Seminário online e gratuito reúne Guga e Jorge Paulo Lemann

No próximo dia 13 de agosto, o Instituto Endeavor promove a 8ª edição do Day1, seminário online no qual empreendedores contam suas trajetórias

No próximo dia 13 de agosto, o Instituto Endeavor promove a 8ª edição do Day1, seminário online no qual empreendedores contam suas trajetórias profissionais. Neste ano a iniciativa vai reunir 37 histórias de sucesso.

O evento, que será transmitido ao vivo pela internet, contará com as participações do empresário Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital e do ex-tenista Gustavo Kuerten, tricampeão de Roland Garros e sócio fundador do Instituto GGK.

Considerado o homem mais rico do Brasil pela revista Forbes, Jorge Paulo Lemann vai falar sobre os pontos que ajudaram a construir sua trajetória de sucesso
Considerado o homem mais rico do Brasil pela revista Forbes, Jorge Paulo Lemann vai falar sobre os pontos que ajudaram a construir sua trajetória de sucesso
Foto: Scott Olson / Getty Images

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 13 no site https://endeavor.org.br/eventos/day1online.

Fonte: Seminário online e gratuito reúne Guga e Jorge Paulo Lemann - Terra

Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs

Sebrae quer conscientizar consumidores da importância de privilegiar pequenos negócios para gerar empregos e estimular mercados locais

Visando estimular a sociedade a aumentar o consumo de produtos e serviços fornecidos por micro e pequenas empresas, o Sebrae lançou, nesta quarta (5), o Movimento Compre do Pequeno Negócio. A iniciativa quer tanto conscientizar o consumidor do impacto social de comprar de MPEs (micro e pequenas empresas) quanto preparar os empresários para atender esta nova demanda de clientes.

A campanha será feita, principalmente, por meio de ações em redes sociais, explica o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. E ele enumera os argumentos que serão usados para convencer o público da importância que os pequenos negócios têm para o país: “Muita gente não sabe, mas as MPEs geram 17 milhões de empregos com carteira, o que representa mais da metade do total do país. Além disso, enquanto as grandes demitiram 450 mil no primeiro semestre, as pequenas geraram 116 mil novos postos”.

Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Presidente do Sebrae ressaltou que pequenas empresas geraram 116 mil novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2015, enquanto as grandes demitiram 450 mil pessoas
Foto: Alexandre Carvalho/A2IMG / Divulgação

Além da importância econômica, Barretto destaca que, com o crescimento das grandes cidades e o aumento das dificuldades de locomoção no trânsito, a tendência é que as pessoas se voltem cada vez mais para os seus próprios bairros. “Na Europa isso já acontece bastante, e estamos vendo este fenômeno agora no Brasil. Outros pontos positivos são que o dinheiro fica no seu bairro e o pequeno negócio oferece um atendimento muito mais próximo, pois o dono conhece cada cliente”, diz.

Consumo consciente A campanha se apoia em dados animadores para os pequenos empresários. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que 37% dos consumidores paulistas dizem escolher produtos ou serviços de pequenos negócios de forma consciente. “Quando falamos dos benefícios que esta atitude gera para o país, o número de pessoas dispostas a comprar de MPEs salta para 75%. E muitas delas afirmam que aceitariam pagar até 10% mais caro”, afirma o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

Além de ações nas redes sociais, o Movimento Compre do Pequeno Negócio também conta com um hotsite, www.compredopequeno.com.br, que traz informações sobre a iniciativa e permite que empreendedores cadastrem seus negócios. Assim, o consumidor pode consultar quais as pequenas empresas que estão perto do seu endereço. Para completar, o Sebrae estabeleceu o dia 5 de outubro como data oficial do Movimento Compre do Pequeno Negócio, por se tratar do dia em que foi instituído o Estatuto da Micro e Pequena Empresa.

“Além da conscientização dos consumidores, vamos realizar em todo o país, entre 21 e 26 de setembro, uma semana repleta de palestras, consultorias e orientações sobre temas como controle de custos e atendimento ao cliente. A ideia é preparar os empresários para o dia 5 de outubro e também para receber adequadamente os consumidores que aderirem à ideia”, finaliza Barretto.

Fonte: Campanha mostra o impacto social de comprar de MPEs - Terra

Estatística e tecnologia ajudam a organizar equipe de vendas

Especialista explica como dados e mapas de calor podem ser usados para organizar escalas de atendentes em lojas de varejo

Uma das grandes dificuldades de qualquer lojista é organizar a escala de horários de seus vendedores, tanto para evitar que funcionários fiquem de braços cruzados em períodos de baixo movimento quanto para garantir que nenhum cliente deixe de ser devidamente atendido quando a loja está lotada. A maioria dos comerciantes faz isso na base da tentativa e erro, mas este é o pior caminho, afirma Caio Camargo, diretor de relações institucionais da Virtual Gate, empresa que fornece soluções tecnológicas para aumentar o faturamento de varejistas. Segundo ele, existem métodos muito mais precisos para montar a equipe de vendas ideal.

“É comum irmos a um shopping às 11h e encontrarmos lojas com quatro vendedores de braços cruzados. Ela está perdendo dinheiro. Hoje, a palavra número um para o varejo é produtividade, especialmente em relação à taxa de conversão, que leva em conta quantas pessoas efetivamente compram dentre as que entraram na loja”, alerta Caio, que acrescenta que a mensuração adequada da equipe de vendas é um tema ainda mais relevante em um cenário de crise, como vivemos atualmente.

 Foto: Tyler Olson / Shutterstock
Acertar no tamanho da equipe de vendas contribui para reduzir custos operacionais e aumentar a taxa de conversão da loja
Foto: Tyler Olson / Shutterstock

Para maximizar a taxa de conversão, é fundamental que a loja conte com uma quantidade de vendedores adequada à demanda de clientes em cada dia da semana e em cada período do dia. “Existem vários métodos diferentes para se chegar à equipe ideal, mas certamente o pior deles é o empírico, que ainda é bastante usado. Muitas lojas ainda trabalham com tentativa e erro, sem levar em conta informações que poderiam orientar esta decisão de maneira muito mais eficaz”, explica.

Dados de vendas Uma metodologia mais eficaz é escolher o tamanho da equipe com base na emissão de cupons, fazendo uma análise estatística dos dias e horários em que um número maior de negócios foi fechado e concentrando mais vendedores nesses períodos. “O problema é que em alguns casos as vendas levam horas para serem concretizadas, como acontece com concessionárias e lojas de pisos e revestimentos, por exemplo. Nestes casos, a emissão de cupons não reflete necessariamente os picos de demanda”, afirma.

Por isso, ele recomenda que o próprio comércio avalie qual o tempo médio que os atendentes demoram para fechar uma venda. Caso isso ocorra rapidamente, em torno de uma hora, o método da emissão de cupons pode ser muito útil. Porém, ele faz uma ressalva. “Mesmo que as vendas sejam rápidas, se a circulação de clientes na loja é muito grande, você não vai ter uma noção muito clara de quantos negócios deixaram de ser fechados e, consequentemente, da sua taxa de conversão.”

Mapas de clientes Para estas lojas, ele afirma que o ideal é apostar no fluxo de clientes. Isto pode ser feito manualmente, pelos próprios vendedores quando eles atuam em rodízio, fazendo com que um contabilize o cliente enquanto o outro atende. Porém, em uma tarde de sábado, por exemplo, quando o movimento é grande, esta anotação pode apresentar falhas, pois os vendedores não terão tempo hábil para realizar a contagem.

“O ideal é investir em alguma tecnologia que realize a contagem de clientes. Isso pode ser feito por meio de câmeras e sensores. Com base nisso, você pode montar mapas de calor que indiquem os momentos de maior demanda, e montar sua escala de funcionários de acordo com os picos”, encerra.

Fonte: Estatística e tecnologia ajudam a organizar equipe de vendas - Terra

Juntos, Bradesco, Santander e Itaú lucram R$ 12 bi no trimestre

Ganhos com juros garantiram lucro maior entre abril e junho, o que compensou a desaceleração do crédito
Apesar da corrida dos bancos para recuperar créditos vencidos, a preocupação com a piora dos calotes nas grandes instituições privadas se materializou no segundo trimestre, em meio à deterioração da economia e novos pedidos de recuperação judicial, dentre eles, de envolvidos na Operação Lava Jato. O crédito seguiu crescendo em taxas tímidas, mas margens e receitas de serviços garantiram o resultado no período.Os bancos privados conseguiram, assim, manter a taxa de crescimento vista no trimestre anterior, com leve desaceleração. Juntos, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander apresentaram lucro líquido contábil de R$ 12,1 bilhões de abril a junho, cifra 17,7% maior que a vista em um ano, de R$ 10,3 bilhões. No conceito ajustado, sem considerar a reversão de provisão do espanhol, o resultado cresceu 22,1%, para R$ 11,7 bilhões.ctv-rwp-bradesco estadao: No trimestre. Bradesco foi o que mais cresceu em crédito© Fornecido por Estadão No trimestre. Bradesco foi o que mais cresceu em créditoCom o aumento do desemprego e menor disponibilidade de renda, os calotes subiram e a tendência, conforme executivos dos grandes bancos, é de novas elevações nos próximos trimestres. Do lado corporativo, a Lava Jato associada à fraqueza da economia pesaram na qualidade dos ativos dos grandes bancos. Nenhuma mudança significativa, porém, é esperada para os calotes.Fruto deste cenário, as despesas com provisões, as chamadas PDDs, mantiveram elevados patamares de crescimento no segundo trimestre: subiram 13% em um ano e 3,2% ante o primeiro trimestre, ultrapassando os R$ 12 bilhões, somando os resultados de Bradesco, Itaú e Santander.Diante do aumento do risco de indivíduos e empresas e menor apetite para tomar recursos, o crédito manteve crescimento a taxas tímidas. Somente o Bradesco teve leve alta dos empréstimos no trimestre. No ano, o maior crescimento veio do Santander.A demanda ainda mais tímida por crédito fez os bancos reforçarem mais a oferta de produtos e serviços e também a venda de seguros que se beneficia da baixa penetração no Brasil. Bradesco viu esses ganhos crescerem 14,8% em um ano, contra alta de 9% do Itaú e de 8,5% do Santander.O Bradesco revisou para cima sua projeção para a margem financeira de juros neste ano. A expectativa do banco é de que esta linha cresça de 10% a 14% e não mais de 6% a 10%. O Itaú já havia feito tal movimento no trimestre anterior. Sua expectativa atual é de avanço de 14,5% a 17,5% em 2015.
Fonte: Juntos, Bradesco, Santander e Itaú lucram R$ 12 bi no trimestre

Governador e ministros anunciam investimentos em portos de SC

Em três anos, estão previstos R$ 7 bilhões em recursos públicos e privados.Ministra anunciou sistema para reduzir tempo de liberação de cargas.
O Governo de Santa Catarina anunciou nesta terça-feira (4), em Florianópolis, a previsão de um total de R$ 7 bilhões em investimentos públicos e privados na economia catarinense. Os recursos deverão ajudar a aumentar a competitividade dos portos do estado nos próximos três anos.Os ministros da Agricultura, Kátia Abreu, e dos Portos, Edinho Araújo, participaram da assinatura de protocolos de intenção de investimentos no valor de R$ 2,7 milhões. Dez empresas oficializaram a intenção de investir no estado, o que deve gerar 645 empregos diretos. Essas empresas deverão operar pelos portos catarinenses, segundo o governo estadual.Entre as empresas que assinaram os protocolos estão a canadense Bombardier, que está implantando um centro de distribuição em Itajaí para importação de motos aquáticas e quadriciclos.De acordo com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Santa Catarina é segundo maior polo portuário do Brasil em total de carga transportada por contêineres. Em 2014, foram movimentadas mais de 18 milhões de toneladas de cargas pelos portos catarinenses – ou 18,6% do total no país.Somando importações e exportações, mais de US$ 24 bilhões em cargas passaram pelos seis complexos portuários catarinenses em Laguna e Imbituba, no Sul, e Itajaí, Navegantes, São Francisco do Sul e Itapoá, no Norte.Sistema com chips A ministra Kátia Abreu anunciou um programa para reduzir o tempo de liberação de contêineres de frigoríficos e de soja. O sistema prevê o uso de um lacre eletrônico que tem um chip de identificação por radiofrequência. Assim que o caminhão é lacrado, as informações sobre a carga são enviadas aos computadores da vigilância agropecuária no porto.Durante o trajeto até o porto, os documentos são analisados e a carga segue para o embarque assim que chega. Hoje, a carga fica parada no porto durante dois dias, em média.
Fonte: G1 - Governador e ministros anunciam investimentos em portos de SC - notícias em Santa Catarina

Menos crédito e menor renda explicam queda nas vendas do comércio, diz IBGE

A queda de 4,5% nas vendas do comércio varejista do país em maio deste ano, em relação ao mesmo período de 2014, reflete as restrições ao crédito e a diminuição da renda do trabalhador, segundo a técnica responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Juliana Vasconcelos.De acordo com ela, a redução das vendas foi puxada, principalmente, pelo setor de móveis e eletrodomésticos, que registrou queda de 18,5% em maio, na comparação com igual mês do ano passado, e acumula recuo de 10,9% nos primeiros cinco meses do ano. Em 12 meses, o setor apresenta queda de 6,1%."Este é um setor que, historicamente, sempre apresenta um desempenho positivo em maio em função do Dia das Mães e que em maio deste ano chegou a fechar em queda de 18,5% na comparação com maio do ano passado", disse.

Consumidor compra menos alimentos ou produtos mais baratos

Ela também ressaltou a redução das vendas no segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumos, que fechou maio com queda em todas as bases de comparação. Houve recuo de 2,1% em relação a maio do ano passado, de 1,6% no acumulado do ano e de 0,9% em 12 meses."A queda do setor reflete a influência direta da restrição do poder de compra das famílias, que, em função do poder de compra menor, passam também a comprar menos alimentos ou alimentos mais baratos. Reflete, ainda, o fato de que maio deste ano teve um dia útil a menos do que em 2014", explicou.

Queda na venda de veículos

Se consideradas as vendas do comércio varejista ampliado (que inclui também veículos, motos, partes e peças e material de construção), a queda de 10,4% de maio de 2015 em relação a maio do ano passado foi motivada, principalmente, pelo setor de veículos, que registrou queda de 22,2% na mesma base de comparação."É um setor que também está sofrendo com a restrição do crédito, a diminuição da renda e, principalmente, a falta de confiança do consumidor", disse Juliana Vasconcelos.

Produtos de saúde não tiveram queda

O IBGE ressaltou o fato de que a queda nas vendas do comércio só não foi ainda maior em decorrência do comportamento do setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que cresceu 1,8% na comparação com maio do ano passado.Isso acontece, segundo Juliana Vasconcelos, porque é um setor que engloba produtos que apresentam preços favoráveis."Preço é um dos fatores que influenciam o consumo das famílias e, ainda por cima, está abaixo da inflação, favorecendo o consumo. São também produtos considerados bens essenciais [farmacêuticos] e que envolvem a saúde das famílias."Fonte: Menos crédito e menor renda explicam queda nas vendas do comércio, diz IBGE - UOL Economia

Renner vai pedir aval do BC para criar instituição financeira própria

A rede de varejo de moda Lojas Renner (LREN3) vai pedir autorização ao Banco Central para criar uma instituição financeira própria, em um momento em que sua área de produtos financeiros é responsável por cerca de um terço da geração de caixa da companhia.A nova empresa será chamada de Realize Crédito, Financiamento e Investimento, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (29) em ata de reunião do Conselho de Administração que aprovou a estratégia.Além da financeira, o Conselho da Lojas Renner também aprovou a rescisão de acordo comercial da empresa com o Banco Indusval, que tinha como objetivo exploração de atividade de emissão de cartões de crédito das bandeiras Visa e Mastercard junto aos clientes da rede de varejo.Segundo a Lojas Renner, o acordo não chegou a ser implementado devido a "impedimentos de ordem operacional, e não teve efeitos entre as partes".No primeiro trimestre, a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização da área de produtos financeiros da Lojas Renner correspondeu a 34% do Ebitda total da empresa.Além disso, ao final de março, o total de Cartões Renner emitidos somava 24,7 milhões, tendo atingido uma participação de cerca de 48% sobre as vendas de mercadorias do primeiro trimestre.Fonte: Renner vai pedir aval do BC para criar instituição financeira própria - UOL Economia

Criador da Nike revolucionou marketing com culto à marca

Phil Knight criou império de US$ 86 bilhões ao convencer seus clientes de que a Nike não são produtos, mas o próprio espírito esportivo

Sabe quando alguém entra na sua loja para comprar um tênis não porque precisa de um, mas porque viu um atleta fazendo coisas incríveis com ele e sentiu uma vontade irresistível de ter um modelo igual? Pois o grande responsável por esta venda atende pelo nome de Phil Knight. Além de fundar a Nike e criar um modelo de negócios baseado na aquisição de produtos de baixo custo no exterior e na venda dessas mercadorias com altas margens de lucro em seu país, ele revolucionou as estratégias de marketing na década de 1980, fazendo com que seus produtos representassem o ideal do esporte e se tornassem verdadeiros objetos de consumo.

Phillip Hampson Knight nasceu na cidade de Portland, nos Estados Unidos, em 1938. Filho de um advogado que virou editor de jornal, ele resolveu seguir os passos do pai e ingressou no curso de jornalismo da Universidade de Oregon. Apaixonado por corridas, ele logo se tornou amigo do treinador da equipe de atletismo, Bill Bowerman, que futuramente viria a se tornar seu sócio.

 Foto: Jim Rogash / Getty Images
Phil Knight começou importando calçados do Japão e hoje administra a 18ª marca mais valiosa do mundo
Foto: Jim Rogash / Getty Images

Depois de se formar em jornalismo, ele partiu para uma segunda graduação e entrou no curso de administração de empresas da Universidade Stanford. Em uma das disciplinas que cursou na instituição, montou um plano de negócios que viria a ser a base para a criação da Nike: a importação de tênis de alta qualidade no Japão para vender nos EUA com uma grande margem de lucro.

Knight se formou em administração em 1962 e resolveu viajar para o Japão para colocar sua ideia em prática. Voltou com 200 pares de tênis, que adquiriu a um preço de US$ 3,33 cada, e vendeu todos rapidamente por US$ 6,95. Percebendo o potencial do negócio, se associou a Bowerman, seu antigo treinador na Universidade de Oregon, para importar uma nova remessa.

Cada um investiu US$ 500 e as unidades renderam US$ 4 mil à dupla, que reaplicou parte do lucro em novos calçados. Nos anos seguintes a Blue Ribbon Shoes (nome inicial da marca) abriu uma série de lojas de varejo para ampliar suas vendas, que em 1969 já chegavam à marca de US$ 1 milhão.

Just do It Dois anos depois, no entanto, divergências com o fornecedor no Japão fizeram Knight cogitar fabricar seus próprios calçados. No ano seguinte, já sob o nome Nike, a empresa lançava seu primeiro modelo, que rendeu US$ 3 milhões à empresa.

A ascensão continuou até o início da década de 1980, quando a Nike detinha mais da metade do mercado norte-americano. Com o tempo, porém, a empresa passou a sofrer com a ascensão da Rebook, que roubou importantes fatias do mercado de calçados esportivos. Foi neste ponto que Knight teve a grande sacada que viria a revolucionar todo o mercado publicitário.

“Durante anos nos consideramos uma empresa orientada para a produção. Mas agora entendemos que a coisa mais importante que fazemos é divulgar e vender o produto. Passamos a dizer que a Nike é uma empresa orientada para o produto, e o produto é o nosso mais importante instrumento de marketing”, disse, em entrevista ao jornal The Globe and Mail, em 1998.

Na prática, isso queria dizer que a Nike estava deixando de vender meros calçados e passando a vender a ideia de que ela melhorava a vida e a forma física das pessoas pela prática esportiva. E toda esta engenhosa estratégia de marketing para que a Nike passasse a incorporar a magia do esporte passava pela associação da marca à figura de Michael Jordan, principal jogador de basquete na época.

Trocando clientes por fãs Graças à publicidade da empresa, Jordan se tornou o primeiro atleta a alcançar uma posição antes só ocupada por atores de Hollywood e astros da música pop. Em seus comerciais, repletos de closes e cenas de salto em câmera lenta, o esporte passava a ser retratado como puro entretenimento, remetendo à ideia de que eram os calçados da Nike que permitiam a Jordan flutuar em quadra.

A fronteira entre patrocinador e atletas também foi quebrada de maneira muito inteligente. Um exemplo foi a louca ideia que a Nike teve de transformar dois atletas quenianos em esquiadores para competir nas Olimpíadas de Inverno de Nagano, em 1998. Para tanto, a empresa investiu US$ 250 mil em treinamentos e equipamentos.

Os resultados esportivos foram desastrosos – um dos atletas sequer se classificou para a competição, e o outro foi o último colocado da prova, chegando 20 minutos após o vencedor - mas o resultado publicitário foi extraordinário. A Nike obteve enorme exposição antes, durante e após a competição, graças a ações como um vídeo que mostrava os quenianos vendo a neve pela primeira vez. Mais do que isso, agora que a Nike tinha seus próprios atletas, ela passava a ter fãs de esporte no lugar de clientes.

Ao mesmo tempo, a marca declarou guerra à corrupção dos dirigentes e contra a exploração de atletas por agentes esportivos que destruíam o espírito puro do esporte, que, obviamente, era representado pela Nike. Para colocar em prática toda esta ousada estratégia, a empresa teve de aumentar seus investimentos em publicidade justamente no período em que ela enfrentava sua maior crise.

Para se ter uma ideia, entre 1987 e 1993 seus gastos em marketing saltaram de US$ 100 milhões para US$ 280 milhões. Porém, graças ao plano de criar um grande culto em torno da marca, o faturamento da Nike passou de US$ 750 milhões para US$ 4 bilhões no mesmo período.

Atualmente, Phil Knight segue como CEO da empresa, mas anunciou no final de junho que deixará o cargo em 2016. E ele deve sair com a sensação de missão cumprida, pois após cinco décadas à frente da empresa, ela deixou de ser uma mera importadora de calçados japoneses para se tornar a 18ª marca mais famosa do mundo, segundo a revista Forbes, avaliada em nada menos do que US$ 86,2 bilhões.

Fonte: Criador da Nike revolucionou marketing com culto à marca - Terra

Fiesc e Prefeitura apresentam programação de Encontro Econômico Brasil-Alemanha em Joinville

Temas já foram definidos e envolvem desafios e tendências para o desenvolvimento
Fiesc e Prefeitura apresentam programação de Encontro Econômico Brasil-Alemanha em Joinville Acij,Divulgação/Acij
Foto: Acij,Divulgação / Acij
O 33º Encontro Econômico Brasil-Alemanha foi o tema da reunião do conselho da Associação Empresarial de Joinville (Acij), aberta pelo presidente da entidade, João Joaquim Martinelli, na noite de ontem. Prefeitura e Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apresentaram a programação do evento. A agenda ainda não contempla as autoridades nacionais e internacionais que estarão no encontro, de 20 a 22 de setembro, na Expoville. A organização aguarda a confirmação dos nomes a partir deste mês. Mas os temas já foram definidos e envolvem desafios e tendências para o desenvolvimento. Estão previstos sete fóruns, que vão discutir inovação, bioeconomia e biotecnologia, digitalização da economia, desafios das cidades, mobilidade, conectividade, saúde, energia e infraestrutura. No último dia, a tarde será reservada para visitas a quatro empresas: Porto Itapoá, Siemens, Perini Business Park e BMW, e, ainda, à unidade do Senai de Inovação e Sistemas de Manufatura.Joinville foi anunciada como sede do evento em setembro do ano passado, em Hamburgo. Será a terceira cidade catarinense a sediá-lo. A primeira foi Florianópolis, em 1994, seguida de Blumenau, em 2007. No ano passado, o encontro aconteceu em Hamburgo, na Alemanha.A realização do evento em SC é vista como uma oportunidade de elevar, principalmente, as exportações. Hoje, SC compra muito mais do que vende para o país europeu. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que, em 2014, as exportações somaram US$ 282 milhões, enquanto as importações , US$ 1 bilhão.De acordo com o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, a Alemanha está incentivando a atuação de pequenas e médias empresas no comércio internacional e este mesmo movimento também é estimulado em SC, o que pode impulsionar novos negócios bilaterais.O encontro também servirá para estreitar relacionamentos. Nesta edição, pela primeira vez, foram abertas inscrições para que empresários alemães indicassem setores e empresas para visita dias antes ou após o evento. Segundo Côrte, até o momento, 38 empresas estão inscritas.CONFIRA A PROGRAMAÇÃO PRÉVIA DOMINGO, 20 DE SETEMBRO LOCAL: Harmonia-Lyra 19h/23h- Cerimônia de entrega do Prêmio Personalidades Brasil-Alemanha (evento exclusivo para os associados da Câmara Brasil-Alemanha e convidados). - Premiado da Alemanha: Heinz Hermann Thiele, dono e presidente do conselho da Knorr-Bremse Group. - Premiado do Brasil: Weber Porto, CEO da Evonik Degussa Brasil Ltda.SEGUNDA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO LOCAL: Expoville.8h/9h – Credenciamento e café de boas-vindas. 9h/10h30 – Sessão de abertura do Encontro Econômico Brasil-Alemanha 2015: Cooperação para Superar Desafios. 10h30/12h30 – Painel: Políticas Econômica e Comercial. 12h30/14h – Almoço. 14h/14h45 – Cerimônia de lançamento do livro Fiesc/Steinbeis – Qualidade Inovação: O valor do novo sobre qualidade no processo de inovação. 14h45/16h15 – Fórum 1: Inovação para o futuro Fórum 2: Bioeconomia e Biotecnologia. 16h15/16h45 – Coffee break. 16h45/18h15 – Fórum 3: A digitalização da Economia. Fórum 4 – Desafios enfrentados pelas cidades. 18h30/20h – Coquetel receptivo com apresentação da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.TERÇA-FEIRA, 22 DE SETEMBRO LOCAL: Expoville.8h30/13h30 – Encontros de negócios multissetoriais de alimentos e bebidas, energia, software, metal-mecânico (Apex-Brasil/CNI). 09h/9h30 – Reunião plenária. 9h30/10h45 – Fórum 5: Mobilidade e Conectividade. 9h30/11h – Fórum 6: Saúde. 11h/12h45 – Fórum 7: Energia e Infraestrutura. 11h15/12h45 – Workshop Segurança no Trabalho – Consequências da Norma Regulamentadora nº 12. 12h45/13h15 - Sessão de encerramento e divulgação do EEBA 2016 no Estado de Thuringia, na Alemanha. 13h15/14h15 – Almoço. 14h30 (duração 1h30) – Visitas a quatro empresas e entidades (Porto de Itapoá, Siemens, Perini Business Park, BMW e Instituto Senai de Inovação e Sistemas de Manufatura).ENCONTROS DE NEGÓCIOS- Data: 22 de setembro. - Horário: das 8h30 às 13h30. - Projeto da Apex-Brasil e Rede de Centros Internacionais de Negócios -–Rede CIN da CNI. - Multissetorial com setores focos: Alimentos e bebidas, energia, software e metal-mecânico - Perfis das potenciais empresas âncoras: distribuidores, investidores e/ou parceiros tecnológicos e de P&D. - Encontros pré-agendados de 20 minutos - Inscrições até 31/8 pelo link: https://www.b2match.eu/brazil-germany-2015. - Estados colaboradores na iniciativa: AL, AM, BA, ES, PA, PB, RN e RS.
Fonte: Fiesc e Prefeitura apresentam programação de Encontro Econômico Brasil-Alemanha em Joinville - A Notícia

Startup oferece serviço de direito autoral por R$ 15

Avctoris pretende acabar com os problemas de uso indevido de textos, fotos, ilustrações e até tatuagens
Não é só a papelada que atrapalha a saúde de um escritório  (Foto: Divulgação)
A startup brasileira Avctoris criou uma ferramenta para ajudar artistas gráficos, publicitários, compositores, arquitetos e até tatuadores a registrar formalmente suas criações e impedir o uso indevido.Com o preenchimento de um pequeno formulário, em poucos minutos o profissional pode obter o registro de direito autoral de sua obra pelo preço de R$ 14,90. O sistema utiliza nove elementos comprobatórios como carimbos do tempo e assinatura digital, que tornam o registro válido em 168 países.Segundo Rudinei Modezejewski, idealizador e CEO da Avctoris, a intenção da ferramenta é evitar os processos judiciais por uso indevido de textos, fotos, ilustrações e logotipos que costumam se estender por anos, além de custar aos autores muito mais do que eles poderiam pagar.“Só para dar início a um processo judicial desse tipo o autor terá que desembolsar de R$ 2 mil a R$ 5 mil, o que o torna distante da realidade da maioria dos profissionais dessa área. Nós queremos equilibrar a balança”, diz Modezejewski.O empreendedor conta que a ideia do negócio surgiu depois que ele mesmo foi vítima deste problema. “Em 1996, eu e meu sócio trabalhamos durante meses em um projeto. Uma empresa a quem havíamos apresentado a ideia a implementou e vendeu por R$ 56 milhões. Caso tivéssemos feito o registro desse projeto, cerca de 20% desse valor seria meu”, afirma.De acordo com uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, 810 mil profissionais estão envolvidos com a indústria criativa no país. A meta de Modezejewski é alcançar 100 mil clientes até o final de 2016, contando que cada um registre em média 6 obras por mês.Atualmente, a empresa conta com 2 mil clientes, sendo 40% autores de livros independentes. De olho nesse mercado e na expansão dos negócios, a Avctoris fará o lançamento oficial da ferramenta fora do país na Feira do Livro de Frankfurt, o maior encontro do setor editorial no mundo.
Fonte: Startup oferece serviço de direito autoral por R$ 15 - PEGN

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