Como este mercadinho virou uma das maiores redes do país

Em 20 anos, um filho de lavradores transformou um mercadinho de Belo Horizonte — o BH — numa das maiores redes de varejo do país

As crises econômicas atingem as empresas de forma diferente. As companhias muito endividadas costumam se enrolar ainda mais; algumas conseguem mudar rapidamente para se adaptar ao novo cenário e perder menos dinheiro; e existem as que crescem ocupando o espaço de concorrentes que faliram. A recessão atual no Brasil tem um pouco de tudo isso. Mas é bem mais raro encontrar empresas que estavam indo bem antes da crise e continuam apresentando bons resultados sem mudar praticamente nada — especialmente no combalido setor varejista.É por isso que uma rede mineira de supermercados, o BH, vem chamando tanta atenção de concorrentes e investidores. Fundado em 1996 por Pedro Oliveira, um ex-carregador de caixas em supermercados de Belo Horizonte, o BH fatura 5 bilhões de reais, tem 16 000 funcionários e 172 lojas. O plano, agora, é comprar o principal competidor no estado, a rede DMA, e tornar-se a quinta maior rede nacional, logo depois dos chilenos do Cencosud (hoje, o BH ocupa a sétima posição). “Se vem alguém falar de crise, eu peço para sair da sala”, diz seu Pedro, como é chamado pelos funcionários.Dezenas de redes regionais de supermercados surgidas nas últimas décadas no Brasil se tornaram empresas relevantes do varejo brasileiro. É o caso do Zaffari, quinta maior rede nacional, e do grupo Irmãos Muffato, do Paraná, que é a sexta. Muitas acabaram sendo compradas — caso do Bompreço, no Nordeste, que foi adquirido pelo americano Walmart em 2010, e do Sendas, no Rio de Janeiro, comprado pelo Pão de Açúcar em 2011. O modelo de negócios do BH, porém, é diferente dos demais.Como surgiu bem depois dos concorrentes — grande parte dos varejistas nacionais tem mais de 40 anos — e após a chegada ao país da maioria dos grupos estrangeiros, o BH decidiu crescer pelas beiradas, abrindo lojas onde havia poucos competidores. Escolheu como alvo a periferia de Belo Horizonte e, em seguida, pequenas cidades no interior de Minas Gerais — sempre vendendo produtos de marcas mais baratas. Assim, foi beneficiado pelo aumento do poder aquisitivo das classes C e D de 1996 para cá.Nesses locais, a competição é com pequenos mercadinhos, e a vantagem do BH é ter escala para negociar melhor com os fornecedores. Além disso, as lojas são espaçosas e iluminadas, ao contrário do que acontece na maioria dos mercadinhos. “A presença em locais com poucos concorrentes permitiu criar um vínculo com o público. O BH faz mudanças em suas lojas para se adequar melhor ao perfil de cada região”, afirma Claudio Felisoni, diretor do Ibevar, instituto especializado em varejo.Mais recentemente, a crise acabou dando uma ajudinha. Consumidores espremidos pelo aumento da inflação  e do desemprego passaram a comprar nos atacarejos, como são chamadas as lojas que vendem produtos em grandes quantidades por preços baixos no varejo. Por ser uma rede popular, o BH compete com os atacarejos. “Alguns produtos podem ser mais caros no BH em comparação com as grandes redes, mas ele atrai os consumidores pela comodidade, já que há mais lojas nos bairros menos atendidos”, diz Flávio Boan, sócio da consultoria Falconi. Além disso, não é preciso comprar 10 quilos de açúcar ou 50 rolos de papel higiênico para conseguir preços melhores do que nos supermercados (como acontece nos atacarejos).Ao detectar que mesmo consumidores de alta renda estavam comprando marcas mais baratas, a empresa vai abrir neste ano sua primeira loja num bairro nobre de Belo Horizonte. Além disso, comprou a rede Atacarejo (antiga ViaBrasil) por 78 milhões de reais e transformou suas lojas em filiais de varejo tradicional. O faturamento do BH aumentou, em média, 22% ao ano de 2011 a 2015 (último dado disponível), enquanto o setor cresceu 10%. Além disso, de acordo com o fundador, a empresa não tem dívidas e mantém cerca de 200 milhões de reais em caixa.Filho de lavradores que moravam em Paineiras, a 250 quilômetros de Belo Horizonte, Oliveira decidiu sair de casa aos 18 anos para trabalhar em Belo Horizonte. Havia estudado até o 8o ano do ensino fundamental e, de cara, foi trabalhar em supermercados — primeiro como encarregado do depósito, depois como carregador, repositor e vendedor. Em alguns anos, virou gerente e, em seguida, supervisor de vendas do atacadista Ferreirão. Em 1996, quando tinha 40 anos e algum dinheiro guardado, ele decidiu usar as economias para abrir uma mercearia em um bairro da periferia de Santa Luzia, cidade próxima a Belo Horizonte.Usou o lucro para ampliar a loja e, em seguida, para abrir filiais em bairros e cidades vizinhas. Em 2004, vendeu cerca de 40% da empresa para dois sócios e, com os recursos, inaugurou mais lojas e comprou mercadinhos que iam mal. “Meus amigos diziam que não ia dar certo vender na periferia e minha mulher queria que eu desistisse. Mas eu não levo em consideração o que os outros pensam”, diz Oliveira. Seus dois filhos trabalham na companhia — um como diretor comercial e outro como diretor de operações. Os gerentes são todos amigos de Oliveira e estão no BH há mais de dez anos. Todos os dias depois do almoço os amigos passam cerca de 1 hora jogando baralho em uma sala no 1o andar da sede da empresa, em Contagem.A aposta é de 300 reais por pessoa. Aos poucos, Oliveira foi se tornando uma espécie de celebridade em Minas Gerais. Volta e meia, pega seu jatinho para comer galinha caipira na fazenda do cantor sertanejo Gustavo Lima, em João Pinheiro, a 340 quilômetros de Belo Horizonte. Torcedor fanático do Cruzeiro, já chegou até a pagar os salários atrasados dos jogadores. Mas, além do Cruzeiro, o BH patrocina o rival Atlético Mineiro e também o time de futebol de Montes Claros. “Não posso desagradar aos clientes”, diz.O problema do BH é a baixa margem de rentabilidade. Para conseguir crescer e manter os preços baixos, a empresa lucra menos do que a maioria das grandes redes de supermercados. O indicador que mede o faturamento por metro quadrado de loja, um dos mais monitorados pelos varejistas, foi de 2% em 2015, um dos piores do setor — o índice do Zaffari, por exemplo, é de 5,7%; e o do Pão de Açúcar, 4,9% (o Walmart está pior, com 1,3%). Escala pode ajudar a resolver o problema, já que aumenta o poder de negociação com os fornecedores e ajuda a diluir os custos fixos. Por dentro do assunto: Walmart tenta rever tropeços no Brasil Por isso, entre os planos de Oliveira está o de juntar-se a seu principal concorrente no estado, o grupo DMA, dono da marca EPA, que fatura 2,6 bilhões de reais e tem pouco mais de 100 lojas em Minas Gerais e no Espírito Santo. Ele negocia há anos com Walter Santana, que já é dono de 40% do BH e, além disso, é um dos maiores acionistas do grupo DMA. “Uma hora esse negócio sai”, diz Oliveira. Segundo o empresário, Carrefour, Walmart e fundos de private equity já tentaram comprar o BH, mas ele não quer vender (procurados, Carrefour e Walmart não deram entrevista). Também não quer sair de seu estado de origem, pelo menos por enquanto. Para o rei da periferia, Minas já é o bastante.Fonte: Exame

NO BRASIL DA CRISE, VENDA DE CELULARES BÁSICOS CRESCE 18,5%

Dados da consultoria IDC Brasil mostram retorno a tecnologias mais simples em tempos difíceis; mercado de smartphones teve queda de 7,3%

Celular, smartphone (Foto: Reprodução/Pexels)
Em tempos de crise, o mercado brasileiro de celulares deu um passo atrás: a venda de celulares básicos, sem acesso à internet, cresceu 18,5% no ano de 2016, na comparação com o ano anterior, segundo dados da consultoria IDC Brasil. Ao todo, 4,9 milhões de aparelhos do tipo foram vendidos no País durante o ano passado.“A crise e a desvalorização do real frente ao dólar, especialmente no início do ano, influenciaram bastante nesse movimento”, diz Leonardo Munin, analista de pesquisas da IDC Brasil. Como muitos dos componentes de smartphones são importados – a maioria dos aparelhos são apenas montados no País -, a influência do dólar fez o mercado de smartphones de entrada ficar pouco acessível para muitos brasileiros. “O usuário que queria comprar um novo celular inteligente acabou tendo de voltar para um modelo mais básico”, avalia Munin.“O consumidor pode ficar sem um produto de alta especificação, mas não fica sem telefone”, diz Francisco Hagmeyer Jr., diretor comercial da DL, uma das principais fabricantes que se beneficiaram com a busca por aparelhos mais básicos – chamados de feature phones.Para Fernando Pezotti, diretor-geral da Alcatel no Brasil, outro fator que influenciou o cenário foi o fim da Lei do Bem, que concedia isenção de impostos a alguns smartphones mais baratos. “Com o fim da lei, os aparelhos ficaram até 10% mais caros”.MercadoOs celulares mais básicos, segundo a IDC, foram responsáveis por 11% do volume de vendas de dispositivos no País em 2016, mas representaram apenas 2% do faturamento das fabricantes no País. Ao todo, o setor – incluindo a venda de smartphones – teve queda de 5,2% no ano passado, com 48,4 milhões de aparelhos comercializados. Em 2015, foram 51,1 milhões de dispositivos.Sozinho, o mercado de smartphones teve queda de 7,3% ao longo do ano, com 43,5 milhões de unidades vendidas. Mesmo com a queda nas vendas, o Brasil se manteve no quarto lugar do mercado global, em termos de quantidade de smartphones vendidos.O preço médio dos aparelhos, por outro lado, cresceu, passando de R$ 882 em 2015 para R$ 1050 em 2016. Segundo Munin, isso aconteceu porque as fabricantes passaram a investir em aparelhos intermediários ou acima, que tem maior margem de lucro em um momento de crise.Para 2017, a expectativa da IDC é otimista: a previsão é de que sejam vendidos 49,2 milhões de celulares, 1,6% a mais do que em 2016. Destes, cerca de 45 milhões serão smartphones, com crescimento esperado de 3%. “Podemos dizer que o pior para o mercado de smartphones já passou”, diz Munin.Segundo o analista da IDC, este será um ano de troca de smartphones para muitos brasileiros – o ciclo de vida de um aparelho, hoje, está em cerca de dois anos. Por conta da crise, alguns consumidores postergaram a nova compra, mas ela deve acontecer agora. “O brasileiro usa tanto o smartphone que vai aceitar pagar um pouco a mais do que a primeira compra dele”, explica.Para Pezotti, da Alcatel, além de ligeira melhora na economia, outro fator deve auxiliar a venda de smartphones neste ano: o saque das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que acontecerá até julho. “Com a crise e a desvalorização do real frente ao dólar, o usuário que queria um novo smartphone acabou tendo de voltar para um modelo mais básico”, diz Leonardo Munin, analista da IDC Brasil.Fonte: PEGN

Ele criou sua empresa aos 16 anos – e já fatura milhões com ela

Alex Pinhol começou a empreender desde cedo, em casa. Uma ideia transformou o bico em um negócio que faturou R$ 3 milhões em 2016

Alex Pinhol não esperou acumular anos de experiência para abrir sua própria empresa. Ainda adolescente, o futuro empreendedor percebeu uma oportunidade de negócio e, então, fez o que muitos não fariam: resolveu largar a estabilidade de um emprego para investir na sua ideia de levar o marketing digital para empresas que nem site tinham.O risco valeu a pena: o empreendimento criado em 2009, chamado Webfoco, conseguiu centenas de clientes e se tornou um distribuidor oficial dos produtos publicitários da gigante de tecnologia Google. Em 2016, faturou três milhões de reais – e quer ganhar ainda mais este ano.

História de negócio

Pinhol começou a trabalhar cedo, aos 13 anos de idade: ele perdeu o pai e era o mais de velho de quatro filhos. “Morávamos em uma casa que tinha apenas um cômodo. Eu trabalhei em vários lugares para ajudar a minha mãe”, conta.Um desses empregos, em uma agência de publicidade, abriu seus olhos para uma nova carreira: o empreendedorismo. “Quando eu trabalhava nessa empresa, comecei a perceber que havia muitas falhas ao atender o cliente, vender os projetos publicitários e fazer a entrega deles. Por exemplo, a agência e os funcionários não se atualizavam e usavam tecnologias obsoletas.”Então, menos de um ano depois, Pinhol teve a ideia de abrir seu próprio negócio. ”É claro que toda empresa tem problemas, mas eu vi que havia muitos clientes que foram perdidos por conta dessas falhas. Pensei que poderia adotar um processo diferente e trazer mais qualidade.”Porém, aos dezesseis anos de idade, o futuro empreendedor não poderia se formalizar como MEI: é preciso ter 18 anos ou, então, ser emancipado pelos pais. Então, Pinhol passou um tempo trabalhando de casa, fazendo sites para alguns clientes.Esse foi o começo da Webfoco, em 2008. “O negócio começou com zero investimento: eu mesmo atendia, vendia e produzia. Com o passar do tempo, mesmo sem CNPJ, consegui reinvestir o que havia ganhado e aluguei um escritório. Comecei a crescer mais, e pude contratar um funcionário para a produção, enquanto eu só ficava nas vendas.”

Crescimento e metas

Para Pinhol, a Webfoco cresceu porque aproveitou uma época diferente de hoje, na qual muitas empresas não tinham nem um site, e assumiu a dianteira ao pivotar do desenvolvimento para a publicidade digital.“Tínhamos de convencê-lo de que o site era o futuro e de que, ao investir para atrair os clientes a esse site, ele teria mais vendas. Ou seja, mostrar a importância do marketing digital”, diz Pinhol. “Há clientes que estão comigo desde o início da empresa.”A empresa conseguiu convencer seus clientes não só a entrar na internet, mas passar a investir em um tipo de publicidade que se tornaria comum no futuro: anúncios no Google.Em 2010, a Webfoco se tornou uma “Google Partner” e recebe até hoje treinamentos sobre as ferramentas de anúncio da plataforma, como AdWords.Cinco anos depois, a empresa virou uma distribuidora oficial do Google. “É um grupo de apenas 18 negócios brasileiros, e isso dá direito a um atendimento diferenciado pelo time deles. A principal exigência é trabalhar suas contas com qualidade, além de um certo investimento em mídia do Google”, afirma. Segundo Pinhol, a Webfoco administra hoje cerca de 10 milhões de reais de seus clientes apenas em mídia do Google.Com o tempo, porém, mais negócios focados em marketing digital surgiram – e a Webfoco teve de investir mais para atrair e manter clientes. Por isso, em 2012, criou uma plataforma própria, que mostra aos clientes os resultados em tempo real de suas campanhas de marketing digital.“Ela mostra online quantas pessoas procuraram o produto vendido pelo cliente, viram o anúncio e clicaram, ligaram ou mandaram e-mail para a empresa. Consigo também saber palavras-chave, dia, horário e região de pesquisa. Um relatório muitas vezes é complexo, então fizemos um site fácil de acessar e de entender para nosso cliente”, explica o empreendedor.A plataforma gera indicadores de como é o comportamento do público-alvo de cada negócio atendido. Assim, a Webfoco investe o dinheiro do consumidor apenas no formato que dará mais resultado.

Escritório da Webfoco (Webfoco/Divulgação)

“Era algo novo no Brasil, mas que já existia nos EUA. Tínhamos feito três viagens ao país e trouxemos muitas ideias de fora para nossa plataforma. Quando lançamos, o sucesso foi gigantesco.”Nove anos depois de sua fundação, a Webfoco possui mais de 30 funcionários e atende mais de 800 clientes – como, por exemplo, a Faber Castell. Em 2016, o negócio faturou três milhões de reais.“Como meta para 2017, queremos crescer em 40% nosso número de clientes. A ideia é faturar cinco milhões de reais no ano”, resume Pinhol.Fonte: Exame

2017 será o ano das licitações: sua empresa está preparada?

Saiba como se preparar para ingressar ou regressar ao mercado de trabalho através de processo licitatório, de acordo o executivo Clodoaldo Barbosa

Diferente do que se viu nos últimos dois anos, 2017 será de muitas oportunidades para as empresas que participam de licitações – o que pode ser uma boa notícia para quem está à caça de novas chances para ingressar, ou mesmo regressar ao mercado de trabalho.
Esta é a análise do executivo da Nossa Gestão de Pessoas Clodoaldo Barbosa, que percebe com otimismo a retomada nos processos licitatórios no Brasil. “O que está acontecendo é que muitas empresas que trabalham com o setor público estão ativas. O ano de 2016 foi atípico, pois o governo estava em dificuldades financeiras e não conseguia repassar esta demanda. Até mesmo as empresas particulares tiraram automaticamente o pé do acelerador pelo medo da inadimplência por parte do governo, fato que realmente aconteceu não só em 2016, mas também em 2015. Já 2017 será o ano da licitação.”Clodoaldo explica que o governo é obrigado a investir, pois não vai poder mais aumentar a sua folha de pagamento em razão da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). “O governo dificilmente fará concursos e terá que terceirizar para atender a demanda. Ano passado foi ano de eleições, que também impede este tipo de contratação. Com todo este represamento, as licitações vieram  para 2017 e a procura neste início de ano é bem grande. Muitas empresas possuem algum envolvimento com o setor público.”Como uma empresa de gestão de pessoas e serviços pode ajudar?O especialista da NOSSA exemplifica como as empresas que participam de licitações podem se beneficiar da terceirização quando ganham algum contrato oficial. “Vejamos uma empresa que é especializada em radares. A expertise deles é participar de licitações e instalar os radares. É aí que entra o serviço da terceirização de serviços e de pessoas. Eles ganham a licitação e nos procuram para ajudar na contratação do seu quadro de pessoal – seja no recrutamento e na seleção, seja na terceirização da atividade ou até mesmo com trabalho temporário, dependendo do período desta licitação. A empresa precisa desta contratação de profissionais e busca uma empresa de gestão de pessoas para resolver este problema.”Desinchar a máquina é uma boa oportunidades para as empresasCom a aprovação do teto de gastos por parte do Governo Federal, os órgãos públicos não vão poder contratar mais, pois estão com um limite reduzido e a máquina pública inchada. Clodoaldo explica que eles terão que reduzir seus quadros pessoais e com a verba que possuem a migração para o setor privado será inevitável. “Tem a reforma trabalhista, a previdenciária, todas essas reformas obrigam os setores públicos a serem mais eficientes. Automaticamente virão para o setor privado. Já se percebe com bons olhos a terceirização para que ela tenha a sua própria legislação específica.”Agilidade na mobilização de pessoasClodoaldo lembra ainda que o prazo máximo é de 60 meses (ou cinco anos), renovado automaticamente todos os anos, mas com um prazo máximo de cinco anos, quando a empresa é obrigada a fazer uma nova licitação. Pelo tempo curto dos contratos, dependendo de cada caso, as empresas precisam mobilizar todo o pessoal necessário para a execução do trabalho contratado em um tempo muito curto.Ao terceirizar estes serviços ou contratações de atividades-meio (as que são intermediárias para eles) a empresa consegue essa mobilização rapidamente atrelada à qualidade de custos e eficiência, explica Clodoaldo.Fonte: Empreendedor

EMPREENDEDORA FATURA R$ 650 MIL COM VIAGENS PARA FAMÍLIAS

Na semana em que a ONU comemora o Dia Global do Empreendedorismo Feminino, conheça a história de uma mãe que transformou as viagens da família em negócio

Miriam Vargas prefere viajar com a família para lugares inusitados e abriu uma agência para os pais que precisam de ajuda organizando esses roteiros (Foto: Divulgação)
Muitos casais abandonam o hábito de viajar depois que os filhos nascem. Com bebês e crianças, é normal que o planejamento, o destino e o trajeto da viagem fiquem mais restritos e alterem o rumo das férias do casal. Esse não foi o caso da publicitária Miriam Vargas, 38 anos, e do seu marido, Luciano Santos, 45. Apaixonados por viagens, eles não deixaram o hábito de lado depois do nascimento dos dois filhos. Pelo contrário, eles tornaram a paixão em negócio e abriram a agência Clube de Viagens Moms, em 2015.A ideia surgiu em 2012 com o grupo do Facebook Clube de Viagens Moms, com Miriam ajudando outras famílias a se aventurarem com os filhos pequenos. “Eu e o Luciano criamos o gosto por viagens. Quando tivemos a Gabi, que hoje tem oito anos, não quisemos mudar nosso hábito. Adaptamos nosso ritmo, mas não deixamos de ir aos destinos que queríamos conhecer. Achei que seria interessante ajudar mães que tivessem essa barreira entre viagens e filhos”, afirma a empreendedora.
Apesar de muitos pais escolherem destinos recreativos para viajar com os pequenos, como a Disney ou resorts com monitores, Miriam sempre optou por lugares inusitados para levar os pequenos. “Quando a Gabi tinha apenas seis meses levamos ela conosco para o Havaí. O que eu fazia era pesquisar bastante como fazer a viagem da forma mais segura possível. Desde então, nunca viajamos sem nossos filhos”, diz Miriam.A pesquisa de Miriam era intensa. Geralmente, era difícil encontrar informações úteis, como serviço de babás no destino, segurança das áreas comuns e elevadores e opção de menu infantil. “Apesar da ótima experiência que é viajar com os filhos, nós sabemos como essas inseguranças nos bloqueiam na hora de decidir aonde ir e onde se hospedar. Cada vez mais eu tinha dificuldade em encontrar essas questões detalhadas nos sites dos hotéis”, conta Miriam.Esse problema gerou uma oportunidade de negócio e a publicitária criou o grupo. A ideia era compartilhar informações e vivências entre as mães na hora de planejar uma viagem com os filhos. “Comecei a me interessar por isso e virei referência para outras famílias. Em pouco tempo, o grupo atingiu um grande número de mães no Rio de Janeiro e até chegou a outros estados”, diz.Miriam passou a organizar viagens pelo Brasil com os membros do grupo. “Eu negociava valores em hotéis e nós fazíamos viagens com as participantes do grupo e suas famílias. Como a entrada dos membros era feita por indicação de outros membros, era possível confiar em quem viajava conosco. O mais interessante era que ninguém se conhecia pessoalmente, mas sempre ficávamos próximos”, afirma Miriam.Em quatro anos, o grupo atingiu 30 mil membros. Nesse período, as participantes começaram a demandar outros serviços e Miriam teve que ampliar o negócio. “Até o ano passado, eu tinha outro trabalho em paralelo. Resolvi vender a minha parte da empresa que eu estava e me dedicar exclusivamente ao Clube de Viagens Moms. Decidi transformar a marca em um negócio: uma mistura de agência de viagem, consultoria e clube de vantagens. Eu ajudo as famílias com roteiros e busco benefícios exclusivos para as mães, como um esquema de associados”, afirma.Em 2015, em sociedade com o marido e investimento de R$ 150 mil no escritório, Miriam abriu a agência. Em pouco tempo a empresa conquistou parceiros. Hoje, a empreendedora realiza pacotes de viagem para clientes de todo o Brasil, presta consultoria e consegue preços especiais. “Continuo com o grupo do Facebook e procuro dar o máximo de minha atenção a ele. Também auxiliamos grupos de escolas que querem realizar viagens acadêmicas com as crianças”, diz Miriam.A agência também dá suporte durante a viagem para as famílias. “Eu sei como é difícil passar por situações complicadas com os filhos em viagens e não saber como proceder. Por isso, qualquer cliente pode entrar em contato com a gente para arrumar um médico de última hora, por exemplo, caso o filho fique doente”, diz a empreendedora.A receita vem de comissões estabelecidas em acordos entre os hotéis e a agência. O faturamento bruto mensal é de R$ 650 mil e o foco para 2017 é realizar serviços como emissão de passagens e hospedagem, além de continuar com os eventos com o grupo do Facebook.Fonte: PEGN

Pesquisa da Acats revela saldo positivo nos primeiros meses de 2017

O desempenho de vendas do setor de supermercados catarinense começou o ano de 2017 com resultado positivo de +1,18%. Entretanto no comparativo com o mês de dezembro houve recuo de -23,02%.O resultado é considerado normal porque representa a dessazonalidade em relação ao período de festas de final de ano, sempre o melhor do ano em vendas.Os dados fazem parte da pesquisa feita pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats), e já foram deflacionados pelo IPCA. Participam da pesquisa empresas de todos os portes e regiões catarinenses.O presidente da associação (Acats), Paulo Cesar Lopes, acredita que o resultado de janeiro é um bom indício para o setor, que pode estar recuperando, embora de maneira muito suave, um novo ciclo de crescimento.As perspectivas para a Páscoa são mais um indício desta tendência, segundo ele.“Santa Catarina tem uma condição diferenciada no mês de janeiro, que é o auge da alta temporada de verão. Um grande número de turistas se concentra na faixa litorânea e isso reflexo no consumo. O resultado indica que a temporada foi melhor que no ano passado, onde registramos em janeiro -1,13%, embora esteja muito longe de janeiro de 2015 quando o resultado foi de +7,86%” afirmou.PáscoaA pesquisa da associação indica que a maior parte das empresas e redes supermercadistas está apostando num resultado de vendas de Páscoa semelhante ao do ano passado.Aproximadamente 45% dos empresários que responderam à pesquisa fez o mesmo volume de encomendas de produtos típicos da Páscoa este ano considerando a Páscoa de 2016. Cerca de 8% indicaram que o volume de produtos diminuiu em relação ao ano anterior e para 27% o volume de produtos aumentou em relação a 2016.Fonte: Noticenter

Marca de roupas fitness aposta em tecnologia e prevê crescimento para 2017

Com o objetivo de levar qualidade de vida aos consumidores, a label paranaense Zero Açúcar foca no lifestyle ao desenvolver coleções funcionais

 A preocupação com a aparência e o bem estar é uma realidade constante do cotidiano de quem mora no Brasil. O país, que ocupa o terceiro lugar na lista de consumo de produtos de beleza, possui um mercado amplo e diverso no segmento fitness e de estilo de vida. Lugares como academias, restaurantes saudáveis, lojas de artigos esportivos e de roupas fitness se tornaram ponto de encontro e motivo de investimento de brasileiros de todo o país.
Mesmo em épocas não muito favoráveis economicamente, as marcas voltadas para o universo da saúde e bem estar não abriram mão de investir em tecnologia para atender esta fatia do mercado que não para de crescer. Com projeção de crescimento de 25% para 2017, por exemplo, a brand Zero Açúcar, que até um ano atrás era exclusiva de roupas fitness, apostou alto nas coleções de beachwear para reforçar o aumento nas vendas e fidelizar as clientes da marca, fechando 2016 com faturamento de 4 milhões de reais. A Zero Açúcar possui uma trajetória marcada por muito esforço e know how, já que o Texport, grupo que detém a marca, trabalha com produção para grandes magazines há mais de 10 anos. “O segredo é entender quais são as tendências do mercado e buscar seguí-las mantendo a identidade da marca. Embora estejamos enfrentando uma das piores crises que o país já passou, acreditamos que o mercado pode ser favorável para empresas que tem um planejamento de crescimento sólido e sustentável”, ressalta Marize Vanzin, paranaense que está a frente da Zero Açúcar desde 2014, quando adquiriu e reformulou completamente a brand.“Tudo é elaborado pensando no bem estar de quem veste Zero Açúcar. Há preocupação com fatores que vão desde os tecidos até o caimento”, arremata Marize. O principal material utilizado para confecção das peças é o Emana®, que melhora a circulação e o aspecto da pele. O fio foi homologado pela Rhodia, indústria química do grupo Solvay, contribui para a elasticidade da pele, reduz a aparência da celulite e atenua a fadiga muscular com menor consumo de oxigênio “Graças aos minerais bioativos incorporados no fio, o Emana® absorve o calor do corpo e emana raios infravermelhos longos de volta para a pele, oferecendo propriedades de termorregulação e melhorando a microcirculação sanguínea”, explica Marize. Além disso, a maioria dos modelos da marca possui proteção UV, alta respirabilidade e são pensados estrategicamente para modelar o corpo proporcionando conforto e sustentação durante a prática de atividades físicas.Com modelos exclusivos que custam de R$ 59 até R$ 299 no varejo, o mix de produtos vai de peças clássicas, como leggings e tops, até vestidos, saias e bodies. Na linha praia, saídas de praia, biquínis e sungas complementam-se em coleções que reforçam ainda mais a identidade da marca fitness, que atualmente possui 300 pontos de vendas espalhados pelo país.Fonte: Empreendedor

O uso de inteligência artificial e bots no atendimento do e-commerce

A indústria por trás do uso da inteligência artificial

https://youtu.be/0VVyKHqR7O8 

São Paulo Fashion Week abre as portas para os pequenos negócios

Empreendedores vão participar de desfiles, apresentar seus produtos e visitar os bastidores da maior semana da moda da América do Sul

Sebrae e o Instituto Nacional de Moda e Design (IN-MOD) vão abrir as portas da 43ª edição do São Paulo Fashion Week aos donos de pequenos negócios da cadeia produtiva da moda. Durante os cinco dias do evento, que teve início nesta segunda-feira (13), donos de pequenas empresas terão a oportunidade de conhecer os bastidores da semana da moda, expor seus produtos e comercializá-los por meio de e-commerce, esclarecer dúvidas sobre como empreender no setor, além de participar de um desfile coletivo na principal passarela do evento.Chegando à sua terceira edição, o convênio Contextualizar na Moda, firmado entre Sebrae e o IN-MOD, oferecerá aos micro e pequenos empresários a oportunidade de realizar uma imersão nesse universo de alto valor agregado. As atividades realizadas pelo convênio visam fomentar a abertura de novos mercados, inserir os pequenos negócios no circuito de moda mais importante do país e fortalecer a rede de parceiros, quebrando o tabu de inacessibilidade desse segmento para os pequenos negócios.Entre os dias 14 e 17 de março, cerca de cem pequenos empresários previamente selecionados cumprirão uma agenda intensa pautada em visibilidade, conhecimento e networking. Essa missão técnica realizará a imersão desses empreendedores no SPFW, com visitas guiadas aos backstages, participação nos desfiles, desfiles comentados no Espaço Sebrae e palestras com especialistas em comportamento de consumo, tendências e gestão. Além de toda essa programação, a grande novidade para essa edição será a participação dos empreendedores no Projeto Estufa, uma iniciativa do SPFW que visa ampliar possibilidades, focando em inovação e economia criativa.Começando com a participação no SPFW, o Contextualizar na Moda III contará com uma agenda de ações que se estendem até fevereiro de 2019, potencializando o alcance do projeto na rede de pequenas empresas. O convênio levará a experiência do SPFW a diferentes estados através de exposição e palestras, que traduzam o que aconteceu de mais importante na temporada.“Desde que começamos o convênio, vimos um grande desenvolvimento das pequenas empresas envolvidas. Já foram mais de mil e duzentas horas de consultoria, mais de 400 empreendedores atendidos em nossas missões técnicas. Mais de 70% dos nossos empreendedores mudaram a visão sobre seus negócios após participar do Contextualizar na Moda. Decidimos investir nessa nova edição da parceria para continuarmos contribuindo com a sofisticação da gestão desses negócios da moda, ao lado do IN-MOD”, afirma o presidente do Sebrae Guilherme Afif Domingos.“Em 2012 criamos, em parceria com o Sebrae, o Contextualizar na Moda. Nossa intenção é ajudar as micro e pequenas empresas a descobrir como se tornarem mais competitivas e rentáveis, inspirando e fomentando a inovação e o design no Brasil e disseminando este conhecimento. Esperamos que os beneficiados com o projeto aproveitem a Missão Técnica e toda a programação que o convênio oferece para fazer contatos e expandir seus conhecimentos sobre o mercado”, afirma Paulo Borges, criador do São Paulo Fashion Week.Espaço SebraeO Sebrae marcará presença com um espaço projetado pelo Estúdio Árvore na área de maior circulação de convidados do evento. Uma instalação com livre acesso ao público apresentará criações de 15 pequenos negócios que estiveram integrados às primeiras edições do Contextualizar na Moda e já demostraram resultados concretos de desenvolvimento de marca e negócios. Além disso, haverá consultores para orientação aos empreendedores.As empresas integrantes da exposição têm em comum a participação no dinâmico mercado de e-commerce que vem impulsionando os resultados do varejo de moda no Brasil. São elas: Iuçana Mouco/AM, Nathalia Canamary/CE, Muv Shoes/DF, Ecow/MG, Nuu Shoes/MG, Tropicale/MG, Da Tribu/PA, Deura Melo/PI, Ame Bijoux/RJ, Ecojoias Carol Barreto/RJ, Palone Design/RN, Laura Pereira/SC, Liverpool/SC, Parco/SC, Rust Miner/SC.TOP FiveOutro projeto que beneficiará os empreendedores será a segunda edição do Top Five. Durante 12 meses, cinco pequenos negócios da indústria da moda brasileira selecionados entre as empresas atendidas pelo Sebrae em todo país serão orientados por um time multidisciplinar e especializado nas áreas de branding, comercialização e desenvolvimento de produto. A seleção dessas empresas é realizada em diferentes etapas e definida por meio de análises que julgam os quesitos marketing, branding e estratégia comercial das empresas inscritas.Fonte: Empreendedor

Carlos Wizard investe no mercado de vendas diretas com nova empresa de óleos essenciais

Aloha Oils começa a operar em maio com investimento inicial de R$ 20 milhões. Meta é ter 100 mil consultores em cinco anos

O empresário e empreendedor Carlos Wizard Martins – que tem em sua carteira de investimentos empresas nas áreas de varejo especializado, artigos esportivos, meios de pagamento, escolas de futebol e fast food, entre outras – anuncia um novo projeto: a Aloha Oils, especializada em óleos essenciais.
A nova empresa, que iniciará oficialmente sua operação em maio próximo, venderá seus produtos exclusivamente via internet e no modelo de vendas diretas, conhecido como porta a porta, que movimenta cerca de R$ 40 bilhões por ano no Brasil. A meta de Wizard é criar uma rede de 100 consultores até 2022, atingindo receita de R$ 1 bilhão/ano no mesmo período.No primeiro ano de operação, a Aloha Oils consumirá investimentos de R$ 20 milhões da Sforza, gestora da família Martins que controla no Brasil empresas como Mundo Verde (maior rede de varejo de produtos saudáveis), BR Sports (dona das marcas Topper e Rainha), HupPrepaid (especializada em meios de pagamento pré-pago), Taco Bell (fast food de comida inspirada culinária mexicana), entre outros negócios.“Já estamos trabalhando na formação da equipe de consultores”, afirma Wizard, destacando que o modelo de vendas diretas é um caso de sucesso no Brasil há décadas e continua apresentado grande potencial. “O sistema porta a porta sempre foi uma opção para quem quer reforçar seus ganhos de forma rápida e com baixo risco, já que não exige nenhum investimento inicial”.A Aloha Oils comercializará uma linha exclusiva de óleos essenciais com alto nível de pureza produzidas a partir de matérias primas nacionais e importadas. “Os óleos essenciais são um sucesso no exterior e vêm conquistando cada vez mais consumidores também no Brasil, onde ainda não existe nenhum player especializado neste tipo de produto”, ressalta Priscila Martins, filha de Carlos Wizard Martins, que, ao lado da irmã Thais Martins, será responsável pelo projeto.Fonte: Empreendedor

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