Christopher transformou a Granado em empresa Global

Christopher Freeman, 70 anos, comprou o negócio em 1994

Sob seu comando, a companhia carioca deixou de ser uma empresa tradicional, mas quebrada, e atingiu um faturamento de R$ 400 milhões

Christopher Freeman (Foto: )
Quando comprou a Granado, em 1994, o britânico Christopher Freeman, 70 anos, tinha um objetivo claro: conferir vida nova à empresa fundada em 1870, que havia ficado famosa por seu tradicional polvilho antisséptico.Ele assumiu o comando de uma empresa centenária que estava parada no tempo e a transformou em uma das maiores companhias de beleza e higiene pessoal do país, com um faturamento superior a R$ 400 milhões.Para atingir seu objetivo, criou linhas de produtos, fez aquisições de peso, armou parcerias internacionais e recrutou um talento: sua filha Sissi Freeman, que teve papel determinante na modernização da marca.No ano passado, ele vendeu 35% da empresa para a espanhola Puig, quinta maior fabricante de perfumes do mundo. Com os recursos, planeja a expansão internacional. Em novembro último, foi inaugurada em Paris a primeira loja europeia da Granado. A meta é abrir mais quatro unidades na Europa em 2018.Quando o senhor veio pela primeira vez ao Brasil? Em 1976, quando tinha 29 anos. Eu trabalhava fazendo auditorias para grandes grupos financeiros e fui transferido do Bank Boston de Paris para São Paulo. Fiquei quatro anos, até que me propuseram uma nova transferência, dessa vez para Boston, nos Estados Unidos.Mas aí já era tarde demais. Eu tinha virado corintiano e arrumado uma namorada brasileira. Foi a Clicia Lutti, hoje minha esposa, quem me convenceu a me mudar definitivamente para o Brasil, onde passei a trabalhar como consultor independente.Como a história da Granado se cruza com a sua? Da forma mais inusitada possível. Em 1994, Carlos Granado, neto do fundador da empresa, José Antônio Coxito, me chamou para elaborar um plano de venda para a Granado, uma companhia com 124 anos de história e muita tradição, mas que estava parada no tempo. A empresa não estava quebrada, mas o faturamento já não era mais o mesmo.O Carlos não tinha herdeiros nem um plano de sucessão. Ele decidiu que era hora de vender, mas todas as propostas que recebia eram para comprar parte da empresa ou apenas um produto — o polvilho antisséptico, seu carro-chefe. Foi aí que eu entrei: minha missão era achar um empresário que aceitasse comprar a empresa inteira. E, no final, essa pessoa acabou sendo eu.O senhor foi contratado para vender e acabou comprando? Exatamente. E no pior momento possível. O cenário era muito incerto, com descontrole da inflação, falta de investimentos, recessão.Estávamos em 1994, e o Governo Itamar Franco estava começando a lançar as bases do Plano Real, mas ainda não havia nada definido. A instabilidade tornava a venda da Granado ainda mais difícil. Até que falei para o Carlos: “Você não quer vender pra mim?”.O que o levou a fazer a oferta? Eu enxerguei uma grande oportunidade. A Granado tinha produtos excelentes e uma marca poderosa, amada pelo público.Era possível fazer muitas coisas ali. Decidi arriscar. Fiz um empréstimo bancário, pedi ajuda para alguns amigos e juntei US$ 8 milhões para comprar a empresa. Arrumei o comprador, como havia prometido ao Carlos Granado (risos). Ele me ajudou também: aceitou que o pagamento fosse parcelado.Não foi uma loucura? De certa forma foi, mas dei muita sorte. No dia seguinte à assinatura do contrato, o Plano Real entrou em vigor. Então a estabilidade ajudou. Mas não foi só isso. Logo que assumi a empresa, tomei uma série de medidas para retomar o crescimento. Naquela época, a Granado atuava em dois setores, indústria e varejo.Tínhamos três drogarias, que comercializavam medicamentos e cosméticos de diversas marcas. Decidi que o melhor caminho era focar na produção. Então, vendi duas drogarias e fiquei apenas com a principal, no Centro do Rio.Mantive os produtos tradicionais, que faziam sucesso desde o início da companhia, como o polvilho antisséptico [talco para os pés criado em 1903 e que é até hoje um dos campeões de venda do grupo, com mais de 1 milhão de unidades vendidas por mês].Mas ao mesmo tempo passei a investir em novos itens. Lancei uma linha dedicada aos bebês e outra aos pets. A minha estratégia era usar o polvilho para abrir portas com os compradores, e depois introduzir as novidades da marca. Não queria dar as costas para a tradição, mas também não podia ficar preso ao passado. Era necessário mudar muita coisa e acho que esse foi o trabalho mais difícil.
Entrevista (Foto: )
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Foi um trabalho de transição. Sim. Eu tive de tirar de linha muitos produtos que estavam ultrapassados, como os xaropes e a água inglesa, e mudar a composição de outros, como os sabonetes fabricados a partir de ingredientes de base animal.A Anvisa estava no início de suas atividades e as exigências para os medicamentos e fitoterápicos passaram a ser mais rigorosas. Quem mais sofreu nessa fase foram os meus filhos. Eu tinha de achar a fórmula certa para os novos produtos, e levava tudo para testar em casa. Um sabonete mais estranho que o outro.Um ficava colorido demais, outro não fazia espuma, outro não tinha perfume nenhum. Minha filha Sissi [Sissi Freeman, que entrou na empresa em 2005 e hoje é diretora de marketing do grupo, além de sucessora e braço direito de Freeman] foi a principal cobaia e maior vítima.Como surgiu a parceria com a empresa americana Sara Lee, em 1999? Eles nos procuraram porque queriam um sócio local para ajudar na fabricação e distribuição dos sabonetes Phebo. Durante cinco anos, trabalhamos em um esquema de joint venture.Até que, em 2004, a Sara Lee passou por uma reestruturação e decidiu sair do mercado de cuidados pessoais. Foi quando nos perguntaram se queríamos comprar a marca e a fábrica da Phebo. Era uma ótima oportunidade de ganhar escala. A empresa dobrou de tamanho, e agregamos uma marca que complementava perfeitamente o nosso portfólio.A transação aumentou o nosso poder de negociação com clientes e fornecedores. Mas me colocou numa posição difícil, porque percebi que não conseguiria mais tocar tudo sozinho. A responsabilidade havia dobrado, e os custos também.Foi nessa época que você convidou sua filha para entrar na empresa. Sim. A Sissi tinha formação em economia e assumiu o papel de diretora de marketing. Ela teve um papel fundamental nesse período. Foi quem me convenceu a renovar toda a identidade visual da marca. Havia um problema grave de padronização. As linhas novas e antigas não conversavam entre si.Os produtos tinham tipografias e logos diferentes — Granado Laboratórios, Casa Granado, Granado & Cia etc. Não ficava claro para o consumidor, por exemplo, que as linhas Bebê e Antisséptica eram da mesma empresa. Por recomendação da Sissi, chamamos o designer francês Jérôme Bérard, que havia trabalhado com grifes como a Dior e a Tiffany, para cuidar do aspecto visual.Nessa reformulação, decidimos reforçar o caráter histórico da marca. Passamos a incluir a data da fundação da empresa e a palavra Pharmácias em todos os rótulos — alguns deles passaram a levar o selo de Pharmácia Oficial da Família Imperial Brasileira [concedido por D. Pedro II, em 1880].Foi nessa época, também, que decidimos voltar a investir em pontos de venda, abrindo lojas em estilo vintage, que lembravam as antigas boticas do século 19. Para isso, usamos na decoração peças originais do acervo da família Granado.Foi uma retomada do varejo? O foco continuou sendo a produção. Tanto que hoje 75% do nosso faturamento vem das vendas para farmácias, supermercados e outros distribuidores em todo o país, e apenas 25% vem das lojas próprias. [Hoje, a companhia conta com 60 lojas: 15 no Rio, 16 em São Paulo, uma em Paris e as demais espalhadas em 15 estados brasileiros.]Em 2017, a empresa teve um crescimento de 12%. Como explica a expansão, mesmo diante da crise econômica? Não fomos tão afetados. É claro que, se não houvesse crise, nossos números seriam ainda maiores. Mas não sofremos como outras empresas. Há várias razões para isso. Nunca paramos de aprimorar nossos produtos, que têm uma ótima relação de custo e benefício. Eles não são os mais baratos do mercado, mas prezam pela qualidade.O consumidor, mesmo em tempos de crise, percebe isso e continua comprando. Nos últimos anos, investimos muito em informática e na automatização de nossas fábricas [são duas unidades fabris, uma em Belém (PA) e outra em Japeri, na região metropolitana do Rio, ainda em fase de finalização]. O nosso serviço de logística é excelente.E adotamos táticas de marketing certeiras. Para vender a nossa linha bebê, que é a que mais cresce hoje, fizemos um trabalho forte com os pediatras. Se o médico diz para a mãe usar Granado, ela vai usar.
Entrevista (Foto: )
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Existe uma ligação muito forte entre a história da Granado e a história do Rio. Como o senhor vê a crise institucional pela qual a cidade atravessa? Estamos enfrentando um grande desafio, que é o de vencer a corrupção.Em que outro lugar no mundo você tem dois ex-governadores presos [Sérgio Cabral e Anthony Garotinho], com o atual também correndo o risco de ir para a cadeia? [Em novembro, o operador Edimar Moreira Dantas afirmou, em delação premiada, que a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio teria pago R$ 4,8 milhões em propina ao atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.]Mas o Rio, desde sempre, pagou a conta dos erros cometidos no passado. A mudança da capital para Brasília e, mais recentemente, a fuga da indústria para outros estados afetaram muito a cidade.Quando vim pela primeira vez ao Brasil, no fim da década de 1970, ainda era possível encontrar grandes multinacionais instaladas aqui. Agora não: você tem apenas os setores de gás e petróleo, ambos em crise. Enfim, essa limitação do Rio nunca foi um segredo pra mim. Por outro lado, a cidade segue com um potencial enorme de crescimento.Basta que exista um cuidado com as finanças e que se promova a volta dos investimentos. Mesmo nessa fase de vacas magras, houve investimentos importantes, como a revitalização da zona portuária, o metrô até a Barra. A infraestrutura melhorou, mas é uma pena que tenha sido a um custo tão grande para o estado.Em abril deste ano, a Granado inaugurou sua nova sede, no Porto Maravilha. Foi difícil deixar a sede centenária no Centro da cidade? A companhia cresceu muito nos últimos dez anos. A antiga sede não dava mais conta, tanto que chegamos a alugar um prédio do outro lado da rua.Quando houve o processo de revitalização da zona portuária, com o projeto Porto Maravilha, achamos que era chegada a hora de mudar. Outras empresas foram para lá, como a L’Oréal. Mas nós chegamos antes delas.Há alguns anos, o senhor declarou: “Eu me tornei um cidadão brasileiro por causa da Granado. Nem por todo o dinheiro do mundo eu vendo a empresa”. Isso espantou possíveis compradores? Na verdade, não. Continuo recebendo novas propostas para vender a Granado. E eu continuo dizendo que não. Eu acredito que meu lugar é aqui.Mas o senhor vendeu 35% da companhia para o grupo espanhol Puig no ano passado. Sim, mas eu continuo sendo o principal acionista. E só fechei negócio porque a Puig, além de ser um grande grupo, também é uma empresa familiar. [A empresa espanhola, dona de marcas como Carolina Herrera e Paco Rabanne, fatura cerca de 2 bilhões de euros por ano. O valor da transação não foi revelado, mas estimativas do mercado falam em R$ 500 milhões.]Temos muito em comum, principalmente no que se refere à visão de longo prazo. Nós fazemos planos para daqui a dez anos. Os outros investidores que me procuraram queriam respostas rápidas, projetos de curto prazo. Eu não acredito em decisões apressadas. Imagine se eu chegasse na Granado, em 1994, e começasse a mudar tudo imediatamente, pensando apenas no lucro rápido. A companhia não seria nem sombra do que é hoje.A entrada da Puig no negócio deve contribuir para a expansão da Granado? Com certeza. Com a venda para a Puig, conseguimos liquidar uma dívida que havíamos contraído para construir a nova fábrica, em Japeri (RJ), que teve um custo de R$ 300 milhões [a fábrica será concluída no segundo semestre deste ano. O objetivo é dobrar a capacidade produtiva, que hoje é de 12,5 milhões de produtos por mês].Além disso, pudemos dar início à expansão internacional, com a inauguração da nossa primeira loja em Paris, em novembro.
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Quais são as suas expectativas em relação à entrada da Granado no mercado externo? Estou muito otimista. O ponto é excelente. Fica na Rua Bonaparte, em Saint-Germain-des-Prés, região famosa por suas lojas de luxo e galerias de arte. Vamos vender 400 produtos, ou seja, quase tudo que oferecemos em uma loja própria no Brasil, então estamos sendo agressivos.Mas tudo vai depender do desempenho dessa primeira loja. Se não vender, vamos repensar a operação. Se for bem, queremos abrir mais quatro unidades na Europa em 2018. Já tivemos uma primeira experiência bem-sucedida, ao colocarmos nossos produtos em um estande na loja de departamentos Le Bon Marché, em 2013.Foi um trabalho árduo de adaptação. Para ficar em dia com a regulamentação europeia, tivemos de refazer a formulação de vários itens — são muitos os ingredientes que podemos usar aqui, mas não na Europa. Valeu a pena.O sabonete Phebo Odor de Rosa entrou na lista dos cinco produtos mais vendidos em sua categoria na Le Bon Marché. Também foram muito bem a Manteiga e o Esfoliante corporais Castanha do Brasil. Eles gostam de produtos com ingredientes brasileiros, ricos em extratos vegetais.O senhor é o impetuoso da família. Sissi, sua filha, é mais prudente? Vocês já bateram de frente? Não sei se sou tão impetuoso assim. Fiquei com essa fama por ter comprado a Granado em condições adversas, mas que acabaram se revelando não tão adversas assim. No dia a dia dos negócios, avalio cada situação e trabalho com metas de longo prazo.A Sissi tem um lado mais intuitivo, cuida muito da parte de criação. Mas tem formação em economia e também participa das decisões administrativas. Enfim, acho que nos completamos.Com quase 25 anos de dedicação exclusiva à Granado, sobrou tempo para se dedicar a outros prazeres? Não tenho grandes pretensões. Minha ideia de diversão é passar o fim de semana na casa da família, em Angra dos Reis.O cozinheiro francês Claude Troisgros, outro europeu radicado no país, disse que não se vê mais como um francês. O quanto ainda há de inglês em Christopher Freeman? Acho que só restou o torcedor do Newcastle (risos). Se bem que sou também corintiano. Quem sabe, se tudo der certo, eu possa abrir uma loja da Granado em Londres e recuperar o britânico que mora em mim.

Joinville lidera potencial de consumo no Estado

Joinville lidera potencial de consumo no Estado

Joinville passa a liderar o potencial de consumo do Estado de Santa Catarina, ultrapassando Florianópolis no ranking do estudo anual da IPC Marketing, que faz retrato anual de todas as cidades brasileiras em relação ao comportamento da população de cada local em relação à compra de bens e serviços. Desde 2011, a Capital ficava à frente no ranking. O estudo revela as características de compras detalhando valores estimados para 22 categorias em todos os municípios brasileiros.

A população de Joinville deve gastar R$ 19,68 bilhões neste ano. O valor corresponde a 0,44297% de share de mercado, posicionando o município na 23ª colocação nacional. Curiosamente, no entanto, o share (participação de mercado) de Joinville era maior em 2017: 0,45360% do bolo nacional.

Isso significa que, mesmo subindo no ranking estadual de consumo neste ano, a cidade perdeu posição relativa no contexto brasileiro. Aliás, a capital do Estado desceu muito mais: de 0,47031% em 2017 para 0,41754%. Pelas contas da IPC Marketing, Florianópolis é o 27º município com maior potencial de consumo de todo o país. Blumenau aparece na terceira posição de SC, com com pouco mais da metade do índice de potencial de consumo de Joinville: 0,28644%. E aparece no 47º lugar dentre os mais de 5.500 municípios brasileiros. 

As razões A liderança de Joinville pode ter várias explicações: a mais lógica é o projetado maior dinamismo da economia, comparativamente a anos anteriores. Razão complementar é a ascensão de profissionais no mercado de trabalho para posições mais valorizadas e que remuneram mais do que a média, apesar de ainda ser uma cidade marcadamente fabril. Outro motivo decisivo é o tamanho da população, o que garante massa salarial maior e, portanto, consumo maior. 

A ascensão de Joinville também se evidencia ao conferirmos o grande recuo de share de Florianópolis.

No Estado O estudo da IPC Marketing informa que neste ano os catarinenses vão consumir R$ 213,97 bilhões. O montante representa 4,81438% de participação do bolo nacional. Com população de 7,09 milhões de habitantes, SC aparece, então, como o sétimo em potencial de consumo no contexto brasileiro. 

Por classes sociais Em Joinville, a distribuição de compras por classe socioeconômica reafirma que somos uma sociedade marcada pela predominância de pessoas enquadradas nas classes B e C. São elas, majoritariamente, que garantem o giro da roda da economia.  A estratificação nos mostra, ainda, que  os joinvilenses cada vez mais evoluem economicamente. Se há alguns anos o consumo era bem dividido entre as pessoas das classes B e classe C, em 2018 isso mudou. O levantamento do IPC Marketing nos conta: os joinvilenses da subclasse B1 poderão gastar R$ 2,91 bilhões, e os da subclasse B2 tendem a gastar R$ 6,42 bilhões, totalizando mais de R$ 9,3 bilhões. Já as pessoas com renda correspondente à classe C devem consumir um valor próximo a R$ 6,77 bilhões neste ano.

Por categorias A manutenção do lar surge, disparado, como principal fonte de despesas dos joinvilenses: o gasto previsto para o ano soma R$ 5,23 bilhões em Joinville.  O item alimentação no domicílio é o segundo mais relevante na cesta de despesas, independentemente de qual seja a cidade. Em Joinville, deverá ser de aproximadamente R$ 1,92 bilhão. Isso é natural. A subsistência das famílias, óbvio, é prioridade.  O terceiro fator de elevados gastos é com veículo próprio. A  locomoção e todos os seus elementos (combustíveis, seguro, consertos, entre outros) exigem despesas de R$ 1,3 bilhão por parte dos joinvilenses. O quarto elemento mais destacado, também acima de R$ 1 bilhão em consumo, é o de materiais de construção. 

Cidades do Norte Jaraguá do Sul surge como oitavo município catarinense com maior potencial de consumo. Para este ano, a IPC Marketing prevê para lá gastos que representam 0,134548% do bolo total do País; logo depois de Criciúma e à frente de Palhoça no ranking estadual. São Bento do Sul é a 14ª da lista. São Francisco do Sul aparece na 30ª posição dentre os 295 municípios de SC. Araquari está no 47º lugar e Itapoá, na posição de número 70.  

Participação Isso significa que os seis mais importantes municípios da região Norte de Santa Catarina concentram 0,697% da totalidade do potencial de consumo do País. Então, pelas projeções, juntos vão colocar no mercado R$ 30,7 bilhões. 

Tabela 1 Potencial de consumo de 2018  Santa Catarina Valor estimado dos gastos: R$ 213,97 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 4,81438%. Ranking nacional: 7º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 52,76 bilhões. Classe socioeconômica predominante – B2: R$ 62,7 bilhões em consumo.

Tabela 2 Potencial de consumo 2018 Joinville: Valor estimado dos gastos: R$ 19,68 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 0,44297%. Ranking estadual: 1º lugar. Ranking nacional: 23º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 5,23 bilhões. classe socioeconômica predominante – B2: R$ 6,46 bilhões.


A localização da sua empresa pode gerar melhores negócios

A localização da sua empresa pode gerar melhores negócios, se estiver em local de prestígio comercial

Antes mesmo de iniciar um negócio é fundamental escolher onde ele vai funcionar. Acredite: essa é uma das decisões mais importantes que um empreendedor deve tomar.Além de avaliar o melhor local para receber clientes, parceiros e divulgar para o mercado, é preciso, ainda, considerar os aspectos econômicos de instalar um negócio em determinado ponto, incluindo despesas e manutenção.A Âncora Offices® Escritório Virtuais(®), com mais de 8 anos de experiência no mercado de espaços de coworking, conta com escritórios no local mais prestigiados de Joinville, Santa Catarina. Por isso, informamos abaixo, por que a localização é tão importante para o seu negócio:

1. Seu endereço impactará diretamente na percepção dos clientes

Imagine entregar um cartão de visitas a um cliente, parceiro ou futuro consumidor e ele perceber que sua empresa está localizada em um local de difícil acesso, perigoso ou que não tenha uma boa infraestrutura. Provavelmente ele ficará receoso em optar pelos seus serviços ou produtos logo de cara.Quando você investe em um espaço bem localizado, próximo a vias de acesso renomadas, com decoração apropriada e equipado com recursos tecnológicos como boa rede de internet, projetores e máquina de café, por exemplo, passa uma impressão de segurança e confiabilidade.

2. Tudo funciona melhor em um espaço bem localizado

Desde clientes até fornecedores, todos se beneficiam de um escritório localizado em uma região de fácil acesso ao transporte público ou com estacionamentos e infraestrutura adequada. Lembre-se de que, se fica difícil para o cliente te achar e seus colaboradores chegarem ao trabalho, provavelmente você está no lugar errado.

3. Ficar perto dos concorrentes te ajuda – e muito

Se você está “no olho do furacão” consegue avaliar sua operação e entender melhor os seus rivais no mercado.Assim, pode estabelecer conexões que tragam bons resultados ao seu negócio, bem como criar estratégias para superar a concorrência.Esses são apenas três dos inúmeros benefícios que um endereço de prestígio pode trazer ao seu negócio. Se você deseja investir em um sem, de certa forma, economizando, a Âncora Offices® Escritórios Virtuais(®), é o lugar certo!Contamos com diferentes tipos de espaços bem no centro de Joinville e oferecemos planos flexíveis, totalmente adaptáveis às suas necessidades, além de estrutura completa,  Sala para Eventos, Reuniões, Secretária, Atendimento Telefônico, Box, Postal, Entrega Garantida, Remessas Expressas, Endereço Fiscal Industrial, e muito mais!Posicione a sua empresa onde ela merece, no melhor endereço de Joinville/SC.

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As pessoas estão no WhatsApp - Seu negócio também deve estar

“SE AS PESSOAS ESTÃO NO WHATSAPP, O SEU NEGÓCIO TAMBÉM DEVE ESTAR”

Maz Sharafi, executivo a frente do WhatsApp Business, comentou sobre as primeiras impressões do aplicativo voltado para o empreendedor

Lançado mundialmente em janeiro deste ano, o WhatsApp Business chegou com uma proposta simples: permitir que as pequenas e médias empresas façam negócios por meio do serviço, gerenciando as mensagens de clientes.Em quatro meses, mais de três milhões de empresas estão utilizando o app ao redor do mundo (o executivo não quis abrir o número de usuários no Brasil). E a experiência, segundo a companhia, apesar de bem-sucedida, ainda é de adaptação.Convidado para vir ao Brasil apresentar as primeiras impressões do aplicativo, disponível somente para Android, Maz Sharafi, head de marketing do WhatsApp e executivo a frente do projeto, falou com exclusividade à PEGN.“Se as pessoas estão no WhatsApp, o negócio também deve estar”, afirma o iraniano, que antes da empresa já havia passado por gigantes como Google e Facebook.Sem abrir os números referentes ao mercado brasileiro, o executivo conta que o país está entre os principais usuários do WhatsApp Business. Uma dificuldade, entretanto, é que muitos empreendedores ainda utilizam o app como o WhatsApp pessoal. “As pessoas ainda estão utilizando pouco as funcionalidades exclusivas do aplicativo”, diz.Não por acaso, é a terceira passagem do iraniano pelo Brasil desde a sua chegada na empresa. Segundo Sharafi, nesta última viagem, o executivo se reuniu com mais de 150 empreendedores.Além disso, procurou instituições como o Sebrae a fim de auxiliar empresários brasileiros na utilização do WhatsApp Business. “Eu acredito que a educação é importante para influenciar as comunidades empreendedoras locais. Estamos muito dedicados nesta missão”, diz.Na opinião do executivo, um dos grandes objetivos com essa campanha é mostrar a importância da formalização. “Ter uma conta comercial passa confiança aos consumidores e abre portas.”Na entrevista, Sharafi também fala sobre outras questões, como a segurança do aplicativo em relação à geração de dados, o papel da informalidade brasileira e algumas dicas para vender mais pelo WhatsApp Business.Abaixo, confira a entrevista completa com o executivo:Por que o WhatsApp escolheu você para liderar esse projeto?Acho que em primeiro lugar pela minha paixão pelo aplicativo. Eu sou de Teerã, no Irã, e minha família está dividida em mais de sete países. Desde que foi lançado, utilizamos o WhatsApp para nos comunicarmos. Uma empresa que há bastante tempo está na minha vida. E a simplicidade do produto me fascinou. Acho que isso foi muito importante para chegar até aqui. Outra coisa é que o nosso aplicativo foi desenvolvido para atender o máximo possível de pessoas. Não importa a conexão ou a qualidade do telefone. Eu, que vim do Irã, me conectei fortemente com essa questão e acho que a empresa também.Usar o WhatsApp para vendas foi uma ideia que partiu dos empreendedores. Como a empresa reagiu a isso?Entendemos como uma reação natural. Afinal de contas, são mais de 1 bilhão de usuários. Entre eles, milhões de empresas. Então eu acho que isso ia acontecer de alguma forma. Então fez sentido a gente acompanhar essa tendência. Percebemos que se as pessoas estavam no WhatsApp, as empresas também deveriam estar. E aí entra esse trabalho de separação, porque realizar o contato da forma como ele era feito, de maneira informal e sem a ajuda de uma ferramenta, não era escalável. A verdade é que esse movimento nos motivou a criar o WhatsApp Business. Queremos trazer eficiência para as pequenas e médias empresas.Mas, no Brasil, vender os produtos pelo WhatsApp talvez tenha dado certo por conta da informalidade. Como manter esse clima?O empreendedor brasileiro de fato tem uma comunicação simples e rápida com os seus clientes. E isso é algo que queremos manter, com certeza. Mas isso não impede de que o aplicativo ofereça um controle mais organizado dessas conversas. Uma conta que ofereça o endereço, horário de funcionamento e que dificilmente deixa um cliente sem resposta não perde a informalidade. Só melhora o atendimento. Isso é algo que tanto os empreendedores quanto os clientes querem. Além disso, controlar a gestão de maneira mais profissional poupa tempo do empreendedor. E quem tem um negócio sabe o valor disso. No fim, acredito que esses fatores possam gerar mais engajamento que uma conversa informal.E como vocês estão lucrando com o aplicativo? Há planos de cobrar pelo serviço no futuro?Hoje, oferecemos um aplicativo para smartphones Android sem nenhum custo. E isso seguirá dessa forma. Quando foi dito, no lançamento do app, sobre a possibilidade de cobrança, falávamos de algo a longo prazo. A realidade é que ainda é cedo demais. Precisamos testar e criar uma base sólida e entender como empresa e cliente estão se comunicando no WhatsApp. O nosso foco é em construir algo sólido. Depois pensamos nos outros passos.Em relação aos dados gerados no aplicativo, as empresas correm algum risco de escândalo parecidos com o do Facebook quando aderem ao WhatsApp Business?Nós levamos privacidade muito a sério desde o início da empresa. O WhatsApp coleta poucos dados sobre seus usuários. Tudo que é conversado entre as pessoas é criptografado, porque somente o mensageiro e o receptor têm acesso. Isso segue verdadeiro. Então seguimos dedicados nessa questão. É um princípio importante para nós.E quais são as suas dicas para uma empresa vender mais pelo WhatsApp Business?Com base nos casos que tivemos, o primeiro passo é deixar de usar a conta pessoal e só operar pela conta certificada do WhatsApp Business. Isso dá autenticidade ao negócio e apresenta informações importantíssimas para os seus clientes, como horário de funcionamento e responsável pelo negócio.Num segundo momento, registrar uma mensagem de boas-vindas. Em muitos casos, vimos que a primeira mensagem é muito importante para iniciar o contato com os consumidores. É como se você estivesse em uma loja e o vendedor o recepcionasse. Nesse primeiro contato, é possível apresentar melhor o negócio.Em terceiro, criar e deixar no app respostas automáticas, com as perguntas mais frequentes feitas pelos consumidores. Isso vai poupar tempo do empresário e vai melhorar o atendimento ao cliente. Nas nossas experiências, vimos como isso pode aumentar as vendas. São exemplos de atitudes simples que podem ajudar o seu negócio a crescer.

O pensamento de Miguel Abuhab

Entrevista: o pensamento de Miguel Abuhab

Miguel Abuhab, empresário e fundador de companhias inovadoras como Datasul e Neogrid e articulador de tecnologias disruptivas, com assento em espaços privilegiados do poder econômico e largo trânsito junto aos meios políticos, concedeu entrevista exclusiva de 70 minutos à coluna, em seu escritório, no dia 11 de maio. A conversa girou em torno de temas variados: desde o empreendedorismo à expansão dos negócios; passando por ambiente econômico e inovação em Joinville e macroeconomia. O seu mais novo projeto é voltado à melhoria da qualidade nas escolas públicas em Joinville, utilizando conceitos da Teoria das Restrições. A seguir, o resumo do pensamento do líder empresarial.EDUCAÇÃOO nosso projeto de educação transformadora se ampara em elementos da Teoria das Restrições, também muito aplicada nas organizações. Os professores aprendem a fazer as crianças a pensar. A ideia parte de quatro peguntas: 1. Como fazer para que todos ganhem? 2. Como você pode mudar o seu mundo? 3. Como você pode agir para seu sonho se realizar? 4. Por que uma pergunta é melhor do que uma resposta? Essa formulação ajuda as pessoas a refletirem, tendo o debate como método. É uma maneira de organizar ideias com causa e efeito. A iniciativa está sendo aplicada em duas escolas municipais de Joinville, estimulada pela Prefeitura, que abraçou o projeto. O modelo prevê treinamento de professores, em horários fora do trabalho regular – já há 30 envolvidos – e também há participação de voluntários replicando os conceitos. O nosso desafio é ter 600 professores engajados, alcançando 17 mil crianças.    JOINVILLEJoinville evoluiu na gestão pública: honesta, séria e está muito bem. Entendo que o prefeito Udo Döhler está pensando em fazer o planejamento estratégico. E Danilo Conti – o secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável – desenvolve bem o seu papel. Joinville está a caminho de ter nova identidade econômica, depois dos ciclos da erva-mate, do ramo têxtil, e mais adiante do metalmecânico. As áreas de tecnologia e serviços crescem mais hoje.    PARQUE TECNOLÓGICOOs investimentos no Ágora Tech Park, no Perini, mostram que os empreendedores confiam na cidade. A ida do campus da UFSC para lá também é muito positiva. O que marcou o crescimento de Joinville foi o estabelecimento das universidades. Elas fixaram os jovens na cidade e muitas novas empresas surgiram. As universidades são importantes para se fazer pesquisa e desenvolvimento científico. Lá trás, a Datasul não teve as facilidades que se tem hoje. Mas valeu a pena. Fomos pioneiros.    INFORMAÇÕES COMPARTILHADASO que vai acontecer nos próximos três anos? A tendência é de que a tecnologia e os conhecimentos estejam, cada vez mais, na nuvem e no Google. De maneira geral, a evolução é tão rápida com a internet das coisas, que os fabricantes de um barco e de um refrigerador saberão quando os equipamentos de ambos estarão ligados, de modo que poderão ajustar os preços de forma dinâmica e se adequar à demanda. As informações serão cada vez mais compartilhadas   NEGÓCIOS DISRUPTIVOSEstive recentemente em Israel. Há três anos, lá havia falta de água potável. Em 2018, Israel exporta água. Esta mudança radical foi possível graças à tecnologia disruptiva da dessalinização da água do mar. Essa tecnologia garante abastecimento à agricultura em regiões de deserto. Água e energia são negócios disruptivos. Tenho motivado lideranças de Joinville a organizar missão a Israel e, nela, incluir equipe da Cia. Águas de Joinville.    EMPREGOSA Neogrid lidera negócios de supply chain networking. Significa: as informações de estoques e ritmo de vendas são compartilhadas para o fornecedor abastecer os clientes de forma rápida e segura. Vamos crescer na Neogrid. Temos 50 vagas de trabalho em aberto no Brasil; 30 delas em Joinville.   ESTOQUES PELA METADEEntão, o que vai acontecer é que os estoques físicos de mercadorias vão se reduzir à metade. Os bancos estão financiando estoques físicos desnecessariamente. O dinheiro poderia ser alocado para novos investimentos. As empresas têm grande parte de suas dívidas alocadas em estoques.    FOCO AMPLIADO A Neogrid faz essa leitura de dados – unindo fornecedores e lojistas de 130 varejos em mais de 25 mil estabelecimentos. Estamos instalando mais de mil pontos por mês em estabelecimentos pequenos do varejo. Queremos atingir 10 mil pontos de venda até o fim do ano. Essa mesma tecnologia é usada em redes de shopping centers – isso é novo.   VANTAGEM DECISIVA O erro mais comum que cometem os empreendedores é ter empolgação sem ter adequada estratégia e planos táticos. A Teoria das Restrições oferece metodologia para identificar, nos projetos, qual é a vantagem competitiva decisiva. Ter vantagem competitiva decisiva acontece quando satisfaz as necessidades do cliente e, simultaneamente, é impossível ser copiada rapidamente pela concorrência. O erro é não ter essa vantagem competitiva decisiva.   ECONOMIA BRASILEIRAPassamos de um momento de reflexão para outro, de inflexão. Todo esse movimento de gente indo para cadeia... isso ajuda a sociedade. O STF está tomando decisões que a população e a economia esperam; está dando o direcionamento que a economia espera. Os fatos da recuperação da Petrobras são indícios de melhora.    SISTEMA TRIBUTÁRIOApresentei proposta de simplificação dos impostos, com criação do imposto de valor agregado. Acredito ser mais fácil controlar a volta do dinheiro do que a ida da mercadoria. A minha proposta prevê que cada CNPJ tenha uma conta de imposto vinculada a um banco e que se faça a compensação como um crédito em conta, à medida que aconteçam as transações até a ponta final.   

McDonald’s - lança o revolucionário hambúrguer de carne fresca

A maior empresa de restaurantes dos Estados Unidos abandonou o Quarteirão com carne congelada em suas 14.000 unidades americanas

Nova York – Faz mais de 60 anos desde que o empresário Ray Croc lançou as bases que fizeram da  rede de lanchonetes McDonald’s um fenômeno. Eles incluem combos promocionais, processos padronizados e ingredientes industrializados – como batatas cortadas de fábrica e hambúrgueres congelados. As batatas continuam as mesmas de sempre, mas a companhia lançou nos Estados Unidos seu primeiro sanduíche feito com carne fresca – uma nova versão do bom e velho Quarteirão.
O produto já vinha sendo testado aos poucos desde 2016, mas passou a ser vendido em larga escala em março deste ano, quando foi disponibilizado em cerca de 3.500 localidades no país. No início de maio o produto ficou disponível em todas as 14.000 unidades do país.EXAME provou o sanduíche em Nova York, onde chegou em abril. Promoções no aplicativo do McDonald’s convidam os clientes a experimentar o hambúrguer por 2 dólares (o preço original é pouco mais de 4). “Pegue um guardanapo. Você vai precisar”, diz um dos cartazes promocionais. De fato, o Quarteirão fresco é mais suculento e saboroso que o sanduíche congelado, com um sabor que até lembra o de hamburguerias bem mais caras.O McDonald’s afirma que a velocidade da rede não será comprometida, uma vez que os hambúrgueres frescos cozinham mais rápido que os congelados. Se tudo der certo, um sanduíche leva cerca de 2 minutos para ser preparado.Além do Quarteirão (chamado de quarter pounder nos Estados Unidos), também passaram a levar hambúrgueres frescos os sanduíches premium da marca, da linha Signature. É a mesma linha que traz os lanches da Copa no Brasil — embora os hambúrgueres frescos ainda não tenham previsão de chegada no mercado brasileiro.“A mudança para a carne fresca nos hambúrgueres do Quarteirão é a mais significativa em nosso sistema de restaurantes e operações desde o All Day Breakfast [linha de café da manhã lançada em 2015]”, disse o presidente do McDonald’s nos Estados Unidos, Chris Kempczinski, na nota de lançamento em março.Atrás da concorrênciaO McDonald’s não é, nem de perto, a primeira rede de fast food a testar os hambúrgueres frescos. O processo, na verdade, é a grande marca registrada do concorrente Wendy’s, que usa carne fresca nos sanduíches desde sua fundação em 1969.O Wendy’s — que abriu suas primeiras filiais no Brasil em 2017 — é a quarta maior rede de fast food dos Estados Unidos. O McDonald’s lidera, seguido pela rede de café Starbucks e pelo Subway, que vende sanduíches personalizados pelo cliente.Dados da consultoria Mintel mostram que 74% dos consumidores estão interessados em comer hambúrgueres feitos com carne fresca, e que a maioria dos clientes aceitaria pagar mais por um produto desse tipo.“Os consumidores associam comida fresca com saúde e qualidade, ainda que provavelmente não percebam os novos hambúrgueres como sendo saudáveis”, diz Caleb Bryant, especialista em foodservice da consultoria Mintel.A mudança exige adaptação na logística das unidades, já que o hambúrguer não-congelado é mais frágil e suscetível a contaminação.Há alguns episódios problemáticos na combinação fast food e produtos frescos: no Chipotle, rede de comida mexicana que trabalha com uma grande gama de ingredientes frescos, episódios de contaminação levaram à queda do fundador e então presidente Steve Ells no ano passado.Outro que sentiu na pele a complexidade logística foi o KFC, rede que vende produtos à base de frango. Em fevereiro deste ano, a empresas teve de paralisar a operação em mais de 500 das 900 unidades no Reino Unido porque um novo fornecedor, cujo contrato havia sido fechado meses antes, não conseguiu entregar carne suficiente.Em 2016, o presidente do McDonald’s, Steve Easterbrook, disse que não existia um fornecedor de carne fresca capaz de suprir a demanda da marca nos Estados Unidos, e por isso a mudança teria de ser feita de forma gradual.Neste ano, em entrevista ao site Business Insider após o lançamento do novo Quarteirão, Easterbrook disse que “é possível” que os outros hambúrgueres também passem a levar carne fresca, mas que a empresa ainda está fazendo testes.“A rede de fornecedores de todos esses grandes restaurantes é extremamente otimizada, e qualquer grande mudança requer muito planejamento”, diz Bryant, da Mintel. O especialista acredita que é justamente o tamanho da cadeia do McDonald’s que o fez demorar a implementar os produtos com carne fresca e lembra que o Wendy’s já vêm aprimorando essa logística há quatro décadas. “O Wendy’s já organizou sua rede de fornecedores para esse fim.”Desde o anúncio da carne fresca do McDonald’s, o Wendy’s vem fazendo uma série de provocações nas redes sociais. Uma sequência de postagens no Twitter da empresa lembrava que os demais sanduíches do Mc, como o Big Mac, continuariam sendo feitos com carne congelada. Em um comercial no Super Bowl, final do campeonato de futebol americano e um dos eventos com maior audiência no mundo, o Wendy’s brincava que “o iceberg que afundou o Titanic também era congelado”, fazendo referência ao lendário acidente com o navio britânico em 1912.Em nota a EXAME, o McDonald’s afirmou que “está sempre evoluindo” e “trabalhando de perto” com os fornecedores no processo de transição para a carne fresca, e que “elevou os já existentes padrões de qualidade da comida e procedimentos de segurança”. Entre as mudanças, os fornecedores passaram a utilizar novas geladeiras especializadas para manter a temperatura da carne ainda que sem o congelamento. A empresa afirma que é o mesmo tipo de parceria que vem sendo realizada na transição para os ovos cage-free (com galinhas que não são criadas em gaiolas) e no uso de manteiga ao invés de margarina nos produtos de café da manhã.Conquistando os millenialsA novidade da carne fresca é mais uma na série de tentativas do McDonald’s para gradualmente deixar para trás a imagem de comida de baixa qualidade. Desde que Steve Easterbrook foi nomeado presidente, em 2015, a empresa vem tentando promover projetos para diversificar e melhorar o cardápio, como a opção de saladas, café da manhã e frango sem hormônios.O desafio é agradar consumidores cada vez mais preocupados com alimentação saudável, variedade e qualidade da comida. Uma pesquisa de 2014 da Mintel mostrou que 42% dos millenials (de idades entre 20 e 37 anos) não confiam em grandes corporações alimentícias, uma taxa que é de apenas 18% entre os não-millennials.“O bom preço e a conveniência ainda vão continuar sendo muito importantes. Mas só isso não é mais suficiente”, diz Patricia Smith, especialista em nutrição e mercados de fast food na Universidade de Michigan-Dearborn. “As redes de fast food não querem parecer todas iguais. Por isso elas vêm tentando desenvolver produtos que as diferenciem das demais e atraiam a fidelidade do cliente.”O McDonald’s terminou o ano passado com o menor faturamento anual desde 2009, de 22,8 bilhões de dólares. De olho nas mudanças do mercado, a rede lançou em 2017 um plano de crescimento batizado de “Velocidade”, cujos três pilares são “manter”, “reconquistar” e “converter”. O McDonald’s afirma querer manter os clientes já fiéis, expandindo sua área de atuação, enquanto quer reconquistar os clientes que perdeu. Para chegar lá, quanto mais carne com gosto de carne, melhor.Fonte: Exame

Dígitro - O Guardião do Dinheiro Público

Sistema de inteligência criado pela Dígitro auxilia agentes públicos a recuperar R$ 44 bilhões da corrupção só da Lavajato
Só a operação anticorrupção chamada Lava Jato pode ressarcir nada menos do que R$ 44,4 bilhões aos cofres públicos, de acordo com estimativa do Ministério Público Federal. Para puxar o fio do novelo da gigantesca corrupção política brasileira dos últimos anos, uma das ferramentas utilizadas ganhou um nome bem sugestivo: Guardião. Como o próprio nome sugere, esse sistema se tornou uma espécie de guardião do dinheiro público do país, com o objetivo de ajudar especialistas no combate à corrupção. Silencioso e que só pode entrar em ação por agentes públicos com a autorização expressa do Poder Judiciário, o Guardião é um eficiente sistema de monitoramento criado pela empresa catarinense Dígitro, que completou 40 anos de uma trajetória repleta de inovações tecnológicas.Criada em 1977 por três engenheiros elétricos recém formados da Universidade Federal de Santa Catarina (José Fernando Xavier Faraco, Marcos Regueira e Lúcio Prazeres), logo ganhou projeção nacional no mercado de tecnologia, em soluções de inteligência e comunicação.Com todo o know how adquirido nos últimos anos, a empresa aplica seu conhecimento de inteligência ajudando as empresas na geração de receitas ou redução de custos e otimização de processos. Atualmente, possui soluções voltadas à recuperação de ativos, cidades inteligentes, e soluções sob medida para resolver problemas cujas soluções não são fáceis de se encontrar.O atual presidente executivo da Dígitro , Milton Espíndola, lembra que quando surgiu, em 1977, a Dígitro era uma espécie de startup de hoje. “Na verdade, naquela época nem existia essa palavra e não se tinha apoio de ninguém. Era criar, testar, colocar no mercado, tudo por conta própria, na cara e coragem”, afirma.Lançado em 1999, o Guardião não foi o único sucesso da Dígitro. Suas soluções de inteligência e comunicação voltadas a Contact Centers são hoje muito utilizadas por empresas de vários portes e segmentos no mercado. O caminho de sucesso começou em 1983, quando a empresa lançou a primeira plataforma para o serviço de teledespertador. Antes desse ano, quem queria ser despertado pelo sinal telefônico, tinha que agendar com a empresa telefônica um dia antes. Só em São Paulo, nada menos que 400 telefonistas ficavam de plantão a noite inteira para discar para a casa de cada solicitante. Como se fosse um passe de mágica, na verdade com uma fina e sofisticada tecnologia, a Dígitro deixou tudo automatizado.O prédio onde está instalada a Dígitro é um templo também de inovação e sustentabilidade. É um exemplo, não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo. Ali, os sete andares foram erguidos dentro do conceito Green Building (construção verde). O projeto arquitetônico, da implantação no terreno à escolha de materiais, foi cuidadosamente planejado, oferecendo conforto térmico e acústico, luminosidade natural e aproveitamento ideal de ventos e insolação.
 
Entre outros diferenciais da construção, vale citar que células fotovoltaicas convertem energia solar em elétrica. O aquecimento da água das torneiras é proveniente de painéis de aquecimento solar. Os vidros das janelas e portas de todo o prédio retém 70% de calor, diminuindo o consumo de energia do sistema de ar condicionado. Em cada ambiente estão instalados sensores que acendem com a chegada de uma pessoa e automaticamente desligam sem a presença humana.Os telhados pintados de branco e todas as paredes foram revestidas com cerâmica de cor clara, que refletem a luz solar, evitando a transferência de calor. Toda a água da chuva é captada e destinada para todos os fins que não seja o uso potável. Na própria empresa, em contêineres especiais, os funcionários podem deixar todos os produtos descartáveis (pilhas, baterias e lâmpadas). Isso também pode ser feito pelos moradores em volta do prédio da empresa.Milton Espíndola enfatiza que a empresa sempre teve sede de inovação. “Se tem uma palavra que nos move desde o início é a inovação. Esse espírito sempre procuramos passar para os profissionais que trabalham na empresa”, sustenta. Não é para menos que a empresa investe a cada ano cerca de R$ 7 milhões em inovação de produtos, serviços e processos.Cada funcionário é estimulado a buscar a inovação “fora da caixa”, explica Espíndola. “Sempre queremos estar na frente. Buscar soluções que ainda não foram encontradas. Esse será nosso espírito para os próximos 40 anos”, enfatiza.

LINHA DO TEMPO

1977 – Fundação da Dígitro, em 1 de setembro de 1977.1983 – Primeira plataforma para o serviço de teledespertador.1996 – Conquista da Certificação ISSO 9001.1997 – Lançamento da Plataforma Digital para comunicação corporativa.1999 – Lançamento do Guardião, sistema de monitoramento para a segurança pública.2003 – Início das exportações no mercado da América Latina.2004 – Lançamento da Plataforma NGC, capaz de atender a múltiplas funções de dados, telefonia e conectividade de uma grande empresa.2005 – Lançamento dos terminais de telefonia IP e Fale WEB.2006 – Primeira empresa brasileira a conquistar a certificação internacional em telecomunicações TL 9000.2007 – Participação no XV Jogos Pan e Parapan-americanos, no Rio de Janeiro, com sistema de inteligência e telefonia para segurança pública.2008 – Lançamento do SmartCell IP, solução do segmento de Redes Convergentes IP.2009 – Inauguração das atuais instalações físicas em Florianópolis, construídas com características de sustentabilidade.2010 – Certificação PPB como empresa que atende às condições de bens de informática e automação desenvolvidas no país, reconhecida pela MCTI.2011 – A Dígitro está pronta para o futuro trazendo uma combinação de soluções junto à sua equipe de colaboradores. A missão continua a ser: prestar serviços de qualidade e superar as expectativas de seus clientes ao redor do mundo.2012 – Inauguração da Unidade do Peru. Prêmio Expressão de Ecologia na categoria “Construção Sustentável”.2013 – Certificação CMM. Certificação EED pelo MD como Empresa Estratégica de Defesa obtendo vantagens competitivas. Prêmio expressão de ecologia na categoria “Conservação de insumos de Produção – Energia”.2016 – Constituiu uma S.a. de capital fechado. ampliação do portfólio de produtos e serviços adequados ao modelo as a service.2018 – Desenvolvimento de soluções para inteligência aplicada nas organizações — recuperação de ativos, smart cities e transcrição de voz para texto — além do investimento contínuo em inovações para planejar os próximos anos da Dígitro..

Tributação na Importação: Maior Redução em Santa Catarina

Quem trabalha com Comércio Exterior deve ficar de olho no Paraná e em Santa Catarina. São estados que têm os menores custos de tributação sobre os serviços de importação do país. A vantagem fiscal é considerável e reflete na redução de custos, fluxo de caixa e na competitividade das vendas.
Para efeitos de comparação, em São Paulo, o ICMS sobre o desembaraço aduaneiro, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS), gira em torno de 20%. O cenário é totalmente diferente em Santa Catarina. O estado definiu regimes especiais que possibilitam a redução da base de cálculos dos impostos referentes à importação, há também o crédito presumindo que faz com que Santa Catarina tenha a menor taxa tributária do país seguido do Paraná, que também oferece vantagens competitivas para importar através de seus portos.Incentivo fiscal na importação no Paraná e Santa CatarinaO principal segredo para tributar menos em terras catarinenses é o benefício fiscal adotado pelo estado chamado Tratamento Tributário Diferenciado (TTD) que, durante a transação e solicitação do pedido de concessão ao fisco pode trazer vantagens como redução do ICMS.  Especificamente o TTD 409 possibilita ao importador reivindicar pela não cobrança da tarifa cheia de ICMS e que seja recolhido apenas um percentual obrigatório de garantia ao fisco catarinense, que pode variar de 0,6% a 2,6%, dependendo dos produtos importados.Já no Paraná, os empresários devem ficar atentos às importações acontecerem via os portos de Paranaguá e Antonina. Nesses casos o benefício fiscal é incorporado ao TTD, só que o imposto recolhido é de 6% de ICMS nas importações.Simulação de economia no processo de importação Para ilustrar melhor esses benefícios, criamos uma situação hipotética de uma importação com valor VMLD de R$ 100.000,00. Observe a tabela comparativa abaixo:O valor do ICMS hipotético foi calculado pela maior taxa de ICMS de cada estado (8,6% para o Paraná e 2,6% para Santa Catarina), enquanto o valor do IPI hipotético foi calculado com uma taxa de 10% para todos os estados. O valor de Outras Despesas consiste no somatório de PIS, Cofins e a Taxa do Siscomex. Os valores de PIS e COFINS hipotéticos foram calculados pelas alíquotas de empresas no regime de lucro real ( PIS = 1,65% e COFINS = 7,6%) e a taxa do Siscomex com o valor de 1 adição (R$ 214,50).Nesta simulação fica evidente a vantagem de realizar-se uma importação via SC frente a SP, onde o valor final da NF-e é 12,48% menor, enquanto o valor do ICMS é 87% menor. A vantagem competitiva é extremamente significativa!Se você é importador e quer se beneficiar do regime diferenciado em Santa Catarina, fale conosco agora mesmo! Fone 47 3028-8808. 

Exportações brasileiras - novidades e impactos econômicos

Exportações brasileiras: conheça as novidades e seus impactos econômicos

O crescimento das exportações brasileiras no ano de 2017 foi o principal responsável pelos recordes superavitários comerciais, já que superou em mais de 10% a alta das exportações da maior parte do mundo.

Quais são as principais commodities brasileiras?

As commodities representam uma parcela significativa das exportações brasileiras. Apesar de outros setores também contribuírem para a exportação de commodities, o desempenho agrícola do país, consistentemente forte, faz com que as principais commodities sejam derivadas desse setor. Confira:

Cana-de-açúcar

O Brasil é o principal produtor e exportador de açúcar do mundo e representa 20% da produção global e 40% das exportações mundiais. Cerca de 75% do açúcar produzido é exportado para mais de 100 países diferentes ao redor do mundo.Além de servir como matéria-prima do açúcar, a cana-de-açúcar é responsável também pela produção de etanol, um importante combustível utilizado em veículos.

Soja

Nos dias de hoje, estima-se que 29 milhões de hectares de terra cultivável no Brasil são usados ​​para a plantação de soja e que a produção anual pode variar entre 66 milhões de toneladas até 94 milhões de toneladas métricas.Graças aos estrondosos números, o Brasil representa cerca de 30% da produção mundial de soja e atualmente é o segundo maior produtor do grão em todo o mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que detêm 42% de participação no mercado.Além disso, a soja produzida no Brasil geralmente tem níveis mais altos de proteína do que os grãos cultivados em outras partes do mundo. Isso permite que os produtores administrem preços mais altos por seus produtos nos mercados internacionais.

Café

O Brasil detém o posto de maior produtor de café do mundo e, por isso, essa também é uma das principais commodities exportadas pelo país.Os 27 mil quilômetros quadrados de plantações de café são responsáveis por uma produção anual que gira em torno de 2.592.000 toneladas métricas. A maior parte do cultivo ocorre nos estados do Sudeste, como Minas Gerais e São Paulo, onde o clima e a temperatura são propícios para o cultivo do grão.

Carne de boi

No ano de 2016, as 218,23 milhões de cabeças de gado presentes no país representaram cerca de 3% do total das receitas de exportação brasileiras e a carne bovina produzida aqui representa cerca de 15,4% da produção mundial do setor.

Quais são as novidades do mercado de exportações e suas consequências econômicas?

Recentemente, o presidente americano Donald Trump anunciou uma medida que vai afetar em cheio as siderúrgicas e a economia brasileira: a sobretaxa ao aço importado.A medida de elevar a taxa em 25% prejudica diretamente o Brasil, já que as vendas desse produto para o país representam um terço das exportações brasileiras. Se aplicada, a resolução trará dificuldades para nosso país na procura de outros compradores para o aço, já que China e Rússia serão concorrentes diretos aos novos mercados.Por outro lado, um mercado que vem crescendo ano a ano é o de exportação de animais vivos. Em 2017, a exportação de cabeças de gado em pé — nome técnico para a modalidade — movimentou R$ 800 milhões na economia.Apesar de sofrer represálias de órgãos protetores durante o processo de exportação, para o ano de 2018 é esperado que as vendas aumentem em 30% em relação ao ano passado. Portanto, pode valer a pena acompanhar o desenvolvimento desse mercado de perto.

Aeroporto de Joinville - Movimentação de cargas cresce 10%

Terminal de Logística de Cargas (Teca) do aeroporto movimentou 501,7 t no primeiro trimestre

Movimentação de cargas cresce 10% no terminal de logística do Aeroporto de Joinville Salmo Duarte/Agencia RBS
Aeroporto de JoinvilleFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
O Terminal de Logística de  Cargas (Teca) do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola registrou crescimento de 10% no movimento de cargas no primeiro trimestre de 2018 com relação ao mesmo período do ano passado. Foram processadas 501,7 toneladas ante 455,6 t de cargas totalizadas nos três primeiros meses de 2017.De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o destaque ficou por conta do setor de importação, registrando 501,2 t em movimentação. Esse volume representa um acréscimo de 10,4% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, quando foram computadas 453,8 t no complexo logístico.O Teca de Joinville trabalha com cargas provenientes de países da Europa com destino a região norte do Estado de Santa Catarina. Os setores metal-mecânico, eletrodomésticos da linha branca, fármacos e equipamentos médicos hospitalares foram os principais segmentos da carga movimentada pelo complexo logístico. O terminal foi inaugurado em 11 de dezembro de 1974 e conta com uma área de 2.627 m².Para o superintendente do aeroporto, Rones Rubens Heidemann, a retomada do crescimento econômico, os números da balança comercial refletem o bom momento do País, e as importações na Região de Joinville acompanharam essa tendência.— Com fortalecimento da produção das indústrias instaladas no estado, o TECA de Joinville se mantem como porta de entrada para as cargas de alto valor agregado — aponta.Complexos logísticos da InfraeroAs operações dos terminais de logística de cargas da Infraero apresentaram crescimento de 19,5%, saltando de 104,5 mil toneladas em 2016 para 124,8 mil toneladas em 2017. O destaque foi o setor de importações, com incremento de 24,6%, chegando a 85,5 mil toneladas. Enquanto isso, a arrecadação da atividade de Soluções Logísticas obteve um incremento de 35,1% em 2017 na comparação com 2016, alcançando a marca de R$ 263,6 milhões.

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