Embraco de Joinville é vendida por 1,08 bilhão de dólares

Embraco é vendida por 1,08 bilhão de dólares

Grupo japonês Nidec comprou a joinvilense Embraco por 1,08 bilhão de dólares. O anúncio foi feito nesta terça-feira pela assessoria de imprensa da empresa oriental e já repercute em veículos de todo o mundo.

A negociação durou meses e seu desfecho significa a entrada maior do grupo japonês no segmento de eletrodomésticos.

Apenas a unidade da Embraco na Europa, sediada na Itália, fica de fora da transação

Fundada por Wittich Freitag em 1971, a Embraco começou as operações em 1974. Em Dezembro do ano passado, a empresa brasileira somava 10.464 funcionários.

É mais um grupo asiático abrindo seus negócios e crescendo no Brasil.


Amazon - 45 milhões de itens para o Brasil

Amazon disponibilizará mais de 45 milhões de itens para entrega no Brasil

 
A Amazon anunciou que ampliará para mais de 45 milhões de produtos disponíveis para entrega no mercado brasileiro. O site americano da empresa poderá ser usado em português e o preço final já incluirá os impostos. Uma das iniciativas da gigante americana será cuidar, ela própria, da liberação aduaneira.O novo recurso dentro de seu aplicativo de compras atenderá clientes internacionais que compram produtos dos EUA, visando o Brasil, a China, a Alemanha e os mercados de língua espanhola.Os clientes que usarem a nova função poderão fazer compras em cinco idiomas – inglês, espanhol, chinês simplificado, alemão e português do Brasil – e poderão pagar compras em 25 moedas.A remessa internacional já é uma opção em muitos pedidos do site da Amazon nos EUA, mas os novos serviços visam facilitar o processo. O recurso, que foi anunciado esta semana mostrará preços, custos de envio e estimativas de impostos de importação, com a Amazon gerenciando serviços de correio e desembaraço aduaneiro.O movimento é uma resposta à também gigante Alibaba, cujo braço de e-commerce, AliExpress, já é o terceiro em vendas e em reconhecimento de marca no mercado brasileiro. O Brasil, porém, é um desafio sério para a empresa chinesa por conta da logística.

PME - Portal Único do Comércio Exterior para os pequenos negócios

Portal Único do Comércio Exterior passa a valer para os pequenos negócios

Seminário realizado no Sebrae recebe empresários interessados em conhecer as operações de novo sistema que vai beneficiar mais de 8 mil empresas exportadoras
A partir do dia 2 de julho, as micro e pequenas empresas exportadoras do país deverão utilizar o Portal Único do Comércio Exterior. Essa novidade beneficiará a mais de 8 mil pequenos negócios que exportam seus produtos – que representam 38% das empresas exportadoras do país -, por meio da redução de prazos e custos envolvidos nas operações. A ferramenta simplifica trâmites para vendas externas, elimina documentos e etapas e reduz exigências governamentais.“Com o Portal Único nós atacamos diretamente a burocracia que, como todos nós sabemos, é um dos componentes principais do custo Brasil e afeta de maneira ainda mais dramática as micro e pequenas empresas”, ressalta Renato Agostinho da Silva, Diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) durante a abertura da 50ª edição Seminário de Operações de Comércio Exterior.Renata Malheiros, gerente de Acesso do Sebrae, destaca a importância do debate sobre a desburocratização do comércio exterior e dos procedimentos simplificados para importação e exportação. “A gente sabe que as pequenas empresas, mais do que ninguém, sofrem muito com questões burocráticas, com vários procedimentos para poder exportar. Esse tipo de evento fortalece o trabalho do Sebrae porque traz parceiros importantes como MDIC, a Receita Federal e o Mapa, e facilita um ambiente de negócios mais amigável para o comércio exterior no âmbito das pequenas empresas”, explica.O Seminário de Operações de Comércio Exterior acontece nessa terça e quarta, 3 e 4 de abril, no Sebrae, e busca aproximar o governo do setor privado por meio de palestras, esclarecimento de dúvidas e coleta de sugestões para o aprimoramento de normas e sistemas que são atualmente aplicados no comércio exterior brasileiro. O evento conta também com a participação de outros órgãos do governo como a Receita Federal do Brasil (RFB), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Serviço Os exportadores têm até o dia 2 de julho de 2018 para migrar completamente suas operações para o Novo Processo de Exportações do Portal Único de Comércio Exterior: http://portal.siscomex.gov.br/Pelo novo sistema, os exportadores poderão preencher a Declaração Única de Exportação (DU-E), que substitui os atuais Registro de Exportação (RE), Declaração de Exportação e Declaração Simplificada de Exportação (DSE).O preenchimento da DU-E pode ser feito pelo próprio empresário, na própria tela do Portal Único. A medida vai beneficiar, principalmente, as micro e pequenas empresas exportadoras. Dentre os principais benefícios, pode-se destacar:• Eliminação de etapas processuais; • Integração com a Nota Fiscal Eletrônica; • Redução em 60% no preenchimento de informações; • Automatização da conferência de informações; • Guichê único entre exportadores e governo; • Fluxos processuais paralelos; • Expectativa de redução de 40% do prazo médio para a operação de exportação.Fonte: SEBRAE 

Benefícios Fiscais na Importação por Santa Catarina

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Santa Catarina aparece em lugar de destaque pelas iniciativas de fomento à economia, principalmente através de incentivos fiscaisDe acordo com um levantamento feito pelo Banco Mundial, o Brasil continua sendo o país onde as empresas gastam mais tempo pagando impostos em todo o mundo. A burocracia excessiva e a enorme quantidade de taxas a serem pagas faz com que as empresas nacionais despendam, em média, 1958 horas ao ano para quitar suas pendências com o fisco.Apesar do cenário não ser dos melhores, o Brasil caminha a passos lentos rumo à simplificação tributária. Alguns estados tomam a frente nesse sentido, apresentando um ambiente muito atrativo para as empresas se instalarem e crescerem. Dentre eles, Santa Catarina aparece em lugar de destaque pelas iniciativas de fomento à economia, principalmente através de incentivos fiscais.Para as empresas que operam diretamente com comércio exterior, há um benefício específico que faz toda a diferença na composição dos custos das importações:Pró-Emprego – Lei Estadual/SC 13.992/07O Programa Pró-Emprego visa promover o incremento da geração de emprego e renda no estado de Santa Catarina, através de tratamento tributário diferenciado do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS.O foco do programa é incentivar empreendimentos situados ou que venham a se instalar em território catarinense, desde que sejam considerados de relevante interesse socioeconômico para o estado.Para serem caracterizados como tal e receberem o incentivo, os empreendimentos devem ser considerados prioritários ao desenvolvimento econômico, social e tecnológico do estado e  resultarem em geração ou manutenção de empregos, bem como os que consolidem, incrementem ou facilitem exportações e importações.Como aderir?O pedido para receber os benefícios do Programa Pró-Emprego deverá ser dirigido ao Secretário de Estado da Fazenda, contendo um projeto detalhado do empreendimento e outras informações previstas no regulamento.Junto do pedido, deverá ser anexada uma via do comprovante de recolhimento da taxa (DARE/SC - Documento de Arrecadação), cujo acesso para sua emissão será através do site http://www.sef.sc.gov.br, em campo específico DARE/SC, que será pago nos bancos autorizados.Os BenefíciosAs empresas que se enquadram nos requisitos exigidos pelo governo do estado, passam a contar com tratamento tributário diferenciado. Os principais benefícios são:1) Diferimento para a etapa seguinte de circulação à da entrada no estabelecimento importador do ICMS devido por ocasião do desembaraço aduaneiro, na importação realizada por intermédio de portos, aeroportos ou pontos de fronteira alfandegados, situados neste Estado;2) Diferimento do ICMS relativo à saída de mercadorias, de estabelecimento localizado neste Estado, para utilização em processo de industrialização em território catarinense, por empresas exportadoras;3) Diferimento do ICMS relativo aos materiais e bens adquiridos de estabelecimento localizado neste Estado, para a construção de empreendimento que se enquadre nas regras do Programa, considerando-se encerrada a fase do diferimento na data da alienação do empreendimento;4) Compensação do ICMS devido na importação de bens ou mercadorias com despacho aduaneiro no território catarinense com saldo credor acumulado;5) Transferência de saldo credor acumulado para terceiros, inclusive: a) para pagamento do ICMS na importação de bens ou mercadorias; b) para integralização de capital de nova empresa ou modificação de sociedade existente; c) para pagamento de mercadorias adquiridas por terceiros, em regime de substituição de fornecedores interestaduais;6) Diferimento para a etapa seguinte de circulação do ICMS relativo às saídas internas de mercadorias destinadas a centros de distribuição que atendam os Estados das Regiões Sul e Sudeste;7) Na hipótese de implantação, expansão ou reativação de atividades de estabelecimento industrial e de centros de distribuição que atendam os Estados das Regiões Sul e Sudeste, o valor do incremento do ICMS apurado em cada período poderá ser pago, levando-se em consideração a localização regional do empreendimento, com dilação de prazo em até 24 meses, sem juros, a contar do período subsequente ao da ocorrência do fato gerador;8) Tratando-se de instalação, modernização ou ampliação de terminal portuário, poderá ser concedido: a) redução do imposto incidente sobre a energia elétrica consumida nas áreas operacionais do porto, de modo que a tributação seja de, no mínimo, sete por cento; b) diferimento do imposto devido por ocasião do desembaraço aduaneiro na importação de bens destinados à integração do ativo permanente, desde que realizada por intermédio de portos, aeroportos ou pontos de fronteira alfandegados situados neste Estado.9) Para projetos de implantação e expansão de empreendimentos geradores de energia elétrica e de linhas de transmissão, poderá ser concedido diferimento na aquisição de bens e materiais destinados à integração do ativo permanente, do imposto: a) que incidir nas operações internas; b) devido por ocasião da importação, desde que realizada por intermédio de portos, aeroportos ou pontos de fronteira alfandegados situados neste Estado; c) relativo ao diferencial de alíquota, quando adquiridos de outras unidades da Federação.Como funciona na práticaAtravés do TTD (Tratamento Tributário Diferenciado) é concedida a redução da alíquota de incidência do ICMS, bem como seu diferimento parcial ou total para mercadorias que entrem no Brasil por Santa Catarina.As mercadorias que ingressam no Brasil por Santa Catarina recebem 1% de tributação efetiva, no entanto, o destaque em nota fiscal será de 4%. Trata-se de um valor muito abaixo do que teria que ser pago nas importações por outros estados do Brasil.Além disso, o estado recolhe, também, uma taxa de 0,4% da base de cálculo do ICMS nas operações de importação como contribuição ao Fundo Estadual de Defesa Civil, Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior do Estado de Santa Catarina, Fundo Pró-Emprego e Fundo de Desenvolvimento Social.Mesmo havendo essas pequenas taxas cobradas pelo estado, importar por Santa Catarina ainda é um excelente negócio para a maioria das empresas. Se você trabalha com importação e deseja reduzir os custos de suas operações, talvez mudar o processo para Santa Catarina seja uma possibilidade bem vantajosa.Conte com os profissionais certos e eles te auxiliarão a analisar qual a melhor forma de crescer, trabalhando com comércio exterior e com o custo mais baixo possível.Contate 47 3028-8808 / 47 3030-2060[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

VAREJISTAS INVESTEM PARA ENFRENTAR A AMAZON NO BRASIL

VAREJISTAS INVESTEM EM TECNOLOGIA E LOGÍSTICA PARA ENFRENTAR A AMAZON NO BRASIL

Amazon: empresa tem uma linha de crédito para vendedores (Foto: Reuters)
Depois de reforçar as linhas de produtos nos mostruários virtuais e aumentar o número de parceiros em seus marketplaces (áreas destinadas à oferta de produtos de terceiros), as grandes varejistas do país agora investem pesado em logística e tecnologia para fazer frente à chegada da gigante americana Amazon, que, em outubro, passou a vender eletroeletrônicos no Brasil.O Magazine Luiza, por exemplo, anunciou que vai investir mais de R$ 1,1 bilhão nessas duas áreas, num processo tratado internamente de “transformação digital”.Os recursos são parte da captação com a emissão de ações realizada pela empresa em setembro, na qual levantou R$ 1,5 bilhão.Frederico Trajano, presidente da rede, diz que o e-commerce, que já representa 30% das vendas, é fundamental à estratégia de buscar margens maiores:— Com o avanço das vendas e a recuperação do mercado, temos o poder de diluir consideravelmente as nossas despesas e aumentar os ganhos.No Mercado Livre, que atua basicamente como marketplace, os investimentos em logística também são crescentes. Stelleo Tolda, diretor operacional do Mercado Livre, conta que a empresa acaba de lançar um serviço que inclui armazenamento, embalagem, gestão de entrega e pós-venda de produtos das varejistas que atuam em sua plataforma. O objetivo, diz, é diminuir em um dia o tempo de entrega:— Para São Paulo, conseguiremos entregar os produtos no mesmo dia. E para outras localidades do país, em até 24 horas.Essa nova logística será realizada a partir do centro de distribuição da empresa, localizado em Louveira, no interior paulista. O Mercado Livre abriga cerca de 372 mil lojas virtuais. Se consideradas as pessoas físicas que vendem produtos na plataforma, o total chega a nove milhões.— Lançamos o serviço há dois meses e já gerenciamos 5% das vendas na plataforma. A logística será oferecida principalmente para produtos de alto giro — diz Tolda.A Via Varejo, braço do Grupo Pão de Açúcar que reúne as redes Ponto Frio e Casas Bahia, informou, no seu balanço no final de outubro, que continuará investindo para, até o final de 2018, tornar-se um one-stop-shop (balcão único) dos seus parceiros.Na B2W, os investimentos na plataforma digital têm crescido nos últimos cinco anos, assim como o número de parceiros e fornecedores. De janeiro a setembro, informa a empresa no seu balanço do terceiro trimestre, os investimentos se concentraram no crescimento do marketplace, o que resultou em um aumento na base de “empresas parceiras” hospedadas em sua plataforma: de seis mil sellers, em junho de 2017, para mais de 7.800 em setembro.Em termos de vendas, esse crescimento respondeu por 36% dos volumes comercializados no terceiro trimestre deste ano, movimentando R$ 1,14 bilhão. E deve passar a responder por mais de 50% em 2018.De acordo com o consultor de varejo e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Juedir Teixeira, o fato de o segmento de marketplace ter crescido muito no país nos últimos anos tornou o mercado brasileiro atraente às gigantes mundiais, como a Amazon. E, para as empresas locais competirem, é fundamental que reforcem suas bases tecnológica e de logística.— É o que confere o sucesso para o negócio no Brasil. O marketplace se estrutura em dois pilares: tecnologia e logística eficientes. Com a entrada de um competidor do tamanho da Amazon, a tendência é as empresas se estruturarem ainda mais. Nos mercados em que a Amazon se instala, em pouco tempo abocanha parte das vendas em marketplace — diz Teixeira.Para exemplificar a dimensão do poder da Amazon no e-commerce, Teixeira cita alguns números. Em 2016, a Amazon faturou US$ 110 bilhões e ficou em 10º lugar no ranking dos maiores varejistas do mundo. A primeira colocada, a também americana Walmart, faturou US$ 550 bilhões. Só que o valor de mercado da Amazon na Bolsa de Valores é quase duas vezes o da Walmart — US$ 370 bilhões contra US$ 200 bilhões.O diretor executivo da consultoria Ebit, André Dias, observa que o mercado brasileiro ainda é muito fragmentado, bem diferente de outros países em que a Amazon atua:— Isso pode retardar um pouco o seu crescimento no país.Fonte: Exame

Uma ajudinha para garimpar os melhores preços nas lojas online

Além de mapear preços, programa da Proteste mostra cupons de desconto e informa se o produto chega ao preço que você quer pagar

Uma ajudinha para garimpar os melhores preços nas lojas online pcruciatti/Shutterstock
Foto: pcruciatti / Shutterstock
Costuma fazer compras na internet? Então, você já deve ter se visto confuso ao pesquisar um produto e deparar com enormes variações de preços para a mesma coisa em diferentes lojas. O paradoxo é típico da rede, que oferece uma infinidade de possibilidades para o usuário, mas pode deixar louco qualquer um que não consiga estabelecer o mínimo de organização.
Para ajudar no meio deste "caos", a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor Proteste lançou o programa Mais Barato Proteste. Disponível para o navegador Chrome, a ferramenta compara preços de diferentes sites de venda e mostra onde comprar o produto pelo menor valor. O preço de um mesmo produto pode variar, segundo levantamento da Proteste, até 45% entre lojas e até 20% de um dia para o outro. Em cerca de uma semana, mais de 7 mil pessoas estavam usando o plugin.— Hoje, se perde muito tempo procurando produtos online, e as pessoas não querem perder tempo. Além disso, é um serviço que acaba gerando economia para o consumidor e protege das pegadinhas que as redes varejistas fazem diariamente — conta Daniel Barros, técnico da Proteste responsável pelo serviço.
Programa tem três funçõesFoto: Site Proteste / Reprodução
O plugin Mais Barato Proteste tem três principais funcionalidades:1. O carro-chefe do serviço é mapear preços em 30 grandes empresas de varejo e mostrar um comparativo para o cliente na tela. Ao pesquisar um produto — seja uma geladeira, um tênis, um celular etc — nos buscadores ou diretamente nos sites das lojas, o programa automaticamente faz a pesquisa em todas as lojas e mostra a diferença entre os valores cobrados. É uma funcionalidade parecida com a de sites agregadores de preços, como Zoom e Buscapé.2. Outro serviço oferecido é referente aos cupons de desconto, tão comuns ultimamente. O programa monitora 40 sites de descontos — é possível procurar por loja ou por produto e inclusive usar o cupom na hora de comprar o produto pesquisado.3. A última funcionalidade do aplicativo é avisar o consumidor quando o produto que ele deseja comprar chegar a um preço estipulado. Se o usuário quer comprar um celular, mas não deseja gastar mais do que R$ 1,5 mil, por exemplo, ele informa isso no programa e fornece um e-mail ou número de telefone para ser avisado quando o produto chegar ao preço estipulado — não é necessário fornecer dados pessoais como CPF. Como o serviço monitora e apresenta os preços das lojas nos 60 dias anteriores, é possível fazer o comparativo e decidir o melhor momento de fazer a compra.Fonte: ZH

Empresas pagam para você testar hotéis, restaurantes e até cinemas

 Empresas pagam para você testar hotéis, restaurantes e até cinemas; conheça

 No Brasil desde 1988, serviço de cliente oculto paga por visita, avaliação e experiência do consumidor

Um serviço de avaliação de empresas tem se tornado uma oportunidade de maior participação no mercado de varejo e uma forma de garantir um dinheiro extra. Chamada de cliente oculto, a técnica de pesquisa e avaliação no atendimento auxilia na análise de serviços e produtos e permite a percepção de uma real experiência do usuário, avaliando de forma neutra e pontual o que precisa ser melhorado.

Em poucas palavras, cliente oculto é uma pessoa que se passa por um cliente qualquer e avalia determinado serviço ou produto. De modo anônimo, a pessoa comparece a um estabelecimento em um dia e horário pré-definidos, realiza uma ligação ou acessa sites e portais, avaliando uma série de critérios previamente acordados com a empresa de cliente oculto e a empresa contratante. Em troca, o usuário pode receber um reembolso, pontos e/ou até mesmo, uma remuneração.

De origem norte-americana, o serviço de cliente oculto surgiu na década de 1920 e tinha como objetivo inicial, aferir a qualidade dos funcionários do segmento financeiro. Com o passar do tempo, a atividade passou a avaliar também a qualidade dos serviços e dos produtos oferecidos pelas mais diversas áreas do varejo.

Stella Kochen, presidente da Shopper Experience, foi quem trouxe a metodologia para o Brasil, em 1988. “A metodologia é bem rica e apesar de ter quase 100 anos, nunca para no tempo. Há diversas inovações tecnológicas, assim como diferentes maneiras de analisar os dados, cruzar informações com outras pesquisas, além de outros mecanismos de entrevista, possibilidade de fotografar, filmar etc.”.

Pioneira no país, a empresa especializada em cliente oculto possui atualmente uma base de 120 mil clientes secretos, e uma média de 40 empresas por ano, como Bradesco, Latam, Netpark e C&A.

Qualquer pessoa pode ser um cliente oculto, basta se cadastrar em um dos sites responsáveis pelo serviço e aguardar por oportunidades. Preenchida uma ficha cadastral, a pessoa fará parte de um banco de dados, uma espécie de “banco de currículos”, que será analisado a cada oportunidade, de forma a selecionar participantes de acordo com o perfil desejado para a avaliação. Dentre os critérios avaliados estão a região em que a pessoa mora, trabalha, seus hobbies, gostos, idade e lugares que frequenta.

São diversos os campos de atuação do cliente oculto, que pode avaliar desde in loco, ou seja, se deslocando a determinado ambiente, como também por telefone, pela internet ou através de aplicativos. Quando in loco, o cliente oculto pode receber oportunidades de visitar praças de alimentação, restaurantes, hotéis, concessionárias, escolas de idioma, postos de gasolina, cinemas, academias, entre outros. Na plataforma da Shopper Experience, por exemplo, todos os clientes secretos são reembolsados e recebem valor de visita, que varia de R$ 50 a R$ 200.

Neste caso, o cliente visita o estabelecimento e avalia sua experiência com todas as pessoas e pontos de contato que teve. O objetivo, por sua vez, varia de acordo com a necessidade da empresa, podendo ser avaliar a cordialidade e/ou conhecimento dos funcionários, o processo de venda, as condições das instalações, a limpeza do ambiente, a disposição e disponibilidade de produtos etc.

Antes de avaliar, porém, o cliente secreto é submetido a um treinamento, que pode ocorrer através de materiais de apoio, vídeos ou até mesmo, por meio de uma conversa via Skype. É esperado, desta forma, que o usuário esteja capacitado e tenha uma visão específica dos pontos a serem analisados durante a visita para, depois, responder a um questionário.

No caso da avaliação por telefone, analisa-se a experiência do cliente com a central de relacionamento telefônica. Utilizado por empresas como bancos, operadoras de telefonias, TVs por assinatura, assim como seguradoras e planos de saúde, o serviço serve para monitorar a qualidade do atendimento e o cumprimento de seus padrões preestabelecidos, como o protocolo de atendimento solicitado. O cliente oculto, por sua vez, irá avaliar se foi bem atendido, quanto tempo esperou, se conseguiu resolver o problema, entre outros.

Já a avaliação online, verifica o serviço de atendimento que é oferecido aos clientes por meio de e-mails, chats e mídias sociais. Além disso, também pode ser analisada a experiência do cliente no site ou no sistema da empresa, considerando a funcionalidade, rapidez, facilidade para encontrar informações, fazer transações e o serviço de entrega de produtos.

Algumas plataformas de cliente oculto, porém, só trabalham com aplicativos, como é o caso da MeSeems. A startup começou no ramo de cliente oculto em 2014 e atualmente possui 400 mil usuários em sua base de currículos. Desse total, 50 mil são ativos. Com mais de 100 clientes, como Nívea, Red Bull, Coca-Cola, Ambev, Mondelez, Danone e Nestlé, a empresa conta hoje com 30 funcionários e está contratando.

Lucas Melo, co-fundador da MeSeems, conta que o app funciona através da geolocalização e do perfil do usuário. Este, por sua vez, recebe um convite para realizar determinada atividade ou visitar determinado lugar. Essa interação com o usuário pode ser um simples questionário ou um desafio, como ir a uma padaria, comprar um chiclete, tirar uma foto da disposição dos produtos no balcão e responder algumas perguntas.

Ao contrário da Shopper Experience, os usuários não recebem valor pela visita, mas a cada desafio concluído, ganham pontos que podem ser acumulados e trocados por prêmios, como saldo em livrarias, na Netflix, no ingresso.com, créditos para celular, entre outros.

Cliente oculta há pouco mais de um ano na MeSeems, Laís Lamberti, 21, estudante de engenharia, conta que começou a usar o aplicativo para ganhar brindes, já que as pesquisas não dão muito trabalho e são rápidas. “Já fiz várias pesquisas, mas até agora só visitei dois estabelecimentos”, diz. Apesar de acreditar que às vezes as pesquisas demoram para aparecer em seu perfil, a estudante aponta que utiliza com frequência o app, e que costuma trocar os créditos por livros na Saraiva e em jogos na Google Play.

No mercado de cliente oculto desde 2007, a OnYou conta atualmente com 100 mil clientes secretos e cerca de 300 empresas contratantes, dentre elas Avianca, L’occitane, Loreal, Movida, Mania de Churrasco, Baccio di Latte, Cinemark e Porsche. Na OnYou, os valores de reembolso variam de R$ 30 a R$ 500.

Segundo José Worcman, sócio fundador e CEO da OnYou, o serviço de cliente oculto é importante para as empresas, porque permite um entendimento da operação do varejo, ou seja, mostra o que precisa ser melhorado nos gestores, no treinamento de funcionários, além de valorizar quem está fazendo um bom trabalho. “As principais vantagens do cliente oculto estão na customer experience (avaliar a experiência do consumidor), no aumento de vendas (instrução do vendedor para conseguir vender mais) e no compliance (aferir se os processos estão acontecendo e estimular a interação com o consumidor). ”, diz.

Alessandro Pereira, sócio fundador da rede de restaurantes Mania de Churrasco, conta que implementou o serviço de cliente oculto há três anos, e que o utiliza para auxiliar na gestão e mostrar a real experiência do consumidor com sua marca. “O cliente oculto nos norteia sobre a satisfação em relação à qualidade em produtos, serviço e atendimento”, diz.

Para o executivo, a estratégia ajuda a identificar pontos a serem ajustados e contribui para evitar qualquer problema ou insatisfação de clientes. “Antes desta consultoria não tínhamos termômetro para medir a satisfação – ou não – dos nossos clientes. Hoje, grande parte dos chamados em nosso SAC são frutos da ferramenta adotada e para elogiar o produto e atendimento”, comenta.

Com relação às vantagens para o cliente oculto, os executivos listam o dinheiro extra, a possibilidade de fazer parte de uma cadeia que quer melhorar a experiência do consumo, assim como se atentar aos seus direitos como consumidor.

Na opinião de Carolina Gatti, especialista em Marketing e Varejo, a tendência hoje no varejo é ter o negócio centrado no cliente e isso inclui ter um atendimento excelente, prestar um ótimo serviço e oferecer o produto que o cliente deseja. Desta forma, a contratação do cliente oculto funciona como uma espécie de checagem, visto que coisas do dia a dia podem não acontecer na frente do gestor. “O cliente oculto funciona como uma observação neutra, para ver o que realmente está acontecendo”, diz.

De acordo com Gatti, hoje em dia o serviço é ainda mais importante, pois o consumidor sabe o valor e a força que tem ao exigir seus direitos. “Hoje é tudo muito mais rápido. Se o cliente for mal atendido ou ver algo errado, por exemplo, ele vai tirar foto, postar nas redes sociais, fazer uma reclamação e uma avaliação ruim, o que pode acabar com a imagem de uma marca”, afirma. Segundo ela, o cliente oculto é importante porque é treinado para avaliar e reportar determinadas coisas, de forma a aferir o cumprimento de toda a promessa que a marca tem com o consumidor. “O serviço de cliente oculto ajuda a garantir esse padrão e, por isso, tende a crescer também”, conclui.

Fonte: InfoMoney


6 lições para aprender com o filme Fome de Poder, a história do McDonald's

O longa estrelado por Michael Keaton relata a história do nascimento e ascensão do McDonald's

Cena do filme Fome de Poder, sobre a história do McDonald's (Foto: Reprodução/Youtube)
A rede de lanchonetes McDonald's  é quase uma entidade. A rede está presente em mais de 120 países e tem quase 37 mil lojas.Porém, nem sempre o McDonald's foi uma enorme rede de franquias. Seu começo foi simples e o filme Fome de Poder, estrelado por Michael Keaton, conta a história da empresa. Passando pela sua origem na cidade de San Bernardino, Califórnia, até alcançar milhares de unidades.
O filme não fala somente sobre a rede. Ele tem em seu roteiro o empreendedorismo como fio condutor. Confira as seis lições que você pode aprender com o filme (CONTÉM SPOILERS).
1. Você precisa ser corajoso Durante o filme, os irmãos Richard e Maurice McDonald, fundadores do primeiro restaurante da marca, tiveram várias oportunidades para expandir o seu negócio. Eles não tiveram coragem de dar o próximo passo sozinhos. No final, Ray Kroc, que foi o responsável pela enorme expansão da rede, teve a coragem que faltou aos irmãos e acabou comprando a marca deles. Ele chegou a hipotecar a sua casa para poder financiar o seu sonho.2. Se você tem uma ideia inovadora, aproveite-a ao máximo A primeira coisa que chamou a atenção de Ray Kroc foi o sistema de atendimento chamado Speedee. Ele consistia em um modelo de serviço extremamente rápido, que atualmente é padrão nos restaurantes fast-food, mas em 1948 era uma grande inovação. Os irmãos McDonald limitaram o seu inovador sistema a apenas dois restaurantes. Ray Kroc viu o potencial do sistema e foi capaz de expandir a rede de franquias.3. Se cerque de pessoas capacitadas e peça ajuda Em seu caminho para chegar a ser dono do McDonald's, Ray Kroc passou por diversos problemas. Ele pediu ajuda para sua esposa, amigos e funcionários para transpor as barreiras que iam aparecendo pelo caminho. Com a ajuda de outras pessoas, Kroc conseguiu estabelecer o modelo de negócio que permitiu que ele ganhasse muito dinheiro.4. Seja persistenteRay Kroc é um exemplo de persistência. Você pode não concordar com todas as atitudes que ele toma no filme, mas é inegável a sua vontade de ter sucesso. Ele já havia tentado empreender com diversas invenções e viu no restaurante dos irmão McDonald a oportunidade de chegar ao topo. Ele insistiu até conseguir ser o dono da marca e se tornou um bilionário.5. Esteja preparado para fazer alguns sacrifícios Tanto os irmãos McDonald como Ray Kroc precisaram abrir mão de muitas coisas para fazer as franquias comecarem a funcionar. Kroc acabou se divorciando e criando vários inimigos no caminho, além de quase ter perdido a sua casa. Empreender não significa perder todas essas coisas, mas o preço do sucesso pode causar danos na sua vida pessoal e você precisa estar pronto para lidar com isso.6. Idade é apenas um número Ray Kroc já tinha passado dos 50 anos quando conseguiu construir um império do fast-food. Não fique pensando que você está velho demais para correr atrás dos seus sonhos. Clique aqui e assista o filme completo.
https://youtu.be/__MwAvnWlUU 
Fonte: PEGN

URGENTE - Livraria Cultura anuncia compra da Fnac no Brasil

O valor do negócio não foi revelado

A Livraria Cultura anunciou nesta quarta-feira a compra da operação da Fnac Brasil. O valor do negócio não foi revelado. O negócio foi fechado cinco meses depois de a rede francesa comunicar a intenção de se retirada do Brasil, onde possuí 12 lojas em sete estados.Fontes ligadas à Fnac dizem que a aquisição envolve a marca Fnac no Brasil.“A união entre os dois grupos criará valores e sinergias, compartilhando culturas similares e o comprometimento com a promoção da cultura no Brasil e permitirá que a Livraria Cultura diversifique seus negócios adicionando novas linhas dos produtos e serviços”, informa o presidente do conselho de administração da Livraria Cultura, Pedro Herz.A Cultura, que atua há 70 anos no mercado brasileiro, possui 18 lojas. Segundo a empresa, a transação deverá se concluir nas próximas semanas.A Fnac está presente no Brasil desde 1998, quando comprou as operações do varejo da editora Ática, e iniciou suas operações no ano seguinte .O grupo nacional se retirava da venda direta de livros ao consumidor cerca de um ano após ter inaugurado uma loja com fachada de vidro e metal em São Paulo. O prédio. que se destacava em relação às demais livrarias da capital paulista, é atualmente uma unidade da Fnac.Há alguns anos, a empresa no país vinha enfrentando dificuldades no país, com menos de 2% do volume de vendas globais. A entrada no Brasil foi a primeira incursão da Fnac na América Latina.Fonte: Exame

O fundador da Fogo de Chão fecha os olhos para a crise e investe para ganhar terreno

Quando estava prestes a assinar o contrato para abrir dois novos restaurantes em Florianópolis (SC), o empresário Arri Coser viu no noticiário as denúncias de Joesley Baptista, da J&F, que envolviam pagamento de propina a ninguém menos que o presidente Michel Temer.“Olhei para o meu sócio e falei: ‘fecho o olho e continuo, ou pego o avião de volta?’. Decidi continuar”. O episódio mostra como Coser, dono da rede de churrascarias NB Steak e da rede de pizzarias Maremonti, vê o mundo dos negócios: “Tem uma hora que a gente tem que fechar o olho e acreditar naquilo que faz”.
Depois de vender a rede de churrascarias Fogo de Chão e embolsar, junto com o irmão, Jair, estimados 200 milhões de dólares em 2011, Arri tirou um período sabático e voltou ao mercado em 2013, quando criou a NB Steak.
No ano seguinte, comprou parte da Maremonti, da qual detém hoje 100% de participação. O conforto financeiro, evidentemente, ajuda a passar por momentos de crise. “No meio da crise, ter capital financeiro e humano faz toda a diferença”, diz. Coser concedeu a seguinte entrevista a EXAME Hoje. A NB Steak e a Maremonti seguem expandindo o número de unidades e mantiveram o investimento em marketing. Por que o senhor decidiu investir mesmo durante a crise?Quando há crise, é preciso entrar no que você conhece mais. Em 2013 entramos no grupo NB Steak, e em 2014 entramos na Maremonti. Juntamos os dois grupos e expandimos. Tem uma hora que a gente tem que fechar o olho acreditar naquilo que faz, olhar para dentro da empresa e continuar investindo. Trazer as melhorias de tecnologia e gestão que já eram conhecidas e implementar nesses novos grupos. Recentemente, em Florianópolis, estava para assinar novas unidades na NB e na Maremonti. E foi o dia que o Joesley falou [sobre os áudios de pagamento de propina envolvendo o presidente Michel Temer]. Olhei para o meu sócio e falei: “fecho o olho e continuo, ou pego o avião de volta?”. Decidi continuar. E isso te leva a resultados bons e a alguns errados.Que resultados bons foram esses?Em quatro anos de crise deu para se posicionar muito bem. Só nos próximos 90 dias temos três aberturas programadas. São mais de 1 milhão de clientes, e um número que segue aumentando. O meu negócio tinha um faturamento de 10 milhões, e esse ano a gente atingiu 120 milhões. Nos últimos anos ganhamos prêmios, reconhecimento pela qualidade italiana da Maremonti, reconhecimento do Michelin… O NB também ganhou melhor rodízio, empreendedor do ano. Então, estamos no caminho certo, e tendo o reconhecimento no dia-dia.Quais as vantagens de investir em tempos de crise? Não seria melhor esperar? Uma coisa que aconteceu nos últimos dois anos, três anos, é que sobraram pontos mais baratos nas cidades. Aproveitamos para fazer uma expansão maior com menos de dinheiro — cresceu o número de clientes, cresceu a receita. Na parte imobiliária, paramos de comprar em 2010, mas agora, já acho que está na hora de comprar de novo. Antes, comprávamos um imóvel a 20 e alugávamos a 150. Hoje, compramos a 10 e alugamos a 80. O retorno está sendo maior, você constrói com a metade do preço o que você construía em 2010.Em que mais ficou mais fácil investir na crise? Na crise, a pessoa vai comprar produtos mais baratos e esquece o premium. A gente fez o inverso: passou a comprar produtos mais premium para usar no restaurante e posicioná-lo. As empresas também tiram verba de marketing, mas a nossa passou a investir nisso, em estar presente em mídia, para construir a marca. Quando há dez pessoas anunciando, você é visto de uma maneira; quando tem 100, é visto de outra maneira.Por outro lado, o que foi preciso cortar? O que cortamos foi a quantidade de pessoas. Cortamos 25% do pessoal e conseguimos fazer um trabalho melhor, investindo em qualificação. Também ganhamos tecnologia na área administrativa e de controle.Claro que há riscos nessa estratégia de ‘fechar o olho’ e investir mesmo num cenário adverso. Quais os principais?Nadar contra a correnteza sozinho nem sempre é fácil. Nos treinamentos em cada semestre, eu passo em todas as lojas para falar com todos os colaboradores. Falei que, quanto mais olharmos para dentro da nossa empresa, vamos corrigir mais erros. Nós como empresas não precisamos depender do governo, não temos que ficar olhando Brasília. Mas acho que o fluxo pode melhorar. Qualquer espirro que o Brasil dá já melhora, no dia seguinte já vemos resultado.Como escolher a cidade onde abrir uma nova unidade, especialmente neste momento em que os clientes controlam mais os gastos?Olhamos para poder de compra, quantidade de concorrência, hábito das pessoas. Todo mundo que tem 150 reais é meu cliente. Ele pode ir na Maremonti e gastar 100 ou ir na NB com ticket de 100 reais. Claro que quem vem mais vezes no restaurante é classe A, mas temos todas as classes que atendemos da mesma forma. O A vai vir quatro vezes; o B e o C podem vir no aniversário; o D pode vir no aniversário da mãe. Então, existe um fluxo que se mantém. Nenhum negócio é feito de uma pirâmide só de AA. É posicionar o marketing e como o cliente vê o negócio.Ter experiência de 40 anos nesse mercado ajuda a sofrer menos na crise? Os governos são sempre iguais, entram para tomar e com imposto para pagar. Mas o mercado mudou, com mais competição. Só quem faz um trabalho diferenciado tem um posicionamento diferente. Estamos tendo oportunidade de posicionar agora para crescer depois de 2020. O Brasil vai existir daqui a 10 anos? Claro. Até porque, se o Brasil descer, a América Latina desce inteira… Então, se fechar o olho e acreditar que o Brasil vai estar de pé, vai dar certo.Fonte: Exame

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