HAVAN - A estátua, a loja e os bilhões

 A Havan é destaque da edição da Exame que chega às bancas nesta semana.A revista afirma que a rede é impulsionada por um modelo de negócios tido como ultrapassado e chama de “bizarras” as estátuas da Liberdade e o design das próprias lojas: “As pessoas que andam pelas estradas brasileiras podem ter notado a bizarra réplica da Estátua da Liberdade em frente a uma loja em forma de Casa Branca”.Exame narra a história da Havan e fala dos boatos sobre quem seriam seus verdadeiros donos.
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As duas primeiras semanas do ano aquelas meio mortas, em que quem pode viaja de férias e quem não pode trabalha entorpecido — foram particularmente agitadas para o empresário Luciano Hang. Aos 54 anos, Hang é um daqueles personagens que volta e meia aparecem na cena econômica brasileira: pouca gente sabe que ele existe, mas pode-se dizer que é um dos maiores empresários do país. Hang é dono da rede de lojas de departamentos Havan, que fatura 4 bilhões de reais.
No início do ano, ele cruzou o país em seu avião particular para acompanhar a abertura de seis novas lojas. Uma delas, a ser inaugurada em Rio Branco, no Acre, será a 100a unidade.Quem mora em grandes centros urbanos talvez nunca tenha ouvido falar na Havan. Há um bom motivo para isso: a rede está toda espalhada pelo interior ou por cidades de médio porte. Mas as pessoas que andam pelas estradas brasileiras podem ter notado a bizarra existência de uma réplica da Estátua da Liberdade à frente de uma loja em forma de Casa Branca. Essa é a Havan.Fundada nos anos 80 na cidade catarinense de Brusque, a empresa sempre foi cercada por uma aura de mistério. E comum ouvir que as lojas pertencem a coreanos, chineses, americanos ou ao bispo Edir Macedo. Segundo o último boato que circulou, a Havan pertencia a um dos filhos do ex-presidente Lula. Foi aí que Hang decidiu sair da toca. Pela primeira vez em 30 anos, ele estampou a campanha de Natal da rede no ano passado e participou de alguns poucos programas de TV.Filho de operários do setor têxtil, Luciano Hang começou a carreira com uma loja de 45 metros quadrados especializada em tecidos importados em Brusque, a 100 quilômetros de Florianópolis. A abertura econômica no governo Collor impulsionou o negócio: em suas viagens ao exterior, além de tecido, Hang começou a comprar bugigangas para revender a lojas de 1,99 real na cidade. Tinha, na época, um sócio, Vanderlei de Limas (o nome Havan vem da junção das iniciais do sobrenome de um e do nome do outro).Em 1991, o sócio deixou a empresa. Mas ele mantém, até hoje, uma pequena loja de tecidos em Brusque. Livre do freio causado pelas desavenças, Hang decidiu abrir lojas fora de Santa Catarina. Foi quando começou a desenvolver o modelo de negócios um tanto esquisito que levou a empresa à frente.Poucos negócios são tão “anos 90” quanto as lojas de departamentos. Elas ficaram no passado, destruídas por erros de gestão e pela ascensão de outras opções de compra nas grandes cidades. A Havan tem tudo o que levou Mappin e Mesbla à lona.EXAME - NEGÓCIOS / VAREJO - São Paulo - SP - 01/02/2017- Nº:1130 - Pág. 34 a 36Fonte: Fenabrave

Empresas brasileiras participam da principal feira do segmento médico do Oriente Médio

A perspectiva de geração de negócios na feira é de US$ 13 milhões

Pela 14ª vez, empresas associadas à ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) e que fazem parte do Projeto Brazilian Health Devices, executado pela entidade em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), estarão presentes em Dubai entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro para participação na Arab Health, segunda maior feira na área da saúde do mundo e principal feira de dispositivos médicos do Oriente Médio.
Trata-se de uma mostra com mais de 4 mil expositores e 120 mil visitantes de 160 países. Embora seja realizada no Oriente Médio, a feira ganhou expressão mundial nos últimos anos, atraindo expositores e visitantes de todas as partes do mundo. A expectativa é que resulte em US$ 13 milhões em negócios no decorrer do evento e nos 12 meses subsequentes, provenientes de contatos feitos durante a feira.A importância do mercado árabe para exportações de produtos brasileiros já é realidade para diversos segmentos da economia brasileira. Dados do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio e Serviços) relativos a novembro de 2016, compilados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, mostram que as exportações do Brasil ao mundo árabe renderam US$ 935 milhões, um aumento de 10% sobre novembro do ano anterior. “Além disso, com a elevação do preço do petróleo, desde 30 de novembro, a tendência é que os países do bloco tenham mais divisas para gastar com importações, o que poderá beneficiar as vendas para o mundo árabe em 2017. Isso poderá ser uma excelente oportunidade para setores com grande potencial de crescimento naquele mercado, como é o caso da indústria de dispositivos médicos”, destaca Michel Alaby, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, que ainda acrescenta: “Para se ter uma ideia, em 2015 os países árabes importaram US$ 800 milhões em dispositivos médicos de todo o mundo, sendo que apenas 2% desse total foi importado do Brasil”.Atualmente, as exportações ao Oriente Médio correspondem a cerca de 15% das exportações do Brazilian Health Devices. A região está em constante desenvolvimento. Os produtos mais exportados são incubadoras, produtos de fisioterapia e estética, além de artigos de UTI e cirurgia de maneira geral e implantáveis (cateter neurológico, implantes ortopédicos, implantes cardíacos).De modo geral, vários países da região têm investido fortemente em saúde, como Arábia Saudita, Jordânia e Emirados Árabes. “Já participamos há quase 15 anos, e a feira vem crescendo a cada ano, bem como o mercado consumidor da região do Oriente Médio, de modo que atualmente a Arab Health é a feira em que nossas empresas participantes fecham o maior número de negócios”, enfatiza Clara Porto, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO.Associados Atrasorb, Baumer, BCF, Biomecânica, BR GOODS, Carci, Casex, CBEMED, Corcam, Deltronix, DFV, Drillermed, Fanem, GMI, Hpbio, Hospitalar, Hospimetal, Indusbello, Inpromed, Instramed, Ibramed, Loktal, Magnamed, Medicone, Olidef, Óssea, Phoenix Luferco, Samtronic, Scitech, Sismatec, Timpel e Traumec são as empresas associadas que participarão da feira. A Phoenix Luferco obteve recentemente a certificação europeia para seu principal produto, focando especialmente no mercado do Oriente Médio e a metade do norte da África, onde a marcação CE é exigência. “Nossa expectativa é retomar contatos de anos anteriores e gerar novos contatos para melhorar nossa presença nesse mercado”, ressalta Keila Vitola, analista de exportação da companhia, que participará pela quinta vez do evento. “Com a participação na Arab Health, esperamos um grande número de visitantes em busca de novos distribuidores. Os produtos que mais exportamos são autoclaves para esterilização médica, hospitalar e clínica em geral”, conta.As expectativas da Baumer são a aquisição de novos contatos e parcerias para o ano de 2017, além de reunir-se com contatos já existentes para o fechamento de negócios. “Tivemos uma participação ativa no que diz respeito à linha de ortopedia na região. E voltamos a explorar intensamente essa parte do mundo, agora não só na linha de ortopedia, mas também com a linha de odontologia e soluções para esterilização e controle de infeção, lavanderia, tratamento de feridas e outros”, disse Bruno Alzuguir, gerente de exportação da empresa.Será a primeira participação da Timpel no evento, e as expectativas são bastante positivas. “Acreditamos que o mundo árabe receberá nossa tecnologia com entusiasmo e interesse, e que os médicos da região finalmente conhecerão mais nosso produto, visto que temos recebido centenas de mensagens nos perguntando sobre nossa participação e agendamentos de visitas ao nosso stand para demonstração das funções e ferramentas, além das aplicações do Tomógrafo por Impedância Elétrica na rotina de Unidades de Terapia Intensiva e Centros Cirúrgicos”, explica Josiane Salva, gerente de exportação da Timpel. “Estamos apenas começando a divulgação na região; a Timpel é a fabricante do único Tomógrafo de Impedância Elétrica e exatamente por isso é a grande especialista mundial no assunto e única e exclusiva fabricante mundial com as ferramentas completas e excelência no desempenho”, complementa.A CBEMED espera prospectar o mercado do Oriente Médio e, possivelmente, sair com alguns novos clientes da feira. “Temos duas linhas de produtos: aparelho de medir pressão (esfigmomanômetro) e estetoscópio. Para todos os mercados, sempre buscamos oferecer e fazer negócios com toda a nossa linha que tem a marca BIC”, frisa Eder Luiz Gatti, responsável pela área de comércio exterior da empresa. A partir da comercialização de colposcópios, a DFVasconcellos, que participará pela terceira vez da feira, pretende expandir negócios por meio do contato com distribuidores locais. “Tentaremos solidificar os trabalhos com os distribuidores atuais e buscar novos distribuidores na região do Oriente Médio e alguns países da Ásia”, diz Ezio Giuliani, diretor-geral da DFV.Fonte: Empreendedor

Sephora procura empreendedoras no ramo de beleza para aceleração

A rede de produtos de beleza está com inscrições abertas para o Sephora Accelerate, que busca startups que lidam com o segmento de estética.

São Paulo – A Sephora, rede de lojas de produtos de beleza, é mais uma gigante que está de olho nas startups. A marca está com inscrições abertas para um projeto próprio de aceleração – e procura empreendedoras que tenham negócios inovadores no segmento de beleza.Ao todo, serão dez mulheres selecionadas. Nesta edição, elas podem ser do Brasil, do Canadá, dos Estados Unidos ou do México.As startups inscritas devem ter sido fundadas por empreendedoras acima de 18 anos de idade ou mais e estar em início de desenvolvimento (os produtos devem ter algum tipo de amostra de laboratório ou protótipo, mas ainda não devem ter distribuição em larga escala).As inscrições podem ser feitas até dia 31 de janeiro, pelo site. O anúncio das startups selecionadas será feito no dia 8 de março.

Como é a aceleração?

O Sephora Accelerate proporciona, durante seis meses, conhecimento sobre habilidades e treinamentos sobre ferramentas necessárias para criar boas estratégias no mundo da beleza.A experiência inclui passar uma semana do mês de abril na sede da Sephora, em São Francisco, onde as selecionadas terão um treinamento que envolve análise de mercado, estratégias de empreendedorismo, modelo de negócios e plano de crescimento.Nos meses após a experiência de campo, as empresárias deverão resolver desafios de negócios e crescimento por meio do apoio de mentores, que vão acompanhá-las individualmente durante toda a aceleração. Esses mentores podem ser tanto líderes da indústria de beleza quanto especialistas em startups.Ao final, cada empreendedora receberá cinco mil dólares e participará de um Demo Day, em 29 de agosto: haverá a apresentação das ideias de negócio para especialistas da indústria, líderes da Sephora e possíveis investidores e parceiros.

Por quê?

Segundo a Sephora, o programa de aceleração surgiu porque as empreendedoras ainda não possuem tanta representatividade – mesmo na indústria da beleza, na qual as mulheres são a maioria dos consumidores.O objetivo do processo é “criar um mercado de trabalho mais igualitário, oferecendo oportunidades e ferramentas para que mais mulheres alcancem sua independência, fazendo aquilo que amam”.Para isso, o Sephora Accelerate irá criar uma comunidade de apoio para as empreendedoras que estão nos primeiros estágios de desenvolvimento dos seus negócios.Fonte: Exame

7 DICAS PARA FAZER SUA LOJA CRESCER - Retail’s Big Show

Confira as lições do evento Retails’s Big Show para pequenos varejistas de todo o mundo

A consultora Nikki Baird durante palestra no encontro do varejo em Nova York (Foto: Divulgação)
Acabou ontem o Retail’s Big Show, o maior encontro mundial do varejo, realizado pela National Retail Federation (Federação Nacional do Varejo dos EUA) em Nova York. Durante quatro dias, mais de 30 mil varejistas de 86 países se reuniram no Jacob Javits Convention Center, em Nova York, para discutir o futuro do mercado de vendas, as novidades do e-commerce e a mais recentes inovações tecnológicas voltadas para o varejo. Paralelamente ao evento, foi realizada uma feira de tecnologia e vendas, com presença de mais de 500 expositores.Neste ano, o evento incluiu pela primeira vez um programa dedicado exclusivamente aos pequenos negócios, com palestras, debates e encontros de networking. Em um dos encontros mais disputados, as consultoras Rhonda Abrams, presidente da PlanningShop, e Nikki Baird, analista da RSR Research, listaram sete dicas infalíveis para fazer o seu varejo crescer.1. Encontre um nichoUm pequeno varejo não deve ter como objetivo atender todos os tipos de público. Determine em que área quer atuar, qual público quer atingir, ou que tipo de interesse especial pode atender, e mantenha o foco. Só assim poderá sair do lugar comum.2. Planeje objetivos específicos A cada ano, o varejista deve renovar seu plano de negócio. Nesse momento, você deve pensar de maneira estratégica sobre a empresa e estabelecer metas de crescimento que possam ser mensuradas. Aproveite essa revisão para identificar quais são os recursos necessários para atingir o próximo nível de crescimento.3. Invista em estratégia Se você não tem tempo nem para respirar, não conseguirá ter tempo para pensar o futuro do negócio. Analise quais são as tarefas que tomam um tempo exagerado e delegue para outro funcionário – se for necessário, contrate um assistente. Só assim ficará livre para usar seu real talento: pensar estrategicamente.4. Use a tecnologia para ajudar o seu time Hoje, soluções que antes eram privilégio de grandes corporações também estão acessíveis para os pequenos negócios. Procure uma empresa de tecnologia que possa atuar como sua parceira e peça sugestões para tornar seu negócio mais digital. Lembre-se: hoje, a tecnologia é tão importante quanto os produtos que você vende.5. Use as redes sociais para competir com os grandesEm plataformas como Twitter, Facebook ou Pinterest, seu negócio tem tanto poder quanto uma gigante do varejo. Aqui, o que conta é a autenticidade, a personalidade e a capacidade de se conectar com os consumidores. Use as mídias para conciliar conteúdo e vendas, agregando valor à sua marca.6. Busque recursos para crescer Faça um planejamento detalhado e calcule se vale a pena se endividar para financiar o crescimento. Caso não possa contar com aportes e não queria encarar os juros bancários, pense em crowdfunding ou equity crowdfunding.7. Adote um smartphone Quando seu cliente precisa de uma informação, o primeiro lugar onde vai procurar é a tela do celular. Garanta que seu site seja responsivo, aceite pagamentos pelo smartphone e assegure-se que sua loja pode ser encontrada facilmente no Google Maps. Dessa maneira, poderá conquistar clientes que estejam circulando nas imediações e aumentar assim o seu faturamento.Fonte: PEGN

Pessoas SA conheça as histórias de quem virou marca

Conheça as histórias de quem virou marca...

https://youtu.be/3A2jkLIQAGkFonte: Mundo SA

Mercado gospel inspira negócios em todos os segmentos

O mercado consumidor gospel cresce 14% ao ano, segundo estimativa da Associação Brasileira de Empresas e Profissionais Evangélicos. A música responde por 10% dos R$ 20 bilhões que o setor fatura no país, incluindo moda, internet e até sex shops.https://youtu.be/76UEx2qtV6AFonte: Mundo SA

PROTECIONISMO DE TRUMP NÃO DESEQUILIBRARÁ COMÉRCIO COM O BRASIL, DIZ EMPRESÁRIA

Para Deborah Vieitas, CEO da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), situação deve se manter estável

VIRGINIA BEACH, VA - SEPTEMBER 06:  Republican presidential nominee Donald Trump pauses during a campaign event September 6, 2016 in Virginia Beach, Virginia. Trump participated in a discussion with retired Army Lieutenant General Michael Flynn.  (Photo b (Foto: Getty Images)
Apesar de eventual postura protecionista que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que toma posse hoje (20), venha a adotar, o comércio com o Brasil deve se manter equilibrado, avalia Deborah Vieitas, CEO da Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham). A entidade tem 5 mil empresas associadas, sendo 85% brasileiras.Com a economia em crise, o Brasil reduziu em 30% o volume de importações do país norte-americano desde 2013, quando foram importados 36 bilhões de dólares. Ainda assim, a balança comercial entre os dois países foi desfavorável para o Brasil em 2016, com saldo negativo em 646 milhões (foram 23,8 bilhões de dólares em importações e 23,1 bilhões em exportações).Em 2015, o saldo foi desfavorável para o Brasil em 2,4 bilhões (importações ficaram em 26,4 bilhões de dólares e a exportações, em 24 bilhões). Deborah considera o resultado do ano passado “neutro” e avalia o saldo de 2015 “ligeiramente negativo”; números que revelam uma relação comercial “muito equilibrada” entre as nações.“ Acho que Trump procurará desenvolver acordos comerciais bilaterais em que haja equilíbrio nos ganhos entre as partes. Nesse sentido, o Brasil está num cotexto muito positivo. Não temos nenhum desgaste no que tange à política, no lado econômico e comercial temos uma balança comercial equilibrada”, avalia.Acordos comerciaisDurante a campanha à presidência, Trump mostrou-se protecionista e prometeu a retirada dos Estados Unidos da Parceria Transpacífico - Área de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico logo depois que tomar posse. O acordo de livre comércio assinado em 2015 entre 12 países banhados pelo Oceano Pacífico era a principal aposta do presidente Obama para o desenvolvimento do comércio internacional.Para a CEO da Amcham, Trump focará muito mais no impacto econômico para os Estados Unidos em assuntos de comércio exterior e será mais duro nas negociações. O esfriamento de facilitação de acordos comerciais podem atrapalhar o Brasil, que tem aspirações de construir um acordo de livre comércio bilateral com o país norte-americano.Em dezembro, a Amcham e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançaram um documento com esforços para que o acordo se concretize. Segundo estudo elaborado pela Fundação Getulio Vargas, haveria um crescimento, em 15 anos, de 7% nas exportações brasileiras caso o acordo fosse efetivado, o que resultaria em crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da ordem de 1,3%.Deborah defende a intensificação de processos que já estão em curso para facilitar, no futuro, o acordo de livre comércio. Coerência e convergências regulatórias, que aproximem as legislações comerciais dos países são exemplos. O programa Global Entry, que trata da aprovação prévia de vistos para viajantes em negócios e permitiria o processo de entrada mais rápido nos Estados Unidos, também ainda estão em negociação.Fonte: PEGN

7 PASSOS PARA MONTAR UM MINIMERCADO DE SUCESSO

O varejo de alimentos brasileiro está passando por mudanças e o empreendedor brasileiro pode aproveitar o embalo

Caixa de supermercado: ciência desvenda como deixar a fila mais rápida (Foto: ThinkStock)
O perfil do consumidor brasileiro mudou muito nos últimos anos. E isso não foi diferente no varejo de alimentos. Segundo o Sebrae-SP, grande parte das famílias deixou de fazer as tradicionais “compras de mês” nos hipermercados para atender às necessidades do dia a dia com aquisições menores, em mercados de bairro. Esse fenômeno que tem gerado empregos e afetado diretamente setores como a indústria e o agronegócio. De olho nesta tendência, a Feira do Empreendedor deste ano, que acontece entre os dias 18 e 21 de fevereiro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, estruturou pela primeira vez um minimercado-modelo, espaço exclusivo para quem está pensando em investir no setor.Com 225 m², o ambiente contará com as principais seções de um minimercado, oferecendo dicas e recomendações para o empreendedor ter um negócio de sucesso. Os visitantes poderão conferir, na prática, a importância de uma loja bem planejada e a maneira correta de expor seus produtos, fatores que afetam diretamente as vendas da empresa. Segundo Rodrigo Palermo de Carvalho, consultor do Sebrae-SP, o espaço é voltado tanto para os visitantes que querem abrir um minimercado quanto para quem já é dono de negócio. “O espaço dá a base para quem vai começar e novas ideias àqueles que já estão no mercado”, diz.A expectativa é que, ao longo dos quatro dias de evento, mais de 2.500 pessoas passem pelo minimercado-modelo. Para o consultor, a alta procura pelo espaço está ligada a uma tendência para 2017. “O mercado de bairro está ganhando mais espaço porque oferece atrativos que grandes redes não conseguem proporcionar por conta da escala. Atendimento personalizado, relacionamento com a comunidade e produtos de diferenciados estão em alta com os consumidores”, afirma Carvalho.O consultor listou quais são os passos a serem dados para quem está pensando em abrir um minimercado. Confira.1. Localização Segundo o consultor, a escolha da localização é a decisão mais importante para o dono de um minimercado. A partir dessa definição, o empreendedor vai estabelecer toda a sua estratégia, estruturando o modelo de negócio e o mix de produtos baseado no público-alvo da região. “Se o seu negócio estiver em um bairro com maior poder aquisitivo, você deve buscar atender esse público. O mesmo serve se estiver em uma região com menor poder de compra”, diz Carvalho.2. Atendimento personalizado Não é fácil se destacar em relação às grandes redes. Para o consultor do Sebrae-SP, dificilmente um minimercado consegue atrair os clientes por conta do valor dos seus produtos. O setor cresce pela personalização do atendimento, pelo portfólio e pela conveniência. Por isso, Carvalho aponta que o empreendedor deve incentivar seus funcionários a tratar os consumidores de maneira personalizada. “Normalmente, o comprador vai ao estabelecimento com mais frequência. É aí que o atendimento deve se diferenciar, buscando tratá-lo de forma intimista, auxiliando-o durante as compras.”3. Relacionamento com a comunidade Como já apontou o consultor, a escolha da localização define toda a estratégia do negócio. Dentro disso, é importante manter uma relação boa e próxima com a comunidade da região onde o seu minimercado está localizado. Ações que aproximem o empreendedor dos seus possíveis clientes são altamente recomendadas, porque passam uma imagem positiva da empresa. O especialista sugere que, por exemplo, o empreendedor convide uma escola da região para conhecer o seu negócio e mostrar como funcionam os processos dentro da empresa.4. Planejamento visual O planejamento visual de um minimercado deve ser muito bem feito. “É fundamental para quem trabalha neste setor”, diz Carvalho. Para o consultor, é de extrema importância que haja comunicação entre a escolha da fachada, do logotipo e das cores, por exemplo. Também entra no planejamento visual a disposição da loja, que deve seguir uma linha de acordo com as suas características. “Se você vende somente comidas típicas de uma região, o visual deve estar relacionado ao local de origem dos seus produtos”, afirma.5. Limpeza e conservação Essencial para qualquer estabelecimento relacionado à alimentação, o cuidado com a limpeza deve ser muito prezados pelo empreendedor. Mas, segundo o consultor, não basta ter uma equipe de limpeza eficiente, ela também deve tomar cuidado para não atrapalhar o fluxo dentro da loja. “O percurso realizado pelo cliente dentro do mercado não pode ter empecilhos”, diz Carvalho.6. Capacitação de funcionários Uma das principais características dos minimercados é que normalmente são estabelecimentos com poucos funcionários. É exatamente por isso que o empreendedor deve primar pela capacitação da equipe. “É fundamental investir nesses funcionários para que você tenha um time empenhado em fazer o negócio dar certo”, afirma Carvalho.7. Atenção às novas tecnologias Estar atento às inovações tecnológicas pode fazer toda a diferença para o empreendedor. Segundo Carvalho, há tecnologias disponíveis no mercado que já facilitam a vida do empresário, capazes de melhorar a transição de dados do fluxo de caixa, estoque e inventário, além das etiquetas eletrônicas, que agilizam processos e aumentam a produtividade dos funcionários. Outro fator a que o empresário deve ficar atento é em relação às redes sociais. “Há uma geração nova muito ligada às mídias sociais. Estar presente nelas pode ser uma forma de atingir esse público”, afirma o consultor.Fonte: PEGN

7 DICAS PARA QUEM QUER MONTAR UM E-COMMERCE

Setor terá espaço-modelo na Feira do Empreendedor; Sebrae-SP espera receber 15 mil visitantes somente nessa área

E-commerce brasileiro cresceu 8% em 2016 (Foto: Pexels)
O último ano foi bom para o comércio eletrônico brasileiro. Enquanto o varejo em geral amargou retrações, as vendas nas lojas online tiveram crescimento de 8% em 2016, segundo dados da Ebit. Para Diego Smorigo, consultor do Sebrae-SP, 2017 deve ser ainda melhor. “O e-commerce é um mercado sem fronteiras. Cada vez mais, as empresas estão adotando o serviço como uma alternativa de canal de vendas”, afirma. De olho nesta tendência, o Sebrae-SP estreia na Feira do Empreendedor deste ano, que acontece entre os dias 18 e 21 de fevereiro, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo, um espaço-modelo para o e-commerce. A área será voltada para todos os visitantes que estão pensando em investir neste tipo de negócio.O ambiente funcionará como um “grande notebook aberto”, onde empreendedores que atuam com e-commerce contarão suas histórias por meio de videoconferências, enquanto interagem com os consultores do Sebrae-SP. A proposta é detalhar toda a trajetória empreendedora, desde a concepção da ideia até as principais dificuldades enfrentadas pelo negócio. As apresentações devem durar de 20 a 30 minutos e o espaço tem capacidade para receber 150 visitantes por sessão. São esperadas 15 mil pessoas ao todo, durante os quatro dias de evento.A estimativa é quase quatro vezes maior do que a dos outros espaços-modelo, que esperam receber até 4 mil visitantes ao longo do evento. Para o consultor do Sebrae-SP, a novidade deve atrair mais pessoas porque o e-commerce é o único capaz de alavancar diretamente todos os setores representados na feira. “O comércio eletrônico serve para qualquer tipo de negócio, desde as oficinas mecânicas, que podem agendar serviços, até os salões de beleza, que vendem produtos por meio do seu site”, diz Smorigo.O consultor listou uma série de dicas e recomendações para quem está pensando em investir e se destacar no segmento.1. É preciso convencer o cliente Quem está pensando em investir em um e-commerce precisa entender que o modelo de venda, se comparado ao da loja física, é muito diferente. No ponto tradicional, o processo todo é auxiliado pelo vendedor, que é responsável por influenciar os consumidores no momento de decisão. Já no mundo virtual, o empreendedor não pode contar com essa “força” na hora da venda. Por isso, Smorigo indica: a plataforma deve ser montada para agradar o público-alvo, com layout e linguagem que tenham a ver com essas pessoas. Dessa forma, fica mais fácil conquistar quem compra online – mesmo quem usa as lojas físicas para testar os produtos. “Há quem teste o produto na loja e realize a compra na hora, pelo celular. Se a sua plataforma oferecer uma boa experiência, as chances de você conquistar aquela compra aumentam.”2. Entrega rápida faz diferença Outro fator que pesa contra os comércios eletrônicos é o imediatismo. Para alguns clientes, a conveniência de levar o produto para casa na hora conta mais que os descontos do e-commerce. Por isso, o consultor do Sebrae-SP indica que o site ofereça modelos de entrega rápida. Assim, será mais competitivo em relação às lojas físicas.3. Força na capacitação Escolher o produto, definir o cliente e desenvolver um modelo de negócio. Quem quer abrir um e-commerce precisa ter esses fatores delimitados. Além disso, não basta ter expertise somente na área de marketing, por exemplo. “O empreendedor deve identificar com antecedência as áreas em que mais falha”, diz o consultor. Por isso, ele indica que o empreendedor procure o Sebrae-SP na Feira do Empreendedor. Além do espaço-modelo, os visitantes poderão se reunir com consultores e obter capacitação em outras áreas. “A ideia é dar todo o suporte possível para quem está pensando em abrir um e-commerce”, afirma.4. Não é tão simples quanto parece Existem no mercado plataformas prontas de comércio eletrônico. No entanto, fazer esse tipo de negócio dar certo está longe de ser uma missão simples. “Quem começa um e-commerce sem o planejamento necessário fatalmente vai fechar em pouco tempo”, diz o consultor do Sebrae-SP. Segundo o especialista, empresários que já têm lojas físicas costumam cometer esse erro. “Ele precisa saber que o mundo virtual possui suas próprias nuances. É uma operação completamente diferente, que exige muito estudo e planejamento”, diz.5. Cuidado na transição Se o empreendedor possui um negócio tradicional, ele já deve ter desenvolvido uma operação logística. Talvez tenha também um software de gestão e um bom conhecimento de mercado. Essa estrutura será útil na transição da empresa para o comércio eletrônico. Segundo Smorigo, nessa hora, o empreendedor terá de investir no site, incluindo conteúdo e boas fotos dos produtos. O consultor também faz um alerta: cuidado com a gestão de estoque. Como há duas operações para o empresário gerenciar – a física e a online –, o acompanhamento do inventário fica mais complexo. Se o item acaba no estoque, não pode continuar disponível no e-commerce.6. Procure se destacar Os grandes players são pouco especializados. Muitos têm se transformado em grandes marketplaces, contando com a operação de diversas lojas dentro de um grande agregador. Por isso, a empresa menor ou iniciante pode focar em nichos. Quando o negócio se identifica com um público específico e o fideliza, ganha destaque no mercado. “Há quem possa achar a segmentação um limitador, mas essa estratégia se mostra mais assertiva”, diz Smorigo. Outra dica é investir em marketing digital, como AdWords do Google e Facebook. Essas ações geram engajamento entre os clientes e a sua loja. “É um esforço de mídia que, no meio online, traz muito retorno.”7. É um setor em alta Com o aumento da confiança das pessoas em realizar transações online, o e-commerce vem ganhando cada vez mais força. Para Diego Smorigo, é um mercado sem fronteiras, com muito a crescer no país ainda. “Antes a pessoa tinha receio de colocar os dados do seu cartão de crédito em um e-commerce, por exemplo. Isso está mudando porque as empresas têm passado segurança.” Outro fator que ajuda o comércio eletrônico é o desenvolvimento de plataformas para os smartphones. “Dessa forma, todo mundo pode andar com seu produto no bolso. Teremos um crescimento exponencial nos próximos anos”, afirma o consultor.Fonte: PEGN

Após dever R$ 1 milhão, empresário agora vende adubo chamado Bosta em Lata

Conheça a empresa que dá nome inusitado a adubo

Leonardo de Matos, 41, acumulou R$ 1 milhão em dívidas quando era dono de uma confecção de roupas masculinas, em 2012. Para dar a volta por cima e pagar os R$ 275 mil de débitos que ainda restam, ele aposta em um produto de nome curioso: um adubo orgânico chamado "Bosta em Lata".A ideia de negócio surgiu a partir de seus antigos clientes, que diziam: "Léo, se deixar, você vende até bosta em lata". Acreditando em seu talento para vendas, ele resolveu apostar na ideia. Foram dois anos e meio e R$ 15 mil investidos para desenvolver o produto.A Bosta em Lata é um adubo orgânico composto por esterco bovino (cerca de 10%), turfa e terra. É indicada para uso doméstico, em todos os tipos de planta e em qualquer fase. Uma lata de 500g custa R$ 19,90 na loja virtual."O uso recomendado é de duas colheres por vaso de planta por semana. Se a pessoa tiver cinco plantas, uma lata dura cerca de dois meses" afirma o empresário.Ele diz que o produto não tem mau cheiro e não exige nenhum cuidado especial para manipulação. "É cheiro de terra molhada, lembra fazenda, infância", declara. A produção é terceirizada, feita por uma fazenda de Nova Europa (317 km a noroeste de São Paulo).

Embalagem é diferencial

O grande diferencial do produto, além do nome que chama a atenção, é a embalagem, pois outros adubos do mercado vêm em sacos. "É fácil de abrir, vem com uma colher medidora para aplicação e é reutilizável. Depois de esvaziada, dá para plantar na própria lata, por exemplo", diz.A loja virtual foi lançada no começo do ano, mas Matos considera o mês de julho como o lançamento oficial, quando ele deixou suas outras atividades de vendas para se dedicar totalmente à empresa. Até agora, foram vendidas 1.200 unidades, segundo ele.As vendas são feitas para todo o Brasil por meio da loja virtual, mas o empresário busca parcerias com lojas de jardinagem e grandes redes de varejo que vendem produtos do ramo para tornar o produto mais conhecido e diversificar seus canais de venda.

Planejamento e recuperação

Matos diz que, desta vez, elaborou um planejamento cuidadoso para não repetir os erros passados, que o deixaram endividado. "Minha empresa anterior faliu por má administração. Estou conseguindo me recuperar das dívidas porque fiz um planejamento para a falência."Ele conta a história no livro "Quebrei – Guia Politicamente Incorreto do Empreendedorismo" (Alta Books).Agora, ele aposta no planejamento estratégico e no marketing com bom humor para fazer a nova empresa decolar. "Toda a nossa comunicação tem humor, mas trabalhamos mais o lado da plantinha, do adubo, para não cair no ridículo. É uma linha muito tênue."

Nome atrai, mas pode assustar alguns

Para o consultor Adriano Campos, do Sebrae-SP (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa), a proposta irreverente pode atrair clientes. "O bom humor deixa as pessoas mais predispostas a comprar."A embalagem diferente, segundo ele, também é outro atrativo. "Pode ser um presente bem-humorado mesmo para quem não tem plantas. As pessoas podem comprar mais pela brincadeira."Porém, ele diz que o nome pode levar à dificuldade de compreender do que se trata o produto ou até fazer com que algumas pessoas se sintam agredidas."A palavra bosta, embora faça parte do dia a dia, pode ser considerada ofensiva para algumas pessoas. Elas podem pensar que é algo sujo, fedido, e não querer comprar. Outro risco é de avaliarem que se trata de um produto sem seriedade. Isso pode acontecer especialmente quando a marca é nova", declara.

Onde encontrar:

Bosta em Lata: www.bostaemlata.com.br

CANAIS DE VENDA ONLINE