Endereço Fiscal para abrir uma Startup

O que é uma Startup?

“É um negócio que lança uma ideia inovadora, atua em condições de grande incerteza e busca se estabelecer no mercado com um modelo de negócio repetível e escalável. Para ser considerada Startup, uma empresa não precisa necessariamente desenvolver um produto ou serviço online. Porém a maioria desses negócios tem como base a tecnologia.” (Fonte: Sebrae)

Hora de formalizar a abertura de uma Startup

a) Efetuar Consulta de Viabilidade do Endereço que servirá de sede da empresa para confirmar se aquela atividade poderá ser exercida no local escolhido. É importante fazer esta consulta antes mesmo de fechar um contrato de locação ou compra para ter certeza que a empresa poderá funcionar naquele endereço;
b) Elaboração do Contrato Social e Registro na Junta Comercial de Santa Catarina. O contrato social designará diversos aspectos a respeito da criação da pessoa jurídica, entre os quais endereço de funcionamento, forma de sua natureza jurídica, atividades que executará, capital social, forma de distribuição de lucros, responsabilidades administrativas e técnicas, entre outras definições.
c) Alvará do Corpo de Bombeiros.
d) Alvará de Funcionamento e conforme a atividade poderá ser exigido o Alvará Sanitário.
e) Se no objeto social contemplar a atividade comercial de revenda ou fabricação de produtos será necessária efetuar a Inscrição Estadual.

Documentos necessários para abrir uma Startup

  • Carteira identidade (RG) e CPF ou CNH do sócio;
  • Será necessário que os sócios adquiram o Certificado Digital do seu CPF, já que todos os contratos sociais são digitais;
  • Qualificação dos sócios com informações sobre profissão, estado civil (sendo casado informar o regime de comunhão dos bens), endereço residencial com CEP;
  • Apresentar o Contrato de Locação do imóvel onde será instalada a empresa, ou escritura pública do proprietário do imóvel (sendo sócio);
  • Informar o número da Inscrição Imobiliária do Imóvel - carnê IPTU
  • Além de informações complementares do imóvel.

Suporte para o crescimento da Startup

Ter o apoio de um contador é essencial em todas as fases de uma Startup – da abertura ao crescimento. Se tiver experiência no setor de tecnologia, ainda melhor.
O contador auxilia no levantamento dos custos e na elaboração do Plano de Negócios, além de cuidar de toda parte burocrática do processo de abertura
das empresas, escolhe a melhor forma de tributação dos impostos, auxilia na contratação de colaboradores, mantém atualizadas todas certidões negativas e a contabilidade sempre em ordem e em dia. Santa Catarina é o estado com maior densidade de startups no Brasil, segundo análise realizada pela Associação Brasileira de Startups (ABStartups) e pela empresa de consultoria Accenture.

Etapas na criação de uma Startup

  1. NA FASE DA IDEIA, CONECTE-SE
    Precisa ser original/inovadora e para isso, deve-se pensar fora da caixa.
  2. VALIDE SUAS HIPÓTESES NO MERCADO
    É necessário pesquisar se existem consumidores em potencial para o produto a ser desenvolvido, além de verificar se existem produtos substitutos e concorrentes no mercado.
  3. FORME UM TIME COMPLEMENTAR
    Quem irá desenvolver a ideia? Colocá-la em prática? Quantas pessoas são necessárias, qual o conhecimento técnico estas pessoas precisam
    ter, quanto tempo será necessário para o desenvolvimento do produto e serviço e quanto custará?
  4. TENHA UM ACORDO DE SÓCIOS
    Normalmente os sócios são os principais executores e desenvolvedores da ideia. Porém, existem dois tipos de sócios: aqueles que entram com a ideia, projeto, mão de obra, e os investidores, que “compram a ideia” e entram com o capital.
  5. TESTE SEU MODELO DE NEGÓCIO ATÉ QUE FUNCIONE
    Antes de formalizar a startup (abrir uma pessoa jurídica legalmente) é imprescindível elaborar um Plano de Negócios, e verificar se o mesmo tem viabilidade econômica e financeira.
  6. CONHEÇA AS MEÉTRICAS
    O planejamento serve para acompanhar a execução, além de que pode sofrer alterações durante a execução.
    Fonte: Sebrae
  7. FALE CONOSCO
    A Âncora Offices® é especializada no atendimento a empresas de todos os segmentos e principalmente no setor de tecnologia e está à disposição para atenderas demandas da sua Startup. Aqui temos solução verticalizada, com Endereço Fiscal, para abrigar sua empresa, setor de contabilidade, serviços de logística nacional e internacional, frete expresso e empresa de Trading internacional.
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Santa Catarina alcança o número de 800 mil empresas ativas

Santa Catarina alcança o número de 800 mil empresas ativas

Para comemorar o feito, o governador Carlos Moisés entregou uma placa aos empresários e irmãos Vanderlei Wagner de Moraes, sócios na WM Serviços Técnicos, de Blumenau.

"Temos segurança jurídica e um ambiente propício para quem quer investir. É isso que representa esse número”, afirmou o governador. 

A abertura da empresa de Blumenau ocorreu em apenas 24 horas, num processo 100% digital.

Os irmãos deram a entrada no pedido na Junta Comercial  (Jucesc) às 11h45min e no dia seguinte ela já estava aberta.

Vanderlei explica que a empresa dá suporte técnico para equipamentos de prevenção a incêndio, como extintores. Ele elogia a rapidez com que ocorreu o processo e diz que esse é um diferencial para a competitividade:

“Com certeza é um estímulo. Não imaginávamos que seria tão rápido. Até pensamos que poderia ocorrer algum entrave, mas foi justamente o contrário”, diz o empresário, que já conta com seis funcionários e planeja uma expansão da empresa no médio prazo.

Para o secretário Lucas Esmeraldino, do Desenvolvimento Econômico Sustentável, o número de 800 mil empresas ativas demonstra a veia empreendedora do catarinense. Com uma população de 7 milhões de pessoas, o estado tem uma taxa de uma empresa para cada 8,7 moradores, uma das mais altas do país.

“O papel do estado é não atrapalhar o empreendedor. Acredito que estamos fazendo isso bem, até pela autonomia que o governador tem dado a seus secretários”, comemora o secretário. 

Outro dado comemorado pelo governador diz respeito à celeridade para a abertura de novas empresas.

O presidente da Jucesc, Juliano Chiodelli, relatou que a média no estado tem sido de 42 minutos desde maio, com a adoção da Junta Digital e o fim dos processos em papel.

“Foram mais 70 mil empresas novas no primeiro semestre, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano passado. Acreditamos fortemente na retomada econômica e aqui em Santa Catarina isso já está acontecendo”, finaliza.

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42 ideias de negócios com pouco investimento

Você sabia que é possível abrir uma empresa com pouco dinheiro? Conheça opções de ideias de negócios para 2019 com pouco investimento!

Se você pensa que empreender é algo distante da sua realidade por causa da grana necessária para abrir uma empresa, saiba que é possível começar um negócio com pouco dinheiro. Isso porque existem modelos e ideias de negócios lucrativos que não precisam de um capital inicial muito alto!

Com o surgimento de soluções de negócios totalmente digitais, as oportunidades para quem quer abrir um negócio lucrativo com pouco dinheiro aumentaram. Muitos modelos de empreendimentos permitem que o trabalho seja feito de casa e dispensam gastos como o aluguel de um ponto fixo e despesas com passagens de transporte público ou gasolina.  

Mesmo no setor de comércio, onde é preciso desembolsar uma quantia para a estrutura física da empresa, existem opções de negócios possíveis de começar mesmo sem ter muita grana. Também há possibilidades de empreender já sabendo quanto é necessário investir para, assim, evitar surpresas no meio do caminho.

Como ter ideias de negócio com pouco investimento?

A escolha de um setor para começar um negócio pode ser feita com base em diversos parâmetros. Se você sempre gostou de cozinhar, por exemplo, pode tirar do papel uma das ideias de negócio com pouco investimento na área de gastronomia.

No entanto, além do gosto e da capacidade do empreendedor, uma ideia de negócio também pode surgir a partir de oportunidades que envolvem pouco ou nenhum investimento. 

Para colocar em prática as ideias de negócio com pouco investimento, é preciso pesquisar muito para evitar cair em furadas, como aquelas promessas que falam em um retorno financeiro alto com pouco esforço.

planejamento é o melhor amigo do empreendedor, por isso, seja qual for o setor escolhido para abrir o negócio próprio, dê cada passo com muito preparo e cautela!

Quer se tornar um empreendedor? Veja 42 ideias de negócio próprios em diferentes setores que precisam de pouco investimento para se tornarem realidade.

Ideias de negócios online

O dia a dia do trabalhador mudou com a tecnologia, assim como as operações das grandes e pequenas empresas. O acesso à informação também permitiu que novos negócios digitais surgissem e que o empreendedorismo ganhasse espaço na vida das pessoas. 

Para ter sucesso com uma das ideias de negócios online, assim como em qualquer outro tipo de empreendimento, é preciso prestar um excelente serviço. No caso dos negócios online, qualquer consumidor que teve uma experiência ruim de compra e venda pode deixar um comentário que irá influenciar outros possíveis compradores.

Por isso, foque em receber bons feedbacks dos clientes dando atenção a detalhes como cuidado, capricho e comprometimento no envio, além de embalagens diferentes ou customizadas, métodos de pagamento e, claro, nunca esqueça da qualidade dos produtos ou serviços!

1. Marketplaces(sites de compra e venda)

Pela internet é possível vender quase qualquer coisa. Muito conhecida na área do artesanato, a plataforma Elo7 permite que as pessoas que fazem produtos manualmente, de roupas a peças de decoração de festas infantis, criem um perfil que vira uma espécie de loja virtual para vender os itens. A plataforma é um marketplace, que pode ser comparada a um shopping, já que reúne virtualmente vários vendedores de produtos diferentes.

Outros marketplaces aceitam objetos usados, como é o caso do Enjoei, uma espécie de brechó online onde as pessoas colocam à venda aquilo que não querem mais ou garimpam por aí para manter o negócio online. Da mesma forma funciona o OLX.

Existem outros sites de compra e venda nos quais as pessoas criam perfis de vendedores para fazer negócio, como o Mercado Livre e a Estante Virtual — este último reúne vendedores de livros novos e usados.

Na hora de escolher um marketplace para trabalhar, fique atento às condições, como taxas cobradas por vendas e métodos de pagamento, e ao funcionamento da entrega dos produtos vendidos. Esses são os principais investimentos para quem quer começar a vender em marketplaces.  

2. Loja virtual

O chamado e-commerce já é usado tanto por marcas grandes e sólidas no mercado quanto por novos negócios que começam apenas com as vendas pela internet — e está entre as ideias de negócios online mais comuns do mercado. Hoje, existem comércios eletrônicos dos mais diversos setores: alimentício, vestuário, eletrônicos, eletrodomésticos e até de educação para vendas de cursos.  

O empreendedor que quer começar a montar a sua loja virtual pode escolher entre plataformas que oferecem layouts e sistemas de e-commerce gratuitos (normalmente com recursos bem limitados), aquelas com o código aberto para quem quer editar ou contratar um desenvolvedor, e as pagas — que também costumam prestar serviços de manutenção.

Para quem quer saber mais sobre como abrir um negócio online por uma loja virtual, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) tem um curso online e gratuito que ensina como construir o seu. Outro portal com muita informação sobre o setor é o E-Commerce Brasil, que ensina um passo a passo sobre como abrir uma loja virtual.

3. Programas de afiliados

Os tradicionais representantes de vendas, que muitas vezes costumavam trabalhar gastando a sola do sapato e visitando os possíveis clientes também passaram por uma transformação com a força e o espaço da internet na vida das pessoas.

Uma boa chance de tirar do papel ideias de negócios digitais é se dedicar à venda de produtos que muitas vezes já estão consolidados no mercado e são conhecidos pelo público.

Hoje é possível participar de um programa de afiliados de forma totalmente online. Como cada representante faz o seu próprio horário de trabalho e traça um plano de vendas (que algumas vezes precisam seguir regras da empresa dona do produto), existem diversas possibilidades de atuação: criando um site próprio de revenda, usando as redes sociais e até produzindo vídeos para o YouTube — como faz o canal David Tech, sobre maquininhas de cartão de crédito e débito.

Essa ideia de negócio online tem pouco investimento. O valor a ser desembolsado para começar no ramo de representantes de venda vai variar de acordo com a empresa escolhida, mas normalmente está limitado à compra de um kit básico com os produtos da companhia.

Da mesma forma, o lucro também depende do número de vendas feitas pelo afiliado: quanto mais vende, mais você ganha. Para se tornar um representante de vendas online, invista em educação sobre marketing digital e prepare-se para conseguir ganhar destaque na profissão.

4. Produção de conteúdo

A internet está cheia de conteúdo: texto curto, texto longo, vídeos, fotos, jogos… E tudo isso pode ser feito por uma empresa totalmente online. Por exemplo: se você tem formação em áreas relacionadas à comunicação, pode criar uma empresa digital que produza textos para outras empresas.

O mesmo pode acontecer se você é designer, programador ou editor de vídeo — profissões que permitem que o profissional com um bom portfólio preste serviços online para outras empresas.

Nestes casos, o investimento é muito baixo, uma vez que quem começa um negócio de produção de conteúdo digital já costuma ter ferramentas — como um computador e acesso à internet. Claro, dependendo do serviço prestado e da área de atuação, as exigências podem aumentar e incluir outras despesas, como licença de softwares. 

Outra forma de ganhar dinheiro com um negócio de produção de conteúdo online é se tornar um youtuber ou um influenciador digital mais abrangente, que usa as demais redes sociais para se comunicar com um público.

Essa pessoa vai ganhar dinheiro recebendo por propagandas de marcas, por exemplo. Embora o caminho seja longo, a democratização da tecnologia permite que um celular e um computador sejam suficientes para produzir esse tipo de conteúdo. 

Ideias de negócios em casa

Além das ideias de negócios online, que muitas vezes também podem ser feitas em casa, outros tipos de negócio, às vezes menos ligados à tecnologia, podem ser começados do conforto do lar com pouco investimento financeiro.

Tirar do papel as ideias de negócios em casa traz vantagens desejadas por muitos trabalhadores: flexibilidade de horário, adaptação com a rotina de quem tem filhos e economia de tempo e dinheiro com locomoção são alguns dos principais exemplos. 

Por outro lado, ao apostar em ganhar dinheiro em casa, é preciso enfrentar desafios como ter autodisciplina em horários de trabalho, não misturar os afazeres domésticos com a produção do negócio e não perder o foco no planejamento estratégico do negócio e das metas que devem ser alcançadas para o seu crescimento.

5. Vender comidas (doces, salgados, para bebês, para cachorros…)

Quem gosta de cozinhar sabe que, quando as contas apertam, sempre há a solução de vender algum quitute para sair do vermelho. Mas vender comidas feitas em casa também pode virar um negócio.

O leque de opções é enorme: dá para fazer doces para festa, bolos, comidinhas saudáveis para bebês e até refeições caseiras para cachorros. Elas podem ir na marmitex, embaladas a vácuo ou congeladas. O gasto inicial pode ser baixo usando os utensílios que estão à mão e, com o tempo, é possível crescer e investir em ferramentas melhores.

As refeições podem ser entregues no endereço do cliente, vendidas em algum ponto fixo ou feitas sob encomenda com antecedência. Assim como aplicativos que entregam pedidos de restaurantes como o iFood e o UberEats, existem opções como o Apptite — um app de delivery que conecta chefs e clientes. Ele funciona quase como um marketplace de refeições. 

Embora regularizar um negócio de comida seja um processo um pouco mais longo, para o Microempreendedor Individual (MEI) existem algumas facilidades com a vigilância sanitáriae outros órgãos. Informe-se na sua cidade!

6. Presentes customizados

Uma ideia de negócio em casa é fazer presentes, brindes e lembrancinhas customizadas. Você pode trabalhar por conta própria oferecendo camisetas estampadas com fotos pessoais dos clientes, frases divertidas e até mensagens especiais. Canecas, chinelos e chaveiros também recebem customizações.

O investimento financeiro pode incluir a compra de máquinas de estampa que funcionam em diversos materiais diferentes. Mas existem caminhos para começar com menos investimento, como vender esses presentes feitos à mão ou apostar no digital: por que não vender ilustrações impressas e emolduradas?

Dentro do público-alvo, além das pessoas que querem presentear em datas especiais, também dá para apostar em empresas que oferecem brindes para os funcionários ou para eventos corporativos.

7. Aulas particulares

Se abrir um negócio em casa for uma solução depois de já ter anos de experiência no mercado trabalhando em empresas ou clientes, você pode usar os conhecimentos adquiridos para continuar atuando no conforto do lar.

Existem algumas profissões que permitem, por exemplo, investir em um negócio de aulas particulares. Pegue o que você é bom em fazer, especialmente se você tem formação acadêmica ou muitos anos de prática, e crie um plano de aulas para quem tiver interesse em estudar o conteúdo.

É possível dar aula em casa de idiomas, culinária, instrumentos musicais, canto, reforço escolar e outros diversos assuntos. Os investimentos são baixos porque você pode utilizar materiais que já fazem parte do seu dia a dia de trabalho! 

8. Cuidador de pets

O chamado pet sitter, que em português significa cuidador ou babá de pets, é uma opção bacana para quem gosta de animais e pode recebê-los em casa. Ter uma empresa que presta esse tipo de serviço visa principalmente o público que precisa viajar e não tem com quem deixar seus bichinhos de estimação.

Ter um negócio em casa para cuidar de pets é perfeito para quem tem uma estrutura física grande e adaptável para receber os pets. Já existem aplicativos de celular que conectam a pessoa que quer oferecer os cuidados e a estadia ao animal e os donos que precisam sair da cidade. É o caso da DogHero, uma plataforma voltada para hospedagem de cachorros.

Ideias de negócios para cidades pequenas

Os negócios lucrativos com pouco investimento para abrir em cidades pequenas têm características voltadas a um público-alvo menor. Para tal, o dono do negócio deve estar atento aos detalhes da cultura do local, que é diferente dos grandes centros urbanos.

Além disso, ao decidir empreender em pequenos municípios, a pesquisa de mercado é essencial para descobrir se há interessados suficiente no ramo investido, analisar os concorrentes e descobrir as necessidades dos consumidores.

As vantagens gerais de apostar em uma das ideias de negócios para cidades pequenas incluem a possibilidade de ter de investir menos dinheiro para abrir a empresa: os aluguéis de um ponto fixo podem ser mais baratos, assim como a matéria-prima e a mão de obra. O Sebrae de Minas listou outros pontos positivos sobre abrir um negócio no interior.

9. Restaurante, lanchonete ou bar

Em cidades pequenas, é possível explorar a procura de um produto regional, por exemplo. Se você está em um município que produz queijo, vai ficar mais barato e mais atrativo investir em uma lanchonete que faz sanduíches com os produtos locais.

No sentido contrário, também é possível levar para as cidades pequenas as novidades do setor gastronômico que são lançados nos grandes centros.

Em São Paulo, por exemplo, sempre surgem restaurantes especializados em comidas do momento, como os de lámen. Neste caso, é preciso muito planejamento e pesquisa para saber se um produto específico seria bem-aceito no mercado local. 

10. Setor de construção

Entre as ideias de negócios para cidades pequenas, é possível apostar no setor de construção. Não apenas investir em uma loja de materiais — o que também é uma boa opção —, mas também prestar serviços para obras e manutenção, como o de pedreiro, pintor, encanador, eletricista, etc.

Mesmo o trabalhador autônomo pode criar a sua própria empresa, com uma identidade visual e um esforço de divulgação do serviço. Nesse caso, o investimento é menor porque não há gasto com aluguel, por exemplo. Mas ferramentas e utensílios deverão ser parte do investimento inicial, assim como cursos de capacitação.

11. Franquias

Existem opções de franquias dos mais variados valores de investimento. Em cidades pequenas, as redes menores ou que precisam de menos dinheiro para serem abertas também podem dar muito certo.

Dentre os setores rentáveis em pequenos municípios, destacam-se o setor de alimentação e o de estética e beleza, com serviços como manicure, depilação e cabeleireiro.

Segundo a revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, pelo menos 16 franquias são sucesso no interior do país e podem ser abertas com investimentos a partir de R$ 8 mil. Aparecem na lista empresas como a PremiaPão, de espaços publicitários em sacos de pão, e a Tflow, de vestuário masculino.

Ideias de negócios para cidades turísticas

Quem mora em uma cidade que recebe muitos turistas pode aproveitar diferentes ideias de negócios rentáveis para abrir a sua própria empresa com pouco investimento.

Isso também é válido para quem está em municípios muito visitados em determinadas épocas do ano, seja por uma festa comemorativa, uma data religiosa ou um festival sazonal.

12. Receber hóspedes na sua casa

Plataformas como o Airbnb permitem que você seja o anfitrião de turistas que estão visitando a sua cidade. Sem toda a estrutura de uma pousada, receber as pessoas em um quarto da sua casa demanda menos investimento financeiro e é uma das ideias de negócios para cidades turísticas mais simples de executar.

Mesmo assim, é preciso estar preparado e atento aos detalhes para que os hóspedes tenham uma boa estadia. Além do básico, que é ter um quarto muito limpo e uma cama confortável, você pode oferecer alguns mimos — como toalhas e itens básicos para café da manhã.  

13. Agência de turismo

Ideias de negócios para cidades turísticas incluem ter a sua própria agência de viagens. Apesar de ser legal ter um endereço fixo para receber os turistas que estão em busca de passeios na região, também é possível vender roteiros online, por exemplo.

O investimento inicial vai depender dos serviços oferecidos. Se a cidade turística for cheia de esportes de aventuras, por exemplo, é legal ter automóveis que levam os clientes até os pontos de praticar as atividades e oferecer equipamentos de segurança.

Mas, claro, para começar, é possível focar apenas na experiência do turista, fazendo parcerias com agências mais estruturadas.  

14. Guia turístico

Muitas cidades brasileiras vivem do turismo de natureza, por exemplo. Nestes casos, alguns espaços são melhores aproveitados com a presença de um guia turístico, que não necessariamente precisa estar ligado a uma agência. O mesmo vale para cidades históricas, onde o conhecimento de alguém local faz toda a diferença no passeio das pessoas. 

O investimento para abrir um negócio como guia em uma cidade turística não demanda muito dinheiro, já que é a sua atuação como profissional que será mais utilizada no dia a dia. É importante estar atento às condições de segurança da pessoa ou do grupo que contratar o seu serviço. 

15. Lavanderia

Oferecer serviços de lavanderia também é uma boa ideia de negócio para cidades turísticas — que não precisa de um grande investimento financeiro inicial. É possível colocar em prática essa ideia começando a trabalhar de casa, com a máquina de lavar roupa comum. A cobrança por esse serviço pode ser feita por quilo ou unidade.

Esse tipo de negócio tem como público-alvo as pessoas que viajam por temporadas muito grandes e acabam tendo que lavar as roupas em algumas paradas. Mas também existem clientes que estão de passagem e têm imprevistos com a lavagem das peças. 

Ideias de negócios na educação

A relação essencial entre professor e aluno e a possibilidade de usar a internet como plataforma para ensinar e aprender é o que pode fazer com que as ideias de negóciosrentáveis em educação necessitem de pouco investimento.

É claro que, dependendo da área, ferramentas mais caras são necessárias, mas dar o primeiro passo rumo ao empreendedorismo no ramo da educação é possível mesmo sem investir muito dinheiro. 

16. Videoaulas

Gravar aulas em vídeo é uma das ideias de negócios na educação que precisam de pouco investimento para quem quer abrir a sua própria empresa. Como o mais importante é o conteúdo das aulas e, hoje, a maioria dos celulares já tem uma capacidade de gravação muito boa, o investimento inicial é baixo.

Se você for um profissional de audiovisual, pode ter uma empresa especializada em gravação de aulas que atende aos professores. Para isso, é necessário ter equipamentos mais robustos e até um pequeno estúdio com uma ilha de edição.

17. Aulas a distância

Uma das ideias de negócios na educação que não precisa de muito investimento financeiro para iniciar é ser um professor a distância. As aulas podem ser ao vivo por videoconferência, em plataformas como o Skype.

Você vai precisar de um bom acesso à internet, um computador potente e um planejamento de aulas. Em aulas neste formato, é possível ensinar muitas matérias diferentes e para um público muito variado. 

18. Revisão de textos

Abrir uma empresa de revisão de textos demanda pouco ou nenhum investimento financeiro se você tiver um computador e acesso à internet. Para se destacar, porém, é preciso ter formação na área e experiências comprovadas. Além disso, investir em um site e portfólio pode ajudar a conquistar mais clientes.

O público-alvo vai do estudante da graduação que está entregando a monografia no trabalho de conclusão de curso à empresas de e-books que precisam de revisão gramatical antes de lançar um novo produto.

19. Consultoria e coaching

As áreas de consultoria e de coaching pessoal e empresarial conseguiram um bom espaço no mercado nos últimos anos. Essa ideia de negócio pode precisar de pouco investimento para sair do papel, mas é preciso investir em educação para prestar um serviço de qualidade, já que o profissional que quer ser coach precisa de certificações na área!

Ideias de negócios para o público infantil

Criança demanda atenção especial, educação, diversão e muito pique! Por isso, as opções de negócio com baixo investimento existem e não são poucas. É possível atuar com festas, aulas e cuidados com os pequenos.

20. Decoração de festas

Uma boa opção entre as ideias de negócio com pouco investimento para quem quer trabalhar com o público infantil é fazer decorações de festas. Não é preciso ter um ponto fixo, mas espaço para guardar os itens decorativos, que podem ser comprados de acordo com as necessidades de cada festa e reutilizados de formas diferentes em diversas ocasiões. 

21. Animação de festa infantil 

Festas infantis podem ser eventos grandes que precisam dos mais diversos profissionais. Para quem gosta de interagir com os pequenos, abrir um negócio de animação de festa infantil é barato porque, inicialmente, custa apenas o valor dos itens usados em brincadeiras, roupas coloridas e o transporte até o local.

22. Reforço escolar 

Na lista de ideias de negócios para o público infantil,também entram empresas de educação. Abrir uma empresa que presta serviços de reforço escolar para crianças requer pouco capital inicial, mas muita dedicação. Esse tipo de trabalho pode ser prestado em casa, a domicílio ou, em casos de maior investimento, em um ponto fixo.

O reforço escolar costuma abranger disciplinas da educação básica, como matemática, português, ciências, história e geografia. Mas nada impede que você seja um profissional que fortaleça e revise outros conhecimentos, como programação para desenvolvimento de jogos ou instrumentos musicais, por exemplo.

23. Babá

Ser babá é uma profissão que pode nascer como um “bico”, mas que tem todo o potencial para crescer como um negócio próprio que pode ser uma creche ou uma agência de babás, por exemplo. Isso porque, até mesmo as mães que deixam as crianças na escolinha podem precisar desse tipo de serviço.

Para quem começa em casa, transformar o local para receber os pequenos é um dos primeiros passos. Também é preciso pegar todas as informações sobre a criança com os pais para evitar qualquer tipo de imprevisto como alergia a alimentos ou produtos.

Se a sua escolha entre as ideias de negócios para o público infantil é abrir uma empresa como babá, saiba que existem cursos que podem ser feitos para o aperfeiçoamento na área. 

Ideias de negócio de turismo

Investir em turismo pode ser muito rentável, já que o setor está sempre em movimento. Mas será que existem opções que não precisam de um capital inicial muito grande? Para quem quer investir na experiência do turista a resposta é sim.

Hoje existem algumas soluções para quem tem ideias de negócio de turismo, mas não pode começar com muitos gastos. 

24. Vender recordações locais

É comum que os turistas queiram levar para casa recordações características da cidade, que não ficam limitadas a objetos e podem ser também quitutes e bebidas.

Muitos empresários apostam na diversidade de lembrancinhas para abrir uma loja, por exemplo, mas dependendo do seu dinheiro para investir, é possível começar vendendo em pontos estratégicos, como os locais mais procurados da cidade. 

Aqui, além dos produtos que já são comprados prontos, também fazem sucesso as opções artesanais. Se você faz algum tipo de artesanato, pode customizar a produção com base em cartões-postais da cidade. Outra possibilidade é ter um negócio de fotografia que vai aos lugares que os turistas mais gostam e oferece imagens profissionais.

25. Agência de viagem

Ter uma agência de viagem hoje não significa apenas oferecer pacotes com passagem aérea, hospedagem e entrada em atrações culturais. Pela internet, é possível criar roteiros mais customizados para se diferenciar das outras empresas do ramo. 

Sem muito investimento e bastante experiência em viagens, é possível abrir um negócio na área de turismo que atenda às exigências de um consumidor que hoje já consegue pesquisar em tempo real quais as melhores possibilidades para a sua próxima viagem. Mais uma vez, todo o serviço pode ser prestado online, mesmo que o plano seja expandir para um endereço próprio!

26. Airbnb experiências

A mesma plataforma que permite ganhar dinheiro recebendo hóspedes do mundo todo também trabalha com experiências criadas pelos próprios moradores das cidades turísticas.

No Airbnb Experiências, é possível montar um roteiro único pela cidade e cobrar por isso, o que acaba sendo uma espécie de guia, mas com um toque de criatividade e exclusividade. Quer saber mais sobre esta opção entre as ideias de negócio de turismo? Confira aqui.

Ideias de negócios no Instagram

As redes sociais são ótimas aliadas no marketing digital de quase qualquer negócio. Por funcionar como uma galeria de fotos, o Instagram também acaba servindo como plataforma para alavancar um negócio e reduzir os custos com investimento em publicidade e atendimento ao cliente.

Para apostar no negócio com pouco investimento financeiro, é preciso entender de estratégias digitais, além de saber sempre que houver mudanças nos algoritmos da plataforma — algo que pode fazer com que o seu perfil perca visibilidade —, e usar métodos como as hashtags para ranquear bem as suas fotos.

27. Brechós

Muitos perfis no Instagram são usados por pessoas que garimpam roupas para revender. O trabalho inclui uma produção para tirar boas fotos, já que este é o principal meio de expor o produto para o cliente. Toda a negociação é feita pela mesma rede social e os itens são enviados pelos Correios.

Uma das opções de ideias de negócio no Instagram, a revenda de roupas usadas tem investimento baixo, mas que já permite começar com peças legais e que chamem atenção dos usuários. Normalmente, a prioridade de quem leva a roupa para casa é baseada na ordem dos comentários nas fotos.

28. Influenciador digital

Entre as ideias de negócios no Instagram, não poderia faltar o chamado influenciador digital. Em diversos nichos, há pessoas que publicam sobre um determinado assunto e viram referência online.

Com um número enorme de seguidores, é possível receber propostas de marcas que usam o perfil do influenciador para fazer propaganda de seus produtos.

Se você é fanático por jogos de videogame, pode investir na criação de uma página com muitos usuários falando sobre as novidades da área, oferecendo dicas de como jogar e tirando dúvidas sobre o assunto. Esse seria um bom perfil para receber dinheiro da empresa desenvolvedora de games para falar sobre um novo jogo, por exemplo.

29. Loja online no Instagram

Além de ser usado para divulgar e interagir com o público de quase todos os negócios, nada impede que o próprio Instagram seja usado como uma loja online inicialmente. Mais ou menos da mesma forma que acontece com os perfis de brechós de roupa, é possível abrir um negócio que venda outros produtos pela rede social.

O capricho nas fotos é essencial para esse tipo de negócio, assim como o engajamento dos seus seguidores. Vender pelo Instagram é uma ideia de negócio com pouco investimentoporque a câmera dos celular atuais conseguem tirar imagens boas o suficiente para se criar um perfil atrativo.

Ideias de negócios no ramo automotivo

Mesmo com o crescimento de alternativas de transportes nas grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, o número de carros no Brasil ainda é grande. Em comparação com 2018, o último mês de maio teve um crescimento de 29,9% na produção de veículos segundo a Anfavea, associação de fabricantes de veículos.

Por isso, colocar em prática uma das ideias de negócios no ramo automotivo pode ser bem lucrativo — o que é ainda melhor quando o investimento inicial é pequeno.

30. Envelopamento de veículos

Para abrir um negócio que oferece o serviço de envelopamento de veículos, nem sempre é preciso ter uma loja ou oficina de carros. É viável prestar esse tipo de serviço no espaço de outra empresa, por exemplo, ou até mesmo na garagem da sua casa. O custo inicial para quem já sabe como fazer o envelopamento de carros é o do material.

31. Blog de automóveis

Escrever sobre o ramo automotivo é uma ideia de negócio com pouco investimento que pode ser feita de casa. Com o crescimento do blog e o aumento no número de leitores, você pode se tornar uma referência para quem tem dúvidas na área e, até mesmo, conseguir vender espaços publicitários dentro do veículo de informação. 

32. Lava-rápido

Ideias de negócios no ramo automotivo com pouco investimento incluem o tradicional lava-rápido, que, se comparado a outros modelos de negócio do setor, como concessionária e mecânica, tem o investimento inicial menor. Segundo o portal Novo Negócio, abrir um lava-rápido pode custar a partir de R$ 20 mil.

Os gastos principais são com equipamento e espaço, que podem ir se adaptando de acordo com o amadurecimento do negócio. O Sebrae tem um guia de como montar um negócio para lavar carros.

Ideias de negócios para abrir perto de escolas

Negócios abertos próximos a escolas têm um público muito bem definido e podem gerar bastante lucro. Eles são especialmente atrativos para quem já tem um imóvel próximo a uma instituição de ensino, porque assim é possível descartar o valor do aluguel.

Mas também existem opções para quem quer empreender ao redor das escolas a partir de ideias de negócio com pouco investimento.

33. Lanchonete e doceria

É difícil uma escola ou faculdade que não tenha pelo menos um negócio alimentício próximo. Normalmente a melhor opção é de comida rápida, já que os alunos costumam comer antes ou depois da aula. Para quem não tem um ponto fixo, existem licenças da prefeitura que permitem o estacionamento de carros ou barraquinhas que vendem comida próximos às escolas. 

34. Papelaria

O papel e a caneta estão longe de ser totalmente substituídos nas salas de aula pelo país. Além disso, os itens de papelaria também têm um apelo emocional para muitos alunos que gostam de comprar materiais escolares.

Uma papelaria pode ser uma boa opção entre as ideias de negócios para abrir perto de escola porque muitos produtos são encontrados em grandes atacados por preços mais baixos. Além disso, manter uma loja deste setor também não requer muitos funcionários, por exemplo. 

35. Serviços de informática

Acesso à internet, xerox e impressão de materiais são três serviços muito procurados em locais próximos às instituições de ensino. Para colocar em prática uma das ideias de negócios para abrir perto de escola que envolva serviços de informática, não é preciso um grande investimento inicial.

Além disso, a demanda pelos serviços pode crescer rapidamente, o que, com a ajuda de um planejamento, é capaz de exigir a compra de máquinas mais potentes, por exemplo.

Ideias de negócios de alimentação

Oportunidades de negócio com pouco investimento e lucrativos no setor gastronômico são muito comuns. Isso porque dar o primeiro passo para tirar do papel uma ideia de negócio na alimentação pode incluir como gastos apenas os ingredientes, em alguns casos.

Não é preciso começar uma empresa com uma cozinha industrial, um cardápio enorme e filas de espera na porta do seu empreendimento. O setor alimentício permite outros modelos de negócios mais livres e baratos. 

36. Marmitas saudáveis

Ideias de negócios com pouco dinheiro na área de comidas andam juntas com o hábito das pessoas. A atenção aos alimentos e a preferência por refeições caseiras e saudáveis é uma realidade hoje.

Investir em um negócio que faz e entrega marmitas saudáveis para quem não tem tempo para preparar as próprias refeições e quer diminuir o consumo de alimentos processados ou as idas a restaurantes é uma ótima oportunidade para começar uma empresa lucrativa com pouco dinheiro. 

37. Pão de fermentação natural

Uma onda de técnicas caseiras e artesanais trouxe de volta o interesse em produtos feitos em casa, ofuscando as opções de prateleira. O pão se enquadra nessa categoria: a opção de fermentação natural é um bom negócio para quem quer começar na área da panificação, mas tem pouco dinheiro para investir.

Com a internet como suporte para aumentar o boca a boca, é preciso ter apenas água, farinha, forma e forno. Aposte em um serviço de entrega e em embalagens legais para conquistar mais clientes.

38. Comida para festas

Bolos, coxinhas, sanduíches, brigadeiros… Todos esses são produtos que podem virar ideias de negócios de alimentação da cozinha da sua casa e com pouco investimento. Esse tipo de empresa, que vende comidas para festas, pode até ter um início muito local, com encomendas dos vizinhos e familiares, mas tem tudo para crescer.

39. Franquias de restaurantes

As franquias fazem sucesso entre as ideias de negócios de alimentação. Há opções muito variadas que atendem desde quem quer trabalhar com pratos feitos a até quem prefira um único produto, como açaí, por exemplo. Segundo o portal Sua Franquia, existem opções a partir de R$ 20 mil com a promessa de faturamento de até R$ 15 mil mensais. 

Além disso, o Sebrae também possui uma lista de 65 ideias de negócios para ganhar dinheiro nas áreas de alimentação e bebida.

Ideias de negócios agropecuários

Ideias de negócios lucrativo com pouco dinheiro no setor agropecuário são voltadas para quem vive próximo às regiões produtoras, já que em grandes capitais o espaço para atividades de agricultura e pecuária é limitado. Mas também é possível apostar em produtos a partir do contato com pequenos produtores.

40. Delivery da feira

Também no caminho de aumento da procura por refeições saudáveis, abrir uma empresa que faz entrega de cestas de frutas, verduras e legumes frescos é uma das ideias de negócios agropecuários que tem espaço para continuar crescendo no mercado.

Há ainda uma segunda possibilidade, que pode atrair ainda mais clientes: vender esses mesmos produtos orgânicos. O investimento inicial pode ser baixo se você começar com uma região de entrega pequena e ir aumentando as rotas de acordo com o fortalecimento do seu negócio.

41. Frutos da estação

As condições de solo de determinadas regiões tornam mais simples o investimento em uma das ideias de negócios agropecuários voltada à produção de um determinado fruto sazonal.

Se você mora em uma região que é famosa por ter muitos morangos, por exemplo, por que não pesquisar como seria ter uma produção, ainda que pequena, desta iguaria?

42. Cogumelos comestíveis

O investimento na produção de cogumelos comestíveis é relativamente baixo, o que faz desta escolha uma opção entre as ideias de negócios lucrativos com pouco dinheiro — mas o seu cultivo demanda um conhecimento especializado.

Como alguns tipos de cogumelos já marcam bastante presença na mesa dos brasileiros e em restaurantes, a demanda existe para consumidores finais e também para os negócios gastronômicos.

Segundo o Centro de Produções Técnicas (CPT), o cultivo do tipo champignon é ideal para pequenas propriedades. Para quem quer aprender a plantar o alimento, o programa Globo Rural fornece um tutorial disponível online. 

Como aceitar cartões de crédito e débito no meu pequeno negócio?

A máquina de cartão de crédito da BIN é uma opção prática e acessível para aceitar pagamentos com cartão de débito ou crédito. Com as menores taxas do mercado é uma opções de pagamento aos seus clientes.

Como o planejamento financeiro é essencial na gestão de um negócio, a BIN permite que você escolha o plano antecipado para receber o valor de uma compra parcelada no próximo dia útil seguinte!


Investir em Santa Catarina - uma questão de inteligência

“Investir em SC é uma questão de inteligência”, diz Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc

Foto Marcos Campos/Fiesc

O presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, é antes de tudo um entusiasta. Especialmente em relação ao próprio estado, que destaca como diferente do restante do país.

Ao final dessa entrevista exclusiva concedida aos veículos impressos e digitais da rede formada pela ADI-SC e pela Adjori-SC, que abrange mais de 80% dos municípios catarinenses, Aguiar teve a palavra livre para manifestar algo que não tivesse sido perguntado.

E não perdeu tempo em reforçar: “O industrial catarinense, está confiante e tem intenção de investir. Isso é medido. Não é uma percepção sem critérios. O nosso estado tem dado respostas positivas para o país, mas precisamos unir as forças para fazer com o governo federal lance um olhar mais apurado para nossas demandas sob forma de investimento”.PUBLICIDADE 

O líder industrial é uma das vozes mais ativas em prol de um novo pacto federativo, que distribua com mais justiça os recursos que os estados enviam para a União.

Para se ter uma ideia, em 2018 Santa Catarina recebeu de volta, por meio do Fundo de Participação dos Estados, somente 1,2% do total que mandou para Brasília na forma de tributos.

ADI-SC/Adjori-SC - Como o setor industrial avalia o primeiro semestre do ano?

Mário Cezar de Aguiar - Vou começar falando sobre o Brasil. Havia uma grande expectativa com a eleição do novo governo. Estava extremamente elevada desde que nós medimos o índice de confiança do empresariado e foi, se não a mais alta, uma das mais altas.

Mas, em função da ausência de uma solução efetiva das reformas, que se imaginava que seriam logo implementadas, a confiança foi diminuindo. O setor produtivo como um todo esperava que a reforma da Previdência passasse rapidamente e até hoje não foi aprovada.

A reforma tributária também frustrou a expectativa. Ainda assim, o índice de confiança ainda é positivo, acima dos 50 pontos, mas a redução fez com que os investimentos diminuíssem.

ADI/Adjori - Além das reformas, que outros indicativos levaram ao recuo nos planos de investimentos?

Aguiar - Havia uma previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, mas o mercado já rebaixou a projeção por 17 vezes e hoje está em 0,87%.

O governo também já reduziu a expectativa de crescimento por três vezes. (Obs.: na sexta-feira, 27, o Banco Central do Brasil emitiu comunicado baixando para 0,8% a projeção do PIB para 2019. Especificamente no caso da indústria, a estimativa foi de estimativa passou de 1,8% para 0,2%.)

ADI/Adjori - A situação é a mesma em Santa Catarina quanto à confiança do industrial?

Aguiar - Não. Ao contrário do Brasil, Santa Catarina teve indicadores bem mais positivos no primeiro semestre. Somos o segundo estado com maior contratação de pessoas para a indústria, o de menor taxa de desemprego e a nossa economia tem aumentado bem acima da média nacional.

O índice de atividade econômica de Santa Catarina até abril estava em 2% e do Brasil estava, na média, em 0,06%. Nossas exportações aumentaram 12,2% de janeiro a maio, contra um decréscimo de 0,9% do país.

No caso das importações, em Santa Catarina houve incremento de 12% contra 1,8% da média nacional. Todos os nossos índices estão acima ou bem acima da média nacional.

Isso nos possibilita dizer que, em relação ao Brasil, a economia catarinense vai muito bem.

ADI/Adjori - O que explica tanta diferença?

Aguiar - São vários fatores. Temos uma indústria mais diversificada, uma economia mais bem distribuída e somos um estado empreendedor. Santa Catarina acaba se destacando no cenário nacional.

ADI/Adjori - O governo federal suprimiu o Ministério da Indústria e fundiu com os setores de Comércio Exterior e Serviços no Ministério da Economia. A indústria sente algum prejuízo com essa mudança?

Aguiar - Haver ou não haver um ministério específico para o setor industrial é mero detalhe. O que tem que haver é uma política federal que incentive a indústria. O setor sempre teve uma participação importante na produção de riquezas, na geração de emprego, na arrecadação de tributos.

É fato medido que onde tem indústria, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é elevado. Depois do sistema bancário, a indústria é a que melhor remunera. Então, uma política que fortaleça, incentive e aumente a produção industrial é essencial. Se isso se dá através de um ministério ou de uma secretaria, tanto faz.

É lógico que um ministério tem status maior, mais liberdade, mais autonomia. Mas o mais importante é que haja uma política que desenvolva a indústria brasileira, que vem perdendo espaço ao longo dos anos. É um engano pensar que o Brasil só pode ser fornecedor de produtos primários.

Temos indústrias capacitadas, protagonistas, líderes mundiais em seus ramos. O povo brasileiro é empreendedor e o país pode ter uma indústria moderna, com muito maior participação na produção de riquezas.

ADI/Adjori - A produção industrial brasileira está em queda. O que fazer para retomar o ciclo de industrialização?

Aguiar - O que nós precisamos, além de uma política industrial, é de mecanismos que possibilitem a competitividade da indústria.

Isso passa por uma melhor infraestrutura, precária no Brasil, por uma desburocratização e pela reforma tributária. Hoje nós exportamos impostos.

A carga tributária é extremamente elevada. Mas também passa por um processo de capacitação dos nossos industriários, dos nossos gestores e dos nossos trabalhadores, até para nos adaptarmos à nova realidade mundial, de uma indústria muito mais moderna.

E nesse aspecto, o Sistema Senai, uma de nossas casas, pode capacitar – e precisa capacitar – os nossos trabalhadores para essa indústria muito mais tecnológica, dotada de sensores, a Indústria 4.0. Só assim teremos a indústria brasileira crescendo e ocupando seu espaço.

ADI/Adjori - Enquanto as reformas da Previdência e tributária ainda não foram definidas, a trabalhista passou a valer já há algum tempo. Os resultados são os esperados?

Aguiar - Certamente que deu. Na verdade não foi uma reforma, mas uma modernização das leis trabalhistas, que precisavam ser adequadas. Ela melhorou a relação entre empregadores e empregados, o que é extremamente positivo, houve uma facilitação para a contratação de pessoas...

Foram ganhos muito significativos. Sem ela a situação poderia estar pior. Teve reflexo até na Justiça. Havia uma grande quantidade de ações e discussões jurídicas em relação às questões trabalhistas.

Isso impactava as relações, tornadas conflituosas, e a própria Justiça do Trabalho. Hoje as partes envolvidas estão mais próximas, em uma relação mais justa e rápida.

ADI/Adjori - Essas reformas vão animar investimentos do setor privado? E em relação aos investimentos públicos, qual a expectativa?

Aguiar - Tanto nacional quanto internacional. As reformas dão credibilidade e segurança jurídica para o país. Os investidores vão entender que o governo está cumprindo com sua proposta inicial de fazer as reformas necessárias para que o país entre na rota da competitividade.

Logicamente que as reformas não vão afetar positivamente só o regime privado, mas também o público. Infelizmente não está contemplado, mas ainda há possibilidade de se incluir estados e municípios na reforma da Previdência.

A questão previdenciária é um problema que, em sendo resolvido, haverá recursos para fazer os investimentos necessários.

ADI/Adjori - Como o senhor avalia o cenário político-institucional do país no primeiro semestre do ano?

Aguiar - Acho que o governo federal, talvez até por inexperiência, não teve uma condução tão precisa na relação com o Congresso e houve alguns desencontros. Mas isso vai se resolver agora no segundo semestre e a entendimento com o Congresso deve fluir melhor.

Embora os poderes sejam autônomos e independentes, devem exercer o diálogo constantemente para que as soluções fluam com mais celeridade.

ADI/Adjori - Acredita que as dúvidas levantadas contra a Lava Jato possa trazer consequências negativas?

Aguiar - Não vejo que tenha havido nenhuma conturbação. O que está acontecendo é uma especulação. Mas a Lava Jato foi, e ainda é, um divisor de águas. Foi bom para o país.

ADI/Adjori - Incentivos fiscais. O tema continua na pauta da Fiesc, do setor produtivo, do governo do Estado, da Assembleia. A Fiesc está satisfeita com o que tem sido resolvido?

Aguiar - Num primeiro momento nós fomos surpreendidos com a informação de que haveria corte dos incentivos. Esses benefícios – e não renúncia fiscal – são necessários para dar isonomia aos estados na questão tributária.

Há uma guerra fiscal declarada entre os estados e os incentivos nos dão competitividade. Conversamos com o governo, ele se sensibilizou e nós, organizadamente, estamos tratando com os devidos setores do governo para resolver essa questão.

Falta muito pouco para ser acertado. Está nos trâmites finais e em bom termo. A própria Assembleia também entende que os incentivos são necessários. Há uma convergência muito boa sobre a necessidade de se manterem os incentivos, fator de competitividade para Santa Catarina.

ADI/Adjori - O senhor tem alguma crítica em relação ao atual governo do Estado? Ou elogio?

Aguiar - ADI/Adjori - Da mesma forma que o federal, o estadual também é um governo novo, sem experiência. Mas está num bom caminho, abrindo espaço para sermos atendidos, vem demonstrando interesse em melhorar a eficiência do Estado, e isso é extremamente interessante.

Nós apoiamos todas as ações neste sentido. É preciso que se tenha a clara visão de que é preciso fazer investimentos na infraestrutura, fundamental para melhorar o desempenho de Santa Catarina.

ADI/Adjori - Aproveitando o tema infraestrutura, a Fiesc está lançando um livro sobre essa questão. Pode falar sobre ele?

Aguiar - Santa Catarina, embora seja um estado muito pequeno, tem uma diversidade econômica muito diferente da média brasileira.

E, na nossa visão, o governo federal não nos favorece. Por exemplo, a infraestrutura do país está muito voltada para a exportação de produtos primários, notadamente soja e milho, transportados por ferrovia até os portos.

Nosso estado não está contemplado nessa conformação. Nós entendemos que temos que ter uma infraestrutura de transporte de cargas que favoreça a entrada de insumos para a nossa indústria ao mesmo tempo em que favoreça a entrega de produtos para distribuição interna e para o mercado externo.

E quando nós olhamos o Plano Logístico Nacional verificamos que Santa Catarina ficou de fora, porque não somos um estado produtor de grãos.

Temos produtos com valor agregado, que precisam de insumos. Só para você ter uma ideia, o Brasil participa, em média, na corrente internacional de comércio, com 9% do seu PIB. Em Santa Catarina, mais de 25% do PIB está vinculado à soma da exportação e da importação do estado.

ADI/Adjori - Esse tratamento com Santa Catarina é histórico.

Aguiar - É histórico e ignora que o estado tem vocação para ser uma plataforma logística muito importante para o país. Nós estamos muito próximos do Mercosul, com uma população estimada em 264 milhões de pessoas, nossos portos são eficientes...

O que precisa agora é complementar a infraestrutura adequada para levar mercadorias ao porto, também para receber. Implantação de ferrovias, expansão de rodovias, a melhoria do nosso sistema aeroportuário.

Agora, felizmente, vamos ter a conclusão do Aeroporto Internacional de Florianópolis, já estão sendo privatizados os aeroportos de Joinville e Navegantes.

ADI/Adjori – Ainda é muito diferente o valor que vai para a União em impostos e o que volta para o Estado. A Fiesc continua lutando para mudar isso?

Aguiar - Isso depende de um novo pacto federativo. Entendemos que somos uma federação e defendemos que tem que ter uma redistribuição da renda, sim, mas de uma maneira mais justa. Uma parte muito maior do que vai deve voltar em forma de investimentos, não como bolsa família.

Essa distribuição injusta penaliza os estados produtores. E como Santa Catarina é estado produtor, é sempre penalizado com essa disfunção na distribuição dos recursos federais (Segundo informações da Secretaria de Estado da Fazenda, em 2018 Santa Catarina recebeu de volta, como Fundo de Participação dos Estados (FPE), somente 1,2% do total de tributos que enviou para a União).

ADI/Adjori – O senhor gostaria de acrescentar alguma coisa?

Aguiar - Só ressaltar que o industrial catarinense, está confiante e tem intenção de investir. Isso é medido. Não é uma percepção sem critérios. O nosso estado tem dado respostas positivas para o país, mas precisamos unir as forças para fazer com o governo federal lance um olhar mais apurado para nossas demandas sob forma de investimento.

Sempre digo que não é só uma questão de justiça, mas de inteligência investir em Santa Catarina. Recebendo investimentos, o estado dá respostas muito rápidas e positivas para o desenvolvimento nacional. Posso citar a região do Vale do Itajaí, servida pela BR-470.

Aquilo afoga, reprime, inibe o desenvolvimento da região. Com uma rodovia duplicada, que dê fluidez e segurança, a região vai dar um salto de desenvolvimento. Da mesma forma como a conclusão da duplicação do trecho Sul da BR-101 dará um novo fôlego para a região.


O maior erro de Bill Gates que custou US$ 400 bi à Microsoft

Ainda que a gigante tenha perdido mercado ao acreditar que o sucesso do Windows a manteria para sempre, abraçou a inovação nos últimos anos

"Então somos uma companhia líder. Se nós acertássemos aquele sistema, seríamos a companhia líder", Gates lamentou. 

Um descuido custou à Microsoft uma perda de mais de 400 bilhões de dólares. Para o fundador Bill Gates, o seu pior erro no comando da gigante de tecnologia foi não ter criado um sistema para smartphones tão forte como o Android.

Segundo ele, o mercado de sistemas para celulares só comporta um outro concorrente para o iOS da Apple. Em muitos setores, há espaço para vários concorrentes e os pequenos detalhes não fazem tão diferença, como um negócio de serviços, diz ele. No entanto, não é o caso das plataformas de softwares, no qual as menores diferenças se tornam motivo de vida ou morte de um novo negócio, afirma.

“Então, você sabe, o maior erro de todos é o erro que eu cometi que fez com que a Microsoft não fosse o que o Android é, [ou seja] o Android é a plataforma de telefone padrão que não é da Apple”.

O valor do Android, de 400 bilhões de dólares, poderia ser da Microsoft ao invés de pertencer à Google. O bilionário falou em um investimento organizado pelos fundadores da firma de venture capital Village Global, da qual é investidor.

Segundo ele, os outro ativos da Microsoft são bastante fortes e estão entre os líderes em seus mercados, como os sistemas Office e Windows. “Então somos uma companhia líder. Se nós acertássemos aquele sistema, seríamos a companhia líder”, Gates lamentou.

Os smartphones com sistema Windows foram lançados em 2010, mas não tiveram o mesmo sucesso que os modelos que rodam outros sistemas operacionais. Segundo o Business Insider, o maior problema era sua loja de aplicativos, que enfrentava dificuldades para reter os aplicativos cadastrados.Veja também

Apesar dos percalços e de perder a disputa com a Google pelo sistema preferido em celulares, a Microsoft não ficou para trás. A companhia superou, em abril, a marca de 1 trilhão de dólares em valor de mercado, igualando a marca atingida pela Apple e pela Amazon.

A empresa perdeu o bonde dos smartphones, tanto em termos de sistema quanto na produção dos aparelhos, mas está renascendo. Há cinco anos sob o comando do indiano Satya Nadella, somente o terceiro presidente de uma companhia que está prestes a comemorar 44 anos de existência, a Microsoft vem passando por uma das maiores transformações de sua história. Aposta em computação em nuvem e software por assinatura.

Sob seu guarda-chuva, também estão empresas como a rede social LinkedIn, o jogo Minecraft, uma nova linha de laptops e tablets, o serviço de videochamadas pela internet Skype e o Github, repositório de código.

Ainda que a gigante tenha perdido mercado ao acreditar que o sucesso do Windows a manteria para sempre, abraçou a inovação nos últimos anos – e tem acertado mais que errado.


TTD - Governo do Estado de Santa Catarina mantém incentivos fiscais para setor de importação

O governo de Santa Catarina decidiu manter os incentivos fiscais para o setor da importação. A justificativa é para manter a competitividade do Estado e também a segurança para um setor estratégico na economia catarinense.

Em que consiste esses Incentivos Fiscais?

Esses incentivos são benéficos para a economia catarinense. Exemplo disso foi o salto gigantesco nas arrecadações de ICMS com as isenções fiscais no setor da importação. No ano de 2006, a arrecadação foi de R$6,6 milhões de reais.  Já em 2017 foi de R$51,6 milhões, resultando em um crescimento de R$45 milhões de reais em 10 anos.

No momento atual de estagnação econômica brasileira, os incentivos fiscais servem para auxiliar setores produtivos em dificuldade. Como o objetivo atual tanto dos Estados quanto do governo brasileiro em retomar o crescimento econômico, os incentivos fiscais servem como estratégica para atrair investimentos para o Estado.

Conforme nota da Secretaria do Estado de Santa Catarina, os incentivos fiscais são concedidos com base em estudos elaborados pela área técnica da Secretaria da Fazenda. No caso dos benefícios concedidos pelo Estado para o setor da importação, os incentivos foram importantes para atrair investimentos para as regiões portuárias. 

Santa Catarina não é um dos principais mercados consumidores do país, mas grande parte das importações que vão para outros estados passa pelos portos catarinense.

Entenda melhor

Ao conceder benefício fiscal ou isenção fiscal, o Estado de Santa Catarina espera manter ou ampliar investimentos em seu território. O Estado abre mão de uma parte da arrecadação para recupera-la através do aquecimento da sua economia, que resulta em benefícios para toda a sociedade catarinense. Com isso, a região se fortalece, mais pessoas ficam empregadas, e consequentemente, aumenta o consumo, resultando em aumento do ICMS.

Empresas de pequeno, médio e grande porte dos mais diversos setores comerciais têm se instalado em Santa Catarina com a intenção de usufruir das concessões fiscais que são asseguradas juridicamente e pesam na importação de seus produtos, para proporcionar um menor custo de estoque. 

Importar por Santa Catarina é um diferencial, pois existem regimes especiais que possibilitam a redução da base de cálculo dos impostos referentes à importação, além do crédito presumido que resulta na menor taxa tributária do Brasil. 

Santa Catarina é onde o Governo do Estado mais concede algum tipo de incentivo fiscal, representando 80,2% em relação aos outros estados.

Hoje o importador pode trazer os seus produtos via portos catarinense, e não ser taxado sobre o ICMS, apenas quando o produto passar pela fronteira de outro estado e, ainda assim, as alíquotas são bem diferenciadas, chegando ao entorno de 3% a 5%, apenas. 

e não ser taxado sobre o ICMS, apenas quando o produto passar pela fronteira de outro estado e, ainda assim, as alíquotas são bem diferenciadas, chegando ao entorno de 3% a 5%, apenas. 

Santa Catarina é alvo de investimentos para empresários, já que oferece benefícios tributários e até mesmo isenção total ou parcial do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), o que possibilita não apenas que a empresa se desenvolva, mas também possa gerar novos empregos e aumentar a receita do município.

Existem também 3 programas que as empresas podem se cadastrar junto ao governo do Estado. São eles:

Programa Pró emprego (Lei Estadual/SC 13.992/07):

O Programa Pró-Emprego tem como objetivo promover o incremento da geração de emprego e renda no estado de Santa Catarina, através de tratamento tributário diferenciado (TTD) do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS. Programa Pró-emprego tem como principal objetivo gerar mais receita para Santa Catarina e aumentar a taxa de empregos no estado, através de incentivos fiscais a empreendimentos que sejam considerados relevantes social e economicamente.

Programa Pró-cargas:

Instituído pela Lei Estadual nº 13.790, de 2006, o Programa Pró-cargas ou Revigoramento do Setor de Transporte Rodoviário de Cargas de Santa Catarina concede tratamento tributário especial para o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

Programa Prodec:

Instituído pela Lei Estadual/SC nº 13.342, de 2005, o Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense tem como principal intuito fomentar o desenvolvimento econômico e social do estado de Santa Catarina, concedendo financiamentos e incentivos fiscais a investimentos empresariais ou para participação no capital de empreendimentos que estejam instalados em Santa Catarina.

É muito vantajoso importar por Santa Catarina

As mercadorias que ingressam no Brasil por Santa Catarina recebem 1% de tributação efetiva, no entanto, o destaque em nota fiscal será de 4%. Trata-se de um valor muito abaixo do que teria que ser pago nas importações por outros estados do Brasil.

Além disso, o estado recolhe também uma taxa de 0,4% da base de cálculo do ICMS nas operações de importação, como contribuição ao Fundo Estadual de Defesa Civil, Fundo de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior do Estado de Santa Catarina, Fundo Pró-Emprego e Fundo de Desenvolvimento Social.

Mesmo havendo essas pequenas taxas cobradas pelo Estado, importar por Santa Catarina ainda é um excelente negócio para as empresas. Se você trabalha com importação, mudar o processo para Santa Catarina é bem vantajoso.

Estrutura portuária de Santa Catarina

Com linhas disponíveis para mercados do mundo inteiro e também ativos na navegação de cabotagem, os portos catarinenses seguem investindo em novos equipamentos e tecnologias de ponta, ampliando suas capacidades de movimentação e as condições de operar com os mais diversos produtos.

Os portos catarinenses são equipados para operar com praticamente todo tipo de carga.

Você sabia que Santa Catarina é o Estado que mais possui portos ativos no Brasil? No total são cinco portos, conheça um pouco sobre cada um deles logo a seguir:

Itajaí 

O Porto de Itajaí, registrou no mês de maio um aumento significativo em suas operações quando comparado ao mês de maio de 2018. Seus principais aumentos foram registrados em número de atracações e em sua movimentação de cargas (toneladas), ambas com um aumento de 29% na comparação mês/ano. SAIBA MAIS

Navegantes 

Desde outubro de 2014, a Portonave detém o recorde sul-americano de produtividade navio, tendo atingido uma média de 270,4 movimentos por hora. No último mês a empresa também celebrou seu aniversário de 11 anos de operações e a atracação do navio de número 6 mil em seu cais. SAIBA MAIS

Itapoá

O terminal foi premiado como uma das 50 empresas mais inovadoras do Sul do País, considerado o único porto a figurar no tradicional ranking da Revista Amanhã. A seleção teve como base as metodologias que as empresas adotam desde a geração de ideias até o desenvolvimento de serviços e produtos. Isso mostra o alinhamento e o foco em inovação na área portuária, uma novidade para um setor tão consolidado quanto o de Itapoá. SAIBA MAIS

Imbituba

O ano de 2019 iniciou animador para o serviço de cabotagem na SCPar Porto de Imbituba. De janeiro a abril, esse tipo de navegação, que realiza o transporte entre portos ou pontos do território brasileiro por via marítima e fluviais, cresceu 39% no terminal catarinense. SAIBA MAIS

São Francisco

Em termos de estrutura natural, o Porto de São Francisco do Sul tem ótimos perfis. O canal de acesso 9,3 milhas de extensão, 150 metros de largura e 13 metros de calado. Com amplitude de maré de 2 metros, a bacia de evolução é muito ampla. São 5 as áreas de fundeadouros oficiais. SAIBA MAIS

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Paquetá pede recuperação judicial - dívida de R$ 638,5 milhões

Empresa, que produz tênis das marcas Adidas e Asics, demitiu 600 empregados

Depois de quase 10 meses de preparativos, a Paquetá Shoe Company, empresa que atua na produção e venda de calçados no varejo, apresentou nesta segunda-feira (24) seu pedido de recuperação judicial (RJ). O valor das dívidas coberto pela proposta, protocolada no sistema eletrônico do Judiciário, é de R$ 638,5 milhões.

A Paquetá iniciou as suas atividades no ano de 1945, em Sapiranga, no Rio Grande do Sul, Brasil. Hoje, formada por várias empresas e negócios: indústria de calçados, varejo de calçados, couros, fazendas, empreendimentos imobiliários, administradora de cartões de crédito, além de administrar as marcas Dumond e Diadora.

A empresa tentou fazer uma negociação direta com os credores para alongar os compromissos, mas os custos ficaram muito altos, relatou à coluna Márcio Carpena, participante de um dos três grupos que assessoram o processo que, segundo o advogado, tem como objetivo reestruturar a completamente a empresa. Também atuam a consultoria Galeazzi e o escritório de João Pedro Scalzilli, especializado em recuperação judicial.

A Paquetá fatura cerca de R$ 1,3 bilhão ao ano, tem 10.250 funcionários, 11 fábricas, 148 lojas próprias e 86 franquias. Recentemente, a empresa demitiu 600 empregados. Segundo Carpena, esse ajuste de quadro, que incluiu fechamento de unidades, foi parte do plano para enxugar a empresa. Além da planta da República Dominicana, outra em Chivilcoy, na Argentina, teve atividades encerradas. A intenção é concentrar os negócios, com redução que não será drástica, afirma o profissional:

— Hoje não há perspectiva de que daqui para a frente haverá demissão de número expressivo de funcionários.

Entre as opções sobre a mesa, está a venda de partes da empresa no formato de Unidade Produtiva Isolada (UPI). O grupo tem três redes de varejo multimarcas — Paquetá, Gaston e Esposende (com lojas só no Nordeste) — e duas com marca única, Capodarte e Dumont. A marca Ortopé também pertence à empresa. 

Carpena afirma que ainda há tratativas com fundos de private equity (que compram partes de empresas) para avançar em negociações assim que a recuperação judicial for aceita.

— Como a Paquetá vinha em cenário financeiro mais complexo, para se financiar ficava na mão de poucos, que cobram muito. Uma RJ abre portas para deep finance, no meio jurídico credores e fornecedores que auxiliam na recuperação da empresa. Estamos fazendo uma reestruturação para colocar de pé um plano de expansão da empresa.

Quando um investidor ou fundo empresta dinheiro para uma empresa já em RJ, detalha, torna-se credor extraconcursal, ou seja, tem preferência para receber caso o plano de recuperação não dê certo. Isso baixa o custo de obtenção de recursos. Mas Carpena ressalva:

— A empresa não está na fase de pedir recuperação para evitar uma falência. O principal objetivo é capitalização da companhia. Agora é que não vai quebrar.

Antes de apresentar o pedido de RJ à Justiça, a Paquetá comunicou importantes clientes, como Adidas e Asics, marcas para os quais produz tênis. Segundo o advogado, os contratos estão mantidos.


LUCIANO HANG O VERDADEIRO DONALD TRUMP DO BRASIL

BBC
Luciano Hang, dono da Havan

Empresário dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, uma das principais vozes pró-Bolsonaro nas redes sociais, diz que no país as pessoas têm 'ranço' de quem fica rico: 'nos EUA e na Coreia do Sul, ou em Cingapura, se bate palma para quem teve sucesso na vida'.

Quem será, hein? Sapatênis amarelo, de cadarço colorido, calça jeans, moletom verde, antenado no celular...

Parece um torcedor da seleção brasileira, mas é Luciano Hang, 56 anos, que ganhou nas redes sociais o apelido de Véio da Havan.

Um grande apoiador do governo de Jair Bolsonaro, o empresário dono da rede de lojas de departamentos Havan, com 126 estabelecimentos espalhados pelo país, deu entrevista à BBC News Brasil nas roupas que viraram seu uniforme desde o ano passado, quando começou a fazer campanha para o então candidato do PSL.

Com postagens que alcançaram mais de 80 milhões de pessoas em 2018, segundo seus próprios números, ele se tornou uma das principais vozes pró-Bolsonaro. Na internet, Hang foi ganhando popularidade com vídeos bem humorados - o início desta reportagem é uma referência a um deles, em que responde à alcunha de "Véio" dada por seus críticos.

Nas imagens, a câmera vai subindo dos sapatos de Hang até seu moletom, enquanto uma assessora descreve o vestuário peça por peça antes de concluir: "parece um jovem". Então o empresário abaixa o capuz, sorrindo, e completa a frase: "mas é o Véio da Havan!".

"Eu acho o máximo", ele diz sobre o apelido. "Vivo 24 horas pensando em propaganda, então tudo o que fizeram para nós durante a campanha conseguimos inverter."

"De um limão", continua o entrevistado, "fizemos uma limonada". A mesma animação é adotada ao falar da previsão de crescimento de 65% num ano em que a economia "está parada": "a Havan anda na contramão do PIB". E a citar a gestão Bolsonaro: "Tudo o que ele fez até agora eu assino embaixo."

As críticas do empresário ficam por conta da ideologia "comunista" que teria dominado o país - mas que não impediu Hang de entrar na lista de bilionários da Forbes em 2019. Se não fosse um país comunista, diz, o Brasil "deveria ter milhares de bilionários".

Tal ideologia também contaminaria a gestão ambiental brasileira, na qual são usados argumentos como aquecimento global - que ele diz não existir - para justificar a inveja de quem é rico.

"Essa inveja funciona assim: eu não posso ter um helicóptero, então não deixa fazer helicóptero, eu não posso ter um apartamento de frente para o mar, então não deixa fazer prédio de frente para o mar", afirma.

Hang, que recentemente comprou um dos maiores jatos do mundo, no valor de R$ 250 milhões, diz que deveríamos "bater palma quando alguém compra um avião", mas essa postura não é comum por aqui.

"É aquilo que eu te falei para ti na frase do Tom Jobim: fazer sucesso no Brasil é uma ofensa pessoal. A inveja é triste."

Leia a seguir os principais trechos da entrevista.

BBC News Brasil - O senhor recebeu um apelido nas redes sociais, onde é chamado de 'Véio da Havan', e fez até um vídeo no Twitter brincando sobre isso. O que achou do apelido?

Luciano Hang - Eu acho o máximo. Sempre digo que nós, de um limão, fizemos uma limonada. Qualquer problema que a gente encontra, a gente reverte, porque nós adoramos marketing. Eu vivo 24 horas pensando em propaganda, então tudo o que fizeram para nós durante a campanha conseguimos inverter e mostrar a realidade de uma maneira muito espontânea, através de brincadeira. Transformar um limão em uma limonada e ganhar com isso.

BBC News Brasil - Pensa em adotar esse apelido?

Luciano Hang - Olha, nós temos camisa do Velho, agora tem caneca do Velho, daqui a pouco estou vendendo produto do Velho.

Mas, na realidade, as pessoas num primeiro momento acham que, colocando alguma coisa contra a gente, ficaríamos tristes ou iríamos retroceder em alguma coisa. Pelo contrário, nós aproveitamos a bola levantada para chutá-la ainda mais longe.

BBC News Brasil - O senhor foi cotado como vice-presidente na chapa do Bolsonaro e convidado pelo PSL para candidatar-se ao Senado e ao governo de Santa Catarina. Como foram essas conversas, com Bolsonaro especificamente?

Luciano Hang - No dia 5 de janeiro do ano passado, fiz a coletiva de imprensa e aí realmente houve muita fofoca, [de] que eu seria governador, senador e até o presidente [Bolsonaro] ligou para mim. Mas jamais para dizer "Luciano, quer ser meu vice-presidente?". Ele disse: "Luciano, não queres ser governador do Estado, não queres ser senador?". Eu disse que não queria ser nada político, que queria ser ativista político.

[Eu disse]: "Vou conversar com vários candidatos e decidir quem vou apoiar". Um deles foi o Bolsonaro. De janeiro até agosto, fiquei analisando os candidatos, para ter duas coisas que eu queria: liberalismo econômico e conservadorismo nos costumes. A pessoa que eu vi mais próximo disso foi o Bolsonaro e aí assumi a campanha dele a partir do dia 17 de agosto (...).

Quero continuar trabalhando na Havan, mas tendo ótimos políticos tocando o país, que não sejam corruptos, incompetentes e principalmente ideológicos. Essa ideologia que nós tivemos até hoje: comunista, marxista, gramscista.

BBC News Brasil - Quando fala de comunismo, críticos rebatem que o senhor acabou de entrar na lista de bilionários da Forbes, onde tem mais de 50 brasileiros. Como um país comunista consegue ter um número crescente de bilionários?

Luciano Hang - O Brasil, com duzentos e vinte milhões de habitantes, deveria ter milhares de bilionários, milhares de pessoas ricas. Imagina que a China botou, nos últimos cinco anos, 250 milhões de pessoas milionárias.

(Nota da redação: segundo relatório de 2018 do Credit Suisse, a China tem 3,4 milhões de milionários)

Se você olhar para os Estados Unidos, que tem 500 anos, como o Brasil, e pegar uma empresa dos Estados Unidos, ela é mais rica do que todas as empresas que estão no Ibovespa. Então, nós temos muito para fazer. O Brasil é um país comunista e precisa aprender a ser um país capitalista. (...)

Esse Brasil que nós vivemos é um país em que a pessoa nasce querendo ser um funcionário público. Deram tudo para o funcionário público.

Estive agora com o presidente (da Câmara dos Deputados) Rodrigo Maia. As pessoas entram na Câmara de Deputados ganhando um salário talvez de R$ 15 mil, R$ 14 mil, se aposentam com 50 anos, 55, ganhando R$ 33 mil por mês. Vão viver mais trinta anos de aposentadoria, então é um deficit pessoal de R$ 10 milhões por pessoa. Quem paga essa conta é o pobre coitado do desempregado.

BBC News Brasil - Mas o próprio Bolsonaro foi deputado por 28 anos e era funcionário público. Com um salário...

Luciano Hang - Sim, funcionário público. Faz parte do sistema que está errado, que ele quer mudar agora.

BBC News Brasil - Mas ele ficou 28 anos lá...

Luciano Hang - É o que eu digo para você, quando você é jovem, você até pode ser de esquerda. Mas com o decorrer do tempo, quando você vê o erro, tem que mudar. Tenho certeza que...

Quando conversei com Bolsonaro em fevereiro do ano passado, fiquei quatro horas com ele. Comentamos muito que a economia precisa mudar. Por sorte, ele se aliou com Paulo Guedes. E ele batia muito na parte de costumes, do conservadorismo. Nós vivemos hoje uma verdadeira bagunça nesse país. (...)

BBC News Brasil - O senhor diz que o Brasil tem potencial de ter milhares de bilionários, mas um argumento contrário seria a desigualdade de renda no Brasil, que poderia aumentar com essa multiplicação de bilionários. Como o senhor responde a isso?

Luciano Hang - É simples: você só vai tirar o povo da miséria dando emprego para eles. O governo não tem que ficar feliz da vida que aumentou o número de pessoas com Bolsa Família, é um absurdo. (...)

Quem paga a conta do governo? Quem paga essa carruagem lotada de gente ganhando uma fortuna? É eu, você, é o povo, o pobre pagando tudo dez vezes mais caro do que qualquer lugar do mundo.

Nós pagamos essa carruagem cheia de funcionalismo público, de corrupção, de incompetência, de idealismo furado. Nós pagamos isso.

BBC News Brasil - O símbolo desse governo, o presidente Bolsonaro, tem todos os filhos na política, como funcionários públicos.

Luciano Hang - É, mas dissestes bem. Eles estão de funcionário público, ganharam as eleições e não ganharam dinheiro através de corrupção, vendendo algum favor para alguma empresa, diferentemente dos outros presidentes que estiveram lá.

Alguns presidentes estiveram lá, temos os escândalos aí, porque venderam facilidades.

Quando você vai para política e disputa eleições, é o povo que escolhe. Não vejo nenhum filho do Lula que foi para política e disputou eleições, vejo aí escândalos de corrupção baseados em favorecimentos dentro do governo.

BBC News Brasil - Mas há acusações contra Flávio Bolsonaro, o ex-assessor dele não depôs ainda...

Luciano Hang - Veja bem, eu não tenho político de estimação nem partido político. Eu não sou PSL, e não vou defender nenhum político que tenha cometido qualquer crime. Se cometeu crime, que pague por ele. Não importa quem for. Jamais vou defender uma coisa errada.

BBC News Brasil - Se houver algum caso de corrupção no governo, envolvendo a família Bolsonaro, como o senhor se colocaria?

Luciano Hang - Que seja esclarecido. Só isso. Que seja esclarecido.

BBC News Brasil - Mas se for comprovado? Por exemplo, esse caso de Flávio Bolsonaro, que foi bastante polêmico.

Luciano Hang - Se o Flávio Bolsonaro cometeu algum caso, que pague por ele. Agora, não junte filho com pai. Eu sou Luciano, tenho três filhos. Eu posso ter educado eles da melhor maneira possível, mas cada um que cometer algo de errado, vai ter que pagar. Não pode dizer que eu tenho de pagar pelo erro do meu filho. O que querem é sacrificar o governo Bolsonaro por causa de alguma coisa do filho. Primeiro, tem que comprovar o que ele fez de errado. Vi recentemente que o Ministério Público do Rio de Janeiro (que investiga as acusações contra o senador) cometeu erros. Que seja solucionado. Agora, não queira misturar o Flávio com o Jair Bolsonaro.

BBC News Brasil - Estamos em seis meses de governo Bolsonaro. Em março, numa entrevista, o senhor disse que o governo estava "100% no caminho certo". Essa porcentagem continua a mesma?

Luciano Hang - 110% hoje, continua. Tudo o que ele fez até agora eu assino embaixo. Diria hoje dez com estrelinha. Bateu na parte de costumes, está batendo lá com Damares, na educação e tudo, e está batendo na economia através do Guedes, fazendo as mudanças, MP da liberdade econômica, tirando o governo do cangote do empresário e deixando nós correr. (...)

BBC News Brasil - O senhor diz que assina embaixo de tudo o que Bolsonaro fez até agora. Ele foi criticado inclusive por colegas de PSL por tirar a multa de motoristas que não usassem a cadeirinha no transporte de crianças. Há estudos que mostram que, sem a cadeirinha, o nível de mortalidade é maior. O senhor apoia até essas medidas?

Luciano Hang - Não, a cadeirinha sou favorável que continue [a exigência]. Não, a cadeirinha não pode ser tirada fora. Agora, radares nas estradas? É mais um imposto.

Aliás, fiz uma campanha na nossa cidade, quando um petista estava lá. Petista adora cobrar imposto. Eles queriam colocar 30 radares na cidade e eu fiz uma campanha assim: radares - é corrupção mais arrecadação, não é educação. (...)

BBC News Brasil - Mas e a parte da cadeirinha?

Luciano Hang - Sou favorável que continue a cadeirinha. Eu vendo cadeirinha, eu tenho cadeirinha. A cadeirinha tem que continuar.

BBC News Brasil - O senhor falaria com o governo sobre isso? Uma deputada do PSL chegou a falar "não sei o valor de uma cadeirinha, mas sei quanto custa um caixão", porque ela perdeu o filho em um acidente de carro.

Luciano Hang - Cadeirinha tem que continuar. Agora sou contra, por exemplo, leis que...Estive agora na Rússia, na Copa. E comecei a entrar nos táxis e cada táxi tinha uma cadeirinha de bebê. E aí não tem espaço para o cliente. Sabe o que ele fazia? Botava aquela baita da cadeirinha no porta mala, só que aí você não consegue carregar mala. Isso é uma lei idiota. (...) Quantas crianças vão pegar táxi? É 1%, 2%? Aí você não pode prejudicar os 99%.

Agora, quem tem um carro, tem que colocar cadeirinha. Eu também tive. Eu sinto que tem necessidade.

BBC News Brasil - O senhor estaria disposto a falar com Bolsonaro sobre isso? Porque é uma questão bastante polêmica.

Luciano Hang - Ô, querida, sabe o que eu sinto? Na minha empresa, a gente chegou onde chegou porque nós erramos e acertamos. Quando você toma uma decisão e errou, volta atrás e resolve. Agora não tem que ficar com aquela picuinhazinha, picuinhazinha, picuinhazinha com aquele probleminha. É simples. Toma decisão. Errou? Volta atrás. Toma outra decisão. Errou? Volta atrás.

E aí assim você segue para frente. Agora, se você não quer errar, fica sentado em casa, você não erra. Tem que tomar a coragem de tomar decisões e, se estiver errado, troca ela, acerta ela.

BBC News Brasil - Colunistas e analistas políticos dizem que esse movimento cria uma sensação de insegurança, de que o governo não sabe o que está fazendo.

Luciano Hang - Quem cria a sensação de insegurança é o próprio jornalista. Eu vejo a Folha de S.Paulo, por exemplo, [dizendo] "consultamos os especialistas". Põem esses especialistas para tocar minha empresa. Sabem nada, sabem nada. Especialista acadêmico, aqueles que vão dar aula, que nunca fizeram nada na vida. Esses especialistas? Valem nada. (...)

BBC News Brasil - O plano do senhor com a eleição do Bolsonaro era de abrir 20 lojas neste ano e de criar 5 mil empregos neste ano. O senhor está conseguindo cumprir essa meta?

Luciano Hang - Nós vamos abrir 25 lojas neste ano, cinco a mais do que eu tinha prometido. Eu tinha falado em R$ 500 milhões de investimento e deve passar para R$ 750 milhões. Abrimos já seis lojas, estamos com 126 lojas, tenho mais uma, duas lojas, em julho e quatro em agosto. Deve ter quatro por mês até dezembro. Então nosso plano de investimento continua normal.

BBC News Brasil - O mercado reduziu a previsão de crescimento do PIB para 2019 pela 15ª vez seguida, para 1%, e num post recente o senhor disse que o "Brasil está parado". O senhor acha que nossa economia está parada?

Luciano Hang - Está. A economia está parada, a inadimplência aumentou, mas a Havan, graças a Deus, anda na contramão do PIB. No ano passado, a gente cresceu 45% e, no ano anterior, 35%. E neste momento estamos crescendo 65%, então a Havan anda sempre descolada do PIB, sempre foi assim.

De 2009 a 2015, nós crescemos 50% ao ano. (...) Então quando as pessoas dizem "ah, você cresceu no governo da Dilma, do Lula...", eu [respondo que] sempre cresci, nunca fiquei olhando qual o crescimento do PIB para tocar minha empresa.

BBC News Brasil - Numa entrevista recente à Veja, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que daria uma nota de 7, 7,5 ao governo e que faltaria articulação política entre a direita e o centro. Que nota o senhor daria? Acha que falta articulação?

Luciano Hang - Na realidade, as pessoas não estão acostumadas a contar a verdade. Quando você trata daquilo que o presidente colocou no Carnaval... Como que chama aquilo? Shoulder, né?

Assessora: Golden?

Luciano Hang - Não, aquela de um homem fazendo xixi no outro lá.

BBC News Brasil - Golden shower?

Luciano Hang - É...Alguns ficaram horrorizados. Tá certo aquilo? Não.

Quando eu vou para a Coreia do Sul, que eu pego uma hora e meia de táxi até o meu hotel, não vejo nada pichado, não vejo uma sujeira na calçada, [é] tudo perfeito e organizado. É esse o país que eu quero.

(...) Quando chego aqui em São Paulo, vejo todos os muros com aqueles lambe-lambes de greve no dia 14, Lula Livre, Fora Temer, É golpe. Quem escreve isso? A esquerda.

E, para eles, é a forma de se comunicar. Para mim, é bandido que tem que ser preso. Quem picha muro dos outros é bandido e temos que colocar o dedo na ferida do que está certo e do que está errado.

Só que as pessoas acham que nosso problema maior é a economia, mas nosso problema maior é cultural, é educação. Só vamos fazer um país de progresso, quando colocarmos a ordem no nosso país. Falta ordem para ter progresso, é o que está escrito na nossa bandeira.

BBC News Brasil - Uma das críticas ao Bolsonaro é que ele está se concentrando muito na agenda de costumes e perdendo o foco para a economia.

Luciano Hang - É o que eu falo, que a imprensa, a grande imprensa, não quer falar de costumes, porque o marxismo cultural, o gramscismo, principalmente, é fazer com que a sociedade seja uma grande balbúrdia (...).

BBC News Brasil - Então para o senhor a base é a mudança de costumes, para depois fazer a economia andar?

Luciano Hang - Por que não podem andar juntos? Por que não posso reformar os costumes e [fazer] a economia andar junto?

Até acho que agora é Previdência, Previdência, Previdência. E a esquerda sabe disso. [Quando] acabar com um deficit de R$ 250 bilhões por ano, um país quebrado, vamos ter dinheiro para resolver os outros problemas. Ela [a esquerda] sabe que, se reformarmos a Previdência, eles não entram no poder pelos próximos 30 anos, por isso que estão desesperados, que estão fazendo bagunça, algazarras, anarquias, greves.

Porque a reforma da Previdência é o sepultamento da esquerda pelos próximos 30 anos.

BBC News Brasil - O senhor é um grande apoiador da Reforma da Previdência, mas foi condenado por sonegação de INSS de funcionários na década de 1990. Portanto, argumenta-se que o senhor teria interesses pessoais ao defender a proposta...

Luciano Hang - Olha só, a Havan vai faturar neste ano R$ 12 bilhões. Nós vamos pagar em impostos e benefícios R$ 3,2 bilhões neste ano. São R$ 250, R$ 270 milhões por mês.

A esquerda diz que eu fiz um refinanciamento de 115 anos e era R$ 168 milhões de INSS. Se eu pegar R$ 168 milhões de INSS e dividir por 1380 meses, me daria R$ 120 mil por mês. Alguém que paga R$ 270 milhões por mês faria o Refis para pagar R$ 115 mil por mês?

Isto é fake news. (...)

BBC News Brasil - Isso não aconteceu, então?

Luciano Hang - Não, claro que não. (...)

Tenho hoje uma CND, chamada Certidão Negativa de Débito, que é difícil um empresário conseguir. Uma empresa desse tamanho conseguiu a Certidão Negativa de Débito atualizada, que nada consta criminalmente, nada consta contra nós, mas ficam batendo para tentar nos amedrontar. Mas quem não deve, não teme. É jogar bola para frente, continuar atacando e fazendo gol.

(Nota da redação: Procurado, o INSS informou que questionamentos sobre contribuições são de competência da Receita Federal. A Receita, por sua vez, disse que, devido ao sigilo fiscal, não se manifesta sobre casos de contribuintes específicos.)

BBC News Brasil - Durante as eleições, o senhor foi acusado pelo Ministério Público do Trabalho de estar pressionando seus funcionários a votar em Bolsonaro. Se hoje um de seus funcionários chegasse para o senhor e dissesse "Luciano, te respeito, mas votei no Haddad, quero o Lula livre e sou uma pessoa de esquerda", o que o senhor faria?

Luciano Hang - Até vou fazer um negócio. Vou botar um vídeo na internet nessa semana: se o STF, que eu espero que não, mas se o STF der o semiaberto para o Lula, como eu tenho 13 lojas na Grande Curitiba, vou oferecer um emprego para o Lula na Havan, para dizer que não tenho nada contra a esquerda, né? Só não pode pegar o emprego de guarda noturno porque tem que dormir à noite na cadeia. Mas ele pode, por exemplo, trabalhar no caixa, só que não pode fazer nem caixa 2 e eu também não tenho caixa número 13, mas vou oferecer um emprego para o Lula na Havan, para provar que nós não temos nada contra a esquerda. Vou fazer um vídeo público oferecendo para o Lula um emprego na Havan. Como ele vai ficar em Curitiba, no semiaberto, tenho 13 lojas lá, né...

Não tenho nada contra a esquerda, para trabalhar comigo. Então vou oferecer um emprego para o Lula.

https://twitter.com/luciano_hang/status/1137384494707744769

BBC News Brasil - Vamos falar um pouco sobre o que está sendo chamado de "Vaza Jato", com o site The Intercept publicando mensagens entre o então juiz Sérgio Moro e o promotor do MPF Deltan Dallagnol. O senhor já defendeu a Lava Jato e o Moro depois da publicação das matérias, e sempre se mostrou como um grande fã do ministro. Sua imagem dele mudou depois disso?

Luciano Hang - Não. Acho que o Moro e a Lava Jato fizeram a maior limpeza da história de corrupção e de desmantelamento de uma máquina pública podre. Sem a Lava Jato, o Brasil continuaria...Talvez a Dilma tivesse acabado os quatro anos dela, talvez o Lula entrasse como próximo presidente e nós teríamos um país cada vez mais pobre e miserável, cada vez mais sem ética, sem moral. (...)

BBC News Brasil - A BBC Brasil entrevistou juízes e acadêmicos que foram bastante críticos sobre o contato entre Moro e Dallagnol, disseram que era uma interferência...

Luciano Hang - Acho que esse contato existe com advogados, com juízes e com promotores. Sempre houve. Há, hoje...um advogado vai falar com o juiz, vai explicar a tese dele e assim acontece com o promotor.

BBC News Brasil - O senhor não veria problema se esse mesmo contato fosse feito entre o advogado de defesa de Lula e Moro?

Luciano Hang - Tenho certeza que muitas vezes o advogado de defesa foi lá falar com o Moro e assim por diante.

Agora, você vê tudo podre, tudo podre, tudo podre. Nós vamos defender os cupins? Ou o inseticida que vai matar o cupim? Eu defendo o inseticida. Não quero que a casa caia e o Brasil volte à miséria moral que vivemos nesse país. (...)

BBC News Brasil - O senhor disse que há um potencial no Brasil de ter muito mais bilionários...

Luciano Hang - Muito mais. Nós temos que enriquecer toda a nossa população. É muito simples: para você ter emprego, você tem que ter empresas, mas para você ter empresas, precisa ter empresários. Precisamos educar nosso povo a ser empreendedor.

A esquerda mata os empreendedores. Mata automaticamente as empresas e acaba com os empregos. Por que fazem isso? Porque querem que todo mundo dependa de bolsas, de governo, da máquina pública.(...)

E aí, cada vez mais as pessoas que têm cérebro, que podem fazer algo pelo país, vão embora. As cabeças pensantes vão morar em outro lugar e ficamos com um país de idiotas, onde ninguém mais consegue levantar sua voz, porque está tudo dominado, desde as escolas [até] a imprensa.

BBC News Brasil - Existe um argumento semelhante contra os cortes nas universidades, o que o governo chama de contingenciamento, de que essas mudanças seriam feitas para tirar a educação da população e deixá-la mais vulnerável.

Luciano Hang - Não, não. As universidades federais foram alinhadas para serem doutrinadoras por jovens de esquerda. Eu, Luciano Hang, sou favorável a acabar com todas as universidades federais, para privatizar tudo, e da seguinte forma: dar bolsas de estudo somente para pessoas pobres e esforçadas. Quem tem dinheiro, tem que pagar pelo seu estudo. Meus filhos têm que pagar pelo seu estudo.

Nós fizemos um levantamento. Em uma universidade federal, uma universidade pública, 20% são milionários, 50%, 60% tem carro e casa própria e vivem muito bem, classe média alta.

Quem tem acesso às universidades federais são ricos, 70% faz cursinho.

BBC News Brasil - 20% são milionários?

Luciano Hang - Milionários.

BBC News Brasil - Em que universidades?

Luciano Hang - Nós temos aí, fizemos agora... olha...fizemos um post aí nas minhas coisas.

[Nota da redação: A BBC News Brasil não encontrou a fonte desses números. Uma estimativa feita pelo economista Sergio Firpo em 2014 e divulgada em reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que metade dos calouros da USP estava entre os 20% mais ricos do Brasil - ou seja, com rendimento domiciliar per capita acima de R$ 1.200 em 2013, mas não necessariamente milionários]

BBC News Brasil - Em todas as universidades?

Luciano Hang - Não, uma. É...por exemplo, eu fiz universidade paga. Eu trabalhava, minha mãe trabalhava, meu pai trabalhava, como operário, nós três nos unimos para eu conseguir fazer a faculdade. Dei valor a isso.

A grande parte das pessoas que estuda em universidade federal hoje não tem [prazo] para acabar, pode fazer em cinco, seis, até dez anos, pode faltar. (...) Quanto mais tempo ficam lá, ficam sem trabalhar.

Os Estados Unidos não têm universidade pública.

BBC News Brasil - Mas a Europa tem.

Luciano Hang - E eu disse para você copiar a Europa? Por que vou copiar país que dá errado? Por que vou copiar França? Por que vou copiar Portugal? Para que vou copiar Grécia? Não vou copiar quem dá errado, só vou copiar quem dá certo. (...)

BBC News Brasil - Portugal, com um governo socialista, está sendo elogiado por sair da crise que assolou Grécia, Espanha e outros na região. E a França é um país muito admirado por seu avanço cultural...

Luciano Hang - Vou dizer uma coisa para você: país socialista e país comunista, quanto mais passam os anos, vai ficar pior. Daqui a 20, 30 anos, a França vai ser mais pobre do que é hoje. Portugal, eu sei porque estou sempre em Portugal...

O que está acontecendo com Portugal é que muitos brasileiros saíram dessa crise e foram morar lá. Levaram suas fortunas, compraram casas, porque Portugal tem uma carga tributária menor que a nossa.

Quando os brasileiros notaram que o Brasil poderia voltar a ter um governo comunista, foram tudo morar lá, tem muitos amigos meus morando lá, compraram casa, compraram empresa, fazenda de vinhos.

BBC News Brasil - Num governo socialista.

Luciano Hang - É porque lá é um pouco melhor do que aqui. Quer dizer, se eu vejo uma Venezuela pegando fogo, eu vou de repente vir para o Brasil, que é um pouco melhor do que a Venezuela.

BBC News Brasil - Então Portugal está fadado ao fracasso?

Luciano Hang - É...você disse que ele é socialista, eu acho que é também de extrema-esquerda, o primeiro ministro. E eu tenho amigos meus que moram lá, passam muito trabalho.

A economia está parada. É um país de oito milhões de habitantes, nove milhões de habitantes, pequeno, é um Estado nosso, do tamanho de Santa Catarina.

BBC News Brasil - Mas os números mostram recuperação da economia.

Luciano Hang - Uma recuperação porque muitas pessoas saíram de países piores e foram para lá, falam a mesma língua. Eu conheço várias pessoas, amigas minhas, empresários, que foram morar lá e compraram propriedades. Comprando propriedades, montando empresas, o país anda. Não é porque é mil e uma maravilhas, é porque é melhor do que aqui.

BBC News Brasil - Em uma entrevista anterior, o senhor disse que, no Brasil, as pessoas acreditam que quem ganha dinheiro vira um pessoa má e isso seria parte da cultura do país. Você pode explicar esse raciocínio?

Luciano Hang - Tom Jobim dizia que fazer sucesso no Brasil é uma ofensa pessoal. Foi criado esse estigma de que o coitadinho, o tadinho, que Deus quis assim, o conformismo. E nós temos que criar uma outra cultura.

Fui para a Coreia do Sul trinta anos atrás. A Coreia do Sul tinha acabado de sair de uma guerra em 1955, das duas Coreias, e era um dos países mais pobres do mundo. Eu fui lá em 1993 e eles estavam refazendo sua educação, transformando em um país inovador, de tecnologia, de ciência, de matemática.

Quando cheguei lá era meia-noite. Estava eu e um coreano e eu olhava ao longe e estava cheio de luzes vermelhas. Nunca me esqueci porque pensei que era tudo casa noturna. Na época, no Brasil, casa noturna tinha tudo luz vermelha e aí eu disse para o coreano: "poxa, como tem casa noturna aqui. Vou ficar quinze dias aqui, sou solteiro, vou me divertir".

Na brincadeira, né. Aí o coreano falou: "Luciano, são igrejas neopentecostais. Aqui se prega a dedicação, o trabalho, o estudo e quando as pessoas conseguem ficar ricas, ganham uma dádiva de Deus".

Colocavam na cabeça da pessoa, através da religião, que você tem que estudar, que é através do seu esforço que vai transformar sua vida, a da sua família e a do país. E quando você consegue ficar rico, ganha uma dádiva de Deus.

Aí eu disse: "poxa, engraçado, no Brasil é diferente. Lá, a igreja prega que é mais fácil um camelo entrar no buraco da agulha do que um rico entrar no Reino de Deus". (...)

É essa cultura que quero mudar no país. Saí do zero e não fico me vitimizando, [dizendo] que saí lá da pobreza e me tornei presidente, querendo dividir a sociedade. Onde já se viu dizer para a população que um rico fica triste quando vê um pobre andar de avião? Isso é uma coisa absurda.

BBC News Brasil - Mas pessoas que postaram coisas como "esse aeroporto está virando uma rodoviária"...

Luciano Hang - Mas isso é aquela pessoa que é demente, aquela pessoa que está errada, não é a maioria. Tenho certeza que todo mundo fica feliz com a felicidade dos outros.

Tem que ficar feliz quando alguém sai do zero e se transforma em alguma coisa. Nós temos que bater palma quando alguém compra um avião, quando alguém compra um iate, um apartamento, um helicóptero, um carro novo, uma casa nova.

BBC News Brasil - Você acha que é um preconceito contra o rico?

Luciano Hang - Eu acho que é uma pregação durante muito tempo, principalmente das pessoas que queriam pegar o poder, de pregar a desunião da sociedade, onde o trabalhador tem que ser contra o patrão. (...)

BBC News Brasil - Mesmo sob o governo Bolsonaro, ainda somos comunistas?

Luciano Hang - Ele está tentando refazer isso tudo, né? Tudo, tudo. Porque o Brasil está virado de cabeça para baixo. Para virar ele de cabeça para cima, tem que fazer uma mudança de 100%. Né? É aí tem alguns traumas nisso. E o pessoal fica berrando.

Deixa o homem trabalhar! Minha empresa é de um dono único, agora imagine se cada coisa que eu fizesse, a imprensa viesse lá e trouxesse os especialistas dela, especialistas de faculdade, que nunca fizeram nada, especialistas de livro.

Eu gosto de ler livro de alguém que escreveu um livro pelo que ele fez ou pelo que ele estudou. Estou lendo um livro agora [chamado] Originais, recomendo para você.

É alguém que escreve o livro baseado em pesquisas de dez, vinte anos. Pesquisas americanas. Gosto de ler livros americanos porque eles têm pesquisas sobre o que estão fazendo. Eles lançam nas faculdades deles lá, mas é pesquisa. Não é filosofia, não é...

BBC News Brasil - O senhor falou, na Câmara de Vereadores do Joinville, que o meio ambiente é o câncer do país. A fala reverberou bastante...

Luciano Hang - (...) Eu saí agora de Milão, com meu avião, [e] olhava para baixo e dizia para minha esposa: "quero ver como é isso daqui". Tudo plantado e construído. Ou vem a plantação ou vem a construção. Nos Estados Unidos, a mesma coisa. Eles deixam as suas reservas ou no deserto ou nas montanhas, onde você não pode fazer nada.

Aí no Brasil, 9% é usado para agricultura, 2% para as cidades, às vezes [em] grandes áreas têm que deixar 80% de preservação. Quando eu vou para o Chile, é a mesma coisa: quando olho lá para baixo, eu vejo tudo ocupado.

Nos Estados Unidos, tem a frase: farm's here, florest there, fazendas aqui e floresta no Brasil. Então as ONGS vêm para cá, as universidades alinham os estudantes dentro dessa filosofia que eu te falei, de comunismo, socialismo, marxismo, entram tudo para o poder público, jogam areia nas engrenagens e nada funciona.

BBC News Brasil - Os números de desmatamento aumentaram durante o governo Bolsonaro, e isso preocupa cientistas...

Luciano Hang - Eu escuto isso a vida toda, eu escuto isso a vida toda! Agora por que eles destruíram toda a Europa, tudo quanto é lugar? (...)

BBC News Brasil - O senhor acredita em mudança climática, aquecimento global?

Luciano Hang - Não, não, não, não. Não acho que é assim do jeito que é.

Vamos dizer que haja. O mundo é uma bola, certo? O mundo é uma bola.

BBC News Brasil - Há gente que questiona, né...

Luciano Hang - Ok, que seja. Não sei. Se é ou não é, não quero saber. Mas vivemos no mesmo ambiente que vive a Europa, a Ásia, a América, no mundo. Por que eu vou viajar num país como a Coreia, onde eu vejo todo ocupado, e aqui no Brasil não pode fazer nada?

Eles que são burros ou nós que somos burros? Eles podem se desenvolver e nós não? Eles podem vender o que querem e nós não?

BBC News Brasil - Mas argumentam sobre a importância para o equilíbrio global...

Luciano Hang - É muita ideologia, é muita ideologia, essa ideologia acabou com o nosso país. Aqui nada pode ser feito, lá pode fazer tudo. Eu estava num hotel agora na Itália e [tinha] um barulho de máquina, um barulho de máquina, aí abri [a janela], [às] seis horas da manhã, e eles estavam aterrando para fazer uma marina no mar. Isso no Brasil é impossível. (...)

Aqui no Brasil vou dizer para ti como é que funciona. Essa inveja funciona assim: eu não posso ter um helicóptero, então não deixa fazer helicóptero, eu não posso ter um apartamento de frente para o mar, então não deixa fazer prédio de frente para o mar.

BBC News Brasil - O senhor acha que é inveja?

Luciano Hang - Muito, muito, muito. Esse ranço que tem na sociedade. Temos que acabar com isso. Porque quando deixo de fazer um heliponto, um aeroporto, uma estrada, uma ferrovia, apartamentos de frente para o mar e tudo aquilo que gere desenvolvimento, eu não gero emprego, querida. (...)

BBC News Brasil - O senhor acha que a inveja faz parte dessa ideologia?

Luciano Hang - Também. É aquilo que eu te falei na frase do Tom Jobim: fazer sucesso no Brasil é uma ofensa pessoal. É uma ofensa pessoal. A inveja é triste. Nos Estados Unidos e na Coreia do Sul ou em Cingapura, se bate palma para quem teve sucesso na vida, para quem ganha dinheiro, para quem constrói sua fortuna com o suor do seu rosto.

Aqui a gente tem inveja.


Forever 21 busca fugir da falência

A companhia contratou uma consultoria de reestruturação para ajudá-la a negociar mudanças nas lojas e o levantamento de um empréstimo

As operações internacionais também estão em dificuldade, mas devem ser reestruturadas separadamente.

Os dias das blusinhas baratas podem estar perto do fim. A Forever 21, varejista voltada ao público jovem, está buscando maneiras de financiar sua operação e evitar a falência. A companhia contratou uma consultoria de reestruturação para ajudá-la a negociar mudanças nas lojas e o levantamento de um novo empréstimo, segundo o Wall Street Journal. Para continuar operando, a empresa precisaria de 150 milhões de dólares.

De acordo com o jornal, o fundador, o sul-coreano Do Won Chang, usou um empréstimo recém tomado do JP Morgan Chase para cobrir as perdas da companhia, mas ficou sem caixa para comprar novos produtos e abastecer suas lojas.PUBLICIDADE 

As operações internacionais também estão em dificuldade, segundo a Bloomberg, mas devem ser reestruturadas separadamente. Em abril, a companhia anunciou que sairia do mercado chinês.

A varejista foi criada em 1984, pelo sul-coreano Do Won Chang, que juntou 11 mil dólares como lavador de pratos e frentista. A rede chegou a mais de 700 lojas pelo mundo, mas está sofrendo com quedas nas vendas depois de uma rápida expansão geográfica.

“A Forever 21, que divulga pouco sobre suas finanças, previu que as vendas subiriam 10% este ano, para US $ 4,7 bilhões”, escreve o Wall Street Journal. “Mas as pessoas familiarizadas com a empresa dizem que suas vendas e lucros diminuíram depois de anos de forte crescimento”.

A dívida soma mais de 500 milhões de dólares que vencem em 2022. A varejista vendeu sua sede em Los Angeles em fevereiro, por 166 milhões de dólares.

A chegada de novos concorrentes, como a H&M, Target e dezenas de varejistas online, pressionou a Forever 21 ainda mais. Com peças a preços muito baixos e de qualidade duvidosa, a marca se baseia em um consumo acelerado, com muitas compras anuais e um enorme desperdício. Concorrentes oferecem peças com uma qualidade ligeiramente maior por alguns dólares a mais.Veja também

Reestruturação do varejo

A Latham & Watkins LLP deverá ajudar a Forever 21 a negociar os termos de aluguel com os proprietários de suas lojas, enquanto a Alvarez & Marshal deve reestruturar as operações da companhia.

A Forever 21 não é a única preocupação dos proprietários dos espaços das lojas. Com os fechamentos recentes do apocalipse financeiro nos Estados Unidos, há muitos espaços vagos.

Com o aumento do comércio eletrônico e menos idas às lojas físicas, diversas varejistas voltadas ao público jovem enfrentam riscos de falência, como Aéropostale, Rue21 e American Apparel.

O “Apocalipse do varejo” já levou ao fechamentos de quase 6 mil lojas nos Estados Unidos esse ano, mais do que as 5,8 mil lojas encerradas no ano passado. Abercrombie & Fitch, Victoria’s Secret, JCPenney e Gap anunciaram o fechamento de centenas de lojas esse ano.

Apesar do cenário devastador, é só o começo. Um relatório do UBS acredita que mais de 75 mil lojas devem fechar na América do Norte entre 2019 e 2026.

O principal vilão das lojas físicas, nos Estados Unidos, é o comércio eletrônico. No Brasil, as lojas físicas impulsionam as vendas online e vice-versa, principalmente a partir da modalidade clique e retire, de retirada na loja do produto comprado pela internet.

No entanto, nem todas as companhias passam pelo mesmo sufoco. A modalidade de fast fashion, com novas coleções constante e grande apelo de moda, continua forte. A rival da Forever 21, H&M, apresentou crescimento de 10% nas vendas no primeiro semestre do ano. A companhia não tem lojas no Brasil.


CANAIS DE VENDA ONLINE