Aos gestores que se dedicam à atividade de comércio exterior, há uma clareza bastante unânime: existem riscos na importação que devem ser minimizados. Para isso, algumas estratégias e posturas são valiosas e podem representar um ganho de escala e uma otimização significativa de recursos.
Se você procura mais informações sobre o assunto, encontrou o conteúdo certo! Neste post, você compreenderá um pouco mais sobre os riscos envolvidos na importação e por que é importante se antecipar a eles. Além disso, também saberá quais são os principais cuidados que precisam ser tomados para garantir a eficácia desse tipo de transação.
Preparado? Vamos em frente e boa leitura!
Por que é importante se antecipar aos riscos de importação?
A importação é um processo complexo e, quando mal executado, pode se tornar bastante oneroso. É preciso, portanto, que a empresa e seus gestores estejam conscientes das exigências fiscais e tributárias, assegurando a conformidade e a viabilidade da operação.
O grande erro das importações malsucedidas, de forma geral, é na falta de planejamento. Quando não existe preparação prévia e dispensa-se o acompanhamento dos fluxos, é mais fácil incorrer em erros que podem gerar prejuízos — comprometendo a saúde operacional da organização.
Para garantir o sucesso da transação, obedecendo às normativas que regulam a atividade, é imprescindível que os eventuais riscos sejam identificados e tratados. Ao se antecipar a eles, o gestor tem mais segurança para efetivar a compra e maior tranquilidade para seguir com ela.
Quais são os principais riscos de importação?
Uma vez reforçada a importância de mapear os riscos, certificando-se de endereçar as soluções antes mesmo que ocorram problemas sérios, é hora de entender quais são os principais entraves na importação.
Documentação mal elaborada
A documentação dos produtos importados é, sem dúvida, um dos pontos mais críticos à operação. No Brasil, a legislação que rege esse tipo de transação é bastante rígida e complexa, exigindo máximo cuidado por parte dos importadores.
No que compete à documentação, o risco é grande: começa na classificação do produto e se estende até a etapa final, de transporte da mercadoria. Por isso, é preciso ficar atento às obrigações de cada tipo de produto.
Obstáculos no processo logístico
Não é novidade aos gestores da área que a logística de importação é um aspecto sensível no processo de nacionalização. Os custos são altos e qualquer falha de planejamento pode significar um prejuízo expressivo às operações.
Para atenuar os entraves logísticos, é válido conhecer todas as exigências administrativas da mercadoria — e também peso, volume, preço e valor total da carga — para, então, definir qual modalidade é mais adequada e agrega maior valor à importação.
Classificação incorreta de NCM
A análise da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) deve ser prioritária. O código, que identifica o produto que se deseja importar e o atribui uma classificação fiscal, é uma exigência da legislação brasileira e não pode ser negligenciado.
Para assegurar a conformidade da classificação — e minimizar os riscos da nacionalização do item —, é preciso conhecer a categorização de NCM e confirmar a taxa de incidência de impostos a qual a categoria está vinculada. Qualquer equívoco pode trazer riscos altíssimos e prejuízos consideráveis.
Negligência na Licença de Importação (LI)
Por fim, mas não menos importante, a Licença de Importação (LI) funciona como uma autorização para importar determinados tipos de carga. Vale dizer que, embora grande parte dos itens não precise da apresentação do documento, algumas NCM requererem a licença para prosseguir com o processo.
Diante de uma legislação tão complexa, é natural que surjam dúvidas. Para conferir tranquilidade e eficiência às transações internacionais, é importante que a empresa conte com um parceiro especializado, capaz de minimizar os riscos na importação e de alavancar os resultados do negócio.
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