Maratonas premiam empreendedorismo com impacto social

sustentabilidade
Mais do que ter uma empresa lucrativa, muitos empresários estão buscando mudar vidas e realidades a partir das atividades de seus negócios. Essa modalidade de empreendedorismo vem se difundindo pelo mundo e se estabelecendo também no Brasil. Para incentivar esse mercado do bem, o Sebrae realiza três Maratonas de Negócios de Impacto Social até o final de 2015.O concurso visa revelar ideias inovadoras que causam impactos social e ambiental. Também busca divulgar o Movimento Compre do Pequeno Negócio, liderado pelo Sebrae, para incentivar a sociedade a valorizar as micro e pequenas empresas, que representam 99% dos empreendimentos formais brasileiros e são responsáveis por 52% dos empregos gerados no país.A próxima cidade a receber o evento será Vitória, no período entre 15 e 18 de setembro. As inscrições para essa edição ficam abertas até 28 de agosto.  Em seguida, entre 7 e 10 de outubro, será a vez de Campo Grande ter a primeira edição do evento, que já foi realizado em Florianópolis e Rio de Janeiro. A capital fluminense fecha o calendário anual de 12 a 15 de novembro. Os empreendedores que desejem participar já podem acessar o regulamento e se candidatar por meio do site www.maratonadenegociossociais.com.br.“Essa filosofia empreendedora é representada por negócios cuja atividade principal é voltada para a solução ou minimização de um problema social ou ambiental de uma comunidade ou coletividade”, afirma a coordenadora nacional de Negócios de Impacto Social do Sebrae, Valéria Barros.A programação segue a mesma dinâmica em cada uma das cidades. Durante os três dias de maratona, os empreendedores participam de um programa intenso de capacitação, consultoria e mentoria com especialistas no assunto. Os temas passarão por conceito de negócio de impacto social, avaliação do impacto gerado pela atividade, sustentabilidade econômico-financeira, fontes de financiamento, técnicas de apresentação do negócio, desenvolvimento de clientes e vendas.Ao final, os competidores melhor avaliados poderão apresentar suas propostas a uma banca, que será composta por aceleradoras, incubadoras, provedores de serviços e representantes do Sebrae. Eles poderão sair do evento com uma boa proposta de aceleração ou investimento no negócio. A comissão responsável pela escolha utilizará como critérios o perfil empreendedor, viabilidade comercial, impacto social e inovação. Os empreendedores também serão premiados com acesso a cursos, workshops e produtos específicos para quem quer empreender.ExemploCom o projeto Biotrip, que subsidia a construção de chalés eco sustentáveis para produtores rurais de baixa renda, o empreendedor Thiago Sudré foi o vencedor da primeira edição da maratona no Espírito Santo. Para ele, negócios como o dele são o futuro. “Não é possível mais criar empresas sem olhar para a sociedade e para o meio ambiente; pensar em um negócio que só retira e nada dá em troca. Hoje, qualquer novo negócio precisa ter esse cunho social ou ambiental, ou ambos, se possível”, afirma.A proposta do capixaba apresentada na maratona ainda prevê geração de renda, por meio da hospedagem nos chalés, e um canal de divulgação. “O produtor rural fica com parte do valor dessa hospedagem e a empresa recebe outra parte”, diz.Para o Sebrae, mais do que oferecer produtos ou serviços a preços acessíveis às classes C, D e E, os Negócios de Impacto Social devem ampliar perspectivas, gerar renda e acesso às cadeias produtivas. Outro ponto defendido pela instituição é de que os lucros devem ser divididos entre os proprietários. A instituição tem um site (https://migre.me/rkFZb) dedicado ao tema.Movimento Compre do PequenoA data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, 5 de outubro, foi estabelecida por se tratar do dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa. A ação enumera cinco razões para comprar dessas empresas: é perto da sua casa, é responsável por 52% dos empregos formais, o dinheiro fica no seu bairro, o pequeno negócio desenvolve a comunidade e comprar do pequeno negócio é um ato transformador. Todo empresário pode participar do movimento, cadastrando e divulgando a sua empresa no site www.compredopequeno.com.br.
Fonte: Maratonas premiam empreendedorismo com impacto social - Empreendedor

Movimento Catarinense pela Excelência - Excelência SC

Amandio João da Silva Junior_Excelencia SC_m
Toda empresa de qualquer tamanho e segmento pode contar com um auxílio especial para crescer e, sobretudo, se tornar competitiva em seu mercado de atuação. Essa ajuda vem do Movimento Catarinense pela Excelência (Excelência SC) que orienta as empresas na implantação de um modelo de gestão em seus negócios. A organização, que atua há 10 anos em Santa Catarina e já atendeu mais de 100 companhias, trabalha para otimizar a gestão nas organizações, permitindo que o empreendedor tenha o total controle da empresa em suas mãos.
O empresário Amandio João da Silva Júnior, proprietário da empresa DB Telecom, de Rio do Sul (SC), é o atual presidente do Excelência SC. Ele destaca que as empresas que aplicam o modelo de excelência na gestão têm uma margem de lucro maior, enfrentam de forma mais tranquila períodos de crise, pois estão mais preparadas, e se recuperam com mais facilidade também. Esse cenário empresarial foi comprovado através de um estudo elaborado pela Serasa Experian. E para explicar mais sobre como funciona o modelo de gestão de excelência, confira a entrevista completa com Amandio João da Silva Júnior.Como surgiu o Movimento Catarinense pela Excelência (MCE) e quais as principais ações são desenvolvidas pelo MCE?Amandio João da Silva Júnior – O movimento foi criado com o objetivo único de disseminar o modelo de excelência em gestão para as organizações catarinenses. A ferramenta de gestão que o movimento divulga foi criada nos Estados Unidos há alguns anos e acabou se alastrando pelo mundo todo, pois é um modelo muito eficaz com resultados bastante significativos e que pode ser aplicado naturalmente pelas organizações sem a necessidade de contratar consultores. É um modelo baseado em critérios e fundamentos bastante sólidos que foi aplicado com sucesso durante muitos anos, especialmente no governo americano e acabou chegando ao Brasil. Aqui no País, esse modelo é certificado, podemos dizer assim, pela Fundação Nacional da Qualidade e esta organização tem suas ramificações em todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o Excelência SC, que foi criado há 10 anos, ajuda as organizações de todos os tamanhos e setores a aplicar esse modelo de gestão com a finalidade de auxiliar essas organizações para desenvolverem competitividade no mercado em que as empresas atuam, bem como também no mercado internacional. Isso tudo para que seja possível termos empresas referências com uma gestão de excelência. E todo o trabalho realizado pelo Excelência SC é totalmente voluntário, nem eu que sou presidente, nem os membros da diretoria ganham para atuar no movimento. Dedicamos-nos pela causa, porque queremos construir um País justo com distribuição de renda igualitária e, para atingir isso, é necessário desenvolver empresas, instituições e organizações fortes.Durante esses 10 anos, quantas empresas o Excelência SC auxiliou? E como funcionou esse processo?Júnior – O MCE, que antes chamava assim, era formado por 34 organizações, entre elas Fiesc, Weg, Marisol, Eliane, entre outras, que foram os fundadores do movimento. Nessa sistemática, atendemos a inúmeras empresas através da aplicação do modelo de excelência na gestão. E depois de atender às empresas, o movimento promove o Prêmio Catarinense da Excelência para certificar e reconhecer as organizações que aplicaram o modelo e atingiram uma determinada pontuação. Por meio de uma avaliação criteriosa de consultores e analistas, as empresas são reconhecidas pela aplicação do modelo de gestão. Temos uma escala de pontos, uma referência para premiar as empresas, que se divide entre 250, 500, 750 e 1.000 pontos. Em Santa Catarina, temos uma única organização que atingiu os 1.000 pontos e foi premiada a nível nacional: a Weg. E isso já faz 10 anos. Em Santa Catarina, o movimento já reconheceu mais de 100 empresas que atingiram diferentes faixas de pontos.Explica um pouco mais sobre como funciona a metodologia do modelo de gestão proposto pelo Excelência SC?Júnior – Basicamente, é um modelo aplicado por meio de questionários, que foram elaborados baseando-se em oito fundamentos e 21 critérios. Então, as organizações devem responder a esses questionários e, conforme vão avançando, esses documentos revelam uma fotografia das empresas. A partir dessas informações, o empresário fica sabendo em quais pontos ele está no caminho certo e em quais pontos ele precisa melhorar e aplicar um esforço maior. Por meio de um gráfico, que chamamos de “teia de aranha”, conseguimos entregar ao empresário uma análise visual para que ele possa tomar decisões, fazer investigações e aplicar um maior esforço em algum ponto deficiente. O importante é ter a informação correta disponível para poder tomar a decisão. E, de acordo com dados científicos, elaborado por um estudo da Serasa Experian, todas as organizações que aplicam o modelo de excelência na gestão têm uma margem de lucro maior, enfrentam de forma mais tranquila períodos de crise, pois estão mais preparadas, e se recuperam com mais facilidade também.E como as empresas podem colocar em prática esse modelo de gestão? Como começar?Júnior – A porta de entrada para tudo isso, especialmente para as microempresas, é o MPE Brasil – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas – organizado pelo Sebrae em todo o País. A parte técnica do MPE é o movimento Excelência SC quem faz. Realizamos as avaliações técnicas das empresas, através do questionário. Então, o primeiro passo para as microempresas começarem a aplicar o modelo de gestão de excelência é responder ao questionário do MPE Brasil. Agora, para outras organizações que já estão em um estágio superior, o primeiro passo é entrar em contato com o movimento Excelência SC e, a partir disso, enviamos um profissional para fazer uma avaliação inicial, depois seguimos com o processo de aplicação do modelo e propomos à empresa um trabalho para ser feito. Esse modelo pode ser aplicado na empresa toda ou somente em algum departamento específico que esteja apresentando algum problema momentâneo. A aplicação do modelo de excelência em gestão não tem um custo alto e apresenta um resultado sensacional, pois a partir do momento em que o empresário sabe onde está, sabe para aonde quer ir e sabe o que precisa fazer para chegar ao objetivo, tudo fica mais fácil. E o modelo de excelência em gestão vai entregar ao empreendedor exatamente isso, ajudando naturalmente as empresas a serem mais competitivas. A partir daí tudo passa a ser diferente, a relação com os clientes, funcionários muda, porque a empresa vai ter o modelo de gestão de excelência como parte da sua cultura. Assim, a tendência dos negócios é só deslanchar, apesar das dificuldades, problemas e variáveis do mercado.Como o modelo de gestão para excelência pode fazer a diferença para a competitividade das empresas?Júnior – O modelo de gestão para excelência vai otimizar as organizações em qualquer segmento e permite que o gestor tenha o total controle da empresa em suas mãos. Esse cenário naturalmente vai levar a empresa a obter resultados melhores e, consequentemente, ela será mais competitiva. E quando uma organização alcança esse nível, ela torna-se referência em sua área de atuação. E isso é simplesmente o resultado que vem por conta do esforço da empresa em aplicar o modelo de gestão de excelência. Falando assim pode parecer fácil, mas são poucas as organizações que se predispõem a abrir os seus negócios para a aplicação desse processo de implantação do modelo de gestão de excelência. Sem falar que é necessário ter paciência, pois é um processo de longo prazo que envolve a implantação do modelo, a adaptação a ele e exige uma mudança na cultura organizacional até chegar ao conceito de excelência, que o movimento tanto preza.Quais são as perspectivas ou planos que o MCE tem para o futuro para continuar contribuindo com o desenvolvimento de gestão de excelência nas empresas?Júnior – Temos a consciência de que esses 10 anos de atuação do movimento não é nada ainda, há um longo caminho para se percorrer. Um dos motivos disso é porque a aplicação do modelo de gestão de excelência nas empresas é geralmente um assunto delicado, como já falei, exige que o empresário esteja disposto a, muitas vezes, mudar a maneira como administra. Além disso, muitos pequenos empreendedores pensam que essa metodologia é direcionada somente a grandes empresas. Apesar disso, estamos conseguindo, por meio da reaproximação com todos os fundadores do movimento, trazer cada vez mais organizações para o Excelência SC para trabalharem pela missão do movimento que é disseminar esse modelo de gestão. Então, por conta disso, o movimento está recebendo mais pedidos de empresas que querem aplicar nossa metodologia. E, especialmente, em 2015, será o ano que vamos reconhecer o maior número de empresas que conseguiram aplicar com êxito o modelo de gestão de excelência. Isso está acontecendo porque fizemos uma parceria com o Sebrae e incluímos um nível de pontuação menor que é de 125 pontos. Então, para essa categoria já recebemos mais de 30 inscrições de empresas até agora. A tendência é que o movimento consiga premiar entre 40 e 50 empresas no mês de setembro e que, no próximo ano, 100 organizações sejam reconhecidas com o Prêmio Catarinense de Excelência.
Fonte: Amandio João da Silva Júnior - Empreendedor

Os melhores momentos do Day 1, com Lemann, Guga, Flavio Augusto e outros grandes nomes

Teve riso, teve choro, teve até uma anta. O Day 1 é sempre um mix de emoções, mas esse, amigos, foi especial. Se você perdeu, não tem problema. Enquanto as histórias em HD ficam prontas, a gente disponibiliza o vídeo da transmissão na íntegra ali em cima e te intera dos momentos mais marcantes aqui em baixo.Jorge Paulo Lemann e a importância de fazer burradasQuem vê hoje o grande homem de negócios que é Jorge Paulo Lemann, não pensa nos grandes erros que ele precisou cometer em sua jornada. Algumas das maiores lições ele tirou de sua juventude e da primeira vez que faliu uma empresa:“Sem esforço, nunca se tem resultado. Aos 17 anos, fui para Harvard, onde estavam os jovens mais brilhantes do mundo – e eu, um surfista e tenista que nunca tinha estudado muito. Depois de um ano lá quase fui expulso, porque soltei uns fogos que não poderia, mas acabaram me dando uma chance. Entendi que eu deveria encontrar uma maneira de completar meu curso, ou eu nunca teria um diploma de Harvard. Comecei a estudar umas 6 horas por dia, todos os dias após as aulas”.Quando enfim completou o curso, Jorge Paulo se juntou a outros ex-alunos de universidades da Ivy League (consideradas as melhores dos EUA) e montou uma financeira. Seus sócios eram mais velhos e mais experientes, todos com formação acadêmica exemplar, mas passaram-se apenas 4 anos anos até que a empresa foi à falência.
“Eu tinha 26 anos e aprendi que não era tão inteligente assim”.
“Faliu porque não tinha nenhuma administração, éramos todos parecidos. Todo mundo queria tomar conta, mas ninguém olhava para a retaguarda. Aprendi a ter outros tipos de pessoas comigo e que toda empresa precisa ter uma boa administração, senão não anda. O ‘goleiro’ é tão importante quanto as pessoas que estão fazendo os negócios. Aprendi a tratar muito bem os goleiros”.O lado empreendedor de Guga KuertenGuga subiu no palco admitindo que tinha ido ao dicionário ver em que definição de empreendedor ele se encaixava: realizador de uma tarefa muito difícil.Sua carreira foi toda marcada por dificuldades, vitórias e improbabilidades. No Day 1, Guga foi puro coração. Contou sua história pelas histórias da família, que inclui seu treinador, Larrí.Do seu lado, foi mais empreendedor do que nunca. Fora da quadra, por exemplo, gerindo recursos quando ficou sem patrocinador. Dentro dela, na agilidade e pressão:“Cada vez a bola vem diferente. São 300 hipóteses por segundo. Não dá para parar e analisar, tem que decidir a cada milésimo de segundo”.Vilmar e Aline Ferreira em gerações de superaçãoVilmar teve uma infância muito pobre na roça. Aos 18, decidiu deixar o interior do Ceará para ir a Fortaleza, em busca de uma vida melhor:“Juntei as trouxas, peguei carona de caminhão e fui procurar emprego. Eu ganhava menos de um salário mínimo. Meu patrão fez essa oferta e eu ainda agradeci.Ele me colocou o apelido de pimenta, porque eu era muito rápido. Me deu um dinheiro para comprar sacos de feijão. Comprei e comprei mais barato que ele, porque enquanto ele ia andando para 10 armazéns, eu ia correndo em 20 armazéns, via a qualidade, o preço e fazia meu leilãozinho.Ele nunca aumentou meu salario, nem eu nunca pedi. Mas nunca deixei de trabalhar com o mesmo entusiasmo. A empresa dele já tinha mais que dobrado em 6 meses”.E essa atitude que diferenciava Vilmar como um empreendedor nato. Tudo isso era para que ele juntasse um dinheirinho e pudesse abrir seu próprio negócio.Voltou para o interior e montou uma mercearia. Quando foi se despedir do ex-patrão em Fortaleza, ele só faltava implorar para que Vilmar não o deixasse.
“Ele me ofereceu 5% da empresa e um salário justo, mas eu não queria mais ser empregado”.
Vilmar chegou a ter outros negócios familiares antes de construir a Aço Cearense, hoje sob comando de sua filha, Aline – que compartilhou também a dor que precisou resignificar para provar-se capaz de tudo. Os dois sempre estiveram acompanhados de muita garra e superação. Veja o Day 1 para se emocionar com essa história.Nelson Sirotsky e o sonho da perpetuaçãoAos 20 anos, ele pediu demissão da empresa do próprio pai – na época Rádio Gaúcha, hoje Grupo RBS – por um conflito de visões. Mesmo sem viabilidade comercial, Nelson estava convicto que a rádio deveria cobrir a Copa do Mundo e acompanhar a seleção brasileira. O “chefe” acabou pedindo que ele voltasse e assumisse a responsabilidade de arranjar investimento para realizar a transmissão. Foi o que Nelson fez.A cobertura foi o pontapé inicial do crescimento da RBS. Tanto que, anos depois, quando seu pai faleceu, Nelson era o favorito para assumir a presidência. Só que a família chegou a outra decisão.“Eu tinha 33 anos e estava absolutamente traumatizado pela morte dele e por todos os significados que isso tinha pra mim. Naquele momento, precisávamos colocar à frente dos interesses individuais, os interesses coletivos”.Foi apenas 4 anos depois de seu tio assumir que Nelson virou presidente e, com ele, trouxe processos e governança corporativa à empresa familiar. Veja as lições de Nelson sobre apostar no que acredita, sempre mantendo o profissionalismo.Daniel Wjuniski: transformando dificuldade em negócio“Bolota” foi só um dos apelidos que acompanhou o Daniel até sua adolescência. Mas suas complicações de saúde mesmo vieram mais tarde, quando começou a sentir dores abdominais muito fortes. Operou-se da apendicite e parecia tudo certo. Só que no mês seguinte, as dores voltaram e Daniel recebeu o diagnóstico de verdade: ele tinha doença de Crohn.Não sabe o que é isso? Ele também não sabia. Foi buscar mais informações no Cadê e no Altavista (Google não existia) e apenas sites americanos puderam ajudá-lo a conviver melhor com aquela notícia.Esse foi seu Day 1, e o que motivou a criação do Minha Vida e do Dieta e Saúde, que ajudam milhões de brasileiros a viverem mais e melhor consigo mesmos.
“A historia de cada uma das pessoas que impactamos me fazem querer crescer a cada dia”.
O início não foi fácil. Daniel precisou brigar com empresas de tecnologia para conseguir colocar seu MVP no ar, por exemplo. Mas hoje, 500 mil pessoas conhecem mais sobre a doença de Crohn a cada ano, entre outras.“É possível realizar o seu sonho, e se você realizá-lo, você também realiza o de milhares de pessoas”.Flavio Augusto e o valor do coletivoFlavio Augusto foi criado sendo o centro do universo, de acordo com suas próprias palavras – “Minha avó levava suquinho para mim”. Mas foi quando se apaixonou por sua atual esposa, Luciana, 25 anos atrás, que ele deixou de pensar no “eu” e passou a pensar no “nós” pela primeira vez.“Eu comecei a pensar em ganhar dinheiro. Arranjei emprego em uma escola de inglês. Levava duas horas para ir e voltar, pagava eu mesmo as fichas telefônicas para poder trabalhar. Naquela empresa cresci, em 4 anos virei gestor e quis abrir meu próprio negocio”.R$20 mil no cheque especial – dele e da Luciana – e foi criada a WiseUp. O “nós” foi ficando ainda maior, agregando todas as pessoas que ele poderia impactar.Flavio vendeu a rede, mas sentiu falta de ampliar seu “nós”.
“Quando você vive o ‘nós’, seu ‘eu’ é recompensado”.
Montou então o Geração de Valor, que tem objetivo de compartilhar conhecimento sobre empreendedorismo em redes sociais: “Eu tinha uma necessidade de dizer para as pessoas que elas têm a capacidade de mudar seu próprio destino”.Leia o artigo original no Portal da Endeavor Fonte: Os melhores momentos do Day 1, com Lemann, Guga, Flavio Augusto e outros grandes nomes - Empreendedor

Empresa aposta na qualidade para popularizar cachaça gaúcha

Cachaçaria Velho Alambique investe em bebida orgânica para colocar o Rio Grande do Sul no mapa dos melhores produtores nacionais

Quando o assunto é cachaça artesanal, o primeiro lugar que vem à mente é Minas Gerais. No entanto, uma empresa familiar vem ajudando a colocar uma cidade do interior do Rio Grande do Sul no mapa da bebida, tendo ganhado, inclusive, a medalha Gran Ouro do último Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil – Concurso Nacional de Vinhos e Destilados, realizado em 2015.

Fundada em 2001 no município de Santa Tereza (RS), a cachaçaria Velho Alambique nasceu da sociedade entre Ivandro Remus e Paulo Bettinelli. Paulo já plantava cana na região e fabricava uma cachaça artesanal que vendia para a vizinhança em garrafões. Percebendo o potencial do produto, Ivandro propôs sociedade a Paulo e modernizou a produção.

As famílias de Ivandro Remus (dir.) e Michel Bettinelli uniram esforços para criar uma marca forte do Rio Grande do Sul no mercado de cachaças artesanais
As famílias de Ivandro Remus (dir.) e Michel Bettinelli uniram esforços para criar uma marca forte do Rio Grande do Sul no mercado de cachaças artesanais
Foto: Divulgação

“Os Bettinelli já contavam com um sistema muito bem organizado de produção, com uma destilação de alto nível. Com a união, propus a eles uma modernização disso, para que nossa bebida deixasse de vender a granel e se tornasse uma marca forte no mercado”, explica Ivandro, que hoje administra a empresa junto com o filho de Paulo, Michel Bettinelli.

Excelência orgânica A modernização da produção incluiu uma série de medidas, como o uso de leveduras selecionadas no processo de fermentação, monitoramento de temperatura durante a produção, utilização de matéria-prima livre de agrotóxicos e rígido controle de qualidade para que a cana só fosse colhida quando atinge a maturação. Esse conjunto de iniciativas fez com que os dois rótulos produzidos pela empresa – Velho Alambique e A Locomotiva – recebessem o certificado de cachaça orgânica em 2005. Dez anos depois, A Locomotiva foi premiada no Concurso Mundial de Bruxelas.

“Estas mudanças demandaram muito tempo, pois tivemos de adaptar a produção a esta nova cultura e às tecnologias adotadas. Reaprendemos a cada safra como alcançar o ponto certo de fermentação com as novas leveduras, por exemplo. Mas a qualidade do produto aumentou bastante, e foi isso que nos levou a ganhar o prêmio”, afirma Ivandro.

Apesar de os alambiques de Santa Tereza serem pouco conhecidos na maior parte do Brasil, Ivandro conta que a cidade tem uma tradição de mais de 100 anos na produção de cachaça graças a um clima que favorece o cultivo da cana. “Como estamos localizados no pé da serra de Bento Gonçalves, temos calor intenso no verão e frio sem geada no inverno. Esse microclima faz com que a cana amadureça mais rápido com as baixas temperaturas”, diz.

Mas se depender da empresa a cachaça gaúcha deve se tornar cada vez mais famosa no país nos próximos anos. Só em 2014, a cachaçaria Velho Alambique registrou um aumento de 100% no faturamento e produziu 25 mil litros da bebida. Além disso, o ritmo segue forte no primeiro semestre de 2015. Apesar da crise, a cachaçaria teve um aumento de 30% nas vendas. “Estamos participando de muitos eventos e ganhando prêmios, inclusive em Minas Gerais. Para se diferenciarem dos alambiques mineiros, as empresas do Sul estão apostando forte em tecnologia, e hoje já temos boa aceitação em estados como São Paulo e Rio de Janeiro”, comemora Ivandro.

Fonte: Empresa aposta na qualidade para popularizar cachaça gaúcha - Terra

Ex-funcionário comprou Starbucks e fez dela império global

Howard Schultz inovou no mercado norte-americano ao criar uma rede que oferecia o aconchego e o charme das cafeterias italianas

É possível ficar rico cobrando altos valores por um produto que o mundo inteiro conhece há séculos e pelo qual está acostumado a pagar barato? Howard Shultz prova que sim. Funcionário da Starbucks na época em que a empresa vendia apenas grãos de café, ele tentou convencer seus chefes a também vender a bebida pronta, fazendo das lojas um espaço de convivência social. Decepcionado com a recusa dos proprietários, ele criou sua própria cafeteria, ficou rico, comprou a Starbucks e exportou seu modelo por todo o mundo.

Howard nasceu em uma família judia no bairro do Brooklin, em Nova York. De origem humilde, seu pai era motorista de caminhão e a família vivia em um conjunto habitacional para pessoas de baixa renda. Sua grande paixão na infância eram os esportes, especialmente baseball, basquete e futebol americano. Graças a este último, o jovem ganhou uma bolsa na Northern Michigan University, tornando-se o primeiro membro da família a chegar à faculdade.

Após viagem à Itália, Howard Schultz criou modelo de negócios que fez da empresa uma das marcas mais valiosas do mundo
Após viagem à Itália, Howard Schultz criou modelo de negócios que fez da empresa uma das marcas mais valiosas do mundo
Foto: Stephen Brashear / Getty Images

Após se formar em  Comunicação, em 1975, ele começou a trabalhar como vendedor da Xerox. Quatro anos depois, tornou-se responsável para operação nos Estados Unidos de uma fabricante sueca de máquinas de café. Em 1981, ele ficou curioso com o rápido crescimento das encomendas de filtros de plástico de uma empresa chamada Starbucks, e resolveu ir até Seattle conhecê-la pessoalmente.

Ao chegar no local, ele ficou impressionado com o conhecimento que a empresa tinha de café e com a qualidade do produto que comercializava, e mostrou interesse em trabalhar com no local. O sonho se tornou realidade no ano seguinte, quando foi contratado como gerente de marketing. Nesta época, a empresa vendia apenas grãos de café, e não a bebida pronta. Porém, em uma de suas viagens de negócios, ele visitou Milão, na Itália, e observou a forte cultura em torno do café existente na cidade. Em cada rua existia uma loja especializada no produto. E além de elas servirem café de boa qualidade, seu espaço também servia como um ponto de encontro para a população.

De volta aos Estados Unidos, Howard tentou convencer seus chefes a adotar um modelo semelhante. Para sua decepção, eles não se mostraram muito receptivos, mas concordarem em realizar esta experiência em uma das unidades. A loja foi um sucesso instantâneo, porém os executivos se recusaram a ampliar o modelo para toda a rede, alegando que não desejavam entrar para o ramo de restaurantes.

Faça você mesmo A negativa levou Howard a deixar a Starbucks em 1985. Mas ele não desistiu de seu sonho, e passou a correr atrás de investidores dispostos a ceder o capital para que ele abrisse sua própria cafeteria. No ano seguinte, já havia levantado os US$ 400 mil necessários para inaugurar o Il Giornale. Dois anos depois, os donos da Starbucks decidiram se desfazer da rede, e a venderam para Howard por US$ 3,8 milhões.

Na sequência, Schultz mudou o nome de suas unidades do Il Giornale para Starbucks, e passou a expandir a rede por todo os Estados Unidos. Ao longo dos anos, Schultz conseguiu a façanha de convencer os norte-americanos a pagar caro por uma bebida pela qual eles estavam acostumados a pagar centavos, graças à qualidade do produto oferecido e ao ambiente acolhedor que conseguiu criar em suas cafeterias.

Atualmente, a Starbucks é a 52ª marca mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 70,9 bilhões pela revista Forbes, e conta com mais de 21 mil unidades espalhadas por 65 países ao redor do mundo.

Fonte: Ex-funcionário comprou Starbucks e fez dela império global - Terra

Empresas da região fazem delícias a partir da banana

Doce, cachaça e chips são produzidos com a fruta de Corupá
Empresas da região fazem delícias a partir da banana Maykon Lammerhirt/Agencia RBS
Indústria familiar de Corupá nasceu há três gerações e hoje vende para cinco Estados brasileirosFoto: Maykon Lammerhirt / Agencia RBS
A família Langer descobriu há quase 70 anos que a banana poderia ser comercializada de diferentes formas. O carro-chefe da empresa são os pacotes de bananas passas de dez quilos que são vendidas para cinco Estados do Brasil. A sócia-administradora, Gisleini Martins, conta que o avô do seu marido, Alfredo Langer, comprou a fábrica logo que ela foi montada. Desde então, passou a ser o ganha-pão da família.Sob comando da terceira geração, a indústria Langer faz bananas passas, bala de banana, banana com chocolate, cachaça de banana e outros.- É enxergar em uma fruta tão comum na região uma forma de negócio. Temos orgulho de ouvir elogio dos nossos clientes que comprar para exportar ou para fazer barrinhas de cereais. Hoje, estamos com 17 funcionários – diz Gisleini.A empresa utiliza por dia seis toneladas de banana que compra de 25 produtores. Gisleini destaca ainda que não compra banana de outra região, pois a fruta corupaense é adocicada acima da média. Para fazer 600 gramas da fruta seca, se utiliza um quilo de banana.- O processo é todo manual. Temos quatro funcionários para descascar bananas. Quando estamos com muitos pedidos, aumentamos o número. As frutas ficam por 48 horas em um forno a uma temperatura de 80 graus. Depois é só embalar – explica. Quando a fruta se transforma em obra de arteUm universo de possibilidades surgiu para a agricultora Elfi Minatti Mokwa, de Corupá. Ela descobriu sua profissão ainda menina com os ensinamentos dos pais e dedicou mais de meio século da sua vida ao cultivo da banana. Há quase dez anos, Elfi decidiu fazer um curso da Epagri. Lá, ela descobriu que a fibra da banana se transformava em arte.- Sou daquela época em que as pessoas faziam seus pertences. Não tinha essa de ir à loja, minha família aproveitava os retalhos para fazer algo - conta.Os produtos de artesanato viraram uma renda extra para a família, que sobrevive da agricultura. Elfi conta que continua ajudando na lavoura e, quando sobra um tempinho, corre fazer artesanato.- Eu faço flores, cachepô, tapetes e vou inventando. Como ajudo na plantação, eu faço quando me sobra tempo ou quando tenho encomendas - afirma Elfi.Atualmente, apenas duas artesãs trabalham com fibra de banana em Corupá. Elfi acredita que muitas desistem porque continuam trabalhando na roça e o serviço de artesanato toma tempo. Primeiro, é necessário retirar a fibra do caule e colocar para secar com o calor do Sol. Sem unidade, o processo de secagem demora três dias. Cada artesanato tem sua peculiaridade: as flores são pintadas antes de serem prensadas em moldes quentes para ganhar o formato das pétalas. Os tapetes são feitos em um tear que exige concentração e paciência, revela Elfi.- Não é um trabalho fácil, mas relaxo quando estou fazendo. Todas as peças são manuais e demoram a serem feitas. Fiz nome na região e as pessoas me procuram mesmo sem uma loja ou ponto de venda - afirma.
Fonte: Empresas da região fazem delícias a partir da banana - A Notícia

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Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão

Geração a partir do vento representa 91% das propostas habilitadas pela EPE no país
Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão  Eletrosul/Divulgação
Sete empreendimentos eólicos previstos no Rio Grande do Sul estão habilitados para o leilão no dia 21Foto: Eletrosul / Divulgação
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) habilitou 371 projetos para o leilão de energia elétrica A-3 (com entrega daqui a três anos, a partir de 2018), que será realizado no dia 21 de agosto.Desse total, 338 projetos são referentes a empreendimentos da fonte eólica, que totalizou oferta de 8.328 megawatts (MW). A geração a partir do vento representa 91% dos projetos habilitados, equivalente a 86% da energia prevista.De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela EPE, os 371 projetos habilitados somam 9.594 MW. Além dos empreendimentos decorrentes da energia eólica, foram habilitadas 17 pequenas centrais hidrelétricas (184 MW), 13 termelétricas a biomassa (612 MW) e três termelétricas a gás natural (417 MW).Ainda de acordo com a EPE, o preço inicial do leilão para a fonte eólica será de R$ 184 por megawatt hora (MWh). Para as de biomassa e termelétricas a gás natural, de R$ 218 por MWh, e para empreendimentos hidrelétricos, R$ 216 por MWh.Os dados indicam ainda que os Estados da Bahia e do Rio Grande do Norte foram os que mais registraram projetos eólicos, com 106 cada um. Na sequência, estão Ceará (58 propostas), Piauí (39 projetos de fonte eólica) e Maranhão (10 empreendimentos).No Rio Grande do Sul, há sete projetos eólicos encaminhados, dois de pequenas centrais hidrelétricas e dois de biomassa.
Fonte: Projetos eólicos são maioria entre os habilitados para leilão - Economia: Notícias e Opiniões - Zero Hora

Seminário online e gratuito reúne Guga e Jorge Paulo Lemann

No próximo dia 13 de agosto, o Instituto Endeavor promove a 8ª edição do Day1, seminário online no qual empreendedores contam suas trajetórias

No próximo dia 13 de agosto, o Instituto Endeavor promove a 8ª edição do Day1, seminário online no qual empreendedores contam suas trajetórias profissionais. Neste ano a iniciativa vai reunir 37 histórias de sucesso.

O evento, que será transmitido ao vivo pela internet, contará com as participações do empresário Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital e do ex-tenista Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros e sócio fundador do Instituto GGK.

Considerado o homem mais rico do Brasil pela revista Forbes, Jorge Paulo Lemann vai falar sobre os pontos que ajudaram a construir sua trajetória de sucesso
Considerado o homem mais rico do Brasil pela revista Forbes, Jorge Paulo Lemann vai falar sobre os pontos que ajudaram a construir sua trajetória de sucesso
Foto: Scott Olson / Getty Images

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 13 no site https://endeavor.org.br/eventos/day1online.

Fonte: Seminário online e gratuito reúne Guga e Jorge Paulo Lemann - Terra

Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs

Sebrae quer conscientizar consumidores da importância de privilegiar pequenos negócios para gerar empregos e estimular mercados locais

Visando estimular a sociedade a aumentar o consumo de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas, o Sebrae lançou, nesta quarta (5), o Movimento Compre do Pequeno Negócio. A iniciativa quer tanto conscientizar o consumidor do impacto social de comprar de MPEs (micro e pequenas empresas) quanto preparar os empresários para atender esta nova demanda de clientes.

A campanha será feita, principalmente, por meio de ações em redes sociais, explica o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. E ele enumera os argumentos que serão usados para convencer o público da importância que os pequenos negócios têm para o país: “Muita gente não sabe, mas as MPEs geram 17 milhões de empregos com carteira, o que representa mais da metade do total do país. Além disso, enquanto as grandes demitiram 450 mil no primeiro semestre, as pequenas geraram 116 mil novos postos”.

Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Foto: Alexandre Carvalho/A2IMG / Divulgação

Além da importância econômica, Barretto destaca que, com o crescimento das grandes cidades e o aumento das dificuldades de locomoção no trânsito, a tendência é que as pessoas se voltem cada vez mais para os seus próprios bairros. “Na Europa isso já acontece bastante, e estamos vendo este fenômeno agora no Brasil. Outros pontos positivos são que o dinheiro fica no seu bairro e o pequeno negócio oferece um atendimento muito mais próximo, pois o dono conhece cada cliente”, diz.

Consumo consciente A campanha se apoia em dados animadores para os pequenos empresários. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que 37% dos consumidores paulistas dizem escolher produtos ou serviços de pequenos negócios de forma consciente. “Quando falamos dos benefícios que esta atitude gera para o país, o número de pessoas dispostas a comprar de MPEs salta para 75%. E muitas delas afirmam que aceitariam pagar até 10% mais caro”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Além de ações nas redes sociais, o Movimento Compre do Pequeno Negócio também conta com um hotsite, www.compredopequeno.com.br, que traz informações sobre a iniciativa e permite que empreendedores cadastrem seus negócios. Assim, o consumidor pode consultar quais as pequenas empresas que estão perto do seu endereço. Para completar, o Sebrae estabeleceu o dia 5 de outubro como data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, por se tratar do dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

“Além da conscientização dos consumidores, vamos realizar em todo o país, entre 21 e 26 de setembro, uma semana repleta de palestras, consultorias e orientações sobre temas como controle de custos e atendimento ao cliente. A ideia é preparar os empresários para o dia 5 de outubro e também para receber adequadamente os consumidores que aderirem à ideia”, finaliza Barretto.

Fonte: Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs - Terra

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