Energia fotovoltaica deve movimentar R$ 100 bilhões até 2030
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A Raízs é um marketplace de agricultores familiares com uma grande missão: retomar o relacionamento dos consumidores com os produtores
Viagem de negócios (sociais)
Abrahão enfrentava um dilema comum a muitos empreendedores: não conseguia achar aquilo que o faria feliz. O então consultor de sustentabilidade pediu demissão e fez uma viagem para Bangladesh, em busca de novas ideias.Lá, foi trabalhar no Grameen Bank, fundado pelo Nobel da Paz e “banqueiro dos pobres” Muhammad Yunus. E conheceu o conceito de “negócio social”: empreendimentos que também possuem um compromisso com a sociedade e seu desenvolvimento.Após essa experiência, o futuro empreendedor viajou pela Ásia e pela América Latina por quase um ano, observando a maneira como as pessoas se relacionavam e se alimentavam. Também pensou em como, na própria infância, sua mãe já estimulava a consciência de saber mais sobre o que se come.Ao voltar para o Brasil, em 2014, Tomás já tinha em mente o seu propósito. “Juntei a questão de valorizar o outro, de ter esse desejo de empatia e de caminhar junto, com a consciência alimentar. Então, pensei: por que não valorizar o pequeno produtor?”, conta.Abrahão idealizou o que viria a ser a Raízs em 2014 e 2015: visitou pessoalmente pequenos produtores no interior do estado de São Paulo, mapeou as histórias das famílias produtoras de alimentos orgânicos e fez um mínimo produto viável (MVP). Um crowdfunding, feito no final de 2015, gerou uma doação de 25 mil reais por 204 doadores; um investidor-anjo aportou outros 25 mil reais e os 50 mil reais totais foram usados para as primeiras despesas de estoque da plataforma.A plataforma só foi aberta ao público em maio de 2016, já com a união do sócio Bruno Rebouças, mais focado em marketing e vendas.Como funciona?
A Raízs é uma plataforma de produtos orgânicos e agroecológicos, com foco em valorizar o pequeno produtor.O usuário pode entrar, olhar os produtos disponíveis de 39 agricultores familiares e fazer sua própria cesta; ou, então, assinar um dos três planos disponíveis de entrega semanal (com preços que variam de 60 a 100 reais por cesta).O estoque disponível é atualizado todo dia, e a colheita só é feita depois da confirmação de compra. As entregas são feitas pela plataforma de terça a sábado e, para compras feitas até 11h, a entrega já é feita no dia seguinte. Por enquanto, a Raízs só entrega no estado de São Paulo (mas pretende ir ao Paraná e ao Rio de Janeiro ainda este ano).“É um modelo que beira a zero desperdício, além de gerar muito mais frescor e qualidade ao alimento”, diz o empreendedor.Mas o grande diferencial da Raízs não está apenas em colocar os agricultores familiares na internet: os consumidores também podem ver suas fotos e ler suas histórias. Abrahão também diz organizar visitas para que alguns usuários colham, cozinhem e conversem com esses produtores.Cerca de 10% do resultado da Raízs vai para um fundo voltado ao pequeno produtor. “É uma reserva que criamos, e os produtos mesmo decidem o que será feito com o valor. É um espaço colaborativo, nesse sentido”, explica. Ao todo, o marketplace concentra mais de 500 produtos: de frutas, legumes e verduras de pequenos produtores rurais até geleias e granola de pequenos produtores urbanos.Abrahão afirma que o custo para o consumidor é menor do que o de produtos similares em supermercados tradicionais. Ao mesmo tempo, o repasse para os produtores é maior e há o custo de logística envolvido. Portanto, a Raízs opera com pouca margem de lucro. “Nosso foco está mais em promover equidade na cadeia, valorizando o agricultor e dando mais acesso ao consumidor.”São vendidas em média três toneladas de produtos por mês, para 400 pessoas, que costumam comprar de três a quatro vezes por mês. O ticket médio é de 140 reais.Fomento à inovação
Antes mesmo de a Raízs ser lançada, o negócio foi selecionado para participar da plataforma Red Bull Amaphiko, que impulsiona projetos sociais e jovens empreendedores.“Ter a Amaphiko como parceira foi fundamental para a gente se construir como negócio social. Eles olharam além dos números e nos ajudaram a olhar os problemas. Fizemos a construção de marca, a formatação de processos e, principalmente, o autoconhecimento da própria empresa”, conta Abrahão.O programa da Red Bull Amaphiko do qual a Raízs participou começou em janeiro de 2016 e irá terminar em junho de 2017. As inscrições para a próxima seleção vão até 31 de março, pelo site da plataforma (amaphiko.redbull.com).Fonte: ExameDono da Mormaii dá partes da empresa a funcionários
Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, transformou a Mormaii na maior marca de surfe do país, com vendas de meio bilhão de reais por ano. Agora, está dando partes do negócio a funcionários – E essa estratégia só o torna mais rico
“A INDÚSTRIA DE CARROS VAI SE TRANSFORMAR NUMA INDÚSTRIA DE SOFTWARE”
A frase é de Bill Ford, o homem forte da fabricante de carros americana. Uma das estrelas do SXSW, ele contou para empreendedores como será o futuro da indústria automobilística
Nova sede da Apple na Califórnia será inaugurada em abril
O novo campus da Apple, apelidado de "Apple Park", será inaugurado em abril, informou a fabricante do iPhone nesta quarta-feira (22).
Embora a primeira leva de funcionários começará a se mudar para a nova sede em Cupertino, Califórnia, na primavera do Hemisfério Norte, levará cerca de seis meses até que todos os 12 mil trabalhadores façam a transição, disse a Apple.
A Apple também disse que dará o nome do cofundador da empresa Steve Jobs ao teatro para mil lugares da nova sede futurista. Jobs ajudou a projetar o campus de 708 mil metros quadrados antes de sua morte em 2011.
"Steve investiu muito de sua energia criando e apoiando ambientes vitais e criativos", disse Jony Ive, diretor de design da Apple, em um comunicado. "Nós nos dedicamos ao projeto, à engenharia e à construção do nosso novo campus com o mesmo entusiasmo e princípios de design que caracterizam nossos produtos".
A Apple dedicou grande atenção a todos os aspectos do campus, incluindo o prédio principal de mais de 260 mil metros quadrados, examinando em detalhes até mesmo áreas escondidas como fiação elétrica e canos, informou a Reuters no início deste mês.
Os altos padrões da Apple contribuíram para atrasos no projeto, disseram ex-administradores da construção. Uma maçaneta de porta, por exemplo, levou pelo menos um ano e meio para ser projetada, de acordo com um ex-gerente de construção. A Apple revelou seus planos para a nova sede em 2011.
Fonte: G1