Conheça 5 opções de bancos digitais e livre-se das taxas

Entre as vantagens das contas online está a redução do número de tarifas que o correntista precisa pagar. Veja detalhes sobre os bancos Inter, Nubank, Next, Neon e BS2.

Na mente de muitos brasileiros, a palavra banco é sinônimo de burocracia: longas filas, juros altos e muitas taxas.

Felizmente, esse cenário está mudando! A tecnologia trouxe algumas soluções para estes problemas do sistema financeiro com os chamados bancos digitais

O que é um banco digital?

Os bancos digitais são parecidos com os bancos tradicionais. A maioria deles têm conta corrente, poupança, saque, transferência e empréstimo, por exemplo. Mas não existe a estrutura física de agências, o que deixa seu funcionamento muito mais barato.

Essa economia pode ser repassada para o correntista, que muitas vezes não paga taxas para fazer transações como TED e DOC, não coloca a mão no bolso para abrir uma conta digital e fica livre de algumas obrigações chatas quando o assunto é banco.

Qual a diferença de um banco digital para um banco tradicional?

O novo modelo de conta digital dispensa várias burocracias, como as idas às agências físicas. Você vai abrir a sua conta pelo próprio celular e resolver todos os problemas pela internet.

Por exemplo: muitos bancos tradicionais exigem que o cliente vá até uma das unidades físicas da instituição para ter acesso a uma senha, código ou chave eletrônica que permita ao usuário fazer transações a distância. Nos bancos digitais, nada disso é mais necessário.

E, claro, uma das maiores e mais importantes diferenças entre o banco digital e o banco tradicional é a cobrança de tarifas para algumas transações! A maioria dos bancos digitais também não cobra anuidade para quem quiser ter um cartão de crédito e disponibiliza as compras efetuadas quase que instantaneamente no aplicativo de celular do banco.

Na hora do saque, muitas das instituições bancárias totalmente digitais trabalham apenas com o Banco24Horas e com um número limitado de retiradas de dinheiro por mês. Por isso, ao escolher abrir uma conta digital, lembre-se de verificar qual a melhor opção para você ou para o seu negócio!

5 opções de bancos digitais:

1. Banco Inter

O banco digital tem opções de conta online para pessoas físicas, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais. Todas elas são gratuitas. O cartão da conta é da bandeira MasterCard e é liberado na função débito. Para usar o crédito, é preciso passar por uma análise financeira da instituição.

2. Nubank

A chamada NuConta é uma das novidades da empresa, que começou apenas com um cartão de crédito. As transferências de dinheiro são gratuitas e ilimitadas. A startup de tecnologia oferece a portabilidade de salário — que pode feita pelo próprio aplicativo de celular. Também oferece um rendimento maior que a maioria dos bancos tradicionais. Para cada saque, porém, é preciso desembolsar R$ 6,50.

3. Next

Disponível apenas para pessoa física, este banco digital pertence ao Bradesco. Apesar de fazer parte de um banco tradicional, traz algumas opções que se parecem com as dos bancos que já nasceram digitais. A conta chamada “na faixa” tem transferências ilimitadas apenas para outras contas Next e para o Bradesco, saques sem tarifas e anuidade zero em uma das opções de cartão de crédito disponível. No entanto, TED ou DOC só podem ser feitos sem taxas uma vez por mês.

4. Neon

Para abrir uma conta é preciso fazer o cadastro direto no aplicativo do banco, ter um celular com câmera frontal, ser maior de 18 anos e ter documentos como RG ou CNH e CPF. São gratuitos apenas o primeiro saque, transferência e boleto do mês. Depois, são cobradas tarifas a cada uso. Porém, quem é usuário da conta digital pode ter 30 dias de transações grátis sempre que fizer dez compras no mês e ativar a funcionalidade Neon+.

5. BS2

O banco começou como Bonsucesso em 1992, mas desde 2017 oferece apenas os serviços digitais para pessoas físicas e também para empresas. Abrir a conta digital não tem custo e não são cobradas taxas para saque na rede do Banco24Horas, transferências entre contas BS2 ou outros bancos e para emissão de boletos.


Brasileiro agora pode consultar pela internet se está inadimplente

Cidadãos e empresas dos 27 estados do Brasil podem checar em alguns cliques se estão em situação regular nos Cartórios de Protestos de Títulos.

Para fazer a consulta, basta digitar o número do CPF ou CNPJ e selecionar o estado de origem. Um aplicativo de celular também está disponível para download, por enquanto só para os da marca Android.

Muita gente nem sabe que está protestada, por isso o objetivo é informar o cidadão se existe algum protesto em seu nome em algum tabelionato do estado.

Se tiver, aparece na hora o endereço e o telefone do cartório em que consta a ocorrência para que ele entre em contato — explica Valmir Silva, presidente do Instituto de Protestos de Títulos do Brasil (IEPTB).

O site e o aplicativo foram desenvolvidos pelo Instituto, que não tem fins lucrativos e reúne cartórios dos 27 estados brasileiro. De acordo com dados do IEPTB, cerca de 120 mil pessoas são protestadas por ano só no estado do Rio. Levantamento deste ano, feito até abril, mostra que 91 mil pessoas já foram convocadas para regularizar a situação no estado.

Os Cartórios de Protestos de Títulos são órgãos vinculados aos Tribunais de Justiça (TJs), para onde são enviadas denúncias de credores a respeito de pessoas físicas ou empresas que deixaram de pagar um cheque, uma quantia em dinheiro ou qualquer tipo de título de comércio. Em seguida, o tabelionato analisa a denúncia e intima o devedor, que, caso não compareça, pode ficar com o nome sujo na praça:

Em três dias, a pessoa é protestada, e seu nome já é levado para o rol dos devedores, para o SPC, Serasa, Boa Vista e outros órgãos de proteção ao crédito — conta o presidente do IEPTB.

Os estados que já integram o grupo são os que têm dados organizados e digitalizados. Esse processo é demorado, e há cerca de cinco anos o IEPTB vem colhendo dados para disponibilizar as informações de cada tabelionato no site. Até agora, o Rio de Janeiro é o estado com mais cadastros de cartórios, com 90% de participação entre os cerca de cem tabelionatos existentes. Em seguida, vem São Paulo, com 50% de cadastros, seguido por Minas Gerais, com 20% dos cartórios já registrados.

O gasto total até agora, com a manutenção do site e a divulgação do serviço foi de R$ 60 mil. Na cidade do Rio, equipes distribuíram folhetos informativos nas primeiras semanas, em locais como a Praça XV e a Central do Brasil, no Centro da cidade, e o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.

Queremos fazer uma divulgação em todo Brasil e a ideia é ampliar o acesso para todos os estados. É bom que fique claro que não queremos expor o devedor, a gente só mostra os dados dele, nem o nome aparece — explica Silva.

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Pedidos de recuperação judicial por empresas diminuem quase 17% no RS

Queda da quantidade de solicitações de recursos para evitar falência de companhias nos últimos 12 meses até fevereiro no Estado é maior do que a registrada no país

Divulgação / Ecovix
Na Ecovix, em recuperação judicial desde junho do ano passado, tem sido feito trabalho de limpeza do estaleiro

O número de empresas que buscaram auxílio de tribunais para tentar reequilibrar suas contas caiu no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses. De março de 2018 a fevereiro deste ano, o Estado registrou 138 pedidos de recuperação judicial, baixa de 16,9% em relação a igual período anterior, indicam dados da Serasa Experian.

No mesmo intervalo, o país também teve recuo nas solicitações, embora em nível inferior à queda no Rio Grande do Sul. Nos últimos 12 meses, o número de requerimentos baixou 2,6% no Brasil, para 1.381.

A recuperação judicial é uma opção que empresas adotam para tentar renegociar dívidas e, ao mesmo tempo, manter operações e empregos. Por meio dela, busca-se evitar a falência.

Economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi avalia que a retomada da economia após a recessão, mesmo que em ritmo tímido, estimulou a trégua nos requerimentos tanto no país quanto no Estado. 

Em 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) subiu 1,1%. Para Rabi, a queda nos pedidos de recuperação judicial foi mais intensa no Rio Grande do Sul em razão de combinação de fatores. Um dos principais, diz o analista, é o fato de bons resultados da agropecuáriarespingarem de maneira positiva nos demais setores da economia do Estado, onde o campo tem peso maior do que em outros locais do Brasil.

– A Região Sul como um todo vem apresentando dados mais favoráveis, inclusive em indicadores como inadimplência e vendas do varejo. Isso tem, em parte, relação com a agropecuária, que tem peso relevante no Rio Grande do Sul – analisa o economista.

Durante a recessão, o número de pedidos de recuperação judicial disparou. Em 2014, antes da crise, o Estado teve 67 solicitações. Ao final de 2016, o segundo ano consecutivo de desempenho negativo da economia, o número quase triplicou, para 194.

– A recuperação judicial é uma medida drástica, usada em último caso. A crise econômica fez com que mais empresas perdessem fôlego para negociar as dívidas. O estágio mais alarmante das dificuldades passou – observa a advogada Verônica Althaus, sócia do escritório Scalzilli Althaus.

No acumulado de 2018, os pedidos tiveram trégua. No Estado, houve 140 requerimentos, queda de 13,6% em relação a 2017. No Brasil, foram 1,4 mil solicitações, recuo de 0,9% frente ao ano anterior. 

– O pequeno aquecimento na economia facilita a negociação entre empresas, bancos e fornecedores. Com fôlego maior, parte das companhias consegue evitar a recuperação judicial. Acredito que os pedidos terão baixa nos próximos meses – projeta Verônica.

Rabi tem opinião similar. Segundo o analista, o número de solicitações tende a cair neste ano devido à previsão de maior expansão da economia em 2019.

– O país segue com recuperação lenta, mas a projeção é de crescimento um pouco maior neste ano. 

De alguma forma, isso favorece a geração de caixa nas empresas – argumenta o economista.

Os dados da Serasa Experian sobre os pedidos contemplam as solicitações feitas pelas empresas aos tribunais. Esses requerimentos passam por análise de magistrados, que podem aceitar ou não a documentação.

Tentativa de destravar processos

Mesmo com a trégua no número de solicitações, o Rio Grande do Sul reuniu casos de grandes empresas que encaminharam pedidos de recuperação judicial no ano passado e buscam destravá-los em 2019. 

Uma dessas companhias é a Artecola Química, com sede em Campo Bom, no Vale do Sinos. Em fevereiro de 2018, a empresa fez o pedido judicial para tentar renegociar dívida de R$ 790 milhões. Um ano depois, busca realizar a assembleia de credores. No último dia 12, informou que, após suspensão, a reunião foi reagendada para 11 de abril. Em nota, a FXK Administração e Participações, controladora da Artecola, afirmou que seu plano "está bem alinhado às expectativas dos credores e em equilíbrio com as possibilidades da empresa".

Outra companhia com raízes gaúchas que recorreu aos tribunais para tentar sair de crise financeira em 2018 foi a Stemac, com dívida estimada em R$ 700 milhões. Em abril do ano passado, a fabricante de geradores elétricos fez seu pedido de recuperação e obteve, em maio, autorização da Justiça de Itumbiara, em Goiás, para onde havia transferido a linha de produção em 2014. "O processo de recuperação judicial está evoluindo bem. A empresa retomou o crescimento desde o ingresso da medida", disse, em nota, o advogado Renato Brandão, do escritório Felsberg Advogados, que representa a Stemac.

Em Rio Grande, no sul do Estado, a Ecovix conseguiu, em junho do ano passado, aprovar seu plano de recuperação judicial. A dona do estaleiro Rio Grande, no polo naval, apresentava dívida de cerca de R$ 7,8 bilhões, mas, na assembleia de junho, os credores aceitaram reduzir o valor para em torno de R$ 3,7 bilhões. O administrador judicial Laurence Medeiros, do escritório Medeiros & Medeiros, que acompanha o processo, relata que, neste momento, a Ecovix trabalha na limpeza do estaleiro, para, em seguida, buscar autorização de órgãos reguladores e diversificar atividades no local. Procurada, a empresa declarou, via assessoria de imprensa, que não se manifestaria.

Como funciona

O que é recuperação judicial?

É uma opção jurídica que empresas adotam para tentar superar crises financeiras, com a possibilidade de renegociar dívidas e, ao mesmo tempo, manter operações e empregos. Por meio dos pedidos, busca-se evitar falência.

Como é solicitada?

Depois de a empresa encaminhar o pedido à Justiça, a documentação é avaliada por juiz. Com a solicitação aceita, a companhia tem prazo de proteção de 180 dias contra execuções de credores. Em 60 dias, deve apresentar o plano de como tentará sair da crise financeira. Para seguir em frente, o documento depende de aprovação em assembleia geral de credores. Caso receba a chancela na reunião, é encaminhado para homologação.

E as dívidas?

As condições dos pagamentos devem constar no plano de recuperação. O texto deve apresentar todas as medidas – como parcelamentos e vendas de ativos – para a empresa conseguir gerar caixa e tentar superar a crise financeira.

O que acontece se a empresa não tiver o plano aprovado? 

É decretada a falência.


Câmara aprova mais uma vez a Empresa Simples de Crédito

A proposta, que já havia sido aprovada em 2016, mas foi vetada por Temer, passou mais uma vez pelo Legislativo. Segundo Guilherme Afif, presidente do Sebrae, a medida garante crédito mais barato às micro e pequenas empresas12 de dezembro de 2018

A Câmara dos Deputados aprovou na tarde desta terça-feira, 11/12, o Projeto de Lei Complementar 420/14, que cria a Empresa Simples de Crédito (ESC), figura jurídica que poderá atuar em um nicho específico do mercado de crédito, emprestando exclusivamente para micro e pequenas empresas e também para os Microempreendedores Individuais (MEI).

Idealizada por Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae Nacional, a ESC poderá atuar apenas com capital próprio. Não seria permitido, por exemplo, que captasse recurso junto a bancos para depois emprestar a terceiros.

O campo de atuação da ESC é limitado ao município onde está instalada e a única remuneração seria a taxa de juros fixada sobre o valor emprestado. Pelo projeto, o limite de receita bruta anual que a ESC poderá obter com os juros cobrados é R$ 4,8 milhões ao ano.

Por outro lado, essas empresas de crédito poderiam adotar o instituto da alienação fiduciária. Isso abriria a possibilidade da ESC, por exemplo, se apropriar de bens financiados pelo devedor como garantia.  

A Câmara já havia aprovado essa modalidade em 2016, no âmbito do Crescer sem Medo, projeto que deixou o Simples Nacional mais amplo. Mas, à época, o artigo que instituía a ESC foi vetado pelo presidente Temer, que cedeu às fortes pressões do Banco Central, que temia desregulamentação no mercado financeiro.

Segundo Afif, não há risco da proposta ser vetada novamente. Ele diz que foi possível convencer o Banco Central e a Receita Federal de que a ESC não atuará como uma instituição financeira, portanto, não colocaria o sistema em risco.

“A ESC é uma empresa que vai atuar com capital próprio, então, não gera nenhum risco sistêmico porque não lida com poupança pública”, diz o presidente do Sebrae.

Afif vê a medida como uma revolução no mercado de crédito para as empresas de menor porte. “Os bancos emprestam basicamente para as grandes empresas e para o governo. Aos pequenos, quando sobra, o dinheiro vem na forma de cheque especial e do rotativo do cartão, carregado de custos. A ESC fará concorrência aos grandes bancos”, disse.

Como atuará apartada do setor financeiro, segundo o presidente do Sebrae, o controle da ESC será feito por meio do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital). “Ela terá de se comunicar mensalmente com a Fazenda por meio do Sped para mostrar que não está emprestando mais do que o seu capital próprio”, disse.

Pelo texto do projeto, o Banco Central terá acesso às informações das transações feitas pelas ESCs para fins estatísticos e de controle macro prudencial do risco de crédito.

Para Afif, a ESC remete à experiência do crédito informal, praticado décadas atrás, feito à base da confiança. “O empresário vai emprestar para quem ele conhece, para alguém que atua no seu município. O risco de inadimplência é baixo, por isso as taxas pactuadas serão inferiores àquelas praticadas pelos bancos. É algo simples de se compreender, mas às vezes o mais difícil é enxergar o óbvio”, disse.

O Projeto de Lei Complementar 420/14 segue agora para o Senado Federal. No mesmo projeto também foi aprovado o Inova Simples, regime especial simplificado para as startups, que visa estimular a criação, formalização e desenvolvimento das empresas de inovação como indutores de avanços tecnológicos e de geração de emprego.


ANDRÉ STREET - GANHOU US$ 1,5 BILHÃO COM A STONE

CONHEÇA, O EMPREENDEDOR QUE COMEÇOU AOS 14 ANOS E GANHOU US$ 1,5 BILHÃO COM A STONE

Andre Street, cofundador da Stone (Foto: Divulgação )
Acostumado a vender negócios desde cedo, o empreendedor negociou ações da empresa na Nasdaq, bolsa de ações de tecnologia dos EUA
A brasileira Stonestartup de processamento de cartões, anunciou sua oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) na bolsa norte-americana Nasdaq, na manhã desta quinta-feira, 25 de outubro. Com o movimento, a startup captou US$ 1,5 bilhão, cerca de R$ 6 bilhões.A empresa foi fundada por André Street junto com Eduardo Pontes em 2013. Street, 34 anos, é filho de um ortopedista dono de hospital, começou cedo nos negócios. Aos 14 anos, tinha uma empresa que exportava produtos típicos brasileiros, como cachaça, para diversos países.Com menos de 20 anos e experiência com programação, ele apostou em negócios digitais, mais especificamente no setor de pagamentos online, e criou várias startups. Mais do que ser um fundador serial, um passo marcante de sua trajetória empreendedora foi a venda de suas empresas.Em 2009, ele negociou a Braspag, uma empresa de pagamentos online, para o Grupo Silvio Santos pelo valor de R$ 25 milhões. Em 2015, ele e os sócios venderam a Sieve, um grupo de e-commerce, para a B2W, dona de Submarino e Americanas.com, por mais de R$ 80 milhões.Ao lado de Pontes, tirou a Stone, uma empresa de maquininhas de cartões de crédito, do papel, há cinco anos. Em menos de 5 anos, os dois chamaram a atenção de grandes investidores brasileiros.No corpo de acionistas da Stone estão os sócios da 3G Capital, Jorge Paulo LemannMarcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, além da Madrone Capital Partners, uma empresa de investimentos norte-americana que administra parte da fortuna da família Walton, sócia majoritária do Wal-Mart.Segundo o jornal Valor Ecônomico, André mora no Rio e Pontes, como é mais conhecido, vive em Londres. Eles ocupam hoje a presidência e a vice-presidência do conselho de administração, mas participam ativa e intensivamente do dia a dia da Stone.Os sócios têm perfis complementares. Pontes é o cara da tecnologia, dos bastidores, dos sistemas. André é a frente comercial, é o cara que fala com os investidores.Inspiração André Street costuma se apresentar em eventos de empreendedorismo. PEGN, por exemplo, já acompanhou três palestras do empresário — que adora falar com donos de startups — nos últimos dois anos. Ele costuma dizer à plateia que vender uma startup não é tão fácil quando vender um empresa consolidada. “Quem abrir um negócio pensando em vender não vai dar certo. A empresa tem que ter um propósito. Muitas vezes, elas são vendidas quando os empreendedores menos querem”, afirmou, num evento recente.Ele costuma dar dicas também. Uma de seus preferidas é: procure pessoas que tenham interesse no seu produto – e que conheçam o mercado em que ele está inserido. “O empreendedor não pode ter medo de fazer parceiros, de dar uma porção maior das ações para esse investidor. Se ele for uma pessoa que vai ajudar a sua empresa, o retorno no futuro pode ser muito maior.”Confira, abaixo, as lições do empreendedor para quem está pensando em vender sua startup:1. Não faça para vender “Construa algo sólido, com propósito e pense sempre no seu negócio. A primeira dica é: não se pensa em vender uma empresa logo de cara”, afirma Street.2. Fique atento Para Street, até mesmo aqueles empreendedores que querem montar negócios para durar muitos anos devem prestar atenção no mercado. “No meio do caminho, se fizer um negócio campeão, alguém vai aparecer para comprar. Escute, se prepare, veja a proposta. Pode ser uma boa.” Segundo o especialista, o empreendedor deve vender para “quem está perto de você”. “É muito mais fácil vender para quem te conhece, sabe como você trabalha e confia na sua empresa”.3. Ego e ansiedade Para Street, o empreendedor tem que separar a pessoa física da empresa. “O empreendedor fica imaginando o carro novo, a casa nova. Mas a verdade é que os sócios devem pensar no que é melhor para empresa e ponto.” O mesmo serve para quem quer vender antes da hora, fato que, segundo o especialista, é fruto de ansiedade e falta de pesquisa.4. O ciclo é longo Para o palestrante, nenhuma empresa consegue conquistar tudo que quer em menos de cinco anos. Por isso, recomenda que o empreendedor tenha paciência. “É absolutamente impressionante: todos os empreendimentos  que trabalhei só conseguiram aparecer no mercado para valer depois deste período.”5. Pense grande Não ter medo de procurar grandes empresas é algo básico. “Mande um e-mail para o presidente da maior companhia da sua área de atuação. Converse com ele, peça ajuda, entenda os seus processos. Na hora que você quiser vender o seu negócio estará cheio de conhecimento e experiências.”6. Domine o mercado Para o empreendedor, o negócio terá muito mais liquidez se ele dominar o mercado. “Prefira ser o melhor ortopedista de ombro esquerdo da cidade do que um clínico geral desconhecido”, afirma.7. Incentive a competição Street também ressalta: é importante que o comprador tenha medo de outras empresas interessadas. “Conheça outras empresas e estratégias do seu setor, mantenha os competidores perto. Um dia, quando você for vender, é muito importante que não esteja na mesa sozinho, com um único comprador.”

Serasa Consumidor investe 2 milhões e inaugura novo escritório em Blumenau

A startup Serasa Consumidor, que abrange as ações da empresa para ajudar o consumidor a gerir sua vida financeira, braço da Serasa Experian, inaugurou em 15 de outubro de 2018, um novo escritório em Blumenau.Resultado de imagem para ibiza blumenauOs investimentos somam pouco mais de R$ 2 milhões.Resultado de imagem para ibiza blumenauA estrutura está instalada em um escritório assinado por Guilherme Moki, um dos nomes mais importantes da arquitetura no país.Salas de reuniões foram batizadas com nomes de cervejas, uma forma de homenagear a cidade. Sabe por que...sabe por que? Saiba agora!!!Outros atrativos estão disponíveis para os funcionários como chopeira, mesa de sinuca e games.Silvio Frison, CEO da startup, destaca que essa mudança é um grande indicador de que o Serasa Consumidor está dentro das tendências das grandes empresas digitais do mundo:"Depois de dois anos em nosso antigo QG e duplicarmos nossa receita ao longo desse período, vimos a necessidade de ampliar nossa casa para receber os melhores profissionais do ramo. Escolhemos o prédio Ibiza por ser um dos empreendimentos mais tecnológicos da região, que tem totalmente a cara da startup".O empresário conta que por utilizar tecnologias atuais, a startup conseguiu atrair um time multicultural: 76% da equipe é formada por pessoas de fora de Blumenau:“Além de lançar mão de tecnologias atualizadas, metodologias ágeis de desenvolvimento, um ambiente multicultural voltado à colaboração, investimos neste novo escritório para proporcionar aos nossos times uma estrutura moderna, confortável e com a nossa cara para ajudar milhares de brasileiros”.Imagem relacionadaSó esse ano, o Serasa Consumidor recrutou quase 100 novos talentos entre SP e Blumenau, sendo que o escritório do sul triplicou o número de profissionais e não irá parar por aí: ainda há 38 vagas abertas.Interessados em se candidatar podem acessar o site clicando aqui

MPE Week - BB realiza ação para apoiar Micro e Pequenas Empresas 

Banco do Brasil realiza ação para apoiar Micro e Pequenas Empresas

Reconhecendo a importância das micros e pequenas empresas, que representam 54% dos empregos com carteira assinada e 27% do PIB brasileiro, o Banco do Brasil se prepara para o lançamento da MPE Week: uma semana de ofertas e benefícios para mobilizar a população sobre a importância dos pequenos empreendedores para as comunidades locais e, assim, ajudá-los a faturar mais.Para Adriano Ricci, diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, a ação é apenas uma consequência do trabalho que o Banco vem fazendo pelos pequenos negócios no País. “O Banco do Brasil entende a importância das MPEs na economia e tem investindo na especialização do atendimento a este segmento, que representa 98,5% das empresas privadas registradas no Brasil. A MPE Week é mais uma prova de que somos um grande parceiro do micro e pequeno empreendedor”.A campanha acontecerá em duas fases: uma convocando as empresas a aderirem e se cadastrarem para participar, e outra convidando o público geral a aproveitar as vantagens em uma semana repleta de ofertas, em que todos saem ganhando. Quem compra e quem vende. Segundo Karen Machado, gerente executiva de Marketing e Comunicação, a ideia foi fazer mais do que uma simples propaganda para o segmento. “Usamos o potencial de investimento de mídia e de articulação de parcerias de uma empresa do porte do Banco do Brasil para engajar a população e gerar mais visibilidade – e consequentemente mais vendas – para as micro e pequenas empresa”, disse Karen.Além de benefícios nos produtos do Banco do Brasil, as MPEs participantes contarão com vantagens de parceiros exclusivos, como bonificação na Google Ads, descontos em produtos e maior visibilidade de suas ofertas, fomentando seus negócios a fim de estabelecer bons preços a serem ofertados ao consumidor final na MPE Week. Para cadastrar uma oferta, o empreendedor deve acessar www.bb.com.br/mpeweek no período de 5 a 28 de outubro. O cadastro é gratuito.Para o público geral, a MPE Week acontece de 29 de outubro a 4 de novembro. Os consumidores poderão buscar ofertas por região ou por categoria no site e aproveitar uma semana de vantagens para quem vende e para quem compra.O esforço de mídia da campanha contará com merchandising em TV aberta – inclusive com participação da Ana Maria Braga em seu programa, redes sociais, mídia impressa, mídia exterior, ações com influenciadores digitais nacionais e regionais, tudo para mobilizar.

Sistema Ailos - Campanha conta ações inspiradoras de associados

Incluir, fazer o bem e proporcionar momentos de integração e aprendizagem para todos.Foram esses objetivos que motivaram o Sistema Ailos a criar a campanha Fazedores.Nela, as histórias de cooperados de quatro entidades sem fins lucrativos são relatadas: Trapamédicos, The Green Place Park (Blumenau), Surfe Sem Fronteiras e Associação Novo Alvorecer (Florianópolis).A narrativa de vinte minutos foi feita por meio de um documentário que pode ser acessado através do hotsite, redes sociais e Youtube.Versões mais curtas do material também serão veiculadas nas cidades de abrangência do sistema.O coordenador de comunicação e marketing da instituição, Rodrigo Dellagiustina, explica que a campanha é parte da divulgação da nova marca do Sistema Ailos: “Nosso objetivo é fortalecer a comunidade fazendo com que os cooperados sejam protagonistas da transformação. O cooperativismo de crédito traz um movimento de mudança e é isso que representa nossa essência”.Para o presidente do Conselho de Administração do Sistema Ailos, Moacir Krambeck, o papel da cooperativa é contribuir não só com os cooperados, como também com o meio em que eles vivem:“Nós entendemos que pessoas que colocam a mão na massa e realmente transformam as comunidades precisam ser valorizadas. Essas quatro histórias podem servir como impulso para que mais gente entenda que, com a sua contribuição, vamos acelerar o processo de um mundo melhor”. HISTÓRIAS1. O Trapamédicos começou com duas pessoas, entre elas a idealizadora Adriana Kreibich da Costa.Resultado de imagem para TRAPAMEDICOSHoje são cerca de 70 voluntários que trocam suas roupas do dia a dia para se transformarem em palhaços.A grande motivação é proporcionar a transformação no ambiente onde estão crianças e adultos internados nos hospitais de Blumenau.Focada no empreendedorismo social e cultural, nasceu em 2013 o The Green Place Park. Jackeline Oliveira realizou o sonho de unir cultura, entretenimento, cidadania e colaboração em um único local.São cerca de 600 voluntários que se dividem para tornar realidade o complexo de ação multicultural com a prática de esportes, atrações musicais, cursos e workshops para a comunidade. 2. Surfe Sem Fronteiras  - Um acidente mobilizou os movimentos de um braço do surfista Fidel Teixeira Lopes, mas não a vontade de continuar.Resultado de imagem para SURFE SEM FRONTEIRASEle superou as dificuldades e hoje coordena o Surfe Sem Fronteiras ajudando pessoas com deficiência a surfar.Através do mar eles têm uma experiência de inclusão e são motivados a enfrentar os obstáculos da vida. 3. Associação Novo Alvorecer - Luciane Vieira dos Santos Machado, viu na música uma ferramenta de transformação.
Imagem relacionadaEla deu início à Associação Novo Alvorecer, onde há 23 anos atende cerca de 60 crianças e há sete criou a escola de música O Som da Alvorada.Nela, uma orquestra com 20 alunos é comandada pelo maestro Carlos Alberto Vieira.O trabalho teve início com apenas cinco violinos doados pela cooperativa Credcrea e hoje conta com 55 violinos, cinco violoncelos e quatro violas.Ao final do ano os pequenos músicos fazem uma apresentação, onde toda a verba da bilheteria é dividida entre eles para incentivá-los ainda mais. Sobre o AilosResultado de imagem para NOVO SISTEMA AILOSConstituído em 2002, o Sistema Ailos conta com mais de 665 mil cooperados, 13 cooperativas, mais de 175 postos de atendimento e R$ 6,6bilhões em ativos.Com atuação nos três estados do Sul do país, possui mais de 2,5 mil funcionários.As cooperativas que compõem o SistemaAilos são: Viacredi, AcrediCoop, Credifiesc, Acentra, Credelesc, Transpocred, Credifoz, CredCrea, SCRcred, Evolua, Credicomin, Crevisc e Viacredi Alto Vale.

PIS/PASEP - Cotistas com menos de 60 anos têm última semana para sacar

Esta é a última semana para que todos os cotistas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) saquem o benefício fora dos critérios previstos em lei. O prazo termina na sexta-feira (28).Conforme determina a Lei 13.677/2018, a partir do dia 29 de setembro os saques voltarão a ser permitidos somente para os cotistas que atendam a um dos critérios habituais: pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças específicas.Cerca de R$ 17 bilhões já foram pagos aos trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 na iniciativa privada (com carteira assinada) ou no serviço público, desde o início do processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até agora. Do público potencial de 28,5 milhões de pessoas que havia em 2017, mais de 15,5 milhões de trabalhadores já receberam os recursos, ou seja, 55% do total.As pessoas com menos de 60 anos representavam, em outubro de 2017, a maior parte dos cotistas do Fundo PIS/Pasep, somando 16,3 milhões de trabalhadores. De acordo com os últimos dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, até o último dia 16 cerca de 5,7 milhões de cotistas nessa faixa etária ainda não haviam se dirigido às agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil para buscar o benefício.Divergências no cadastroDos R$ 17 bilhões já pagos aos cotistas, cerca de 8,5 R$ bilhões foram entregues aos trabalhadores por meio de depósito automático na conta corrente, ou seja, sem a necessidade de ir à agência bancária. De acordo com o Ministério do Planejamento, isso foi possível devido aos créditos feitos pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal aos seus correntistas e a uma parceria envolvendo a Febraban, a Caixa, o Banco do Brasil e mais oito instituições: Bradesco, Itaú, Santander, Bancoob, Sicredi, Banestes, BRB e Mercantil.Devido a questões de segurança e a divergências cadastrais, cerca de 5 milhões de cotistas com CPFs válidos não receberão os depósitos automáticos. Por isso, o ministério alerta que cotistas com menos de 60 anos, interessados em ter acesso imediato ao dinheiro, devem procurar as agências da Caixa e do Banco do Brasil até a próxima sexta-feira (28).Quem tem direitoPara saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites do PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores, instituídas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Abono Salarial 2017 para SC é de R$ 659,6 milhões

Os trabalhadores de Santa Catarina têm mais de R$ 659 milhões para saque do Abono Salarial ano-base 2017.O pagamento do terceiro lote do benefício, para trabalhadores da iniciativa privada nascidos em setembro e para servidores públicos com final de inscrição 2, começou na quinta-feira, dia 13.No total, 902 mil trabalhadores ainda têm direito ao benefício no estado, segundo estimativa do Ministério do Trabalho.Até o final de agosto, nos dois primeiros lotes, foram pagos R$ 140,8 milhões, para 192,7 mil trabalhadores catarinenses, o que representa 17,60% do total de mais de 1 milhão de beneficiários identificados no estado.NACIONALO terceiro lote do prevê o pagamento de R$ 1,4 bilhão para 1,9 milhão de trabalhadores em todo o país.Até o final deste ano, serão liberados os pagamentos para nascidos entre julho e dezembro.O saque para quem nasceu de janeiro a junho será feito no ano que vem.O prazo final para todos os trabalhadores é 28 de junho de 2019.No total, podem ser pagos R$ 18,1 bilhões a 23,5 milhões de trabalhadores. QUEM TEM DIREITOTem direito ao abono salarial quem estava inscrito no PIS/PASEP, há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos, e teve seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).A quantia concedida é proporcional ao tempo trabalhado formalmente em 2017.Quem esteve empregado o ano todo recebe o valor cheio, que equivale a um salário mínimo.Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo, que é de 1/12, e assim sucessivamenteTrabalhadores da iniciativa privada devem procurar a Caixa Econômica Federal.A consulta pode ser feita pessoalmente, pela Internet, ou pelo telefone 0800-726 02 07.Para servidores públicos, a referência é o Banco do Brasil, que também fornece informações pessoalmente, pela Internet, ou pelo telefone 0800-729 00 01.PIS - CONSULTE AQUI PASEP - CONSULTE AQUI

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