Âncora Atende a sua central de atendimento telefônico personalizado

Sua empresa conta com um atendimento telefônico personalizado? Se a resposta é não, isso pode causar sérios problemas para o seu negócio.Já pensou quantos clientes em potencial você pode perder por não conseguir atender uma ligação ou não ter uma pessoa ou equipe treinada para fazer este primeiro contato?Este é um problema comum, especialmente para pequenas e médias empresas e também para profissionais liberais e autônomos, que muitas vezes trabalham sozinhos ou com uma equipe bem enxuta.Pois saiba que contar com um serviço de atendimento telefônico personalizado é mais fácil e barato do que se imagina.Ao contratar nosso serviço chamado Ancora Atende, que inclui o atendimento telefônico personalizado, a empresa ou profissional autônomo recebe um número exclusivo de telefone, que pode ser divulgado no site e em todo material promocional.No caso da Âncora Offices® Escritórios Virtuais®, existe uma central de atendimento com profissionais treinadas para receber todas as ligações da sua empresa, anotar os recados e até mesmo repassar a ligação para o seu número de celular. Todo o processo é automatizado, mas o atendimento é realizado por pessoas.Desse modo, sua empresa terá alguém para realizar o primeiro atendimento, em horário comercial, das 08:00 as 18:00, de segunda a sexta-feira, de forma personalizada, para que depois o responsável da empresa possa retornar a ligação e dar continuidade ao atendimento.

Serviço Âncora Atende

Cada cliente tem o seu próprio número de telefone, com um script único a seguir, definido por sua empresa.Vamos supor que você seja um advogado autônomo. Ao contratar o serviço Âncora Atende, você recebe o seu número de telefone exclusivo, você envia para a central de atendimento um script preenchido com o atendimento que você quer que seja seguido pelas atendentes. Por exemplo: ao entrar uma ligação, dizer que o "advogado X" está em audiência, mas que retornará a ligação assim que voltar ao escritório. Fácil e prático né?Este foi só um exemplo de script para atendimento, mas agora que já sabe como funciona, crie o seu modo de atendimento mais adequado ao seu tipo de negócio e faremos o atendimento aos seus clientes para melhor lhe atender.Tenha clientes mais satisfeitos, contrate o serviço Âncora Atende clicando aqui.  

Intercâmbio de graça para jovens brasileiros de baixa renda

Jovens brasileiros de baixa renda podem fazer intercâmbio de graça

Santiago do Chile

Jovens de baixa renda terão oportunidade de fazer intercâmbio no exterior de graça. A startup brasileira OBolsista levará, no segundo semestre deste ano, 500 jovens brasileiros para expandir seus conhecimentos e aprendizagem social em território internacional.O programa, destinado a estudantes de baixa renda que já concluíram o ensino médio, pode aumentar a capacitação profissional e pessoal dos participantes.O período de intercâmbio é de 10 a 15 dias, inicialmente em países sul-americanos, como Chile e Argentina. E o melhor: os custos da viagem serão cobertos pela empresa.Para participar das viagens, os interessados precisam fazer uma prova nos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas o teste d’OBolsista terá um processo totalmente on-line.Além das questões de conhecimentos gerais e da redação com um tema especifico em Língua Portuguesa, os participantes terão que fazer um teste de proficiência em inglêsou espanhol, sendo da escolha do candidato o idioma de sua preferência.Os participantes que tiverem baixo conhecimento de línguas estrangeiras, terão a oportunidade de participar de um curso numa das escolas de idiomas parceiras da startup.

Oportunidade profissional

Dos 500 jovens que participarem da experiência, os 10 que mais se destacarem terão oportunidade de desenvolver suas propostas no Brasil, tendo seus trabalhos acompanhados por seis meses.A iniciativa possibilita também, uma oportunidade única aos bolsistas de apresentarem o resultado de seus projetos pessoalmente para investidores. “O programa é uma grande chance para brasileiros que querem potencializar suas carreiras, vivenciar novas experiências e gerar novos conhecimentos e respeito a diversidade”, explica Elizeu Roberto, CEO da startup.OBolsista pretende também gerar nos jovens o interesse na internacionalização.Na primeira etapa do projeto, serão entregues entre os participantes da avaliação online até mil incentivos como viagens, passaportes e cursos de línguas. O projeto será aberto no segundo semestre, mas já é possível deixar os contatos no site.

Nespresso - Como funciona a coleta e reciclagem de cápsulas

Como funciona a coleta e reciclagem de cápsulas de café na Nespresso

A relação do brasileiro com o café é de longa data. As primeiras mudas chegaram em 1727 em Belém (PA) e o cultivo rapidamente se popularizou. O produto, que era voltado para exportação e atendia principalmente às demandas de outros países, caiu no gosto popular. O café inicia o dia de um brasileiro, arremata seu almoço e, muitas vezes, acompanha um doce ou salgado durante a tarde. Além da relação afetiva e gastronômica, o café faz parte da história econômica do Brasil: foi o produto responsável pela expansão do crescimento econômico brasileiro no final do século XIX e permitiu a acumulação de capital para a industrialização do país. Mesmo após tantos anos, o café continua representando uma parte importante da economia nacional: somos os maior produtor e exportador do mundo. O Brasil também é um dos países que mais consome a bebida: as últimas estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) apontam que o consumo brasileiro é de 81 litros por pessoa.
Um tipo de consumo específico de café vem crescendo nacionalmente. A possibilidade de apreciar diferentes tons e sabores em doses menores cativou o brasileiro: o consumo de café em cápsulas, segundo a ABIC, ainda deve aumentar mais de 100% até 2019. Além disso, para a indústria, os recipientes de alumínio têm diversas vantagens: não oxidam, são leves e são infinitamente recicláveis, o que facilita o transporte e também o trabalho de logística reversa. No caso específico do café, ajudam a preservar a boa qualidade e oferecem uma porção individual para o consumidor, evitando o desperdício do produto: calcula-se que 30% dos alimentos que são produzidos mundialmente são desperdiçados ao longo da cadeia.
No entanto, há uma desvantagem grande nesse processo: o lixo gerado pelo descarte incorreto das cápsulas. No mercado brasileiro desde 2006, a Nespresso criou e desenvolveu seu próprio centro de reciclagem para dar um destino correto às cápsulas da marca, localizado em Barueri (SP). Claudia Leite, Gerente de Cafés e Sustentabilidade da Nespresso, explica que as cápsulas coletadas nos diversos pontos de descarte são recebidas, trituradas por máquinas e separadas mecanicamente (sem uso de água) da borra de café. O metal é encaminhado para parceiros de reciclagem e volta ao ciclo produtivo como matéria-prima e a borra é usada para a produção de adubo orgânico.O centro foi aberto ao público para visitas guiadas no dia 17 de maio, Dia Mundial da Reciclagem. O objetivo da ação é mostrar aos clientes e outros interessados o trabalho de logística reversa da organização e aumentar mais o engajamento em torno da questão. “O que vimos é que, nos últimos anos, o engajamento do consumidor tem aumentado, Passamos de 8,6% de taxa efetiva de reciclagem em 2016 para 13,3% em 2017 e, nesse começo de ano, alcançamos 17%”, explica Leite.

Cápsulas após serem trituradas e separadas do café.

Desafio da coleta

Trazer maior comodidade e facilidade para os consumidores reciclarem é o atual compromisso da área de sustentabilidade da marca. Os pontos de coleta da Nespresso atingem hoje 68% dos consumidores da marca, segundo Leite. O objetivo é chegar a 100% de capacidade até 2020. Uma das ações que a companhia atualmente toma nesse sentido é o de tentar parcerias com cooperativas de reciclagem.“No ano passado, tivemos uma primeira abertura para negociar, entender essa realidade das cooperativas e começamos efetivamente em 2018 a coleta em algumas. Mas, mais do que fazer essa coleta, tem todo um trabalho de sensibilização e entendimento da realidade de cada um deles para mobilizá-los a identificar esse tipo de material. Uma vez que eles fazem essa coleta, nós trazemos para cá, e damos a sequência à reciclagem”, relata Leite.Por enquanto, a companhia trabalha a logística reversa quando realiza a entrega de cápsulas novas. Para isso, usa dois meios que não produzem carbono: o carro elétrico e a bicicleta. O carro elétrico atende empresas com a comodidade da entrega com hora marcada: quando chegam com o produto, os motoristas também recolhem o que foi descartado.Para pessoas físicas, a entrega de novas cápsulas é realizada através de bicicletas. A startup Courrieros entrega em até 24h em São Paulo e no Rio de Janeiro, cidades que concentram grande parte do público consumidor de Nespresso. A vantagem desse meio de transporte, além de não emitir carbono, é que chega a ser mais rápido que motocicletas e carros por não pegar trânsito, segundo Gilberto Avi, Head de Operações da Nespresso. “Ter colocado um serviço sustentável tem a ver com eficiência”, resume.

Coletas sustentáveis são realizadas através de carro elétrico ou bicicletas.

Enquanto entregam os novos pedidos, os courrieros, como são chamados os colaboradores, recolhem as cápsulas usadas dos clientes. O piloto vem sendo montado desde 2016 pelas duas empresas e exigiu muita reestruturação e treinamento da startup, como conta um dos fundadores, Victor Castello Branco.Acostumados a entregar documentos e atender e-commerces menores, a empresa, vencedora do Prêmio Eco de Sustentabilidade de 2017, teve que repensar sua logística e operação para atender uma líder de mercado. Isso passou por adequar o espaço de armazenagem, climatização do galpão e toda a parte de recebimentos de carga para não comprometer o prazo de 24h e nem a qualidade.
“Tem a parte de delicadeza com as cápsulas, aprender a manusear, aprender a pedir a reversa [cápsulas usadas], isso tudo como parte do treinamento com ciclistas”, relata.  Os ciclistas entregam por quase toda a cidade, exceto em endereços considerados de risco.Trabalhar com a logística reversa tem sido um grande desafio, na avaliação de Castello Branco, por depender muito do cliente para que o processo funcione. “Normalmente, não dependemos tanto do cliente para a parte de entrega. Mas dependemos para a parte de coleta, porque ele precisa preparar o pedido. No caso da Nespresso, deixar as cápsulas em um saco, na portaria, avisar o porteiro. Como não é de praxe fazer essa reversa, ainda temos entraves. Falta as pessoas terem a cultura de devolver, de reciclar, e não só clientes, mas também as pessoas que fazem parte da cadeia”, analisa.

Como empreender em Portugal e tirar o visto de residência D2

Como abrir uma empresa e tirar o visto D2 de empreendedor em Portugal

País oferece visto para empreendedores que abrirem empresa com capital mínimo de cinco mil euros. Outra opção é tirar um “visto para startups”

Após sofrer com a crise de 2008, economia portuguesa retomou o fôlego e apresenta bons resultados 
Com uma economia aquecida e um ecossistema de startups dinâmico, Portugal tem se mostrado uma opção atraente para quem quer empreender. O país está entre os mais fáceis do mundo para se abrir uma empresa, e é líder no quesito comércio exterior. Os portugueses concedem visto de residência para quem abrir uma empresa com capital mínimo de cinco mil euros. Os brasileiros são a principal comunidade estrangeira residente em Portugal. São mais de 80 mil pessoas, segundo o último censo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) português.
“A abertura de empresas em Portugal é bastante simples”, explica o advogado Marcelo Salomão. “O governo português estruturou ferramentas que permitem aos interessados realizarem a abertura da empresa sem burocracias, tanto pela internet quanto pessoalmente, nos pontos de atendimento do empreendedor chamados de Lojas do Cidadão”.Para o empreendedor estrangeiro, o primeiro passo para abrir uma empresa é solicitar um Número de Identificação Fiscal (NIF), que corresponde ao CPF brasileiro. Para obter o visto D2, é preciso comprar investimento mínimo de 5 mil euros, que pode ser feita mediante a apresentação de extratos bancários, por exemplo.O NIF pode ser requisitado nos balcões das Finanças ou nas Lojas do Cidadão, e é emitido na hora. Quem não tem domicílio fiscal em Portugal deve nomear um representante fiscal responsável.Em seguida, é preciso fazer uma consulta de viabilidade de nome, o que pode levar até 10 dias. A constituição da empresa pode ser feita pela internet, no Portal do Cidadão, para quem tem certificado digital; ou presencialmente, na Conservatória do Registo Comercial (espécie de cartório).

Cuidado redobrado ao empreender em outro país

O empreendedor que deseja abrir uma empresa em Portugal deve, antes de tudo, refletir se deseja embarcar na jornada empreendedora. Ter os mesmos cuidados que teria ao abrir uma empresa no Brasil (como estabelecer um plano de negócios, estudar o mercado); e ainda redobrá-los, já que o fará em um país estrangeiro.Baqueada com a crise financeira internacional, a economia portuguesa tem demonstrado sinais de recuperação que se consolidaram num crescimento de 2,7% no PIB, no ano passado (2017). O número surpreendeu até o Banco de Portugal (espécie de Banco Central), que previa quase um ponto porcentual a menos que isso.Na prática, significa que o país voltou ao patamar registrado em 2008, antes da crise. A expectativa do órgão é de que o crescimento se mantenha, ainda que mais lento, pelos próximos três anos, até 2020.A retomada de Portugal no pós-crise torna o país muito atraente para investidores brasileiros. Em acordo com fundos de investimento da União Europeia, o país vai receber 25 milhões de euros para fomentar a instalação de indústrias pelo programa Portugal 2020.

País oferece visto para empreendedor

Quem abrir uma empresa em Portugal fica elegível para o visto de residência D2, para imigrantes empreendedores. É possível dar entrada pessoalmente ou pelos Correios no Consulado Geral de Portugal, em São Paulo; ou nos vice-consulados no Paraná e no Rio Grande do Sul.Não é obrigatório constituir empresa em Portugal antes de requerer o visto, diz o advogado Marcelo Salomão. No entanto, a existência prévia da empresa é um fator que pesa à favor da concessão do visto.Para solicitar, o requerente também deve apresentar documentos pessoais de identificação e que comprovem capacidade financeira de se manter em solo português. Se a empresa já estiver constituída, os documentos dela também serão solicitados.Após reunir os documentos, é preciso preencher um formulário com pedido de visto. Após submeter, é necessário imprimir, assinar, colar uma fotografia e enviar pelos Correios, junto com a documentação. O pagamento pode ser feito via boleto ou pessoalmente, no consulado.>>>> Confira a documentação completa exigida pelo Consulado Geral para o visto D2Uma vez analisado, o processo entra no sistema. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras leva, em média, 90 dias para emitir um parecer. O consulado pode ou não solicitar que o requerente compareça pessoalmente para prestar esclarecimentos.O visto D2 permite acessar o país e permanecer lá por quatro meses, inicialmente. Neste período é preciso solicitar uma autorização de residência ao serviço de fronteiras português. Esta autorização têm validade limitada e deve ser renovada, de tempos em tempos.

Visto de startup

Uma outra modalidade de visto para empreendedores, disponível em Portugal desde 1.º de janeiro, é o “Startup Visa”. O programa busca fortalecer o ecossistema de inovação português, e as inscrições podem ser feitas pela internet.Os interessados devem comprovar que pretendem desenvolver atividades empresariais de produção de bens e serviços inovadores; vão abrir projetos centrados em tecnologia; têm potencial de criação de emprego qualificado; e que contam com potencial para atingir um valor de mercado de 325 mil euros, ao final de três anos.Os empreendedores devem estar ligados a alguma incubadora ou aceleradora da rede Startup Portugal.

Hub de inovação

O mercado de startups em Portugal vive uma fase de ebulição. O país recebe, há três anos, um dos principais eventos de inovação da Europa, o Web Summit. E a taxa de crescimento das “scale ups” (as startups mais robustas) portuguesas é o dobro da média europeia.
Lisboa concentra quase metade (45%) destas startups de maior peso. A maior parte do dinheiro investido nestas empresas (62%) vem de fora de Portugal, de fundos de investimento internacionais.“Portugal vive um momento único nos últimos 20 anos, na área de tecnologia. E o mercado está numa completa ebulição, em termos de inovação”, avalia o brasileiro Mauro Bastos. O executivo vive desde 2013 em Lisboa e, no início deste ano, abriu a sede europeia da Kyvo, consultoria de inovação brasileira que utiliza métodos centrados no design.A principal representante desta nova leva é a Farfetch, considerada o primeiro unicórnio português. Apesar de ter sua sede em Londres, a startup foi fundada pelo português José Neves, e conta com quatro sedes em Portugal. A possível estreia da empresa na bolsa de Nova York é um dos IPOs mais aguardados no meio da tecnologia, para 2018. Estima-se que ela pode ser avaliada em US$ 5 bilhões.

Realidade local

O baixo desemprego, os bons índices de segurança e a localização privilegiada em termos de logística para atuar no comércio exterior são algumas das vantagens listadas pelo advogado Marcelo Salomão, para investimento no país. Seu escritório, o Brasil Salomão e Matthes, tem assessorado empresas de segmentos como cosméticos, alimentos, embalagens e estruturas metálicas a expandir para Portugal.De zero a cem, Portugal tem nota 94,25 no quesito “facilidade de abrir uma empresa”, segundo o relatório Doing Business, do Banco Mundial. Para se ter ideia, a nota brasileira é de 65,05 (o país está entre os últimos colocados).No ano passado (2017), as trocas comerciais entre Brasil e Portugal chegaram à marca de R$ 2,2 bilhões, entre exportações e importações. Enquanto o Brasil enviou, principalmente, óleos de petróleo, minérios e grãos; Portugal mandou azeite, combustíveis, vinhos e peras para cá.As exportações, aliás, ajudaram a puxar o crescimento do PIB registrado em 2017. Tiveram alta de 7,9% em relação ao ano anterior, e a expectativa do Banco de Portugal é de que o nível se mantenha para este ano.A taxa de desemprego, que atualmente está em 7,3%, atingiu seu valor mais baixo desde 2004. A perspectiva é de que chegue a 5,6% até 2020, nível mais baixo desde 2002.

Documentação necessária para o visto D2

Confira toda a documentação necessária para solicitar o visto D2, informada pelo Consultado Geral de Portugal em São Paulo:Da empresa que foi constituída em Portugal:1. Plano de negócio2. Certidão permanente3. Declaração de registo de início de atividade4. Registo de constituição da sociedade5. Extrato bancário com o saldo em contaDo requerente de visto:6. Fotocópia dos comprovantes das habilitações acadêmicas e profissionais que possui, acompanhado de curriculum vitae;7. Declaração do próprio: Declaração assinada pelo requerente, explicando os motivos do pedido, indicando o local de alojamento (definitivo ou provisório) e o período que pretende permanecer em Portugal.8. Comprovativo dos meios de subsistência: Os meios de subsistência em Portugal, durante o período de permanência ou fotocópia da última declaração de imposto de renda.9. Alojamento: O alojamento pode ser comprovado através da apresentação de um dos seguintes itens:Comprovante de arrendamento de habitação feito pelo próprio requerente;Carta-convite feita por um cidadão que resida legalmente em Portugal, dizendo que irá hospedar o requerente durante o tempo que for necessário;Caso não possua um dos documentos acima poderá comprovar o alojamento provisório através da reserva em hotel, por um período mínimo de uma semana.10. Seguro médico internacional de viagem: Seguro médico internacional de viagem, válido pelo período que vai permanecer em Portugal. A apólice de seguro deve incluir a cobertura de repatriação por motivos médicos, necessidade urgente de atenção médica e tratamento hospitalar de emergência. O seguro de saúde privado pode ser substituído pelo PB4, caso o requerente seja beneficiário do INSS. (para isso, clique aqui).11. Atestado de antecedentes criminais: O atestado de antecedentes criminais brasileiro a ser apresentado é o emitido pelo site da Polícia Federal do Brasil (www.dpf.gov.br)12. Fotografias: Duas fotografias 3×4 coloridas e recentes.13. Passaporte:Cópia simples do passaporte (somente páginas de identificação e das folhas usadas);O passaporte deve ter validade superior a 3 (três) meses, finda a validade do visto.Não envie ainda o passaporte original. Entregue-o ao funcionário somente quando for convocado(a).14. Autorização SEF: Autorização destinada ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras para consulta ao registo criminal português do requerente, exceto para menores de 16 anos (clique aqui para obter o modelo);15. Declaração: Declaração de ciência do fato de não dever viajar a Portugal sem o devido visto (clique aqui para obter o modelo);16. Declaração: Declaração do requerente concordando em receber o passaporte pelo correio em sua residência (clique aqui para obtê-la) OU, se desejar retirar o visto nos Vice-Consulados de Curitiba ou Porto Alegre, deve preencher a respectiva solicitação (clique aqui para obtê-la);17. Cópia simples da carteira de identidade – RG para brasileiros e RNE para estrangeiro (neste caso a validade tem que ser superior ao término do pedido do visto em 90 dias);18. Envelope (preferencialmente de plástico) para devolução de documentos com o endereço requerente já preenchido no destinatário;19. Cópia do boleto bancário pago.Se casado(a), deve enviar cópia simples da certidão de casamento.Se tiver filhos, deve enviar cópias simples das certidões de nascimento.

Christopher transformou a Granado em empresa Global

Christopher Freeman, 70 anos, comprou o negócio em 1994

Sob seu comando, a companhia carioca deixou de ser uma empresa tradicional, mas quebrada, e atingiu um faturamento de R$ 400 milhões

Christopher Freeman (Foto: )
Quando comprou a Granado, em 1994, o britânico Christopher Freeman, 70 anos, tinha um objetivo claro: conferir vida nova à empresa fundada em 1870, que havia ficado famosa por seu tradicional polvilho antisséptico.Ele assumiu o comando de uma empresa centenária que estava parada no tempo e a transformou em uma das maiores companhias de beleza e higiene pessoal do país, com um faturamento superior a R$ 400 milhões.Para atingir seu objetivo, criou linhas de produtos, fez aquisições de peso, armou parcerias internacionais e recrutou um talento: sua filha Sissi Freeman, que teve papel determinante na modernização da marca.No ano passado, ele vendeu 35% da empresa para a espanhola Puig, quinta maior fabricante de perfumes do mundo. Com os recursos, planeja a expansão internacional. Em novembro último, foi inaugurada em Paris a primeira loja europeia da Granado. A meta é abrir mais quatro unidades na Europa em 2018.Quando o senhor veio pela primeira vez ao Brasil? Em 1976, quando tinha 29 anos. Eu trabalhava fazendo auditorias para grandes grupos financeiros e fui transferido do Bank Boston de Paris para São Paulo. Fiquei quatro anos, até que me propuseram uma nova transferência, dessa vez para Boston, nos Estados Unidos.Mas aí já era tarde demais. Eu tinha virado corintiano e arrumado uma namorada brasileira. Foi a Clicia Lutti, hoje minha esposa, quem me convenceu a me mudar definitivamente para o Brasil, onde passei a trabalhar como consultor independente.Como a história da Granado se cruza com a sua? Da forma mais inusitada possível. Em 1994, Carlos Granado, neto do fundador da empresa, José Antônio Coxito, me chamou para elaborar um plano de venda para a Granado, uma companhia com 124 anos de história e muita tradição, mas que estava parada no tempo. A empresa não estava quebrada, mas o faturamento já não era mais o mesmo.O Carlos não tinha herdeiros nem um plano de sucessão. Ele decidiu que era hora de vender, mas todas as propostas que recebia eram para comprar parte da empresa ou apenas um produto — o polvilho antisséptico, seu carro-chefe. Foi aí que eu entrei: minha missão era achar um empresário que aceitasse comprar a empresa inteira. E, no final, essa pessoa acabou sendo eu.O senhor foi contratado para vender e acabou comprando? Exatamente. E no pior momento possível. O cenário era muito incerto, com descontrole da inflação, falta de investimentos, recessão.Estávamos em 1994, e o Governo Itamar Franco estava começando a lançar as bases do Plano Real, mas ainda não havia nada definido. A instabilidade tornava a venda da Granado ainda mais difícil. Até que falei para o Carlos: “Você não quer vender pra mim?”.O que o levou a fazer a oferta? Eu enxerguei uma grande oportunidade. A Granado tinha produtos excelentes e uma marca poderosa, amada pelo público.Era possível fazer muitas coisas ali. Decidi arriscar. Fiz um empréstimo bancário, pedi ajuda para alguns amigos e juntei US$ 8 milhões para comprar a empresa. Arrumei o comprador, como havia prometido ao Carlos Granado (risos). Ele me ajudou também: aceitou que o pagamento fosse parcelado.Não foi uma loucura? De certa forma foi, mas dei muita sorte. No dia seguinte à assinatura do contrato, o Plano Real entrou em vigor. Então a estabilidade ajudou. Mas não foi só isso. Logo que assumi a empresa, tomei uma série de medidas para retomar o crescimento. Naquela época, a Granado atuava em dois setores, indústria e varejo.Tínhamos três drogarias, que comercializavam medicamentos e cosméticos de diversas marcas. Decidi que o melhor caminho era focar na produção. Então, vendi duas drogarias e fiquei apenas com a principal, no Centro do Rio.Mantive os produtos tradicionais, que faziam sucesso desde o início da companhia, como o polvilho antisséptico [talco para os pés criado em 1903 e que é até hoje um dos campeões de venda do grupo, com mais de 1 milhão de unidades vendidas por mês].Mas ao mesmo tempo passei a investir em novos itens. Lancei uma linha dedicada aos bebês e outra aos pets. A minha estratégia era usar o polvilho para abrir portas com os compradores, e depois introduzir as novidades da marca. Não queria dar as costas para a tradição, mas também não podia ficar preso ao passado. Era necessário mudar muita coisa e acho que esse foi o trabalho mais difícil.
Entrevista (Foto: )
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Foi um trabalho de transição. Sim. Eu tive de tirar de linha muitos produtos que estavam ultrapassados, como os xaropes e a água inglesa, e mudar a composição de outros, como os sabonetes fabricados a partir de ingredientes de base animal.A Anvisa estava no início de suas atividades e as exigências para os medicamentos e fitoterápicos passaram a ser mais rigorosas. Quem mais sofreu nessa fase foram os meus filhos. Eu tinha de achar a fórmula certa para os novos produtos, e levava tudo para testar em casa. Um sabonete mais estranho que o outro.Um ficava colorido demais, outro não fazia espuma, outro não tinha perfume nenhum. Minha filha Sissi [Sissi Freeman, que entrou na empresa em 2005 e hoje é diretora de marketing do grupo, além de sucessora e braço direito de Freeman] foi a principal cobaia e maior vítima.Como surgiu a parceria com a empresa americana Sara Lee, em 1999? Eles nos procuraram porque queriam um sócio local para ajudar na fabricação e distribuição dos sabonetes Phebo. Durante cinco anos, trabalhamos em um esquema de joint venture.Até que, em 2004, a Sara Lee passou por uma reestruturação e decidiu sair do mercado de cuidados pessoais. Foi quando nos perguntaram se queríamos comprar a marca e a fábrica da Phebo. Era uma ótima oportunidade de ganhar escala. A empresa dobrou de tamanho, e agregamos uma marca que complementava perfeitamente o nosso portfólio.A transação aumentou o nosso poder de negociação com clientes e fornecedores. Mas me colocou numa posição difícil, porque percebi que não conseguiria mais tocar tudo sozinho. A responsabilidade havia dobrado, e os custos também.Foi nessa época que você convidou sua filha para entrar na empresa. Sim. A Sissi tinha formação em economia e assumiu o papel de diretora de marketing. Ela teve um papel fundamental nesse período. Foi quem me convenceu a renovar toda a identidade visual da marca. Havia um problema grave de padronização. As linhas novas e antigas não conversavam entre si.Os produtos tinham tipografias e logos diferentes — Granado Laboratórios, Casa Granado, Granado & Cia etc. Não ficava claro para o consumidor, por exemplo, que as linhas Bebê e Antisséptica eram da mesma empresa. Por recomendação da Sissi, chamamos o designer francês Jérôme Bérard, que havia trabalhado com grifes como a Dior e a Tiffany, para cuidar do aspecto visual.Nessa reformulação, decidimos reforçar o caráter histórico da marca. Passamos a incluir a data da fundação da empresa e a palavra Pharmácias em todos os rótulos — alguns deles passaram a levar o selo de Pharmácia Oficial da Família Imperial Brasileira [concedido por D. Pedro II, em 1880].Foi nessa época, também, que decidimos voltar a investir em pontos de venda, abrindo lojas em estilo vintage, que lembravam as antigas boticas do século 19. Para isso, usamos na decoração peças originais do acervo da família Granado.Foi uma retomada do varejo? O foco continuou sendo a produção. Tanto que hoje 75% do nosso faturamento vem das vendas para farmácias, supermercados e outros distribuidores em todo o país, e apenas 25% vem das lojas próprias. [Hoje, a companhia conta com 60 lojas: 15 no Rio, 16 em São Paulo, uma em Paris e as demais espalhadas em 15 estados brasileiros.]Em 2017, a empresa teve um crescimento de 12%. Como explica a expansão, mesmo diante da crise econômica? Não fomos tão afetados. É claro que, se não houvesse crise, nossos números seriam ainda maiores. Mas não sofremos como outras empresas. Há várias razões para isso. Nunca paramos de aprimorar nossos produtos, que têm uma ótima relação de custo e benefício. Eles não são os mais baratos do mercado, mas prezam pela qualidade.O consumidor, mesmo em tempos de crise, percebe isso e continua comprando. Nos últimos anos, investimos muito em informática e na automatização de nossas fábricas [são duas unidades fabris, uma em Belém (PA) e outra em Japeri, na região metropolitana do Rio, ainda em fase de finalização]. O nosso serviço de logística é excelente.E adotamos táticas de marketing certeiras. Para vender a nossa linha bebê, que é a que mais cresce hoje, fizemos um trabalho forte com os pediatras. Se o médico diz para a mãe usar Granado, ela vai usar.
Entrevista (Foto: )
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Existe uma ligação muito forte entre a história da Granado e a história do Rio. Como o senhor vê a crise institucional pela qual a cidade atravessa? Estamos enfrentando um grande desafio, que é o de vencer a corrupção.Em que outro lugar no mundo você tem dois ex-governadores presos [Sérgio Cabral e Anthony Garotinho], com o atual também correndo o risco de ir para a cadeia? [Em novembro, o operador Edimar Moreira Dantas afirmou, em delação premiada, que a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio teria pago R$ 4,8 milhões em propina ao atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.]Mas o Rio, desde sempre, pagou a conta dos erros cometidos no passado. A mudança da capital para Brasília e, mais recentemente, a fuga da indústria para outros estados afetaram muito a cidade.Quando vim pela primeira vez ao Brasil, no fim da década de 1970, ainda era possível encontrar grandes multinacionais instaladas aqui. Agora não: você tem apenas os setores de gás e petróleo, ambos em crise. Enfim, essa limitação do Rio nunca foi um segredo pra mim. Por outro lado, a cidade segue com um potencial enorme de crescimento.Basta que exista um cuidado com as finanças e que se promova a volta dos investimentos. Mesmo nessa fase de vacas magras, houve investimentos importantes, como a revitalização da zona portuária, o metrô até a Barra. A infraestrutura melhorou, mas é uma pena que tenha sido a um custo tão grande para o estado.Em abril deste ano, a Granado inaugurou sua nova sede, no Porto Maravilha. Foi difícil deixar a sede centenária no Centro da cidade? A companhia cresceu muito nos últimos dez anos. A antiga sede não dava mais conta, tanto que chegamos a alugar um prédio do outro lado da rua.Quando houve o processo de revitalização da zona portuária, com o projeto Porto Maravilha, achamos que era chegada a hora de mudar. Outras empresas foram para lá, como a L’Oréal. Mas nós chegamos antes delas.Há alguns anos, o senhor declarou: “Eu me tornei um cidadão brasileiro por causa da Granado. Nem por todo o dinheiro do mundo eu vendo a empresa”. Isso espantou possíveis compradores? Na verdade, não. Continuo recebendo novas propostas para vender a Granado. E eu continuo dizendo que não. Eu acredito que meu lugar é aqui.Mas o senhor vendeu 35% da companhia para o grupo espanhol Puig no ano passado. Sim, mas eu continuo sendo o principal acionista. E só fechei negócio porque a Puig, além de ser um grande grupo, também é uma empresa familiar. [A empresa espanhola, dona de marcas como Carolina Herrera e Paco Rabanne, fatura cerca de 2 bilhões de euros por ano. O valor da transação não foi revelado, mas estimativas do mercado falam em R$ 500 milhões.]Temos muito em comum, principalmente no que se refere à visão de longo prazo. Nós fazemos planos para daqui a dez anos. Os outros investidores que me procuraram queriam respostas rápidas, projetos de curto prazo. Eu não acredito em decisões apressadas. Imagine se eu chegasse na Granado, em 1994, e começasse a mudar tudo imediatamente, pensando apenas no lucro rápido. A companhia não seria nem sombra do que é hoje.A entrada da Puig no negócio deve contribuir para a expansão da Granado? Com certeza. Com a venda para a Puig, conseguimos liquidar uma dívida que havíamos contraído para construir a nova fábrica, em Japeri (RJ), que teve um custo de R$ 300 milhões [a fábrica será concluída no segundo semestre deste ano. O objetivo é dobrar a capacidade produtiva, que hoje é de 12,5 milhões de produtos por mês].Além disso, pudemos dar início à expansão internacional, com a inauguração da nossa primeira loja em Paris, em novembro.
Entrevista (Foto: )
Quais são as suas expectativas em relação à entrada da Granado no mercado externo? Estou muito otimista. O ponto é excelente. Fica na Rua Bonaparte, em Saint-Germain-des-Prés, região famosa por suas lojas de luxo e galerias de arte. Vamos vender 400 produtos, ou seja, quase tudo que oferecemos em uma loja própria no Brasil, então estamos sendo agressivos.Mas tudo vai depender do desempenho dessa primeira loja. Se não vender, vamos repensar a operação. Se for bem, queremos abrir mais quatro unidades na Europa em 2018. Já tivemos uma primeira experiência bem-sucedida, ao colocarmos nossos produtos em um estande na loja de departamentos Le Bon Marché, em 2013.Foi um trabalho árduo de adaptação. Para ficar em dia com a regulamentação europeia, tivemos de refazer a formulação de vários itens — são muitos os ingredientes que podemos usar aqui, mas não na Europa. Valeu a pena.O sabonete Phebo Odor de Rosa entrou na lista dos cinco produtos mais vendidos em sua categoria na Le Bon Marché. Também foram muito bem a Manteiga e o Esfoliante corporais Castanha do Brasil. Eles gostam de produtos com ingredientes brasileiros, ricos em extratos vegetais.O senhor é o impetuoso da família. Sissi, sua filha, é mais prudente? Vocês já bateram de frente? Não sei se sou tão impetuoso assim. Fiquei com essa fama por ter comprado a Granado em condições adversas, mas que acabaram se revelando não tão adversas assim. No dia a dia dos negócios, avalio cada situação e trabalho com metas de longo prazo.A Sissi tem um lado mais intuitivo, cuida muito da parte de criação. Mas tem formação em economia e também participa das decisões administrativas. Enfim, acho que nos completamos.Com quase 25 anos de dedicação exclusiva à Granado, sobrou tempo para se dedicar a outros prazeres? Não tenho grandes pretensões. Minha ideia de diversão é passar o fim de semana na casa da família, em Angra dos Reis.O cozinheiro francês Claude Troisgros, outro europeu radicado no país, disse que não se vê mais como um francês. O quanto ainda há de inglês em Christopher Freeman? Acho que só restou o torcedor do Newcastle (risos). Se bem que sou também corintiano. Quem sabe, se tudo der certo, eu possa abrir uma loja da Granado em Londres e recuperar o britânico que mora em mim.

Luxemburgo - 3 mil catarinenses têm direito a cidadania até 12/2018

O prazo para dar entrada na primeira fase do pedido de cidadania é até dezembro de 2018

É de um pequeno país entre a França, a Alemanha e a Bélgica que vem a chance de conseguir a sonhada cidadania europeia para aproximadamente três mil pessoas em Santa Catarina. Desde 2008, o Grão Ducado de Luxemburgo flexibilizou a legislação para que descendentes de luxemburgueses ao redor do mundo também possam se tornar cidadãos europeus – e por consequência ter acesso ao desejado passaporte da União Europeia. A má notícia é que a janela de oportunidade se encerrará em dezembro de 2018, quando termina o período para requerer a dupla cidadania.Em Santa Catarina, a maior parte das pessoas que tem direito ao benefício está nas pequenas cidades de São Pedro de Alcântara, Antônio Carlos, Angelina e Santo Amaro da Imperatriz, todas na Grande Florianópolis. Isso porque foi ali que 18 famílias oriundas de Luxemburgo se estabeleceram, no século 19. Elas estavam misturadas entre a maioria de colonos alemães que vieram para o Sul do Brasil no começo do período imperial.Em muitos casos, os descendentes sequer sabem que têm antepassados luxemburgueses. É o que explica o tradutor juramentado Jucelmo Schmitt, que já possui a cidadania europeia e trabalha com pessoas que buscam a documentação:– Os luxemburgueses falavam um dialeto alemão, o mesmo que é falado até hoje em partes de Antônio Carlos, e por isso sempre se achou que eles mesmos também fossem alemães.Segundo o tradutor, que morou 21 anos na Europa e também tem cidadania alemã, houve uma “explosão” na demanda nos últimos dois anos. Foi quando muita gente, ao saber da legislação luxemburguesa, foi atrás da árvore genealógica para saber se tinha algum ancestral do pequeno país europeu. No boca a boca, a notícia se espalhou e hoje há uma uma verdadeira “corrida pelo ouro”, com a busca por documentos que comprovem a ascendência.
 FLORIANOPOLIS, SC, BRASIL, 31/10/2017 - Pedidos de cidadania luxemburguesa na Grande FlorianopolisFoto: Jucelmo Schmitt, tradutor juramentado de alemão, oferece serviços de tradução e orientação para as pessoas interessadas na requisição da cidadania europeia.Local: FlorianópolisIndexador: Betina HumeresFonte: Diário Catarinense
Tradutor juramentado Jucelmo Schmitt diz que houve explosão da demanda pelo documento nos últimos dois anos
Pelo menos 3 mil catarinenses têm direito à nacionalidade de Luxemburgo Betina Humeres/Diário Catarinense
O estudante de engenharia Lucas Schmitt, 23 anos, sobrinho de Jucelmo, já passou pelo teste. Ele começou a traduzir os documentos em junho de 2015 e vinte meses depois, em março de 2018,  estava com o passaporte europeu em mãos.Com o acesso mais fácil ao continente europeu, ele já desfrutou dos benefícios ao fazer uma viagem de seis meses pelo Velho Mundo neste ano. Mesmo sem ter planos de deixar o Brasil no momento, o jovem diz que a nacionalidade europeia é uma salvaguarda importante.– A gente não sabe o dia de amanhã. É necessário abrir portas sempre. A oportunidade surgiu e temos de agarrá-la – diz.Lucas também encaminhou o pedido de dupla nacionalidade para os pais.Antônio Carlos celebra notícias com euforiaCom menos de 10 mil habitantes, a cidade de Antônio Carlos comemorou com euforia a notícia de que havia alguns descendentes de luxemburgueses na região. O sonho de virar cidadão europeu já está virando realidade para muitos. Famílias grandes e tradicionais — como Schappo, Weber, May e Wilvert —, que antes se pensava serem alemãs, na verdade têm origem no Grão Ducado e podem pedir a cidadania.O corretor de imóveis Marcos Baumgarten, por exemplo, já é um cidadão europeu. Ele foi atrás da documentação para ajudar o filho, que joga futebol na Polônia e foi diretamente beneficiado por ter um passaporte europeu (há restrição de cidadãos de fora da União Europeia na liga local). Baumgarten agora está ajudando outros familiares a também conseguir a cidadania.Responsável pela tradução da maior parte dos documentos para o alemão, Jucelmo Schmitt conta que a demanda de trabalho é tanta que ele mal tem conseguido atender a todos.— Não preciso nem mais fazer propaganda. Os clientes surgem naturalmente — diz.Embaixada no Brasil Desde o mês de setembro, Luxemburgo já tem embaixador no Brasil. É a primeira representação diplomática desse tipo na América do Sul. Por enquanto, os trabalhos estão sendo feitos em uma sala dentro da embaixada da Bélgica, porém o plano é inaugurar a própria construção em meados do ano que vem.Imagem relacionadaSegundo o embaixador Carlo Krieger, ainda não há como estimar quantas pessoas já pediram a nacionalidade luxemburguesa em Santa Catarina.— O que posso dizer é que a procura tem sido maior do que a gente imaginava — afirma.Outra questão abordada por Krieger é quanto à infraestrutura para produzir passaportes no Brasil. Segundo o diplomata, hoje é necessário que o requerente vá duas vezes a Luxemburgo caso queira ter o documento. A primeira vez é para pedir a cidadania (depois de ter a ascendência comprovada), enquanto a segunda serve para pedir o passaporte.– Ainda não sabemos quando teremos a infraestrutura necessária para produzir o passaporte por aqui. Por enquanto, é preciso pedir tudo lá em Luxemburgo – afirma Krieger.Passo a passo do processo  — O primeiro passo é conseguir documentos que comprovem a ascendência luxemburguesa. No caso de antepassados já falecidos, é necessário ter em mãos certidões de nascimento, casamento e óbito. — O material precisa ser traduzido para o francês ou o alemão (línguas oficiais do país) por um tradutor juramentado. — Em seguida, o processo deve ser enviado para apreciação das autoridades luxemburguesas (o endereço físico de envio pode ser conseguido pela internet, no site www.guichet.lu). Quando houver a comprovação oficial da ancestralidade, é necessário que o requerente vá até Luxemburgo para pedir oficialmente a cidadania. —  Um certificado legal, então, é enviado por correspondência. A partir desse momento, a cidadania já está concedida. Após isso, em uma segunda etapa, é feito o pedido do passaporte e da identidade europeia. —  A duração total do processo é variável: pode levar de alguns meses até mais de dois anos. O prazo final para o requerimento da cidadania é 31 de dezembro de 2018.Onde fica?Luxemburgo é um país soberano desde 1815. Fica espremido entre a Bélgica, a Alemanha e a França. Tem uma área de 2,5 mil quilômetros quadrados, o equivalente a seis vezes a Ilha de Santa Catarina. Sua línguas oficiais são o francês, o alemão e o luxemburguês (próximo do alemão). Seu chefe de estado é o Grão Duque Henrique Alberto, no entanto, por tratar-se de uma democracia parlamentarista, o governo é chefiado por um primeiro-ministro.  Foi um dos seis países fundadores da União Europeia e tem uma população de pouco mais de meio milhão de habitantes.A LEI SOBRE A AQUISIÇÃO DA CIDADANIA NÃO SERÁ RENOVADA E OS DOCUMENTOS PARA A PRIMEIRA FASE DO PROCESSO PRECISAM ESTAR EM LUXEMBURGO ATÉ DEZEMBRO DE 2018.  JÁ O PRAZO PARA A SEGUNDA FASE É ATÉ DEZEMBRO DE 2020.O deferimento do processo é baseado nas Leis de Cidadania em vigor e anterior. A análise e deferimento é feita pelo Ministério da Justiça em Luxemburgo. A função do Consulado é orientar, conferir e preparar os documentos antes do envio e fazer o devido acompanhamento do processo.A análise dos documentos e o deferimento (ou não) do pedido demora em média 06 meses.O prazo para dar entrada na primeira fase do pedido de cidadania é até dezembro de 2018.A análise e o deferimento do processo é feito de 02 formas:a) Por “Aquisição”
  • O deferimento por “aquisição” é dado quando toda a descendência desde do luxemburguês até o requerente é de origem paterna sem nenhuma mulher na linha da descendência. Nesse caso todo processo é feito diretamente via Consulado-Brasil em uma única etapa: recebemos os documentos, fazemos a conferência, a legalização e enviamos para análise de Luxemburgo. Após a análise de Luxemburgo, estando tudo correto, o “Certificado de Nacionalidade” é emitido para cada requerente atestando o “possède la nationalité luxembourgeoise”. O Certificado é enviado para o Consulado e nós entramos em contato com o requerente informando sobre a emissão. O Certificado emitido não tem prazo de validade e é definitivo. Não é necessário renovar.
b) Por “Recuperação”
  • O deferimento é feito por “recuperação” quando há origem materna na linha de descendência, seja ela total ou parcial. Nesse caso, a primeira etapa do processo começa aqui no Consulado e após análise dos documentos por Luxemburgo, sendo reconhecida a descendência, é emitido o “Certificado De Descendência” “est la descendante em ligne directe d’um aieul, qui possédait la nationalite luxembourgeoise a la date du 1er janvier 1900”. Esse Certificado também é enviado para o Consulado e de posse dele, o requerente terá que ir pessoalmente à Luxemburgo entrar com o pedido de “Recuperação de Cidadania”. O prazo para fazer o pedido de recuperação em Luxemburgo é até 31/12/2020. Para saber como é feita a segunda etapa do processo em Luxemburgo veja o passo-a-passo para a segunda etapa.
  • Filhos menores não precisam ir à Luxemburgo junto com os pais para entrar com o processo na segunda etapa.
  • A análise da documentação entregue em Luxemburgo na segunda etapa demora em média 06 meses e somente após o requerente receber a carta de recuperação assinada pelo Juiz, é possível solicitar a emissão da Carteira de Identidade (ID)Passaporte biométrico, esses pessoalmente em Luxemburgo, ou o Passaporte emergencial-temporário  emitido via Consulado-Brasil.
 

Joinville lidera potencial de consumo no Estado

Joinville lidera potencial de consumo no Estado

Joinville passa a liderar o potencial de consumo do Estado de Santa Catarina, ultrapassando Florianópolis no ranking do estudo anual da IPC Marketing, que faz retrato anual de todas as cidades brasileiras em relação ao comportamento da população de cada local em relação à compra de bens e serviços. Desde 2011, a Capital ficava à frente no ranking. O estudo revela as características de compras detalhando valores estimados para 22 categorias em todos os municípios brasileiros.

A população de Joinville deve gastar R$ 19,68 bilhões neste ano. O valor corresponde a 0,44297% de share de mercado, posicionando o município na 23ª colocação nacional. Curiosamente, no entanto, o share (participação de mercado) de Joinville era maior em 2017: 0,45360% do bolo nacional.

Isso significa que, mesmo subindo no ranking estadual de consumo neste ano, a cidade perdeu posição relativa no contexto brasileiro. Aliás, a capital do Estado desceu muito mais: de 0,47031% em 2017 para 0,41754%. Pelas contas da IPC Marketing, Florianópolis é o 27º município com maior potencial de consumo de todo o país. Blumenau aparece na terceira posição de SC, com com pouco mais da metade do índice de potencial de consumo de Joinville: 0,28644%. E aparece no 47º lugar dentre os mais de 5.500 municípios brasileiros. 

As razões A liderança de Joinville pode ter várias explicações: a mais lógica é o projetado maior dinamismo da economia, comparativamente a anos anteriores. Razão complementar é a ascensão de profissionais no mercado de trabalho para posições mais valorizadas e que remuneram mais do que a média, apesar de ainda ser uma cidade marcadamente fabril. Outro motivo decisivo é o tamanho da população, o que garante massa salarial maior e, portanto, consumo maior. 

A ascensão de Joinville também se evidencia ao conferirmos o grande recuo de share de Florianópolis.

No Estado O estudo da IPC Marketing informa que neste ano os catarinenses vão consumir R$ 213,97 bilhões. O montante representa 4,81438% de participação do bolo nacional. Com população de 7,09 milhões de habitantes, SC aparece, então, como o sétimo em potencial de consumo no contexto brasileiro. 

Por classes sociais Em Joinville, a distribuição de compras por classe socioeconômica reafirma que somos uma sociedade marcada pela predominância de pessoas enquadradas nas classes B e C. São elas, majoritariamente, que garantem o giro da roda da economia.  A estratificação nos mostra, ainda, que  os joinvilenses cada vez mais evoluem economicamente. Se há alguns anos o consumo era bem dividido entre as pessoas das classes B e classe C, em 2018 isso mudou. O levantamento do IPC Marketing nos conta: os joinvilenses da subclasse B1 poderão gastar R$ 2,91 bilhões, e os da subclasse B2 tendem a gastar R$ 6,42 bilhões, totalizando mais de R$ 9,3 bilhões. Já as pessoas com renda correspondente à classe C devem consumir um valor próximo a R$ 6,77 bilhões neste ano.

Por categorias A manutenção do lar surge, disparado, como principal fonte de despesas dos joinvilenses: o gasto previsto para o ano soma R$ 5,23 bilhões em Joinville.  O item alimentação no domicílio é o segundo mais relevante na cesta de despesas, independentemente de qual seja a cidade. Em Joinville, deverá ser de aproximadamente R$ 1,92 bilhão. Isso é natural. A subsistência das famílias, óbvio, é prioridade.  O terceiro fator de elevados gastos é com veículo próprio. A  locomoção e todos os seus elementos (combustíveis, seguro, consertos, entre outros) exigem despesas de R$ 1,3 bilhão por parte dos joinvilenses. O quarto elemento mais destacado, também acima de R$ 1 bilhão em consumo, é o de materiais de construção. 

Cidades do Norte Jaraguá do Sul surge como oitavo município catarinense com maior potencial de consumo. Para este ano, a IPC Marketing prevê para lá gastos que representam 0,134548% do bolo total do País; logo depois de Criciúma e à frente de Palhoça no ranking estadual. São Bento do Sul é a 14ª da lista. São Francisco do Sul aparece na 30ª posição dentre os 295 municípios de SC. Araquari está no 47º lugar e Itapoá, na posição de número 70.  

Participação Isso significa que os seis mais importantes municípios da região Norte de Santa Catarina concentram 0,697% da totalidade do potencial de consumo do País. Então, pelas projeções, juntos vão colocar no mercado R$ 30,7 bilhões. 

Tabela 1 Potencial de consumo de 2018  Santa Catarina Valor estimado dos gastos: R$ 213,97 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 4,81438%. Ranking nacional: 7º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 52,76 bilhões. Classe socioeconômica predominante – B2: R$ 62,7 bilhões em consumo.

Tabela 2 Potencial de consumo 2018 Joinville: Valor estimado dos gastos: R$ 19,68 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 0,44297%. Ranking estadual: 1º lugar. Ranking nacional: 23º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 5,23 bilhões. classe socioeconômica predominante – B2: R$ 6,46 bilhões.


A localização da sua empresa pode gerar melhores negócios

A localização da sua empresa pode gerar melhores negócios, se estiver em local de prestígio comercial

Antes mesmo de iniciar um negócio é fundamental escolher onde ele vai funcionar. Acredite: essa é uma das decisões mais importantes que um empreendedor deve tomar.Além de avaliar o melhor local para receber clientes, parceiros e divulgar para o mercado, é preciso, ainda, considerar os aspectos econômicos de instalar um negócio em determinado ponto, incluindo despesas e manutenção.A Âncora Offices® Escritório Virtuais(®), com mais de 8 anos de experiência no mercado de espaços de coworking, conta com escritórios no local mais prestigiados de Joinville, Santa Catarina. Por isso, informamos abaixo, por que a localização é tão importante para o seu negócio:

1. Seu endereço impactará diretamente na percepção dos clientes

Imagine entregar um cartão de visitas a um cliente, parceiro ou futuro consumidor e ele perceber que sua empresa está localizada em um local de difícil acesso, perigoso ou que não tenha uma boa infraestrutura. Provavelmente ele ficará receoso em optar pelos seus serviços ou produtos logo de cara.Quando você investe em um espaço bem localizado, próximo a vias de acesso renomadas, com decoração apropriada e equipado com recursos tecnológicos como boa rede de internet, projetores e máquina de café, por exemplo, passa uma impressão de segurança e confiabilidade.

2. Tudo funciona melhor em um espaço bem localizado

Desde clientes até fornecedores, todos se beneficiam de um escritório localizado em uma região de fácil acesso ao transporte público ou com estacionamentos e infraestrutura adequada. Lembre-se de que, se fica difícil para o cliente te achar e seus colaboradores chegarem ao trabalho, provavelmente você está no lugar errado.

3. Ficar perto dos concorrentes te ajuda – e muito

Se você está “no olho do furacão” consegue avaliar sua operação e entender melhor os seus rivais no mercado.Assim, pode estabelecer conexões que tragam bons resultados ao seu negócio, bem como criar estratégias para superar a concorrência.Esses são apenas três dos inúmeros benefícios que um endereço de prestígio pode trazer ao seu negócio. Se você deseja investir em um sem, de certa forma, economizando, a Âncora Offices® Escritórios Virtuais(®), é o lugar certo!Contamos com diferentes tipos de espaços bem no centro de Joinville e oferecemos planos flexíveis, totalmente adaptáveis às suas necessidades, além de estrutura completa,  Sala para Eventos, Reuniões, Secretária, Atendimento Telefônico, Box, Postal, Entrega Garantida, Remessas Expressas, Endereço Fiscal Industrial, e muito mais!Posicione a sua empresa onde ela merece, no melhor endereço de Joinville/SC.

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As pessoas estão no WhatsApp - Seu negócio também deve estar

“SE AS PESSOAS ESTÃO NO WHATSAPP, O SEU NEGÓCIO TAMBÉM DEVE ESTAR”

Maz Sharafi, executivo a frente do WhatsApp Business, comentou sobre as primeiras impressões do aplicativo voltado para o empreendedor

Lançado mundialmente em janeiro deste ano, o WhatsApp Business chegou com uma proposta simples: permitir que as pequenas e médias empresas façam negócios por meio do serviço, gerenciando as mensagens de clientes.Em quatro meses, mais de três milhões de empresas estão utilizando o app ao redor do mundo (o executivo não quis abrir o número de usuários no Brasil). E a experiência, segundo a companhia, apesar de bem-sucedida, ainda é de adaptação.Convidado para vir ao Brasil apresentar as primeiras impressões do aplicativo, disponível somente para Android, Maz Sharafi, head de marketing do WhatsApp e executivo a frente do projeto, falou com exclusividade à PEGN.“Se as pessoas estão no WhatsApp, o negócio também deve estar”, afirma o iraniano, que antes da empresa já havia passado por gigantes como Google e Facebook.Sem abrir os números referentes ao mercado brasileiro, o executivo conta que o país está entre os principais usuários do WhatsApp Business. Uma dificuldade, entretanto, é que muitos empreendedores ainda utilizam o app como o WhatsApp pessoal. “As pessoas ainda estão utilizando pouco as funcionalidades exclusivas do aplicativo”, diz.Não por acaso, é a terceira passagem do iraniano pelo Brasil desde a sua chegada na empresa. Segundo Sharafi, nesta última viagem, o executivo se reuniu com mais de 150 empreendedores.Além disso, procurou instituições como o Sebrae a fim de auxiliar empresários brasileiros na utilização do WhatsApp Business. “Eu acredito que a educação é importante para influenciar as comunidades empreendedoras locais. Estamos muito dedicados nesta missão”, diz.Na opinião do executivo, um dos grandes objetivos com essa campanha é mostrar a importância da formalização. “Ter uma conta comercial passa confiança aos consumidores e abre portas.”Na entrevista, Sharafi também fala sobre outras questões, como a segurança do aplicativo em relação à geração de dados, o papel da informalidade brasileira e algumas dicas para vender mais pelo WhatsApp Business.Abaixo, confira a entrevista completa com o executivo:Por que o WhatsApp escolheu você para liderar esse projeto?Acho que em primeiro lugar pela minha paixão pelo aplicativo. Eu sou de Teerã, no Irã, e minha família está dividida em mais de sete países. Desde que foi lançado, utilizamos o WhatsApp para nos comunicarmos. Uma empresa que há bastante tempo está na minha vida. E a simplicidade do produto me fascinou. Acho que isso foi muito importante para chegar até aqui. Outra coisa é que o nosso aplicativo foi desenvolvido para atender o máximo possível de pessoas. Não importa a conexão ou a qualidade do telefone. Eu, que vim do Irã, me conectei fortemente com essa questão e acho que a empresa também.Usar o WhatsApp para vendas foi uma ideia que partiu dos empreendedores. Como a empresa reagiu a isso?Entendemos como uma reação natural. Afinal de contas, são mais de 1 bilhão de usuários. Entre eles, milhões de empresas. Então eu acho que isso ia acontecer de alguma forma. Então fez sentido a gente acompanhar essa tendência. Percebemos que se as pessoas estavam no WhatsApp, as empresas também deveriam estar. E aí entra esse trabalho de separação, porque realizar o contato da forma como ele era feito, de maneira informal e sem a ajuda de uma ferramenta, não era escalável. A verdade é que esse movimento nos motivou a criar o WhatsApp Business. Queremos trazer eficiência para as pequenas e médias empresas.Mas, no Brasil, vender os produtos pelo WhatsApp talvez tenha dado certo por conta da informalidade. Como manter esse clima?O empreendedor brasileiro de fato tem uma comunicação simples e rápida com os seus clientes. E isso é algo que queremos manter, com certeza. Mas isso não impede de que o aplicativo ofereça um controle mais organizado dessas conversas. Uma conta que ofereça o endereço, horário de funcionamento e que dificilmente deixa um cliente sem resposta não perde a informalidade. Só melhora o atendimento. Isso é algo que tanto os empreendedores quanto os clientes querem. Além disso, controlar a gestão de maneira mais profissional poupa tempo do empreendedor. E quem tem um negócio sabe o valor disso. No fim, acredito que esses fatores possam gerar mais engajamento que uma conversa informal.E como vocês estão lucrando com o aplicativo? Há planos de cobrar pelo serviço no futuro?Hoje, oferecemos um aplicativo para smartphones Android sem nenhum custo. E isso seguirá dessa forma. Quando foi dito, no lançamento do app, sobre a possibilidade de cobrança, falávamos de algo a longo prazo. A realidade é que ainda é cedo demais. Precisamos testar e criar uma base sólida e entender como empresa e cliente estão se comunicando no WhatsApp. O nosso foco é em construir algo sólido. Depois pensamos nos outros passos.Em relação aos dados gerados no aplicativo, as empresas correm algum risco de escândalo parecidos com o do Facebook quando aderem ao WhatsApp Business?Nós levamos privacidade muito a sério desde o início da empresa. O WhatsApp coleta poucos dados sobre seus usuários. Tudo que é conversado entre as pessoas é criptografado, porque somente o mensageiro e o receptor têm acesso. Isso segue verdadeiro. Então seguimos dedicados nessa questão. É um princípio importante para nós.E quais são as suas dicas para uma empresa vender mais pelo WhatsApp Business?Com base nos casos que tivemos, o primeiro passo é deixar de usar a conta pessoal e só operar pela conta certificada do WhatsApp Business. Isso dá autenticidade ao negócio e apresenta informações importantíssimas para os seus clientes, como horário de funcionamento e responsável pelo negócio.Num segundo momento, registrar uma mensagem de boas-vindas. Em muitos casos, vimos que a primeira mensagem é muito importante para iniciar o contato com os consumidores. É como se você estivesse em uma loja e o vendedor o recepcionasse. Nesse primeiro contato, é possível apresentar melhor o negócio.Em terceiro, criar e deixar no app respostas automáticas, com as perguntas mais frequentes feitas pelos consumidores. Isso vai poupar tempo do empresário e vai melhorar o atendimento ao cliente. Nas nossas experiências, vimos como isso pode aumentar as vendas. São exemplos de atitudes simples que podem ajudar o seu negócio a crescer.

O pensamento de Miguel Abuhab

Entrevista: o pensamento de Miguel Abuhab

Miguel Abuhab, empresário e fundador de companhias inovadoras como Datasul e Neogrid e articulador de tecnologias disruptivas, com assento em espaços privilegiados do poder econômico e largo trânsito junto aos meios políticos, concedeu entrevista exclusiva de 70 minutos à coluna, em seu escritório, no dia 11 de maio. A conversa girou em torno de temas variados: desde o empreendedorismo à expansão dos negócios; passando por ambiente econômico e inovação em Joinville e macroeconomia. O seu mais novo projeto é voltado à melhoria da qualidade nas escolas públicas em Joinville, utilizando conceitos da Teoria das Restrições. A seguir, o resumo do pensamento do líder empresarial.EDUCAÇÃOO nosso projeto de educação transformadora se ampara em elementos da Teoria das Restrições, também muito aplicada nas organizações. Os professores aprendem a fazer as crianças a pensar. A ideia parte de quatro peguntas: 1. Como fazer para que todos ganhem? 2. Como você pode mudar o seu mundo? 3. Como você pode agir para seu sonho se realizar? 4. Por que uma pergunta é melhor do que uma resposta? Essa formulação ajuda as pessoas a refletirem, tendo o debate como método. É uma maneira de organizar ideias com causa e efeito. A iniciativa está sendo aplicada em duas escolas municipais de Joinville, estimulada pela Prefeitura, que abraçou o projeto. O modelo prevê treinamento de professores, em horários fora do trabalho regular – já há 30 envolvidos – e também há participação de voluntários replicando os conceitos. O nosso desafio é ter 600 professores engajados, alcançando 17 mil crianças.    JOINVILLEJoinville evoluiu na gestão pública: honesta, séria e está muito bem. Entendo que o prefeito Udo Döhler está pensando em fazer o planejamento estratégico. E Danilo Conti – o secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável – desenvolve bem o seu papel. Joinville está a caminho de ter nova identidade econômica, depois dos ciclos da erva-mate, do ramo têxtil, e mais adiante do metalmecânico. As áreas de tecnologia e serviços crescem mais hoje.    PARQUE TECNOLÓGICOOs investimentos no Ágora Tech Park, no Perini, mostram que os empreendedores confiam na cidade. A ida do campus da UFSC para lá também é muito positiva. O que marcou o crescimento de Joinville foi o estabelecimento das universidades. Elas fixaram os jovens na cidade e muitas novas empresas surgiram. As universidades são importantes para se fazer pesquisa e desenvolvimento científico. Lá trás, a Datasul não teve as facilidades que se tem hoje. Mas valeu a pena. Fomos pioneiros.    INFORMAÇÕES COMPARTILHADASO que vai acontecer nos próximos três anos? A tendência é de que a tecnologia e os conhecimentos estejam, cada vez mais, na nuvem e no Google. De maneira geral, a evolução é tão rápida com a internet das coisas, que os fabricantes de um barco e de um refrigerador saberão quando os equipamentos de ambos estarão ligados, de modo que poderão ajustar os preços de forma dinâmica e se adequar à demanda. As informações serão cada vez mais compartilhadas   NEGÓCIOS DISRUPTIVOSEstive recentemente em Israel. Há três anos, lá havia falta de água potável. Em 2018, Israel exporta água. Esta mudança radical foi possível graças à tecnologia disruptiva da dessalinização da água do mar. Essa tecnologia garante abastecimento à agricultura em regiões de deserto. Água e energia são negócios disruptivos. Tenho motivado lideranças de Joinville a organizar missão a Israel e, nela, incluir equipe da Cia. Águas de Joinville.    EMPREGOSA Neogrid lidera negócios de supply chain networking. Significa: as informações de estoques e ritmo de vendas são compartilhadas para o fornecedor abastecer os clientes de forma rápida e segura. Vamos crescer na Neogrid. Temos 50 vagas de trabalho em aberto no Brasil; 30 delas em Joinville.   ESTOQUES PELA METADEEntão, o que vai acontecer é que os estoques físicos de mercadorias vão se reduzir à metade. Os bancos estão financiando estoques físicos desnecessariamente. O dinheiro poderia ser alocado para novos investimentos. As empresas têm grande parte de suas dívidas alocadas em estoques.    FOCO AMPLIADO A Neogrid faz essa leitura de dados – unindo fornecedores e lojistas de 130 varejos em mais de 25 mil estabelecimentos. Estamos instalando mais de mil pontos por mês em estabelecimentos pequenos do varejo. Queremos atingir 10 mil pontos de venda até o fim do ano. Essa mesma tecnologia é usada em redes de shopping centers – isso é novo.   VANTAGEM DECISIVA O erro mais comum que cometem os empreendedores é ter empolgação sem ter adequada estratégia e planos táticos. A Teoria das Restrições oferece metodologia para identificar, nos projetos, qual é a vantagem competitiva decisiva. Ter vantagem competitiva decisiva acontece quando satisfaz as necessidades do cliente e, simultaneamente, é impossível ser copiada rapidamente pela concorrência. O erro é não ter essa vantagem competitiva decisiva.   ECONOMIA BRASILEIRAPassamos de um momento de reflexão para outro, de inflexão. Todo esse movimento de gente indo para cadeia... isso ajuda a sociedade. O STF está tomando decisões que a população e a economia esperam; está dando o direcionamento que a economia espera. Os fatos da recuperação da Petrobras são indícios de melhora.    SISTEMA TRIBUTÁRIOApresentei proposta de simplificação dos impostos, com criação do imposto de valor agregado. Acredito ser mais fácil controlar a volta do dinheiro do que a ida da mercadoria. A minha proposta prevê que cada CNPJ tenha uma conta de imposto vinculada a um banco e que se faça a compensação como um crédito em conta, à medida que aconteçam as transações até a ponta final.   

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