Confira as visões de Jaime Dias Junior e Marcus Rizzo

Jaime Dias Junior
Coordenador regional Norte do Sebrae-SC

Ser empreendedor está entre os sonhos de muitos brasileiros. De acordo com pesquisa realizada em 2014 pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com o Sebrae e com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), três em cada dez adultos no Brasil são donos de empresa ou estão envolvidos com a criação de um negócio. Mas na hora da escolha, surgem algumas dúvidas. Optar por franquia ou atuar com um projeto independente?

Na segunda hipótese, o empreendedor tem liberdade para escolher produtos ou serviços, mas precisa saber que corre o risco do mercado. É preciso conhecimento para criar, desenvolver, testar e implantar os itens que deseja vender. É preciso paciência para conquistar a aceitação do mercado. O nível de empreendedorismo, nesses casos, é alto.

Quando se opta pela franquia, os produtos ou serviços já estão desenvolvidos, testados e implantados, tendo boa aceitação. Por outro lado, o franqueado tem liberdade limitada e precisa seguir os conceitos estabelecidos para não correr muitos riscos. Nesse sentido, o nível de empreendedorismo é médio. O empresário pode dar sugestão, mas tem que saber ouvir um não, pois a solução não deve ser útil só para ele, mas para toda a rede.

Fato é que, para fazer uma escolha adequada, o candidato deve estudar, avaliando seu perfil de empreendedor. Mesmo na opção por franquia, elaborar um plano de negócios próprio é importante para validar as informações recebidas da franqueadora, sendo essencial a contratação de uma assessoria jurídica, além da análise da viabilidade do local e da proposta, organizando toda a documentação necessária. São passos para o sucesso do empreendimento.


Marcus Rizzo
Consultor de franquias 

Eu sou um empreendedor e quero ter um negócio próprio totalmente independente.
Na verdade, sei que sou um empreendedor e, como tal, meu desejo é montar e operar o meu próprio negócio.

Sou muito corajoso e não tenho vocação para depender de nada ou mesmo de nenhuma outra pessoa.

Considero-me um visionário. Quero que os outros me sigam e não passa pela minha cabeça seguir ninguém.

Gosto mesmo é de correr riscos e até reconheço que sou mesmo um solitário.
Sei que seria muito mais difícil para mim receber qualquer tipo de orientação, recomendação ou conselho de outra pessoa, mesmo daquela que eu reconheço e admito ter muita experiência e conhecimento no assunto.

Assim, como sou um empreendedor, monto o meu próprio negócio.

Mas eu posso querer, em vez de abrir o próprio negócio, escolher uma franquia.
Neste caso, sou uma pessoa mais cautelosa e muito aberta para ser dirigida e orientada por alguém que já seguiu um caminho antes, e com muito sucesso alcançado.

Na realidade, me considero até uma pessoa metódica, e ser orientado para uma determinada direção que me leve ao sucesso me deixa mais tranquilo.

Risco elevado não é comigo. Em vez disso, prefiro a segurança e o risco minimizado que uma franquia pode oferecer.

Gosto mesmo é de ter a possibilidade de interagir de forma intensa com o franqueador e também com outros franqueados da marca.

Assim, como sou tipicamente um franqueado, compro um negócio pronto e previamente testado em vez de abrir um negócio próprio.

Fonte: Franquia ou negócio próprio: prós e contras dos dois modelos – Negócios e Cia – A Notícia

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