Mercado De Clubes De Assinaturas

Assista o vídeo e saiba como funciona a entrega dos produtos de higiene para homens.https://youtu.be/2-jRRqZYagUResultado de imagem para MERCADO CLUBE ASSINATURASFonte: Mundo SA

Decathlon quer cem lojas no Brasil em dez anos

O ano passado foi o primeiro que a companhia não encerrou no vermelho em sua história no país

Unidade da Decathlon em Vila Velha (Foto: Divulgação)
Após 15 anos de operações no Brasil, a varejista francesa de artigos esportivos Decathlon finalmente teve lucro. O ano passado foi o primeiro que a companhia não encerrou no vermelho em sua história brasileira, e esse resultado positivo deu força ao projeto de expansão da rede, que pretende chegar a cem lojas em dez anos - hoje, são 21.No ano passado, a empresa registrou alta de 15% no faturamento no País, o terceiro melhor resultado no mundo, atrás de Rússia e China. O presidente da companhia no Brasil, Cedric Burel, credita o bom desempenho a duas estratégias: um programa de qualificação de funcionários e a manutenção de preços e margens mais baixos, o que atraiu os consumidores durante a crise.Para ganhar competitividade, a Decathlon tem um modelo de negócio de custos reduzidos, com lojas com acabamento simples e instaladas em locais menos valorizados, longe dos centros das cidades. Também para cortar custos, a companhia praticamente não investe em publicidade. "Crescemos mais devagar por não investirmos em comunicação, mas nossa estratégia é conseguir clientes fiéis que façam propaganda boca a boca", afirma Burel.
Sem pressa
O ritmo de expansão da rede nos seus 15 anos no Brasil foi lento, com uma média de uma unidade por ano até 2014. Foi apenas nos últimos dois anos que a empresa acelerou e inaugurou sete lojas. "Precisávamos de escala para sermos lucrativos. Uma operação com dez lojas não se viabiliza. Hoje, está rentável", acrescenta o executivo.Burel admite que a companhia ficou praticamente parada entre 2008 e 2013 no País, mas frisa que, agora, o modelo foi reformulado - além da expansão, o novo projeto prevê a inclusão no portfólio de unidades menores em regiões não tão distantes do centro. Atualmente, a menor lojas da rede, em Joinville (SC), tem 2 mil metros quadrados de área.Com lojas menores, a empresa pretende atrair consumidores que precisam fazer compras rápidas, como um óculos da natação. Em locais afastados do centro, os pontos de venda costumam ser chamarizes apenas para o cliente que está disposto a de deslocar quilômetros, pois pretende adquirir um grande volume de mercadorias ou algo bastante específico.
Competitividade
Outra reformulação do modelo de negócios da Decathlon foi a ampliação de investimentos nos produtos de marca própria, que também garantem maior competitividade. Hoje, a empresa tem 22 marcas, como a Tribord, de mergulho e surfe. A ideia é segmentá-las mais e ter, por exemplo, uma linha para mergulho e outra para surf. A meta é chegar a 150 marcas.A empresa ainda reforçou a fabricação de mercadorias no Brasil e já produz localmente bicicletas, biquínis e pranchas de stand up paddle, entre outros itens, diminuindo a exposição ao dólar. No início de 2016, a Decathlon precisou repassar a alta do dólar ao preço de venda dos importados, que representam 70% do total de produtos que comercializa.
Empecilhos
Para o especialista em varejo Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, a meta da Decathlon de alcançar cem unidades no Brasil não será fácil de ser atingida. Serrentino diz que o País não tem um mercado tão extenso como o europeu, já que a prática esportiva não é acessível a todos. "A Decathlon é como a Zara. É uma marca de massa na Europa, mas não terá o mesmo perfil no Brasil."O especialista destaca que a rede esportiva pode se beneficiar por trabalhar com marcas próprias, que resultam em preços inferiores, mas que o atual tamanho das lojas dificulta a operação. Caso consiga inserir em sua rede unidades menores, como pretende, a companhia poderá ter êxito, destaca Serrentino. "Mas tem d ter muita habilidade para selecionar os produtos que ficarão de fora dessas lojas pequenas. Esse é o mesmo caminho que a Tok Stok e que a Etna começaram a fazer."A Decathlon é um dos negócios da família francesa Mulliez, que detém também a Leroy-Merlin (de materiais de construção) e a rede de supermercados Auchan, a segunda maior da França e a 11.ª do mundo.Fonte: Época Negócios

Agora todo mundo pode vender livros novos ou usados na Amazon

Com novo marketplace na Amazon.com.br, sebos, editoras, livrarias e mesmo pessoas físicas podem vender livros novos ou usados pelo site da varejista

A Amazon está a caminho de se tornar a melhor amiga de sebos e de quem tem muitos livros encalhados em casa. Isso porque a empresa lança hoje seu marketplace para a venda de livros.Com o marketplace, pessoas físicas e jurídicas poderão vender livros novos e usados dentro do site da Amazon. “Nosso foco neste lançamento é aumentar o nosso catálogo”, falou a EXAME.com o diretor para livros impressos da Amazon.com.br Daniel Mazini.O resultado imediato deve ser bastante satisfatório para a empresa. Com alguns parceiros iniciais (que envolvem grandes sebos e até editoras), há um salto de 150 mil para 250 mil títulos em português sendo vendidos dentro do site—uma adição de 100 mil novos títulos portanto. Esse novos títulos são exemplares esgotados, raros, entre outros. A partir de hoje, o número de livros oferecidos deve aumentar com a abertura do cadastro de vendedores.Para o consumidor, pouco muda. Ao entrar na página de um produto, o comprador poderá ver se aquele título é vendido por terceiros dentro do site. A listagem completa oferece informações sobre preço, estado do exemplar (caso não seja novo) e taxa de entrega. A partir disso, o cliente pode escolher se quer comprar da própria Amazon ou de algum outro vendedor.

Para quem vende

A Amazon oferece dois tipos de perfil de vendedores, o profissional e o não profissional. No profissional, é preciso pagar uma mensalidade (que não será cobrada nos primeiros 3 meses) de 19 reais que traz alguns benefícios (sobre os quais comento dentro de algumas linhas).O não profissional não chega a ter limitações nas vendas, mas a depender do número de unidades de livros vendidos, acaba pagando mais do que a mensalidade dos profissionais. A cada livro vendido, uma taxa de dois reais deve ser paga para a Amazon. Além disso, a empresa fica com 10% do valor da transação–incluindo o preço do produto somado ao frete cobrado.Por conta disso, a empresa aconselha que o vendedor assine a conta profissional caso tenha previsão de vender mais do que 10 livros ao longo do mês (10 x R$ 2 = R$ 20, número maior do que os 19 reais da assinatura). Toda a estrutura de pagamentos é gerenciada pela Amazon. O comprador pode, inclusive, escolher por pagar em vezes sem qualquer efeito para quem vende.Outro benefício da novidade é a possibilidade de vender livros para o exterior—eles são Estados Unidos, Canadá e México (este último somente para os assinantes profissionais). “Finalmente poderemos concretizar um antigo sonho do nosso fundador, Sr. Messias A. Coelho: vender livros no exterior”, afirma em comunicado Cleber Aquino, gerente de e-commerce do Sebo do Messias, um dos parceiros iniciais da Amazon neste lançamento.A assinatura da conta profissional ainda traz benefícios como atualização por API, criação de políticas de fretes diferenciadas por região do país, cadastro de múltiplos livros por tabela, entre outros.

Garantia Amazon

Tradicionalmente, a empresa fundada por Jeff Bezos tem uma obsessão de aliar preços baixos a uma experiência de alta qualidade para o consumidor.Por conta disso, a Amazon ficará de olho em quem vende dentro de seu site. Reclamações constantes e problemas não resolvidos serão analisados e podem levar à remoção do vendedor do marketplace. Isso porque o comprador fica coberto pela Garantia de A a Z, da Amazon, ao efetuar uma compra no marketplace–seja a Amazon ou não o vendedor em questão. Saiba mais:veja com a Mandaê quando é uma boa ideia vender em marketplaces Patrocinado Isso garante que o produto será entregue no estado de conservação cadastrado no site. Caso o vendedor não deixe o consumidor satisfeito, a Amazon entra em campo. A empresa poderá devolver o dinheiro integral do consumidor que se sentir lesado.O marketplace para livros da Amazon entra no ar hoje. Você pode obter mais informações e se cadastrar como vendedor neste link.Fonte: Exame

Tesla supera GM em valor pela primeira vez

A fabricante de veículos elétricos conseguiu o feito apenas uma semana após superar outra montadora norte-americana, a Ford

Tesla Model S foi vendido por 91,4 moedas virtuais (Foto: Wikimedia)
A fabricante de automóveis elétricos Tesla ultrapassou ontem a General Motors, em valor de mercado, tornando-se a maior montadora norte-americana pela primeira vez. No início do pregão, o valor da Tesla alcançou US$ 51,56 bilhões, enquanto o da GM - a maior fabricante americana de automóveis em volume de vendas - era de US$ 50,26 bilhões.A GM se recuperou ao longo do dia e fechou o pregão com valor de mercado de US$ 51,18 bilhões, enquanto a Tesla encerrou com valor de US$ 50,95 bilhões. Ainda assim, os valores continuam próximos, apesar de a Tesla ser uma novata perto da GM.A GM fabricou 10 milhões de carros e teve receita superior a US$ 166 bilhões em 2016, enquanto a Tesla vendeu apenas 84 mil unidades e teve um volume de negócios de US$ 7 bilhões. A primeira tem uma fatia de 17% do mercado norte-americano, enquanto a segunda soma apenas 0,2%. A Tesla conseguiu o feito apenas uma semana após superar outra montadora norte-americana, a Ford. Ela encerrou o pregão de ontem avaliada em US$ 44,8 bilhões.Razões Para analistas, a virada da Tesla sobre as montadoras tradicionais - pelo menos na visão dos investidores - é sinal que o mercado está apostando em seu potencial futuro. A empresa fabrica carros elétricos e parcialmente autônomos, duas tecnologias que devem revolucionar o segmento automotivo nos próximos anos."A Tesla é uma grande interrogação", diz o diretor da consultoria Roland Berger para o Brasil, Rodrigo Custódio. "As pessoas estão começando a entender a empresa, e o medo de apostar nela começa a diminuir."A Tesla ganhou impulso na semana passada, após anunciar um recorde de 25 mil veículos entregues no primeiro trimestre de 2017 - enquanto isso, Ford e GM anunciaram previsão de queda nas vendas para 2017 e lucro abaixo do esperado.Outro motivo que favorece a Tesla é a aposta de vários países nos carros elétricos.A Holanda, por exemplo, pretende fabricar, a partir de 2020, apenas carros movidos a eletricidade. "A Tesla é a única empresa totalmente alinhada com as novas demandas da sociedade", afirma Custódio.Briga Para reverter o quadro, segundo analistas, as montadoras precisam investir mais em tecnologia, como sensores autônomos e software de condução mais aprimorado.Para Mark Ramsey, diretor de pesquisas da Gartner, é um desafio e tanto. "Não é fácil para as grandes fabricantes se transformarem", diz."Elas precisam começar a adotar todas os itens inovadores que a Tesla tem em seus carros."Os analistas não fazem previsões sobre o futuro da Tesla ou se o seu valor de mercado continuará a crescer. "Ninguém sabe se é algo pontual ou contínuo", diz Ramsey. "A Tesla é uma empresa imprevisível."Fonte: PEGN

As dicas de ex-franqueado McDonald’s e atual Johnny Rockets

Antônio de Souza se tornou master franqueado da Johnny Rockets - e o brasileiro se deu tão bem que recebeu a missão de planejar seus próximos passos no país

O engenheiro de formação (e empreendedor por prática) Antônio Augusto de Souza é um exemplo de que sempre dá para sonhar mais alto. O empreendedor chegou a um ponto com que muitos franqueados aspirantes ficariam bem satisfeitos: ele tinha sua própria unidade da rede de fast food McDonald’s.O ano era 1994. Era uma época diferente, e Souza percebeu como o sucesso foi ficando menos garantido com o passar dos anos. “Antes, você comprava uma franquia do McDonald’s e já abria com fila na porta. Isso não existe mais: há muitas opções para o consumidor”, explica Souza.“Mesmo assim, ainda hoje muita gente compra uma franquia achando que será a solução de todos os seus problemas. Há variáveis que podem mudar completamente o rumo do seu negócio, como a escolha do ponto comercial, por exemplo.”Após quase dez anos no McDonald’s, o mundo havia mudado muito – assim como a visão de oportunidades de Souza. Ele queria começar do zero, trazendo uma nova marca ao Brasil.“Eu achava que tinha muita oportunidade lá fora, com marcas ainda não conhecidas que fariam sucesso aqui – e ainda acho isso hoje. Nenhuma marca queria vir ao Brasil em pleno 2003, então queria antecipar esse movimento. Tal chegada só começaria em 2006 e 2007, quando o Brasil virou a bola de vez.”O empreendedor acabou optando pela rede de hamburguerias Johnny Rockets, que conhecia desde a década de 1980. Criada em Los Angeles (Estados Unidos), a rede de diners conta atualmente com 360 restaurantes, espalhados por 30 países. “Achei que o conceito de lanchonete dos anos 50 encaixaria bem aqui no Brasil”, conta.Souza abriu 12 lojas da marca nos últimos três anos. O franqueado se saiu tão bem que virou responsável pela marca no Brasil, e faturou 45 milhões de reais em 2016. Agora, ele possui planos ambiciosos: quer que a Johnny Rockets chegue a no mínimo 50 lojas no Brasil até 2020. Apenas em 2017, a projeção é faturar 48 milhões de reais.

História de franqueado (e os desafios de uma nova empreitada)

Souza se formou em engenharia, mas nunca exerceu a profissão: escolheu abrir negócios no ramo de comércio, como uma consultoria de exportação, por exemplo.A entrada no mundo do franchising se deu quando um amigo de Souza se tornou franqueado do McDonald’s, e indicou o negócio para o engenheiro de formação. Souza já era cliente e foi conhecer o sistema. “Eu me apaixonei. Fiquei 13 meses em treinamento e finalmente abri minha primeira unidade, no ano de 1994.”O empreendedor chegou a ter sete restaurantes e 14 quiosques do McDonald’s. Porém, em 2002, negociou com a rede sua saída: apenas um ano depois, ele já havia fechado o acordo para trazer a Johnny Rockets ao Brasil.Tudo parecia ir bem. Quando voltou às terras brasileiras, porém, Souza enfrentou um grande pepino: outra pessoa já havia registrado a marca. O caso foi à justiça e a resolução, favorável ao empreendedor, só ocorreu em 2011. Enquanto isso, Souza foi administrando negócios próprios e franquias, sempre na área de alimentação.A partir do parecer favorável, a Johnny Rockets realmente se lançou no país. Souza se tornou master franqueado e abriu sua primeira unidade em dezembro de 2013, em Guarulhos (São Paulo).Em 2014, abriu outras seis lanchonetes; em 2015, mais quatro unidades; e, em 2016, duas lojas. A redução no número de aberturas é justificada pela sedimentação da crise econômica no Brasil, segundo o empreendedor: os planos de aceleração foram adiados. Mas virão com força neste e nos próximos anos.
Loja da Johnny Rockets

Loja da Johnny Rockets: rede possui atualmente 12 unidades em funcionamento no Brasil (Johnny Rockets/Divulgação)

Expansão em tempos de crise

A recessão trouxe novas formas de expansão para a Johnny Rockets: além das lojas próprias, a rede se abriu para novos franqueados por meio de parcerias joint-ventures. Nelas, o franqueado precisa deter no mínimo 70% de participação, enquanto a Johnny Rockets completa o investimento.“São unidades que estão em um lugar estratégico, onde eu preciso estar. Aí, eu analiso a possibilidade de me tornar sócio para viabilizar a abertura da lanchonete”, diz Souza.Apesar de hoje só existirem lojas próprias ou franqueadas por joint-venture, Souza acredita que as franquias sem sociedade serão o formato mais buscado nos próximos anos – especialmente no modelo enxuto, que a marca pretende lançar no segundo semestre de 2017.“Antes, éramos focados apenas em lojas de médio e grande porte. Agora, estamos desenvolvendo lojas menores, para entrar em praças de alimentação e em shoppings menores. É algo que já existe em outros país, e acabamos de formatar esse formato para o Brasil. O investimento inicial será menor e serão espaços de 40 a 50 metros quadrados, o que facilitará nosso crescimento”, diz o empreendedor.A ideia, em mercados novos, é começar com uma loja maior, para se firmar no local. As lojas pequenas irão principalmente para lugares que já possuem lojas grandes, como São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro.Com a estratégia, a Johnny Rockets pretende expandir: até 2020, a expectativa é chegar a no mínimo 50 lojas operando em terras brasileiras. O plano é achar um franqueado por capital, com a exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, que contarão com mais empreendedores.

Conselhos para futuros franqueados

Além de desenvolver a marca Johnny Rockets no Brasil, o novo trabalho de Souza é dar suporte aos novos franqueados.“Esse cargo veio até por eu ter passado a maior parte da minha vida sendo franqueado – não sei se algum dia vou aprender a ser franqueador mesmo. Eu sei exatamente como funciona essa vida: como eles pensam e onde a situação aperta. Então, meu trabalho é tentar minimizar as dores.”E quais conselhos Souza daria para novos franqueados? O primeiro: não se iluda com propostas que parecem ser muito boas para serem verdade.“Se dependesse de propostas que recebo, alardeando um investimento inicial baixo, teria umas 30 lojas. E nenhuma seria viável em longo prazo, porque tinham pontos comerciais sem fluxo. Por isso insisto em abrirmos apenas lojas com real potencial de faturamento”, afirma.“Nada é fácil, não há almoço grátis. Quem fala isso, em qualquer empreendimento, é um mentiroso. A dor é parte do negócio, ainda que seja possível reduzi-la com preparação.”Para o master franqueado, a experiência no ramo de atuação não é requisito: afinal, ele mesmo era engenheiro quando abriu sua franquia do McDonald’s. “O que o que o franqueado tem que ter é um compromisso. Ou seja: se identificar com o produto com que ele vai trabalhar. Entender sobre ele e sobre franquias será resultado disso.”No caso da Johnny Rockets, o perfil de franqueado buscado é conhecer de números, ter um foco administrativo e gostar de se relacionar com gente – dos funcionários ao público. Os consultores vão às lojas cerca de seis vezes por mês para guiarem os novos franqueados no trabalho, o que ajuda a treiná-los para o franchising e para o setor de alimentação, segundo Souza.Enxuto Investimento inicial: 650 a 750 mil reais Prazo de retorno: 24 a 36 mesesFull Investimento inicial: 1,3 a 1,5 milhão de reais Prazo de retorno: 24 a 42 mesesFonte: Exame

Riachuelo lança E-commerce após aumentar lucro

Segundo presidente da empresa, novo conceito de distribuição exigiu uma mudança de mentalidade administrativa da rede

A Riachuelo é uma das empresas brasileiras que abriu filiais no Paraguai (Foto: Divulgação)
Riachuelo empreendeu, nos últimos três anos, uma mudança em seu centro de distribuição, que consumiu investimento de R$ 250 milhões. O projeto ficou pronto no último trimestre de 2016 e teve um efeito positivo no resultado da empresa, que divulgou lucro de R$ 252,4 milhões entre outubro e dezembro, salto de 60% ante o mesmo trimestre de 2015. Além de agilizar o abastecimento das lojas físicas, o investimento na distribuição vai auxiliar uma nova empreitada da rede: o lançamento de seu e-commerce, no fim de abril.Segundo o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, o novo conceito de distribuição exigiu uma mudança de mentalidade administrativa de todo o Grupo Guararapes. “Antes, cada setor era premiado por seu próprio resultado. Agora, o que importa é o ganho na ponta, no varejo”, explica. Assim, todos os diferentes negócios do Guararapes – fábricas e empresas financeira e logística – passaram a se concentrar no que é melhor para as vendas. “De que adianta eu aproveitar 100% de um caminhão se a loja fica sem produto?”, questiona.Uma das estrelas do novo centro de distribuição da Riachuelo, construído em Guarulhos, é um robô de 18 metros de altura que se movimenta a uma velocidade de 55 km por hora. Totalmente automatizada, a estrutura permite o abastecimento unitário. Ou seja: o robô separa os pedidos, peça a peça, e não mais por grades de tamanho.Assim, a loja só recebe o que precisa, evitando encalhes. “Vamos ter mais peças, em vez de uma grade enorme do mesmo item. Com mais opções de escolha, a chance de o cliente comprar é maior”, ressalta Rocha.As substituições de produtos nas lojas são definidas a partir da informação em tempo real do que está sendo vendido. A ideia é que os caminhões da rede visitem todas as unidades ao menos três vezes por semana. Esse sistema também guiará a produção industrial, que poderá redefinir suas prioridades a partir das peças que tiverem melhor aceitação.A lógica de desenvolvimento da coleção muda totalmente, segundo Rocha, pois fica menos massificada. “Assim como nossos concorrentes, sempre fizemos a coleção esperando que ela caísse no gosto das pessoas”, diz o empresário. “Agora, vamos poder adaptar a nossa produção à medida que acompanharmos o que estiver vendendo melhor e onde. E vamos produzir de forma direcionada.”EstoquesNo último trimestre de 2016, além da alta do lucro líquido, outras duas linhas do balanço da Riachuelo tiveram impacto da nova lógica de abastecimento. As vendas em lojas abertas há mais de um ano tiveram alta de 3,3%. E a companhia conseguiu reduzir encalhes: os estoques caíram 11% em relação aos 12 meses anteriores.O analista Guilherme Assis, do Banco Brasil Plural, afirmou que o resultado do grupo mostra um “bom trabalho em meio a um cenário macroeconômico muito desafiador”.“Olhando para o futuro, nós vemos espaço para contínua melhoria dos resultados, uma vez que a Guararapes têm acertado mais no design de suas coleções e também conseguiu melhorar a gestão de seus estoques”, afirmou, em relatório.Segundo o presidente da Riachuelo, os benefícios do novo modelo de distribuição devem continuar a aparecer no balanço, pois o novo sistema ainda não atingiu todas as lojas. “Estou otimista com o impacto a evolução dos resultados ao longo de 2017.”E-commerceA conclusão do centro de distribuição permitirá que a Riachuelo lance, no fim deste mês, sua plataforma de e-commerce – uma alternativa já oferecida por concorrentes como Marisa e Renner. O site vai vender todos os produtos disponíveis em lojas e também algumas linhas de produtos adicionais, como tapetes e relógios.Ao todo, serão mais de 15 mil itens, segundo o líder de e-commerce da Riachuelo, Jonas Ferreira. “Como o estoque vai ser integrado, o objetivo é reduzir a indisponibilidade de produtos para o consumidor no site, melhorando a experiência de compra.”O executivo, que já teve passagens por Pão de Açúcar, Carrefour e Pernambucanas, está desenvolvendo a estreia da Riachuelo no e-commerce há cerca de dois anos. Apesar da distribuição ser compartilhada, Ferreira explica que haverá uma estrutura específica para as vendas pela internet, que custou R$ 28 milhões. “Ofereceremos tanto a entrega direta quanto a opção de o cliente buscar seu produto nas lojas, que também vão servir como ponto para trocas e devoluções de mercadorias.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.Fonte: PEGN

Delivery Much recebe investimento e vai abrir novas vagas de trabalho

Startup santa-mariense fechou negócio com investidor-anjo que faz parte do grupo CVI

Delivery Much recebe investimento e vai abrir novas vagas de trabalho Maiara Bersch/Agencia RBS
Depois de mais de seis meses de negociação, a empresa de tecnologia de Santa Maria Delivery Much fechou negócio com um investidor-anjo e deve abrir pelo menos 10 vagas de emprego em diversas áreas nos próximos dias.O aplicativo para pedir comida em restaurantes e serviços de entrega investirá o valor ainda não divulgado para melhorar os serviços aos franqueados e aos consumidores, fortalecendo a operação da empresa.A empresa tem registrado um crescimento de 100% no faturamento a cada 4 meses, o que equivale a 300% ao ano. Presente em cerca de 100 municípios de 18 Estados brasileiros, com 2 mil restaurantes cadastrados, a tendência é que o número de cidades atendidas dobre em breve. O modelo de negócio inovador, aliado ao cuidado com o atendimento e credibilidade por ser a única empresa do ramo que faz parte da Associação Brasileira de Franchising (ABF) têm garantido o sucesso da Delivery Much, criada na Incubadora Tecnológica de Santa Maria (ITSM), da UFSM.O nosso modelo inovador e também o fato de trabalharmos com restaurantes, muitos deles que vendem produtos da Coca-Cola, colaboraram para a convergência dos valores empresariais com a Novità, que faz parte da Companhia Vontobel de Investimentos (CVI) _ explica o gerente de gestão Rodrigo Mello.O gestor explica que, embora o mercado em que a empresa atua tenha grandes players, como a paulista iFood, o diferencial da startup santa-mariense é e deve continuar sendo o foco nos municípios do interior do país, público normalmente não atendido por empresas maiores.A negociação até o aperto de mãos entre a Novità e a Delivery Much durou mais de seis meses. O resultado é que, durante cinco anos, a Novità permanecerá junto à empresa santa-mariense, a fim de decidir se passará a fazer parte do quadro societário da Delivery ou não. De acordo com Mello, a investidora tem como característica se manter nos negócios que acelera de forma permanente.Uma das rubricas em que vamos investir é em pessoas, a fim de dar mais estrutura para os franqueados. Também vamos investir em novas formas de divulgação e comunicação, para aumentar o número de usuários, entre outros. Tudo para continuar crescendo rápido e de forma sustentável, rentável, colaborativa e criativa _ acrescenta.A Delivery Much deve abrir vagas de emprego nas áreas de tecnologia da informação (TI), gestão, vendas e suporte, entre outros. As oportunidades serão divulgadas no site e nas redes sociais da empresa,entre outros meios.Fonte: Diário Santa Maria

DECATHLON QUER CEM LOJAS NO PAÍS EM DEZ ANOS

Varejista francesa de artigos esportivos registrou primeiro lucro no Brasil em 15 anos e agora planeja expansão

Decathlon de Joinville (SC): menor unidade da rede em área, mas exemplo para expansão (Foto: Divulgação)
Após 15 anos de operações no Brasil, a varejista francesa de artigos esportivos Decathlon finalmente teve lucro.O ano passado foi o primeiro que a companhia não encerrou no vermelho em sua história brasileira, e esse resultado positivo deu força ao projeto de expansão da rede, que pretende chegar a cem lojas em dez anos – hoje, são 21.No ano passado, a empresa registrou alta de 15% no faturamento no País, o terceiro melhor resultado no mundo, atrás de Rússia e China. O presidente da companhia no Brasil, Cedric Burel, credita o bom desempenho a duas estratégias: um programa de qualificação de funcionários e a manutenção de preços e margens mais baixos, o que atraiu os consumidores durante a crise.Para ganhar competitividade, a Decathlon tem um modelo de negócio de custos reduzidos, com lojas com acabamento simples e instaladas em locais menos valorizados, longe dos centros das cidades. Também para cortar custos, a companhia praticamente não investe em publicidade."Crescemos mais devagar por não investirmos em comunicação, mas nossa estratégia é conseguir clientes fiéis que façam propaganda boca a boca", afirma Burel.Sem pressa O ritmo de expansão da rede nos seus 15 anos no Brasil foi lento, com uma média de uma unidade por ano até 2014. Foi apenas nos últimos dois anos que a empresa acelerou e inaugurou sete lojas. "Precisávamos de escala para sermos lucrativos.Uma operação com dez lojas não se viabiliza. Hoje, está rentável", acrescenta o executivo.Burel admite que a companhia ficou praticamente parada entre 2008 e 2013 no País, mas frisa que, agora, o modelo foi reformulado - além da expansão, o novo projeto prevê a inclusão no portfólio de unidades menores em regiões não tão distantes do centro.Atualmente, a menor lojas da rede, em Joinville (SC), tem 2 mil metros quadrados de área. Com lojas menores, a empresa pretende atrair consumidores que precisam fazer compras rápidas, como um óculos da natação. Em locais afastados do centro, os pontos de venda costumam ser chamarizes apenas para o cliente que está disposto a de deslocar quilômetros, pois pretende adquirir um grande volume de mercadorias ou algo bastante específico.Competitividade Outra reformulação do modelo de negócios da Decathlon foi a ampliação de investimentos nos produtos de marca própria, que também garantem maior competitividade. Hoje, a empresa tem 22 marcas, como a Tribord, de mergulho e surfe. A ideia é segmentá-las mais e ter, por exemplo, uma linha para mergulho e outra para surf.A meta é chegar a 150 marcas.A empresa ainda reforçou a fabricação de mercadorias no Brasil e já produz localmente bicicletas, biquínis e pranchas de stand up paddle, entre outros itens, diminuindo a exposição ao dólar.No início de 2016, a Decathlon precisou repassar a alta do dólar ao preço de venda dos importados, que representam 70% do total de produtos que comercializa.Empecilhos Para o especialista em varejo Alberto Serrentino, fundador da consultoria Varese Retail, a meta da Decathlon de alcançar cem unidades no Brasil não será fácil de ser atingida. Serrentino diz que o País não tem um mercado tão extenso como o europeu, já que a prática esportiva não é acessível a todos."A Decathlon é como a Zara. É uma marca de massa na Europa, mas não terá o mesmo perfil no Brasil." O especialista destaca que a rede esportiva pode se beneficiar por trabalhar com marcas próprias, que resultam em preços inferiores, mas que o atual tamanho das lojas dificulta a operação.Caso consiga inserir em sua rede unidades menores, como pretende, a companhia poderá ter êxito, destaca Serrentino. "Mas tem de ter muita habilidade para selecionar os produtos que ficarão de fora dessas lojas pequenas. Esse é o mesmo caminho que a Tok Stok e que a Etna começaram a fazer."A Decathlon é um dos negócios da família francesa Mulliez, que detém também a Leroy-Merlin (de materiais de construção) e a rede de supermercados Auchan, a segunda maior da França e a 11.ª do mundo.Fonte: PEGN

E-book mostra oportunidades de comercialização de softwares on line

 
Tendência no mundo tecnológico, o modelo Software como Serviço (SaaS, na sigla em inglês) está substituindo a forma tradicional de comercialização e distribuição de softwares. Ele oferece serviços on line na nuvem, ou seja, diversos programas, que antes funcionavam somente quando instalados em um computador, podem agora ser acessados de qualquer lugar.  Para ajudar empreendedores a entender as características e desafios do SaaS, o Sebrae lança nesta terça-feira (4), em parceria com a Endeavor, o ebook Guia Saas: uma nuvem de oportunidades para empreendedores.
O material tratará de temas como as características do modelo Saas, as fases de maturidade das empresas de SaaS (vendas e marketing), precificação e escalabilidade métricas e metas, entre outros. Um exemplo é a agilidade do modelo se comparado com o tradicional: a implementação das soluções é muito mais rápida, já que são realizados testes que permitem às empresas do setor responder a uma demanda imediata dos consumidores.Foram entrevistados diversos especialistas no assunto para a criação do conteúdo, como: Daniel Hoe, Head de Marketing do Salesforce; Edson Rigonatti, sócio da Astella Investimentos; João Zaratine, responsável pela área de Sales and Marketing da ContaAzul. Para trazer os aprendizados de quem viveu esses desafios na prática, também foram entrevistados três empreendedores: Eric Santos, da Resultados Digitais; Fernando  Steler, da Direct One; e Henrique Mengue, CEO da EZCommerce.Fonte: Empreendedor

Grandes vendedores do Mercado Livre e Elo7 contam seus segredos

Veja dicas de quem consegue faturar alto pela internet em grandes marketplaces, acessíveis para pequenos empreendedores

Mais do que um caminho para iniciar um negócio, marketplaces podem ser sinônimo de gordos (e sustentáveis) faturamentos. Para isso, é necessário se diferenciar em um terreno relativamente democrático.Quem tem mais dinheiro para investir geralmente consegue ter mais destaque em buscas nesses sites. Mas, ainda assim, o mais importante é ter avaliações positivas de clientes, que ficam visíveis nos sites para qualquer um que visita a loja virtual. Isso dá segurança para novos compradores. Além disso, bom atendimento antes e depois da venda é fundamental.
Como forma de inspirar quem quer se aventurar no comércio eletrônico sem investir em um site próprio, vendedores contam sua trajetória de sucesso em dois grandes marketplaces. Um deles, o Mercado Livre, é voltado para pequenos e médios empreendedores, enquanto o outro, o Elo7, é indicado para microempresários que vendem produtos artesanais. Fraudes no e-commerce: Veja com a Conciliadora como evitar um dos principais motivos de fechamento de lojas online Patrocinado Confira, a seguir, as dicas de grandes vendedores para faturar alto ao vender pela internet:

QualitySP.com, no Mercado Livre

Ednilson Brandão, dono da loja QualitySP.com no Mercado Livre

Ednilson Brandão, dono da loja QualitySP.com no Mercado Livre (Arquivo pessoal/Divulgação)

Nome: Ednilson BrandãoFaturamento médio mensal: R$ 700 milHá 17 anos, quando o comércio eletrônico ainda dava seus primeiros passos no país, o técnico em marketing Ednilson Brandão, 49 anos, começou a vender produtos em marketplaces. O empreendedor tomou essa decisão pouco depois de fechar uma loja física de acessórios automotivos.Com sua experiência e contatos como representante comercial, Brandão começou vendendo os produtos com os quais já estava acostumado. Sozinho e gerenciando a loja virtual na sala de sua própria casa, ele foi pouco a pouco expandido a linha de produtos comercializados. No ano passado, faturou 12 milhões de reais, do qual 75% foi obtido por vendas em marketplaces.O segredo para ter enfrentado a concorrência que desembarcou nesses sites ao longo do tempo foi priorizar a qualidade de atendimento e pontualidade na entrega de produtos. “Busquei não apenas crescer, mas proporcionar uma boa experiência de compra aos clientes. Vi muitos concorrentes fecharem o negócio porque perderam a mão nesse quesito”, conta o empreendedor.Esse aprendizado foi obtido na prática. Em 2012, Brandão contratou um diretor para auxiliar nas vendas de sua loja virtual. O novo funcionário se empolgou demais com o potencial do negócio. “Quebramos recordes de vendas, mas não conseguimos dar um bom atendimento aos clientes. Como resultado, nosso faturamento caiu 50% no segundo semestre daquele ano por conta de clientes insatisfeitos, que prejudicaram a imagem da empresa”.A operação, conta, foi retomada aos poucos. “Passei a analisar cada avaliação postada no site por um cliente. Quem não ficar atento a isso pode até vender muito, mas não conseguirá manter o negócio por muito tempo”.Outro diferencial do negócio, conta o técnico em marketing, foi sempre selecionar bons produtos para comercializar na loja, com origem comprovada. “O segredo é evitar dor de cabeça. Se um produto começa a gerar reclamações, eu paro de vendê-lo e ainda questiono o fabricante sobre os problemas relatados”.

Voolt, no Mercado Livre

Renan Farias, sócio da Voolt, loja do Mercado Livre

Renan Farias, sócio da Voolt, loja do Mercado Livre (Arquivo pessoal/Divulgação)

Nome: Renan FariasFaturamento médio mensal: R$ 300 milO administrador Renan Farias, 30 anos, vende acessórios automotivos há cinco anos em marketplaces. O canal, que antes representava a totalidade das vendas feitas pelo empreendedor em um pequeno escritório, corresponde hoje a apenas 30% do seu faturamento.Isso porque o resultado do negócio é complementado agora por vendas feitas em uma loja física e também por uma empresa do grupo especializada em vender os produtos em atacados e concessionárias. Farias conta que começou sozinho e hoje divide o negócio com mais três sócios.O segredo para vender bem pelo canal foi criar produtos exclusivos, como centrais multimídias que poderiam ser instaladas em diversos modelos de carros. Para isso, Farias fez viagens à China, onde os produtos passaram a ser fabricados. “Optei por criar uma linha exclusiva de produtos para fugir da guerra de preços”, conta o administrador.Como os produtos eram importados e precisavam ser encomendados em lotes grandes para compensar o custo do frete, exigiram um investimento inicial de 100 mil reais.Outro diferencial para ser bem sucedido em venda por marketplaces, conta o empreendedor, foi sempre ter reinvestido o lucro da empresa na loja virtual, além de buscar oferecer um bom atendimento e ser ágil na entrega.

Divina Caixa, no Elo7

Cintia Pacco D´arienzo com sua mãe e irmã, donas da loja Divina Caixa, no Elo7

Cintia Pacco D´arienzo com sua mãe e irmã, donas da loja Divina Caixa, no Elo7 (Arquivo pessoal/Divulgação)

Nome: Cintia Pacco D´ArienzoFaturamento médio mensal: R$ 25 milO negócio começou quando Fabiana, irmã da bióloga Cintia Pacco D’Arienzo, 41 anos, resolveu casar e pediu para a mãe Edivana produzir caixas para dar de presente aos seus padrinhos na cerimônia. Edivana nunca havia produzido artesanato, mas encarou a tarefa e buscou materiais na tradicional rua do comércio em São Paulo, a 25 de Março.O resultado agradou não apenas sua filha, mas também amigos, que passaram a encomendar os produtos. Foi aí que as três viram uma oportunidade de negócio e resolveram colocar os produtos para venda em marketplaces.O diferencial, conta Cintia, foi divulgar diariamente a loja virtual em redes sociais como Facebook e Instagram. “Enquanto o Facebook fideliza o cliente, que segue a página e continua lá por bastante tempo, anúncios no Instagram conseguem capturar vendas por impulso”.Para criar os anúncios patrocinados nas duas redes, Cintia analisou o perfil das suas clientes. “Optamos por horários nos quais conseguimos historicamente gerar mais comentários”. Inicialmente, os anúncios deram tanto retorno que a empreendedora teve de reduzir a quantidade de publicidade contratada. “Não estávamos dando conta de produzir os produtos a tempo”.Expor variedades de cores de um mesmo produto na loja virtual também fez diferença para o sucesso do negócio, conta. “Nosso público são noivas que gostam de visualizar as encomendas. Então caprichamos nas fotos e buscamos mandar imagens do item com diversos tipos de fitas e outros acessórios”.

Design feito à mão, no Elo7

Durva Simão, dono da loja Design feito a mão no Elo7 (Arquivo pessoal/Divulgação)

Nome: Durva SimãoFaturamento médio mensal: R$ 10 milO publicitário Durva Simão, 45 anos, fazia freelancers em agências de comunicação até que começou a produzir cadernos como hobby. “Os amigos começaram a se interessar e eu dava de presente”. Durva começou então a vislumbrar uma oportunidade de negócio e passou a vender cadernos em marketplaces, apesar de continuar a trabalhar como freelancer. Quatro anos depois, ao romper um contrato com um grande cliente, resolveu entrar de vez na venda pela internet.Após criar uma estratégia de marketing e novos produtos, conseguiu triplicar as vendas que vinha obtendo pelo canal. O segredo foi ter ousadia. “Comecei fazendo cadernos semelhantes aos que via nos cursos de encadernação artística. Mas fiz buscas pela internet e todo mundo fazia a mesma coisa. Resolvi então criar um design diferente, mais moderno. Deu certo”.Ter produtos exclusivos permitiu a Simão cobrar um valor maior pelos itens. “Além de ter um design próprio, meus cadernos são personalizados. Coloco número de páginas e faço as modificações que o cliente quiser. Isso também é um diferencial”.Outra estratégia de negócio do empreendedor sempre foi embalar cuidadosamente os cadernos e incluir pequenos brindes nas encomendas. “A avaliação dos clientes não é obrigatória no site. Então, busco incentivá-lo impressionando. Ter avaliações positivas faz diferença no site”.Simão continua tocando o negócio sozinho, mas terceiriza a produção de pedidos maiores. “Meu foco agora é buscar diminuir o tempo de produção sem perder o caráter artesanal dos produtos”.O empreendedor também busca responder perguntas enviadas por clientes rapidamente. “Fico sempre de olho no aplicativo do site, mesmo durante os finais de semana e à noite”.

Lívia Fantasias, no Mercado Livre 

Livia Melo, dona de uma loja de fantasias no Mercado Livre

Livia Melo, dona de uma loja de fantasias no Mercado Livre (Arquivo pessoal/Divulgação)

Nome: Lívia MeloFaturamento médio mensal: R$ 8 milLívia Melo, 58 anos, tinha uma loja física de confecção de uniformes escolares e fantasias e costumava ficar com um estoque de produtos. A solução era doar as peças para a sua neta, até que sua filha sugeriu que vendesse os produtos encalhados em marketplaces. “Consegui vender todos pelo canal. Não esperava tanto retorno”, conta a empreendedora.Lívia começou a investir na sua loja online e colocou à venda no canal, no ano passado, uma fantasia da novela “Cúmplices de um resgate”, transmitida pelo SBT. As vendas explodiram. “Busquei fazer o produto com qualidade de uniforme. Gasto mais com mão de obra, mas prefiro ter uma margem maior na venda do produto do que escala”.Para atender a alta demanda do canal virtual, Lívia contratou uma pessoa para responder a perguntas de potenciais clientes, empacotar e enviar os produtos pelo correio. “Quando o cliente erra o tamanho, busco fazer a troca na hora”.A empreendedora também renova a linha de produtos vendidos quando verifica que as perguntas sobre determinado item vão diminuindo. “É um bom termômetro de que é hora de apostar em novos itens”.Fonte: Exame

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