Possuir ou compartilhar um produto?

O Código de Defesa do Consumidor define o consumidor como sendo aquele que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Atualmente identificamos um movimento no qual cada vez mais “o uso” vêm tomando o espaço “da posse” no mercado de consumo, especialmente entre os jovens.
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Em alguns casos vale mais a pena usufruir do que possuir
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Hoje em dia busca-se muito mais a felicidade e o prazer em experiências de consumo, tais como passar uma semana em um festival de música, alugar uma casa em algum lugar especial para curtir com os amigos, um jantar em um restaurante estrelado, do que ter o carro do ano, as roupas da moda, o eletrônico mais moderno.

Por esse motivo que aplicativos como Airbnb, Uber, bicicletas compartilhadas, sites de aluguel de vestidos, de financiamento coletivo, carros autônomos (sem motoristas) estão ganhando grande repercussão e ampliando o número de usuários. Em alguns casos vale mais a pena usufruir do que possuir.

Pra que ter um vestido de festa que ficará ocupando lugar no armário se posso alugar um desenhado um grande estilista sempre que tiver uma ocasião para usá-lo?

Uma pesquisa da Morgan Stanley constatou que em média os carros são dirigidos apenas 4% do seu tempo de vida. Se considerarmos os gastos com gasolina, impostos, seguro, estacionamento passamos a entender a razão dessa tendência em compartilhar.

Por que o Uber incomoda tanto os taxistas? Porque o nível de serviço é superior e o valor pago é menor. O consumidor acaba pedindo uma experiência parecida dos taxistas, elevando o nível de serviço.

O Airbnb nos convida a sentir o local que visitamos de uma maneira mais real, nos dando a oportunidade de “morar” na cidade que resolvemos conhecer. Ocupar a casa de alguém durante a nossa estadia é uma forma autêntica de se adaptar aos usos e costumes do lugar.

Mas o que tudo isso tem a ver com o direito do consumidor? Cada vez mais teremos que lidar com os contratos de prestação de serviço e ver se de fato estão adequados aos nossos anseios e buscar informações para saber quando é interessante ter a posse ou quando vale mais a experiência.

Para tomar a decisão, você precisa ter informações precisas daquilo que está adquirindo e entender se para você faz sentido comprar aquele determinado bem. Todo produto deve conter dados claros e precisos quanto a quantidade, peso, composição, preço, riscos que apresenta e modo de utilização. Da mesma forma, antes de contratar qualquer serviço, você deve ter todas as informações que julgar necessárias. Questione sempre os fornecedores e esclareça todas as dúvidas antes de adquirir o produto ou serviço. O melhor guia é estar atento as suas reais necessidades.

Fonte: Possuir ou compartilhar um produto? - Terra

Inscrições para a edição do TEDx em Joinville começam neste sábado

A inscrição é gratuita, mas apenas 100 vagas são disponibilizadas para o público
As inscrições para o TEDxUDESC, primeiro evento do segmento que ocorre em 29 de agosto em Joinville, começa neste sábado e vai até 9 de agosto. A inscrição é gratuita, mas apenas 100 vagas são disponibilizadas ao público. Para se inscrever,basta acessar o site do evento.Leia as últimas notícias sobre Joinville e região no AN.com.brO TEDxUDESC terá como tema "Caminhos Convergentes", em que a ideia é mostrar que ações locais podem resultar em impactos globais. Serão dez palestrantes que se apresentarão no Teatro CNEC.Entre os assuntos que serão abordados no dia estão a inovação social na prática, o preconceito e a quebra de padrões, música, tecnologia a favor da sociedade, dinheiro e autoconhecimento, felicidade, sustentabilidade, educação e conhecimento político.Seis palestrantes foram anunciados até o momento:- Leonardo Leão: sócio e redator do Sensacionalista - Marcos Piangers: comunicador na rádio Atlântida - Eduardo Zanatta: representante brasileiro no Fórum Global promovido pela ONU - Gabriela Werner: sócia-fundadora do Impact Hub Floripa - Marcelo Hounsell: criador do "Dance2Rehab", projeto utilizado pela APAE no tratamento de crianças com Síndrome de Down - Izabela Corrêa, doutoranda em ciência política pela London School of Economics (LSE). Ela foi coordenadora de promoção da ética, transparência e integridade na Controladoria Geral da União (CGU) e  vencedora do Prêmio Jovens Inspiradores.Serviço:O quê: abertura das inscrições para o TEDxUDESC em Joinville Quando: de 1º a 9 de agosto Onde: no site do evento Quanto: gratuitoO quê: TEDxUDESC em Joinville Quando: 29 de agosto Onde: Teatro CNEC, no Elias Moreira. O evento também será transmitido online.
Fonte: Inscrições para a edição do TEDx em Joinville começam neste sábado - A Notícia

Italiano transformou Lei Cidade Limpa em oportunidade em SP

Com a proibição de outdoors, Salvatore Privitera criou a Bagnews, empresa que comercializa anúncios em sacolas de compra

Quando o município de São Paulo aprovou a Lei Cidade Limpa, que proibiu outdoors  e limitou o tamanho das placas de estabelecimentos comerciais, muitos profissionais de publicidade viram uma redução drástica no mercado de anúncios da cidade. No entanto, dois profissionais de marketing enxergaram exatamente o contrário, e decidiram investir em uma forma alternativa de propaganda. Nascia assim a Bagnews, que comercializa anúncios em sacolas de compra feitas de papel.

Segundo o italiano Salvatore Privitera, cofundador da empresa, a ideia de criar a Bagnews foi dada por seu sócio, Osmar Afonso. “Nós dois trabalhamos por muito tempo como diretores de marketing de empresas multinacionais, e eu conto com uma expertise específica em embalagens. Por isso ele me convidou para montar o negócio em 2007. Fizemos um ano de testes e formalizamos em 2009”, lembra.

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O italiano Salvatore Privitera veio para o Brasil em 1968, para trabalhar como diretor de marketing de uma empresa multinacional
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Privitera argumenta que as sacolas de papel apresentam uma vantagem em relação às mídias convencionais: a reutilização. “A utilidade do jornal, da revista, acaba no momento em que é lido. Já as sacolas são usadas em média por seis vezes. Além disso, ela é ecologicamente correta e pode ser reciclada, o que é bem recebido pelos clientes”, diz.

Além das sacolas de papel, a Bagnews também oferece a opção de anúncios em sacos de pão e caixas de pizza, que atingem públicos mais populares. “As sacolas geralmente são distribuídas em petshops, livrarias, mas existem bairros mais pobres que não contam com estas opções. Por outro lado, toda esquina sempre tem uma padaria. Para estes casos, oferecemos a opção do saco de pão”, diz o empresário.

Expansão via franquias Com a boa aceitação da proposta, a dupla resolveu adotar o modelo de franquias para expandir a marca a outras localidades. Ao adquirir uma unidade, cada franqueado ganha o direito de explorar as sacolas em uma determinada cidade – ou em um bairro, no caso de grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro.

“Cada franqueado faz a sua rede de distribuição de sacolas junto a 40 ou 50 comércios locais, definindo o perfil de público que quer atingir. Depois, ele passa a ir atrás de anunciantes para bancar a impressão de 10 mil exemplares e uma margem de lucro. Já os comércios recebem a sacola sem custos”, explica Privitera.

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Quase quatro décadas depois, ele teve a ideia de veicular anúncios em sacolas de papel, em reposta à proibição de outdoors em São Paulo
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Fonte: Italiano transformou Lei Cidade Limpa em oportunidade em SP - Terra

Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Expansão das ciclovias em São Paulo aumenta faturamento de pequenos negócios envolvendo bicicletas

Não faz muito tempo que usar bicicletas como meio de transporte em São Paulo era visto como coisa de meia dúzia de loucos aventureiros. Mas esse cenário vem mudando. Com a implantação de ciclovias na cidade as bikes vêm se tornando uma alternativa tanto para quem busca um momento de lazer aos domingos, quanto para quem não aguenta mais ficar parado horas no trânsito caótico de SP.

 Foto: KOF / Divulgação
Com a expansão das ciclovias em SP, os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, vêm ganhando espaço no Brasil.
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Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicleta e Similares (Abraciclo), cerca de 300 mil magrelas circulam pela cidade diariamente. Aos fins de semana, o número sobe para 550 mil.

Atualmente, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta que a cidade conta com uma malha cicloviária de 307,4 km, e, se depender dos planos da prefeitura, serão entregues 400 km até o fim de 2015.

Essa mudança de concepção não mobilizou apenas ciclistas antigos e novatos, como também empresários, que estão de olho nessa nova tendência do público. Para o vice-presidente da Abraciclo, Eduardo Musa, o desenvolvimento da mobilidade urbana está transformando o perfil do usuário de bicicleta e, consequentemente, movimentando o mercado voltado para esse setor. "São pessoas que compram bicilcletas para uso em lazer e pequenos percursos, como ida e volta da academia", explica.

Além da venda de acessório de bicicletas e funções de oficina, chuveiro, cafés temáticos, estacionamento para bikes e roupas especializadas são alguns dos serviços disponíveis para os ciclistas urbanos.

Bike café é ponto de encontro de ciclistas

 Foto: KOF / Divulgação
O King of The Fork funciona como um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas
Foto: KOF / Divulgação

Os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, estão conquistando o público brasileiro. Os sócios Camila Romano e Paulo Filho escolheram o bairro de Pinheiros para abrir, em junho de 2014, o King of The Fork, um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas. O KOF, como foi apelidado, funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h. Além de ser um café temático, também vende acessórios e transmite corridas de bike.

A ideia de empreender surgiu da necessidade de um novo estilo de vida. Camila e Paulo se conheceram pedalando e abandonaram o emprego tradicional em busca de mais qualidade de vida.

Camila conta que a inauguração das ciclovias não só incentivou muita gente a começar a pedalar, como também influenciou no crescimento do seu negócio. "Imaginamos que o movimento de ciclistas aumentou uns 25% o movimento do café e da nossa lojinha de acessórios", estima.

Não ter onde tomar banho não é desculpa

 Foto: Aro 27 / Divulgação
O espaço Aro 27 conta com um estacionamento para bikes, chuveiros, lojinha, oficina e café
Foto: Aro 27 / Divulgação

O conceito europeu também é aposta do ciclista Fabio Perillo Samori. Após morar dois anos em Edimburgo, na Escócia, e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo voltou para o Brasil com a ideia de trazer para sua cidade um espaço dedicado ao ciclista urbano. Nasceu assim, em 2013, também na região de Pinheiros, o bike café Aro 27.

O grande diferencial do estabelecimento é o Park and Shower, um estacionamento com chuveiro. Como a maioria das empresas não disponibiliza vestiários aos funcionários, muitos evitam fazer o trajeto de bike, afinal, ninguém quer chegar no trabalho todo suado. Esse também era um problema de Fabio, que se sentia desconfortável por não chegar 'apresentável' nas reuniões de negócios, por isso a ideia de um espaço que facilitasse a vida dos ciclistas nesse sentido.

Pagando R$ 9,90, o cliente pode deixar sua bike estacionada e ainda tomar um banho. O espaço também fornece armário, sabonete líquido, toalha, secador de cabelo e até chapinha para as mulheres.

Com um investimento inicial de R$ 350 mil e um faturamento médio mensal de R$ 50 mil, o estabelecimento também tem uma área de café, uma lojinha com acessórios específicos e uma oficina, que, de acordo com ele, responde, atualmente, pelo maior faturamento da casa.

 Foto: Aro 27 / Divulgação
Após morar dois anos fora do país e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo Fabio Perillo Samori trouxe para o Brasil um espaço dedicado ao ciclista urbano.
Foto: Aro 27 / Divulgação

Para o proprietário, esse crescimento aconteceu devido ao boom de ciclovias em São Paulo. "Com a ampliação das ciclovias, muita gente pegou aquela bike encostada em casa há um tempo. Antes de comprar uma nova, ele [o novo ciclista] vai tentar usar a antiga, logo, os serviços na oficina aumentam", explica Fábio.

O ciclista também ressalta que a medida da prefeitura incentiva muito mais gente a trocar o carro pela bike. "Hoje em dia é muito frequente ouvir um cliente contando que trocou o carro pela bike, ou que vendeu o carro para comprar uma bicicleta, por ter uma ciclovia perto de casa. Isso [a medida] vem para possibilitar o uso de bikes nas ruas e elevar a qualidade de vida da maior parte da população", diz.

Roupas que inibem o mau cheiro? Sim!

 Foto: Velô / Divulgação
As peças para ciclistas da marca Velô são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar.
Foto: Velô / Divulgação

Também pensando nas necessidades do ciclista urbano, a jornalista Nina Weingrill, sua mãe Claudia Pereira Weingrill e a estilista Camila Silveira criaram uma marca de roupa que inibe o mau cheiro.

Velô foi inaugurada em agosto de 2014 e também está aproveitando essa nova tendência. "Eu costumo dizer que foi sorte, não tínhamos ideia de que fosse acontecer esse boom, foi mais uma vontade nossa de fazer algo diferente. Hoje em dia, há um crescimento de procura pelo produto, não só de clientes locais, mas também lojistas e clientes de fora", diz Camila.

As peças, que custam em média R$ 200, são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar. Além disso, a composição do tecido também tem proteção contra raios solares (ultravioleta) e acabamento bacteriostático, que inibe a proliferação das bactérias e o mau cheiro causado pelo suor.

Com um investimento inicial de R$ 100 mil (mais taxas), a empresa espera ter um crescimento de 30% até o fim deste ano, segundo a empresária.

Entrega sustentável O avanço da cultura das bikes como meio de transporte também pode ajudar negócios relacionados a outros segmentos. A WebECOmendas, fundada em 2012, é uma empresa e-commerce sustentável que usa a bicicleta para fazer suas entregas.

Vagner Tostes, um dos proprietários, explica que as ciclovias contribuem para a produtividade do seu empreendimento. "Se antes fazíamos 17 entregas por dia, esse ano, especialmente a partir de março, o número subiu para 35 em seis horas de trabalho", aponta Tostes.

Fonte: Ciclovias em SP: empresa oferece banho a quem vai trabalhar de bike

Saiba o que é a economia criativa

Especialista trabalha na maior plataforma editorial que cobre a expansão da nova economia
Se você ainda não ouviu falar, cedo ou tarde vai se deparar com algum profissional ou empresa que atua na economia criativa. O conceito envolve a produção de bens ou de serviços baseada na criatividade e no capital intelectual e tem mostrado forte apelo sustentável.Entre os segmentos envolvidos com as atividades criativas estão arquitetura e urbanismo, design, música, software, moda e gastronomia.Internet das coisas, zopp e cauda longa são alguns dos termos usados com frequência por quem lida com a economia criativa. E para quem pretende ficar por dentro do significado do conceito, uma boa fonte de consulta é o site do Projeto Draft, maior plataforma editorial que cobre a expansão da nova economia brasileira. Ele reúne vários verbetes e informações sobre o assunto.Negócios & Cia entrevistou o publisher do Projeto Draft, Adriano Silva, que esteve em Joinville no dia 30 de junho para participar do Fórum de Inovação da Sustentare Escola de Negócios.Para Silva, na nova economia, quesitos como idade e localização geográfica não representam mais nada. Há “velhos” de 20 anos e “jovens” de 70, afirma. O profissional pode estar no seu home office em Joinville e fazer negócios com o Leste Europeu sem sair de casa. O que está mudando é o jeito de pensar, constata o especialista.CEO da empresa The Factory, de projetos editoriais em cocriação, Silva também trabalhou em grandes veículos da imprensa brasileira e escreveu quatro livros: Homem sem Nome, E Agora, o que é que eu Faço?, O Executivo Sincero e Tudo o que eu Aprendi Sobre o Mundo dos Negócios. Confira os principais trechos da entrevista:CRIATIVIDADE – Criatividade é a arte de enxergar o que não está evidente, de reinventar o jeito de olhar, de divergir do olhar geral da manada. É preciso ter coragem para romper com o senso comum, para recusar o clichê. Ser criativo é sair da zona de conforto e tirar os outros da zona de conforto também. A criatividade, em negócios, é passar a gostar das novas ideias, do que nunca foi testado, em vez de ficar sempre perguntando, diante de uma nova proposição, “mas onde isso já foi testado? Alguém já fez?” Criatividade é trocar o espelho retrovisor pelo binóculo.NOVA ECONOMIA– A nova economia revoluciona uma série de conceitos clássicos do mundo dos negócios. Estamos falando de uma transição da economia industrial para uma economia pós-industrial, em que a oposição entre o centro e a periferia deixam de fazer sentido e a sociedade passa a se organizar em rede. Em que o compartilhamento, a economia colaborativa passam a fazer sentido, ao lado da competição. Em que quesitos como idade e localização geográfica não representam mais nada – há “velhos” de 20 anos e “jovens” de 70, você pode estar no seu home office em Joinville e fazer negócios com o Leste Europeu – literalmente sem sair de casa. O que está mudando, sobretudo, é o jeito de pensar.MENTE ABERTA– Penso que o espírito hacker é uma contribuição maravilhosa dessa nova geração de empreendedores ao mundo dos negócios. Hackear é buscar sempre fazer mais rápido, mais barato, de  modo mais conveniente. Os hackers sabem que nada está pronto. Tudo está em movimento, em eterna transformação – e o sucesso passado, a tradição, não garante nada em relação ao futuro. O sujeito que trouxe a última mudança bem-sucedida, que mudou o mercado, pode tranquilamente ser a vítima da próxima mudança. O espírito hacker nos permite estar com a mente aberta e alerta para mudarmos juntos com o ambiente de negócios e para provocarmos essas mudanças que podem acontecer em nossa empresa ou em nossa carreira ou em nossa vida. A ideia de que sempre dá para fazer melhor é poderosa.SECRETARIA DE ECONOMIA CRIATIVA– Eu me pergunto por que a Secretaria de Economia Criativa está inserida no Ministério da Cultura e não em algum ministério ligado à economia e negócios? Parece que o governo ainda não se deu conta do potencial econômico da economia criativa. Não estamos falando de arte aqui – estamos falando de negócios, de business, de capitalismo. O Brasil precisa se tornar um país mais afeito ao empreendedorismo, menos hostil à iniciativa privada. Enquanto empresários forem vistos como exploradores e vilões, estaremos vivendo ainda no século 19 e não no século 21.EMPREENDEDORISMO– O Brasil vive um momento muito rico, que é a chegada à idade adulta e ao mercado de uma geração que não sonha com um emprego, mas sonha em fundar uma empresa. A minha geração rompeu com o sonho do barnabé pelo sonho do trabalho executivo. Essa nova geração está trocando o sonho do mundo corporativo pelo sonho do empreendimento. Isso é muito positivo.— Ao mesmo tempo em que temos essa constelação de empreendedores e de boas ideias em busca de execução, nunca houve tanto capital em busca de boas ideias de negócio, disposto a correr algum risco. Apesar de institucionalmente o País ainda ser um ambiente de negócios canhestro, que muito atrapalha e pouco ajuda os empreendedores, essa geração maker está indo à luta e mostrando que o governo, o Estado e o arcabouço legal, jurídico, contábil, fiscal e tributário no Brasil, que é uma vergonha, é apenas mais um obstáculo a ser superado. Empreender, no fim do dia, é isso: superar obstáculos.COMO EVOLUIR– Realize. Comece hoje. Faça o que você pode, com aquilo que você tem. Apresse-se devagar. Dê o primeiro passo. E não pare de caminhar. Construa uma ponte entre o que você quer fazer, o que você deseja oferecer ao mercado e aquilo que o mercado está demandando, aquilo que as pessoas estão dispostas a comprar. Atue numa escala suficientemente pequena para poder errar, aprender, corrigir e ir em frente. Não deixe nunca de inovar. Ouça o que a sua voz interna está lhe dizendo. Trabalhe com um propósito. Encontre a sua missão na vida. Defina o legado que você quer erigir e construa sua obra.
Fonte: Saiba o que é a economia criativa - A Notícia

Embraco estuda refrigerador sem compressor

Empresa também fez alguns movimentos específicos para ficar mais próxima do mercado, como o fim das atividades da Eecon
Claudio Loetz: Embraco estuda refrigerador sem compressor /Divulgação
Eduardo Andrade, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Embraco
Líder mundial em compressores para refrigeração, a Embraco já antevê a possibilidade de surgirem tecnologias disruptivas, que deverão modificar o núcleo de seu modelo de negócio. A empresa está avaliando pesquisas com refrigerador que dispense o uso do compressor.– Se isso vier a acontecer, que sejamos nós, da Embraco, a “matar” o compressor – argumenta o vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento, Eduardo Andrade, há pouco tempo na nova função de comando.Diretorias transferidasAdaptando-se às conveniências mercadológicas e de custos das operações, a Embraco fez, recentemente, alguns movimentos específicos para ficar mais próxima do mercado. O mais significativo é o fim das atividades da Eecon (área de eletrônicos) em Joinville, integralmente transferida para a China. Os profissionais que ficaram assumiram outras funções corporativas. Outra decisão importante é a transferência da diretoria de compras também para a China. E o diretor de engenharia de produto também saiu de Joinville. Atua, agora, na unidade da Europa.Inovação com parceriasAndrade, de 37 anos, está há seis na companhia. Já passou pelas áreas de eletrônica (Eecon) e logística global. O foco do trabalho do executivo, na missão atual, é garantir a continuidade da liderança da Embraco nos mercados e, junto com equipe de instituições parceiras, criar produtos inovadores.Os principais parceiros são a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – já há 33 anos – e a Universidade de Beijng, exemplifica.Olhar para o futuroAgir em sintonia com as expectativas do mercado é foco essencial do líder de pesquisa e desenvolvimento. Por isso, o olhar é direcionado a novos produtos e para novos modelos de negócios, novas formas de vender e de chegar ao mercado. O cliente pede produtos com maior eficiência, menor ruído no refrigerador e custo menor, avalia o executivo.Transformações sociaisAo pensar em grandes inovações, a empresa observa o que fazem indústrias análogas. Igualmente, acompanha as transformações sociais.– Significa que enxergamos fenômenos urbanísticos e geoeconômicos que terão efeitos decisivos – diz Andrade.Dois exemplos críticos: a redução dos espaços e aumento da população.ConscientesO executivo explica as características e necessidades dos consumidores, apontadas em pesquisas. As mais relevantes são a conscientização ambiental crescente e o aumento das preocupações sociais. Isso significa maior preocupação com o consumo de energia – tanto por sua falta quanto pela educação.Com clientesNeste mês, Andrade vai visitar clientes na Europa para encaminhar possibilidades de trabalhos de cocriação. A perspectiva é, a partir das discussões com profissionais em laboratórios de clientes, conseguir mais rapidez ao ciclo dos negócios.
Fonte: Claudio Loetz - A Noticia

Ei, ciclista! Escolha o melhor caminho com o Google Maps

O vento no rosto e a superação. O exercício físico, a sustentabilidade e a humanização das grandes cidades. O Google compartilha dos valores que motivam cada vez mais brasileiros a adotarem uma bicicleta não só pra dar uma volta no fim de semana, mas pra ser o seu principal meio de transporte.
Pensando nisso, estamos lançando no Brasil a função "ciclismo" dentro do Google Maps.
Escolha sua rota preferida, direto do seu celular
Isso significa que a bicicleta vai aparecer ao lado do pedestre, do carro e do transporte público entre as opções de meios para ir de um ponto a outro. Todas as possibilidades de caminho serão apresentadas, acompanhadas de informações que podem pesar na escolha, como a duração da pedalada e a inclinação do terreno.Quando estiver no desktop, o usuário ainda poderá clicar sobre um trajeto e arrastá-lo, de modo a desviar de algum trecho que o incomode --ou, como ninguém é de ferro, de modo a colocar-se diante de uma bela padaria.
Escolha o caminho mais curto e evite ladeiras
Dentro de poucos dias, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba, as cidades com as maiores redes cicloviárias do Brasil, estarão prontas para serem navegadas.
Para comemorar a novidade, vamos fazer uma pedalada no Rio de Janeiro, no próximo dia 2. Para mais informações, siga nossa conta no Twitter, @googlebrasil, e também a hashtag#pedaladagoogle.O Google Maps (disponível para Android e iOS) é o maior e mais popular mapa do mundo atualmente, acessado por mais de 1 bilhão de pessoas/mês, e é com alegria que o colocamos a serviço da promoção do ciclismo no país.Agora é com vocês, ciclistas. Força no pedal!Postado por Marcus Leal, gerente de Google Maps no Brasil
Fonte: O blog do Google Brasil: Ei, ciclista! Escolha o melhor caminho com o Google Maps

Projeto da USP vai mostrar como reciclar resíduos eletrônicos em Joinville

Eco-Eletro já levou computadores reciclados a comunidades indígenas do Mato Grosso do Sul
Projeto da USP vai mostrar como reciclar resíduos eletrônicos em Joinville Claudia Baartsch/Agencia RBS
Palestrante Walter Goya alerta para os “tesouros” que existem em componentes eletrônicos

O novo ciclo do ouro começa na reciclagem de materiais eletrônicos, que chega a Joinville com técnicas aplicadas pelo projeto Eco-Eletro da Universidade de São Paulo (USP).

Nesta terça e quarta-feira, participantes do projeto estarão na Univille para capacitar instituições no manuseio, armazenamento e venda dos recicláveis que, além de plástico e ferro, contêm silício, chumbo, cobre, níquel e prata. Esse tesouro e seus segredos logo estarão nas mãos de catadores joinvilenses.Leia as últimas notícias sobre Joinville e região no AN.com.brProcessadores, principalmente os mais antigos, são verdadeiras joias. O ouro já foi um dos metais mais usados na condução de energia em circuitos elétricos, sendo o material de que são feitos ou revestidos os fios desses eletrônicos. Um quilo de processadores pode custar R$ 50,00, enquanto o de mouses é arrematado por R$ 0,10.Mas de nada adianta ter uma mina de ouro nas mãos e não saber manuseá-la. Por isso, os responsáveis pelo projeto compartilharão conhecimento com representantes da Fundamas, da Udesc, de uma ONG de Jaraguá do Sul e dos cursos de economia e engenharia ambiental da Univille. Essas entidades serão multiplicadoras de conhecimentos às associações de catadores joinvilenses.China, Gana e Índia, de acordo com o palestrante do projeto, Walter Akio Goya, são países que tratam de forma rudimentar a sucata eletrônica. Nesses lugares, as peças são queimadas para a separação dos metais valiosos, o que acaba gerando uma fumaça tóxica. Na cidade de Agbogbloshie, em Gana, existe um lixão a céu aberto com montanhas de sucatas eletrônicas.— É isso que queremos evitar no Brasil — alerta Akio.Cobre e alumínio, segundo o palestrante, são mais fáceis de extrair das peças. O ouro, a prata e o níquel ficam nas placas. Muitas vezes quem lida com a sucata eletrônica acaba perdendo dinheiro por não saber para quem vender os componentes.Nos dois dias de curso, das 9 às 17h30, eles aprenderão o valor da cada peça e como extrair delas o melhor, além de serem introduzidos ao mercado e saberem para quem vendê-las.Manusear corretamente e não deixar os componentes expostos à água e ao calor, de acordo com Akio, podem evitar que eles contaminem a natureza e se tornem ameaças à saúde porque alguns materiais podem causar câncer. O foco do trabalho em Joinville é mostrar como a sucata deve ser separada e instruir os catadores na caça ao tesouro que se esconde entre os circuitos.Do lixo para as aldeiasUm computador feito de peças rejeitadas leva inclusão digital na aldeia guarani-caiová, de Passo Piraju, em Dourados (MS). Em outra etapa do projeto, ainda não trazida a Joinville, os catadores aprendem a fazer triagem de peça apenas ao olhar para ela e fazer testes com a finalidade de descobrir quais componentes podem servir para montar um novo equipamento.Os ensinamentos do Eco-Eletro seguem para Pernambuco, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Distrito Federal.  Joinville é a primeira cidade catarinense a receber o projeto, que ensina sobre uma atividade crescente no mundo inteiro: "a mineração de resíduos eletrônicos".
Fonte: Projeto da USP vai mostrar como reciclar resíduos eletrônicos em Joinville - A Notícia

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