1.Conectividade e velocidade : com o acesso à informação em tempo real, em múltiplos canais, os consumidores têm acesso às redes sociais em qualquer ambiente, de maneira que o compartilhamento das experiências de compra tem crescido exponencialmente. Assim, por exemplo, um cliente insatisfeito ao esperar em uma fila longa pode reclamar do atendimento em seus perfis no Twitter e no Facebook sem nem ter saído da loja, ou mesmo não recomendar determinada loja virtual em função de um atraso na entrega. Tais possibilidades devem ser levados em conta por varejistas de todos os segmentos;
2.Saúde e bem-estar: há demanda crescente por produtos que proporcionem saúde e bem-estar, bem como aqueles que proporcionem conforto. Um indicador de tal tendência pode ser percebido, por exemplo, no mercado de roupas sociais, que vem perdendo terreno para o de roupas casuais e de esporte.
3.Consumo sustentável: a procura por produtos com embalagens recicláveis ou mesmo que sejam eles mesmos criados com materiais provenientes de reciclagem é notória em países desenvolvidos e crescente no Brasil, de forma que os consumidores têm demonstrado preocupação crescente em analisar o impacto sócio ambiental das empresas e de seus produtos ao escolher o que colocarão em suas cestas de compras.
4. Relevância da experiência: é crescente à contraposição entre a chamada cultura da posse e a cultura da experiência – mais do que adquirir um produto de qualidade, os consumidores têm optado por empresas capazes de fornecer experiências de compra diferenciadas.
5.Customização do atendimento: a ampliação da gama de canais de atendimento traz a demanda por contatos personalizados – um exemplo disso consiste no uso de programas de fidelidade que dão descontos específicos com base nos produtos mais consumidos por cada cliente, ou mesmo no envio, por e-mail de uma seleção de produtos que podem agradar os consumidores com base na última compra.
“Essas tendências têm em comum a demanda por alguns imperativos estratégicos que, se adotados rapidamente, assumirão papel crucial para o bom desempenho dos varejistas, que são a necessidade de integração de plataformas físicas e digitais e a adoção do conceito de Value for Money, que consiste no fornecimento de produtos e serviços com o maior valor agregado sem perder de vista a questão do custo benefício.” Analisa Alfredo Pinto, sócio da Bain responsável pela elaboração do estudo.
Fonte: Empreendedor