Ele criou um boulevard que compartilha até ofurô em São Paulo
Como o designer Wolfgang Menke, 37 anos, surfou na onda do coworking e sobreviveu à crise criando o seu shopping colaborativo, que já fatura R$ 800 mil
Evento realizado no boulevard do House of All, em Pinheiros: conceito de laboratório de consumo atraiu grandes marcas (House of All/Divulgação)
O designer Wolfgang Menke, 37 anos, surfou na onda dos escritórios de coworking desde o início, em 2013. Mas quando 13 empreendedores abriram espaços semelhantes ao seu em um raio de 500 metros, ele já havia conseguido transformar o que seria apenas um espaço de compartilhamento de estações de trabalho em um boulevard da economia colaborativa.Localizada em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, a holding House of All é composta por quatro casas, criadas em três anos: a House of Work (espaço de compartilhamento de estações de trabalho inaugurado em outubro de 2013), a House of Food (que aluga uma cozinha industrial para chefs e cozinheiros amadores aberta em novembro de 2014), a House of Bubbles (que compartilha guarda-roupa e lavanderia em sistema de assinatura desde abril de 2015) e a House of Learning (que começou a alugar salas para palestras e cursos em novembro de 2015). A House of Work tem até um ofurô que pode ser compartilhado pelos usuários do espaço.
O início
Menke largou seu cargo de diretor de criação em uma agência de publicidade para empreender. Inicialmente pensou em criar um coletivo de designers para continuar a fazer projetos para clientes, mas com estrutura mais leve e maior flexibilidade, sem “espremer fornecedores e tirar mais dinheiro dos clientes” para manter a rentabilidade, como nas agências.Em 2013, quando o Brasil pré-Copa e Olimpíadas estava “bombando”, resolveu seguir a dica de um gringo que abrigava em sua casa pelo Airbnb, o mais famoso site de compartilhamento de quartos: ele disse a Menke que faltavam espaços em Pinheiros para trabalhar.Decidiu abrir um coworkingboutique, “pequeno e bom”, para no máximo 30 pessoas. Em três meses, o espaço estava lotado, e o investimento inicial se pagou no segundo mês.“Estava projetando atingir o equilíbrio do negócio apenas depois de 18 meses. Cheguei a ter 54 pessoas na fila de espera”, conta. Menke acredita que o timing foi essencial, assim como o pioneirismo na região (o bairro era carente de espaços como esses).
O designer Wolfgang Menke, 37 anos (House of All/Divulgação)
Reinvenção e sobrevivência à crise
Quando os concorrentes vieram, os preços se tornaram promocionais, e Menke retirou mimos do espaço, como a cerveja grátis. A crise também veio, e o Brasil deixou de ser o queridinho dos estrangeiros. Mas, antes disso, Menke aproveitou uma oportunidade.Ao lado do imóvel da House of Work, um armazém estava falindo e iria deixar a sala vaga. “Pensei em expandir o coworking. Mas os proprietários do armazém disseram que só poderia comprar o imóvel se adquirisse junto os móveis da cozinha e aparatos. Pensei: por que não aplicar o mesmo conceito de compartilhamento em uma cozinha industrial? Nasceu o House of Food.”Menke buscou especialistas, conversou com chefs e percebeu que muitos empreendedores que tinham food trucks precisavam de uma cozinha homologada para fazer o pré-preparo dos alimentos. Além disso, chefs mostraram interesse em usar o espaço para realizar testes de novos pratos.“Abrir um restaurante é complicadíssimo. Vi que cozinheiros amadores poderiam testar o negócio no espaço antes de investir pesado em um local próprio”.Deu certo. Hoje, o House of Food é o que mais fatura na holding. Desde o início, o empreendedor sabia que se tivesse apenas o coworking estava fadado a desaparecer.“Imaginei que o conceito de compartilhamento começaria a ser tão difundido que uma hora os próprios usuários do espaço iriam dividir o aluguel de imóveis. A necessidade de ter um facilitador como eu iria desaparecer”. O jeito encontrado por Menke para sobreviver foi reunir valor ao redor do espaço.Menke acredita que o crucial para o negócio sobreviver durante a crise no país foi ter evoluído de um espaço de compartilhamento para um laboratório de consumo. Essa característica conseguiu atrair grandes marcas, como Heineken, Diageo e Nike, com as quais a House of All contratos de até seis meses.“Muitas delas colocam seus produtos na cozinha da Food ou no guarda-roupa da Bubbles e conseguem saber quais produtos vendem mais e como investir melhor em marketing a partir desta informação. Conseguem ser mais certeiras ao realizar testes nos espaços”. A ideia é continuar a criar conteúdo a partir dos testes realizados na casa.Caso amanhã apareça um aplicativo de compartilhamento de roupas, por exemplo, Menke não acredita que irá decretar a morte de parte do seu negócio. “Podemos sempre realizar parcerias. Acreditamos que seja importante ter um espaço físico para experimentar os produtos”.
Franquias e modelo de expansão
Desde o começo do negócio, surgiram interessados em fazer parcerias e a House of All foi expandindo no formato de franquias. Atualmente, o grupo tem uma filial da House of Food no Rio de Janeiro e outra em Belo Horizonte, além de uma House of Bubbles e uma House of Learning também no Rio.No ano passado, o grupo já faturou 800 mil reais e já chegou a realizar eventos para 12 mil pessoas. O próximo passo é abrir até o final do ano, em um segundo ponto de São Paulo, no bairro do Tucuruvi, uma House of All com os quatro negócios integrados.“É um projeto antigo que tenho de levar o conceito para a periferia da cidade que, finalmente, será concretizado”, diz o empreendedor. Para viabilizar o projeto, Menke teve de dar alguns subsídios e levar patrocínio para a franquia.Com o tempo, Menke viu que o negócio ganharia maior potencial se reunisse todos os quatro espaços em um só, como em Pinheiros. “É dessa forma que vamos formatar as próximas franquias”.O empreendedor já lançou um pacote que permite que clientes usem todos os serviços oferecidos por cada espaço, tanto em São Paulo como nos outros estados.“O modelo está em constante mutação. Estamos sempre realizando ajustes. Acredito que foi isso que fez com que a gente sobrevivesse à crise que atinge o país agora”.A House of Bubbles foi inaugurada no ápice do negócio e atraiu parcerias com diversas marcas. Depois, a House of Learning foi criada como um meio de atrair capital intelectual e aumentar a reputação do negócio. Isso porque Menke reúne pessoas também para iniciar projetos. O expediente não se encerra nas casinhas de Pinheiros, explica.“Quando vem alguém bacana dar uma palestra na casa, eu indico para contatos que tenho em grandes empresas. Assim como já chamei chefs que participam da House of Food para fazer eventos. Todos ganham com isso”.O próximo passo, diz Menke, é ter casas também no exterior. “A economia no Brasil é instável. Ter um pé lá fora daria estabilidade ao negócio. Estrangeiros me disseram que se eu consegui manter o negócio com um conceito inovador neste cenário turbulento no Brasil , lá fora, onde já é mais difundido, eu certamente consigo também”.Menke tem como sócios apenas os franqueados. A holding continua sob seu controle. “Preferi deixar o pior da crise passar para evitar de ver parceiros vendendo a sua participação do negócio para outras pessoas, que talvez não fossem tão engajadas. Agora que mostrei que o negócio é sustentável, esta pode ser uma forma de crescer”.Fonte: Empreendedor
A Automattic, que gerencia a plataforma WordPress, anunciou o fechamento de seu belíssimo escritório em São Francisco. A empresa de tecnologia há algum tempo oferece a opção de trabalho remoto a seus funcionários (já falamos sobre ela aqui) e nem mesmo a estrutura disponível no local – arquitetura moderna e uma grande biblioteca, por exemplo – fez com que eles fossem até lá trabalhar.Isso mesmo, segundo o CEO Matt Mullenweg, praticamente ninguém entra no espaço de 15 mil m² na 140 Hawthorne, em um dos bairros comerciais mais famosos da cidade. “Hoje em dia, no máximo cinco funcionários usam o local. Ou seja, são 3 mil m² para cada um! Há mais mesas de jogos que pessoas”, diz ele.Agora, todos os 550 funcionários deverão trabalhar de casa, de cafeterias ou de qualquer outro lugar que quiserem.De qualquer maneira, escritório em São Francisco já funcionava apenas como uma opção de coworking – espaços similares são mantidos na Cidade do Cabo (África do Sul) e em Portland (Maine, EUA) e a companhia oferece um valor de U$ 250 por mês caso queiram usar outros lugares. E para quem prefere trabalhar na Starbucks, a Automattic paga o café.
Na contramão
Mas nem todo mundo abraça tão fervorosamente o trabalho remoto. Em 2013, a então CEO do Yahoo, Marissa Mayer, pôs fim ao home office na empresa alegando que para obter melhores resultados era preciso “trabalhar lado a lado”.E mais recentemente, a IBM, uma das pioneiras do trabalho remoto, anunciou a milhares de funcionários dos EUA que eles precisarão voltar aos escritórios. O objetivo é “tornar a força de trabalho mais ágil e promover a criatividade trabalhando ‘ombro a ombro’”.
Empenho para manter o modelo
De acordo com a Gallup, cerca de um quarto dos funcionários dos EUA trabalham remotamente full time ou eventualmente. E há evidências de que essas pessoas trabalham mais horas do que seus colegas vinculados ao escritório.Mas isso também tem um custo.A Elastic, uma empresa de software, não tem sede e emprega 500 funcionários em cerca de 35 países. Para construir uma cultura única entre todos, a companhia os reúne periodicamente, voando centenas de engenheiros para os EUA ou a Europa para se encontrarem duas vezes por ano, conta o CEO Shay Banon.“Quando os funcionários não se conhecem e suas únicas interações são via e-mail, texto ou serviços de mensagens as disputas podem explodir muito rapidamente”, diz Banon. “Se você não vê expressões faciais, você perde as sutilezas.”Por isso, para evitar uma escalada de conflitos, a Elastic mantém um canal de vídeo constante. “Uma das regras que temos é: quando algo chegar a um ponto de ebulição, vá ao vídeo e converse com seus colegas.”Fonte: Quartz
O sócio-fundador da BENTO, Carlos Ferreirinha, participou do programa Mundo S/ANeste episódio que fala sobre o crescimento e a importância da experiência wellness no mundo! Assista e sabia mais sobre a Bento Store dentro dessa revolução mundial do bem-estar! Assista!https://youtu.be/v4Yalfn9KOgFonte: Mundo SA
Rede de franquias PremiaPão fomenta uso de saquinhos sustentáveis e plantio de árvore por produção fornecida
É cada vez mais comum o vínculo entre medidas sustentáveis e o universo empresarial – principalmente em relação aos jovens empresários que se preocupam a cada dia mais com questões ambientais, sociais e éticas, devido às mudanças de valores no qual a humanidade vem passando. A consciência sobre a importância da preservação do planeta é levada a sério por eles, por isso, é praticada diariamente em seus negócios.
Seja pela reciclagem do lixo, ou desenvolvimento de ações ligadas à questão, o conceito é de alguma forma estrategicamente aplicada com o intuito de gerar a transformação do ambiente. A PremiaPão é uma rede de franquias com foco em propaganda em saco de pão, que já nasceu com o objetivo de fazer essa diferença. Quando criada, no fim de 2015, seus jovens diretores fizeram questão de levar essa ideologia para a franqueadora.A rede assumiu importantes compromissos com a sustentabilidade: seu principal produto, o saquinho de pão, é feito com matéria-prima biodegradável – o que os torna 100% ecológicos. E todas as unidades da rede, as cerca de 180, utilizam esse material. Além disso, a cada produção fornecida aos seus franqueados, uma árvore nativa é plantada. Atualmente, já ocorreu o plantio de cerca de 100 árvores. A grande maioria em Joanópolis (SP), região da Cantareira.Por meio de produtos, a marca inclui a sustentabilidade no cotidiano de seus funcionários. Ou seja, fazem utilização de pen drive de bambu, lápis com sementes, caderno e caneta produzidos com material reciclável, ecobags (sacolas ecológicas desenvolvidas para substituir as de plástico), entre outros.“Por intermédio nossa empresa, podemos fazer muita diferença para a sociedade. O que inclui o futuro dos nossos filhos. Acredito que as coisas em relação aos negócios podem ser vistas e elaboradas de uma maneira diferente, em busca de resultados sim, mas que sejam positivos para todos. Principalmente porque somos os maiores interessados, por isso buscamos inspirar outras pessoas a fazerem o mesmo que nós”, falou Raphael Mattos, diretor executivo da PremiaPão.Atitude que vem dando certo. Pelo menos entre os seus franqueados, que passaram a plantar árvores em pontos estratégicos de suas cidades (também a cada produção de sacos produzida), e a aderir práticas sustentáveis no dia a dia. Reflexo da essência transferida pela franqueadora no qual acredita trazer valores éticos para a empresa e para o serviço. “Quando assumimos esse compromisso, os consumidores, franqueados e outros parceiros conseguem enxergar na PremiaPão um diferencial. Com isso, eles acompanham as nossas investidas para a melhoria do meio ambiente, além de ver na empresa um referencial de como é possível incrementar essa questão de forma mais simples do que esperado”, falou.
NEGÓCIO DE FUTURO
O comportamento da rede em relação à sustentabilidade vem de encontro com as tendências de negócios para o futuro. A aceitação do mercado está cada vez maior. Veja bem: O estrategista de marcas Leonardo Kim, fez uma lista com dez tendências que vão guiar o mercado em 2017, para a revista americana Inc. Na lista consta que as ações sustentáveis e o desenvolvimento de produtos com métodos que fortalecem a cultura da sustentabilidade devem continuar crescendo. Até o atual período do ano, mais de US$ 500 milhões foram salvos em eficiência energética e este valor tende a crescer em 2017.Segundo dados da Nielsen, a porcentagem de clientes dispostos a pagar valores mais elevados por produtos e serviços de empresas que retribuem à sociedade é de 66%. Além disso, de acordo com pesquisa da Roland Berger, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha o mercado sustentável brasileiro deve crescer entre 5% e 7% ao ano até 2020, mesmo nível do avanço estimado para o mercado mundial, de 6,5% ao ano nas duas primeiras décadas deste século. “Com cada vez mais gente preocupada com o que consome, existe um mercado gigantesco para pequenas empresas nesta área. Investir em negócios sustentáveis é olhar o futuro”, falou o diretor.Apesar dessa perspectiva de mudança positiva na cultura, Mattos diz que há muito a ser conquistado ainda, pelo menos no empreendedorismo. Ele diz perceber que hoje em dia, a preocupação intensa dos empresários com os lucros, acaba fazendo com que muitos deixem essa causa de lado. O que acarretaria na perca de oportunidades e chances de desenvolvimento, já que muitas vezes, oinvestimento no modelo de gestão sustentável pode ser a chave para aumentar a vantagem competitiva da empresa e torná-la mais estratégica e rentável. “Precisamos rever nossos conceitos, além da situação precária no qual passa o Brasil, a concorrência está cada vez maior. E se analisarmos bem, essa medida tem efeito duradouro tanto para os negócios, quanto para o planeta”, finalizou.Fonte: Empreendedor
Uma reflexão sobre as mudanças recentes na mentalidade do consumidor e do setor
Com consumidores em busca de uma vida mais saudável, o mercado assistiu a uma explosão de novos negócios que oferecem soluções diversas para esse público. São empresas que vendem desde alimentos orgânicos produzidos dentro de uma cadeia sustentável e ecológica até maneiras de dar vazão às frutas e verduras que estão prestes a estregar nas gôndolas dos supermercados.A tangente que conecta inovação ao setor de alimentação foi um dos temas discutidos durante um evento promovido em São Paulo, no início de maio, pela organização sem fins lucrativosHello Tomorrow, que apoia iniciativas que tornem a indústria de alimentos menos danosa ao planeta.O fórum “A Comida do Amanhã” reuniu especialistas e empreendedores num momento em que grandes empresas começam a se voltar para a questão do futuro da alimentação. A preocupação vem tanto por conta de uma demanda do mercado, já que o consumidor está mais preocupado com a origem daquilo que come, como por causa do futuro da indústria, que precisa garantir a preservação dos meios naturais para sobreviver.“Da maneira que está, a indústria de alimentos é insustentável”, diz a professora da Fundação Getúlio Vargas e especialista em inovação, Luciana Hashiba. Para ela, a nova mentalidade de clientes e empresas a respeito da comida é – e tem de ser – definitiva. E a inovação é parte importante na criação de soluções que supram a demanda dos consumidores e as necessidades do meio ambiente.“A inovação não diz respeito apenas a novas tecnologias. Inovação é uma nova maneira de pensar, de encarar um problema”, afirma.As inovações de novos negócios dentro do setor vem chamando a atenção de empresas, como o Carrefour. Durante o evento realizado pelo Hello Tomorrow, a varejista realizou um desafio para startups que oferecessem novos produtos, serviços e soluções que pudessem ser implementados em sua rede.A empresa Mel de Cacau, uma das finalistas, por exemplo, é capaz de aproveitar a parte do cacau que não é utilizada na produção de chocolates para produzir suco. Outro negócio, a CBA Sementes, ganhador da competição, encontrou uma maneira de produzir sementes de batata de qualidade, reduzindo o consumo de água em 98% e sem precisar de terra, tudo por meio de uma técnica chamada aeroponia – os vegetais, são, literalmente, cultivados no ar.São ideias de empreendedores que têm poder para mudar toda a indústria de alimentação. Outros já estão mudando. David Ralitera, fundador da Fazenda Santa Adelaide, e Valter Ziantoni, da Fazenda da Toca, se dedicam à produção alimentos orgânicos, de maneira sustentável e promovem um verdadeiro movimento para modificar a mentalidade a respeito de tudo o que se entende como a indústria de alimentos. A seguir, você confere a história deles:Fazenda Santa Adelaide
A Fazenda Santa Adelaide Orgânicos nasceu em 2010 com a proposta de oferecer alimentos orgânicos, frescos e da estação a um preço acessível. Saiba mais sobre a história desta empresa. Toca Orgânicos
Laboratório de inovação criado dentro da Fazenda Da Toca para pesquisar e desenvolver técnicas inspiradas no cultivo agroflorestal.Clique e saiba mais sobre a propriedade. Fonte: PEGN
O Pegcar realiza 200 aluguéis por mês e movimentou R$ 300 mil em 2016
Muitas pessoas não têm carro, mas gostariam de ter em alguns dias. Por outro lado, outras pessoas têm carro e o veículo acaba parado na garagem o tempo todo. Foi para satisfazer essas duas parcelas que surgiu o Pegcar, um serviço que permite a locação de carros. O proprietário do veículo pode anunciá-lo; e, quem estiver interessado em alugá-lo por determinado período, pode realizar por meio do site.Com apenas 26 anos, Conrado Ramires e Bruno Hacad são as cabeças por trás da empresa. Depois de terem se formado juntos em Administração de empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, os dois trabalharam por três anos no mercado financeiro antes de abrirem seu próprio negócio. “Sempre achamos que a tendência ia ser economia compartilhada e resolvemos investir nisso”, diz Conrado.A ideia surgiu no final de 2014 e foi só outubro de 2015 que o negócio começou a funcionar. Isso aconteceu porque existiam muitos obstáculos que impediam o funcionamento do Pegcar. O maior deles era a relação com as seguradoras. A apólice de seguro comum não cobre carros que são usados para fins comerciais. “Tivemos que montar um seguro especial para o usuário. Fizemos um acordo com a Mapfre [empresa de seguros] e, no período de locação, o carro está automaticamente segurado pela empresa”, explica o empresário.Para começar a funcionar, Conrado e Bruno investiram R$ 40 mil e contaram com o apoio de investidores anjos. No total, foram mais de R$ 1 milhão para o Pegcar entrar no ar. No início, os amigos resolveram gerar oferta ao invés de demanda. “Fomos na rua mesmo! De carro em carro pedindo para os proprietários cadastrarem”, conta Conrado. Segundo ele, os 50 primeiros carros da plataforma foram assim. Hoje, o Pegcar conta com mais de 400 carros anunciados, 200 alugueis por mês e movimentou R$ 300 mil em 2016 sendo que a empresa fica com menos de 30% do valor anunciado.A plataforma tem uma logística simples. Para o proprietário anunciar seu carro, ele deve ter abaixo de 100 mil quilômetros rodados, um seguro ativo. Além disso, o veículo não pode ter seu valor acima de R$ 90 mil. Feito o anúncio, basta esperar alguém se interessar pela proposta. “É uma ótima opção de renda extra. Já temos muito usuários que conseguem um bom dinheiro no final do mês”, afirma o empreendedor.Do outro lado, o comprador só precisa entrar na plataforma, realizar um cadastro e escolher qual veículo deseja. Na maioria dos casos, o aluguel é para um final de semana ou um curto período de viagem. O valor é contado por diárias e o pagamento é realizado via cartão de crédito pelo próprio sistema. Quando o comprador solicita o aluguel, o proprietário tem a opção de aceitar ou não. Se for um bom negócio para ambos, basta combinar o melhor lugar para pegar as chaves.O Pegcar tem um escritório em São Paulo (SP) e carros espalhados pela Grande São Paulo, Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). O maior desafio da empresa, no momento, é superar a falta de credibilidade. Para Conrado, o brasileiro tem uma dificuldade cultural de acreditar em negócios onlines. “Precisamos desmistificar o setor para chegar em nossa meta que é 1 mil alugueis por mês”, planeja.Fonte: PEGN
Já pensou em usar o smartphone para auxiliar deficientes visuais?
Essa é a proposta do Be My Eyes, um app para iOS que conecta pessoas com visão perfeita a cegos de todo o mundo, de modo a ajudá-los em tarefas cotidianas. Com ele, é possível verificar a validade de uma comida ou remédio, ou saber mais sobre os arredores.
Be My Eyes é um app que conecta rede de voluntários a cegos do mundo inteiro (Foto: Reprodução/Be My Eyes)
O funcionamento do app é simples, requerendo somente uma conexão à Internet de boa qualidade, seja por Wi-Fi ou 3G/4G. Isso porque a ajuda é feita via videochamada, sempre que uma pessoa cega precisa de auxílio; se você fizer parte da rede de voluntários, uma notificação chega no celular e a conexão é estabelecida, caso aceite a chamada.A partir daí, basta descrever o que aparece na tela usando sua voz, estabelecendo também um canal de comunicação com alguém que poderá ser um novo amigo. Na prática, o app opera como o Skype, mas com uma série de facilidades de acessibilidade para os deficientes visuais e com um propósito único.
App busca ajudar cegos em tarefas simples, como saber a validade do leite (Foto: Reprodução/Be My Eyes)
“Minha esperança é de que, ajudando uns aos outros como uma comunidade online, Be My Eyes possa fazer uma grande diferença na vida cotidiana das pessoas cegas em todo o mundo”, explica o criador do projeto, o dinamarquês Hans Jorgen Wiberg.
Para ajudar, basta descrever o que aparece na tela do iPhone (Foto: Reprodução/Be My Eyes)
O Be My Eyes também concede pontos aos usuários por cada pessoa ajudada, criando um ranking que funciona como incentivo. O aplicativo tem versões para iPhone e iPad.Fonte: Techtudo
Ronaldo Hultmann fundou a Delta em 2009, empresa que reaproveita contêineres e os aluga para frigoríficos e supermercados
Ronaldo Hultmann trabalha há mais de 35 anos com contêineres. Com a experiência e contatos que estabeleceu no período anterior, saiu da empresa em 1995 e trabalhou por conta própria até resolver passar um tempo morando no exterior.Quando voltou ao Brasil, se sentiu à vontade para criar a sua própria empresa no setor. Foi assim que surgiu a Delta Containers, em 2009. Hoje, aos 66 anos, Hultmann gere a empresa que faturou R$ 9 milhões em 2016 e que possui mais de 250 clientes.O serviço que a Delta fornece é muito diferente de qualquer outra companhia de contêineres. Ela não realiza aluguel e nem venda para empresas marítimas, que são os maiores compradores desse tipo de produto. Seus nicho de atuação é outro.Hultmann tomou muito cuidado para não surgir no mercado como um concorrente dos grandes vendedores então ele criou um serviço que os auxiliaria. “Para a exportação, um contêiner só dura 14 anos, mas a vida útil dele é muito maior. Como os proprietários não tem o que fazer com esses containers velhos, eu os compro por um preço muito mais baixo e crio uma segunda vida para o equipamento”, conta o empresário.Essa segunda vida é muito diversificada. Os clientes da Delta vão desde companhias de engenharia até frigoríficos e supermercados. Esses clientes utilizam o equipamento para transporte, acomodação, depósito e até mesmo como escritório.Nos primeiros anos de atuação da empresa, Hultmann vendia os contêineres e até tinha o serviço de personalização de acordo com o que o cliente precisasse. Atualmente, abandonou essa estratégia e foca apenas no sistema de locação. “Eu parei de atuar nesse setor porque requer muita mão de obra. Agora só alugo os contêineres”, afirma.Os serviços de aluguel vão desde R$ 300 a R$ 1500 por mês dependendo do tipo do equipamento. São inúmeros os modelos e tamanhos de contêineres, mas os mais solicitados são os secos, refrigerados e habitacionais.A empresa conta com 25 funcionários e tem escritórios nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, mas sua matriz se encontra em Campo Largo - região metropolitana de Curitiba, no Paraná.Segundo Hultmann, a Delta tem uma média de crescimento de 20% por ano, mas para 2017 pretende, ele não espera o mesmo. "Queremos manter o mesmo faturamento de 2016. Com essa crise no Brasil, se mantivermos, está ótimo”, diz.Fonte: PEGN