Startup tira proveito da crise e oferece atendimento médico a preço popular

 A crise econômica ainda em andamento tem levado trabalhadores a perderem os planos de saúde pagos total ou parcialmente pelas empresas. A recessão, no entanto, vem ampliando a oportunidade de crescimento de novos modelos de negócio na área. É o caso do Hippo Drs. – uma startup de serviços de saúde, que iniciou os trabalhos no interior do estado de São Paulo e, em pouco mais de um ano, vem expandindo sua cobertura pelo país, oferecendo atendimento clínico e exames médicos, sem mensalidade e a preços populares, além de novos postos de trabalho.Nas mais de 15 cidades onde os serviços já estão disponíveis, a empresa se revela uma alternativa para quem perdeu o emprego, ficou sem convênio médico, e não quer esperar meses por uma consulta através do SUS (Sistema Único de Saúde).Para Raulo Ferraz, CEO e fundador da startup, proporcionar uma experiência agradável em serviços de saúde é possível, e essa é a missão, mesmo em meio a crise. “É só abrir os jornais, que logo nos deparamos com matérias sobre o desemprego, recessão econômica, caos na saúde pública e insatisfação dos pacientes de convênios médicos”, observa Raulo. Foi uma excelente alternativa, tanto para a classe médica, como para os pacientes. “Diminuiu o número de pacientes vindos de convênios a aderir a plataforma Hippo Drs.”O Drs. oferece serviços de agendamento de consultas, exames laboratoriais e venda de medicamentos, desde junho de 2014. Em pouco tempo, o plano já cadastrou 500 médicos em 40 especialidades médicas, além de clínicas, óticas e farmácias. Além dos novos postos de trabalho com consultores locais, a remuneração dos médicos por consulta é maior do que as pagas atualmente pelos convênios.O agendamento dos serviços podem ser realizados pelo site, telefone, whatsApp e aplicativo para celular, disponível para os sistemas Android e IOS. hippodrs.com.brFonte: Empreendedor

Criação de empresas - maior alta em 7 anos

Criação de empresas tem a maior alta em 7 anos, diz Serasa

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, esse resultado se deve ao "empreendedorismo de necessidade"

O Brasil atingiu, no primeiro trimestre, o maior número de abertura de empresas nos últimos sete anos, com o registro de 581.242 companhias, o que representa um crescimento de 12,6% sobre o mesmo período do ano passado.
De acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas, também houve recorde na criação de empresas em março em relação à série histórica iniciada em 2010.
No terceiro mês desse ano, foram registrados 210.724 novos empreendimentos, quantidade que é 19,5% maior do que em fevereiro último e 14,2% acima de igual período de 2016.Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, esse resultado se deve ao “empreendedorismo de necessidade”.Com as taxas de desemprego muito elevadas, as pessoas desempregadas acabam abrindo negócios como forma de geração de renda, sobretudo na área de serviços”, explicam os economistas.A maioria das novas empresas que surgiu em março é de microempreendedores individuais (MEIs), totalizando 162.694 ou 9,4% superior ao número registrado no mesmo mês do ano passado.Em relação a este perfil de empresa, as sociedades limitadas, mesmo em menor número (17.516 unidades), apresentaram uma taxa de crescimento maior (29,9%) na comparação com março de 2016.Também teve expressiva elevação, de 38%, as empresas individuais (17.730) e nos demais segmentos constam 12.784 empresas, uma alta de 49,6%.

Serviços

O investimento em atividades na área de serviços liderou na lista de preferência dos novos empreendedores e atingiu 135.681 novas empresas.Segundo o levantamento, este segmento tem crescido nos últimos sete anos, com uma participação que passou de 53,6% (em março de 2010) para 64,4% (em março de 2017).A segunda maior procura foi pela área do comércio (57.908), correspondente a 27,5% e no setor industrial, foram abertas 16.625 empresas (7,9%).A Região Sudeste manteve-se na liderança com 108.150 novas empresas, mais da metade do total (51,3%).Mas a maior taxa de crescimento foi constatada na Região Centro-Oeste, onde surgiram 20.051 companhias, um avanço de 36,7% em março último sobre o mesmo mês do ano passado. Esta região tem uma participação de 9,5% no total de novos empreendimentos.Segunda colocada no ranking de nascimento, a Região Sul teve 37.331 empresas, o equivalente a 17,7% do total e uma expansão de 33%.Em seguida aparece o Nordeste com 34.301 novas empresas, participação de 16,3% e alta de 23,7%. No Norte, foram criadas 10.981 empresas, 5,2% do total e um aumento de 33,6%.Os três estados mais procurados pelos empreendedores foram São Paulo, que concentrou 28,1% dos novos investimentos (59.129); seguido por Minas Gerais (23.707), 11,3% do total, e Rio de Janeiro (20.404) e 9,7% do total.Fonte: Exame

YUBB "BUSCAPÉ” DE INVESTIMENTOS

EMPREENDEDOR CRIA “BUSCAPÉ” DE INVESTIMENTOS PARA AJUDAR QUEM DESEJA APLICAR SEU DINHEIRO

Bernardo Pascowitch colocou quase R$ 100 mil para criar o Yubb, plataforma que faz o serviço de buscador de investimentos

Bernardo Pascowitch, fundador da Yubb (Foto: Divulgação)
Quando alguém decide investir seu dinheiro, é sempre a dúvida de onde colocá-lo. Se a pessoa não entender muito bem de finanças, pior ainda: a dúvida se torna um problema. Foi pensando em ajudar essas pessoas que Bernardo Pascowitch, 28 anos, criou o Yubb, uma plataforma no estilo do “Buscapé” que apresenta ao usuário as melhores opções de investimento.Formado em Direito, Pascowitch sempre se interessou por economia e finanças. Trabalhou durante anos no escritório de advocacia Pinheiro Neto e lá fundou uma área que assessora startups, prática que ainda não era muito comum na época. No entanto, sempre quis passar para o outro lado da mesa e se tornar empreendedor.No final de 2014, pediu demissão e começou a desenvolver um projeto para seu negócio. Nos seus anos de experiência, percebeu que as pessoas perdiam muito dinheiro por não saber onde investir e pensou em desenvolver uma solução. Pascowitch entrevistou mais de 100 pessoas durante dois meses e descobriu quais problemas precisava resolver.No início, a Yubb não tinha o mesmo formato que tem hoje. Em outubro de 2015 foi lançada a primeira versão da plataforma que tratava-se de uma “carteira online” que auxiliava as pessoas a lidar com seu dinheiro. “Nosso modelo era pago e, em alguns meses, percebemos que nunca íamos crescer. Decidimos, então, virar um ‘Buscapé’ de investimentos”, explica o empreendedor. Com o auxílio de seus sócios Thommy Mozaki e Caio Sym, transformaram todo o modelo de negócios e lançaram o novo Yubb em outubro de 2016.O uso da plataforma é muito simples.  Ao entrar no site do Yubb (ou instalar no celular), o usuário poderá selecionar quanto ele quer investir, por quanto tempo e com qual tipo de retorno. A partir de uma base de dados, o sistema consegue listar quais são as melhores opções para o usuário. O download do app ou o acesso ao site é aberto e gratuito, sem necessidade de realizar log-in ou cadastro.A empresa não ganha dinheiro por comissão já que isso seria um conflito de interesse com o benefício do usuário. “Nós faturamos igual o Buscapé ou o Google. Quando o cliente se interessa por determinada proposta e clica no link, ganhamos a taxa de direcionamento para o site do banco ou fundo. Essa taxa varia de R$ 1 a R$ 6”, diz o empreendedor.Para aparecer na Yubb, não é necessário pagar nada. Os bancos e fundos ali listados são selecionados de acordo com o banco de dados existente na própria internet. “É interessante porque grandes empresas estão fazendo parcerias com a gente para divulgar suas propostas de investimentos em nossa plataforma”, conta Pascowitch.O empreendedor afirma que a fintech já está faturando, mas não revela o valor pelo fato de estarem na busca por mais investidores. “Até hoje, já investi quase R$ 100 mil e pretendo ter o retorno até o final deste ano. Agora, a gente está captando R$ 1 milhão em uma rodada de investimento para acelerar nosso crescimento”, afirma.Fonte: PEGN

Caletti largou carreira no exterior por seu sonho

Empreendedora do ano largou carreira no exterior por seu sonho

Luciana Caletti, da Love Mondays, é a empreendedora do ano para o Gala Latam Founders. Ela contou sua trajetória e deu dicas a futuros donos de negócio

Luciana Caletti foi eleita recentemente a empreendedora do ano, na premiação Gala Latam Founders – o “Oscar das startups” na América Latina.Sua empresa – o site brasileiro de avaliação de empresas, salários e vagas de emprego Love Mondays – foi criada em 2013, juntos aos sócios Dave Curran e Shane O’Grady.O negócio protagonizou no ano passado um momento marcante para qualquer startup: o exit, ou seja, a venda do negócio para outra empresa.No caso, foi para a americana Glassdoor: nada menos que o empreendimento que inspirou a criação da Love Mondays. Os detalhes financeiros da transação não foram divulgados.“A venda representou um reconhecimento do nosso trabalho – estamos fazendo quatro anos agora – e do Brasil”, contou a empreendedora. “Fomos adquiridos e, hoje, fazemos parte de uma empresa global.” Os fluxos da internacionalização: A Deloitte te explica por que a conexão é o grande motor da nova globalização Patrocinado Em entrevista a EXAME.com por telefone, Caletti falou sobre como começou a empreender. Além de descrever as razões para criar a Love Mondays, deu dicas a mulheres que também querem fundar suas próprias empresas.Confira os principais trechos da conversa com a empreendedora do ano:EXAME.com – Como você descobriu que queria ser uma empreendedora?Luciana Caletti – Eu tive o sonho de empreender já quando era pequena. Nasci em uma família de empreendedores. Mas eu queria ter uma experiência no mundo corporativo antes, porque isso me prepararia melhor.
Chegou um momento na minha carreira que eu resolvi: ‘agora eu vou empreender, ou não empreendo nunca mais’Luciana Caletti, co-fundadora da Love Mondays
Sou formada em Direito, mas já sabia quando terminei que não queria trabalhar na área. Então, trabalhei com consultoria em gestão por alguns anos e fiz um MBA em Londres. Depois, fui para a área de marketing lá mesmo.A gente vai crescendo na carreira e chega um tempo em que nos acomodamos. Tudo vai ficando mais confortável. Chegou um momento na minha carreira que eu resolvi: “agora eu vou empreender, ou não empreendo nunca mais”. Voltei para o Brasil e comecei a Love Mondays junto com meus sócios [Dave Curran e Shane O’Grady].De onde surgiu a ideia da Love Mondays?A gente percebeu que, aqui no Brasil, os profissionais ainda estavam tomando decisões de carreira no escuro. Você só sabia como era uma empresa quando você, efetivamente, começava a trabalhar nela.Tendo morado lá fora, nós já usamos o Glassdoor e achávamos uma ferramenta muito interessante, pois empodera o profissional: você recebe mais informações e pode tomar uma decisão que tem mais a ver com a sua carreira. A gente sentia falta de algo parecido no Brasil.Criamos um modelo parecido, onde os próprios profissionais fornecem dados e mostram a outras pessoas como é o ambiente de trabalho antes de entrar em cada empresa. Assim nasceu a Love Mondays.Fiquei dez anos fora do Brasil e, quando eu saí, ainda não se falava em buscar um propósito no trabalho, buscar um lugar com cultura alinhada às suas, onde você possa ser você mesmo.Quando eu voltei, em 2013, todo mundo falava disso. As pessoas falavam mais sobre achar um local onde você se encontre, enquanto empresas falavam de buscar profissionais com sua cultura, com seus valores. A mudança cultural reforçou minha crença de que o modelo da Love Mondays daria certo por aqui.Fonte: Exame

Em quanto tempo sua ideia incrível vai deslanchar?

Saiba quanto tempo vai demorar para sua ideia incrível deslanchar

Levantamento mostra quanto tempo, em média, uma startup leva para conseguir se sustentar no mercado.

Empreendedores devem segurar a ansiedade. Uma pesquisa mostra que pequenas empresas inovadoras, as startups, conseguem deslanchar apenas depois de 11 meses, em média.O levantamento foi feito pela empresa de automação financeira iugu e inclui 500 startups que são clientes da empresa. As empresas foram divididas em 32 grupos, agrupados por similaridade.O estudo somente leva em consideração startups que vendem para empresas (modelo B2B), e já inclui a métrica que mostra a retenção de clientes. Se uma empresa ganhou nove clientes, mas perdeu três, são considerados apenas seis clientes no cálculo. Saiba mais: Descubra com a Mandaê como tornar seu pós-venda uma estratégia de fidelização de clientes Patrocinado A iugu considerou como ponto de equilíbrio do negócio a marca de 100 clientes pagantes pelo serviço ou produto. “No nosso histórico verificamos que as empresas que atingem esta marca conseguem faturar cerca de 20 mil reais por mês, receita que geralmente é suficiente para que consigam se manter no mercado”, explica Patrick Negri, co-fundador da iugu.O tempo para atingir a marca de 100 clientes varia entre seis meses e 14 meses, conforme o segmento de atuação da empresa. De acordo com a iugu, são raras as startups que conseguem deslanchar em menos de cinco meses e em mais de 20 meses.A empresa também observou que a cada três mil startups apenas 4,5% conseguiram atingir a marca de 100 clientes. “O tempo é crucial. Se o negócio demora muito para se sustentar, fica difícil ter fôlego financeiro para levá-lo para a frente. Por conta disso, muitas empresas acabam fechando as portas”, diz Negri.O consultor do Sebrae-SP, Guilherme Arradi, faz uma ressalva de que a pesquisa reflete uma situação frequente, mas não reflete a situação de todas as empresas inovadoras. “É importante ter mais clientes validando produtos. Mas uma startup pode conseguir crescer rápido com poucos clientes. Alguns mercados não têm tantos clientes assim”.

Visão de negócio e flexibilidade pode diminuir tempo

Na análise de Negri, o que define que uma startup demore mais ou menos tempo para se sustentar no mercado é a existência de uma visão global do negócio. “Muitos empreendedores focam apenas na ideia e no produto. Quem demora mais para emplacar um produto ou serviço geralmente não conseguiu formar um bom departamento de vendas”. Na visão do executivo, o cliente não vem naturalmente. “Todas as áreas da empresa precisam estar trabalhando para isso, fazendo o básico para o negócio ir para a frente”.Segundo o co-fundador da iugu, o empreendedor deve ter em mente que o processo de teste do produto no mercado leva tempo. A visão é compartilhada por Arradi, do Sebrae-SP. “Um grande empreendedor do Vale do Silício, Steve Blank, apontou que a maioria das startups bem-sucedidas mudaram drasticamente seus planos originais. Se o empreendedor não estiver aberto a isso, pode demorar para completar vendas e fazer o negócio deslanchar. Ele não pode demorar para ouvir o cliente”.Além disso, Arradi diz que como o mercado para startups é de alto risco, por estar ligado à inovação, o empreendedor deve ter um projeto para mitigar problemas. “É natural que um negócio deste tipo tenha a tendência a falhar. Por isso é necessário olhar para todos os riscos. Ter o produto errado é apenas um deles. Se o empreendedor também não olhar para o mercado ou para as margens de lucro necessárias, pode estar cometendo erros graves”.Fonte: Exame

Inteligência artificial substituindo atividades humanas

Inteligência Artificial, estreia a nova temporada querendo saber qual é o impacto que essa tecnologia terá no mercado de trabalho."Não existe uma definição para inteligência artificial (IA), mas várias. Basicamente, IA é fazer com que os computadores pensem como os seres humanos ou que sejam tão inteligentes quanto o homem", explica Marcelo Módolo, professor de Sistemas de Informação da Universidade Metodista de São Paulo. Assim, o objetivo final das pesquisas sobre esse tema é conseguir desenvolver uma máquina que possa simular algumas habilidades humanas e que os substitua em algumas atividades.Resultado de imagem para inteligencia artificialAssista o vídeo:https://youtu.be/lZD1RJTwjXgFonte: Mundo SA

BRASILEIRO ABRE MÃO DE EMPREGO DE R$ 900 MIL PARA EMPREENDER

Aos 40 anos, Allan Costa decidiu que era hora de deixar de ser funcionário para tocar seus próprios projetos

Nunca é tarde: Allan começou a empreender depois dos 40 (Foto: Divulgação)
Como boa parte de sua geração, Allan Costa foi criado para ser funcionário e encontrar um bom emprego, que, de preferência, durasse a vida inteira. “Segui esse script desde muito cedo”, afirma.Aos 20 anos, recém-formado na faculdade, Costa entrou no Sebrae e ali foi crescendo profissionalmente. Aos 23 ele já era gerente de TI e, aos 32, ficou fora da instituição por 18 meses para trabalhar como diretor geral da Secretaria de Planejamento do Estado do Paraná e Secretário de Estado. Depois desse período, voltou para o Sebrae e assumiu o cargo de gerente da área de estratégia. Aos 34 virou diretor técnico e, aos 35, diretor superintendente. Só que, quando completou 40 anos, entrou no que chama de a “crise dos 40”.“Eu sentia que tinha feito coisas bacanas no Sebrae e sempre gostei muito da instituição, porque ela dá propósito ao trabalho em função da sua missão, de ajudar pequenos empreendedores”, conta Costa. “Mas, quando eu olhava para frente, eu pensava ‘e agora?’”.O cargo era bom, já bem no alto da hierarquia da instituição, o salário era alto, Costa tinha carro com motorista, secretárias e tudo o que um bom emprego pode proporcionar. Mas isso não o realizava mais. “Faltavam desafios, faltava espaço, faltava perspectiva.”Para preencher esse vazio, Costa saiu do Sebrae e assumiu o cargo de presidente da Coopercard. Só que nem o salário anual de US$ 350 mil (cerca de R$ 900 mil no câmbio atual) foi suficiente para segurá-lo como funcionário por muito mais tempo. Presidiu a empresa em tempo integral por apenas 40 dias. “O desafio era excelente, a empresa era ótima, recebi todo o apoio e condições para fazer um belo trabalho, mas a inquietação continuava”, diz ele. “Percebi que o que eu realmente queria não era um emprego novo, mas sim ter a oportunidade de criar minhas empresas.”Assim, aos 41 anos de idade, Costa começou a empreender. “Quando me vi com 40 anos, percebi que havia chegado o momento da escolha: ou eu continuava na carreira corporativa, confortável e infeliz até me aposentar, ou esse era o momento de ‘começar de novo’ e perseguir o sonho de empreender enquanto eu ainda tinha pique, energia e motivação. Escolhi a segunda alternativa”.A mudança se deu em agosto de 2013. Hoje, pouco mais de um ano após a decisão, Costa coleciona uma lista de empreendimentos iniciados. Além de dar palestras e consultoria sobre modelos de negócios e inovação, ele tem uma produtora de conteúdo audiovisual com foco em internet (Looks Creative Studio) e uma empresa de consultoria e educação corporativa (Escola de Criatividade), entre outros negócios. Também é cofundador do grupo de investidores-anjo Curitiba Angels e mentor e investir-anjo da Contabilizei, uma plataforma de contabilidade online.Quando decidiu mudar radicalmente sua vida profissional, Costa ouviu de muitas pessoas que era um louco e, se fosse ouvir a maioria, ele diz que ainda estaria no emprego bem remunerado. “É preciso ter desapego e conseguir controlar a ansiedade do primeiro mês, sem dinheiro garantido.”, diz o empreendedor. “Mas uma vez que esse período inicial é superado, a crença nas próprias ideias e nas próprias escolhas se reforça e a recompensa vem na forma de uma profunda satisfação pessoal.”Fonte: PEGN

Uber para acessórios e bolsas

Está cada vez mais em alta o conceito de economia compartilhada. Seguindo essa linha, que atrai cada vez mais seguidores, surgiu a BoBags

Está cada vez mais em alta o conceito de economia compartilhada. Empresas como Uber e Airbnb são a prova de que a cada dia que passa o consumidor preza mais pela contratação de serviços prestados com qualidade, não necessariamente pela aquisição do produto utilizado.Seguindo essa linha, que atrai cada vez mais seguidores, surgiu a BoBags. A empresa é um site de aluguel, compra e venda de bolsas que surgiu “para ser uma extensão do closet das mulheres, partindo do conceito de um amplo armário de acessórios que proporcione tantos estilos quanto a criatividade feminina permitir”, diz a startup.Em entrevista ao Startupi, Bel Braga, fundadora da startup, diz que quando idealizou a plataforma, em 2009, os conceitos de consumo consciente e economia compartilhada ainda não eram foco no mercado, e produtos de segunda mão ainda sofriam um certo preconceito.“Mas eu sabia que em algum momento futuro o negócio iria fazer sentido. Imaginava uma realidade com mulheres compartilhando seus closets, usando melhor o que ja possuíam e sempre achei que bolsas e acessórios eram o caminho mais natural”, explica.Até 2013, o site funcionava como um hobby para a empreendedora, que anunciava suas próprias bolsas na plataforma.“Falava com as clientes, anotava cada feedback, respondia e-mails a noite ou em qualquer momento livre que eu tinha. Considero esse período fundamental para o negócio hoje. Aprendi muito ali, errei em um formato onde ainda era permitido errar. Acho que errar na hora certa é fundamental. Hoje quem começa um negócio desses não pode mais errar.”

Vale do Silício e investimento

Quando percebeu que startups de economia compartilhada estavam ocupando seus espaços e se tornando febre em usuários, ela largou tudo e foi para o Vale do Silício.Bel conta que, junto com o marido, foi para Stanford fazer cursos de programação e liderança e até entrou para uma aceleradora, a Women Startup Lab. Também no Brasil: No Superlógica Xperience 2017, você conhece as inovações ideais para seu negócio Patrocinado Lá, a empreendedora teve como mentores a Fran Maier, uma das fundadoras do Match.com, toda quarta-feira tinha aula de pitching com o Bill Joos, cofundador da Garage Ventures junto com o Guy Kawasaki.“O próprio Guy me deu feedback sobre meu pitch e meu negócio. Conheci mulheres incríveis como a Heidi Rozen e anotava cada pedacinho de conselho. Voltava pra casa e testava, pensava e avaliava”, diz.De volta ao Brasil, a empresa cresceu e ganhou corpo. Agora, a BoBags anuncia um aporte de 125 mil reais realizado pela MIA – Mulheres Investidoras Anjo.“Geramos um ROIC de 88% ao ano para nossos investidores. Foi um movimento inicial de ramp up e agora estamos prontos para escalar e atingir uma grande aceleração de crescimento com rentabilidade e geração de caixa”, explica Bel.

Planos e dicas

A BoBags abriu uma filial em São Paulo e hoje, junto com a base do Rio de Janeiro, atende mulheres de todo o Brasil.A startup também lançou um serviço de entrega expressa para atender mulheres dessas duas cidades que tenham um evento e última hora e precisem dos produtos com rapidez.O acervo da plataforma também cresceu e o marketplace foi lançado. Hoje, 10% do acervo da startup não é próprio.“No primeiro mês de operação já temos clientes que tiveram R$ 400,00 de rendimento com bolsas que estariam paradas em seus armários”, explica.E, para as startups que também trabalham com economia compartilhada, quais as dicas para buscar investimento?“A minha principal dica é não ir apenas atras do dinheiro. Parece óbvio, mas não é. Busque investidores que possam contribuir com seu negocio, trazendo ideias, desafiando, criando pontes. Outra dica que aprendi é não ter ilusões de que você deve perseguir enormes valores de captação se não houver necessidade”, diz Bel.“Quanto maior a captação, maior a necessidade de entregar resultados e retornos. Buscamos crescer com consistência, respeitando conceitos de rentabilidade, controle de custos e responsabilidade gerencial.”Por outro lado, a empreendedora ressalta que também é importante que a empresa não deixe o crescimento engessar suas operações. É importante ficar atento para não burocratizar o negócio e, assim perder a agilidade de uma startup.“Tem uma frase do Victor Hugo que gosto muito: ‘nada mais poderoso do que uma ideia cujo tempo chegou’. Tem tudo a ver com o nosso momento”, finaliza Bel.Fonte: Exame

Negócio que devolve dinheiro a cada compra chega a São Paulo

O serviço de “cashback” Méliuz foi criado em 2011. Hoje, a startup já devolveu cerca de 28 milhões de reais aos seus mais de dois milhões de usuários

Como você avaliaria os programas de fidelização que suas lojas preferidas praticam? Se você é como os empreendedores Israel Salmen e Ofli Guimarães, provavelmente está muito insatisfeito com os benefícios prometidos.“Nós juntávamos vários pontos. No fim, ou eles expiravam ou não conseguíamos trocar por nada de bom”, conta Salmen. Então, veio a ideia de criar um programa de fidelização melhor. Como? Devolvendo dinheiro para o próprio comprador. Saiba mais: conheça com a Mandaê um poderoso meio de aquisição de clientes Patrocinado Assim nasceu o Méliuz, em Belo Horizonte: um serviço que devolve uma parte do dinheiro gasto em compras. A startup de cashback foi criada em 2011 e passou por uma aceleração no conhecido Start-Up Chile. Também recebeu investimento de pessoas como Fabrice Grinda, fundador da OLX, e de fundos como Lumia Capital e Monashees.O negócio informa já ter devolvido mais de 28 milhões de reais para seus mais de dois milhões de usuários cadastrados. E, agora, acaba de chegar ao estado de São Paulo.

Como funciona?

No começo, a Méliuz estava focada apenas na devolução de dinheiro em compras online, por meio de parcerias com e-commerces.O usuário se cadastra, busca lojas virtuais de sua preferência e ofertas, ativa a opção de cashback e realiza a compra. Assim que o pedido for confirmado pelo e-commerce, o usuário pode acompanhar seu extrato de dinheiro a receber pelo aplicativo ou site do Méliuz. Quando juntar 20 reais ou mais, é possível pedir o depósito gratuito em uma conta bancária de escolha.O cashback oferecido pelo Méliuz não é desconto nem crédito, mas sim dinheiro devolvido diretamente ao consumidor, para gastar em qualquer finalidade. O benefício não possui prazo de expiração.Depois da experiência no mundo virtual, a startup rodou pilotos físicos em cidades pequenas do estado de Minas Gerais. “Com clientes satisfeitos, começamos a lançar em outras praças, como Belo Horizonte. Agora, chegamos a São Paulo. O plano é, no próximo mês, lançarmos em locais como Brasília, Goiânia, Porto Alegre e Rio de Janeiro.”Nas lojas físicas, o procedimento é diferente: o usuário deve pedir a máquina de débito e crédito do Méliuz ao fazer o pagamento. O pagamento é feito normalmente e, ao final do procedimento, é preciso digitar o número de celular. Com isso, o saldo de dinheiro a ser devolvido vai direto para o extrato do usuário, no app e no site. Novamente, será possível pedir o depósito ao acumular no mínimo 20 reais em créditos.Para o usuário, todo o processo é gratuito – não são cobradas taxas de transferência do dinheiro, por exemplo. É preciso ter uma conta no banco para realizar o depósito.O valor que o usuário receberá de cashback depende da empresa da qual ele comprou os produtos. Hoje, há duas mil lojas parceiras no e-commerce, como Azul, GOL, Netshoes, Submarino e Walmart. No mundo físico, há outros dois mil estabelecimentos.“Temos várias categorias diferentes de parceiros, então não há uma porcentagem de devolução fixa. Na maioria das lojas online, ela é de 5%; nas físicas, de 10 a 15%. Temos grandes campanhas em que algumas lojas até dão 100% de cashback, como estratégia para o cliente conhecer o negócio”, diz Salmen. O usuário pode ver no aplicativo e no site a porcentagem de dinheiro devolvida em cada parceiro e as promoções de cashback em evidência.As lojas pagam para anunciarem na startup, por meio da cobrança de uma porcentagem sobre cada compra feita por meio do Méliuz (no site ou na maquininha). Metade do valor fica com a startup, enquanto a outra é repartida com os usuários que realizaram compras em cada estabelecimento, na porcentagem de cashback definida por cada anunciante.“O Méliuz tem uma escala nacional hoje, com grande volume de vendas. A loja virtual enxerga o Méliuz como um grande canal de vendas, até com mais usuários do que alguns marketplaces. É uma estratégia para tanto buscar clientes novos quanto para fidelizar clientes velhos”, diz Salmen. “No mundo físico, o estabelecimento tem como benefício encher a loja em dias menos movimentados, por meio do cashback.”
Ofli Guimarães e Israel Salmen, do Méliuz

Ofli Guimarães e Israel Salmen, do Méliuz: startup nasceu em 2011, em Belo Horizonte (MG) (Méliuz)

Planos

O Méliuz pretende fazer tanto sucesso no mundo físico quanto o obtido online. Para isso, irá investir mais de 80 milhões de reais na expansão do negócio em 2017.O plano é finalizar a implantação do sistema de cashback em mais de 10 mil parceiros até o fim do primeiro semestre do ano.Fonte: Exame

Aplicativo desenvolvido em Santa Catarina facilita vida de motoristas

Muitas vezes essa infração gravíssima (que gera sete pontos da carteira, multa de R$ 293,47 e apreensão do automóvel) ocorre por simples esquecimento. Mas uma nova tecnologia desenvolvida tanto para acesso em site quanto para dispositivos móveis foi criada no Estado e está operando efetivamente desde janeiro como ferramenta para contribuir com os motoristas.A plataformcriada em 2016 e chamada Emplacaí funciona nos sistemas Android e IOS e compila as informações referentes ao veículo, como data de vencimento do licenciamento, notificação de infração de trânsito e até o período de renovação da carteira de motorista.É uma ferramenta para facilitar a vida. De maneira gratuita o proprietário poderá ter acesso às informações on-line. Só pagará se utilizar o serviço de renovação do documento do carro/motocicleta via aplicativo para receber em casa.Ainda assim terá a possibilidade de parcelamento em até 12 vezes.“Intermediamos o processo para a renovação do licenciamento do veículo, oferecendo a opção de pagamento on-line para débitos como IPVA, licenciamento, renovação da guia CRLV, seguro DPVAT e infrações”, esclarece CEO da startup, Elizandro SchrammO Emplacaí está trabalhando com parceiros em diferentes cidades catarinenses para aumentar a cobertura de entrega de documentos do aplicativo para o Estado inteiro.“Nosso objetivo para este ano é ampliar os nossos parceiros alcançando todas as regiões de Santa Catarina, para que possamos juntos oferecer um serviço diferenciado com mais conforto, comodidade e qualidade aos catarinenses” explica Schramm.O app possibilita uma espécie de agenda e auxilia a lembrar de datas de pagamentos e outras informações importantes para manter a situação do motorista e do veículo regular. “De uma maneira geral, unifica as informações e simplifica a vida dos motoristas”, revela Schramm.Atenção às consequências do licenciamento vencido- Infração gravíssima que resulta em sete pontos na carteira e multa de R$ 293,47- Carro apreendido- Tem que pagar o guincho, as diárias do pátio e se ficar mais de 90 dias perde o veículoAs facilidades do aplicativo Emplacaí- Consulta dos débitos e avisos sobre o vencimento do licenciamento do veículo, bem como os impostos veiculares- Em caso de multa, o Emplacaí avisa quando estiver próximo do vencimento- Pelo aplicativo, o motorista informa a data de vencimento da CNH e o Emplacaí avisa quando ela estiver vencendo- Aproximação dos motoristas catarinenses com o departamento de trânsito sem sair de casa- Facilidade de pagamento dos débitos totalmente on-line e em várias condições- A plataforma informa os valores e taxas que devem ser pagos para manter o veículo em dia- Gera conteúdo sobre as novidades do trânsitoFonte: Noticenter

CANAIS DE VENDA ONLINE