Se sua empresa recebeu uma notificação sendo excluído do Simples Nacional, fique calmo. É possível retornar ao sistema que ajuda o empreendedor a pagar de forma unificada seus tributos
Hoje em dia, o Brasil é um dos países que mais cobram tributos do mundo e um dos que menos retornam esse dinheiro à sua população. E isso afeta diretamente nas receitas de pessoas físicas e jurídicas, que são obrigadas a pagar seus impostos, para assim não sofrerem com as consequências que deixar de quitá-los acarretaria.
No caso dos micro e pequenos empresários, por exemplo, os impactos são ainda mais prejudiciais, pois podem provocar até mesmo o fechamento de seus negócios. Ao abrirem seus empreendimentos, a adesão ao sistema fiscal é obrigatória e uma das alternativas que tem facilitado a vida dessas pessoas é o Simples Nacional, que pode gerar uma redução significativa da carga tributária de impostos.
Criado em 2006, na tentativa de simplificar o recolhimento de tributos e reduzir as burocracias para os pequenos negócios, o Simples Nacional cresceu 364%, segundo dados do Sebrae, e passou de 2,5 milhões de optantes em 2007, para 11,6 milhões em 2016.
As vantagens que o empreendedor tem de se enquadrar nesse sistema são várias, incluindo a melhora na gestão de sua empresa. Quando dentro do Simples Nacional, o empresário consegue pagar seus impostos por meio de uma única guia, o que colabora com a contabilidade de micro e pequenos negócios, principalmente. O problema é que muitas empresas foram excluídas do Simples Nacional, ou por terem extrapolado o limite de faturamento, ou pela falta de pagamento de seus débitos, ou por erros cadastrais, ou até por atuarem em atividades não permitidas no regime e entre outros fatores.
Segundo dados da Receita Federal, em todo o País, 716 mil empresas foram notificadas por dívidas e podem ser excluídas do Simples. A boa notícia é que, se regularizarem a situação até 31 de janeiro deste ano, essas empresas não vão deixar de operar pelo sistema. Caso isso não ocorra, só vão conseguir aderir novamente ao programa a partir de 2020.
Ou seja, ainda dá tempo de os empreendedores correrem atrás para não serem excluídos do regime. Caso contrário, o empresário perde o benefício e é no bolso que ele vai sentir as consequências.
Aderir ao Simples Nacional é uma opção bem vantajosa ao empresário brasileiro. Ao se encaixar no Simples, o empreendedor paga os impostos em apenas uma guia e não em oito, isso sem falar que a carga tributária é menor para muitas empresas, conforme tipo de negócio e faturamento.
O empreendedor brasileiro, que está em dívida com a Receita Federal, colocar as contas em dia, para assim conseguir voltar ao sistema.
Ao optar pelo Simples Nacional, as empresas aderem a um regime único de arrecadação, o que é uma oportunidade extremamente benéfica às economias dos empresários. Por isso, é importante estar de volta o quanto antes, garantindo as vantagens de estar regularizado. Ainda que se a empresa ficar fora do regime vai ter de arcar com outros regimes tributários e, neste caso, o percentual de tributação é bem maior do que o do Simples Nacional.
Para solicitar o enquadramento no regime simplificado, pode ser feita uma solicitação de adesão ao Simples Nacional, acessando o Portal do sistema. Já para se manter dentro da tributação Simples Nacional, as empresas devem cumprir com suas obrigações.
Vantagens de aderir ao Simples Nacional:
Saber que a empresa está em dia com suas obrigações;
Reduzir o peso dos impostos;
Conhecer o quanto a empresa paga de imposto;
Reduzir a burocracia;
Aumentar a formalização dos negócios;
Reduzir as obrigações acessórias;
Aumentar a formalização dos empregados.
Como o próprio nome revela, o Simples Nacional foi criado para simplificar. Essa simplificação diz respeito ao recolhimento dos impostos, ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias e ao acesso ao crédito. Portanto, a adesão ao Simples Nacional pode impactar em todas essas áreas.
Efeitos do e-commerce no segmento provocou deslocamento do consumo e levou a fechamento de lojas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná
A Multisom, que já teve 130 lojas espalhadas por Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, está atualmente com apenas 89 e reavaliando o desempenho de todas de forma constante. Além de simplesmente fechar 30 unidades que funcionavam em shopping centers, onde os custos costumam ser mais elevados do que os do comércio de rua.
A empresa vendeu outras 11 lojas para a rede de franquias de pontos de venda da marca sul-coreana Samsung.
O presidente da rede, Francisco Noveletto, argumenta que o e-commerce é o principal responsável pelo desaparecimento das lojas especializadas em eletrônicos.
Conforme dados do Webshoppers, apurados em parceria por Ebit e Nielsen, em volume financeiro, a categoria telefonia e celulares responde por 18,9% do faturamento do comércio online no Brasil, seguida de eletrodomésticos, com 17,9% e eletrônicos, com 11,2%.
Fenômeno semelhante ocorre com os livros, cujo negócio escancarou a crise no ano passado. Quando a coluna quis saber se o tamanho já é o ideal, Noveletto respondeu assim:
– O ideal depende do comportamento do mercado.
Além da concorrência do comércio eletrônico, avalia que mesmo o consumidor que quer comprar em lojas físicas muitas vezes acaba optando por lojas de departamento ou até hipermercados, que costumam ter áreas especializadas em eletrônicos.
Aos gestores que se dedicam à atividade de comércio exterior, há uma clareza bastante unânime: existem riscos na importação que devem ser minimizados. Para isso, algumas estratégias e posturas são valiosas e podem representar um ganho de escala e uma otimização significativa de recursos.
Se você procura mais informações sobre o assunto, encontrou o conteúdo certo! Neste post, você compreenderá um pouco mais sobre os riscos envolvidos na importação e por que é importante se antecipar a eles. Além disso, também saberá quais são os principais cuidados que precisam ser tomados para garantir a eficácia desse tipo de transação.
Preparado? Vamos em frente e boa leitura!
Por que é importante se antecipar aos riscos de importação?
A importação é um processo complexo e, quando mal executado, pode se tornar bastante oneroso. É preciso, portanto, que a empresa e seus gestores estejam conscientes das exigências fiscais e tributárias, assegurando a conformidade e a viabilidade da operação.
O grande erro das importações malsucedidas, de forma geral, é na falta de planejamento. Quando não existe preparação prévia e dispensa-se o acompanhamento dos fluxos, é mais fácil incorrer em erros que podem gerar prejuízos — comprometendo a saúde operacional da organização.
Para garantir o sucesso da transação, obedecendo às normativas que regulam a atividade, é imprescindível que os eventuais riscos sejam identificados e tratados. Ao se antecipar a eles, o gestor tem mais segurança para efetivar a compra e maior tranquilidade para seguir com ela.
Quais são os principais riscos de importação?
Uma vez reforçada a importância de mapear os riscos, certificando-se de endereçar as soluções antes mesmo que ocorram problemas sérios, é hora de entender quais são os principais entraves na importação.
Documentação mal elaborada
A documentação dos produtos importados é, sem dúvida, um dos pontos mais críticos à operação. No Brasil, a legislação que rege esse tipo de transação é bastante rígida e complexa, exigindo máximo cuidado por parte dos importadores.
No que compete à documentação, o risco é grande: começa na classificação do produto e se estende até a etapa final, de transporte da mercadoria. Por isso, é preciso ficar atento às obrigações de cada tipo de produto.
Obstáculos no processo logístico
Não é novidade aos gestores da área que a logística de importação é um aspecto sensível no processo de nacionalização. Os custos são altos e qualquer falha de planejamento pode significar um prejuízo expressivo às operações.
Para atenuar os entraves logísticos, é válido conhecer todas as exigências administrativas da mercadoria — e também peso, volume, preço e valor total da carga — para, então, definir qual modalidade é mais adequada e agrega maior valor à importação.
Classificação incorreta de NCM
A análise da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) deve ser prioritária. O código, que identifica o produto que se deseja importar e o atribui uma classificação fiscal, é uma exigência da legislação brasileira e não pode ser negligenciado.
Para assegurar a conformidade da classificação — e minimizar os riscos da nacionalização do item —, é preciso conhecer a categorização de NCM e confirmar a taxa de incidência de impostos a qual a categoria está vinculada. Qualquer equívoco pode trazer riscos altíssimos e prejuízos consideráveis.
Negligência na Licença de Importação (LI)
Por fim, mas não menos importante, a Licença de Importação (LI) funciona como uma autorização para importar determinados tipos de carga. Vale dizer que, embora grande parte dos itens não precise da apresentação do documento, algumas NCM requererem a licença para prosseguir com o processo.
Diante de uma legislação tão complexa, é natural que surjam dúvidas. Para conferir tranquilidade e eficiência às transações internacionais, é importante que a empresa conte com um parceiro especializado, capaz de minimizar os riscos na importação e de alavancar os resultados do negócio.
Jaron Lanier, um dos idealizadores da realidade virtual e que ajudou na expansão da internet, fala ao G1 sobre o livro 'Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais'
Durante a leitura de uma passagem de "Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais" me dominou um pensamento de milésimos de segundo que poderia ser traduzido assim: "Puxa, esse trecho vale um bom post no Twitter ou no Facebook!". Outros milésimos depois, claro, me dei conta da flagrante contradição entre esse impulso e o tema do livro. Algo como: "É, me pegaram".
O foco de "Dez argumentos" é justamente o bombardeio constante das redes sociais nas nossas vidas e como isso está mudando a nossa cabeça - para pior, na visão do autor Jaron Lanier.
O cientista da computação de 58 anos é um dos idealizadores da realidade virtual e trabalhou no aperfeiçoamento das redes da internet no final dos anos 1990, entre outras credenciais que o tornam uma lenda no Vale do Silício. O norte-americano é visto frequentemente com suas tranças rastafári na TV para falar sobre presente, futuro e tecnologia.
O livro saiu em maio nos EUA e ganhou recentemente uma edição brasileira. Essa espécie de manifesto apareceu em um momento delicado para o Facebook: 2018 foi o pior ano para a imagem da rede após uma série de escândalos de vazamento ou entrega deliberada de dados privados dos usuários, críticas a ações consideradas tímidas contra a disseminação das fake news e até a revelação de planos da empresa de investigar seus críticos.
Nas cerca de 150 páginas do livro, Lanier se interessa mais em explorar os efeitos sobre a saúde mental de quem olha as notificações várias vezes ao dia. Por exemplo, é saudável checar ansiosamente quantos corações você ganhou com aquela selfie ou se aquele textão seu teve um número decente de likes? Faz bem esse jogo de avaliar o seu sucesso pessoal pela métrica do seu perfil no Face, Twitter ou Insta?
É um vício?
A comparação das redes sociais com o potencial viciante do cigarro e o quanto pode fazer mal à saude tem ganhado espaço, e o escritor concorda com ela, até certo ponto. "Antes era permitido fumar em locais fechados e agora não é mais. De fato, muitas pessoas estão vivas por causa dessa diferença de percepção sobre os males do cigarro entre as épocas", afirmou, em entrevista por telefone ao G1.
"Mas, de um ponto de vista técnico, o uso constante de redes sociais tem mais a ver com o vício em jogos, apostas. Ambos são vícios comportamentais e é mais difícil de se livrar deles porque, para ocorrer alguma mudança, você claramente precisa confrontar o seu próprio comportamento."
Lanier também ressalta como um ajuste aqui e outro ali nos algoritmos podem alterar o humor de uma pessoa. "Pesquisas do próprio Facebook mostram que determinar quais posts aparecem na timeline tem o poder de jogar o ânimo dos usuários para baixo - e sem eles perceberem que isso está acontecendo. É consenso na ciência que você não consegue estar inteiramente a par do que essas ferramentas fazem para os seus processos mentais".
O problema é que é cumulativo, diz o autor.
"Se você ficasse triste uma vez ou outra não seria tão ruim. Mas isso acontece constantemente e, gradualmente, isso se torna o que dá cor ao seu mundo. Com o passar do tempo há um efeito que se nota. Mas muitas pessoas não estão percebendo agora o que está acontecendo com elas".
O processo
Lanier explica que a gangorra emocional (uma hora posts que te deixam feliz, outra hora, com raiva) é uma forma de aumentar o "engajamento" (ou vício) do usuário nas redes sociais.
Outro elemento no processo é a elevação dos níveis de dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer, por causa de likes e interações.
E aí entra a aleatoriedade: dá para fazer uma ideia, mas não se sabe exatamente quando você vai receber os likes de recompensa (o famoso "biscoito", como a internet brasileira refraseou) e em que quantidade. Seu cerébro, no entanto, tenta encontrar um padrão de funcionamento desse processo. É aí que o escritor afirma que você está tentando se ajustar a uma ilusão.
E tudo isso, descreve o cientista da computação, está a serviço de tentar descobrir em qual estado emocional o usuário tende a clicar nos anúncios nas redes. E, quem sabe, comprar.
Jaron Lanier, autor de 'Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais'
Lanier adota um tom bem informal durante o livro, de "conversa", em que lembra diversas vezes que não quer dar lições de moral e é somente o leitor quem pode mudar a própria vida.
"Eu aponto argumentos para deletar seus perfis nas redes sociais, mas eu na verdade não digo que você deve fazer isso. Só você pode saber o que é o melhor para sua vida. Eu não estou fingindo saber isso. Não sou pai nem juiz de ninguém", escreve.
"Mas eu acho que é preciso experimentar passar um tempo fora das redes sociais para descobrir se isso faz uma diferença na sua vida. Pesquisas dizem que pessoas que apagam seus perfis se tornam mais felizes, mais produtivas, saudáveis e menos solitárias."
Faça o que eu digo...
Atualmente Lanier trabalha numa área de pesquisa da Microsoft que passa por física, matemática, economia e, claro, realidade virtual. Mas, afinal, não é suspeito alguém da Microsoft disparando contra outros gigantes do Vale do Silício, que são de alguma forma rivais?
"Quando eu atuo como um escritor diante do público eu não estou representando a Microsoft. Aliás, eu tenho uma carta deles que me permite criticar a empresa se considero apropriado. E, na verdade, falo algumas coisas que horrorizam as pessoas de lá [risos]."
Lanier, obviamente, não tem perfil no Facebook, Twitter e Instagram ou outros. E como alguém que não está no dia a dia vivendo as redes sociais pode ter uma real dimensão de seus efeitos?
"Eu conheço a maioria das pessoas que estão nessas empresas, desde quando elas estavam começando. Sou parte desse mundo. Fiz parte de tudo isso no começo [se refere ao Vale do Silício], então falo por ter uma experiência direta. Imagine alguém que trabalhou com apostas ou num cassino. Ela conhece todos os truques para deixar as pessoas viciadas e, de repente, começa a achar tudo isso terrível e resolve escrever um livro. É o relato de alguém que conhece o funcionamento de dentro."
Município registra crescimento médio de 3,1 mil novas MEIs por ano
Em 10 anos, o número de microempreendedores individuais (MEIs) cresceu 331,52 vezes em Joinville, considerando os registros do Portal do Empreendedor do governo federal. Quando lançada em 2009, a plataforma, cujo objetivo é impulsionar o empreendedorismo no Brasil, somava 86 empresas joinvilenses cadastradas no Simples Nacional. Em 2018, esse número saltou para 28.511, tendo crescimento médio de 3,1 mil novos MEIs por ano no município.
O resultado dos últimos 10 anos na cidade é superior às altas informadas em Santa Catarina e no Brasil no mesmo período, que cresceram 195,46 e 175,14 vezes, respectivamente. Em 2009 o Estado contabilizava 1.595 empresas optantes no Simei (Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais de tributos do Simples Nacional) ante 311.765 no ano passado. No país, o total de registros passou de 44.188 para 7.739.452 em uma década.
Já apontada pela Endeavor Brasil como um dos melhores lugares para abrir uma empresa no país, Joinville reforçou neste tempo o status de cidade empreendedora e acumulou aumento significativo na participação do total de MEIs catarinenses. No início da série histórica do Portal do Empreendedor, o município do Norte abrigava 5,39% dos microempreendedores individuais do Estado. Agora, detém 9,14% deles.
Dentre as 429 atividades econômicas passíveis dessa modalidade, se destacam no município os empreendedores varejista, de artigos de vestuário e acessórios (2,3 mil), cabeleireiros (2,1 mil), obreiros de alvenaria (1,7 mil) e promotores de vendas (1,6 mil). Ao se tornarem MEIs, os microempresários autônomos saíram da informalidade e passaram a ter CNPJ e hoje podem emitir nota fiscal, boletos, abrir conta bancária sob pessoa jurídica e têm direito ao imposto simplificado.
Se encaixa nesta categoria quem tem faturamento anual de até R$ 81 mil e no máximo um empregado registrado. A modalidade não permite sócios ou titulares de outras empresas. Uma das principais vantagens da formalização do MEI é a garantia dos benefícios concedidos pela Previdência Social.
Benefícios incentivam mercado formal
Somente em 2018, a regional Norte do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae-SC), que atende 24 cidades da região, efetuou 8,7 mil atendimentos à microempresários individuais. Para o coordenador regional da entidade, Jaime Arcino Dias Júnior, dentre os itens para a evolução de MEIs no Estado está a inclusão de pessoas que já atuavam no mercado, mas de modo informal. Outro fator é relacionado ao estímulo de novos empreendedores.
– Os benefícios trouxeram estes empreendedores para a formalidade. Primeiro pelo fato da própria legalização da atividade, depois pela forma fácil e gratuita de abertura do MEI, além das vantagens. Torna-se possível, por exemplo, acessar grandes fornecedores, comprar por atacado, ter linhas de crédito específicas e com taxas mais baixas e participar de concorrências públicas – explica Jaime.
A expectativa é de que a média de crescimento se mantenha para 2019.
– A tendência mostra que o autoemprego tende a aumentar pela queda de vagas. Então, o empreendedorismo tem crescido, principalmente com a vinda das startups, e o ecossistema que temos – conclui.
As principais diferenças na atividade
Cabeleireira desde a adolescência, a joinvilense Audrey Arruda, de 45 anos, é um exemplo do quanto a formalização da profissão pode ajudar na carreira. Em atividade desde os 14 anos, quando aprendeu a profissão com a mãe e iniciou os primeiros cursos profissionalizantes, ela trabalhou na informalidade por duas décadas até virar MEI, em 2009. Na época, a mudança foi pensada para que ela tivesse mais segurança jurídica e autonomia como microempresária, uma vez que eram comuns as reclamações trabalhistas entre os cabeleireiros e os patrões. Passados 10 anos, ela considera que a mudança abriu portas e trouxe resultados positivos para o salão que montou no bairro Costa e Silva.
– Antes de me tornar MEI eu era autônoma e tinha alvará. Então, na visão dos clientes pouco mudou, mas, para mim, enquanto profissional, fez muita diferença. Não só pelo fato de estar legalizada, mas pelas benfeitorias que a formalização trouxe. Era difícil fazer investimentos por não ter nenhum registro e como MEI consegui a aprovação de um financiamento que resultou na reforma do salão – comemora.
Ainda segundo ela, a estruturação possibilitou mais planejamento e visão de mercado. Antes focada em cortar cabelos femininos, há 10 anos descobriu um novo nicho de clientes e se especializou nos cortes masculinos.
– Sou da época que descobriu esse mercado bem antes da atual moda das barbearias, então sigo um modelo diferenciado que é o do corte tradicional – conta.
Hoje Audrey atende de 10 a 15 clientes por dia.
O desejo de montar um negócio próprio
Da informalidade à formalidade também passaram o casal Bárbara Welter de Abreu, 26 anos, e Jamal Vitorino, 27. Os dois mudaram de Florianópolis para Joinville há cerca de 45 dias para darem sequência ao sonho do negócio próprio, iniciado ano passado. Engenheiros de produção, ambos realizavam consultorias de modo autônomo e decidiram criar a Motivee, startup de gamificação empresarial por meio do programa Sinapse da Inovação. Hoje incubada na Softville e com quatro profissionais atuando, a empresa dá os primeiros passos e já apresenta diferença no modo de trabalho dos empreendedores após a formalização.
– A principal diferença está em trabalhar com uma equipe, porque antes para crescer o negócio só dependia do meu trabalho, agora não, a gente tem que aprender a motivar outras pessoas, liderar, entender as dificuldades que o outro tem até aprender a função dele, isso é o mais desafiador – destaca Jamal.
Apostando em uma plataforma voltada para o aumento do desempenho de equipes de vendas, na qual os usuários são funcionários das empresas contratantes do serviço, a ideia é que o projeto ganhe energia em meio à perspectiva de melhora econômica e a retomada das oportunidades de emprego em todo o país.
O mercado de franquias tem opções para todos os bolsos e gostos: desde as microfranquias – aquelas com investimento inicial mais baixo, que podem ser operadas em casa ou em espaços pequenos, como quiosques – até negócios mais robustos e complexos, que exigem alto investimento e também oferecem ganhos elevados. Ou seja, para faturar alto não dá para partir do zero. O interessado precisa ter dinheiro – algumas opções de franquia exigem um investimento inicial de 1,5 milhão de reais – e conhecimento de gestão do negócio.
Quem quer investir em uma franquia de alto faturamento encontra várias marcas e tipos de negócios. Distribuidora de cervejas especiais, residencial para idosos e lojas de shopping são algumas das possibilidades.
Vanessa Bretas, gerente de inteligência de mercado da Associação Brasileira de Franchising (ABF), diz que a primeira recomendação é que o investidor tenha afinidade com a atividade que vai desenvolver, pois será o seu dia a dia de trabalho. O segundo passo é avaliar o próprio perfil.
“Redes de alto faturamento, em geral, têm operações complexas, e é importante que o franqueado tenha conhecimentos de gestão ou conte com uma equipe preparada para administrar o negócio”, afirma Vanessa.
Ela lembra que faturamento não é o mesmo que lucro: faturamento é o dinheiro que entra e lucro é o que sobra depois de pagar todos os custos da operação. Portanto, o investidor deve ficar atento à rentabilidade do ramo que escolher. Também é indicado ter uma reserva de dinheiro. “O capital de giro é importante principalmente no começo do negócio, porque a renda gerada nos primeiros anos é o retorno do valor que foi investido, ainda não é lucro”, afirma.
O candidato à franquia deve analisar todos os documentos fornecidos pela empresa franqueadora, principalmente a Circular de Oferta de Franquia (COF), que deve conter todos os dados da operação. Consultar várias marcas, contar com o apoio de um advogado especializado, conversar com atuais e antigos franqueados são outras dicas para escolher em que investir.
“O franqueado deve buscar uma relação aberta e de transparência com o franqueador, que é quem vai transmitir todo o conhecimento sobre o negócio. O compartilhamento de know-how é uma das principais vantagens do franchising, o que faz diminuir os riscos do investimento”, explica Vanessa.
Outro benefício do sistema de franquias é a possibilidade de associar-se a uma empresa conhecida. “Marcas consolidadas têm perspectiva de faturamento maior porque já têm um público estabelecido”, diz a gerente da ABF.
Veja 25 opções de franquias que faturam mais de 100 mil reais por mês:
1.Confraria Paulistânia – distribuidora de cervejas especiais
– investimento inicial: a partir de 200 mil reais (inclui custos de instalação e taxa de franquia)
– faturamento mensal: a partir de 100 mil reais
– lucro: 15% do faturamento
– retorno do investimento: 20 a 36 meses
2 . Imaginarium – presentes e decoração
– investimento inicial: a partir de 230 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 100 mil reais
– lucro: 10% do faturamento
– retorno do investimento: 24 a 36 meses
3. Equus – moda feminina
– investimento inicial: a partir de 234,5 mil reais (inclui custos de instalação e taxa de franquia)
– faturamento médio mensal: 110 mil reais
– lucro: não divulgado
– retorno do investimento: 28 meses
4. Urban Arts – quadros decorativos
– investimento inicial: a partir de 240 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 110 mil reais
– lucro: 15% do faturamento
– retorno do investimento: 18 a 30 meses
5. Instituto Gourmet – cursos profissionalizantes de gastronomia
– investimento inicial: a partir de 250 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 100 mil reais
– lucro: 25% a 35% do faturamento
– retorno do investimento: 18 a 24 meses
6.A Fórmula – farmácia de manipulação
– investimento inicial: a partir de 300 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 110 mil a 150 mil reais
– lucro: 20% a 25% do faturamento
– retorno do investimento: 24 meses
7. Kings Sneakers – calçados
– investimento inicial: a partir de 300 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 185 mil reais
– lucro: não divulgado
– retorno do investimento: 40 meses
8. Sniper – estande de tiro para shopping center com armas de airsoft
– investimento inicial: a partir de 300 mil reais (inclui custos de instalação e taxa de franquia)
– faturamento médio mensal: 100 mil reais
– lucro: 20 mil reais
– retorno do investimento: 12 a 24 meses
9. Espetto Carioca – alimentação
– investimento inicial: a partir de 330 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 100 mil reais
– lucro médio mensal: 12% a 20% do faturamento
– retorno do investimento : 24 a 36 meses
10. Terça da Serra – residencial para idosos
– investimento inicial: a partir de 390 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 100 mil reais
– lucro: 20% do faturamento
– retorno do investimento: 24 a 36 meses
11. Patroni – alimentação
– investimento inicial: a partir de 455 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 130 mil reais
– lucro: 12% a 20%
– retorno do investimento: 18 a 36 meses
12. Artwalk – calçados
– investimento inicial: a partir de 500 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 180 mil reais
– lucro: 10% a 15% do faturamento
– retorno do investimento: 28 meses
13. Magicfeet – calçados infantis
– investimento inicial: a partir de 500 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 150 mil reais
– lucro: 10% a 15% do faturamento
– retorno do investimento: 30 meses
14. Kopenhagen – chocolates finos e cafeteria
– investimento inicial: a partir de 500 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro) para loja
– faturamento médio mensal: 125 mil reais
– lucro: 12% do faturamento
– retorno do investimento: 18 a 36 meses
15. Spoleto – alimentação
– investimento inicial: a partir de 575 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
– faturamento médio mensal: 110 mil reais
– lucro: 10% a 15% do faturamento
– retorno do investimento: 36 a 40 meses
16. Authentic Feet – calçados
– investimento inicial: a partir de 600 mil reais (inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro)
Produto de fonte renovável também é compostável e tem emissões de carbono neutralizadas
A Suzano Papel e Celulose, uma das maiores fabricantes de papéis de embalagem da América Latina, apresenta ao mercado o primeiro papelcartão para copos que é 100% biodegradável, compostável, de fonte renovável e produzido no Brasil. A principal novidade do produto é a substituição da presença de uma barreira protetora até então feita com polietileno por um material biodegradável que permite a degradação completa do copo quando descartado de maneira que entre em contato com o meio ambiente. Além disso, suas fibras são compostáveis, ou seja, nutrem o solo durante sua biodegradação.
Outro diferencial da nova linha é o fato de o Bluecup Bio® ser o único papelcartão do País totalmente integrado ao programa Carbono Neutro da empresa, tendo o excedente de carbono gerado durante o processo de fabricação do produto compensado pela Suzano, um diferencial compartilhado com os end-users do Bluecup Bio®.
A chegada ao mercado do novo produto está em consonância com as mudanças de comportamento dos consumidores, e também com o foco da Suzano em inovação e sustentabilidade. O desenvolvimento de produtos de base renovável para o mercado levou a empresa a lançar em julho deste ano o papelcartão Bluecup®, primeiro produto da linha destinada à produção de copos descartáveis e que visa revolucionar o mercado nacional, hoje abastecido majoritariamente por papéis importados.
O grande diferencial dos copos descartáveis produzidos com papelcartão, além da matéria-prima de fonte renovável, no caso o eucalipto plantado pela Suzano para essa finalidade, é a característica física propícia para o desenvolvimento de ações de marketing. Sua superfície uniforme, com alta lisura e brancura, permite impressão de alta qualidade para melhor divulgação da marca ou do propósito do cliente. O papelcartão também oferece melhor isolamento térmico, maior aderência na pegada e conforto ao beber.
A linha Bluecup®, há aproximadamente dois anos em desenvolvimento na área de pesquisas da Suzano, tem como objetivo atender um mercado de copos descartáveis de aproximadamente 600 mil toneladas anuais no Brasil, hoje suprido por matéria-prima de origem fóssil ou por papéis importados. “Há uma demanda crescente por produtos mais amigáveis ao meio ambiente e o Bluecup Bio® representa justamente isso. Falamos de uma revolução em um mercado que tem buscado soluções para se reinventar”, explica Alexandre Cezilla, Gerente Executivo de Estratégia e Marketing da Suzano Papel e Celulose.
A Suzano visa, com isso, oferecer competitividade e um serviço diferenciado para o mercado nacional. O novo produto já possui amostras disponíveis para realização da homologação em todos os convertedores. “Os clientes da Suzano têm à disposição uma rede composta por 24 endereços, o que propicia aos convertedores acesso facilitado a estoques e a produtos convertidos, além do suporte de uma equipe técnica especializada e dedicada para este processo” ressalta Leonardo Grimaldi, Diretor Executivo de Papel da Suzano Papel e Celulose.
Sobre a Suzano Papel e Celulose
A Suzano Papel e Celulose é a segunda maior produtora de celulose de eucalipto do mundo e a maior fabricante de papéis de imprimir e escrever da América Latina. Como subsidiária da Suzano Holding, reúne mais de 90 anos de tradição com o que há de mais moderno de tecnologia para a indústria de papel e celulose. Possui sete unidades industriais no Brasil, escritórios internacionais em seis países e estrutura de distribuição global preparada para abastecer mais de 60 países.
Produz, além de Celulose, Papéis de imprimir e escrever revestido e não revestido e de Embalagens, Tissue (papéis para fins sanitários) e celulose Fluff (usada na produção de fraldas e absorventes higiênicos), e está investindo na produção de Lignina e derivados, criando uma plataforma de química verde para a substituição de matéria-prima de origem fóssil, entre outras aplicações. Trabalha no desenvolvimento genético de culturas florestais e atua no setor de biotecnologia por meio de sua subsidiária FuturaGene.
A empresa possui capital aberto e integra o Novo Mercado, o que reforça seu compromisso com o avanço contínuo das práticas de governança corporativa.
O cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição mudou hoje (31), quando foi acionada uma regra implementada por lei em 2015. A regra exige um ano a mais para homens e mulheres se aposentarem. A atual fórmula, conhecida como 85/95, vai aumentar um ponto e se tornar 86/96.
De acordo com a fórmula 85/95, a soma da idade e do tempo de contribuição era de 85 anos para mulheres e 95 para homens. O tempo de trabalho das mulheres era de 30 anos e o dos homens, de 35 anos. Isso significa, por exemplo, que uma mulher que tenha trabalhado por 30 anos, precisaria ter pelo menos 55 anos para se aposentar.
A partir de hoje, para se aposentar com o tempo mínimo de contribuição, ela deverá ter 56 anos. A mesma soma precisará alcançar 86 e 96. A fórmula será aumentada gradualmente até 2026.
O pedido de aposentadoria pode ser solicitado pelo número 135 ou pelo site do INSS.
Fórmula
A regra de aposentadoria é fixada pela Lei 13.183/2015. Nos próximos anos, a soma voltará a aumentar, sempre em um ano. A partir de 31 de dezembro de 2020, passará a ser 87/97; de 31 de dezembro de 2022, 88/98; de 31 de dezembro de 2024, 89/99; e, em 31 de dezembro de 2026 chegará à soma final de 90/100.
Além de se aposentar por essa regra, os trabalhadores podem atualmente se aposentar apenas por tempo mínimo de contribuição: 35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres, independente da idade. Nesses casos, no entanto, poderá ser aplicado o chamado fator previdenciário que, na prática, reduz o valor da aposentadoria de quem se aposenta cedo.
Objetivo é melhorar as operações e tornar a unidade, maior em movimentação em Santa Catarina, ainda mais competitiva no próximos dois anos
O Porto de São Francisco do Sul deve receber investimentos de R$ 180 milhões em obras ao longo dos próximos dois anos para melhorar as operações e torná-lo ainda mais competitivo. Hoje, o terminal é o de maior movimentação em Santa Catarina e o oitavo entre os 37 portos públicos brasileiros. São 21 estados do país como origem ou destino das cargas operadas na unidade francisquense.
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No entanto, os investimentos mais pesados serão efetivados a partir de 2019. Entre as obras previstas, as mais importantes são a aquisição de dois novos shiploaders (máquina usada para carregar os materiais nos navios) e a readequação do corredor de exportação para comportar a nova capacidade. Juntas, elas estão orçadas em cerca de R$ 100 milhões.
Hoje, o porto tem dois shiploaders em funcionamento que foram adquiridos em 2002 - cada um com capacidade para 1,5 mil toneladas. Os novos a serem comprados terão 2 mil toneladas, aumentando a capacidade do porto para carregamento dos navios para exportação.
Segundo o presidente da unidade, Luis Henrique Furtado, o tempo para realizar o processo licitatório, compra, montagem e entrega das máquinas poderá levar até dois anos e meio.
— Por isso, nós estamos consertando os shiploaders que já temos para conseguirmos ter uma vida útil até a chegada dos novos — explica.
Além disso, de acordo com Furtado, o corredor de exportação também está recebendo alguns reparos para evitar que aconteça problemas como o ocorrido em março deste ano. Naquela data, a galeria de uma das esteiras cedeu e o porto precisou operar por três meses abaixo da capacidade máxima até as obras de reparo serem concluídas. A estrutura foi consertada e agora a segunda esteira também recebe melhorias.
— Queremos deixar o corredor apto para operar sem problemas e não corrermos riscos de acontecer o que houve no começo do ano no início de uma safra. Estamos trabalhando para que todos os equipamentos estejam a todo o vapor em 1º de fevereiro — conta.
Outros investimentos previstos
As obras no corredor de exportação não são as únicas previstas pela direção do porto para os próximos dois anos. Outros investimentos foram planejados para melhorar a eficiência do trabalho realizado todos os dias na unidade de São Francisco do Sul.
Segundo o presidente Furtado, uma das coisas mais importantes para o funcionamento de um porto é a realização da dragagem. Ele explica que na região do porto o calado - altura de água necessária para o navio flutuar livremente - é de 14 metros e precisa ser mantido para não causar problemas à navegação das embarcações.
Por isso, está sendo contratado um estudo que vai diagnosticar quais as áreas mais críticas e com qual frequência elas precisam ser dragadas. Todo o trabalho de levantamento de informações e a realização da dragagem está orçado em cerca de R$ 30 milhões.
Além disso, também serão investidos R$ 20 milhões para a retirada de algumas pedras que atrapalham a operação do porto próximo dos berços de atracação e outros R$ 20 milhões para aterrar uma área de 10 mil metros quadrados alagada em 2012 após a ampliação de um dos berços. Segundo Furtado, falta apenas uma autorização do Ibama e a previsão é de início das obras em fevereiro.
Ainda há a previsão de investimento de R$ 10 milhões na construção de um novo armazém de 8 mil metros quadrados e mais R$ 8 milhões em sinalização náutica do canal de acesso ao porto. Serão compradas e instaladas novas boias e um sistema de sensores. O edital de licitação deve ser lançado em janeiro.
Para depois de 2020, também existe o planejamento de fazer investimentos ainda mais altos, de até R$ 280 milhões, na obra de alargamento e aprofundamento do canal de acesso ao porto. O EIA/RIMA está pronto e a próxima etapa é a busca pelos recursos.
Aumento na movimentação de cargas e faturamento
O Porto de São Francisco do Sul hoje atua principalmente com as cargas de grãos, como soja, milho e farelo. No entanto, também trabalha com cargas gerais, como fertilizantes, madeira, celulose e produtos siderúrgicos. Apenas no ano passado, foram 13,2 toneladas movimentadas pelo terminal, sendo 6,5 milhões de grãos.
— O principal produto de exportação hoje no Brasil é a soja. Em 2017, foram 68 milhões de toneladas e 6% saíram do nosso porto em São Francisco — conta o presidente da unidade.
Além do aumento da movimentação, também há a expectativa de crescimento no faturamento da unidade para o próximo ano. Atualmente, há um lucro anual de R$ 70 milhões e a projeção é saltar para R$ 100 milhões em 2019.
Hoje, o terminal tem 150 mil metros quadrados de área e conta com 220 funcionários. É o oitavo porto em movimentação do país, a frente de terminais importantes, como do Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES), que são maiores e têm infraestrutura melhor. Em relação à exportação de grãos, a unidade francisquense é a sexta maior do Brasil e, se considerar apenas os portos de carga geral, é o segundo em movimentação.
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