Exportação supera US$ 1 bilhão pelo segundo ano consecutivo em Joinville
Pelo segundo ano consecutivo o total de vendas de produtos joinvilenses para o exterior passou a marca do bilhão de dólares, e atingiu US$ 1,05 bilhão. Apesar disso, houve queda de 1,32% com relação ao volume de embarques de 2017 - à época de US$ 1,07 bilhão. Na outra ponta da balança, o total de importações alcançou US$ 2,53 bilhões, 48,26% acima do ano anterior, na base de US$ 1,71 bilhão. O déficit entre um ano e o outro também cresceu, passando de US$ 640 milhões para US$ 1,48 bilhão.
Os números demonstram que a economia começou a reagir. E, quando a economia da cidade, estado e do país onde vive começa a melhorar é um indicativo de que a vida de todos tende a prosperar.
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Comércio Exterior em alta - 90% das exportadoras de SC vão vender mais
90% das exportadoras de SC vão vender mais para o exterior neste ano e em 2019
Pesquisa junto a 182 empresas exportadoras feita pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apurou que 90% estimam expansão de vendas no exterior tanto este ano quanto em 2019. Ano passado, o Estado obteve US$ 8,511 bilhões com exportações, 12% mais que em 2016. A cifra foi a soma de vendas de 2.551 empresas, das quais 1.451 micro e pequenas. Apesar de ser maioria, as pequenas e micro faturaram apenas US$ 205,9 milhões, 2,41% do total. Esse percentual precisa e pode ser maior.
Nesta reportagem, vamos apresentar oito exemplos de empresas de SC com diferentes portes e que enfrentaram desafios distintos na hora de conquistar o mercado externo. A WEG, por exemplo, começou exportando via terrestre ao Paraguai. Já a Sadia e a Perdigão - hoje marcas da BRF - fizeram as primeiras vendas ao Oriente Médio; e a Tupy iniciou nos Estados Unidos. A Audaces conseguiu o primeiro cliente na Argentina, a Temasa estreou no México e a Nugali em Dubai. Pequenas e novas, a Ralo Linear foi convidada para vender na Costa Rica e a Biozenthi, na Austrália.
Entidades priorizam incentivos às exportações
Confiante de que SC tem grande potencial no exterior, a nova diretoria da Fiesc elegeu como uma das prioridades dos próximos anos a internacionalização de empresas ao lado do incentivo à inovação e à indústria 4.0. Nessa mesma linha, o Sebrae/SC, a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e algumas prefeituras estão incentivando a expansão de negócios internacionais. Em março a Acate abriu uma filial em Boston, EUA, para dar suporte a negócios no exterior.
A Fiesc elabora um programa de inserção internacional para difundir da cultura de negócio global, adianta a presidente da Câmara de Comércio Exterior da entidade, Maria Teresa Bustamante, que tem mais de 35 anos de atuação na área internacional.
– Esperamos que o empresário catarinense consiga dar um passo à frente, se tornar exportador, importador, consiga efetivamente participar da cadeia de valor global porque o nosso Estado precisa ter uma alavancagem de mundo na veia. O empresário, tem que pensar estrategicamente de forma global. Não pode ficar só no mercado brasileiro porque não é único e não é suficiente – alerta Bustamante.
Segundo ela, o objetivo é convergir todas as ações e programas visando essa mudança. A Fiesc conta com o Centro Internacional de Negócios e o Observatório da Indústria, este que elaborou um passo a passo para exportar.
Startup ajuda nos primeiros passos para exportar
Mas o incentivo ao comércio exterior não se restringe a entidades. Lançada há cerca de dois anos em Florianópolis, a startup Intradebook orienta os passos para fazer negócios com o exterior, observa o fundador Alfredo Kleper Lavor.
– Nossa plataforma já tem usuários em 124 países – diz o empreendedor, que firmou convênios com as prefeituras de Florianópolis, São José e Campo Grande e busca parcerias com entidades voltadas a pequenas empresas.
Hoje as tecnologias facilitam trocas de informações e serviços e há mais redes de apoio. Para os empresários basta determinação, ação e persistência. Mas para os governos,
Bustamante alerta que é preciso uma reforma tributária para o comércio exterior.
Exportações impulsionam economias
Os países com maior crescimento econômico contam com o impulso da internacionalização, especialmente das exportações. O principal exemplo é a China, que alcançou crescimento médio anual de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nas últimas três décadas e projeta ser a maior economia do planeta em 2030. O mercado internacional não é fácil, especialmente para atuar a partir do Brasil.Hoje, enquanto guerra comercial liderada pelos EUA preocupa, o dólar alto devido à crise política interna ajuda exportadores, mas para ser uma empresa global é preciso superar cada crise.
Santa Catarina quer navegar nessa rota internacional com uma velocidade maior do que a atual para ter receitas mais robustas. Porém, para isso, é preciso que as companhias exportadoras do Estado avancem mais lá fora e milhares de outras empresas de médio e pequeno porte se abram ao exterior.
Em julho ocorreu um aumento de 26,9% nas exportações Catarinenses
Aumento de 26,9% nas exportações Catarinenses
Empresas de SC estimam crescimento nas exportações em 2018 e 2019
182 empresas de pequeno, médio e grande portes de indústria, comércio e serviços participaram da pesquisa
AEB - Importações e Exportações devem Crescer em 2018
IMPORTAÇÕES DEVEM CRESCER 11,5% E EXPORTAÇÕES, 3,1%, ESTE ANO, PREVÊ ASSOCIAÇÃO
A revisão da balança comercial para 2018, divulgada pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), projeta exportações de US$ 224,445 bilhões, alta de 3,1% em relação aos US$ 217,750 bilhões efetivados no ano passado; as importações deverão atingir US$ 168,130 bilhões, aumento de 11,5%A 2Rios Lingerie investe em inovação e fatura R$20 milhões
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