Tendência mostra que admissões de grupo feminino específico irá aumentar e a flexibilidade é ponto-chave
Mulheres que estão retornando ao mercado após a licença maternidade têm um importante papel na economia, de modo geral, ao impulsionar o PIB por meio do aumento da participação feminina na força de trabalho. E, para garantir que as demandas, por vezes divergentes, entre a maternidade e os negócios não sejam uma razão para elas deixarem o mercado, grande parte dos pesquisados enfatiza que o trabalho flexível é fator importante no que se refere a atrair o talento feminino: mais precisamente, 83% dos respondentes confirmam que o trabalho flexível é crucial para atrair e reter esse perfil de profissional.
“Há uma grande quantidade de potencial inexplorado entre esse público que hoje está fora do mercado. O trabalho flexível permite que as empresas explorem essa força de trabalho e ofereçam às mães recém-saídas da licença maternidade um caminho para que voltem à atividade. Os benefícios para os negócios da companhia são claros: menor rotação de funcionários, diminuição dos custos com a contratação e treinamentos e, ainda, acesso à uma parcela talentosa de mão de obra”, afirma Otávio Cavalcanti, diretor da Regus no Brasil.
No entanto, as empresas observam que para reter esse perfil de funcionários é necessário certo nível de flexibilidade por parte das corporações, como por exemplo abrir a possibilidade de que elas trabalhem mais perto de casa. “A tendência para o estímulo do aumento do trabalho flexível é muito forte. Se as empresas desejam que essas mulheres retornem ao mercado, fica evidente a necessidade de se reavaliar o uso de trabalho flexível para atrair os melhores talentos”, conclui Cavalcanti.
Fonte: Mulheres que desejam trabalhar após maternidade serão prioridade – Empreendedor