“Com essa medida visamos normalizar, em curto espaço de tempo, compromissos firmados com nossos fornecedores, preservando a saúde da empresa criada por Eva Herz em 1947, a manutenção de empregos e gerando mais estímulo para crescer”, informa.
O cenário de crise, segundo a empresa, fez com que a livraria “passasse a enfrentar dificuldades”. “Infelizmente, após quatro anos de recessão, o cenário geral no país não apresenta sinais claros de melhoria.”
Em nota, a Livraria Cultura informa que iniciou há três meses um “duro programa de ajustes”, que inclui fechamento de lojas, demissão de funcionários e redução de custos.
A livraria não informa o montante da dívida, mas há relatos de atrasos no pagamento das verbas rescisórias dos funcionários demitidos da Fnac, rede comprada pela Cultura no ano passado. Hoje, a rede conta apenas com 15 lojas físicas. Todas as unidades da Fnac foram fechadas.
Em nota, a empresa informa que já é hoje uma empresa mais eficiente para enfrentar os desafios do varejo na era do e-commerce. “Queremos atuar de forma agressiva nos canais digitais e, ao mesmo tempo, iremos manter poucas, mas ótimas lojas físicas pelo país.”
O plano da empresa é contar com lojas que ofereçam mais que produtos e serviços. “(Que) Vendem experiências que transformam a vida do cliente. Estamos confiantes: acreditamos que a Livraria Cultura deu a largada para os próximos 70 anos.”