Três indicadores apontam que o Brasil começa a sair da recessão; veja quais são:

Crescimento previsto por Serasa Experian, Banco Central e FGV varia entre 0,9% e 1,19%

 

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Três indicadores apontam que o Brasil começa a sair da recessão. Respectivamente, Serasa ExperianBanco Central e Fundação Getúlio Vargas (FGV) têm índices que fecharam o trimestre prevendo resultado positivo para a economia: 0,9%1,12% e 1,19%. Esses indicadores são como prévias do Produto Interno Bruto (PIB). O dado oficial da economia brasileira é calculado pelo IBGE e será divulgado só em junho, já com as informações consolidadas.

O último, chamado Monitor do PIB — divulgado pela FGV nesta quarta-feira —, mostrou que o desempenho do primeiro trimestre cresceu 1,19% quando comparado com o quarto trimestre de 2016. É a primeira taxa positiva após oito trimestres consecutivos negativos. 

A FGV afirma tentar seguir ao máximo a metodologia do IBGE. Em termos monetários, o PIB do primeiro trimestre, em valores correntes, alcançou a cifra aproximada de R$ 1,62 trilhão. Já o indicador Serasa Experian de Atividade Econômica terminou o primeiro trimestre com expansão de 0,9%. Economistas da instituição apontam os motivos: retomada da confiança de consumidores e empresários, melhor avaliação da política econômica, recuos da inflação e taxa de juros, aliados aos bons resultados da agropecuária e das exportações.

Em nota, a Serasa detalhou o resultado:

“Pelo lado da oferta agregada, a agropecuária foi o grande destaque positivo da atividade econômica do primeiro trimestre de 2017, crescendo 10,8% em relação ao último trimestre de 2016. O setor de serviços também teve desempenho positivo no primeiro trimestre de 2017, com alta de 0,3% perante o quarto trimestre de 2016. Já o setor industrial recuou 1,1% no primeiro trimestre de 2017. No acumulado do primeiro trimestre de 2017, quase todos os componentes da demanda agregada exibiram crescimento em relação ao último trimestre de 2016. As exportações foram o destaque com alta de 11,2% neste critério de comparação. Os investimentos cresceram 1,3% e o consumo das famílias 0,3%. Por outro lado, os gastos do governo recuaram 0,6%. Já as importações, que entram com sinal negativo no PIB, avançaram 5,3% no primeiro trimestre de 2017.”

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Na prévia considerada mais “oficial”, calculada pelo Banco Central, o indicador apontou crescimento de 1,12% — é o chamado Índice de Atividade Econômica.

O Brasil entrou em recessão técnica no segundo trimestre de 2015. Isso ocorre quando o PIB tem recuo por dois trimestres consecutivos. Esta é considerada a pior crise já registrada na economia brasileira, superando a dos anos 30, pelo prolongamento.

Fonte: Zero Hora

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