Criada há pouco mais de 10 anos, a rede “Brownie do Luiz” faz sucesso no Rio de Janeiro

Luiz começou a vender brownie na faculdade  (Foto: Márcio Alves)

Durante uma sessão de fotos para o jornal EXTRA, do Rio de Janeiro, Luiz Quinderé, de 26 anos, fez questão de registrar o momento para ganhar “uma chuva de likes” na internet e “fingir que é importante”.

A linguagem e o jeito de se vestir — camiseta, bermuda e chinelos —, que ele usa durante a entrevista e na maior parte do tempo, pegam desprevenidos os que imaginam um grande empresário, ele admite.

Mas foi justamente com esse jeito jovem e uma boa receita que a venda de brownies, iniciada por ele aos 15 anos, em 2005, virou um negócio de sucesso: o “Brownie do Luiz”. Com uma fábrica na Praça da Bandeira, que abastece suas lojas — em Laranjeiras e no Leblon —, mais de 200 pontos de venda no Estado do Rio e cinco em São Paulo, a marca faturou, no ano passado, R$ 3,5 milhões.

— Isso não está no meu bolso. Boa parte do capital fica na empresa — diz Luiz, que não revela a quantia, mas fala sobre o impacto da apresentação extrovertida do negócio (a loja na Rua Cupertino Durão, no Leblon, têm, por exemplo, um aviso de “Open bar de água” colocado em cima de um filtro): — Eu sou um cara que não gosta de loja, mas de uma coisa descontraída. Tem gente que vem apenas conversar, beber água. Essa troca é muito válida.

Acima, o famoso brownie do empreendedor (Foto: Márcio Alves)

As escolhas foram naturais, como a decisão de não esconder a receita do brownie (disponível em www.browniedoluiz.com.br). Ele diz que, no Google, há fórmulas até melhores. Mesmo assim, ao levar a iguaria para um lanche próprio no colégio, em 2005, recebeu encomendas imediatas.

Atualmente, a formatação em franquias é uma das solicitações que Luiz mais ouve. Os números das lojas justificam os pedidos: a do Leblon vende 60 mil tabuleiros de brownies por mês, e a de Laranjeiras, 90 mil — em pedaços numa lata, que custa de R$ 24 a R$ 28, ou por unidade, de R$ 4,50 a R$ 6.

— Mas ainda não é interessante. A primeira loja é recente, de 2012 — diz Luiz, que, no entanto, não nega ajuda a novos empreendedores: — Estou sempre em contato.

Fonte: PEGN

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