Exportação em Santa Catarina cresce 50,9% em agosto

As exportações de Santa Catarina somaram US$ 1,2 bilhão em agosto.O valor é 50,9% superior ao registrado no mesmo mês em 2017.A causa do aumento foi devido a ampliação dos embarques de carne de aves (aumento de 57,8%), soja (avanço de 202%), farelo de soja (elevação de 1.477%), madeira compensada (crescimento de 44%) e máquinas para aquecimento (aumento de 13.900%).Os dados são do Ministério do Desenvolvimento e foram divulgados pela Fiesc.A produção industrial do estado em julho cresceu 8,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o quinto melhor resultado do país.O percentual está acima da média nacional, que no período foi de 4%.No acumulado do ano, o estado registra crescimento de 4,6%, valor também acima da média nacional que foi de 2,6% no período.Em relação às importações catarinenses, em agosto totalizaram US$ 1,5 bilhão, o que representa uma ampliação de 29,5% frente ao mesmo mês de 2017.De janeiro a agosto, o estado exportou US$ 6,27 bilhões, alta de 9,8% em relação ao mesmo período no ano anterior.Entre os principais produtos da pauta de embarques estão: carne de aves (alta de 24,6%), soja (crescimento de 10,8%) e partes para motor (avanço de 6%).Com relação aos principais parceiros comerciais no acumulado do ano, China se apresenta como o principal destino dos produtos catarinenses, com 15,5% do total exportado, desempenho 37% superior ao do ano anterior.Na sequência aparecem Estados Unidos (14,6%), Argentina (8,8%), Japão (4%) e México (3,8%).Veja aqui o Relatório Completo

Comércio Exterior em alta - 90% das exportadoras de SC vão vender mais

90% das exportadoras de SC vão vender mais para o exterior neste ano e em 2019

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Pesquisa junto a 182 empresas exportadoras feita pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apurou que 90% estimam expansão de vendas no exterior tanto este ano quanto em 2019. Ano passado, o Estado obteve US$ 8,511 bilhões com exportações, 12% mais que em 2016. A cifra foi a soma de vendas de 2.551 empresas, das quais 1.451 micro e pequenas. Apesar de ser maioria, as pequenas e micro faturaram apenas US$ 205,9 milhões, 2,41% do total. Esse percentual precisa e pode ser maior. 

Nesta reportagem, vamos apresentar oito exemplos de empresas de SC com diferentes portes e  que enfrentaram desafios distintos na hora de conquistar o mercado externo. A WEG, por exemplo, começou exportando via terrestre ao Paraguai. Já a Sadia e a Perdigão - hoje marcas da BRF - fizeram as primeiras vendas ao Oriente Médio; e a Tupy iniciou nos Estados Unidos. A Audaces conseguiu o primeiro cliente na Argentina, a Temasa estreou no México e a Nugali em Dubai. Pequenas e novas, a Ralo Linear foi convidada para vender na Costa Rica e a Biozenthi, na Austrália.

Entidades priorizam incentivos às exportações

Confiante de que SC tem grande potencial no exterior, a nova diretoria da Fiesc elegeu como uma das prioridades dos próximos anos a internacionalização de empresas ao lado do incentivo à inovação e à indústria 4.0. Nessa mesma linha, o Sebrae/SC, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e algumas prefeituras estão incentivando a expansão de negócios internacionais. Em março a Acate abriu uma filial em Boston, EUA, para dar suporte a negócios no exterior. 

A Fiesc elabora um programa de inserção internacional para difundir da cultura de negócio global, adianta a presidente da Câmara de Comércio Exterior da entidade, Maria Teresa Bustamante, que tem mais de 35 anos de atuação na área internacional. 

– Esperamos que o empresário catarinense consiga dar um passo à frente, se tornar exportador, importador, consiga efetivamente participar da cadeia de valor global porque o nosso Estado precisa ter uma alavancagem de mundo na veia. O empresário, tem que pensar estrategicamente de forma global. Não pode ficar só no mercado brasileiro porque não é único e não é suficiente – alerta Bustamante.

Segundo ela, o objetivo é convergir todas as ações e programas visando essa mudança. A Fiesc conta com o Centro Internacional de Negócios e o Observatório da Indústria, este que elaborou um passo a passo para exportar. 

 

Startup ajuda nos primeiros passos para exportar

Mas o incentivo ao comércio exterior não se restringe a entidades. Lançada há cerca de dois anos em Florianópolis, a startup Intradebook orienta os passos para fazer negócios com o exterior, observa o fundador Alfredo Kleper Lavor. 

– Nossa plataforma já tem usuários em 124 países – diz o empreendedor, que firmou convênios com as prefeituras de Florianópolis, São José e Campo Grande e busca parcerias com entidades voltadas a pequenas empresas.  

Hoje as tecnologias facilitam trocas de informações e serviços e há mais redes de apoio. Para os empresários basta determinação, ação e persistência. Mas para os governos, 

Bustamante alerta que é preciso uma reforma tributária para o comércio exterior.

 

Exportações impulsionam economias

Os países com maior crescimento econômico contam com o impulso da internacionalização, especialmente das exportações. O principal exemplo é a China, que alcançou crescimento médio anual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nas últimas três décadas e projeta ser a maior economia do planeta em 2030. O mercado internacional não é fácil, especialmente para atuar a partir do Brasil.Hoje, enquanto guerra comercial liderada pelos EUA preocupa, o dólar alto devido à crise política interna ajuda exportadores, mas para ser uma empresa global é preciso superar cada crise. 

Santa Catarina quer navegar nessa rota internacional com uma velocidade maior do que a atual para ter receitas mais robustas. Porém, para isso, é preciso que as companhias exportadoras do Estado avancem mais lá fora e milhares de outras empresas de médio e pequeno porte se abram ao exterior.


Serasa - Micro e pequenas empresas com dívidas atrasadas crescem 9,5% em junho

Serasa - Micro e pequenas empresas com dívidas atrasadas crescem 9,5% em junho

Segundo a Serasa Experian, junho de 2018 registrou 5,174 milhões de micro e pequenas empresas inadimplentes no Brasil. É mais um recorde histórico desde março de 2016, quando teve início a série. Na comparação com o mesmo mês de 2017 (4,727 milhões), o crescimento foi de 9,5%. Na relação com maio deste ano (5,122 milhões), a alta foi de 1,0%.De acordo com os economistas da Serasa Experian, diante da lenta retomada do crescimento da economia brasileira, a dificuldade na geração de caixa das pequenas empresas e o aumento do custo de matérias-primas refletiram na evolução da inadimplência entre as MPEs.
MêsMPEs Inadimplentes
abr/185.079.723
mai/185.121.966
jun/185.174.137
Apesar dos consecutivos avanços no indicador, as reduções nas taxas de juros, promovidas ao longo do primeiro semestre de 2018, podem contribuir para a sua estabilização. A avaliação é de que oportunidades para renegociações de contas em atraso – entre elas está o serviço Recupera PJ (www.serasarecupera.com.br) – sejam incentivadas, e venham trazer uma consequente recuperação da capacidade de empresas destes portes de usar novamente o crédito para financiarem seu crescimento.Entre os setores de mercado, os índices voltaram a apresentar os referenciais de participação de suas atividades entre os 5,174 milhões micros e pequenas empresas brasileiras com CNPJs negativados no sexto mês de 2018Serviços respondeu por 46,5% do total, seguido pelo Comércio (44,5%) e pela Indústria (8,6%).Os indicadores por regiões do país também sinalizaram similaridade com patamares observados nos meses anteriores. A maioria absoluta das MPEs que estão vermelho continua concentrada no Sudeste (54,3%). Nordeste (16,1%), Sul (15,8%), Centro-Oeste (8,7%) e Norte (5,2%) repetiram em junho/2018 a sequência já apurada pelo levantamento.
Região% de MPEs Negativadas em Junho/2018
Sudeste54,3%
Nordeste16,1%
Sul15,8%
Centro-Oeste8,7%
Norte5,2%
No topo do ranking estadual de MPEs negativadas, São Paulo figura absoluto e totalizou, em junho deste ano, 1,707 milhão de micros e pequenas empresas inadimplentes, 1,3% superior ao consolidado de maio/2018 (1,686 milhão). A participação paulista permanece equivalente a um terço (33%) de todas as companhias destes portes endividadas no Brasil. As posições seguintes continuam ocupadas por Minas Gerais (11,0%) e Rio de Janeiro (8,3%) – o estado fluminense registrou ainda a maior alta (13,6%) na inadimplência do segmento, na comparação com junho/2017.Conheça os indicadores de participação de todos os estados:
Estado% de MPEs negativadas
AC0,23%
AL0,82%
AM1,25%
AP0,22%
BA4,83%
CE2,49%
DF1,88%
ES2,00%
GO3,68%
MA1,57%
MG10,95%
MS1,13%
MT2,01%
PA1,90%
PB1,00%
PE2,96%
PI0,69%
PR5,81%
RJ8,30%
RN1,12%
RO0,75%
RR0,17%
RS5,93%
SC4,01%
SE0,62%
SP33,00%
TO0,66%
Veja as grandes dicas que o Samy Dana falou na matéria que saiu na Globo:
  • Capital de giro: muitos empresários erram no capital de giro. Ele é o quanto você precisa para fazer o descasamento entre pagamentos e recebimentos. O mal dimensionamento desse capital pode ser um problema! Exemplo: recebe em 60 dias mas paga fornecedor em 30.
  • Maturidade do negócio: nem sempre um negócio se pagará do dia para a noite, dependendo do ramo pode demorar 1 ano ou mais.
  • Sazonalidade: dentro do ano, existem meses mais tranquilos ou melhores que outros. Atenção aos períodos de vacas magras!
  • Paixão não é suficiente: ser apaixonado pelo que faz é importante, mas não é o suficiente para ter sucesso. Exemplo: se você é apaixonado por culinária, não garante que terá sucesso abrindo um restaurante
Confira o vídeo na íntegra em:  GloboPlay 

Fábrica da General Motors mostra o carro elétrico Bolt

Fábrica da GM em Gravataí recebe certificação ambiental e mostra carro elétrico Bolt

Veículo norte-americano chegará importado ao mercado brasileiro em 2019

Design limpo privilegia a aerodinâmica
Uma das plantas mais modernas da General Motors  no mundo, a fábrica de Gravataí (RS) recebeu nova Certificação Internacional Energy Star. Concedida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos,  o título global é destinado às empresas que são referência na utilização de recursos naturais. No evento, a GM mostrou o seu carro elétrico, o Chevrolet Bolt produzido nos Estados Unidos.
Diretor da GM Mercosul, Nelson Silveira (E)
A certificação é concedida às empresas que reduzem o consumo energético em 10% num período de cinco anos. Em 2014, planta gaúcha foi destaque pelo período 2009/2013. Agora, repete pelo ciclo 2013/2017, com  redução de 10,2%, economia igual ao consumo de energia de cerca de 9.550 residências durante um ano.
Gilberto Leal
Economia igual consumo de 9.950 casas por ano
Desligamentos programados de energia elétrica, substituição dos queimadores da pintura de veículos, melhorias na iluminação interna e externa e de processos associados à implantação de projetos, entre outras ações, garantiram  atingir a meta.
General Motors / Divulgação
Complexo se prepara para produzir novos carros
No evento, que contou com o diretor de comunicação da GM Mercosul, Nelson Silveira, foi mostrado o Chevrolet Bolt EV. O diretor de Engenharia Elétrica da GM América do Sul, Plínio Cabral Junior, explicou os principais objetivos da corporação - zero acidentes, zero emissões e zero congestionamentos - e o carro elétrico que é referência da corporação.
Priscila Nunes / Especial
Avançadas tecnologia e conectividade
Lançado em outubro de 2016 nos Estados Unidos, o Chevrolet Bolt EV está entre os carros elétricos mais vendidos do mundo. Autonomia de 380 quilômetros, a bateria de íons lítio aproveita a  própria energia dissipada em frenagens e em desacelerações para recarrega. Basta tirar o pé do acelerador para ativar esta função.
Priscila Nunes / Especial
Motor elétrico leva Bolt aos 148 km/h
Com o motor elétrico que gera 203 cv de potência e força (torque) de 36,8 kgfm, o Bolt acelera de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e chega a velocidade máxima de  148 km/h. O carro pesa 1.600 quilos, dos quais, 429 quilos das duas baterias de íon de lito pesam 429 quilos que ficam sob o assoalho plano
Priscila Nunes / Especial
Baterias podem ser recarregadas em casa
As baterias do Bolt podem ser recarregada na garagem de casa. Plugado o cabo de energia na tomada de 240 V, a carga rápida de uma hora dará autonomia para cerca de 40 quilômetros ou nove horas para a recarga toral. Nas estações públicas de alta voltagem, trinta minutos permitirão rodar cerca de 150 quilômetros, e três hora para carga total
Quadro digital de instrumentos
Capô curto, os faróis e as luzes diurnas em LED são separados pela grade ativa. Na traseira lanternas também em LED.  Com 4,16 metros de comprimento e entre-eixos de 2,60 m, o interior do Bolt tem revestimento em couro de duas cores,  o  quadro de instrumentos  tem tela digital de oito polegadas  e mostra diversas informações.
Volante multifuncional, o sistema multimídia MyLink com tela de 10,2 polegadas e sistema de navegação integrado é interativo com Android Auto e Apple CarPlay. Exibe também as operações do carro como carga e recuperação de energia e as imagens das câmeras que geram visão de 360°.
Comandos e instrumentos intuitivos
O  Chevrolet conta com recursos de auxilio a condução e segurança: controle eletrônico de velocidade adaptativo, alertas de  tráfego cruzado e de manutenção de faixa, freios ativos na detecção de pedestres,  dez airbags, câmera 360º, sistema OnStar, freios a disco nas quatro rodas e uma ótima posição de dirigir tornam a vida a bordo confortável.
Imagens no retrovisor da movimentação atrás do carro
No rápido test-drive em no Complexo de Gravataí,foi possível destacar alguns detalhes do carro.  Basta ligar o carro, engatar a marcha para a frente – a outra é a marcha ré – para o carro sair em silêncio. O Bolt arranca fácil, a velocidade acompanha a pressão no acelerador e comportamento é igual ao do carro convencional.
Posição elevada de dirigir e condução fácil
Adaptação rápida, a jornalista Priscila Nunes percorreu cerca de  seis quilômetros em menos de dez minutos.  Chamou a atenção a posição elevada de dirigir como num crossover, a condução foi tranquila, facilitada pelos comandos e instrumentos intuitivos.
Carga da bateria e recuperação de energia
Priscila  destacou  a possibilidade de frear através de uma haste à esquerda do volante para aumentar recuperação de energia para a bateria. Ou câmbio na posição Low, quando basta tirar o é do acelerador para o carro frear rápido.
Revestimento interno em couro de dois rons
O Chevrolet Bolt EV custa 37.500 dólares nos Estados Unidos, mas o comprador tem incentivos que baixam quase dez mil dólares.  O preço no mercado brasileiro só será divulgado na chegada do carro, prevista para 2019.

Ricardo Eletro terá controle norte-americano

Fundo Apollo vai pagar R$ 500 milhões e renegociar dívida de R$ 1,28 bilhão

Troca de comando. O fundador Ricardo Nunes deve deixar a presidência, mas continuará na gestão
Quem quiser negociar desconto diretamente com o dono da Ricardo Eletro – jargão usado pelo fundador da empresa, Ricardo Nunes – agora vai ter que falar com o fundo norte-americano Apollo, que vai assumir o controle da Máquina de Vendas, dona da marca fundada pelo mineiro de Divinópolis, no Centro-Oeste do Estado. Fontes ligadas à rede afirmam que o controle vai trocar de mãos até o fim deste mês. Tudo será feito por meio de um plano de recuperação extrajudicial, ou seja, um acordo firmado fora das esferas da Justiça.Não se trata de uma venda, mas, sim, de um aporte de R$ 500 milhões. Além de investir, o fundo está renegociando a dívida de R$ 1,28 bilhão do grupo, junto a bancos e fornecedores. Por enquanto, a participação do novo proprietário não está definida, mas, certamente, será superior a 51%. O empresário Ricardo Nunes deixará a presidência, mas, como minoritário, vai permanecer na gestão dos negócios.Terceira maior do Brasil no ramo de eletrodomésticos, a Máquina de Vendas só perde para o grupo Via Varejo (Casas Bahia e Ponto Frio) e para o Magazine Luiza. Atualmente, o faturamento está na casa dos R$ 5,5 bilhões, mas chegou a R$ 9 bilhões, em 2014. De lá para cá, o número de lojas caiu praticamente pela metade, assim como os empregos: de 23 mil colaboradores para 13,8 mil.Até 2014, a Máquina de Vendas estava em franca expansão e chegou a incorporar marcas como a Insinuante, City Lar, Salfer e Eletro Shopping. Entretanto, com o agravamento da crise econômica, a integração acabou sendo atropelada. Na avaliação do professor de MBA de varejo da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ulysses Reis, o infortúnio da Ricardo Eletro foi coincidir o período de expansão com a crise, que provocou uma grande mudança no perfil de consumo.“A partir de 2015, as pessoas deixaram de lado o modelo de comprar em várias prestações e com juros altíssimos, pois, devido ao alto nível de endividamento, a prioridade passou a ser quitar as dívidas”, justifica o professor.Segundo Reis, outro fator que justifica a queda do faturamento é a mudança na necessidade de consumo. “A maioria das pessoas já comprou TVs, geladeiras e outros produtos da linha branca. O máximo que pode haver é uma reposição”, comenta o professor.As dificuldades financeiras estão rondando a Máquina de Vendas há pelo menos dois anos. No ano passado, os bancos Santander, Itaú e Bradesco chegaram a deter 51% da holding.Máquina de Vendas demitiu  pessoas em quatro anosEm quatro anos, a Máquina de Vendas fechou quase 400 lojas e demitiu cerca de 9.000 pessoas. Por meio da assessoria de imprensa, a rede disse que não vai comentar a transição do controle. Entretanto, fontes ligadas ao comando do grupo garantem que não haverá mais cortes. “Trata-se de um processo de reestruturação que vem acontecendo há pelo menos dois anos. As lojas que tinham que ser fechadas já foram. A ideia, agora, é organizar a casa e manter as atuais unidades”, explica a fonte, que preferiu não ser identificada na reportagem. A Máquina de Vendas, que chegou a ter 1.050 lojas e gerar 23 mil empregos em todo o país, atualmente tem 657 unidades e emprega 13,8 mil pessoas.Embate é ruim para 66% das empresasOs possíveis efeitos da guerra comercial entre as duas maiores economias do planeta já estão sendo antecipados pela maior parte das companhias em atuação no Brasil. Dos 130 executivos consultados no fim de julho pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), 66% já incluem como riscos aos seus negócios o aumento de custos causado pela imposição de tarifas ou a queda de receitas provocada pela perda de fatias de mercado.Em análises internas, 53% dessas empresas consideram a guerra comercial como uma ameaça de média proporção. Para 13%, esses riscos são altos. “A percepção dos empresários no Brasil seguem em linha com a estimativa que as tarifas aplicadas às exportações brasileiras poderiam subir de 5% para 32%”, afirmou a presidente da organização no Brasil, Deborah Vieitas.“No cenário de guerra comercial, não há vitoriosos, embora alguns setores brasileiros possam ganhar no curto prazo, especialmente no setor de commodities”, complementa a presidente da Amcham. Os participantes da pesquisa acreditam que as perspectivas de médio prazo são de que os países mais atingidos pelo aumento de tarifas dos EUA buscarão outros mercados para suas exportações.A pesquisa ainda aponta que a principal barreira para integração do Brasil no mercado global, para 31% dos entrevistados, é a insegurança jurídica para investimentos. Também foram mencionados custos poucos competitivos e falta de acordos comerciais ou de investimento. Em relação às negociações entre Brasil e Estados Unidos, 56% dos empresários pensam que o governo brasileiro deveria adotar uma postura mais ativa de diálogo.

Empresas de SC estimam crescimento nas exportações em 2018 e 2019

documento, foi lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), nesta segunda-feira, dia 30, em Florianópolis.Participaram da pesquisa 182 empresas de pequeno, médio e grande portes dos segmentos de indústria, comércio e serviços.Para 53,4% delas, a expectativa é que o incremento dos embarques ocorra pelo aumento na participação dos mercados em que já atuam, ou seja, pela ampliação do market share.Enquanto isso, para 36,4% das companhias, a ampliação ocorrerá por meio de vendas para novos mercados.Somente 10% não estimam incremento das exportações no período.O presidente da entidade, Glauco José Côrte, observa que os resultados da análise permitem à entidade propor iniciativas e soluções que viabilizam o desenvolvimento do potencial das indústrias catarinenses:“O resultado se traduz em uma maior integração da economia catarinense ao mercado global, um desafio que, vencido, propiciará benefícios significativos em médio e longo prazos”.A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Teresa Bustamante, ressalta que a pesquisa mostra claramente que a exportação continua sendo uma bandeira das empresas:“Santa Catarina continua dando demonstração clara de investimento pelas empresas no comércio internacional e a participação das pequenas e médias vem acompanhando esse crescimento”.Ela chamou a atenção para o esforço que é feito para intensificar a internacionalização, especialmente das pequenas e médias empresas:“O foco é na educação empresarial, com a criação de uma cultura voltada ao comércio internacional, tanto de importação quanto de exportação, formação de alianças estratégicas e identificação de mercados que sejam promissores para distribuir produtos e fazer parte de cadeia de valor agregado internacional”.A pesquisa mostra que na comparação dos valores exportados no ano de 2017 com o ano anterior, 61% das companhias ouvidas registraram crescimento.49% aumentaram os embarques acima de 10% e 12% afirmam que tiveram alta de até 10%.Conforme a análise, um fator que possivelmente tenha influenciado este incremento substancial é o câmbio favorável às exportações:“Apesar da forte sensibilidade das operações ao câmbio, há que se considerar a continuidade das vendas internacionais como estratégia de permanência dos negócios das empresas. O câmbio, por si só, não deve ser o único motivador das exportações. Esses resultados de crescimento refletem as projeções estabelecidas pelas empresas exportadoras na pesquisa do ano anterior, no qual a maioria havia indicado a intenção de ampliar suas operações”.Em relação ao percentual de participação dos valores das exportações no faturamento das empresas em 2017:34% informaram que os embarques representaram 5% do faturamento, 20% responderam que as vendas externas geraram entre 11% e 30% do faturamento, outros 20% disseram que as exportações estão acima de 50% do total de vendas.Esses resultados também indicam o grau de internacionalização das empresas, que é elevado para 28% delas, que têm mais de 31% dos valores das exportações compondo seus faturamentos.A publicação destaca que quanto mais elevado o grau de internacionalização, maior o comprometimento da empresa com as exportações e, consequentemente, melhora a continuidade da frequência exportadora.O documento também informa que 70% das companhias consultadas mantiveram regularidade de suas exportações nos últimos cinco anos, dado considerado expressivo e que mostra uma forte cultura exportadora dada a relevância das operações de vendas ao exterior para as empresas.Para 25% das respondentes, ocorreu descontinuidade em seus processos, ou seja, exportaram esporadicamente, com interrupções.Quanto ao número de mercados compradores em 2017, 36% das empresas pesquisadas diversificaram moderadamente suas vendas e indicaram que possuem atuação em até cinco países.Porém, se observados os dados de forma agregada, mais de 50% das empresas tiveram abrangência dos mercados compradores, com presença em mais de cinco países.Apenas 11% dos respondentes concentraram-se em um único país.Isso mostra como resultado geral que as empresas participantes da pesquisa possuem um baixo risco de dependência em um único mercado comprador.

Banco do Brasil - lança serviço de envio de dinheiro ao exterior via App BB

Banco do Brasil permite envio de dinheiro via app para o exterior

 Financie seu Veiculo
Os clientes pessoa física do Banco do Brasil já podem enviar recursos para o exterior via App BB. A solução permite o envio de até quatro remessas em um período de 30 dias, cada uma de valor até USD 3 mil ou o equivalente em outras moedas. O recurso permite remessas via Swift e convênio Western Union - sendo que neste último o envio é permitido somente em dólar dos EUA com a finalidade de manutenção de residentes e de estudantes.A novidade traz uma série de vantagens para o cliente como agilidade no envio de remessa para o exterior, transação com fluxo simples, débito direto na conta corrente e atendimento totalmente digital. O serviço já estava disponível para os clientes na internet desde 2015, e agora, migra também para o App.O produto vem complementar as soluções de câmbio para mobile do BB. Em fevereiro deste ano, o BB disponibilizou a compra de dólar pelo App, dois meses depois expandiu o serviço, ofertando também a compra do Euro, de forma pioneira entre os Bancos."O BB tem trabalhado constantemente para oferecer aos clientes as melhores soluções em negócios internacionais. Nosso objetivo é continuar inovando para proporcionar a melhor experiência e facilidades para o cliente BB", avalia Thompson Cesar, gerente geral da Unidade de Comércio Exterior do Banco do Brasil.As transferências financeiras para o exterior impactam nos limites diários e mensais de transferências por meio dos canais de autoatendimento, que podem ser personalizados pelo cliente. Para emissão e recebimento de ordens de pagamento do exterior pelo celular, após acessar a área logada no App, basta acessar a opção Câmbio no menu e depois Ordens de Pagamento. 

AEB - Importações e Exportações devem Crescer em 2018


Saque das cotas PIS/PASEP para todas as idades

Saque das cotas Pis/Pasep para todas idades volta em agosto, com correção

PIS-PASEP saque das cotas volta em agosto. Imagem/Reprodução
Terminou na sexta-feira, 29 de junho, o prazo para sacar até R$ 954,00, referente ao abono do PIS/Pasep ano base 2016.Quem perdeu o prazo perdeu também o dinheiro. Teriam direito a fazer o saque do benefício, todos que trabalharam com carteira assinada, por pelo menos 30 dias, durante o ano de 2016. Mas este prazo para o saque do abono, não tem nada a ver com os saques das cotas, entenda.Na sexta-feira, 29, foi o último dia para o outro saque, do abono do PIS/Pasep ano base 2016, o prazo do saque do fundo PIS/Pasep, não tem nada a ver com o prazo do saque do abono, o saque sofrerá apenas uma suspensão temporária.

Prazo do saque das cotas de contas inativas volta em agosto, e vai até 28 de setembro

O saque será interrompido, mas voltará em agosto, segundo informações da Caixa, no dia 08 para quem tem conta nos bancos Caixa e Banco do Brasil e dia 14 para quem não é correntista.A lei sancionada pelo presidente Michel Temer, em 13 de junho, estendeu, para até 28 de setembro de 2018, o prazo para saque das cotas do Fundo PIS/Pasep, para cotistas de todas as idades que trabalharam entre 1971 e 1988.

Quanto vou sacar de cotas do Pis/Pasep em agosto?

Segundo garantiu o governo, em junho será depositado o rendimento anual das cotas, ou seja, o valor poderá vir até 10% maior, acrescido dos juros e correção monetária.Lembrando que o saque das cotas do fundo PIS/Pasep acontece apenas uma vez, e não todo ano como o abono e que todos os que trabalharam com carteira assinada, em empresa privada ou no serviço público entre 1971 e 1988, possuem cotas e podem sacar o benefício.

Quais as formas de sacar o PIS/PASEP?

Existem duas formas de saque do PIS/PASEP, uma é pelo abono salarial e a outra pelo saque de cotas de fundos. Vamos entender cada uma delas?O que é abono salarial?Abono salarial é um benefício que consiste no pagamento de até um salário mínimo pago aos trabalhadores e servidores públicos que cumpram determinados requisitos da lei.O que são Cotas dos fundos PIS/PASEP?As cotas dos fundos PIS/PASEP referem-se ao benefício pago aos cotistas que trabalharam entre os anos de 1971 e 1988.Ao contrário do abono salarial, que é pago anualmente, as cotas são pagas apenas uma vez na vida do trabalhador.Para ter direito às cotas dos fundos PIS/PASEP o trabalhador precisa ter trabalhado de carteira assinada antes da Constituição de 1988.

Ampliação da idade para saque do PIS/PASEP para cotistas

O governo federal sancionou lei ampliando o direito ao saque do PIS/PASEP para os beneficiários de todas as idades.A liberação do benefício somente era realizada para pessoas maiores de 70 anos, para os aposentados, portadores de doenças graves ou aqueles que são herdeiros dos beneficiários.Em tabela divulgada pelo governo, as datas para saque são:
  • Idades entre 57 e 59 anos: Os saques poderão ocorrer do dia 18 a 29 de Junho.
  • Suspensão dos pagamentos: 30/06 a 07/08
  • Crédito em conta na Caixa ou Banco do Brasil para todas as idades a partir da data do dia 08de agosto.
  • O atendimento nas agências da Caixa ou Banco do Brasil para todas as idades ocorrerá entre dos dias 14/08 a 28/09.
Lembrando que pessoas maiores de 60 anos podem sacar independente de cronograma.

Qual a Diferença entre o PIS e o PASEP?

PIS (Programa de Integração Social) é o benefício pago aos empregados regidos pela CLT, e o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é o pagamento do benefício pago aos servidores públicos. Como eu posso sacar o meu abono salarial?Para que o empregado possa sacar seu abono salarial deve cumprir os seguintes requisitos:
  • Ter carteira de trabalho há cinco anos.
  • Salário não superior a dois salários mínimos.
  • Ter trabalhado pelo menos 30 dias.
  • Ter os dados atualizados na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).
Cotistas deverão apresentar documento de identificação pessoal (válido do sacador), comprovante de inscrição PIS ou um documento que comprove relação de vínculo com o titular. O pagamento das cotas deve injetar R$ 39,5 bilhões na economia.Clique aqui e Consulte o Saldo do PISClique aqui e Consulte o Saldo do PASEP

Joinville lidera potencial de consumo no Estado

Joinville lidera potencial de consumo no Estado

Joinville passa a liderar o potencial de consumo do Estado de Santa Catarina, ultrapassando Florianópolis no ranking do estudo anual da IPC Marketing, que faz retrato anual de todas as cidades brasileiras em relação ao comportamento da população de cada local em relação à compra de bens e serviços. Desde 2011, a Capital ficava à frente no ranking. O estudo revela as características de compras detalhando valores estimados para 22 categorias em todos os municípios brasileiros.

A população de Joinville deve gastar R$ 19,68 bilhões neste ano. O valor corresponde a 0,44297% de share de mercado, posicionando o município na 23ª colocação nacional. Curiosamente, no entanto, o share (participação de mercado) de Joinville era maior em 2017: 0,45360% do bolo nacional.

Isso significa que, mesmo subindo no ranking estadual de consumo neste ano, a cidade perdeu posição relativa no contexto brasileiro. Aliás, a capital do Estado desceu muito mais: de 0,47031% em 2017 para 0,41754%. Pelas contas da IPC Marketing, Florianópolis é o 27º município com maior potencial de consumo de todo o país. Blumenau aparece na terceira posição de SC, com com pouco mais da metade do índice de potencial de consumo de Joinville: 0,28644%. E aparece no 47º lugar dentre os mais de 5.500 municípios brasileiros. 

As razões A liderança de Joinville pode ter várias explicações: a mais lógica é o projetado maior dinamismo da economia, comparativamente a anos anteriores. Razão complementar é a ascensão de profissionais no mercado de trabalho para posições mais valorizadas e que remuneram mais do que a média, apesar de ainda ser uma cidade marcadamente fabril. Outro motivo decisivo é o tamanho da população, o que garante massa salarial maior e, portanto, consumo maior. 

A ascensão de Joinville também se evidencia ao conferirmos o grande recuo de share de Florianópolis.

No Estado O estudo da IPC Marketing informa que neste ano os catarinenses vão consumir R$ 213,97 bilhões. O montante representa 4,81438% de participação do bolo nacional. Com população de 7,09 milhões de habitantes, SC aparece, então, como o sétimo em potencial de consumo no contexto brasileiro. 

Por classes sociais Em Joinville, a distribuição de compras por classe socioeconômica reafirma que somos uma sociedade marcada pela predominância de pessoas enquadradas nas classes B e C. São elas, majoritariamente, que garantem o giro da roda da economia.  A estratificação nos mostra, ainda, que  os joinvilenses cada vez mais evoluem economicamente. Se há alguns anos o consumo era bem dividido entre as pessoas das classes B e classe C, em 2018 isso mudou. O levantamento do IPC Marketing nos conta: os joinvilenses da subclasse B1 poderão gastar R$ 2,91 bilhões, e os da subclasse B2 tendem a gastar R$ 6,42 bilhões, totalizando mais de R$ 9,3 bilhões. Já as pessoas com renda correspondente à classe C devem consumir um valor próximo a R$ 6,77 bilhões neste ano.

Por categorias A manutenção do lar surge, disparado, como principal fonte de despesas dos joinvilenses: o gasto previsto para o ano soma R$ 5,23 bilhões em Joinville.  O item alimentação no domicílio é o segundo mais relevante na cesta de despesas, independentemente de qual seja a cidade. Em Joinville, deverá ser de aproximadamente R$ 1,92 bilhão. Isso é natural. A subsistência das famílias, óbvio, é prioridade.  O terceiro fator de elevados gastos é com veículo próprio. A  locomoção e todos os seus elementos (combustíveis, seguro, consertos, entre outros) exigem despesas de R$ 1,3 bilhão por parte dos joinvilenses. O quarto elemento mais destacado, também acima de R$ 1 bilhão em consumo, é o de materiais de construção. 

Cidades do Norte Jaraguá do Sul surge como oitavo município catarinense com maior potencial de consumo. Para este ano, a IPC Marketing prevê para lá gastos que representam 0,134548% do bolo total do País; logo depois de Criciúma e à frente de Palhoça no ranking estadual. São Bento do Sul é a 14ª da lista. São Francisco do Sul aparece na 30ª posição dentre os 295 municípios de SC. Araquari está no 47º lugar e Itapoá, na posição de número 70.  

Participação Isso significa que os seis mais importantes municípios da região Norte de Santa Catarina concentram 0,697% da totalidade do potencial de consumo do País. Então, pelas projeções, juntos vão colocar no mercado R$ 30,7 bilhões. 

Tabela 1 Potencial de consumo de 2018  Santa Catarina Valor estimado dos gastos: R$ 213,97 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 4,81438%. Ranking nacional: 7º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 52,76 bilhões. Classe socioeconômica predominante – B2: R$ 62,7 bilhões em consumo.

Tabela 2 Potencial de consumo 2018 Joinville: Valor estimado dos gastos: R$ 19,68 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 0,44297%. Ranking estadual: 1º lugar. Ranking nacional: 23º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 5,23 bilhões. classe socioeconômica predominante – B2: R$ 6,46 bilhões.


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