Em julho ocorreu um aumento de 26,9% nas exportações Catarinenses

Aumento de 26,9% nas exportações Catarinenses

Depois de duas quedas consecutivas, causadas principalmente pela paralisação dos caminhoneiros, as exportações catarinenses voltaram a subir no mês passado. Em julho, as vendas para o exterior cresceram 26,9% em relação ao mesmo período do ano passado, somando US$ 940,05 milhões. Frente a junho, o incremento foi de 27,3%. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e foram divulgados nesta semana.De janeiro a julho de 2018, Santa Catarina embarcou  US$ 5,08 bilhões, o que o mantém como oitavo maior Estado exportador do país, respondendo por 3,73% do total. Em relação ao mesmo período de 2017, as vendas catarinenses cresceram 3,32%, enquanto que no cenário nacional o desempenho foi de 7,9%.A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Maria Teresa Bustamante, explica que o resultado positivo em julho está relacionado ao câmbio mais favorável, mas principalmente por ser um período de cumprimento contratual, quando as empresas efetuam as vendas:— O primeiro semestre do ano termina com entrega maior de exportações, porque são contratos que começam a ser renovados. O resultado é positivo e continua mostrando a curva de crescimento das vendas, que já está aparecendo desde a comparação de 2017 com 2016.A alta catarinense neste ano foi puxada pela exportação de aves, que registrou crescimento de 18,73% em relação aos sete meses do ano passado. O Estado responde por quase um terço do produto brasileiro vendido ao mercado externo. Já a queda mais acentuada foi o da carne suína (-10%), percentual representativo para Santa Catarina, que detêm metade das exportações do item no país.O diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Carne e Derivados em SC (Sindicarne), Ricardo de Gouvêa, afirma que esse decréscimo está relacionado à suspensão da exportação para a Rússia, desde o final do ano passado, país que era destino de cerca de 40% da exportação da carne suína brasileira:— Com a suspensão, nós conseguimos aumentar um pouco a exportação da China, mas em montante menor, então de fato baixou o volume.No entanto, ele reforça que a expectativa é melhorar esse resultado nos próximos meses com a possibilidade de retomada das vendas para Rússia. A exportação de frangos deve continuar no mesmo patamar, apesar do embargo europeu, devido à conquista de outros mercados, como o da China. Diante disso, o país asiático se destaca como o destino com o maior crescimento no acumulado deste ano em relação às exportações catarinenses: 22% (US$ 768,5 milhões).A China só perde para Estados Unidos, que se apresenta como o maior destino dos produtos catarinenses, com 15,64% do total exportado (US$ 793,8 milhões).Importações também sobemAs importações do Estado em julho também tiveram crescimento significativo, de 22,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, somando US$ 1,37 bilhão. Com o resultado, Santa Catarina registrou um déficit da balança comercial de US$ 430 milhões. No acumulado do ano, o déficit é de US$ 3,7 milhões. No Brasil, o resultado foi um superávit  de US$ 34 milhões.A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc explica que as importações catarinenses geralmente têm valor mais alto, porque estão muito focadas em insumos e componentes para produção:— O ponto relevante é que as importações são de componentes voltados à produção, o que pode reverter mais tarde para exportações. Significa que o empresariado catarinense está buscando uma matriz de fornecedores e insumos entre fabricantes nacionais e estrangeiros para melhorar a produtividade.Os produtos que mais cresceram em importação no acumulado deste ano em relação ao ano passado foram cobre refinado (31,27%) e fios de filamentos sintéticos (25,74%). (Diário Catarinense)

L’Occitane - uma verdadeira história da alquimia francesa

Foi a paixão pela Provence, no sul da França, sua natureza e suas histórias que inspiraram Olivier Baussan na criação da L’Occitane en Provence, em 1976.

Uma marca que transmite o estilo de vida do Mediterrâneo e as tradições provençais em produtos de alta-qualidade, para cuidados corporais e fragrâncias elaboradas com ingredientes naturais e emblemáticos da região.Com esse olhar curioso e apaixonado, Olivier Baussan encontrou no Brasil um lugar em que a diversidade da natureza e a paixão por viver são encantadoras. Um país que inspirou o nascimento de uma nova marca, feita no Brasil: L'Occitane au Brésil.A parceria de Olivier Baussan com os artistas brasileiros para a criação das linhas de produtos traduzem a riqueza da cultura local com vasto conhecimento do Grupo L’OCCITANE sobre os cosméticos e a natureza.A união perfeita entre a tradição e alquimia francesa com a brasilidade, refletida em produtos de beleza único e cheios de histórias para compartilhar.Assista, muito bom conhecer!https://youtu.be/-0rPHEZCYzgFonte: Mundo SA

A comida do amanhã - o futuro da indústria de alimentos

Uma reflexão sobre as mudanças recentes na mentalidade do consumidor e do setor

Os alimentos e bebidas continuaram registrando queda de preços em dezembro, de -0,18% (Foto: Pexels)
Com consumidores em busca de uma vida mais saudável, o mercado assistiu a uma explosão de novos negócios que oferecem soluções diversas para esse público. São empresas que vendem desde alimentos orgânicos produzidos dentro de uma cadeia sustentável e ecológica até maneiras de dar vazão às frutas e verduras que estão prestes a estregar nas gôndolas dos supermercados.A tangente que conecta inovação ao setor de alimentação foi um dos temas discutidos durante um evento promovido em São Paulo, no início de maio, pela organização sem fins lucrativos Hello Tomorrow, que apoia iniciativas que tornem a indústria de alimentos menos danosa ao planeta.O fórum “A Comida do Amanhã” reuniu especialistas e empreendedores num momento em que grandes empresas começam a se voltar para a questão do futuro da alimentação. A preocupação vem tanto por conta de uma demanda do mercado, já que o consumidor está mais preocupado com a origem daquilo que come, como por causa do futuro da indústria, que precisa garantir a preservação dos meios naturais para sobreviver.“Da maneira que está, a indústria de alimentos é insustentável”, diz a professora da Fundação Getúlio Vargas e especialista em inovação, Luciana Hashiba. Para ela, a nova mentalidade de clientes e empresas a respeito da comida é – e tem de ser – definitiva. E a inovação é parte importante na criação de soluções que supram a demanda dos consumidores e as necessidades do meio ambiente.“A inovação não diz respeito apenas a novas tecnologias. Inovação é uma nova maneira de pensar, de encarar um problema”, afirma.As inovações de novos negócios dentro do setor vem chamando a atenção de empresas, como o Carrefour. Durante o evento realizado pelo Hello Tomorrow, a varejista realizou um desafio para startups que oferecessem novos produtos, serviços e soluções que pudessem ser implementados em sua rede.A empresa Mel de Cacau, uma das finalistas, por exemplo, é capaz de aproveitar a parte do cacau que não é utilizada na produção de chocolates para produzir suco. Outro negócio, a CBA Sementes, ganhador da competição, encontrou uma maneira de produzir sementes de batata de qualidade, reduzindo o consumo de água em 98% e sem precisar de terra, tudo por meio de uma técnica chamada aeroponia – os vegetais, são, literalmente, cultivados no ar.São ideias de empreendedores que têm poder para mudar toda a indústria de alimentação. Outros já estão mudando. David Ralitera, fundador da Fazenda Santa Adelaide, e Valter Ziantoni, da Fazenda da Toca, se dedicam à produção alimentos orgânicos, de maneira sustentável e promovem um verdadeiro movimento para modificar a mentalidade a respeito de tudo o que se entende como a indústria de alimentos. A seguir, você confere a história deles:Fazenda Santa Adelaide A Fazenda Santa Adelaide Orgânicos nasceu em 2010 com a proposta de oferecer alimentos orgânicos, frescos e da estação a um preço acessível. Saiba mais sobre a história desta empresa. Toca Orgânicos Laboratório de inovação criado dentro da Fazenda Da Toca para pesquisar e desenvolver técnicas inspiradas no cultivo agroflorestal. Clique e saiba mais sobre a propriedade. Fonte: PEGN

Este site quer que você conheça de verdade quem produz sua comida

A Raízs é um marketplace de agricultores familiares com uma grande missão: retomar o relacionamento dos consumidores com os produtores

Os micro e pequenos negócios respondem por boa parte da produção nacional: eles são os responsáveis por mais de um quarto do Produto Interno Bruto do Brasil, segundo o último estudo do Sebrae sobre o tema. E, quando se fala no setor de agricultura e pecuária, a situação não é diferente.Enquanto muitas grandes empresas estão mais focadas na exportação, a agricultura familiar produz 70% dos alimentos que os brasileiros comem, de acordo com os últimos dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.Em uma época de várias polêmicas envolvendo a fabricação de alimentos, conhecer de verdade quem produz sua comida pode dar mais segurança ao consumidor, fomentar o empreendedorismo e resgatar a antiga relação de proximidade com quem vende o que comemos.É o que defendem os empreendedores Bruno Rebouças e Tomás Abrahão. Por isso, lançaram no ano passado a plataforma Raízs: um marketplace que agrega os produtos de diversos agricultores familiares.O negócio social já vende três toneladas de produtos por mês, para 400 usuários, e participa da plataforma de inovação Red Bull Amaphiko.“As pessoas que produzem o que você come, querendo ou não, estão na sua vida. A gente se propõe, acima de tudo, a criar laços cada vez mais afetivos”, diz Abrahão.

Viagem de negócios (sociais)

Abrahão enfrentava um dilema comum a muitos empreendedores: não conseguia achar aquilo que o faria feliz. O então consultor de sustentabilidade pediu demissão e fez uma viagem para Bangladesh, em busca de novas ideias.Lá, foi trabalhar no Grameen Bank, fundado pelo Nobel da Paz e “banqueiro dos pobres” Muhammad Yunus. E conheceu o conceito de “negócio social”: empreendimentos que também possuem um compromisso com a sociedade e seu desenvolvimento.Após essa experiência, o futuro empreendedor viajou pela Ásia e pela América Latina por quase um ano, observando a maneira como as pessoas se relacionavam e se alimentavam. Também pensou em como, na própria infância, sua mãe já estimulava a consciência de saber mais sobre o que se come.Ao voltar para o Brasil, em 2014, Tomás já tinha em mente o seu propósito. “Juntei a questão de valorizar o outro, de ter esse desejo de empatia e de caminhar junto, com a consciência alimentar. Então, pensei: por que não valorizar o pequeno produtor?”, conta.Abrahão idealizou o que viria a ser a Raízs em 2014 e 2015: visitou pessoalmente pequenos produtores no interior do estado de São Paulo, mapeou as histórias das famílias produtoras de alimentos orgânicos e fez um mínimo produto viável (MVP).
Tomás Abrahão, da Raízs

Tomás Abrahão, da Raízs (Fabio Piva/Red Bull Content Pool/Divulgação)

Um crowdfunding, feito no final de 2015, gerou uma doação de 25 mil reais por 204 doadores; um investidor-anjo aportou outros 25 mil reais e os 50 mil reais totais foram usados para as primeiras despesas de estoque da plataforma.A plataforma só foi aberta ao público em maio de 2016, já com a união do sócio Bruno Rebouças, mais focado em marketing e vendas.

Como funciona?

A Raízs é uma plataforma de produtos orgânicos e agroecológicos, com foco em valorizar o pequeno produtor.O usuário pode entrar, olhar os produtos disponíveis de 39 agricultores familiares e fazer sua própria cesta; ou, então, assinar um dos três planos disponíveis de entrega semanal (com preços que variam de 60 a 100 reais por cesta).O estoque disponível é atualizado todo dia, e a colheita só é feita depois da confirmação de compra. As entregas são feitas pela plataforma de terça a sábado e, para compras feitas até 11h, a entrega já é feita no dia seguinte. Por enquanto, a Raízs só entrega no estado de São Paulo (mas pretende ir ao Paraná e ao Rio de Janeiro ainda este ano).“É um modelo que beira a zero desperdício, além de gerar muito mais frescor e qualidade ao alimento”, diz o empreendedor.Mas o grande diferencial da Raízs não está apenas em colocar os agricultores familiares na internet: os consumidores também podem ver suas fotos e ler suas histórias. Abrahão também diz organizar visitas para que alguns usuários colham, cozinhem e conversem com esses produtores.Cerca de 10% do resultado da Raízs vai para um fundo voltado ao pequeno produtor. “É uma reserva que criamos, e os produtos mesmo decidem o que será feito com o valor. É um espaço colaborativo, nesse sentido”, explica.
Alguns dos produtores que estão na plataforma da Raízs

Alguns dos produtores que estão na plataforma da Raízs (Raízs/Divulgação)

Ao todo, o marketplace concentra mais de 500 produtos: de frutas, legumes e verduras de pequenos produtores rurais até geleias e granola de pequenos produtores urbanos.Abrahão afirma que o custo para o consumidor é menor do que o de produtos similares em supermercados tradicionais. Ao mesmo tempo, o repasse para os produtores é maior e há o custo de logística envolvido. Portanto, a Raízs opera com pouca margem de lucro. “Nosso foco está mais em promover equidade na cadeia, valorizando o agricultor e dando mais acesso ao consumidor.”São vendidas em média três toneladas de produtos por mês, para 400 pessoas, que costumam comprar de três a quatro vezes por mês. O ticket médio é de 140 reais.

Fomento à inovação

Antes mesmo de a Raízs ser lançada, o negócio foi selecionado para participar da plataforma Red Bull Amaphiko, que impulsiona projetos sociais e jovens empreendedores.“Ter a Amaphiko como parceira foi fundamental para a gente se construir como negócio social. Eles olharam além dos números e nos ajudaram a olhar os problemas. Fizemos a construção de marca, a formatação de processos e, principalmente, o autoconhecimento da própria empresa”, conta Abrahão.O programa da Red Bull Amaphiko do qual a Raízs participou começou em janeiro de 2016 e irá terminar em junho de 2017. As inscrições para a próxima seleção vão até 31 de março, pelo site da plataforma (amaphiko.redbull.com).Fonte: Exame

Após dever R$ 1 milhão, empresário agora vende adubo chamado Bosta em Lata

Conheça a empresa que dá nome inusitado a adubo

Leonardo de Matos, 41, acumulou R$ 1 milhão em dívidas quando era dono de uma confecção de roupas masculinas, em 2012. Para dar a volta por cima e pagar os R$ 275 mil de débitos que ainda restam, ele aposta em um produto de nome curioso: um adubo orgânico chamado "Bosta em Lata".A ideia de negócio surgiu a partir de seus antigos clientes, que diziam: "Léo, se deixar, você vende até bosta em lata". Acreditando em seu talento para vendas, ele resolveu apostar na ideia. Foram dois anos e meio e R$ 15 mil investidos para desenvolver o produto.A Bosta em Lata é um adubo orgânico composto por esterco bovino (cerca de 10%), turfa e terra. É indicada para uso doméstico, em todos os tipos de planta e em qualquer fase. Uma lata de 500g custa R$ 19,90 na loja virtual."O uso recomendado é de duas colheres por vaso de planta por semana. Se a pessoa tiver cinco plantas, uma lata dura cerca de dois meses" afirma o empresário.Ele diz que o produto não tem mau cheiro e não exige nenhum cuidado especial para manipulação. "É cheiro de terra molhada, lembra fazenda, infância", declara. A produção é terceirizada, feita por uma fazenda de Nova Europa (317 km a noroeste de São Paulo).

Embalagem é diferencial

O grande diferencial do produto, além do nome que chama a atenção, é a embalagem, pois outros adubos do mercado vêm em sacos. "É fácil de abrir, vem com uma colher medidora para aplicação e é reutilizável. Depois de esvaziada, dá para plantar na própria lata, por exemplo", diz.A loja virtual foi lançada no começo do ano, mas Matos considera o mês de julho como o lançamento oficial, quando ele deixou suas outras atividades de vendas para se dedicar totalmente à empresa. Até agora, foram vendidas 1.200 unidades, segundo ele.As vendas são feitas para todo o Brasil por meio da loja virtual, mas o empresário busca parcerias com lojas de jardinagem e grandes redes de varejo que vendem produtos do ramo para tornar o produto mais conhecido e diversificar seus canais de venda.

Planejamento e recuperação

Matos diz que, desta vez, elaborou um planejamento cuidadoso para não repetir os erros passados, que o deixaram endividado. "Minha empresa anterior faliu por má administração. Estou conseguindo me recuperar das dívidas porque fiz um planejamento para a falência."Ele conta a história no livro "Quebrei – Guia Politicamente Incorreto do Empreendedorismo" (Alta Books).Agora, ele aposta no planejamento estratégico e no marketing com bom humor para fazer a nova empresa decolar. "Toda a nossa comunicação tem humor, mas trabalhamos mais o lado da plantinha, do adubo, para não cair no ridículo. É uma linha muito tênue."

Nome atrai, mas pode assustar alguns

Para o consultor Adriano Campos, do Sebrae-SP (Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa), a proposta irreverente pode atrair clientes. "O bom humor deixa as pessoas mais predispostas a comprar."A embalagem diferente, segundo ele, também é outro atrativo. "Pode ser um presente bem-humorado mesmo para quem não tem plantas. As pessoas podem comprar mais pela brincadeira."Porém, ele diz que o nome pode levar à dificuldade de compreender do que se trata o produto ou até fazer com que algumas pessoas se sintam agredidas."A palavra bosta, embora faça parte do dia a dia, pode ser considerada ofensiva para algumas pessoas. Elas podem pensar que é algo sujo, fedido, e não querer comprar. Outro risco é de avaliarem que se trata de um produto sem seriedade. Isso pode acontecer especialmente quando a marca é nova", declara.

Onde encontrar:

Bosta em Lata: www.bostaemlata.com.br

Projeto eleva consumo do vinho brasileiro

Parceria entre Sebrae e Ibravin capacita 2,6 mil profissionais e conscientiza consumidor sobre a importância de valorizar o produto Nacional

vinho
A produção do vinho nacional obteve grandes vitórias em 2016. Mais do que serem incluídos no Simples, pequenos produtores da bebida foram beneficiados pelo Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros, iniciativa do Sebrae e do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) para conscientizar  empresários do segmento de alimentação fora do lar e consumidores sobre a importância de dar preferência ao produto interno.

Os resultados dessa parceria, que capacitou nos últimos anos 2,6 mil profissionais de bares e restaurantes em 16 cidades, serão apresentados nesta quinta-feira (15), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília, a partir das 15h30. A programação prevê também uma palestra sobre vinhos ideais para a temporada de verão, degustação dirigida com o sommelier Maurício Roloff, e um circuito de prova com as vinícolas Maximo Boschi, Lidio Carraro, Valmarino, Vista Montes, Hermann e Maison Forestier.

“A produção vitivinícola no Brasil é jovem se comparada a países como Itália e França e ainda tem muito a crescer. Esse crescimento deve ser potencializado com a inclusão das pequenas vinícolas no Simples, conquista importante obtida este ano. Mas, além de tornar justa a cobrança de impostos, também trabalhamos com esse segmento para profissionalizar a gestão, diferenciar os produtos e conscientizar o consumidor de que nosso vinho é bom e competitivo”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.

Firmada em 2014, a parceria entre Sebrae e Ibravin também possibilitou a realização de 12 edições do Circuito Brasileiro de Degustação e a participação de pequenas vinícolas em duas edições da Expovinis, considerada a maior feira de vinhos da América Latina. “Desejamos que em 2017 o Projeto de Valorização dos Vinhos Brasileiros seja ampliado e que possamos continuar qualificando a vitivinicultura nacional, desde a ponta da cadeia produtiva até os profissionais que comercializam nossos produtos”, almeja o presidente do Ibravin, Dirceu Scottá.

O convênio entre o Ibravin e o Sebrae consolidou ainda o Programa Alimento Seguro (PAS) – Uva para Processamento. Uma parceria com a Embrapa Uva e Vinho, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS), a iniciativa implantou os módulos de Boas Práticas Agrícolas (BPA) e Boas Práticas Enológicas (BPE) na Serra Gaúcha. Entre 2014 e 2016, 235 produtores participaram do BPA e outros 200 estão em processo de conclusão. No ciclo 2015-2016, o programa BPE foi aplicado em 30 vinícolas, sendo que outras 35 estão em andamento e devem receber a certificação no primeiro semestre de 2017.

Fonte: Empreendedor


3 Passos Para Entrar no Mercado de Mapeamento Aéreo com Drones

U$5.6 bilhõesA empresa de pesquisa MarketsandMarkets estima que o Mercado global de drones irá avançar a uma taxa composta anual de crescimento (CAGR) de 32% entre 2015 e 2020, numa indústria de cerca de U$5,6 bilhões.A empresa estima que dentre as aplicações possíveis, a agricultura de precisão com drones será a área com maior demanda com uma CAGR de cerca de 42% durante o período. Outras aplicações incluem o uso pelos órgãos de segurança pública, produção de mídia, inspeção, serviços de mapeamento e ensino.https://youtu.be/XId-CU6yj0oFonte: DronEng

Plataforma digital pretende revolucionar as negociações de commodities agrícolas no Brasil

Empresa cria uma forma democrática de conectar produtores rurais e grandes players do agronegócio de todos os portes, de norte a sul do País

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O Brasil é o celeiro de oportunidades para o mercado agrícola. É o que revela o levantamento feito pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil ao mostrar que o setor aumentou sua participação no PIB de 21,4%, em 2014, para 23%, em 2015, com faturamento na ordem de R$ 515,2 bilhões. É o segmento que apresenta melhor desempenho na economia brasileira e um dos que mais despontará em 2017.
Mesmo diante deste cenário, uma das barreiras a ser quebrada é a centenária forma de negociação que ainda perpetua entre players do mercado. A maior parte das transações de commodities é realizada nos mesmos moldes há mais de 100 anos: por contato telefônico ou presencialmente, perdendo em agilidade e competitividade.Se por um lado o produtor rural enfrenta limites para comercializar seus produtos – pois quase sempre está restrito a uma determinada região do País – e por falta de acesso a uma rede de contatos, a tecnologia pode gerar novos negócios em instantes, de forma mais segura e ampliando possibilidades. Essa é a aposta da CBC Negócios (Central Brasileira de Comercialização), empresa paulista fundada por Francisco de Lavor e que conta com uma filial em Santa Catarina.De olho no protagonismo tecnológico e na necessidade do setor, a empresa se antecipou e criou uma plataforma digital (www.cbcnegocios.com.br) que conecta toda a cadeia produtiva, permitindo a compra e venda de commodities e insumos agrícolas entre pequenos, médios e grandes produtores, além de grandes players do mercado. A ferramenta levou cerca de quatro anos para ser desenvolvida, após vários estudos do setor, e contou com um aporte de R$ 10 milhões.“A plataforma dá voz aos mais de cinco milhões de produtores que temos hoje no Brasil, que, por inúmeras razões, não têm acesso ao mercado. Sabemos o quanto é difícil produzir, operar mercado e ainda lidar com a instabilidade econômica. Acabam reféns de uma única região, sendo que poderiam fazer negócios por todo o País, aumentando as chances de ganho e o tamanho dos seus negócios, além de incentivar a competitividade sadia no setor”, diz Eder Campos, diretor operacional da CBC Negócios.O segmento está inserido em um universo que compreende 1.500 cerealistas, 1.800 cooperados, 86 mil agroindústrias e 5,2 milhões de produtores, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).Oportunidades reaisA Brasão Cereais, cerealista de milho, soja e sorgo localizada em Uberlândia (MG) é uma delas. Em menos de um mês de uso da plataforma, a empresa fechou seis negócios, o equivalente a 2.120 mil toneladas vendidas para um comprador de Goiás que, até então, desconhecia.“Teríamos um pouco mais de dificuldade para fechar esse montante de outra forma, pois haveria necessidade de correr atrás de compradores. O mercado de grãos é relativamente fechado para inovações. O produtor pode acompanhar a flutuação dos preços diretamente pelo site, de acordo com as ofertas que são disponibilizadas, além de fazer contrapropostas. Além disso, para o vendedor é muito bom, pois, ao fazer as negociações diretamente com o produtor, conseguirá com certeza um preço melhor”, comenta Ernane Lima, diretor comercial da Brasão Cereais. Atualmente, a plataforma da CBC tem mais de mil usuários e conta com mais de 300 produtos cadastrados, como milho, trigo, soja, algodão, açúcar, etanol e outros. Até o momento, já foram concretizados centenas de negócios. O objetivo da CBC é terminar o ano com faturamento na casa de meio milhão de reais. “Projetamos fechar o ano com mais de mil negócios na plataforma BID&ASK”, diz Campos. A ferramenta já movimentou mais de R$ 100 milhões em volume de negócios firmados e a ideia é fechar o ano com mais de R$250 milhões.Como funcionaA área de BID&ASK é uma das soluções. Trata-se de um espaço interativo para a compra ou venda de pequenas e grandes quantidades de produtos, com largo alcance geográfico. A comissão é pré-estabelecida quando existe indicação ou oferta. Já a Sala Exclusiva proporciona privacidade ao usuário, de modo que as negociações sejam feitas em um ambiente próprio, em que o cliente pode escolher e selecionar quem quer que participe da Sala. Apenas o contratante consegue visualizar os participantes.Segurança nas transaçõesA plataforma é interativa e fácil de utilizar. Foi desenvolvida em parceria com a CMA, empresa brasileira de tecnologia especializada em soluções para o mercado financeiro e de commodities. Em apenas 30 segundos, é possível fazer a oferta de um produto. A CBC funciona como a interface de um banco, com sigilo e segurança, além da confiabilidade atestada nas transações. Os dados, inclusive os cadastrais, são preservados por meio da criptografia. Para saber mais, acesse: www.cbcnegocios.com.brFonte: Empreendedor

TOMATES ORGÂNICOS TRANSFORMAM VIDA DE PRODUTOR

Sávio de Castro Ferreira trocou comércio de carros pelo agronegócio

Sávio de Castro Ferreira realizou o sonho de empreender (Foto: Sebrae)
Em janeiro de 2015, Sávio de Castro Ferreira tomou a decisão que mudaria sua vida: abandonar a profissão de vendedor de automóveis para cuidar, apenas, da produção de orgânicosque iniciara no ano anterior, nas terras da família, em Planaltina de Goiás. Desde 2014, vinha plantando tomates e outras hortaliças com o objetivo de se tornar produtor de alimentos orgânicos, com o apoio técnico do Sebrae no DF em consultoria de orientação tecnológica para cultivo de hortaliças in natura, desenvolvida até hoje. Em um ano, o negócio tinha crescido tanto que foi a hora de escolher – e ele optou pelo seu empreendimento rural.
Passado mais um ano, não há motivos para arrependimento. “Começamos com um funcionário e três estufas. Hoje temos quatro funcionários e 15 estufas, que deverão ser 20 até o início de 2017”, explica o agricultor, que tem como sócias as irmãs Maria Jacqueline e Iara Ferreira de Castro. A família, vinda da cidade mineira de Coromandel, também trabalha na produção da Ferreira Orgânicos, cujo selo e visual da marca também foram desenvolvidos na parceria com o Sebrae no DF.“Desde que implantamos nosso sistema de produção agrícola, procuramos o Sebrae no DF e o Sindicato de Produtores Orgânicos do DF (Sindiorgânico-DF), porque sabíamos que precisaríamos de apoio. Começamos o negócio sem nenhum embasamento teórico. Desde então, o Sebrae nos apoiou com assistência técnica, certificação orgânica, engenharia de produção e, agora, está viabilizando a melhoria da nossa casa de manipulação de alimentos para higienização e embalagem”, explica o produtor. “Até o início de 2017, vamos ampliar nossas estufas e nossa produção em 30%, chegando a 20 estufas, para, depois, partir para a fruticultura orgânica, que já está em estudo”, completa Sávio de Castro Ferreira. Ele lembra que, também pela rede de relacionamentos estabelecida por meio do Sebrae no DF, teve contato com novos mercados.A Ferreira Orgânicos produz, embala e distribui prioritariamente tomate salada. Porém, em menores quantidades, também saem da propriedade outros orgânicos: abobrinha, pepino, berinjela, alface, brócolis e couve-flor. Como uma das cooperadas da Cooperorg, a Ferreira Orgânicos distribui seus alimentos no Mercado Orgânico da Ceasa, às terças e quintas-feiras e aos sábados. Dos 2 hectares ocupados hoje pela produção, o dobro da área inicial, nascem semanalmente 2 toneladas de alimentos.“O mercado orgânico é um segmento em franca expansão e tem muito a crescer. Embora sejam grandes as dificuldades de produção, trata-se de um mercado aquecido, promissor e com concorrência restrita”, explica o produtor. “Com o apoio do Sebrae no DF, seguiremos crescendo e ampliando o valor agregado da nossa produção”, completa Sávio de Castro Ferreira.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Governo revisa regras e lança plano para reduzir burocracia no agronegócio

Governo federal lança plano para reduzir burocracia para agronegócio

O governo federal anunciou hoje (24) uma série de medidas para rever normas que visam a diminuir a burocracia para o agronegócio. Entre as medidas estão facilitações para as inspeções feitas em portos, regras mais simples para a rotulagem de produtos de origem animal e certificação fitossanitária e mudanças na temperatura de congelamento de carne suína.
Segundo o presidente interino Michel Temer, outros ministérios seguirão o exemplo do Ministério da Agricultura, no sentido de desburocratizar o setor produtivo. “Tenho há muito tempo pensado em criar um órgão especializado em desburocratizar o país. Mas hoje tive outra ideia [ao ver as explicações sobre como o ministério elaborou as medidas que estão sendo anunciadas]: pedir a cada ministro para analisar sua área e propor medidas para desburocratizar [os setores produtivos]. Isso evita gastos com a criação de um outro órgão”, disse Temer.“Desde que assumi o exercício interino da Presidência, eu disse que o atual governo retirará recursos da ineficiência e investirá na eficiência. Queremos estimular e não criar mais embaraços para o desenvolvimento”, acrescentou o presidente interino.Entre as medidas anunciadas hoje para o Plano Agro + está o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidades com Serviço de Inspeção Federal (SIF). Segundo o Ministério da Agricultura, o fim desse entrave irá significar enconomia de R$ 1 bilhão por ano, valor equivalente a 0,2% dos R$ 500 bilhões obtidos em faturamento a cada ano pelo agronegócio nacional.“Em todos os ambientes por onde tenho andado, tenho exemplos que mostram como o Estado demora a adotar suas ações. Podemos ser líderes em mercados. No entanto, nossa burocracia é muito grande”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Estamos engajados. Eu quero ser o maior produtor de grãos do mundo. Eu, o Brasil”, acrescentou o ministro, que é um dos maiores produtores de soja do país.De acordo com o governo, as medidas serão implementadas imediatamente.O Plano Agro + prevê também a revisão de regras de certificação fitossanitária; a aceitação de laudos digitais nas línguas inglesa e espanhola; o lançamento do sistema de rótulos e produtos de origem animal; e a alteração da temperatura de congelamento da carne suína dos atuais -18°C para -12°C.“São 6°C a mais que demandam [uma economia significativa de] energia”, explicou o secretário-executivo do ministério, Eumar Novacki, sobre a alteração na temperatura. Novacki foi um dos responsáveis pela articulação entre integrantes do governo e lideranças do setor para a criação do plano.Conforme o governo federal, na primeira fase, o plano apresenta, ao todo, 69 medidas estabelecidas a partir da análise de 315 demandas apresentadas por 88 entidades do setor. A expectativa é de que as medidas sejam ampliadas nos prazos de 60 e de 120 dias, visando a simplificação de mais normas e processos. “Em 120 dias, atenderemos a todas as demandas apresentadas pelo setor produtivo brasileiro”, adiantou o secretário.De acordo com o vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), José Mário Schreiner, as medidas terão “efeito imediato nos elos das cadeias produtivas”, uma vez que, com as regras atuais, o Estado tendia a “transformar o ato de registro de um produto em uma verdadeira corrida de obstáculos”. “O que se precisa é de capacidade efetiva de fiscalização, e o desafio é construir cooperação sem preconceitos ideológicos”, completou.Fonte: Empreendedor

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