Dono de 11 unidades da rede de franquias Minds Idiomas começou comercializando planos funerários hoje administra negócio milionário
Ele descobriu que tinha jeito para vendas comercializando caixões e planos funerários aos 18 anos. Passadas duas décadas, Anderson Teodoro mudou de área, mas continuou apostando em seu talento comercial e hoje é dono de 11 unidades da rede de franquias Minds Idiomas. Juntas, elas faturam cerca de R$ 18 milhões por ano e somam mais de 400 funcionários.
Anderson conta que a oportunidade de vender caixões surgiu quando ele morava em Curitiba e, na busca pelo primeiro emprego, foi indicado para a função por alguns amigos. “O mais difícil era lidar com o preconceito. Eu chegava na escola e as pessoas não queriam nem pegar na minha mão. Também passei por situações difíceis com clientes. Quando eu aparecia para falar com as famílias de pacientes que estavam na UTI, parecia que eu representava a morte”, lembra.
Apesar das dificuldades, ele afirma ter conseguido bom desempenho no trabalho. No entanto, Anderson sentia falta de oportunidades de crescimento na empresa. “Não existia nenhum plano de carreira, era só vender planos funerários. Então eu vi um anúncio da Minds Idiomas que dava esta oportunidade e pensei: ‘se eu consigo vender até caixões, cursos de inglês será fácil’”, conta o empresário.
De funcionário a empresário
Com isso em mente, o jovem aceitou o novo emprego e começou a trabalhar no departamento comercial da escola de idiomas. Acreditando na promessa de crescimento, ele se focou em bater as metas estabelecidas, e em pouco tempo foi promovido. “Logo cheguei à posição de supervisor, passando a treinar equipes, e em dois anos me tornei gerente. Depois, via que a empresa estava crescendo e abrindo novas unidades, e passei a me interessar em ter uma”, afirma.Inicialmente, Anderson pensava em abrir algo em São Paulo. Porém, após conversar com sua superior, acabou convencido a apostar em um centro menos concorrido. “Ele me disse que a Minds havia acabado de abrir uma escola em Manaus e estava sendo um grande sucesso. Então pensei em Belém, fiz uma pesquisa de mercado e acabei investindo na cidade”, conta Anderson. A aposta deu certo e o sucesso em Belém fez com que ele investisse em novas escolas da rede. Hoje, é proprietário de 11 unidades em seis estados.
“A experiência de vender caixões me ajudou a não ter medo. Levei muito não na cara vendendo de porta em porta, e isso me fortaleceu. Hoje, meu maior desafio é equilibrar todos os setores da empresa e pensar na expansão. Se parar de crescer, os funcionários vão buscar outro lugar. Tem de mostrar que existe caminho para todo mundo”, encerra.
Fonte: Vendedor troca caixão por escola de inglês e ganha R$ 18 mi – Terra