Manutenção do lar e alimentação, em casa ou fora, lideram a lista de gastos dos consumidores

Joinvilenses vão consumir R$ 15,7 bilhões em 2015, mostra pesquisa Salmo Duarte/Agencia RBS

Só com alimentação fora de casa, moradores da cidade devem gastar R$ 631 milhões neste ano

Os joinvilenses devem consumir R$ 15,7 bilhões neste ano, mostram dados do IPC Maps 2015, pesquisa realizada pelo PIC Marketing, de São Paulo. O montante representa 0,42016% do potencial de consumo total do Brasil, de acordo com o levantamento. E também é o segundo maior índice de Santa Catarina. Florianópolis lidera, com 0,46419%.

Joinville está na 28ª colocação entre todos os municípios do País. Subiu quatro desde o ano passado, quando estava no 32º posto. À época, representava 0,37898% do conjunto das compras potenciais  feitas em todo o Brasil.

O levantamento feito pela empresa paulista é bem detalhado. Compreende 22 categorias de produtos e serviços relacionados ao dia a dia das pessoas e identifica seus hábitos de compras. A evolução de Joinville revela um fenômeno já notado: o aumento da classe média local. Com ela, cresce a oferta de serviços e produtos, o que realimenta a possibilidade de compras serem feitas na cidade. Muita gente que antes optava em ir a centros comerciais maiores já escolhe Joinville para gastar seus reais.

O levantamento considera a população joinvilense em 562 mil habitantes e faz, também, a amostragem por classes socioeconômicas. Soma, ainda, o número de empresas em operação na cidade por setores: indústrias, serviços e comércio.


No meio da pirâmide social

Os itens de manutenção do lar puxam a fila das despesas projetadas para este ano. São aquelas mercadorias e serviços que viabilizam a habitabilidade e sua melhoria para os moradores. Estes itens participam com 26% do potencial total de compras dos joinvilenses, com negócios envolvendo R$ 4,09 bilhões.

Outras duas subcontas relevantes são as de alimentação no domicílio e de gastos com veículo próprio. Os valores gastos, respectivamente, são de R$ 1,46 bilhão e de R$ 1,039 bilhão. Significa dizer que estas três frentes de consumo representam R$ 6,5 bilhões em gastos previstos para este ano.

Outra forma de entender o comportamento do consumidor joinvilense é perceber a diferenciação de potencial de compras por classes socioeconômicas. O estudo do IPC Marketing indica forte concentração de consumo na classe B: seis em cada dez pessoas pertencem a este núcleo.

A classe C também alcança percentual significativo: representa mais de um um quarto do conjunto. Outro fato importante que o estudo mostra é a minúscula participação das classes D e E: elas compram apenas 2,4% do total. Isso nos ensina que temos poucos pobres, relativamente à totalidade da população.

Na outra ponta, os endinheirados da classe A gastam quatro vezes e meia mais em relação aos membros das classes D e E. Mas muito menos do que os pertencentes às classes B/C. A conclusão se desdobra a partir dos dados disponíveis: Joinville é uma cidade centrada no meio da pirâmide social.

Jaraguá e São Bento também se destacam

Os joinvilenses consomem mais do que os moradores de Blumenau, São José, Criciúma e Chapecó, que aparecem do terceiro ao sexto lugares entre os municípios onde o comércio é mais expressivo.

Curiosamente, raros são os municípios da região Norte catarinense que figuram entre os 20 com maior potencial de compras do Estado. Além de Joinville, Jaraguá do Sul surge em oitavo lugar no ranking estadual, e no 129º lugar no contexto nacional, com IPC de R$ 4,7 bilhões. São Bento do Sul, na 15ª posição, tem compras potenciais de R$ 1,90 bilhão.

A constatação remete a um outro raciocínio: o de que a força econômica do Norte catarinense – um terço do PIB de Santa Catarina se concentra aí – depende da indústria e essencialmente de Joinville e Jaraguá do Sul.

Fonte de análise

O trabalho do IPC Marketing traz informações preciosas que ajudam a entender como age o consumidor local e como ele move seu dinheiro. O estudo também serve como instrumento para investidores optarem, ou não, por aplicar e abrir negócios na cidade.

O IPC Maps é fonte imprescindível para uma melhor análise da economia joinvilense. Este retrato do potencial de consumo tem características diferenciadas. A principal é a decomposição por categorias de consumo. Essa metodologia ajuda até a orientar empreendedores a decidir a respeito de alocação de recursos, por exemplo.

Fonte: Joinvilenses vão consumir R$ 15,7 bilhões em 2015, mostra pesquisa – A Notícia

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