Para este bilionário, é hora de investir nas startups do Brasil

O megainvestidor Tim Draper já aportou em negócios como Hotmail, Skype e Tesla. Agora, procura oportunidades em terras brasileiras

Você talvez não conheça Tim Draper de nome. Mas deve acompanhar alguns negócios nos quais o investidor aportou: Baidu, Foursquare, SolarCity, SpaceX, Tesla, Twitter e Tumblr são apenas alguns deles.Tim Draper começou sua carreira investidora em 1985, ao criar o fundo Draper Fisher Juvertson. Desde então, vem construindo seu portfólio de investimentos. A parte de negócios iniciais da DFJ, conhecida como Draper Venture Network, já realizou mais de 450 investimentos em mais de 60 cidades.Desses aportes, 24 resultariam em startups “unicórnios” – empreendimentos avaliados em mais de um bilhão de dólares (na cotação atual, 3,15 bilhões de reais).Draper também acumulou outras apostas excêntricas ao longo de sua carreira: ele ganhou um leilão de 30 mil bitcoins do site ilegal de drogas Silk Road; lançou um projeto para dividir a Califórnia em seis estados; e inaugurou uma escola para empreendedores promissores inspirando-se nas séries Harry Potter e X-Men.Hoje, a Draper Venture Network administra atualmente o equivalente a cerca de 1,6 bilhão de dólares em negócios. A fortuna de Tim Draper é avaliada em mais de um bilhão de dólares.A nova aposta do megainvestidor está na América Latina: ele criou uma nova rede de investimento, chamada Draper Venture Network Beta, apenas para startups em estágio inicial da região. No Brasil, a DVN Beta fez uma parceria com a aceleradora ACE, com sede em São Paulo, permitindo que negócios inovadores nacionais possam ter acesso a investidores globais.EXAME.com conversou por telefone com Tim Draper e Gabe Turner, um dos diretores da Draper Venture Network, para saber mais sobre o ecossistema empreendedor brasileiro e sobre as oportunidades de investimento durante uma recessão econômica.Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista:EXAME.com – Você poderia começar falando um pouco do seu histórico como investidor de startups?Tim Draper – Eu estou há 30 anos nesse mercado. É algo que vem de família: meu avô era um investidor, e meu pai também era um investidor. Nós fundamos algumas empresas muito interessantes quando elas ainda estavam no começo, como Hotmail, Skype e Tesla. Nós também aportamos em quase 30 unicórnios ao longo desses 30 anos.Tenho no meu sangue essa coisa de investidor, e me comprometi com a missão de espalhar o empreendedorismo e o investimento em empreendimentos de risco pelo mundo. Eu realmente me satisfiz com os resultados que obtive, e estamos animados com a Draper Venture Network Beta, que é a forma que encontramos para continuá-la. Saiba mais: veja com a Mandaê 5 lições de empreendedorismo que você só aprende do jeito difícil Patrocinado EXAME.com – Qual a missão da Draper Venture Network Beta, de forma mais detalhada?Tim Draper – A Draper Venture Network possui vários programas, que reúnem vários investidores de todo o mundo. Nós compartilhamos as melhores informações e práticas, e com isso passamos a entender como muitos mercados funcionam – ou seja, a forma que suas startups operam e quais setores são os mais fortes.Então, quando vimos a oportunidade de fazer uma grande diferença nesse mundo do empreendedorismo, criamos a Draper Venture Network Beta e começamos a visitar lugares promissores para criar ecossistemas. A grande ideia é que eles possam se tornar tão extraordinário quanto o Vale do Silício.Gabe Turner – De forma mais prática, o propósito da DVN Beta é conectar fundos americanos com fundos de qualquer parte do mundo, compartilhando acordos de investimento e expertises. Nós não teremos um programa de aceleração, incubação ou investimento, e sim mostraremos as melhores oportunidades por meio de nossos parceiros, como a ACE no caso do Brasil.
Nós achamos que é um dos melhores momentos para ir ao Brasil e criar um ecossistema empreendedor. (…) Um país de turbulência política é uma ótima oportunidade para quem quer testar novas ideias e não ser esmagado pelas regulações. Assim, o país pode dar grandes saltos de progresso.Tim Draper, megainvestidor
EXAME.com – Qual a percepção da DVN Beta sobre o mercado de startups brasileiro? Vocês veem oportunidades de investimento? Em quais setores?Tim Draper – Temos visto uma onda de empreendedores brasileiros que tentam fazer algo interessante acontecer. O Brasil se tornou um lugar quente para o empreendedorismo e é um exemplo do que acontece em diversas partes do mundo: com dificuldades econômicas, entraves governamentais e problemas em geral, o empreendedorismo floresce.Os brasileiros sentem que, se o sistema não está trabalhando para eles, é preciso criar algo novo. É a partir daí que surgem os melhores empreendedores. Nós achamos que é um dos melhores momentos para ir ao Brasil e criar um ecossistema empreendedor.Gabe Turner – Nos últimos anos, nós conversamos com entidades como Endeavor e Silicon Valley Bank. O que nos surpreendeu é que, apesar das dificuldades econômicas dos últimos anos, o empreendedorismo floresceu e está florescendo.As grandes empresas procuram otimizar custos, o que envolve tecnologia, e seus fundadores falaram conosco que o país estava em péssimo estado. Mas, quando mostraram seus números, eles estavam indo razoavelmente bem em termos de crescimento. Nós concluímos que é um bom sinal essas empresas estarem indo bem mesmo durante uma recessão. Quando a economia realmente virar, essas companhias serão igualmente propulsionadas.EXAME.com – Então, tempos de crise econômica são os melhores para criar novas ideias?Tim Draper – O Brasil está passando por uma situação financeira complicada, e as pessoas começam a perder confiança no governo, na sua moeda, nos seus negócios. Um país de turbulência política é uma ótima oportunidade para quem quer testar novas ideias e não ser esmagado pelas regulações. Assim, o país pode dar grandes saltos de progresso.Já estivemos na China, por exemplo, e percebemos como algumas regiões passaram de não ter comunicação telefônica para os smartphones, sem passar pela época de cabeamento e telefones fixos. Acho que o Brasil pode ter uma atitude similar.Enquanto isso, nos Estados Unidos, se alguém lançar uma empresa de drones, vai ter de passar por reclamações de vizinhos, negociações com aeroportos e toda uma série de regulações por conta de sua grande estabilidade.Em tempos de crise, as pessoas também possuem uma mente mais aberta: quando as pessoas possuem um emprego estável, as mentes se fecham e não há o desejo de experimentar novos produtos. Afinal, tudo funciona e os consumidores estão bem. Isso dificulta o trabalho do empreendedor e pode gerar estagnação.Fonte: Exame

Pegcar - Alugue seu carro parado na garagem

O Pegcar realiza 200 aluguéis por mês e movimentou R$ 300 mil em 2016

Peg Car, Locação, Carro, Bruno, Conrado (Foto: Thiago Gimenes/Divulgação)
Muitas pessoas não têm carro, mas gostariam de ter em alguns dias. Por outro lado, outras pessoas têm carro e o veículo acaba parado na garagem o tempo todo. Foi para satisfazer essas duas parcelas que surgiu o Pegcar, um serviço que permite a locação de carros. O proprietário do veículo pode anunciá-lo; e, quem estiver interessado em alugá-lo por determinado período, pode realizar por meio do site.Com apenas 26 anos, Conrado Ramires e Bruno Hacad são as cabeças por trás da empresa. Depois de terem se formado juntos em Administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, os dois trabalharam por três anos no mercado financeiro antes de abrirem seu próprio negócio. “Sempre achamos que a tendência ia ser economia compartilhada e resolvemos investir nisso”, diz Conrado.A ideia surgiu no final de 2014 e foi só outubro de 2015 que o negócio começou a funcionar. Isso aconteceu porque existiam muitos obstáculos que impediam o funcionamento do Pegcar. O maior deles era a relação com as seguradoras. A apólice de seguro comum não cobre carros que são usados para fins comerciais. “Tivemos que montar um seguro especial para o usuário. Fizemos um acordo com a Mapfre [empresa de seguros] e, no período de locação, o carro está automaticamente segurado pela empresa”, explica o empresário.Para começar a funcionar, Conrado e Bruno investiram R$ 40 mil e contaram com o apoio de investidores anjos. No total, foram mais de R$ 1 milhão para o Pegcar entrar no ar. No início, os amigos resolveram gerar oferta ao invés de demanda. “Fomos na rua mesmo! De carro em carro pedindo para os proprietários cadastrarem”, conta Conrado. Segundo ele, os 50 primeiros carros da plataforma foram assim. Hoje, o Pegcar conta com mais de 400 carros anunciados, 200 alugueis por mês e movimentou R$ 300 mil em 2016 sendo que a empresa fica com menos de 30% do valor anunciado.A plataforma tem uma logística simples. Para o proprietário anunciar seu carro, ele deve ter abaixo de 100 mil quilômetros rodados, um seguro ativo. Além disso, o veículo não pode ter seu valor acima de R$ 90 mil. Feito o anúncio, basta esperar alguém se interessar pela proposta. “É uma ótima opção de renda extra. Já temos muito usuários que conseguem um bom dinheiro no final do mês”, afirma o empreendedor.Do outro lado, o comprador só precisa entrar na plataforma, realizar um cadastro e escolher qual veículo deseja. Na maioria dos casos, o aluguel é para um final de semana ou um curto período de viagem. O valor é contado por diárias e o pagamento é realizado via cartão de crédito pelo próprio sistema. Quando o comprador solicita o aluguel, o proprietário tem a opção de aceitar ou não. Se for um bom negócio para ambos, basta combinar o melhor lugar para pegar as chaves.O Pegcar tem um escritório em São Paulo (SP) e carros espalhados pela Grande São Paulo, Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). O maior desafio da empresa, no momento, é superar a falta de credibilidade. Para Conrado, o brasileiro tem uma dificuldade cultural de acreditar em negócios onlines. “Precisamos desmistificar o setor para chegar em nossa meta que é 1 mil alugueis por mês”, planeja.Fonte: PEGN

6 segredos para empreender tendo um emprego ao mesmo tempo

Quer ser dono do próprio negócio, mas sem abrir mão da segurança de seu atual emprego? Veja o que fazer

Um dia inteiro afundado em reuniões e resolvendo problemas. À noite, em vez de descanso, um segundo turno de trabalho. Você teria fôlego para isso? Muitos empreendedores têm.São geralmente pessoas recém introduzidas no mundo do empreendedorismo e que não querem abrir mão da segurança de ter um emprego fixo enquanto se arriscam a abrir o próprio negócio. Mas tudo isso tem um preço.“É possível, mas não é nada fácil”, diz David Kallás, professor de estratégia do Insper. “É preciso fazer um excelente planejamento, especialmente se estiver começando um negócio do zero. Também é imprescindível ter consciência do tamanho do desafio.”Não existe uma receita para o sucesso, mas prestar atenção nas seis dicas abaixo pode fazer toda a diferença se você estiver pensando em entrar para o time dos empreendedores com emprego fixo.

1) Acerte na escolha do negócio

A escolha do negócio é extremamente importante, já que você não vai poder dedicar 100% do seu dia a ele.“Um posto de gasolina, por exemplo. Se você esquecer a loja de conveniência, terá poucos produtos à venda.  É possível  controlar o fluxo financeiro de um negócio como esse com pouco envolvimento. Não precisa estar lá para isso”, diz Kallás.“Quando você pensa em empresas de tecnologia, startups digitais, você também não precisa estar presencialmente em algum lugar para controlá-las. Eventualmente, você consegue fazer isso nos intervalos do seu dia”, completa o professor.Para Newton Campos, professor e coordenador do Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da FGV, escolher um negócio já pronto pode ajudar quem quer empreender sem largar o emprego.“É o chamado empreendedorismo por aquisição. Em vez de começar algo do zero, a pessoa compra o que já está funcionando. Isso facilita um pouco a gestão. Os desafios serão mais parecidos com o que ela já sabe fazer”, diz.“Por isso que as franquias costumam dar certo para quem não quer deixar o emprego. Elas já têm uma receita. É uma boa estratégia para quem está começando.”

2) Faça tudo às claras

Se você está pensando em abrir o próprio negócio, mas não pretende falar com seu chefe sobre isso, já começou mal. “A melhor opção é mesmo ser sempre verdadeiro. Sou da opinião de que se você está escondendo alguma coisa, é porque essa coisa não é boa, senão não esconderia”, diz Kallás, do Insper.Ao abrir o jogo com seu chefe, avisando que está montando um negócio próprio, mas que segue comprometido com a empresa e com suas metas, muito provavelmente ele vai interpretar a iniciativa como corajosa, uma demonstração de responsabilidade, maturidade e vontade de obter crescimento profissional.“Por outro lado, se ele descobre que você está fazendo isso sem avisá-lo, e ele vai descobrir porque uma hora este tipo de notícia sempre vem à tona, então a única interpretação que ele pode ter é de que você não está satisfeito na companhia e isso não é nada bom para você”, avalia o professor do Insper.

3) Cada um no seu quadrado

Tome muito cuidado para não misturar seu trabalho com o novo projeto. “O ideal é que uma pessoa contribua para o negócio com o que ela tem de melhor. Pode ser uma ampla rede de contatos, uma carteira consolidada de clientes etc. Mas isso não pode, de jeito algum, entrar em conflito com o trabalho formal”, explica Campos, da FGV.Por exemplo, se você for contratado por uma empresa que vende computadores e passar a ser sócio de um negócio que vende peças para computadores, muito provavelmente as carteiras de clientes de ambas as companhias entrarão em conflito.“Você não pode aproveitar os clientes do seu trabalho para oferecer produtos vendidos pelo seu negócio próprio. Isso é errado e o seu empregador pode até mesmo processá-lo caso descubra”, afirma Campos. “Uma solução adequada, nesse caso, seria propor algum tipo de parceria entre as empresas.”

4) Não se esqueça das finanças

A má administração do dinheiro é uma das principais causas de falência das novas empresas. De acordo com Kallás, do Insper, a primeira coisa que se deve fazer ao abrir um negócio é criar uma conta bancária da companhia. Isso vale principalmente quando você mantém o trabalho formal e, portanto, recebe rendimentos de dois canais distintos.“O dinheiro do negócio vai para a conta do negócio e o seu salário do emprego formal vai para a conta pessoal. Não dá para deixar tudo junto em uma conta só. Mesmo se você contar com parte do seu salário mensal para reforçar o caixa da nova empresa, deve retirar a parcela da conta pessoal e colocar na conta jurídica”, afirma. Dinheiro no bolso: Aprenda com a Magnetis os 6 passos para organizar suas finanças pessoais e fazer sobrar dinheiro Patrocinado A medida se torna ainda mais importante se você não for o único dono do seu negócio. “Quando há sociedade, ter uma conta jurídica que possa ser movimentada por todos os sócios é também uma forma organizada e mais clara de prestação de contas. Todo mundo pode acompanhar o que está sendo feito a todo momento”, diz Campos, da FGV.

5) Mantenha bons relacionamentos

Virei chefe, posso ser esnobe. Este é um pensamento que você deve abominar o quanto antes. Mesmo que o seu negócio esteja indo bem e quase andando com as próprias pernas, não faz o menor sentido você desprezar seu colegas de trabalho.“A probabilidade de um negócio recém formado não dar certo é alta, então você não pode pisar na bola com quem ainda aposta em você. Nunca se sabe quando você vai precisar das pessoas ou não. Contato é tudo. Não pode ‘se queimar’ na profissão, mesmo que o seu novo negócio seja em outra área. A gente nunca sabe o dia de amanhã”, afirma o professor da FGV.

6) Não menospreze o custo social

Com um segundo turno de trabalho, você já sabe: vai sobrar menos tempo para família e amigos. Esta é uma questão que deve ser considerada, uma vez que afeta diretamente sua vida social.O grande desafio é conseguir administrar tudo sem deixar nenhum prato cair. Algumas vezes será preciso trabalhar até de madrugada, durante um almoço de família ou até mesmo em um “dia de folga”, faz parte. A família tem que estar consciente disso, explica Campos.“Especialmente os negócios que partem do zero demandam muita energia e tempo. São muitos aborrecimentos, comemorações, mas também frustrações. Abrir um negócio é uma montanha-russa de emoções: num dia você está super feliz porque fechou um grande contrato, e no dia seguinte está triste porque seu principal funcionário te deixou.”Fonte: Exame

Blumenau recebe 20º edição do Meetup Startup SC

A cidade, que se destaca como um dos principais polos tecnológicos catarinenses, recebe o encontro que reúne empreendedores, empresários, investidores e entusiastas do setor para discutirem  sobre validação de produtos, vendas e outros temas pertinentes ao ecossistema de inovação.O evento será no Centro Empresarial de Blumenau, das 18h às 23h e as inscrições estão disponíveis AQUI.O encontro será aberto com o PVTalks, uma conversa promovida pela PagueVeloz que traz a equipe de um dos primeiros programas de aceleração de Santa Catarina, o Darwin Starter,  para  compartilhar seus conhecimentos com os participantes. Logo após, Rafael Farinazzo, gerente de produtos da Resultados Digitais, vai falar sobre como evoluir produtos com o job to be done. Diego Wagner, CEO da startup Meetime, acelerada pelo Darwin, entra depois para expor seus conhecimento sobre tração em vendas por meio do Inside Sales.Para fechar o ciclo de palestras, Thiago Paulino, Arquiteto de Cloud da Amazon Web Services, fala sobre tendências de Big Data e Machine Learning.Como acontece em todas as edições do Meetup Startup SC, o evento será encerrado com um Happy Hour para aproximar os participantes e promover a troca de ideias e networking.Cidade InovadoraBlumenau foi o quinto polo tecnológico que mais faturou no Brasil em 2015, de acordo com dados da pesquisa ACATE Tech Report, realizada pela ACATE em parceria com a Neoway.O setor tecnológico da cidade faturou, naquele ano, R$ 4,8 milhões, número maior do que de capitais como Curitiba e Porto Alegre, por exemplo. Alexandre Souza, gestor do programa Startup SC, do Sebrae/SC, destaca a importância de trazer eventos do setor tecnológico para a cidade.“Encontros como o Meetup, além de gerarem integração entre os agentes de inovação da região, permitem que empreendedores que estão começando e empresários já consolidados tenham acesso ao que está sendo feito, e dando certo, em outras regiões do Estado, fortalecendo assim o polo local”, destaca Souza.Fonte: Noticenter

Aplicativo facilita pagamento de imposto de renda para profissionais liberais

Os profissionais liberais que recebem rendimento de pessoas físicas devem pagar o carnê-leão e o descumprimento dessa regra pode ocasionar multas altas para o contribuinte. Atenta em resolver as dificuldades encontradas por esses profissionais e seus contadores, a startup gaúcha Serviçando criou um aplicativo para facilitar a gestão das receitas e despesas do profissional liberal ou autônomo, tornando a prestação de contas com a receita muito mais prática.
Com o aplicativo Serviçando, o profissional pode controlar sua situação financeira de forma rápida e prática, gerenciando recebimentos e pagamentos, contratos e ordens de serviço. As informações ficam disponíveis online para que o contador possa integrar os dados diretamente no aplicativo da receita. No aplicativo web também é possível imprimir os recibos e controlar a agenda do profissional, dentre outras funcionalidades.Diego Bianchetti, diretor comercial da Serviçando, explica que o profissional estabelecido como pessoa física e que presta serviços para outras pessoas físicas precisa prestar contas dos seus rendimentos através do carne-leão, mensalmente ou anualmente, e os profissionais que não cumprem a legislação podem sofrer com multas que variam de 50% a 150% sobre o imposto devido. “Os profissionais liberais precisam ter um bom planejamento financeiro para poder calcular e pagar essas taxas regularmente e não sofrer com as multas e cobranças altas depois”.Dentre as atividades profissionais que se enquadram nesta obrigação estão os trabalhos sem vínculo empregatício, locação de bens móveis e imóveis, arrendamento, pensões, prestação de serviços a embaixadas e outras instituições similares, prestação de serviços de representante comercial autônomo, emolumentos e custas dos serventuários da Justiça, tabeliães, notários, alguns casos de prestação de serviços de transporte de cargas e passageiros, rendimentos de atividade de leiloeiro, entre outros.A Serviçando é uma das startups que receberam investimento da aceleradora WOW, uma das primeiras aceleradoras de startups da região sul do Brasil e que conta com o apoio de mais de 90 investidores que proporcionam para as startups aceleradas um amplo network e experiência em diversos setores da economia.Saiba mais em: http://servicando.com/Fonte: Empreendedor

Delivery Much recebe investimento e vai abrir novas vagas de trabalho

Startup santa-mariense fechou negócio com investidor-anjo que faz parte do grupo CVI

Delivery Much recebe investimento e vai abrir novas vagas de trabalho Maiara Bersch/Agencia RBS
Depois de mais de seis meses de negociação, a empresa de tecnologia de Santa Maria Delivery Much fechou negócio com um investidor-anjo e deve abrir pelo menos 10 vagas de emprego em diversas áreas nos próximos dias.O aplicativo para pedir comida em restaurantes e serviços de entrega investirá o valor ainda não divulgado para melhorar os serviços aos franqueados e aos consumidores, fortalecendo a operação da empresa.A empresa tem registrado um crescimento de 100% no faturamento a cada 4 meses, o que equivale a 300% ao ano. Presente em cerca de 100 municípios de 18 Estados brasileiros, com 2 mil restaurantes cadastrados, a tendência é que o número de cidades atendidas dobre em breve. O modelo de negócio inovador, aliado ao cuidado com o atendimento e credibilidade por ser a única empresa do ramo que faz parte da Associação Brasileira de Franchising (ABF) têm garantido o sucesso da Delivery Much, criada na Incubadora Tecnológica de Santa Maria (ITSM), da UFSM.O nosso modelo inovador e também o fato de trabalharmos com restaurantes, muitos deles que vendem produtos da Coca-Cola, colaboraram para a convergência dos valores empresariais com a Novità, que faz parte da Companhia Vontobel de Investimentos (CVI) _ explica o gerente de gestão Rodrigo Mello.O gestor explica que, embora o mercado em que a empresa atua tenha grandes players, como a paulista iFood, o diferencial da startup santa-mariense é e deve continuar sendo o foco nos municípios do interior do país, público normalmente não atendido por empresas maiores.A negociação até o aperto de mãos entre a Novità e a Delivery Much durou mais de seis meses. O resultado é que, durante cinco anos, a Novità permanecerá junto à empresa santa-mariense, a fim de decidir se passará a fazer parte do quadro societário da Delivery ou não. De acordo com Mello, a investidora tem como característica se manter nos negócios que acelera de forma permanente.Uma das rubricas em que vamos investir é em pessoas, a fim de dar mais estrutura para os franqueados. Também vamos investir em novas formas de divulgação e comunicação, para aumentar o número de usuários, entre outros. Tudo para continuar crescendo rápido e de forma sustentável, rentável, colaborativa e criativa _ acrescenta.A Delivery Much deve abrir vagas de emprego nas áreas de tecnologia da informação (TI), gestão, vendas e suporte, entre outros. As oportunidades serão divulgadas no site e nas redes sociais da empresa,entre outros meios.Fonte: Diário Santa Maria

E-book mostra oportunidades de comercialização de softwares on line

 
Tendência no mundo tecnológico, o modelo Software como Serviço (SaaS, na sigla em inglês) está substituindo a forma tradicional de comercialização e distribuição de softwares. Ele oferece serviços on line na nuvem, ou seja, diversos programas, que antes funcionavam somente quando instalados em um computador, podem agora ser acessados de qualquer lugar.  Para ajudar empreendedores a entender as características e desafios do SaaS, o Sebrae lança nesta terça-feira (4), em parceria com a Endeavor, o ebook Guia Saas: uma nuvem de oportunidades para empreendedores.
O material tratará de temas como as características do modelo Saas, as fases de maturidade das empresas de SaaS (vendas e marketing), precificação e escalabilidade métricas e metas, entre outros. Um exemplo é a agilidade do modelo se comparado com o tradicional: a implementação das soluções é muito mais rápida, já que são realizados testes que permitem às empresas do setor responder a uma demanda imediata dos consumidores.Foram entrevistados diversos especialistas no assunto para a criação do conteúdo, como: Daniel Hoe, Head de Marketing do Salesforce; Edson Rigonatti, sócio da Astella Investimentos; João Zaratine, responsável pela área de Sales and Marketing da ContaAzul. Para trazer os aprendizados de quem viveu esses desafios na prática, também foram entrevistados três empreendedores: Eric Santos, da Resultados Digitais; Fernando  Steler, da Direct One; e Henrique Mengue, CEO da EZCommerce.Fonte: Empreendedor

Como um negócio criado na faculdade alcança 50 milhões de pessoas

Um projeto de faculdade que se transformou em um negócio de tecnologia disruptiva: conheça a história da In Loco Media

Seis amigos estavam na batcaverna, localizada embaixo da escada do centro de informática da Universidade Federal de Pernambuco, discutindo um trabalho. André Ferraz estava sentado em cima da mesa assobiando quando, de repente, soltou uma ideia: e se a gente criasse uma plataforma ubíqua de informação?André falava em dar vida a um conceito muito estudado por seu pai: o da computação ubíqua, que acredita que a computação estará em todos os lugares ao nosso redor, sem que a gente nem se dê conta. O que hoje a energia elétrica é para nós, a computação seria para o futuro.A pessoa entra no banco e o aplicativo do internet banking abre automaticamente. Entra no shopping e já recebe o mapa das lojas. Ou entra no restaurante e o cardápio abre automaticamente.Assim, nessa plataforma, seria possível capturar a geolocalização das pessoas e, a partir dela, servir por meio do celular o melhor conteúdo ou serviço para aquele local onde ela está.Os cinco amigos olharam para ele embasbacados. Mas decidiram apostar na ideia.Aquela ideia evoluiu e deu origem à In Loco Media, empresa de Recife que desenvolveu uma tecnologia inédita no mundo para localização em ambientes fechados — onde passamos 80% do nosso tempo.A partir dessa tecnologia, é possível determinar a intenção do consumidor, os locais que ele visitou e as marcas com quem se relacionou para, então, oferecer a publicidade mais assertiva para o seu momento de compra — e identificar se ele chegou a entrar na loja anunciada, por exemplo.Hoje, sete anos depois daquela conversa na batcaverna, a In Loco já impacta mais de 50 milhões de usuários com publicidade mobile.Como essa história se desenrolou de um trabalho teórico para um negócio de alto crescimento? Vamos do início!

As inspirações de André

André cresceu ouvindo seu pai falar de um futuro em que a tecnologia é tão avançada que chega a ser proativa, enquanto via, na história de sua mãe, a referência de trabalho e dedicação, de uma mulher que já enfrentou uma situação de pobreza, trabalhou como feirante e que hoje é gerente de uma empresa de tecnologia.Viver uma infância com a presença de duas figuras tão fortes e inspiradoras é um bom jeito de começar sonhando grande desde pequeno. Principalmente quando você passa os dias assistindo ao “Laboratório de Dexter”, em que um pequeno cientista criava invenções malucas dentro do quarto.A soma dessas inspirações fez de André uma criança muito agitada e inquieta, que já sabia desde pequena que não conseguiria viver dentro das regras e dos padrões que existem por aí. Mas, como ainda não tinha uma visão clara do que faria, do que seria o seu rompimento e a sua grande contribuição para o mundo, decidiu seguir o caminho esperado e fazer faculdade.Lá, conheceu cinco dos seus futuros sócios.

Os oito cientistas

Airton Sampaio e Gabriel Falcone sempre foram do tipo que não para nunca, escrevendo quilômetros de linhas de código em um único dia. No caso de Airton, vale até usar o mouse com o pé para ganhar tempo na digitação.Alan Gomes é o engenheiro que carrega a combinação única entre o pragmatismo e o bom relacionamento com as pessoas, responsável pela área de tecnologia da In Loco e pelas disrupções que estão por vir. Já Lucas Queiroz é o Megamente do time, tão versátil que já fez parte dos times de tecnologia, administrativo e financeiro — como CFO da empresa — para agora partir para um novo desafio: cuidar da segurança dos dados dos usuários.Denyson Messias tem a visão de negócio, o único do grupo com experiência profissional — 4 meses de estágio na Motorola. Hoje, é o COO da In Loco.Em 2012, dois novos cofundadores entraram para a sociedade: Júlio Rangel e Eduardo Martins, que tinham acabado de concluir uma pós-graduação em design. Os dois toparam largar seus empregos para apostar no sonho dos seis universitários e foram os responsáveis pela criação de toda a interface do aplicativo.
Sócios da In Loco Media

Sócios da In Loco Media (Endeavor/Reprodução)

Da computação ubíqua ao aplicativo para shoppings

Quando os empreendedores chegaram ao quinto semestre da faculdade, aquele trabalho apenas teórico — o conceito de computação ubíqua de que falavam na batcaverna — teria que descer das nuvens para o chão e se transformar em um negócio viável no Projetão, a cadeira de empreendedorismo da UFPE.Decidiram, então, focar nos shoppings. De um lado, ofereciam um aplicativo com mapa e promoções das lojas e, do outro, monetizavam o negócio com a venda de relatórios com dados de uso para a administração do shopping. Eles também ofereciam espaços publicitários para os lojistas no aplicativo.A grande sacada surgiu quando eles foram atrás de uma tecnologia capaz de capturar com precisão a localização de uma pessoa em ambientes fechados. Mas, adivinha? Não encontraram nada parecido com isso no mercado. Foi aí que os seis descobriram uma oportunidade.

O quarto de Dexter e os oito CPFs

Se na história do Laboratório de Dexter as maiores invenções aconteciam dentro do quarto dele, com a In Loco não foi diferente. Mas a história é menos romântica do que parece. No quarto de Alan, em um espaço de 25 metros quadrados, os seis passaram dias e noites trabalhando, de segunda a segunda, para desenvolver a tecnologia que tanto sonhavam. Na época, não tinham nem CNPJ: eram apenas seis CPFs.“A vantagem de ter seis sócios em uma startup é que você tem seis pessoas trabalhando continuamente com muita garra e determinação sem receber nada por meses.”Mesmo sem ter o produto validado, nem receita ou cliente pago, mas com uma ideia muito ambiciosa e uma tecnologia disruptiva nas mãos, era hora da In Loco buscar investimento.Nesse período, entre 2011 e 2012, os meninos empreendedores já participavam de uma série de competições de startups. Essas aparições abriram para André uma porta na Universidade Stanford, para realizar um bootcamp em 2012. Foi ele mesmo quem escreveu o release para os jornalistas contando a história, até que a notícia saiu no site Startupi.Quem viu a matéria foi um investidor conhecido que chamou os seis para conversar e propor uma parceria com o fundo de investimentos que ele administrava.No papo, veio a pergunta sobre o valor da startup. André não fazia a menor ideia. Mandou uma proposta. O pessoal do fundo tinha imaginado dez vezes menos o valor que André pediu. Mas é como dizem: mire na Lua porque, se você errar, ainda assim acertará as estrelas.O investidor que entrou em contato com eles sabia do potencial da tecnologia de geolocalização e viu a oportunidade de criar algo muito grande e estratégico para o fundo.Negociações feitas. Os empreendedores acabaram saindo de lá com uma proposta de investimento fechada, e a startup valendo um pouco menos do que André propôs, mas ainda sim sete vezes mais do que a proposta inicial do fundo.Inacreditável, não é? O pessoal da Junta Comercial de Recife também achou. Tanto que questionaram o valor do investimento várias vezes, sem aceitar que um grupo de oito universitários tivesse uma empresa nesse valor. O impasse foi tanto que o investimento só caiu na conta em fevereiro de 2013.

Os horizontes se ampliaram

Com o primeiro investimento, começava uma nova fase da In Loco. Conversando com várias startups, eles perceberam que se conseguissem inserir a tecnologia da In Loco dentro de aplicativos, em vez de ter um próprio, seria possível coletar um volume maior de dados e vender esses relatórios para os shoppings.Eles já tinham tudo nas mãos: um fundo que apoiava e cuidava da retaguarda, aplicativos com potencial de parceria e a tecnologia cada vez mais precisa.Mas, mais uma vez, assim que o produto foi lançado, nada aconteceu. Não conseguiram vender para ninguém. Aliás, para não dizer que não conseguiram nem um real, tinham sim um cliente. Um shopping que pagava R$ 150 por mês para obter os relatórios.

Mudando a perspectiva e o modelo de negócio

Nesse momento, o fundo ajudou mais uma vez. O relacionamento com os outros empreendedores investidos fez os sócios conhecerem mais o mercado de e-commerce.O que eles perceberam é que a maior vantagem do comércio eletrônico em relação ao varejo físico é a capacidade de analisar o usuário. Que sites ele visitou, quanto tempo passou visitando, em que itens clicou, etc. É isso que faz com que as lojas online sejam mais assertivas em seus anúncios, com itens relacionados ao que o usuário já buscou.Essa possibilidade de rastreio não existe no ambiente físico. Mesmo que o varejo offline seja dez vezes maior que o online, não existia até então um jeito de saber se a publicidade levava, de fato, a pessoa para a loja.Foi aí que eles tiveram a grande sacada: criar uma inteligência em cima da geolocalização de ambientes fechados. Eles podem gerar anúncios em aplicativos mobile e rastrear se a pessoa que viu o anúncio no celular, foi visitar a loja.Agora sim parecia certo: esse era o caminho para a In Loco virar um negócio rentável. Mas, para isso, primeiro eles teriam que jogar tudo o que já tinha sido criado fora e começar do zero.

Prova de fogo: o time sob pressão e o CEO na fogueira

Lá se foram outros meses de trabalho durante o ano de 2014, escrevendo o código de uma tecnologia completamente nova, que ainda não existia em nenhum lugar do mundo, e que seria lançada em setembro do mesmo ano. Se o desafio do time parecia grande, a batalha que André enfrentava era ainda maior.Nesse período, aumentou a pressão do fundo por geração de receita e lucro. Muitas startups foram fechadas, e André acompanhou de perto esse processo com os outros empreendedores, sabendo que — mais cedo ou mais tarde — isso também atingiria a In Loco.Os investidores acabaram exigindo que o salário de todos os fundadores fosse cortado, o time envolvido no projeto, demitido, e o escritório da empresa, devolvido.Mas André não aceitou e negociou até o fim com os investidores. Ele sabia que os resultados viriam assim que o novo produto fosse lançado em setembro, mas até lá, não mexeria em nada que pudesse afetar o trabalho do time. Para o empreendedor, esse foi um dos momentos mais difíceis na história da empresa, mas que, com certeza, definiu os pilares da cultura de apoio e colaboração entre os sócios e todo time.

O ovo ou a galinha

Além de lidar com essa crise, André tinha mais uma preocupação: o famoso dilema do ovo ou da galinha. Ele sabia que só conseguiria vender publicidade se tivesse um aplicativo parceiro com espaços para anúncios. Ao mesmo tempo, um aplicativo só seria seu parceiro se ele já tivesse anunciantes disponíveis.Para resolver esse impasse, foi procurar ajuda. Começou a copiar e colar a mesma mensagem em grupos de desenvolvimento mobile no LinkedIn, Facebook e diversos fóruns, até que um conhecido indicou o dono de um aplicativo com dois milhões de usuários. André conversou com ele, mas o empreendedor parecia desconfiado. Ele decidiu ir até lá. Pegou um voo para Brasília e levou o empreendedor para almoçar.No papo, o empreendedor vendeu a empresa como se estivesse falando com um investidor. Prometeu crescimento e retorno, principalmente por ele ter um aplicativo tão grande e formas restritas de monetizá-lo. Negócio fechado.Com o aplicativo parceiro e o primeiro cliente conquistado — uma escola de inglês — os resultados foram imediatos: os anúncios com geolocalização tinham dez vezes mais taxa de abertura do que os anúncios de Google e Facebook. No segundo mês, a empresa que dava prejuízos começou a lucrar — pela primeira vez.

Um prêmio em Cannes e a certeza de que a tecnologia tem futuro

Apesar do pouco tempo de operação, a empresa já começa a colecionar boas histórias. Em um trabalho para a Mondelez, dona das marcas Oreo, Trident e Lacta, a conversão na gôndola dos supermercados aumentou 30% entre os consumidores impactados pelos anúncios da In Loco.Já para a Hyundai, a tecnologia da In Loco mapeou as pessoas que entravam nas concessionárias de concorrentes e oferecia a elas um test drive gratuito na concessionária da Hyundai.

Sonho grande, visão de futuro e planos para o novo laboratório

Hoje, sete anos depois do projeto de faculdade, eles têm acesso a uma base com mais de 50 milhões de usuários e geram um volume de dados valiosíssimos sobre onde essas pessoas estão, que locais frequentam e que caminhos fazem.As oportunidades que se abrem são tão infinitas que os empreendedores decidiram criar uma plataforma colaborativa em que outras empresas podem usar esses dados para criar novos negócios. Está aí o efeito multiplicador.Por trás desse sonho, existe uma vontade bem forte compartilhada pelos oito de criar a maior empresa de tecnologia do Recife, do Brasil e — por que não? — do mundo.

Ou a gente cria um negócio grande, de impacto, ou a gente morre tentando

A história de desenvolvimento da tecnologia se confunde com a da própria empresa. Começou com a vontade de criar algo que não existia, sem nem mesmo saber como. Agora, o objetivo é construir uma empresa global.Por serem detentores de uma tecnologia tão disruptiva e única no mundo, além de serem um exemplo tão forte para a próxima geração de empreendedores; André, Alan, Denyson e Lucas acabaram de se tornar os mais novos Empreendedores Endeavor!Eles passaram por um rigoroso processo seletivo e foram avaliados pelos maiores especialistas em negócios do mundo até serem aprovados no dia 24/02, no Painel Internacional de Seleção (ISP) da Endeavor em Kuala Lumpur, Malásia.Além de toda a rede de apoio de mentores e outros Empreendedores Endeavor, eles contam com uma equipe muito capacitada para ampliar o impacto do negócio e se tornar uma empresa global. Saiba mais: Como programas de incentivo podem engajar o time e otimizar custos? Patrocinado O cientista-chefe, primeiro funcionário da In Loco, por exemplo, era uma grande referência em Recife e tinha feito sua carreira no Google, trabalhando na Califórnia. Cansado dessa rotina, decidiu voltar para a cidade para escrever romances. Mas foi em um almoço com André que ele topou se juntar aos oito cientistas. Talvez porque quisesse mesmo saber o que é trabalhar dentro do Laboratório de Dexter.Texto publicado originalmente no site da Endeavor.Fonte: Exame 

O uso de inteligência artificial e bots no atendimento do e-commerce

A indústria por trás do uso da inteligência artificial

https://youtu.be/0VVyKHqR7O8 

“A INDÚSTRIA DE CARROS VAI SE TRANSFORMAR NUMA INDÚSTRIA DE SOFTWARE”

A frase é de Bill Ford, o homem forte da fabricante de carros americana. Uma das estrelas do SXSW, ele contou para empreendedores como será o futuro da indústria automobilística

Bill Ford: "Montadoras vão se transformar em empresas de software" (Foto: Reprodução)
A Ford, uma das empresas mais tradicionais do mundo, esteve presente hoje ao SXSW, evento de inovação e cultura que acontece nos EUA.Em sua apresentação, Bill Ford, 59 anos, presidente do conselho de administração e bisneto do criador da centenária fabricante de carros, contou ao público do evento o que a empresa aprendeu com as startups e como vê o futuro das montadoras de carros. E abriu o coração em relação ao momento das montadoras.“As montadoras precisam mudar e virar fábricas de software. Esse é nosso futuro”, disse Ford, em uma declaração que deve chocar seus colegas do segmento automobilístico. Segundo o empresário, o avanço da tecnologia mudou o jeito como as pessoas se locomovem hoje.Atualmente há diversos aplicativos que podem ser usados por quem quer chamar um carro para ir de um ponto a outro. Se quiser, o motorista também pode compartilhar o próprio carro - e ganhar um dinheiro com isso. Essas inovações, todas criadas por startups, mudaram a relação das pessoas com os automóveis. Para as novas gerações, ter um carro deixou de ser uma prioridade.Na visão de Ford, a indústria automobilística deve prestar atenção nas startups e nas empresas de tecnologia. “Elas são as nossas concorrentes agora. A velha indústria automobilística vai desaparecer”, disse.O empresário disse que está preparando a companhia para essa transição. Há menos de um ano, a Ford Motor Company anunciou planos para produzir em massa uma linha de veículos autônomos. “Se eu não fabricar carros desse tipo, as gigantes do setor de tecnologia vão sair na frente”, disse. A preocupação de Ford tem fundamento. A Apple e o Google já fizeram avanços nessa área e testam, nesse momento, avançados softwares dedicados ao setor.Legislação Os novos carros não vão apenas dispensar a figura do motorista, diz Ford. Mais do que isso, ganharão recursos capazes de salvar vidas. Para o público do SXSW, ele citou duas funcionalidades com potencial para prevenir acidentes: sistemas desenhados para conter motoristas bêbados e adolescentes que gostam de pisar fundo e fazer manobras arriscadas.Apesar das boas chances de diminuir o número de mortes no trânsito, os sistemas esbarram em leis que protegem as informações individuais. “Essas tecnologias vão causar revolta e resistência, pois compartilham dados sobre a maneira como motorista dirige. Precisamos ter discussões profundas sobre essas mudanças. É fundamental que a sociedade entre nessa conversa o mais rápido possível.”Diante dos empreendedores e donos de startups que participam do SXSW, Ford deixou clara a intenção de sua empresa em fugir dos modelos tradicionais de gestão e inovação. Ele sabe que, se insistir nos antigos formatos, será devorado pelo concorrente. E aqui, não se trata de uma montadora, e sim de uma pequena empresa que pode nascer em qualquer garagem por aí.Fonte: PEGN

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