Exportação em Santa Catarina cresce 50,9% em agosto
Comércio Exterior em alta - 90% das exportadoras de SC vão vender mais
90% das exportadoras de SC vão vender mais para o exterior neste ano e em 2019
Pesquisa junto a 182 empresas exportadoras feita pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apurou que 90% estimam expansão de vendas no exterior tanto este ano quanto em 2019. Ano passado, o Estado obteve US$ 8,511 bilhões com exportações, 12% mais que em 2016. A cifra foi a soma de vendas de 2.551 empresas, das quais 1.451 micro e pequenas. Apesar de ser maioria, as pequenas e micro faturaram apenas US$ 205,9 milhões, 2,41% do total. Esse percentual precisa e pode ser maior.
Nesta reportagem, vamos apresentar oito exemplos de empresas de SC com diferentes portes e que enfrentaram desafios distintos na hora de conquistar o mercado externo. A WEG, por exemplo, começou exportando via terrestre ao Paraguai. Já a Sadia e a Perdigão - hoje marcas da BRF - fizeram as primeiras vendas ao Oriente Médio; e a Tupy iniciou nos Estados Unidos. A Audaces conseguiu o primeiro cliente na Argentina, a Temasa estreou no México e a Nugali em Dubai. Pequenas e novas, a Ralo Linear foi convidada para vender na Costa Rica e a Biozenthi, na Austrália.
Entidades priorizam incentivos às exportações
Confiante de que SC tem grande potencial no exterior, a nova diretoria da Fiesc elegeu como uma das prioridades dos próximos anos a internacionalização de empresas ao lado do incentivo à inovação e à indústria 4.0. Nessa mesma linha, o Sebrae/SC, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e algumas prefeituras estão incentivando a expansão de negócios internacionais. Em março a Acate abriu uma filial em Boston, EUA, para dar suporte a negócios no exterior.
A Fiesc elabora um programa de inserção internacional para difundir da cultura de negócio global, adianta a presidente da Câmara de Comércio Exterior da entidade, Maria Teresa Bustamante, que tem mais de 35 anos de atuação na área internacional.
– Esperamos que o empresário catarinense consiga dar um passo à frente, se tornar exportador, importador, consiga efetivamente participar da cadeia de valor global porque o nosso Estado precisa ter uma alavancagem de mundo na veia. O empresário, tem que pensar estrategicamente de forma global. Não pode ficar só no mercado brasileiro porque não é único e não é suficiente – alerta Bustamante.
Segundo ela, o objetivo é convergir todas as ações e programas visando essa mudança. A Fiesc conta com o Centro Internacional de Negócios e o Observatório da Indústria, este que elaborou um passo a passo para exportar.
Startup ajuda nos primeiros passos para exportar
Mas o incentivo ao comércio exterior não se restringe a entidades. Lançada há cerca de dois anos em Florianópolis, a startup Intradebook orienta os passos para fazer negócios com o exterior, observa o fundador Alfredo Kleper Lavor.
– Nossa plataforma já tem usuários em 124 países – diz o empreendedor, que firmou convênios com as prefeituras de Florianópolis, São José e Campo Grande e busca parcerias com entidades voltadas a pequenas empresas.
Hoje as tecnologias facilitam trocas de informações e serviços e há mais redes de apoio. Para os empresários basta determinação, ação e persistência. Mas para os governos,
Bustamante alerta que é preciso uma reforma tributária para o comércio exterior.
Exportações impulsionam economias
Os países com maior crescimento econômico contam com o impulso da internacionalização, especialmente das exportações. O principal exemplo é a China, que alcançou crescimento médio anual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nas últimas três décadas e projeta ser a maior economia do planeta em 2030. O mercado internacional não é fácil, especialmente para atuar a partir do Brasil.Hoje, enquanto guerra comercial liderada pelos EUA preocupa, o dólar alto devido à crise política interna ajuda exportadores, mas para ser uma empresa global é preciso superar cada crise.
Santa Catarina quer navegar nessa rota internacional com uma velocidade maior do que a atual para ter receitas mais robustas. Porém, para isso, é preciso que as companhias exportadoras do Estado avancem mais lá fora e milhares de outras empresas de médio e pequeno porte se abram ao exterior.
Serasa - Micro e pequenas empresas com dívidas atrasadas crescem 9,5% em junho
Serasa - Micro e pequenas empresas com dívidas atrasadas crescem 9,5% em junho
Mês | MPEs Inadimplentes |
---|---|
abr/18 | 5.079.723 |
mai/18 | 5.121.966 |
jun/18 | 5.174.137 |
Região | % de MPEs Negativadas em Junho/2018 |
---|---|
Sudeste | 54,3% |
Nordeste | 16,1% |
Sul | 15,8% |
Centro-Oeste | 8,7% |
Norte | 5,2% |
Estado | % de MPEs negativadas |
---|---|
AC | 0,23% |
AL | 0,82% |
AM | 1,25% |
AP | 0,22% |
BA | 4,83% |
CE | 2,49% |
DF | 1,88% |
ES | 2,00% |
GO | 3,68% |
MA | 1,57% |
MG | 10,95% |
MS | 1,13% |
MT | 2,01% |
PA | 1,90% |
PB | 1,00% |
PE | 2,96% |
PI | 0,69% |
PR | 5,81% |
RJ | 8,30% |
RN | 1,12% |
RO | 0,75% |
RR | 0,17% |
RS | 5,93% |
SC | 4,01% |
SE | 0,62% |
SP | 33,00% |
TO | 0,66% |
- Capital de giro: muitos empresários erram no capital de giro. Ele é o quanto você precisa para fazer o descasamento entre pagamentos e recebimentos. O mal dimensionamento desse capital pode ser um problema! Exemplo: recebe em 60 dias mas paga fornecedor em 30.
- Maturidade do negócio: nem sempre um negócio se pagará do dia para a noite, dependendo do ramo pode demorar 1 ano ou mais.
- Sazonalidade: dentro do ano, existem meses mais tranquilos ou melhores que outros. Atenção aos períodos de vacas magras!
- Paixão não é suficiente: ser apaixonado pelo que faz é importante, mas não é o suficiente para ter sucesso. Exemplo: se você é apaixonado por culinária, não garante que terá sucesso abrindo um restaurante
Fábrica da General Motors mostra o carro elétrico Bolt
Fábrica da GM em Gravataí recebe certificação ambiental e mostra carro elétrico Bolt
Veículo norte-americano chegará importado ao mercado brasileiro em 2019
Ricardo Eletro terá controle norte-americano
Fundo Apollo vai pagar R$ 500 milhões e renegociar dívida de R$ 1,28 bilhão
Empresas de SC estimam crescimento nas exportações em 2018 e 2019
182 empresas de pequeno, médio e grande portes de indústria, comércio e serviços participaram da pesquisa
Banco do Brasil - lança serviço de envio de dinheiro ao exterior via App BB
Banco do Brasil permite envio de dinheiro via app para o exterior
AEB - Importações e Exportações devem Crescer em 2018
IMPORTAÇÕES DEVEM CRESCER 11,5% E EXPORTAÇÕES, 3,1%, ESTE ANO, PREVÊ ASSOCIAÇÃO
A revisão da balança comercial para 2018, divulgada pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), projeta exportações de US$ 224,445 bilhões, alta de 3,1% em relação aos US$ 217,750 bilhões efetivados no ano passado; as importações deverão atingir US$ 168,130 bilhões, aumento de 11,5%Saque das cotas PIS/PASEP para todas as idades
Saque das cotas Pis/Pasep para todas idades volta em agosto, com correção
PIS-PASEP saque das cotas volta em agosto. Imagem/ReproduçãoPrazo do saque das cotas de contas inativas volta em agosto, e vai até 28 de setembro
O saque será interrompido, mas voltará em agosto, segundo informações da Caixa, no dia 08 para quem tem conta nos bancos Caixa e Banco do Brasil e dia 14 para quem não é correntista.A lei sancionada pelo presidente Michel Temer, em 13 de junho, estendeu, para até 28 de setembro de 2018, o prazo para saque das cotas do Fundo PIS/Pasep, para cotistas de todas as idades que trabalharam entre 1971 e 1988.Quanto vou sacar de cotas do Pis/Pasep em agosto?
Segundo garantiu o governo, em junho será depositado o rendimento anual das cotas, ou seja, o valor poderá vir até 10% maior, acrescido dos juros e correção monetária.Lembrando que o saque das cotas do fundo PIS/Pasep acontece apenas uma vez, e não todo ano como o abono e que todos os que trabalharam com carteira assinada, em empresa privada ou no serviço público entre 1971 e 1988, possuem cotas e podem sacar o benefício.Quais as formas de sacar o PIS/PASEP?
Existem duas formas de saque do PIS/PASEP, uma é pelo abono salarial e a outra pelo saque de cotas de fundos. Vamos entender cada uma delas?O que é abono salarial?Abono salarial é um benefício que consiste no pagamento de até um salário mínimo pago aos trabalhadores e servidores públicos que cumpram determinados requisitos da lei.O que são Cotas dos fundos PIS/PASEP?As cotas dos fundos PIS/PASEP referem-se ao benefício pago aos cotistas que trabalharam entre os anos de 1971 e 1988.Ao contrário do abono salarial, que é pago anualmente, as cotas são pagas apenas uma vez na vida do trabalhador.Para ter direito às cotas dos fundos PIS/PASEP o trabalhador precisa ter trabalhado de carteira assinada antes da Constituição de 1988.Ampliação da idade para saque do PIS/PASEP para cotistas
O governo federal sancionou lei ampliando o direito ao saque do PIS/PASEP para os beneficiários de todas as idades.A liberação do benefício somente era realizada para pessoas maiores de 70 anos, para os aposentados, portadores de doenças graves ou aqueles que são herdeiros dos beneficiários.Em tabela divulgada pelo governo, as datas para saque são:- Idades entre 57 e 59 anos: Os saques poderão ocorrer do dia 18 a 29 de Junho.
- Suspensão dos pagamentos: 30/06 a 07/08
- Crédito em conta na Caixa ou Banco do Brasil para todas as idades a partir da data do dia 08de agosto.
- O atendimento nas agências da Caixa ou Banco do Brasil para todas as idades ocorrerá entre dos dias 14/08 a 28/09.
Qual a Diferença entre o PIS e o PASEP?
PIS (Programa de Integração Social) é o benefício pago aos empregados regidos pela CLT, e o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) é o pagamento do benefício pago aos servidores públicos. Como eu posso sacar o meu abono salarial?Para que o empregado possa sacar seu abono salarial deve cumprir os seguintes requisitos:- Ter carteira de trabalho há cinco anos.
- Salário não superior a dois salários mínimos.
- Ter trabalhado pelo menos 30 dias.
- Ter os dados atualizados na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais).
Joinville lidera potencial de consumo no Estado
Joinville lidera potencial de consumo no Estado
Joinville passa a liderar o potencial de consumo do Estado de Santa Catarina, ultrapassando Florianópolis no ranking do estudo anual da IPC Marketing, que faz retrato anual de todas as cidades brasileiras em relação ao comportamento da população de cada local em relação à compra de bens e serviços. Desde 2011, a Capital ficava à frente no ranking. O estudo revela as características de compras detalhando valores estimados para 22 categorias em todos os municípios brasileiros.
A população de Joinville deve gastar R$ 19,68 bilhões neste ano. O valor corresponde a 0,44297% de share de mercado, posicionando o município na 23ª colocação nacional. Curiosamente, no entanto, o share (participação de mercado) de Joinville era maior em 2017: 0,45360% do bolo nacional.
Isso significa que, mesmo subindo no ranking estadual de consumo neste ano, a cidade perdeu posição relativa no contexto brasileiro. Aliás, a capital do Estado desceu muito mais: de 0,47031% em 2017 para 0,41754%. Pelas contas da IPC Marketing, Florianópolis é o 27º município com maior potencial de consumo de todo o país. Blumenau aparece na terceira posição de SC, com com pouco mais da metade do índice de potencial de consumo de Joinville: 0,28644%. E aparece no 47º lugar dentre os mais de 5.500 municípios brasileiros.
As razões A liderança de Joinville pode ter várias explicações: a mais lógica é o projetado maior dinamismo da economia, comparativamente a anos anteriores. Razão complementar é a ascensão de profissionais no mercado de trabalho para posições mais valorizadas e que remuneram mais do que a média, apesar de ainda ser uma cidade marcadamente fabril. Outro motivo decisivo é o tamanho da população, o que garante massa salarial maior e, portanto, consumo maior.
A ascensão de Joinville também se evidencia ao conferirmos o grande recuo de share de Florianópolis.
No Estado O estudo da IPC Marketing informa que neste ano os catarinenses vão consumir R$ 213,97 bilhões. O montante representa 4,81438% de participação do bolo nacional. Com população de 7,09 milhões de habitantes, SC aparece, então, como o sétimo em potencial de consumo no contexto brasileiro.
Por classes sociais Em Joinville, a distribuição de compras por classe socioeconômica reafirma que somos uma sociedade marcada pela predominância de pessoas enquadradas nas classes B e C. São elas, majoritariamente, que garantem o giro da roda da economia. A estratificação nos mostra, ainda, que os joinvilenses cada vez mais evoluem economicamente. Se há alguns anos o consumo era bem dividido entre as pessoas das classes B e classe C, em 2018 isso mudou. O levantamento do IPC Marketing nos conta: os joinvilenses da subclasse B1 poderão gastar R$ 2,91 bilhões, e os da subclasse B2 tendem a gastar R$ 6,42 bilhões, totalizando mais de R$ 9,3 bilhões. Já as pessoas com renda correspondente à classe C devem consumir um valor próximo a R$ 6,77 bilhões neste ano.
Por categorias A manutenção do lar surge, disparado, como principal fonte de despesas dos joinvilenses: o gasto previsto para o ano soma R$ 5,23 bilhões em Joinville. O item alimentação no domicílio é o segundo mais relevante na cesta de despesas, independentemente de qual seja a cidade. Em Joinville, deverá ser de aproximadamente R$ 1,92 bilhão. Isso é natural. A subsistência das famílias, óbvio, é prioridade. O terceiro fator de elevados gastos é com veículo próprio. A locomoção e todos os seus elementos (combustíveis, seguro, consertos, entre outros) exigem despesas de R$ 1,3 bilhão por parte dos joinvilenses. O quarto elemento mais destacado, também acima de R$ 1 bilhão em consumo, é o de materiais de construção.
Cidades do Norte Jaraguá do Sul surge como oitavo município catarinense com maior potencial de consumo. Para este ano, a IPC Marketing prevê para lá gastos que representam 0,134548% do bolo total do País; logo depois de Criciúma e à frente de Palhoça no ranking estadual. São Bento do Sul é a 14ª da lista. São Francisco do Sul aparece na 30ª posição dentre os 295 municípios de SC. Araquari está no 47º lugar e Itapoá, na posição de número 70.
Participação Isso significa que os seis mais importantes municípios da região Norte de Santa Catarina concentram 0,697% da totalidade do potencial de consumo do País. Então, pelas projeções, juntos vão colocar no mercado R$ 30,7 bilhões.
Tabela 1 Potencial de consumo de 2018 Santa Catarina Valor estimado dos gastos: R$ 213,97 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 4,81438%. Ranking nacional: 7º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 52,76 bilhões. Classe socioeconômica predominante – B2: R$ 62,7 bilhões em consumo.
Tabela 2 Potencial de consumo 2018 Joinville: Valor estimado dos gastos: R$ 19,68 bilhões. Participação sobre o IPC do Brasil: 0,44297%. Ranking estadual: 1º lugar. Ranking nacional: 23º lugar. Principal item de consumo da população – manutenção do lar: R$ 5,23 bilhões. classe socioeconômica predominante – B2: R$ 6,46 bilhões.