Empresa também fez alguns movimentos específicos para ficar mais próxima do mercado, como o fim das atividades da Eecon

Claudio Loetz: Embraco estuda refrigerador sem compressor /Divulgação

Eduardo Andrade, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Embraco

Líder mundial em compressores para refrigeração, a Embraco já antevê a possibilidade de surgirem tecnologias disruptivas, que deverão modificar o núcleo de seu modelo de negócio. A empresa está avaliando pesquisas com refrigerador que dispense o uso do compressor.

– Se isso vier a acontecer, que sejamos nós, da Embraco, a “matar” o compressor – argumenta o vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento, Eduardo Andrade, há pouco tempo na nova função de comando.

Diretorias transferidas

Adaptando-se às conveniências mercadológicas e de custos das operações, a Embraco fez, recentemente, alguns movimentos específicos para ficar mais próxima do mercado. O mais significativo é o fim das atividades da Eecon (área de eletrônicos) em Joinville, integralmente transferida para a China. Os profissionais que ficaram assumiram outras funções corporativas. Outra decisão importante é a transferência da diretoria de compras também para a China. E o diretor de engenharia de produto também saiu de Joinville. Atua, agora, na unidade da Europa.

Inovação com parcerias

Andrade, de 37 anos, está há seis na companhia. Já passou pelas áreas de eletrônica (Eecon) e logística global. O foco do trabalho do executivo, na missão atual, é garantir a continuidade da liderança da Embraco nos mercados e, junto com equipe de instituições parceiras, criar produtos inovadores.

Os principais parceiros são a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – já há 33 anos – e a Universidade de Beijng, exemplifica.

Olhar para o futuro

Agir em sintonia com as expectativas do mercado é foco essencial do líder de pesquisa e desenvolvimento. Por isso, o olhar é direcionado a novos produtos e para novos modelos de negócios, novas formas de vender e de chegar ao mercado. O cliente pede produtos com maior eficiência, menor ruído no refrigerador e custo menor, avalia o executivo.

Transformações sociais

Ao pensar em grandes inovações, a empresa observa o que fazem indústrias análogas. Igualmente, acompanha as transformações sociais.

– Significa que enxergamos fenômenos urbanísticos e geoeconômicos que terão efeitos decisivos – diz Andrade.

Dois exemplos críticos: a redução dos espaços e aumento da população.

Conscientes

O executivo explica as características e necessidades dos consumidores, apontadas em pesquisas. As mais relevantes são a conscientização ambiental crescente e o aumento das preocupações sociais. Isso significa maior preocupação com o consumo de energia – tanto por sua falta quanto pela educação.

Com clientes

Neste mês, Andrade vai visitar clientes na Europa para encaminhar possibilidades de trabalhos de cocriação. A perspectiva é, a partir das discussões com profissionais em laboratórios de clientes, conseguir mais rapidez ao ciclo dos negócios.

Fonte: Claudio Loetz – A Noticia

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