Conheça os segmentos que são bons para investir em 2017

Pesquisa mostra as tendências de mercado que vão impulsionar os pequenos negócios

restaurante, alimentação, alimentação fora do lar (Foto: Reprodução/Pexels)
Para quem quer abrir um negócio este ano, e não sabe em qual segmento investir, é bom ficar atento aos novos perfis de consumidores. Entender o que o cliente quer, seus hábitos e comportamentos pode ser um dos segredos para ter um negócio de sucesso.“O mercado está sendo obrigado a entender como são feitas as escolhas de seus clientes. Hoje, o consumidor está mais exigente e procura por produtos e serviços práticos, inovadores, sustentáveis, com qualidade, preço baixo e comodidade”, explica a analista da Unidade de Mercado do Sebrae Minas Luciana Lessa.Os negócios de alimentação despontam como um dos segmentos com boas oportunidades de negócios.  A raw foodou comida crua (venda de alimentos frescos e naturais) e a alimentação sem sair de casa (serviços de conveniência, especialmente, os de entrega de produtos) ganham, a cada dia, mais adeptos. “Produtos que ofereçam uma vida mais saudável e serviços que apresentem mais comodidade são grandes oportunidades, já que as pessoas têm cada vez menos tempo e mais preocupação em se alimentar bem”, afirma Luciana.Para acompanhar uma boa comida, nada melhor que uma ótima bebida. Nos últimos três anos, a venda de cervejas premium cresceu mais do que a de tradicionais. Para oferecer bebidas diversificadas e de qualidade, com um preço que caiba no bolso do cliente, bares e restaurante inovaram. O modelo de negócio baseado em um “clube dos cervejeiros” vem conquistando o consumidor, que paga um valor fixo mensal para ter direito a conhecer e degustar vários tipos de cervejas importadas e nacionais.Outras oportunidades de negócios surgem com o aumento da média de idade dos brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 40 anos, o número de idosos vai triplicar e passará de 10% da população brasileira, em 2010, para 29,3%, em 2050. Com o envelhecimento da população, o mercado de saúde e bem-estar focado na terceira idade também é um bom investimento para quem quer empreender. “Este perfil de consumidor abre espaço para dezenas de negócios voltados para melhorar a qualidade de vida dos idosos”, diz a analista do Sebrae Minas.No segmento de confecções, a moda inclusiva (nicho de mercado que leva em conta as necessidades físicas e psicológicas sem abrir mão do conforto, design e estilo) e o plus size (moda especializada em roupas de tamanhos grandes) estão entre os mercados promissores. “Não adianta impor o que o cliente tem que levar, mas entender o que ele precisa, adequando o produto ou serviço à sua necessidade”, justifica Luciana.Já o segmento da beleza, continua fora dos limites da crise. O fato de lidar com a autoestima e com a aparência dos consumidores, faz com que o mercado permaneça aquecido. Inclusive, já é possível observar estabelecimentos que oferecem serviços de beleza e comércio de roupas em um mesmo espaço. Outra aposta, que agrada aos homens, é a proposta de juntar o serviço de barbearia, reunir com os amigos, tomar uma bebida e jogar uma sinuca em um mesmo lugar. “São negócios que agregaram mais de um produto e/ou serviço para atender ao perfil do cliente. Uma forma de otimizar a presença do consumidor no estabelecimento, diversificando a oferta e aumentando a possibilidade de faturar mais”, contextualiza a analista do Sebrae Minas.PesquisaLevantamento feito pelo Sebrae, com base no perfil de novas empresas abertas em anos anteriores e no comportamento da economia nacional, mostra as atividades que mais tiveram crescimento de micro e pequenas empresas em 2015, em quatro setores da economia. São elas:Indústria: • Confecção de peças de vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida; • Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar; • Fabricação de produtos de padaria e confeitaria; • Fabricação de móveis de madeira; • Fornecimento de alimentos preparados para empresas.Construção: • Construção de edifícios; • Obras de alvenaria; • Instalação e manutenção elétrica; • Serviços de pintura de edifícios; • Obras de acabamento.Serviços: • Lanchonetes; • Restaurantes; • Transporte rodoviário de carga (exceto produtos perigosos e mudanças) intermunicipal, interestadual e internacional; • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo; • Atividade médica ambulatorial restrita a consultas.Comércio (varejista): • Artigos de vestuário e acessórios; • Minimercados, mercearias e armazéns; • Produtos alimentícios não especificados anteriormente; • Materiais de construção; • Produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas.Fonte: PEGN

Microempreendedores individuais de Joinville crescem 19,63% em um ano

A cidade é a 2ª mais bem colocada do Estado e 4ª da região Sul

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Com 24.459 microempreendedores individuais (MEIs), Joinville é a segunda cidade mais bem colocada no ranking das MEIs em Santa Catarina e a quarta da região Sul do Brasil, segundo dados do site portaldoempreendedor.gov.br no fechamento do primeiro semestre. Em números absolutos, Joinville está atrás de Curitiba, que tem 82.016 MEIs; Porto Alegre, que  tem 57.506; e Florianópolis, com 28.728.Em Joinville, das mais de 24 mil MEIs, 13.169 são de pessoas do sexo masculino e 10.822, do sexo feminino. Na comparação com junho de 2016, quando havia 20.444 MEIs na cidade, houve um acréscimo de 19,63%. Entre os ramos de atividade escolhidos pelo empreendedores de Joinville, destaque para comércio varejista do vestuário e acessórios (522 homens e 1.910 mulheres); cabeleireiros (1.370 mulheres e 374 homens); e obras de alvenaria (1.522 homens e 43 mulheres).No Estado, existem atualmente 264.488 MEIs, número relativamente baixo quando comparado ao restante do País, que registra hoje 7.210.745 empresas desse porte. MEIs são pessoas que trabalham por conta própria e que aderem ao programa para legalizar a pequena empresa. Para ser um MEI, o candidato deve cumprir algumas regras, como faturar, no máximo, R$ 60 mil por ano e não ter participação em outra empresa como sócio ou titular.Por meio da lei complementar nº 128, de 19/12/2008, criou-se condições para o trabalhador informal, aquele que não tem registro em carteira, trabalhar de forma legalizada.Entre as vantagens está o registro da empresa no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), com facilidades para a abertura de conta bancária e pedidos de empréstimos e emissão de notas fiscais.Além disso, o MEI fica isento de pagar tributos federais como Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Ele terá um custo fixo mensal que varia entre R$ 47 e R$ 52 (as quantias são atualizadas anualmente) para cobrir despesas com Previdência Social e ICMS ou ISS (dependendo do ramo de atividade).Fonte: A Notícia

Lições de Sun Tzu para atrair clientes

Ensinamentos do livro A arte da Guerra para conquistar novos clientes

Sun Tzu nos mostra em sua obra "A arte da Guerra" que precisamos ser estratégicos para vencer as batalhas, e os empreendedores podem aprender com um trecho do livro que, para conquistar novos clientes é preciso conhecer a si mesmo e aos seus consumidores."Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas".O primeiro passo é traçar quem é o seu público alvo, para assim, entender o comportamento que ele terá em relação ao seu produto e/ou serviço. É preciso saber como é a reação do seu possível cliente em relação as ofertas do mercado e quais são os fatores que influenciam na sua tomada de decisão.A partir do momento que um novo produto e/ou serviço entrará no mercado, é preciso avaliar qual é o perfil da pessoa / empresa que irá ter interesse em comprá-lo. Saber como se comporta o seu cliente, mostra que você está um passo a frente de muitos empreendedores, porém, você precisa estar preparado para entender que cada cliente é único.Os empreendedores buscam diariamente por novos clientes, independente do setor que atuam, é necessário ter um ponto de partida em relação qual é o perfil do seu público, mas também ter em mente que cada cliente tem suas peculiaridades. Você precisa saber informações sobre aquela pessoa e empresa, para que no momento da reunião ou do primeiro contato, tenha noção em quais pontos a sua empresa pode auxiliar aquele possível cliente. É preciso avaliar se existe sinergia entre o seu produto e/ou serviço e o prospect.Utilize o Google como seu aliado nessas horas. Pesquise, inicialmente, sobre a pessoa que terá uma reunião com você, e em segundo momento entenda o mercado que ela atua, e se é possível que o seu produto seja o que ela realmente precisa.Não pense apenas que é mais uma venda! Avalie que é um novo cliente e que dependendo da experiência que ele tiver com sua empresa, ele te indicará para outras pessoas. Por isso, é primordial, seguir alguns passos. Primeiro, entenda qual é o perfil do consumidor do seu produto, segundo, entender o seu mercado para saber o que é possível oferecer, e o terceiro passo, é unir as suas informações com as dos possíveis clientes para que você esteja pronto para a reunião.Vamos adaptar o trecho de Sun Tzu, para que você possa lembrar sempre em que estiver se preparando para uma reunião que espera ser bem sucedida."Se você conhece o seu cliente e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem reuniões".Em determinadas situações, acreditamos que o nosso produto é tão incrível, que esquecemos que é preciso entender qual é a necessidade do mercado em relação ao que estamos produzindo.O empreendedor que acredita que todo mundo vai comprar o seu produto e não se preocupa em fazer uma pesquisa de mercado, poderá descobrir no meio do caminho que a sua ideia genial sem ter consumidores é inútil.O seu produto tem que ir de encontro à necessidade do mercado, e para descobrir o que os consumidores precisam é necessário entender quem é o seu público e unir essas informações. Quando você conhece o seu produto e entende como ele ajudará a suprir uma necessidade do mercado, você percorreu metade do caminho para o sucesso.“Se você se conhece, mas não conhece o seu cliente, para cada novo cliente sofrerá também uma derrota”.Agora, se você ainda não tem foco e nem sabe ao certo qual é o perfil do seu cliente a única coisa que Sun Tzu pode te dizer é que você perderá todas as batalhas."Se você não conhece nem o seu cliente nem a si mesmo, perderá todas as batalhas".Bianca Custodia — Jornalista, publicitária e sócia da Zaru Comunicação.Fonte: Administradores

Zoomp volta ao mercado

ZOOMP VOLTA AO MERCADO EM MEIO A EMARANHADO DE PROCESSOS JUDICIAIS

A marca retorna pelas mãos de Alberto Hiar, 52 anos, do grupo familiar K2, dono, entre outros negócios, da marca Cavalera

zoomp (Foto: Divulgação)
Uma das grifes de moda mais famosas das décadas de 1980 e 1990, a Zoomp volta oficialmente ao mercado hoje, com 105 modelos masculinos e femininos que serão vendidos em 180 lojas multimarcas pelo Brasil.A campanha de relançamento da Zoomp tem o rosto de Anna Cleveland, 24 anos, filha de Pat Cleveland, musa de Salvador Dalí. A Zoomp volta pelas mãos de Alberto Hiar, 52 anos, do grupo familiar K2, dono, entre outros negócios, da marca Cavalera, empresa de moda que tem 37 lojas próprias e está presente em 800 pontos de venda multimarca.Antes de criar a Cavalera, Hiar começou no mundo da moda ainda adolescente, ao montar sua primeira estamparia de camisetas.No ano passado, a K2 fechou a compra da marca - sem os ativos imobiliários - por R$ 20 milhões, em um leilão realizado dentro do processo de recuperação judicial da empresa.Do total, pagou R$ 5 milhões de sinal e se comprometeu a quitar o restante 180 dias depois - o que ainda não ocorreu.O êxito do retorno da Zoomp ainda é incerto, tanto por questões de mercado quanto por problemas particulares da marca. Uma das dificuldades é a economia, já que o Brasil vem de dois anos de recessão e vive um momento de desemprego alto e queda na renda real.Além disso, a dona da Cavalera constatou que os antigos donos teriam continuado a operar a marca de maneira inadequada. Segundo o advogado do grupo K2, Marcus Vinicius Perello, de 58 anos, foram encontradas calças com o ícone da Zoomp - um raio - sendo vendidas na varejista popular americana Walmart por apenas R$ 50. Enquanto isso, o preço médio dos jeans da nova coleção será de R$ 400.Por isso, a K2 foi à Justiça para não ter de pagar o restante do valor referente à compra da marca. Embora tenha sido uma "febre" da geração das pessoas que hoje têm mais de 40 anos, os últimos anos da Zoomp não foram de glamour. Quando a K2 fechou a aquisição da marca, a companhia já estava em recuperação judicial. Mas os credores da companhia não aceitaram a decisão da Justiça que desvinculou a compra da marca dos demais ativos, como os imóveis.Por isso, eles entraram com recurso contra a transferência da marca para a K2, que ainda não foi julgado em tribunais superiores. A K2 diz que esse é o segundo motivo para não ter pago o restante do valor da marca. Ela teme que, em caso de decisão desfavorável, não consiga reaver o montante.A dívida da Zoomp supera R$ 100 milhões, e a ideia era incluir os imóveis na venda para aumentar o valor a ser arrecadado. Além disso, os credores consideram baixo o valor de R$ 20 milhões que a K2 pagou pela marca. Isso porque um laudo de 2010 estabeleceu o valor da Zoomp em R$ 66 milhões.O pedido da K2 para suspender o pagamento dos R$ 15 milhões restantes foi indeferido judicialmente. Agora, a estratégia da empresa, segundo seu advogado, é "esperar a decisão final para evitar prejuízo". A Justiça determinou que a quitação fosse feita até 12 de junho, mas Perello entrou com novo recurso.Segundo Thiago Peixoto Alves, advogado dos antigos donos, a proprietária da Cavalera corre o risco de "perder a marca e ainda pagar uma multa". Antes de ser arrematada pela K2, a Zoomp pertencia à Identidade Moda, que havia comprado, em 2006, a marca do criador Renato Kherlakian, que tocava o negócio desde 1974.Caminho O retorno da Zoomp está dando mais trabalho a Hiar do que ele esperava. As negociações para adquirir a marca começaram em 2015, depois que o empresário fez uma pesquisa e constatou que, entre as grifes do passado, a Zoomp era a mais lembrada e ainda tinha imagem positiva."A ideia é resgatar a grife mais importante do jeanswear e também um tempo de glória da moda brasileira." Segundo o empresário, a Zoomp foi inspiração da primeira estamparia de camisetas que ele abriu, aos 17 anos. Nessa época, Hiar fazia propaganda de produtos na TV gritando "O Turco ficou louco!" - apesar de ser filho de libaneses, criado em Heliópolis, zona sul de São Paulo.Fonte: PEGN

De lavador de carros aos 13 anos a empreendedor milionário

Dono de uma empresa que vende resíduos recicláveis para a indústria, Júlio César Chagas Santos, de 50 anos, está acostumado a negociar com clientes grandes, como fabricantes de bebidas e redes de supermercados.

Empresário da reciclagem, Júlio Santos empreende desde os 20 anos de idade Empresário da reciclagem, Júlio Santos empreende desde os 20 anos de idadeFoto: Phil Clarke Hill/BBC Brasil / BBCBrasil.com

Pós-graduado em engenharia ambiental, ele integra o 1% mais rico do Brasil. Mesmo assim, já foi confundido com manobrista em um evento no luxuoso hotel Copacabana Palace.

Casado à época com uma atriz, o empresário vestia um terno de grife e esperava por seu carro quando uma senhora estacionou e, em gesto automático, se dirigiu a ele para entregar as chaves do carro.

"A mulher ficou nitidamente envergonhada ao saber que eu também era um convidado e pior, marido de uma das artistas mais populares do evento."

Mas fatos como esse não lhe causam espanto. "Já fui pobre e também discriminado. Mas ao ascender, nada mudou. Vejo muito poucos negros como eu e, por isso, confundo as pessoas."

Santos é o quarto dos cinco filhos de uma mãe empregada doméstica e um pai sargento da Marinha. Nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e, aos 13 anos, passou a ganhar a vida como lavador de carros.

Um dia, foi convidado a trabalhar em uma concessionária. Ali nasceu a sua primeira empresa, confirmando o espírito empreendedor do futuro empresário. "Eu tinha uns 20 anos e convidei meus amigos para me ajudar na lavagem. Foi assim que montei minha primeira equipe de trabalho", relembra.

De empregado a empreendedor em sériePós-graduado, ele diz não estranhar episódios de preconceito
Pós-graduado, ele diz não estranhar episódios de preconceitoFoto: Phil Clark Hill/BBC Brasil / BBCBrasil.com

Após concluir o equivalente ao atual ensino médio, Santos entrou para a faculdade de Direito. Para pagar a mensalidade, largou o negócio de lavagem e passou a trabalhar como segurança de prédio.

Tudo mudou ao virar segurança particular de uma família rica. "O salário que me pagavam era cinco vezes maior do que eu ganhava no emprego anterior, pois trabalhava em tempo integral e dormia no emprego", afirma.

Durante os seis anos na função, tornou-se encarregado de administrar todos os empregados da casa. Foi aí que teve a ideia de abrir uma empresa de conservação e limpeza, com a qual passou a fazer a manutenção de todas as empresas do patrão.

Os negócios prosperaram. De empregado, passou a ser patrão, mas acabou fechando o negócio após uma série de problemas pessoais.

"Fui embora para a Europa atrás de uma namorada alemã. Lá, tive acesso a um novo mundo, a novas tecnologias e a uma outra língua. Isso abriu minha cabeça. Ao voltar para o Brasil, já tinha mais ideias de negócio e retomei meus estudos", conta.

Santos abriu então uma consultoria e assessoria em aviação - tinha feito um curso de direito aeronáutico na Alemanha. "Por coincidência, meu irmão mais velho, que era militar, estava trabalhando nesta área. E juntos abrimos esta empresa."

Mais uma vez foi bem-sucedido e, com o lucro, iniciou um segundo negócio: a venda de resíduos de lixo.

"Era o ano 2000. Estava assistindo a uma reportagem na TV sobre a vida de uma senhora catadora de lixo. Aquilo me tocou, e me perguntei o que eu poderia fazer para ajudar essas pessoas. Foi aí que criei um projeto sobre este tema e, ao tentar ajudar outros, foi o projeto que acabou me ajudando."

Santos percebeu o enorme potencial daquele negócio ao entender que a grande quantidade de lixo recolhido por aquelas pessoas, se reciclada, poderia ser vendida para a indústria.

"Deu certo. Estou há 16 anos neste mercado, dei formação a inúmeros catadores e domino toda a logística."

Estranhamento

É como empresário que ele se destaca e transita em meio à elite. Viaja constantemente a trabalho e está em contato com diretores de multinacionais.

Ao explicar seu projeto a um alto executivo em um desses encontros, voltou a sentir na pele o estranhamento por ser um negro em posição de comando.

"O tal diretor franzia a testa o tempo todo e, por fim, perguntou como eu era capaz de pensar em tudo aquilo se ele mesmo, com toda a formação que tinha, não conseguia fazer o que eu fazia."

Para Emerson Rocha, sociólogo e pesquisador na Universidade de Brasília (UnB) sobre a presença do negro na riqueza, histórias como a de Santos jogam por terra o mito de que a discriminação no Brasil é mais social do que racial.

"A ideia de que o negro qualificado ou que ascende socialmente é visto como branco é equivocada. Mais do que nunca, ele é um negro e fora do lugar", explica.

"É por isso que é muito comum a ele ser confundido como ladrão de seu próprio carro de luxo, já que não se espera que ele possua um. Ou é muito comum alguém custar a acreditar que aquele negro possa ser engenheiro, juiz, médico ou arquiteto, porque de pessoas negras não se esperam ocupar tais posições. Daí o espanto."

Ainda segundo Rocha, é no espaço do mercado de trabalho privado que a discriminação ocorre mais - principalmente em postos de direção, entre gestores e gerentes. E isso reflete em uma maior desigualdade racial no topo da pirâmide.

"O funcionalismo público já é um segmento com elevada renda média e responsável por inserir muitas pessoas nos estratos mais ricos da sociedade. Não havendo a subjetividade de um recrutador em aceitar ou não um candidato pelo critério da cor, fica mais fácil haver uma maior presença de negros no setor público do que no privado."

Santos chegou ao 1% mais rico pelo empreendedorismo, mas nota a ausência de mais empresários negros no mercado de médio e grande porte.

"Além de mim, conheço apenas mais um. Tenho negócios em Nova York e trato com muitos empresários negros. Mas no Brasil infelizmente isso ainda não acontece", reconhece.

Segundo Rocha, histórias positivas como a do empresário servem muitas vezes a discursos que tentam negar a existência de barreiras e mesmo do racismo. Apesar desse risco, são trajetórias que precisam ser destacadas para mostrar que, sim, a superação é possível.

Esta reportagem faz parte de uma série sobre a vida de negros que fazem parte do 1% mais rico da população brasileira - leia e aqui os outros textos.

Segundo dados do IBGE, o total de negros nesse grupo aumentou cinco pontos percentuais nos últimos 12 anos (de 12,4% para 17,4%), mas ainda está longe de representar o peso da população declarada negra (pretos e pardos), que corresponde a 53,6% dos brasileiros.

Fonte: Terra

O cliente certo está nas redes sociais

Diz especialista em marketing digital

Palestrante de grandes eventos, Ana Tex também defende que o bom empreendedorismo foi a forma encontrada pelo brasileiro para vencer a corrupção
 Começar o próprio negócio é um grande desafio para o empreendedor e o fundamental é concentrar a atenção nas redes sociais. “Se tudo acaba na sua timeline, por que engendrar negócios ignorando essas redes que estão conectando mais de 90 milhões de usuários somente no Brasil?” Esse é o recado que a empreendedora, palestrante e consultora em marketing digital, Ana Tex, tem transmitido em suas conferências pelo país.Como presença constante em grandes eventos, ela é considerada uma das principais autoridades em novas mídias e novas tecnologias. Nesta entrevista, ela afirma que o aumento das iniciativas empreendedoras não decorre só do desemprego, mas principalmente da evolução da internet. Ana comenta a ação inovadora do empreendedor brasileiro e de sua vontade de não depender do governo.O desemprego vem crescendo e as iniciativas empreendedoras também. Isso veio para ficar ou só vai durar até o controle da crise econômica?Ana Tex – Eu acredito que essas iniciativas empreendedoras não surgiram apenas por conta da crise, mas também por conta da evolução da internet. As pessoas estão começando a se dar conta de que, com a internet e as redes sociais, é possível atrair o público certo.Assim como a internet e a cultura das redes sociais vieram para ficar, essa nova forma de se fazer negócio também. Não tem mais volta. Tanto que o Instagram e Facebook, por exemplo, já estão investindo em novas ferramentas para esse tipo de usuário.Então, é uma junção das coisas: tanto a questão da crise, que no caos as pessoas têm de se reinventar, e também porque, intuitivamente, os empreendedores já viram que usar a internet para promover um negócio dá certo. Antes era muito caro fazer marketing e propaganda, mas as novas mídias possibilitam se divulgar de uma forma mais barata e funcional.Qual o perfil do empreendedor que pode dar certo no mercado mais restrito de agora?O perfil do empreendedor que pode dar mais certo hoje é o inovador, perspicaz. Aquele que compreende nos tempos atuais, com a internet e as novas mídias, é preciso reinventar seu negócio e atrair pessoas. Esse é o perfil de inovação. Talvez hoje, para muitas pessoas, a internet não seja uma grande novidade, mas a forma de utilizar para negócio, sim.Nas suas palestras, a senhora tem vinculado o sucesso do negócio ao uso das redes sociais. Como funciona isso?Onde tem público, onde tem pessoas, tem oportunidades.  E as redes sociais é uma realidade na qual as pessoas estão ali para conversar, trocar ideias, e até mesmo para tirar dúvidas sobre produtos e serviços. Então, se as pessoas estão trocando ideias com amigos, familiares e outras que eles se identificam e comunidades com as quais fazem parte, as marcas e empresas também devem estar.Eu falo que o sucesso dos negócios não depende 100% das redes sociais, mas elas podem ajudar muito. No marketing de massa, investe-se muito dinheiro para acertar o público. Na internet, é possível realizar um marketing mais direcionado, investindo menos e, consequentemente, atrair as pessoas certas. Nas minhas palestras, cursos e mentorias, eu mostro o caminho para se conquistar esse público-alvo. Ensino técnicas e estratégias para isso.

Qual o segmento de negócio que a senhora aconselharia neste momento econômico?Em minhas palestras e cursos eu costumo dizer que qualquer negócio pode ganhar mais visibilidade com a internet e as redes sociais. O trabalho do marketing digital não está restrito a um segmento específico, mas pode ser adaptado a diferentes nichos do mercado. E foi exatamente isso que eu fiz (e estou fazendo). Estudo cada nicho para ensinar meus clientes e alunos de uma forma mais específica. Comecei com curso mais amplo, mas hoje já ofereço cursos e treinamentos para empreendedores nos segmentos como moda, educação, coach, fotografia, saúde, casamento, arquitetura e design, imobiliário, fitness, beleza, pet e até artesanato. Você tem algo para vender? Então tem alguém para comprar. Com a internet, conecta-se vendedor/serviço ao consumidor. O segredo é estudar cada mercado e o seu consumidor.A superação gradual da crise econômica, prevista já a partir deste ano, pode mudar o perfil do empreendedor que está começando no mercado?O empreendedor que está no mercado, que sobreviveu no mercado em meio a crise, já está com “machado afiado”. Ele teve que ter muito esforço para continuar. Teve de inovar muito, teve que ver, conhecer alternativas para dar certo. Então essa pessoa, com certeza, terá ferramentas e conhecimento para ficar muito bem agora, com a superação da crise. Essa pessoa já passou pelo pior.Agora, para as pessoas que pretendem empreender, terão um “mar” de oportunidades. Porém, será que elas testaram todas as inovações? Será que vão estar tão preparadas quanto um empreendedor que passou pela crise?Como a senhora classifica as startups neste momento em que a abertura de novos negócios vai virando uma tendência de mercado?Eu acredito que a cultura de startups no país tem que evoluir mais. O Brasil está se reerguendo, então, para muitos investidores, investir em empresas inovadoras e de tecnologia pode causar insegurança, até mesmo porque é uma nova cultura de mercado que está se firmando.Tivemos algumas promessas grandes no país que não deram certo, portanto o mercado acaba desconfiando de projetos embrionários.Como o empreendedorismo vai reunir forças para superar o atraso causado pelos maus políticos e pela corrupção?Na verdade, o Brasil é um país que sempre foi difícil para o empreendedor, até mesmo por conta dos impostos e da corrupção. Mesmo assim, é um país muito empreendedor, porque a mente das pessoas é naturalmente empreendedora, criativa. A todo instante, o país tem de se reinventar, tem de reunir forças para se superar. O que aconteceu recentemente com a corrupção no Brasil não é muito diferente com o que já acontecia antes. A única diferença é que foi revelado e está sendo investigado e punido. Ou seja, o brasileiro sempre teve de se reinventar, não tem jeito. Esse perfil empreendedor é característico do brasileiro e é dessa forma que ele consegue se reerguer e crescer. É dessa forma que ele deixa de depender do governo, pois a educação é ruim, a saúde é ruim. Então empreender foi a forma que o nosso povo arrumou para conseguir crescer. Diferente dos países europeus, como Portugal, por exemplo. Lá, a saúde é boa e a educação também. Por isso, as pessoas não têm um perfil tão empreendedor, não se mobilizam tanto para conquistar.Fonte: Empreendedor

Pequenas Empresas e Grandes Negócios 02/07/2017

Pequenas Empresas e Grandes Negócios 02/07/2017 - Completo

Assista as seguintes materias:
  • Academia carioca traz treino por eletroestimulação para o Brasil
  • Loja com doces típicos da França faz sucesso em São Paulo
  • Shopping virtual vende produtos exclusivos para animais de estimação
  • Empresário de 68 anos cria startup de nova moeda virtual
  • Curso de envelopamento é opção barata para entrar no setor
Pequenas Empresas e Grandes Negócios Completohttps://youtu.be/sKL3iG1aKcsImagem relacionada

5 dicas para fazer marketing sem gastar muito

5 dicas para sua empresa fazer marketing sem gastar muito

Para Gustavo Carrer, consultor de marketing do Sebrae e palestrante da Feira do Empreendedor SP 2016, empreendedor não pode deixar de investir em marketing

Confira maneiras de investir em marketing sem gastar muito (Foto: Reproducão/Wikimediacommons)Salvar
Na hora da crise, muitas empresas precisam cortar investimentos. Nos pequenos negócios, é comum que a verba de marketing seja a primeira na lista de corte. Mas, é em um período desafiador como o de crise que o empreendedor não pode deixar de investir no marketing da sua empresa.Ele deve aproveitar o momento para correr ainda mais atrás dos clientes. A diferença, no entanto, é que após um difícil 2015, os donos de negócios devem tomar cuidado.Ao invés de gastarem suas economias com incertezas ou projetos de longo prazo, devem apostar em ações mais baratas, focadas e efetivas.Segundo Gustavo Carrer, consultor de marketing do Sebrae e palestrante da Feira do Empreendedor SP 2016, que acontece em fevereiro no Pavilhão do Anhembi, o cenário econômico atual exige que os empreendedores sigam investindo nos seus negócios. “As vendas precisam crescer e o marketing tem como objetivo final aumentar o faturamento das empresas”, diz.Para que isso não impacte de maneira negativa as finanças, o especialista sugere que os investimentos sejam menos dispersos, ou seja, mais focados em ações que podem trazer resultados rápidos. “Investir pouco, mas investir bem é a ordem do dia”, afirma Carrer. É o chamado “marketing de baixo custo”.Descontos, premiações internas, visitas a clientes e apostas nas redes sociais são recomendações essenciais para quem deseja apostar em novas alternativas. Para o especialista, 2016 será um ano em que os donos de negócios gastarão muita “sola de sapato e boca a boca”. “Se está vendendo pouco, então sobra tempo. Essa é a chance de reativar contatos, fazer parcerias, pesquisar concorrentes e ir para a rua atrás de oportunidades.”Confira abaixo com mais detalhes as dicas do consultor:1. Incentive sua equipeNa visão de Carrer, o primeiro passo para começar a vender mais é incentivar sua equipe de vendas. Para isso, os empreendedores devem utilizar a técnica da premiação, bonificando seus funcionários com algum dinheiro ou mesmo produtos diversos, como brindes e viagens. “É uma campanha que ajuda a levantar o moral da equipe e pode trazer resultados muito interessantes”, afirma.2. Crie promoçõesSegundo o especialista, as empresas devem realizar promoções temáticas, aproveitando fatos como a chegada do verão ou à volta as aulas. Além disso, o empreendedor deve ir além e pensar em como agregar produtos a uma mesma venda. “Muitas vezes o cliente não quer só um desconto, mas um bem bolado de itens. Isso vale desde o salgadinho com suco até kits de materiais escolares.”3. Invista no digitalO marketing digital pode se tornar uma das melhores alternativas para as empresas neste momento. Com a capacidade de direcionar as ações para o público-alvo, as redes sociais e o Google AdWords podem colocar o seu empreendimento em contato direto com os clientes por um preço acessível.O especialista também afirma que o aplicativo WhatsApp pode ser uma opção válida. “Enviar uma foto do cardápio, do look do dia ou de uma nova promoção por mensagem pode gerar engajamento efetivo.” Cuidado só para não gerar spams: envie apenas para clientes que autorizaram o recebimento.4. Faça contatosPara o consultor, empresas que estão com o movimento menor devem fazer bom uso da hora de trabalho dos seus funcionários. Por isso, fazer telefonemas, mandar mensagens e trocar e-mails com possíveis clientes e parceiros deve entrar na rotina de maneira sistêmica. “Um vendedor que fica parado uma hora por dia pode encontrar novas maneiras de encontrar clientes. Se fizer com criatividade, essa ação pode aumentar a produtividade do seu negócio.”5. Aposte no atendimento pessoalPor último, Correr afirma que os empreendedores devem literalmente ir para a rua atrás de novos clientes. “Na hora que seu negócio estiver mais fraco, vá conhecer seus vizinhos, descubra quem trabalha nos prédios da sua rua. Divulgue a marca na região e faça contatos pessoais. É um trabalho que pode fazer toda a diferença no seu faturamento ao longo do tempo.”Fonte: PEGN

Empreendedorismo: e-book conta 50 histórias inspiradoras

E-book gratuito conta histórias inspiradoras de empreendedorismo

Material, que está disponível na internet, foi produzido pelo Sebrae em parceria com a Endeavor
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O caminho para se tornar um empreendedor de sucesso não é fácil. O e-book “Um exemplo para chamar de seu: 50 histórias para inspirar a jornada empreendedora”, produzido pelo Sebrae e pela Endeavor, reúne experiências de superação de empresários que não desistiram do seu sonho.

São seis capítulos, cada um trazendo uma visão diferente das motivações e desafios dos empreendedores. O primeiro deles, intitulado “Senti na pele”, apresenta histórias como as de Roberto Nogueira e Darci, empreendedores que, com base em suas conhecimentos, revolucionaram mercados. Já o segundo capítulo conta a história de pessoas que já nasceram com o DNA empreendedor.

A terceira parte do livro conta a jornada de empreendedores que começaram pequenos, como Robinson Shiba, do China in Box, mas que sempre sonharam grande. O quarto capítulo mostra a coragem dos empresários que tinham um bom salário, um trabalho estável, mas que trocaram tudo pelo desejo de ser seu próprio chefe. Na quinta parte é a vez de apresentar as experiências daqueles que quase quebraram, mas deram a volta por cima. O último e sexto capítulo traz as trajetórias dos empreendedores que tiveram a grande ideia ainda na faculdade, como In Loco Media e TecVerde.

Você pode acessar o e-book gratuitamente neste link: https://goo.gl/BkXauS .


Comprou um negócio no vermelho – hoje, fatura R$ 50 mi

Gustavo de Freitas decidiu investir em uma ótica que perdia 10 mil reais por mês. Com um choque de gestão, o negócio virou rede de franquias

Na hora de adquirir um empreendimento, a maioria dos futuros empreendedores pensa em comprar negócios que já apresentam números razoáveis – afinal, levantar uma empresa que está no vermelho não é uma tarefa simples.Porém, quem vê uma boa chance de virar tais números pode aproveitar o valor de compra menor e apostar suas fichas no sucesso.Foi o que fez o empreendedor Gustavo de Freitas. Em uma viagem ao interior de São Paulo, ele adquiriu uma ótica que fechava cada mês com 10 mil reais a menos na conta. Onde alguns poderiam enxergar só dívidas, ele viu uma oportunidade de redesenhar o negócio e impulsionar as vendas.Esse foi o começo da Mercadão dos Óculos: uma rede de franquias que, apenas no ano passado, faturou 50 milhões de reais. Com 150 unidades em operação, a franqueadora participou da 26ª edição da ABF Franchising Expo, evento do setor que ocorreu nesta semana.

Começo de negócio e dívidas

Freitas iniciou sua vida profissional na área de vendas, chegando a diretor comercial em uma indústria de plástico. Porém, ele sempre teve a vontade de empreender.Vendo o crescimento do setor de franquias no ano de 2006, Freitas tornou-se master franqueado de redes como a Microlins, de informática, e Prepara, de cursos profissionalizantes. Desde então, procura novas oportunidades no mundo do franchising.Uma dessas oportunidades surgiu em 2012, durante uma viagem a São José do Rio Preto (interior de São Paulo). Freitas conheceu uma ótica que passava por dificuldades. A cada fim de mês, 10 mil reais em prejuízo eram adicionados às contas do negócio.Mesmo assim, ele enxergou uma oportunidade de expansão: os óculos eram voltados para as classes C e D, um mercado com bom potencial. E adquiriu o negócio, após investir 100 mil reais.

Mudança de planos

“A ótica já tinha desenhado um pré-formato de crescimento por franquias, com um plano de abertura de sete lojas. Mas, antes, era preciso consolidar um novo modelo de negócio na nossa própria loja”, afirma Freitas.O novo modelo de gestão virou a ótica de cabeça para baixo. Tudo mudou, da arquitetura até a política de vendas e os produtos comercializados.“Nosso maior foco estava em sair do tradicional e ir para algo contemporâneo, mas mantendo nosso DNA. Desde o início do negócio focamos nos públicos mais populares, e hoje comprovamos que nosso negócio só se fortalece porque as classes C e D são cada vez mais poderosas”, defende o empreendedor.A loja ganhou uma aparência mais moderna, mudou sua equipe de vendas, investiu pesado em mídias sociais e desenvolveu produtos de marca própria para a classe C – como uma linha assinada pela apresentadora Cris Flores, lançada neste ano.
Loja da rede Mercadão do Óculos

Loja da rede Mercadão dos Óculos (Mercadão do Óculos/Divulgação)

“O sábado que marcou o lançamento da nossa primeira nova coleção foi o momento em que realmente acreditei na empreitada. A loja tinha fila para entrar e faturou 10 mil reais em uma tarde. Nosso cliente compra um produto de qualidade, mas não paga os royalties embutidos no preço de um óculos de grife”, afirma o empreendedor.Com todas as mudanças, a ótica – que passou a se chamar Mercadão dos Óculos – parou de fechar no vermelho e, após seis meses de ajustes, chegou a um lucro mensal de 20 mil reais.

Franquias e expansão

Com o bom resultado, Freitas já começou a falar com potenciais franqueados. Em 2014, a Mercadão dos Óculos entrou para o sistema de franquias.De lá para cá, a marca chegou a 132 unidades em operação e um faturamento de 50 milhões de reais no acumulado de 2016. A empresa expandiu seu mix de produtos e chega a comercializar peças de até 240 reais.Neste ano, a meta é chegar a 165 unidades e dobrar o faturamento. Para isso, Freitas pretende continuar a firmar parcerias com celebridades para suas linhas de óculos.

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