Vinícius Roveda, criador da startup, é o entrevistado especial da série Pitch

Vinicius Roveda, da ContaAzul: encontre seu propósito (Foto: Divulgação/ContaAzul)

Criada em 2011, a ContaAzul é considerada uma das mais bem sucedidas startups brasileiras. Selecionada pela aceleradora americana 500Startups, ficou quatro meses incubada no Vale do Silício, nos Estados Unidos. A empresa de Joinville (SC) oferece um sistema na nuvem para gestão de pequenas empresas.

O período no exterior ajudou a chamar atenção de investidores, como os fundos Monashees Capital, Ribbit Capital, 500Startups, Napkn Ventures e Tiger Global.

Até hoje, a empresa recebeu quatro rodadas de investimento de seis investidores, com um volume de aportes não revelado. Em 2014, foi eleita entre as 10 empresas mais inovadoras da América Latina pela revista americana Fast Company.

Para Vinícius Roveda, fundador e CEO da ContaAzul, o segredo é ter um propósito. “O ponto mais importante é o propósito. Sou movido por coisas que tenham um grande impacto positivo no Brasil ou no Mundo. Na minha opinião, uma empresa sem propósito claro nunca terá sucesso”, diz. Roveda é o entrevistado especial da série Pitch nesta semana. Confira as respostas abaixo:

Nome: Vinícius Roveda
Idade: 33 anos
Onde nasceu: Soledade (RS)
Onde mora: Joinville (SC)
Que empresa fundou: A Informant e a ContaAzul.
O que faz: CEO da ContaAzul, marido, pai de duas meninas. Praticante de corrida e futebol.
Quem o inspira no empreendedorismo: O Ayrton Senna, pelo patriotismo, pela capacidade de equilibrar a vida pessoal com a profissional e pela capacidade de foco. O Jorge Paulo Lemman, por me ensinar a sonhar grande. E o Elon Musk, por mostrar que nada é impossível.
Qual negócio queria ter criado: A ContaAzul.
Ser empreendedor é: Acreditar profundamente em um sonho, ter o desejo de mudar o mundo, estar preparado, viver em equilíbrio,  ter capacidade de aprender o tempo todo e ter muito persistência.
Como ser um bom chefe: Estando sempre próximo e disposto a ouvir os seus liderados.
Um sucesso: Considero que chegar até onde eu cheguei é um sucesso, mas ainda tenho muito para contribuir. Nosso trabalho na ContaAzul está apenas começando.
Um fracasso: No início do ContaAzul apostamos na estratégia de revendas. Criamos 30 espalhadas por todo Brasil e não foi a melhor decisão. Mudamos o modelo de negócio para o de distribuição pela internet e, quando isso foi feito, passamos a vender em uma manhã o que o que antes se vendia em um ano. Gosto de saber que fracassei o mais rápido possível e isso vira aprendizado.
O que não pode faltar num negócio: O ponto mais importante é o propósito. Sou movido por coisas que tenham um grande impacto positivo no Brasil ou no Mundo. Na minha opinião, uma empresa sem propósito claro nunca terá sucesso.
Já faliu: Tecnicamente, nunca fali uma empresa até agora, mas tive muitos fracassos ao longo da minha carreira e isso foi importante para o meu amadurecimento.
Em qual negócio jamais apostaria: Em nenhum que fosse muito distante de tecnologia e internet, sem possibilidade de escala.
Sua principal inovação: Permitir que pequenas empresas tenham acesso a um sistema de gestão.
Um desafio: Fazer com que todas as pequenas empresas do Brasil, com o mínimo de esforço, tomem melhores decisões e por consequência tenham melhores resultados e contribuam ainda mais para a economia.
Um medo: Perder o equilíbrio entre minha vida pessoal e profissional e a possibilidade de a nossa cultura se enfraquecer diante do crescimento da empresa.

Fonte: PEGN

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