A Ebox e a NFe Cloud lucram ao armazenar e digitalizar documentos essenciais para negócios que não possuem disposição, espaço ou tempo para a tarefa.

São Paulo – Todo dono de empresa sabe que é preciso arquivar muito bem os documentos de todas as áreas do negócio.

Porém, é mais fácil afirmar do que fazer: alguns papéis precisam ser guardados por décadas e, mesmo que o empreendedor consiga guardá-los, achar algum documento específico no meio de tanta papelada pode ser um trabalho muito exaustivo.

Onde há problemas, há uma oportunidade de negócio. As empresas eBox e NFe Cloud perceberam essa dificuldade e criaram dois negócios que cuidam dos documentos no lugar das empresas: enquanto a primeira foca em arquivar e digitalizar arquivos internos da empresa, a segunda se especializou em notas fiscais. Saiba mais: Qual a diferença entre lucro real e lucro presumido? Qual escolher? – Patrocinado

Os resultados vieram em pouco tempo: a eBox foi criada em 2015 e, no ano passado, faturou 1,6 milhão de reais. Já a NFe Cloud começou a operar em setembro do ano passado e, apenas nos últimos quatro meses de 2016, faturou 600 mil reais.

Os documentos da eBox

Marcelo Araújo já tinha uma experiência de dez anos na área de gestão de documentos. Trabalhando como funcionário, teve o desejo de criar uma empresa de arquivamento de papéis empresariais com um modelo um pouco diferente do que tinha visto até então.

“Tínhamos um modelo de guarda apenas física dos arquivos, que são uma exigência da burocracia brasileira. Mas, nos últimos anos, há uma tendência também de digitalização dos processos, por meio de documentos eletrônicos”, explica Araújo. “Nosso insight foi cuidar das questões físicas, por conta da obrigação legal, mas também inserir o empreendedor no mundo virtual.”

Após a união com outros quatro sócios complementares em outubro de 2015, nasceu a empresa eBox. O negócio faz não só a guarda física dos documentos da empresa, mas também sua digitalização. Esta pode ser feita tanto pela própria eBox quanto pelo usuário, por meio de um aplicativo Android. Depois, é possível acessar a plataforma da eBox e fazer consultas de arquivos por palavras-chaves.

Alguns documentos guardados pelo empreendimento são, por exemplo, as apólices de seguradoras; os balanços contábeis e fiscais; os contratos de crédito consignado ou empréstimos; e os prontuários de recursos humanos.

“Há um ganho de tempo ao procurar documentos, de segurança no arquivamento e de sustentabilidade, por menos papéis serem impressos e reimpressos. As empresas estão cada vez mais adotando a digitalização, porque não há espaço para guardarem todos os seus documentos”, defende Araújo.

A eBox cobra por caixa ocupada em seu galpão. O plano mínimo está por volta de 450 reais por mês, para guardas de arquivos de PMEs, e pode chegar a até 500 mil reais por mês.

Hoje, a eBox atende 42 clientes, incluindo empresas como Ambev, Camil Alimentos e Itautec. O faturamento em 2016 foi de 1,6 milhão de reais. Para 2017, o negócio quer dobrar o faturamento e chegar a 100 clientes.

Fonte: Exame

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