Empresa de energia solar começou sem credibilidade e hoje é uma das maiores do país

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Depois de atuar durante anos no ramo automobilístico, o empreendedor Nelson Colaferro resolveu vender seus negócios e apostar tudo no setor de energia renovável. Para começar a empreitada, ele convidou os filhos, José Renato e Luis Otávio, que juntos foram viajar para diferentes partes do mundo com a intenção de entender as principais tendências do setor e ver o que estava ocorrendo no exterior.
Eles concluíram que o grande movimento que estava acontecendo no exterior, cedo ou tarde, chegaria ao Brasil. Então, decidiram investir todo o tempo e desenvolver suas carreiras no segmento. Hoje, a Blue Sol – Energia Solar é uma das empresas de maior destaque do Brasil no setor de energia solar fotovoltaica. A Blue Sol desenvolve projetos de engenharia, incorporando, integrando e instalando sistemas solares fotovoltaicos para geração distribuída no País.Até o final de 2014, a empresa já havia instalado 55 sistemas fotovoltaicos conectados à rede e também para autônomos. O plano para 2016 é crescer substancialmente através da expansão da rede de parceiros e também com a criação de um modelo de franquias.No ano de 2008, época em que a Blue Sol começou, o setor de energia renovável recebia pouca atenção e os relatórios governamentais projetavam que a fonte teria pouca relevância na matriz elétrica brasileira.Apenas depois da Resolução Normativa 482, da Aneel, ser publicada, é que a fonte de energia solar passou a chamar mais atenção. Mais tarde, com a crise energética que iniciou em 2013, o Brasil também passou a reconhecer que o modelo era equivocado e que seria importante investir em diversificação da matriz, tornando-se menos dependente das hidroelétricas e dos regimes pluviais.José Renato, sócio-diretor da Blue Sol, destaca que a fonte solar é a que mais cresce no mundo, ganhando notoriedade nos últimos anos. “Isso fez com que os tomadores de decisão no Brasil percebessem que o país estava atrasado e precisava reagir”, afirma. Além disso, outros fatores mais urgentes contribuíram para que a demanda por fontes de energia renováveis aumentasse, entre eles, o colapso no setor elétrico, provocado pelo crescimento econômico dos últimos anos.De acordo com Luis Otávio, a percepção de que em algum momento haveria escassez era evidente e a necessidade urgente de mudar seria a consequência. Nesse cenário, então, a energia solar se tornou forte candidata a ganhar atenção e participação na matriz energética do país. O empresário acrescenta também que a tendência para o setor apontava que o modelo superconcentrado em usinas hidroelétricas teria fortes limitações de expansão.E uma das saídas é a micro e minigeração de energia elétrica, através de fontes renováveis. “A geração de pequeno porte quebra velhos paradigmas do centenário setor elétrico e muda completamente a forma de pensar sobre energia”, afirma José Renato. Isso porque a micro e minigerações distribuídas produzem energia no mesmo ponto onde se consome energia, gerando liberdade aos clientes que podem escolher produzir “dentro de casa” a energia que consomem ao invés de comprar energia produzida a milhares de quilômetros de onde estão.Segundo José Renato, essa mudança gera modernização para o setor “de dentro para fora” havendo menor necessidade de investimentos faraônicos no meio da floresta. Ao avaliar o mercado de fontes alternativas de energia de pequeno porte no Brasil, José Renato e Luis Otávio comentam que o modelo brasileiro de energia solar tem um crescimento mais lento e orgânico, porém sustentável. Para eles, os nichos de mercado encontrados não são artificiais e a energia solar é instalada onde realmente se torna competitiva. Porém, por outro lado, o Brasil poderia possuir mais incentivos, diminuir as barreiras e os impostos.Esses aspectos, segundo José Renato, auxiliariam muito, entretanto ele analisa que o Brasil não deve se espelhar em modelos de crescimento artificiais como o alemão. Na Alemanha, o governo deu fortíssimos subsídios durante os primeiros anos de crescimento da fonte solar, dessa forma o consumidor alemão tinha taxas de retorno de mais de 20% ao ano em um país que tem taxa básica de juros de 1%.Essa sistemática gerou forte atratividade e consequente crescimento. Porém, o setor era dependente de subsídios e quando o governo decidiu diminui-los o mercado caiu muito. Por isso, os empresários acreditam que o modelo brasileiro é mais sustentável e defendem que para o consumidor brasileiro ganhar confiança na geração própria de energia, mais informação e divulgação sobre a relação custo x benefício da energia solar fotovoltaica.Atualmente, a Blue Sol possui uma rede de cerca de 140 empresas parceiras, chamadas de integradoras, que representam a empresa em suas respectivas regiões. A empresa terceiriza grande parte das instalações através de uma rede, ganhando competitividade com mão de obra local.A Blue Sol oferece a solução completa, vendendo desde a engenharia do projeto até a instalação. Além disso, fornece treinamento para a rede de integradores e demais interessados em trabalhar com energia solar no Brasil.O treinamento integra desde instaladores técnicos até empreendedores interessados em iniciar no setor de energia solar. “Buscamos criar um modelo que maximize as chances de sucesso de um novo empreendedor trabalhando em parceria conosco, evitando que ele tenha que cometer os erros que cometemos no nosso caminho de crescimento”, diz José Renato.Até hoje, a empresa já vendeu mais de 4 mil treinamentos para diversos perfis de alunos. No Programa de Integradores, além do conhecimento técnico, a Blue Sol transmite ao público, formado basicamente por empresário, informações sobre abordagens comerciais, como trabalhar com os processos e sistemas e tendências futuras de mercado.Os principais clientes da Blue Sol são pessoas físicas de alta renda e empresas que buscam redução das contas de luz. Luis Otávio explica que o preço de um sistema de energia solar fotovoltaica varia sobre o quanto um dado cliente consome de energia elétrica. Quanto maior o consumo, maior o custo do sistema.O empresário conta que já vendeu sistemas de R$ 12 mil até sistemas de R$ 3 milhões, porém o ticket médio hoje é de cerca de R$ 40 mil. A empresa  tem como objetivo tornar a aquisição do sistema solar extremamente simples.Demonstrando consistência, a Blue Sol foi crescendo e, conforme os sócios-fundadores avaliam, a reputação da empresa foi construída através de muito trabalho e demonstração diária de que entrega o que se propõe a entregar. “É muito fácil se enganar e pensar que trabalhar com energia solar vai te tornar grande em pouco tempo. Isso não é real”, afirma José Renato.Fonte: Empreendedor

Empreendedores lucram com negócios adaptados para bicicletas

Impulsionados pelo aumento da malha cicloviária nas cidades e o incentivo às bicicletas, empreendedores investem em negócios conhecidos como "bike friendly" ou adaptados para bicicletas.https://youtu.be/C8JtXq5x9eoFonte: Mundo S/A

Projeto Leitor Usado prevê recompra de maquininhas de cartões usadas

MAquininha
O Grupo Transire, fabricante dos produtos Pax no Brasil, lança o Transire Hub, núcleo de inovação que visa incentivar startups a desenvolver soluções e iniciativas pioneiras para o segmento. O primeiro projeto apoiado pela companhia tem como objetivo proporcionar o descarte correto a dispositivos não utilizados por comerciantes e subadquirentes.
A campanha “Leitor Usado”, criada pela startup 8POS em parceria com a Pax, irá coletar todos os equipamentos por meio da plataforma de e-commerce www.leitorusado.com.br. Com foco na redução do lixo eletrônico, a iniciativa é válida para os modelos D180, D200 e D210. Para participar, é necessário que o proprietário do dispositivo se cadastre no site, que será avaliado pelo laboratório do Leitor Usado, no prazo de até três dias úteis. Além de pagar pela maquininha, o projeto responsabiliza-se pelos custos do envio.Segundo o diretor de Novos Negócios do Grupo, Linconl Rocha, apoiar projetos como o Leitor Usado corresponde à visão de negócios do Grupo Transire de criar produtos e soluções alinhados a práticas socioambientais. “A campanha integra nosso programa de inovação e compromisso com a sustentabilidade. Fomos pioneiros em produzir, no Brasil, equipamentos sem emissão de papel. Não por acaso, esse é o primeiro projeto a ser selecionado e apoiado em nosso hub”, afirma o executivo.De acordo com o CEO do Grupo, Gilberto Novaes, a companhia tem buscado incentivar e viabilizar iniciativas como a do Leitor Usado, proporcionando oportunidades de crescimento e inclusão a startups do mercado de Fintech. “Valorizar e apoiar novos empreendedores, independentemente do seu porte, faz parte de nossa filosofia. Acreditamos no potencial de inovação e crescimento de pequenos empresários que estão iniciando seu negócio, por isso, continuaremos dando suporte a projetos que visam incluir e empoderar”, destaca Novaes.Fonte: Empreendedor

Empreendedores lucram com negócios adaptados para bicicletas

https://youtu.be/C8JtXq5x9eoFonte: Nundo SA

EMPRESA CONECTA PRODUTORES DE ALIMENTOS ORGÂNICOS A CONSUMIDORES

O Clube Orgânico quebrou barreiras físicas e criou um marketplace para venda de orgânicos no Rio de Janeiro

A variedade e o tamanho das cestas de alimentos do Clube Orgânico variam de acordo com o gosto do cliente (Foto: Divulgação)
A dificuldade em encontrar alimentos orgânicos e com preços acessíveis faz com que muitas pessoas deixem de comprá-los. Além disso, o distanciamento entre produtor e consumidor final faz com que as pessoas não tenham conhecimento da origem dos alimentos que consomem e de quem os produz.De olho nessas questões, três empreendedores aproveitaram a oportunidade de negócio e criaram oClube Orgânico. Victor Piranda, 30 anos, Eduardo Borhen, 29, e Fabio Fabri, 28, lançaram em 2015 um e-commerce que conecta consumidores a produtores de orgânicos sem o uso de intermediários.A ideia surgiu em 2014 quando Piranda e Borhen começaram a questionar sobre problemas sociais que os deixavam incomodados. “A gente passou a se encontrar para conversar sobre os rumos de nossas vidas e tudo o que achávamos que estava errado no mundo. Borhen sempre consumiu orgânicos e me contava sobre a sua dificuldade em encontrar alimentos de qualidade e de saber de onde eles vinham”, afirma Piranda.Borhen já tinha experimentado os modelos de compra mais tradicionais; supermercado, compras coletivas ou diretamente com produtores, mas a dupla sentia que era possível facilitar este processo de compra. “Foi quando decidimos montar o marketplace, um modelo inovador para o Rio de Janeiro”, diz Piranda.O Clube Orgânico surgiu em 2015 como um e-commerce por assinatura para promover a conexão direta entre produtor e comprador. A empresa funciona com entrega direta a domicílio semanalmente ou pelos pontos de retirada, no Rio de Janeiro (RJ). “Nosso objetivo é tornar os consumidores sócios de produtores locais. O interessante dos pontos de retirada é que os funcionários dos estabelecimentos também se envolvem na causa”, afirma o empreendedor.Entre os locais parceiros do Clube Orgânico estão restaurantes, lojas e escolas de dança. A ideia é justamente fugir de mercados e locais que já tenham uma relação com alimentos. “Encontramos uma solução para a questão de logística, pois as pessoas podem buscar no local mais cômodo. Também damos descontos para quem decide buscar nos pontos de retirada e geramos movimento nesses estabelecimentos comerciais”, afirma Piranda.Com investimento de R$ 20 mil dos empreendedores mais R$ 250 mil de investidores- anjo, a empresa fatura em média R$ 50 mil por mês. A empresa está sendo acelerada pela ACE, no programa ACE Start. As caixas à venda por assinatura no site custam, em média, R$ 250 mensais e a entrega é semanal.Quando o cliente decide usar os pontos de retirada, 80% do valor da cesta é destinado aos produtores, 7,5% para o estabelecimento e 7,5% para a empresa. Com 200 assinantes da plataforma e o marketplace funcionando há duas semanas, o objetivo do Clube Orgânico é expandir os dois modelos de negócio. “Queremos chegar a 100 pontos de venda somente no Rio de Janeiro até o ano que vem e expandir para outras cidades também”, afirma Piranda.Fonte: PEGN

Pedra Branca entrega edifício comercial totalmente sustentável

Localizado na Praça Central do Passeio Pedra Branca, em Palhoça, o empreendimento completa a primeira fase de entregas previstas nos últimos seis anos.A entrega do Atrium Offices marca o início do #MovimentoCriativo, que tem como objetivo unir a comunidade em ações que resultem em um lugar melhor para viver, trabalhar, estudar e se divertir.E também a nova etapa, oficializada em agosto, com o lançamento do Aeropark, um empreendimento empresarial e aeronáutico.EstruturaO Atrium Offices tem 192 salas de 32 a 54m² distribuídas em sete andares. Com a fachada toda de vidro e identidade arquitetônica diferenciada, o edifício é um dos prédios mais sustentáveis de Santa Catarina.Em breve será certificado com o selo Leed Gold, na categoria Ouro, por atender todas as exigências necessárias e obter 62 pontos.Um painel na entrada do empreendimento identifica todos os quesitos sustentáveis aplicados, como captação de água da chuva e painéis fotovoltaicos que vão diminuir o custo de energia do prédio.Um diferencial são as duas paredes verticais com plantas verdes vivas de 18 metros de altura cada, que ocupam os dois lados da entrada do prédio. Outro destaque é o auditório flexível de 240 lugares.O espaço pode desmembrar-se em quatro salas, o que vai proporcionar vários eventos simultâneos ou ainda oportunizando eventos maiores.Também no térreo, ficarão as salas da Impact Hub Continente, que vai se instalar na segunda quinzena de outubro, e que, além de propor ambientes de coworking, semelhante ao aplicado na SC-401, fará toda a administração dos espaços coletivos e da agenda oficial de eventos do prédio.A sede administrativa da Pedra Branca e o Showroom de Vendas vão ficar concentrados no térreo do Atrium Offices. A mudança será realizada no dia 26 de setembro.Movimento CriativoIdealizado pelas instituições que compõem o ecossistema de inovação de Palhoça - Inaitec, iLAB, Pedra Branca, Unisul, Agetec, Impact Hub Continente, Openspace, entre outras - o movimento está baseado em quatro pilares: https://lh4.googleusercontent.com/TWfyertMh5ZnVSTWd7gdbcZ2DzQfxi-6xIN2odMyRTqPF_nvOMIlGJsqieuVnfItpdIm_g3-2JirmEmtwE92mofMqwh0BjEOA2XPrD_FTMMZ6l5RMlk-li2HF29DWlSaUFlakJ0fViva a Rua: A ideia é estimular as pessoas a se exercitarem, a andarem mais a pé, a usarem bicicleta e a usarem menos carros.Empreenda/Inove: O objetivo é propor ideias, inovar, potencializar o melhor das pessoas e dos negócios. É oportunizar um equilíbrio entre o trabalho e o lazer.Conviva: A ideia é que juntas as pessoas possam construir uma comunidade mais unida e humana. O ambiente foi pensado para favorecer o encontro.Cuide: O movimento incentiva as pessoas a pensarem diferente e a agirem de forma diferente, preocupando-se com a natureza e com o consumo.Fonte: Noticenter

Empreendedores investem R$ 30 mi em cosméticos orgânicos

Breno Bittencourt Jorge e  Caroline Villar

Breno e Caroline: do sonho de aliar a sustentabilidade no campo com a tecnologia dos laboratórios nasceu a Souvie.

O mercado de produtos naturais e orgânicos não para de crescer no Brasil e já atende a públicos absolutamente exigentes. Puxando essa expansão está a crescente preocupação com a saúde e a sustentabilidade. A maior procura é por alimentos orgânicos, mas aos poucos os cosméticos certificados começam a fisgar os consumidores atentos e, também, empreendedores apaixonados.
Do sonho de aliar as práticas sustentáveis no campo com a tecnologia dos laboratórios nasceu a Souvie, marca de cosmético orgânica lançada em dezembro de 2015 pelos sócios Caroline Villar e Breno Bittencourt Jorge. Apesar de recém-nascida, a empresa tem uma longa história de gestação e investimento próprio — 30 milhões de reais ao longo de seis anos. Esses foram o valor e tempo necessários para realizar todos os testes de cultivos, desenvolver fornecedores, construir e certificar a fábrica e as matérias-primas, e treinar os funcionários, 15 ao todo.As linhas de estreia atendem a um público exigente e delicado, as gestantes e bebês, e incluem sabonetes, shampoos, cremes e óleos hidratantes, com preços que variam de R$ 32,00 a R$ 107,00.  "Percebemos que o mercado de orgânicos não tem muita opção para gestante e recém-nascido no Brasil. É o nicho do nicho. Orgânico já é nicho, e grávidas também são", diz Villar.Em particular, a linha de estreia possui ingredientes seguros para a mãe e o bebê. "Não contém óleo mineral, silicones, corantes sintéticos e parabenos. Outro diferencial é que não contém fragrância respeitando o período olfativo sensível da gestante", destaca a empreendedora. As próximas linhas da marca vão acompanhar as fases da vida do ser humano: criança, mulher, homem, e acima dos 40 anos.Divulgação/ Souvie
Cultivo de plantas aromáticas da marca de cosmético orgânico Souvie

Fazenda São Benedito, SP: cultivo de plantas aromáticas da marca de cosmético orgânico Souvie.

Produção orgânicaBoa parte dos ingredientes que compõem os produtos da Souvie é cultivada na Fazenda São Benedito, no interior de São Paulo. Do local saem as plantas aromáticas para os cosméticos, como camomila, capim-limão, manjericão e erva-doce, que após passarem pela destilaria, dão origem ao óleo vegetal, óleo essencial e água floral.É de lá que também saem as polpas, sorbets e picolés de frutas orgânicas da marca La Naturelle, uma investida antiga dos sócios, além de produtos fresquinhos de hortifrútis, tudo seguindo práticas agroecológicas de cultivo.Villar conta que a consciência com a sustentabilidade à mesa acabou despertando a atenção dos sócios para outros hábitos cotidianos, como o uso de cosméticos. "A mesma preocupação que temos com o alimento que ingerimos, também deveríamos ter com os produtos que passamos no nossa pele, que é o maior orgão do corpo. Tudo que colocamos nela é absorvido pelo nosso organismo", diz.A produção de um cosmético orgânico exige muito mais do que a exclusão de agrotóxicos — eles tampouco utilizam óleo mineral, silicones, corantes artificiais, conservantes e fragrâncias sintéticas, substâncias que podem prejudicar a saúde humana e ambiental, e muito menos são testados em animais. Divulgação/ Souvie
Fábrica da empresa de cosmético orgânico Souvie

Fábrica da Souvie em Itupeva, SP: marca tem uma longa história de gestação e investimento próprio, R$ 30 milhões ao longo de seis anos.

Como o Brasil não dispõe de uma regulação para cosméticos orgânicos, é preciso recorrer a certificações, como as emitidas pela francesa Ecocert e a do Instituto Biodinâmico (IBD). Em ambos os casos, os cosméticos devem respeitar um porcentual mínimo de matérias primas orgânicas. Os ingredientes que não são orgânicos devem ser de origem vegetal e respeitar uma cadeia sustentável.Os produtos da Souvie contam com certificação da Ecocert, segundo a qual um produto orgânico tem mais de 95% de matérias-primas orgânicas em relação à quantidade total de matérias-primas vegetais utilizadas na formulação.O negócio que começou como um passa tempo — produzir sabonete caseiro de glicerina para presentear amigos e parentes — agora está presente em quase 100 pontos de venda no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Enquanto negocia sua expansão para outras regiões, a empresa conta com seu e-commerce para atender a demanda.Até o final do ano, a expectativa é faturar R$ 9 milhões, o que representaria um terço do investimento. Para os próximos cinco anos, a Souvie prevê um crescimento anual de 20% a 30%.Fonte: Exame

Empresa fatura R$ 1,2 mi com produtos de limpeza naturais

Empreendimento foi criado no início da década de 80, bem antes da onda de sustentabilidade corporativaMuitos anos antes de sustentabilidade virar palavra da moda no setor privado, um alemão se mudou para o Brasil com a ideia de vender produtos de limpeza ecologicamente corretos. Nascia assim a Cassiopéia, que atualmente fatura R$ 1,2 milhão por ano com a comercialização da linha Biowash.Malte Weltzien havia trabalhado com esse tipo de mercadoria numa empresa espanhola. Após conhecer o Brasil, em 1979, resolveu comprar a fórmula e trazê-la para a América do Sul. “Ele se mudou para cá dois anos depois, com quatro filhos pequenos e sem saber falar português. Na época ninguém falava em preocupação com o meio ambiente, mas meu pai apostou nisso porque gostava e adotava esse estilo de vida mais natural”, conta sua filha, Becky Weltzien, hoje no comando dos negócios da fábrica em Jarinu (SP).Cassiopéia foi criada por alemão em 1981 e já apostava na venda de produtos ecológicosCassiopéia foi criada por alemão em 1981 e já apostava na venda de produtos ecológicos Foto: Divulgação No início, Weltzien recorreu ao esquema de vendas porta a porta para apresentar aos clientes a novidade: detergentes e limpadores feito à base de aloe vera, sem uso de agrotóxicos nem adubos químicos. “Chegamos a ter 15 mil revendedores em todo o Brasil”, diz a sócia-diretora.Nos anos 1990, o negócio perdeu força – o fundador da empresa adoeceu e, ao mesmo tempo, aportaram no país concorrentes importados com proposta parecida. A retomada viria em 2006, quando a linha BioWash foi reformulada, passando a incluir itens para lava-louças e lava-roupas, limpa-vidros, desengordurantes, limpa-banheiros e sabão líquido. O princípio se manteve: não usar produtos sintéticos (à base de petróleo).“Passamos a oferecer os produtos no varejo, e o resultado está sendo muito bom. É um produto que vem de fontes renováveis, e não agride as mãos nem a saúde de pessoas alérgicas. Temos um público muito fiel, que vem crescendo a cada ano a uma média de 5%.”Fonte: Terra 

TOMATES ORGÂNICOS TRANSFORMAM VIDA DE PRODUTOR

Sávio de Castro Ferreira trocou comércio de carros pelo agronegócio

Sávio de Castro Ferreira realizou o sonho de empreender (Foto: Sebrae)
Em janeiro de 2015, Sávio de Castro Ferreira tomou a decisão que mudaria sua vida: abandonar a profissão de vendedor de automóveis para cuidar, apenas, da produção de orgânicosque iniciara no ano anterior, nas terras da família, em Planaltina de Goiás. Desde 2014, vinha plantando tomates e outras hortaliças com o objetivo de se tornar produtor de alimentos orgânicos, com o apoio técnico do Sebrae no DF em consultoria de orientação tecnológica para cultivo de hortaliças in natura, desenvolvida até hoje. Em um ano, o negócio tinha crescido tanto que foi a hora de escolher – e ele optou pelo seu empreendimento rural.
Passado mais um ano, não há motivos para arrependimento. “Começamos com um funcionário e três estufas. Hoje temos quatro funcionários e 15 estufas, que deverão ser 20 até o início de 2017”, explica o agricultor, que tem como sócias as irmãs Maria Jacqueline e Iara Ferreira de Castro. A família, vinda da cidade mineira de Coromandel, também trabalha na produção da Ferreira Orgânicos, cujo selo e visual da marca também foram desenvolvidos na parceria com o Sebrae no DF.“Desde que implantamos nosso sistema de produção agrícola, procuramos o Sebrae no DF e o Sindicato de Produtores Orgânicos do DF (Sindiorgânico-DF), porque sabíamos que precisaríamos de apoio. Começamos o negócio sem nenhum embasamento teórico. Desde então, o Sebrae nos apoiou com assistência técnica, certificação orgânica, engenharia de produção e, agora, está viabilizando a melhoria da nossa casa de manipulação de alimentos para higienização e embalagem”, explica o produtor. “Até o início de 2017, vamos ampliar nossas estufas e nossa produção em 30%, chegando a 20 estufas, para, depois, partir para a fruticultura orgânica, que já está em estudo”, completa Sávio de Castro Ferreira. Ele lembra que, também pela rede de relacionamentos estabelecida por meio do Sebrae no DF, teve contato com novos mercados.A Ferreira Orgânicos produz, embala e distribui prioritariamente tomate salada. Porém, em menores quantidades, também saem da propriedade outros orgânicos: abobrinha, pepino, berinjela, alface, brócolis e couve-flor. Como uma das cooperadas da Cooperorg, a Ferreira Orgânicos distribui seus alimentos no Mercado Orgânico da Ceasa, às terças e quintas-feiras e aos sábados. Dos 2 hectares ocupados hoje pela produção, o dobro da área inicial, nascem semanalmente 2 toneladas de alimentos.“O mercado orgânico é um segmento em franca expansão e tem muito a crescer. Embora sejam grandes as dificuldades de produção, trata-se de um mercado aquecido, promissor e com concorrência restrita”, explica o produtor. “Com o apoio do Sebrae no DF, seguiremos crescendo e ampliando o valor agregado da nossa produção”, completa Sávio de Castro Ferreira.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Iniciativa facilita aquisição de equipamentos de energia fotovoltaica

A iniciativa Crédito Energia Solar, oferece diversas vantagens como taxas diferenciadas, prazo de até sete anos para quitar o financiamento e débito em conta.A intenção da parceria é colaborar com o meio ambiente por meio da geração própria de energia limpa e sustentável.O programa permite que empresas e residências consigam adquirir os equipamentos e a tecnologia para captação de energia fotovoltaica.Além de gerar energia limpa e sustentável, quem opta por um sistema fotovoltaico pode ainda contar com o excedente gerado para os próximos meses.Isto porque a energia não utilizada é lançada na rede elétrica, o que se transforma em créditos para serem acessados em outros meses.Case de sucessoA ideia já foi adotada pelo proprietário da Academia Formus, Diego Gil Matos, em São José, que pretende economizar cerca de 40% ao mês na conta de luz.O investimento feito por Diego tem retorno previsto para sete anos. O sistema adquirido é de 12,48kWp, com geração de energia estimada em 14.135kWh/ano, fazendo com que o empresário economize R$10 mil anualmente.A contratação foi realizada através do Crédito Energia Solar, disponível para cooperados da Unicred SC.O financiamento pode ser quitado em até 84 meses, com débito automático em conta corrente, crédito social com taxa de CDI +0,15% a.m.Como funcionaPara ter acesso ao Crédito Energia Solar basta solicitar à empresa Quantum Engenharia ou à Unicred SC/PR um orçamento, a partir disto será realizada a análise de crédito e, se a proposta for aprovada, o financiamento é liberado.O tempo para conclusão dos trâmites junto à distribuidora de energia, de acordo com a Normativa da 482/12 e revisada em novembro de 2015, é de 34 dias para instalações de microgeração.Fonte: Noticenter

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