Aos 35 anos, americana ocupa alto cargo no conglomerado de Donald Trump, é autora de livros e dona de uma marca de roupas e joias

Ivanka Trump (Foto: Divulgação/Ivanka Trump)

Em uma campanha marcada por ataques, ofensas e declarações controversas, Donald Trump, eleito nesta quarta (9/11) o 45º presidente dos Estados Unidos, manteve uma característica inalterada ao longo da disputa: a proximidade com a família.

Pai de cinco filhos (três com a primeira mulher, a ex-modelo checa Ivana, uma com a segunda, a atriz Marla Maples, e o caçula com a atual, a ex-modelo Melania), Trump fez da presença deles uma constante nos comícios que participou desde as prévias republicanas. Até mesmo Hillary Clinton, durante um debate na reta final da corrida presidencial, reconheceu o fato como uma das raras qualidades do rival. “Respeito seus filhos”, disse a então candidata. “Eles são capazes e devotados, e isso diz muito sobre Trump.”

Aos 35 anos, Ivanka Trump, a segunda filha, foi a mais engajada deles e muitas vezes ocupou papel de destaque diante das câmeras – não raramente para blindar o pai das acusações de misoginia. Ivanka, que é vice-presidente executiva do setor de desenvolvimento e aquisições da Trump Organization(conglomerado fundado pelo pai), afirmou em discursos que, nas empresas de Donald, ela e outras mulheres competem em pé de igualdade com os homens.

“Políticos falam sobre paridade salarial, mas meu pai fez disso uma prática em sua companhia ao longo de toda a carreira”, disse em julho, durante a convenção nacional republicana, em julho. “Ele irá lutar por pagamentos iguais para funções iguais, e eu lutarei por esse direito ao lado dele.”

Ela ocupa o cargo desde 2007, quando tinha 25 anos. Como descreveu a revista GQ em um perfil dela publicado naquele ano, sua chegada marcou uma nova fase no império Trump. Se o magnata não era muito afeito à viagens e até então se via satisfeito circulando a maior parte do tempo apenas por Nova York, Ivanka e os irmãos Donald Jr. e Eric não viam problemas em acompanhar os projetos fora dos Estados Unidos, em lugares como Dubai.

Ivanka já escreveu dois livros, participou de alguns dos episódios do reality show “O Aprendiz” (que fez do pai uma estrela televisiva nos Estados Unidos) e também é dona de uma marca própria de roupas, acessórios e joias, comercializados online e em lojas físicas. Segundo a Fast Company, as vendas cresceram em US$ 11,8 milhões nos primeiros meses de 2016, comparado ao mesmo período do ano anterior. A Forbes apontou que a receita em 2015 foi de US$ 100 milhões.

O resultado deve muito, é claro, à publicidade gratuita durante a campanha – Ivanka, que já trabalhou como modelo, costumava utilizar as roupas da marca em eventos importantes. O site onde as peças são vendidas mira mulheres entre 25 e 34 anos, que trabalham ou são donas de casa.  Com o slogan “#WomenWhoWork” (mulheres que trabalham, na tradução), ele tem como objetivo reuniur conteúdo inspiracional voltado para este público-alvo. O segundo livro dela, inclusive, tem o mesmo nome.

Sob os holofotes desde a infância e depois de se tornar o centro das atenções por diversas vezes ao longo dos últimos meses, é possível que Ivanka participe de alguma forma da administração do pai. A empreendedora, entretanto, já refutou a hipótese. ”Não, eu não pretendo fazer parte do governo”, disse, enfática, à Fast Company no último mês.

Fonte: PEGN

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