner optasse pela marca. “Me identifico com os produtos e procuro sempre estar atualizado com novidades e tendências”, destaca.Como saiu do posto de empregado para empresário, Vagner passou por uma fase de adaptação cheia de novos aprendizados e descobertas. “O negócio tem uma série de particularidades que necessitam de muita atenção e dedicação. Devido à diversidade do mix de produtos, questões administrativas e o lidar com pessoas, o desafio é constante”, explica o empresário.Para o sucesso do negócio, ele contou com a ajuda especial da esposa, a psicóloga Lucicleide Ferraz Mauro. “Ela continua atuando na área clínica por dois dias na semana, conciliando a atividade com a empresa. Na loja, utiliza seu conhecimento de RH e sua habilidade com pessoas”, acrescenta Vagner.Mesmo em um ano de crise, o casal de sócios revela que o atual cenário econômico do Brasil não atingiu negativamente o empreendimento. “Tivemos uma média de crescimento de 25% nos meses de julho e julho. O perfil do nosso consumidor é muito variado, atendendo todas as idades com interesses diversos. As categorias de produtos mais vendidos são ‘aparelhos celulares’ e ‘games’”, diz o empresário.Segundo dados da ABF – Associação Brasileira de Franchising, o setor de Comunicação, Informática e Eletrônicos foi o que mais cresceu em 2014, com faturamento 27% maior do que em 2013. Mas o segmento de mercado da Nexar ainda é um dos que tem menor representatividade no faturamento total – com apenas 1,8%, ou seja, ainda existe muita possibilidade de crescimento.Diante desse cenário e com os bons resultados do faturamento – que gira em torno de R$1,4 milhão no primeiro semestre e R$2,2 milhões no segundo semestre – , Vagner planeja a abertura de uma segunda loja para aumentar seu rendimento e conquistar ainda mais estabilidade como empreendedor.“Considero um bom negócio que precisa de muita dedicação. Me sinto realizado empreendendo e gerando empregos. Os desafios são grandes, principalmente no início das atividades, mas hoje tenho certeza que posso superá-los com a ajuda da franqueadora e de toda a equipe”, finaliza.
Você não precisa de heróis, se tiver as ferramentas certas.
As vendas estão abaixo do esperado e o time de marketing tem a missão de salvar o dia? Você não precisa de heróis, se tiver as ferramentas certas.
Se o time de Marketing e Vendas é o combustível da sua empresa e os resultados do ano estão diferentes do que você planejava, é hora de tentar novas estratégias.
Selecionamos 6 ferramentas para você abastecer seu time e aproveitar esse fim de ano para dar o gás que sua empresa precisa.1) Planejamento para uma Campanha de Marketing Direto ao Ponto
Da conquista à fidelização, aprenda como criar uma estratégia consistente em cada etapa do seu planejamento de Marketing.2) Captação de Grandes Clientes para melhorar suas apostas
A negociação com um cliente de grande porte é capaz de mudar os resultados do ano. Aprenda, com essa ferramenta, a prospectar grandes contas para o seu negócio.3) Matriz BCG para quem quer diferenciar vacas leiteiras de abacaxis
De todas as suas linhas de produtos, o que pode ser dispensado e em que você precisa dobrar a aposta? Se você não tem clara essa diferenciação, a Matriz BCG é para você.4) Job to Be Done para quem entrega soluções
Não basta vender por vender, tem que entender que problema seu serviço resolve para o consumidor. Ter essa resposta é fundamental para uma estratégia de vendas mais focada.5) O Preço Ideal para quem faz vendas de valor
Você bem sabe que o preço de um produto não é igual ao seu valor. Por isso, descubra como calcular o valor intangível de diferenciação do seu produto, a partir da percepção do seu consumidor.6) Projeção de Vendas para quem já pensa no ano que vem
Você já pensou como serão as vendas em 2016? Use essa planilha no seu Planejamento Estratégico, para criar uma projeção otimista, sem tirar os pés do chão.Publicado em Endeavor
Em menos de um mês, ferramenta já conta com a adesão de mais de 40 mil microempreendedores individuais do estado
O número de usuários de internet por meios móveis vem crescendo rapidamente no Brasil. Prova disso é que, apenas entre outubro do ano passado e março de 2015, a quantidade de pessoas que acessa a web via mobile cresceu7%, passando de 36,2 milhões para 38,8 milhões. Os dados são da pesquisa Brazil Digital Future in Focus 2015, promovida pela comScore, empresa especializada em análises do mundo digital . Visando aproveitar este potencial, o Sebrae-TO lançou, no início de setembro, o aplicativo EU SOMEI, que permite aos Microempreendedores Individuais (MEIs) do estado se cadastrar e divulgar seu trabalho.
“Mais de 60% das empresas do Tocantins são MEIs e sempre tivemos a preocupação de fortalecer este segmento. Notamos que uma das maiores dificuldades destes empresários é ser percebido pelos clientes, e resolvemos investir em uma ferramenta simples que pudesse solucionar tal problema”, revela Omar Antônio Hennemann, superintendente do Sebrae-TO.
Graças às ações de divulgação promovidas pela entidade e ao boca a boca entre os empreendedores, cerca de 40 mil dos 42 mil MEIs do estado já se cadastraram no aplicativo. Com isso, o Sebrae Nacional já estuda levar a iniciativa para outras estados. “Foi quase um viral. A ideia está dando certo porque o procedimento é muito simples. Basta a pessoa acessar o site www.eusomei.com.br, colocar seus dados, as áreas em que atua e ela já passa a fazer parte do banco de dados da ferramenta”, revela.
Como o aplicativo conta com o recurso de geolocalização, o usuário que está buscando por costureiras, por exemplo, consegue visualizar em um mapa quais os microempreendedores que estão mais próximos do seu endereço e os respectivos contatos deles. Outra vantagem do EU SOMEI são as avaliações que o cidadão faz dos serviços.
“A ideia é que os bancos procurem os MEIs com melhor desempenho para oferecer linhas de crédito mais vantajosas. Já aqueles que forem mal avaliados, o Sebrae irá atrás para capacitar, buscando formas de melhorar o serviço.
Formada em administração, Fabiana largou cargo em multinacional para investir no próprio negócio
Você teria coragem de abandonar a carreira e vender casa e carro para ir atrás de um sonho? Pois foi justamente isso o que fez Fabiana Alves Ribeiro. Apaixonada por gatos, ela deixou o cargo de coordenadora de compras de uma multinacional e se desfez de tudo o que tinha conquistado para criar o Café com Gato, na cidade de Sorocaba (SP).
Filha de comerciantes, Fabiana afirma que sempre quis evitar o caminho traçado pelos pais, e que desde pequena desejava trabalhar em um escritório. Sendo assim, ela obteve formação técnica em secretariado e depois concluiu a faculdade de Administração.
“Trabalhei por oito anos na área de compras – três deles como coordenadora. Ao longo desse tempo, comecei a ficar bastante insatisfeita com a vida na empresa e algumas coisas do mundo corporativo”, diz.
Ela cita um episódio envolvendo justamente o gato que frequentava a empresa. Certo dia, o bichano apareceu machucado, e Fabiana deixou o serviço para levá-lo ao veterinário. “Fui julgada pelos colegas. As pessoas passaram a comentar que eu não fazia meu trabalho, mas ia cuidar de gatos. Isso me deixou bastante chateada e comecei a pensar em mudar de vida”, revela.
Desde então, ela passou a procurar opções de negócio para investir, e resolveu começar por algo que estivesse relacionado ao universo dos gatos. “Conheci através de revistas aqueles cafés com gatos que existem no exterior, onde as pessoas sentam, comem alguma coisa e brincam com os bichos. Vi que ainda não existia nada parecido no Brasil e decidi investir.”
Para tanto, ela pegou não apenas o dinheiro da rescisão do emprego, como também teve de vender a casa, o carro e ainda recorrer a um empréstimo bancário. Ao mesmo tempo, seu marido e seu pai questionavam se a iniciativa daria certo, pois ela estava abrindo mão de tudo o que havia conquistado. “Não fiz nenhum plano de negócio, nem análise financeira. Mas eu sabia que as cafeterias e os pets shops eram dois dos ramos com maior potencial de crescimento”, recorda.
Porém, na hora de abrir o estabelecimento, ela se deparou com uma dificuldade inesperada: a legislação brasileira não permite que animais frequentem um ambiente onde alimentos são comercializados. “Fiquei muito chateada com essa notícia e até pensei em desistir. Porém, tem um restaurante que eu gosto muito em Itu que conta com um aquário, e tive a ideia de montar um espaço assim para isolar os gatos”, afirma.
Hoje, quase um ano depois da inauguração do Café com Gato, o local conta com sete bichanos, cada um com um nome ligado ao universo das cafeterias, como Espresso, Capuccino e Chantilly. Além disso, Fabiana acredita que o fato de os animais ficarem em um espaço isolado acabou sendo até melhor do que sua ideia original, pois os gatos não ficam estressados com o grande assédio das pessoas.
“O negócio me surpreendeu, pois o movimento está sendo maior do que eu esperava. Já temos treze funcionários e um faturamento mensal de R$ 60 mil. Estamos agora formatando o modelo para criar uma rede de franquias, e esperamos ter novas unidades já em 2016”, antecipa.
O comércio eletrônico apresentou crescimento nominal de 16% no primeiro semestre de 2015. O faturamento chegou a R$18,6 bilhões (ante R$16,1 bilhões no mesmo período do ano passado). De acordo com o relatório WebShoppers divulgado pela E-bit/Buscapé, o resultado foi impulsionado pelo aumento de 13% no tíquete médio justificado tanto pelo aumento dos preços quanto pelo maior volume de vendas dos segmentos de Eletrodomésticos e Telefonia.
Aí você olha esses dados e começa a refletir sobre as vendas da sua loja virtual. Percebe que no seu dia-a-dia nem tudo são flores e que as vendas não andam assim tão positivas? Isso significa que é hora de parar, analisar as suas estratégias, verificar o que pode estar emperrando a melhor performance da sua loja, corrigir a rota e seguir em frente!Normalmente, três motivos colaboram para que as vendas entrem em declínio. Verifique se elas não são as causadoras dos seus problemas também:
Você está atraindo as pessoas erradas
Um e-commerce não sobrevive sem tráfego, ou seja, pessoas! Porque os lojistas alugam lojas em shoppings? Para serem beneficiados pelo tráfego de pessoas que passam por aquele ponto! No e-commerce você precisar atrair esse tráfego para a sua loja. Aí, existem diversos meios como mecanismos de busca, mídia, e-mail marketing, marketing de conteúdo, entre outros.Muita gente peca, na realidade, em não analisar se esse tráfego é realmente qualificado, ou seja, se essas pessoas que estão acessando a sua loja realmente têm interesse no seu tipo de produto. Para isso, existem algumas métricas que você deve analisar. Uma ferramenta de webanalytics, por exemplo, deve ajudar na tarefa. Fique atento aos seguintes pontos: Taxa de rejeição: Fazer uma análise por origem de tráfego é importante. Só assim você vai saber se o público que está acessando sua loja a abandona ou segue navegando! Ou você acha que se 95% das pessoas que vem de um determinado canal e abandonam a sua loja realmente estavam interessados?Taxa de conversão: Analisar se as pessoas que vem dessa origem efetivamente convertem. Elas até podem interagir com a sua loja, passear por ela, ver os produtos, mas elas estão efetivamente comprando? A cada 100 pessoas que acessam, quantas efetivamente compraram?Funil de metas: Ter um funil configurado é essencial. É importante saber se essas visitas que estão chegando na verdade estão abandonando por algum motivo especial, seja um frete muito caro ou algum bug e erro de usabilidade da sua loja no meio do caminho.Analise ao menos esses pontos de cada origem e certifique-se de que essas métricas apresentam bons resultados. Além de tudo isso, é claro, é importante analisar se o custo efetivo da campanha também valeu a pena!2) Seu site não está “pronto” Muitas lojas estão na web, mas não estão prontas. Quando digo que não estão prontas não é porque ainda estão na fase de desenvolvimento, mas porque apresentam falhas básicas de usabilidade. Ou seja, são necessários muitos cliques para o usuário finalizar uma compra, entre outros problemas que realmente fazem a diferença. O que acontece nesse caso é que o lojista atrai o tráfego, até mesmo qualificado, porém, não converte vendas. E aí?Alguns aspectos devem ser analisados para saber se o seu site está pronto para vender: Teste! Isso mesmo. Encontre alguém faça parte do seu público-alvo e peça para ele testar (o desenvolvedor da sua loja é a pessoa menos indica para isso, obviamente) e opinar se aVeja a taxa de conversão: Olha essa métrica aqui mais uma vez! É importante analisar e saber quantos clientes efetivamente estão comprando na sua loja! Se eles não estão convertendo, faça uma análise no funil de metas e veja aonde eles abandonam e o porquê. Existem diversas ferramentas hoje que podem te dar alguns dados para esse monitoramento: mapas de calor, visual recordings e pesquisa. Existe uma máxima que diz: “se você quer ter um site bom, você precisa testar!”, por isso, é importante que você experimente e veja se a experiência de compra e seu layout agradam ao cliente! 3) Monitore os concorrentesVeja como seus concorrentes fazem. Uma das melhores análises é ver que tipo de promoção e como seus concorrentes estão trabalhando! Imagine se todos os seus concorrentes estão dando promoção de Frete Grátis e com preço final do produto menor do que o seu? É a hora de rever muita coisa! Algumas dicas:Você vai fazer anúncios em mecanismos de busca com CPC (custo por clique)? Teste antes as palavras-chave. Veja qual o “padrão” dos anúncios. Eles estão falando em frete grátis? Parcelamento? Benefícios do produto?Acesse a loja deles e analise a usabilidade! É importante saber se o check out do seu concorrente tem menos passos para finalizar a compra do que o seu. Esse pode ser um dos motivos que agrade a experiência de compra dos clientes. Lembrando que ferramenta tecnológica não é a única responsável por suas vendas!Com os comparadores e monitores de preço e a clusterização, cada vez mais seus clientes tem acesso rápido a preço e isso, sem dúvida, é um motivador na hora da compra. A dica é bastante pragmática: cuidado para não entrar em guerra de preços! É preferível que você reveja seu plano de negócios a entrar em uma guerra de preços. Muitas vezes os lojistas entram nessa e acabam se sacrificando à toa, pois hoje com as margens tão apertadas, entrar em uma guerra é uma fria. Existem formas de você precificar e algumas ferramentas no mercado que te ajudam a criar até algumas regras, mas leia e entenda como essas ferramentas funcionam antes de utilizá-las. Use com moderação!Agora é partir para a avaliação e ajustar todos os pontos para vender mais e se equiparar aos dados apresentados pelas pesquisas. Você está preparado para atender a demanda?Rafael Jakubowskié especialista em e-commerce, bacharel em Publicidade e Propaganda e pós-graduado em Marketing pela Business School São Paulo. Ministra, atualmente, cursos de e-commerce na Universidade Belas Artes e é sócio-diretor da agência Sanders Estratégia Digital
Com esta facilidade, a Miss Pink pretende identificar empreendedores com perfil adequado e oferecer condições para que se tornem parceiros de negócio
O ditado que diz que é na crise que as oportunidade surgem tem tido efeito no setor de franquias. Com o desemprego crescente, muitos tentam colocar em prática o sonho de empreender, trocando a carteira assinada pelo próprio negócio. No entanto, a disponibilidade de capital é a principal barreira para o pontapé inicial. Pensando neste público, a Miss Pink, rede no segmento de cosméticos com 26 unidades e que funciona com lojas itinerantes, lançou no mercado uma condição especial, possibilitando pagamento em 12 vezes no cartão de crédito. “Essa opção facilita muito para quem deseja investir no mercado de franchising mas não possui capital”, explica Pedro Cesar de Oliveira, diretor de negócios da rede de lojas itinerantes de cosméticos Miss Pink.
Segundo o franqueador, quem investe em uma franquia da rede pode parcelar o investimento (R$ 19 mil) como achar mais fácil, em um máximo de 12 vezes sem juros. Segundo Oliveira, a iniciativa é também uma estratégia para expansão da marca. “Hoje a Miss Pink possui 26 franquias em várias regiões do país, e agora com essa facilidade a expectativa é que até o final do ano mais 60 franquias sejam vendidas”.O diretor de negócios enfatiza que, para ser um franqueado, é necessário que a pessoa tenha seu perfil avaliado. “Queremos expandir de forma sustentável. Então, não adianta apenas a pessoa querer comprar uma unidade. Nosso objetivo maior é que cada franquia seja próspera. A ideia, portanto, é identificar pessoas com perfil adequado e oferecer a elas condições facilitadas para que ingressem neste universo conosco”.Formato da franquiaAo adquirir uma unidade Miss Pink, o franqueado recebe um móvel compactado de fácil locomoção e R$ 7 mil em produtos variados, como batom, rímel, sombra, cremes hidratantes e esmaltes. O franqueado escolhe entre abrir sua loja dentro de casa, trabalhando com clientes no próprio bairro, ou criar parcerias com estabelecimentos comerciais. Pode-se também avaliar a possibilidade de alugar um ponto fixo em centros comerciais, porém a um preço acessível, já que o móvel ocupa um espaço mínimo.O investimento de R$ 19 mil inclui a taxa de franquia de R$ 12 mil e o estoque inicial de produtos, R$ 7 mil, que corresponde a cerca de 600 itens, e o direito a utilizar o móvel em consignação. Após 12 meses de funcionamento, o franqueado que quiser continuar com a loja móvel precisará pagar a taxa de royalties no valor de R$ 900 ao ano e vender no mínimo R$ 600 a cada dois meses. O faturamento médio mensal pode chegar até R$ 15 mil, dependendo do modo que o franqueado escolher trabalhar.Telefone: (43) 0800 644 3974
Site: www.mspink.com.br
E-mail: [email protected]Fonte: Franquia de produto de beleza pode ser comprada em 12 vezes - Empreendedor
São novos empreendedores as pessoas que enxergam oportunidades onde a maioria vê um problema. Em períodos de economia complicada, como o atual, empreender acaba se tornando uma saída para aqueles que não conseguem uma recolocação profissional. Porém, em qualquer um dos casos, a concorrência é uma das grandes dificuldades para que uma empresa se destaque no mercado. Essa mesma concorrência, por outro lado, incentiva a qualificação e a especialização. E é justamente na abertura do próprio negócio que muita gente acaba se encontrando profissionalmente. Ao encontrar um ofício que seja agradável e no qual a pessoa aposta, iniciam-se as primeiras preocupações. Como fazer para abrir a minha empresa?
De acordo com Silvinei Toffanin, diretor da Direto Contabilidade, Gestão e Consultoria, há 18 anos no mercado, iniciar um negócio de maneira formal não é complicado, mas exige atenção. “A burocracia para abrir uma empresa é grande e são diversos os passos, mas trabalhar de maneira formal é o melhor caminho para evitar problemas das mais variadas ordens”, avalia o especialista. Ele oferece algumas dicas importantes para facilitar a atividade:
Procure um contador -– esse profissional saberá quais são as documentações exigidas para a abertura do negócio. Além disso, o contador vai recomendar qual o melhor sistema tributário para o seu empreendimento, bem como auxiliará a montar um cronograma com os dias de pagamento dos impostos e informará o melhor dia do mês para fazer um balanço.
Alinhe-se com um advogado -– esse profissional vai auxiliar o empresário a elaborar o contrato social e outros documentos da empresa.
Registre a sua marca –- inicialmente você vai achar o investimento alto, mas verá que isso vai se tornar uma vantagem para a empresa a longo prazo. Também é importante considerar comprar um domínio na internet, mesmo que para a criação de um site com informações básica. Um bom site sempre faz bem à imagem do negócio.
Invista em marketing –- para a criação de logo e projetos de divulgação.
Faça um plano financeiro -– É recomendável ser um pouco conservador com relação ao estoque inicial, pecando pela falta e não pelo excesso. Além disso, é imprescindível ter dinheiro em caixa para pelo menos três meses sem lucro. O sucesso do negócio é fruto de um bom planejamento.
Sob a ótica da burocracia para abertura formal da empresa, Toffanin dá as seguintes orientações:
O primeiro passo para abrir uma empresa é abrir uma firma. Vá a um cartório de registro civil para registrar a sua assinatura. Leve todos os seus documentos pessoais (RG, CPF, Certidões), com cópias autenticadas.
Depois de abrir firma, vá à junta comercial do seu estado ou ao órgão de registro de empresas para registrar que sua empresa existe oficialmente. Para realizar esse procedimento, leve o Contrato Social (esse é o documento mais importante no processo de abertura da empresa, que contem informações como interesse das partes, objetivo da empresa, descrição do aspecto societário e a maneira de integralização das cotas), os documentos pessoais de cada sócio (autenticados) e a cópia do comprovante de endereço da empresa.
Na Junta Comercial, o empresário vai receber o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa). Há sempre um preço e um prazo para abertura, que varia de acordo com cada local.
Com o NIRE é possível obter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) e o DECA (Declaração Cadastral), ou seja, a empresa já estará apta a pagar impostos.
Ao cadastrar o CNPJ é preciso saber se o tipo de empresa faz parte do SIMPLES (Sistema Integrado de Imposto e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte) para que essa classificação seja usada na tributação e na fiscalização das atividades da empresa. Antes de fazer o cadastro é importante fazer uma consulta para saber em que tipo sua empresa é classificada.
Feito isso, deve-se fazer um cadastro na prefeitura para receber o alvará de funcionamento, que é uma licença que permite o funcionamento da empresa em determinada localização. O alvará pode ser obtida pela internet ou na secretaria de finanças de sua cidade.
Para contratação de funcionários é necessário fazer um cadastro da empresa e de seus responsáveis na Previdência Social e agir corretamente de acordo com as obrigações trabalhistas. Após o funcionamento da empresa, o prazo para esse cadastro é de 30 dias.
Por fim, prepare o aparato fiscal da empresa solicitando a Impressão de Notas Fiscais e a Autenticação de Livros Fiscais. Esse procedimento se realiza na Secretaria de Estado da Fazenda.
Avell deu um salto em crescimento ao investir em equipamentos de alto desempenho para games e softwares profissionais
Foto: Claudia Baartsch / Especial
A Avell, de Joinville, foi a companhia que mais cresceu de 2012 a 2014 entre as pequenas e médias empresas de Santa Catarina. O salto de 148% na receita líquida no período a colocou na 30ª posição entre as que mais avançaram no País. O ranking Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que Mais Crescem no Brasil 2015, divulgado pela consultoria Deloitte/Revista Exame, traz as 200 mais bem colocadas.Quinze empresas catarinenses, de diferentes segmentos de atuação, aparecem na lista. Em Joinville, além da Avell, a Ambientec (80º) e a Selbetti (155º) figuram entre as 200 PMEs mais bem-sucedidas. A Avell se destaca no Estado porque há muitos anos soube identificar os sinais do mercado e os transformou em oportunidade. Atualmente, o negócio se baseia na comercialização de notebooks de alto desempenho para games e softwares profissionais, mas não foi sempre assim.Em 1997, quando abriu as portas no Centro de Joinville, a Avell chamava-se Notebook Century e comercializava equipamentos multimarca para uso geral. O fundador e diretor administrativo, Emerson Salomão, explica que, apesar de estar indo bem, a empresa percebeu o avanço dos grandes varejistas no segmento e viu que seria impossível competir com eles.O outro sinal veio de dentro de casa. Os funcionários conversavam bastante entre si sobre jogos e equipamentos, e não havia no mercado nacional um grande fornecedor especializado para este público, explica Salomão.Em 2004, surgia a marca Avell, e a estratégia foi simples: uma máquina por vez. O desenvolvimento voltado para o alto desempenho ganhou espaço aos poucos, de modo que a companhia não precisou recorrer a recursos de terceiros para impulsioná-lo. A medida foi vital para o negócio. Logo os sinais se confirmaram. Os grandes varejistas dominaram as vendas multimarca e a empresa se voltou cada vez mais para o desenvolvimento da Avell.Em 2012, a empresa abandonou a marca Notebook Century (que ficou com um ex-funcionário e dedicada à assistência técnica multimarca). Para ganhar visibilidade e credibilidade em um mercado bastante exigente, a Avell adotou algumas estratégias que se mostraram bem-sucedidas, como a garantia de três anos para hardware, o uso de componentes reconhecidos pela qualidade e de marcas tradicionais, isenção no valor de frete, retorno do técnico da assistência técnica em 24 horas e possibilidade de customização da tela, placa de vídeo e da cor do equipamento.Hoje, somente 20% das vendas ocorrem na loja física. O forte são as vendas pela internet. Ainda assim, a Avell tem filiais em Florianópolis e Curitiba e, na metade deste ano, abriu uma unidade nos Estados Unidos para ficar ainda mais perto de onde as coisas acontecem. No futuro, a intenção é expandir para a América Latina.Apesar do crescimento expressivo nos últimos anos, que a fez sair de um faturamento líquido de R$ 12,2 milhões em 2012 para R$ 30,4 milhões em 2014, a Avell não está imune à crise. A projeção era de crescer 50% em 2015, mas os cálculos já foram revistos para cerca de 10%, diz Salomão.
O mundo dos gamersOs apaixonados por jogos de computador respondem por 60% das vendas da Avell, enquanto que o percentual restante vem de profissionais como arquitetos e designers. Isto não significa que a clientela seja dominada por adolescentes. A faixa etária se posiciona entre 17 e 40 anos.O diretor Emerson Salomão afirma que há muitos jogos voltados para o público adulto bem elaborados, exigindo desempenho superior do equipamento. Para quem só pensa em performance, a opção mais robusta, com duas placas de vídeo GTX 980, 32 megabytes de memória e 2 SSD de 1 terabyte, pode custar cerca de R$ 25 mil, e há compradores, garante Salomão.Segundo ele, o mercado de games movimenta mais de US$ 70 bilhões em todo o mundo. O Brasil é o principal mercado da América Latina. Pesquisa divulgada neste ano revela que o brasileiro continua multiplataforma, pois 78,6% jogam em mais de um dispositivo. O mais popular é o smartphone, que desbancou o computador, líder no estudo feito em 2013.A mobilidade do smartphone é o fator determinante nessa liderança, já que 80% do uso para jogos acontecem em deslocamentos no trânsito. Outra mudança de 2013 para 2015 foi o crescimento do número de mulheres adeptas dos jogos eletrônicos, que passou de 41% para 47% dos entrevistados. Já a participação masculina caiu de 59% para 52,9%, segundo a Pesquisa Game Brasil 2015. A consulta online com 909 participantes, de 14 a 84 anos, foi realizada em janeiro.Mercado de games movimenta US$ 70 bilhões em todo mundo. Foto: Claudia BaartschPesquisa avalia alguns critériosA 10ª edição do ranking Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que Mais Crescem no Brasil 2015 foi realizada nos meses de junho e julho deste ano por meio de um questionário disponível no website da consultoria Deloitte. Entre as 299 empresas que se inscreveram para a pesquisa, 200 foram classificadas no grupo de maior crescimento nos últimos três anos completos – entre 2012 e 2014.Além do ranking, o estudo revela as práticas adotadas pelas empresas que foram determinantes para o seu processo de crescimento. A inovação é uma dessas práticas.– Por meio de práticas de inovação, muitas empresas puderam revisitar seus processos para ofertar seu serviço ou produto de forma diferenciada no mercado. A inovação também permitiu que muitas empresas driblassem o custo Brasil, traduzido na prática em aspectos como falta de infraestrutura adequada, baixa capacitação da mão de obra e um sistema legal e tributário carente de modernização – explicam os pesquisadores no estudo.Muitas empresas também promoveram ações de qualificação e atualização de suas estruturas. Boa parte das empresas presentes no ranking registrou ganho de produtividade e aumentou a liquidez.