Loja cresce ao oferecer produtos saudáveis e feira de orgânicos no mesmo local

Terra Madre agora inicia exapansão da marca através do francshising

 
Terra Madre
O motivo que levou a psicóloga Leila Oda a fundar a Terra Madre, empório especializado em produtos para alimentação equilibrada e bem-estar, foi ver seu pai adoecer e, mais tarde, falecer por conta de problemas causados pela má alimentação. “Meu pai, que tinha origem oriental, foi esportista até seus 30 anos de idade. Até então esbanjava saúde e vida. Depois dos 30 anos, ele descuidou da alimentação, largou o tatame e desenvolveu doenças típicas da má alimentação. Perdi meu pai quando ele estava com 54 anos de idade”, lamenta Leila.
Esses acontecimentos marcaram definitivamente a vida dela e despertaram o interesse grande pela mudança de hábitos. A partir daí, Leila começou a fazer tudo diferente no que se refere a alimentação em sua vida. A transformação começou a ser perceptível para todos que estavam a sua volta: filhos, amigos, colegas de trabalho e vizinhos. “Todos experimentaram os benefícios de uma alimentação saudável”, afirma.E para ela que é psicóloga e trabalhou sempre no meio acadêmico, o desejo de empreender em um projeto como a Terra Madre começou a ficar forte em sua mente. A concretização da ideia aconteceu em 2014 com a abertura do empório na cidade de Goiânia. O resultado foi tão positivo que agora os planos são de expandir a marca por meio de franquias. A meta é terminar 2016 com 20 unidades, entre abertas e contratadas, o que vai envolver um investimento de cerca de R$ 4,8 milhões e gerar 80 empregos diretos.Um dos fatores que contribuíram para a Terra Madre atingir resultados tão elevados de forma rápida é porque a marca preenche uma demanda de mercado ao oferecer, em um único local, produtos saudáveis, uma feirinha de orgânicos – que acontece semanalmente – e um espaço para conveniência com doces sem açúcar e salgados assados sem glúten e sem lactose. E tudo isso em um ambiente que combina clima de aconchego e inspira saúde.Para chegar nesse conceito, Leda conta que simplesmente buscou construir algo que ela sempre quis e necessitou. “Percebi na correria do dia a dia que se encontrasse num só lugar todos esses produtos e serviços teria minha vida facilitada”, diz.Como Leda é mãe de três filhos e ainda psicóloga, ela tinha que se dividir entre o cuidado com a casa e o trabalho. E, por isso, quando pensou na criação da Terra Madre não teve dúvidas de como funcionaria o negócio. A maior dificuldade enfrentada por Leda para criar a Terra Madre do jeito que ela planejou foi montar um mix de produtos de primeira qualidade e programar a logística da feira de orgânicos para atender ao público que geralmente é muito exigente.Outro ponto que pediu atenção na fase de abertura do negócio foi o planejamento. Leda comenta que o público que consome alimentos saudáveis é bem informado e exigente, por isso trabalhou por pelo menos um ano para posicionar a marca corretamente, treinar a equipe e preparar a logística.Para criar a ambientação da Terra Madre para que os clientes se sentissem estimulados a ter uma vida saudável, Leda conta que sempre foi apaixonada pelo ser humano em todos os seus aspectos: emocionais, hábitos e dificuldades de vida. Dessa forma, a marca nasceu com o DNA de prestar um serviço que traga mais vivacidade e felicidade às pessoas. “É muito gratificante poder levar saúde, qualidade de vida e bem-estar às pessoas”, destaca.Outro aspecto que a Terra Madre está atenta é a inovação. Leda comenta que o mercado de alimentação saudável é muito competitivo e rápido e por isso é necessário estar sempre inovando e se superando em todos os aspectos.A filosofia da empresa, segundo ela, prega a busca incessante por ser uma marca confiável, respeitável e que o consumidor sinta que faz parte dela. Isso, para ela, é o que motiva a marca a acompanhar e compreender os desejos dos consumidores como agentes ativos mais valiosos para a Terra Madre.Com o foco no conceito de cuidado com o cliente que, de acordo com ela, é o diferencial da marca, a empresa escolheu expandir o negócio por meio de franquias e parcerias. Leda acredita que qualquer negócio não se constrói sozinho, é necessário ter parcerias, por isso ela diz que gosta de dividir o dia a dia com pessoas que abraçam a ideia e que querem levar um estilo de vida mais saudável e seus benefícios para mais pessoas. Pensando nisso, o perfil ideal de franqueado para a marca são pessoas que se identificam com o negócio e que desejam ter um know how testado.O plano de expansão contempla todo o território nacional, porém as principais praças de interesse, nessa primeira fase de expansão, são as cidades pertencentes aos estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste. Entre os primeiros alvos, o destaque é para as cidades de Goiânia, Rio de Janeiro e São Paulo.Leda explica que a estratégia faz parte de um projeto de crescimento maior e bem planejado, para o qual a marca prevê 75 lojas em operação em cinco anos. “Desde o início da Terra Madre havia essa proposta de tornar a marca franqueável. Realizamos um trabalho sem atalhos e planejado para alcançarmos um padrão excelente de franquia”, enfatiza.Com a entrada da Terra Madre no franchising, a expectativa é de que a marca alcance faturamento pelo menos três vezes maior, na comparação com este ano, e que cada unidade registre vendas 20% superiores às da unidade modelo. O investimento inicial para abertura de uma franquia Terra Madre é de R$ 190 mil a R$ 240 mil.A variação acontecerá de acordo com as peculiaridades de cada localidade e ponto comercial. O faturamento médio mensal está estimado em R$ 100 mil, com retorno do investimento entre 24 e 36 meses. Para Leda, a motivação de levar saúde e bem-estar ao maior número de pessoas possível, que é na verdade a missão da empresa, fará com que todas as metas sejam totalmente alcançáveis.Fonte: Empreendedor

Invista pouco e ganhe muito com a emissão de certificados digitais

Advogada que investiu em franquia da Gigatron Tecnologia chega a faturar R$ 11 mil por mês, com investimento inicial equivalente a menos que a metade desse valor

 
gigatron
Em tempos de crise não há só muito que se pensar, mas também muito o que se fazer. Esse é o caso de Jaciara Silva Lima. Uma advogada de 34 anos que em maio do ano passado tomou a frente da situação e abriu sua unidade da Gigatron Tecnologia Franchising em São Luís (MA). A Gigatron é referência no Brasil na área de serviços e tecnologia e oferece duas modalidades de negócios aos franqueados: Softwares, para gestão de negócios, ou emissão e comercialização de Certificados Digitais.
Na época, mesmo sem experiência alguma na área de certificados digitais, ela optou por buscar uma franquia que agregasse ao trabalho que ela já desenvolvia – prestação de serviço no segmento de contabilidade. “Estudei um pouco sobre o assunto e vi que meus clientes precisavam desse serviço. Desde quando eu me formei, em 2005, trabalho com prestação de serviço na área contábil e advocacia tributaria”, explica.Com o investimento inicial de aproximadamente R$ 5 mil, em apenas um ano a empreendedora já conseguiu o retorno do investimento. E atualmente, a média de faturamento bruto mensal é de mais de R$6 mil, enquanto a anual chega a R$73.8 mil. “No entanto, minha maior marca em faturamento foi de R$11 mil bruto mensal, após 14 meses de trabalho”, conta.E isso, ela acredita ser puro mérito ao trabalho desenvolvido junto aos outros escritórios de contabilidade. “Partimos para ação! Fizemos várias visitas aos escritórios, entregamos panfletos, fizemos parcerias. Mas, acredito que o diferencial foi a confiança que demonstramos ao explicarmos e realizarmos o trabalho de emissão e pela assessoria pós- venda. Podemos não ter capital suficiente para investir em propaganda na televisão ou em qualquer outro veiculo de comunicação, mas, temos disposição para ir atrás do cliente onde ele estiver“, reforça.E esse ano, as expectativas de rendimento estão surpreendendo a investidora. “Nos últimos quatro meses tivemos seguidamente um faturamento superior que equivale ao valor de quase o ano inteiro de 2015. Agora o negócio ‘alavancou’”, conta. “Temos que correr riscos – faz parte do negócio”, revela.Mas para os bons resultados atuais, outros quesitos foram fundamentais nesse processo. “Na apresentação você tem que ser comunicativo e transmitir segurança tanto da qualidade do produto quanto do seu atendimento”, afirma. Já, em relação a gestão, ela acredita que é necessário se pensar em como organizar e melhorar a qualidade da prestação de serviço. “Pois sempre há o que melhorar e consequentemente maximizar os lucros”, finaliza.Fonte: Empreendedor

Com crise, microfranquia ganha espaço em comunidades de baixa renda

Com a crise econômica e fechamento dos postos de trabalhos, muitos brasileiros têm recorrido a outras alternativas para garantir a renda

Plants
Nesse cenário, as chamadas microfranquias ganharam espaço nas comunidades com menor poder aquisitivo.
Há 15 anos, o vendedor Jorge Luís Linhares Madeira faz publicidade em carro de som na Rocinha, zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Depois de participar de um seminário, realizado na comunidade, ele se interessou pelo ramo da franquia.“Eu não sabia que franquia era também para pequenos empreendedores, pensava que era coisa só de empresa grande”, disse.Jorge Madeira fez treinamento durante uma semana em São Paulo e montou uma franquia no setor de propaganda em sociedade com um amigo, que colocou o investimento inicial de R$ 15 mil. A empresa já conquistou dez clientes. Jorge é dono de 40% do negócio, que funciona na própria comunidade.O professor de história Higor Antônio da Silva abriu o mesmo negócio na comunidade da Maré, onde mora e dá aulas em cursos vestibulares, e espera crescer nos próximos dois anos. Ele já tem 44 clientes, com contrato de um ano de serviços. A meta é chegar até o final do ano com 80 clientes.“É na crise que você faz a diferença. Sou uma pessoa corajosa. Comecei a colocar coisas em ação, estou experimentando coisas novas. Reconheço a crise que está acontecendo no nosso país, mas perdi o medo. Estou contente com os resultados e com a expectativa também”, disse, que planeja alcançar faturamento de R$ 150 mil por ano.A característica desse modelo de negócio é investimento inicial pequeno, de até R$ 80 mil, e menos riscos para o interessado.“A oportunidade de desenvolver negócios em franquia trabalhando em casa ou mesmo abrindo negócio dentro da comunidade ganha força. Porque, independente do formato do negócio ou até da própria rede, o consumidor interpreta o sistema de franquia como uma grande empresa”, disse o diretor de Inteligência de Mercado da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Claudio Tieghi.DesempenhoSegundo Tieghi, as franquias em municípios menores ou bairros mais distantes se apresentam em lojas mais compactas ou unidades que oferecem um ‘mix’ de produtos, como os food trucks (caminhão de comida).Conforme dados da associação, as franquias cresceram de 36,6%, em 2015, para 40% este ano em termos de presença nos municípios.Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra que a receita do setor subiu 8,1% (sem a inflação) no segundo trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado, alta de R$ 32,5 bilhões para R$ 35,1 bilhões.As projeções para 2016 são faturamento maior entre 7% e 9%, com expansão em termos de unidades de 4% a 6%. Claudio Tieghi disse que o segundo trimestre funciona como um sinalizador de como será o ano. “Eu diria que o ‘franchising’ passou na prova no segundo trimestre encerrado e a gente tem perspectivas mais positivas no sentido de que ficaremos dentro do previsto em 2016”, disse.Fonte: Empreendedor

EX-CAMELÔ TEM MARCA DE SAPATOS QUE FATURA R$ 5 MILHÕES

David Gonçalves começou trabalhando nas barracas de sapatos do pai na zona leste de São Paulo

Empreendedor apostou em sapatos para um público exigente.  (Foto: Pexels)
Quando David Gonçalves nasceu, seu pai já administrava quatro barracas de calçados em feiras na zona leste de São Paulo. Durante a infância, Gonçalves aproveitava as férias escolares para trabalhar nos pequenos negócios do pai. Estas experiências foram essenciais para que ele começasse a empreender no ramo, anos depois Formado em administração de empresas, o empreendedor trabalhou no grupo Pão de Açúcar e em outras empresas de varejo até que decidiu abrir o próprio negócio. Em 2007, Gonçalves criou a consultoria de marketing Índice da Moda e conquistou o primeiro cliente, a marca de sapatos Democrata. "Na época, o fornecedor precisava mudar o nome da empresa que, antigamente, era Diplomata, porque já havia um registro deste nome no Rio de Janeiro." A companhia cresceu e passou a atuar em todo o estado de São Paulo sob a gestão de Gonçalves.Com os sapatos sempre presentes em sua trajetória, três anos depois, Gonçalves resolveu voltar às origens e investir na venda de calçados, criando a The Craft. Ao contrário dos modelos vendidos pelo pai nas feiras de rua, a nova marca foi pensada para agradar executivos. Os sapatos masculinos são feitos 100% de couro e confeccionados manualmente. "Queria fornecer produtos que tivessem um estilo global e uma loja onde os executivos de grandes corporações pudessem comprar sem sair do Brasil."Para criar a The Craft, o empreendedor contou com a ajuda dos filhos, Thales e Pedro, para desenvolver projetos e criar modelos, formas e conceitos exclusivos para os produtos da marca. "Atendemos homens de negócios que necessitam estar bem arrumados no dia-a-dia", afirma Gonçalves.  Os sapatos custam de R$ 399 a R$ 598. Atualmente, a empresa tem três lojas em São Paulo.Desde o surgimento da primeira unidade, em 2010, a família já investiu R$ 5 milhões na marca. No ano passado, a The Craft faturou R$ 4,7 milhões e espera aumentar este valor em 2016, investindo em franquias, parcerias com multimarcas no Brasil e no exterior e em uma linha de calçados esportivos.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Redes de franquia do interior miram SP para crescer

Loja da rede de franquias de produtos naturais Via Verde no Itaim Bibi, em São Paulo
Loja da rede de franquias de produtos naturais Via Verde no Itaim Bibi, em São Paulo
O negócio vai bem no interior, obrigado. Mas levar a rede de franquias para a cidade de São Paulo pode fortalecer a marca e alavancar sua expansão. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising) em 2015, das 608 redes com operação na capital, 334 começaram fora do município. E muitas querem entrar.Segundo Altino Cristofoletti, vice-presidente da ABF, a queda do preço do aluguel nos últimos meses é um facilitador. "Muitas marcas não se arriscavam porque os custos eram altos. Hoje, vemos shopping com espaços vazios", diz."São Paulo é um grande polo de expansão. Há muitos pontos para instalação, empreendedores e clientes querendo experimentar a marca. Isso faz com que ela cresça mais rapidamente", afirma Paulo Ancona, da consultoria Vecchi Ancona.
Para prevenir os riscos na operação, é necessário fazer um estudo de geomarketing, analisando locais onde há mercado, preços da operação, custos logísticos e distância com concorrentes."Deve vir para São Paulo a marca que tenha um conceito que caiba na cidade. Hábitos e costumes são diferentes entre as regiões. Produtos vendem bem numa localidade, mas não têm apelo em outra", diz Ancona.Marcas que procuram a capital normalmente já têm maturidade na operação -ao fazer esse caminho, abrem unidades em grandes polos do interior, como Campinas, ou em municípios da região metropolitana.A Torcedor Esporte Clube, loja de artigos esportivos de Juiz de Fora (MG), aposta no mercado paulistano para crescer. "Times de futebol entre os maiores do país são de São Paulo", diz Yan Lopes, criador da rede.Segundo ele, uma vantagem de estar na cidade é a proximidade com os seus fornecedores. "Se uma camisa de time é lançada e não chega à loja no dia seguinte, perco o 'boom' inicial de vendas", afirma.A rede negocia um ponto comercial em um shopping da zona oeste. A dificuldade tem sido o preço da instalação - o local cobra luvas de R$ 300 mil e aluguel de R$ 17 mil.Uma estratégia das redes para entrar na capital é abrir unidades próprias para testar a operação antes de prospectar candidatos.A Via Verde, loja de produtos naturais fundada há 30 anos em Niterói (RJ), abriu uma unidade no Itaim Bibi (zona oeste da capital), em fevereiro. "São Paulo é um mercado em que não se pode se dar ao luxo de não estar. Decidimos operar a primeira loja para dar um passo certeiro na capital", afirma Bruno Carpes, administrador da rede.
Danilo Verpa/Folhapress
O empresário Aderbal Marchi da Rocha em sua casa em São Paulo
O empresário Aderbal Marchi da Rocha em sua casa em São Paulo
A marca já negociou 11 pontos comerciais na cidade enquanto faz a seleção dos franqueados -a previsão é que quatro deles abram até o final do ano.Segundo consultores, os primeiros empreendedores a operar franquias das marcas de fora da cidade podem pedir benefícios ou incentivos. "Vale negociar um desconto ou um parcelamento na taxa inicial, ou fazer o pagamento dos royalties após atingir determinado faturamento", diz Ancona.A comodidade foi ainda maior para o empresário Aderbal Marchi da Rocha, que abrirá em outubro na República (região central) a primeira franquia em São Paulo da Ortodontic, clínica odontológica de Londrina (PR).Para expandir, a marca usa um modelo no qual um investidor cuida da reforma do prédio e da montagem da loja em pontos comerciais selecionados. "O que me atraiu mais foi o baixo investimento inicial. Pesquisei a empresa em sites de reclamação e conversei com franqueados do outras cidades", afirma Rocha.Fonte: Folha de São Paulo

Consultor internacional vê despreparo em empresários brasileiros

Marcos Guglielmi também afirma que a prosperidade nos negócios independe da crise econômica

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O empresário brasileiro tem a seu favor o famoso “jogo de cintura”, que muitas vezes é fundamental para a superação de impasses e seguir adiante com o negócio. Só que não basta ser flexível, mas acabar perdendo o foco. De acordo com o consultor Marcos Guglielmi, que vem dando palestras a empresários pelo país, pelo menos um terço do tempo útil de um empreendedor brasileiro é perdido com coisas irrelevantes, que acabam em improdutividade.
Para o consultor, que já exerceu os mais altos postos em gestão de negócios, atuando como executivo em multinacionais norte-americanas e europeias, “não adianta ter a melhor estratégia do mundo se você não a usa, mede, analisa e melhora”. A seguir, ele fala sobre os impasses de gestão entre os empreendedores nacionais e mostra como transformar em solução os problemas que vão surgindo no meio do caminho.Tem se tornado um lugar comum nos dias de hoje culpar a “crise” por uma série de problemas que muitas vezes poderiam ser solucionados com uma gestão mais eficiente. Como o senhor vê o atual momento da economia brasileira e até que ponto pode ser debitado à “crise” um desempenho negativo dos negócios?Marcos Guglielmi – A economia mais fraca é um fato que não podemos negar, pois os números não mentem e estão aí para mostrar que existe uma desaceleração brusca. Apesar disso, a crise não é a causa da maioria dos problemas enfrentados pelos empresários, principalmente o pequeno e o médio, que compõem a maioria das empresas no Brasil. Em palestra recente a vários destes empresários, muitos queriam culpar a crise. Perguntei então quantos deles estavam ganhando, de verdade, dinheiro antes da crise. Ninguém levantou a mão. Isso quer dizer algo muito comum: que de modo geral o empresário não está preparado para gerir seu próprio negócio e isso independe da economia. A mortalidade nos primeiros cinco anos das empresas sempre foi alta, não importando o período. É claro que a economia fraca piora o cenário, mas as causas sempre estiveram lá.Como o seu trabalho na Action CoacH pode ser definido, no sentido de estimular os empresários a um melhor desempenho?Guglielmi –  Existem duas vertentes que são usadas na metodologia exclusiva da Action Coach para que haja melhor desempenho. A primeira é a parte de conhecimento em gestão. Por exemplo, detectamos que 93% (isso mesmo, noventa e três) das empresas com quem temos contato não sabem qual o seu lucro líquido. Isso é algo básico na gestão de qualquer negócio e precisa ser detectado e analisado, caso contrário erros graves de gestão poderão ser cometidos. Então numa parte atuamos no conhecimento em gestão. A segunda vertente é a do comportamento, que é trabalhado pela metodologia de Coaching Empresarial, já que conhecimento sem as atitudes corretas não levam o empresário ao desempenho necessário para atingir os resultados almejados. Em vários casos, o empresário até já tem conhecimentos bons em gestão, mas não os aplica. Muitas vezes a “crise” os paralisa como líderes, empreendedores e gestores. Isso tudo está ligado ao comportamento e precisa ser tratado. Só que isso é algo que não ocorre apenas na crise, mas sempre. Nós tratamos o empresário nesta questão também, que é até regularmente mais prioritária que a outra.O brasileiro é realmente um empreendedor nato?Guglielmi – Acredito que é natural do brasileiro ter um ótimo “jogo de cintura” que não tenho visto em outros países e isso ajuda muito a empreender. A nossa cultura ajuda desde cedo esse tipo de comportamento. Vejo também que somos flexíveis e isso contribui para encontrar soluções fáceis e rápidas para os desafios que aparecem. Só que tudo isso acaba indo na contramão de algo importante também para manter bem uma empresa, que é o foco. Muitas vezes temos que tratar a falta de foco e direcionamento. Só para se ter uma ideia, o empresário joga fora, todos os dias, em média, 33% de seu tempo em coisas irrelevantes. É uma improdutividade muito alta.Quais são os gargalos que o empresário brasileiro deve superar para obter mais rendimento e sucesso na gestão das empresas?Guglielmi – Existem três desafios principais em que o empresário (não apenas o brasileiro) esbarra quando busca obter melhor rendimento e sucesso. São eles: Tempo, Dinheiro e Equipe. Normalmente o empresário trabalha muitas horas e nem sempre vê o retorno financeiro proporcional ao trabalho realizado. Muitas vezes ele acaba se tornando escravo de sua própria empresa, porque tem mais um “trabalho” do que um negócio. Isso ocorre, na maioria dos casos, porque a equipe não tem alto desempenho, mas ele tem e acaba trabalhando pelos outros.Até que ponto a política econômica afeta a gestão das empresas no país?Guglielmi – A política econômica afeta a demanda das empresas de modo geral, mas a gestão não deveria ser tão afetada assim. Se a empresa tiver uma boa equipe de gestão, ela saberá contornar as questões econômicas. É como um capitão de um navio. Ele tem que saber navegar por mares calmos e na tempestade também.Como as ferramentas de coaching, mentoring e consultoria em gestão podem mudar o rumo de um negócio?Guglielmi – Tente imaginar um atleta olímpico sem um treinador (coach), mentor e consultor. É quase que impossível ele chegar ao seu máximo potencial sem este apoio. Da mesma forma, um empresário pode mudar e melhorar o rumo de sua empresa obtendo, através do coaching, motivação, foco, conhecimento, técnicas em gestão e alguns bons “puxões de orelha”. Nós os apoiamos tanto no conhecimento como no comportamento para chegar ao seu máximo desempenho.O que o empreendedor que pretenda abrir o primeiro negócio nos dias de hoje precisa saber para não fechar as portas com poucos meses de mercado?Guglielmi – Um mínimo de planejamento é necessário para iniciar um negócio. O ideal é fazer um plano de negócios. Infelizmente o brasileiro não tem o hábito de planejar, justamente porque tem muito “jogo de cintura”, que ajuda, mas não resolve. Planejar Vendas, Finanças, Marketing, Operações e Equipe são importantes para construir uma base sólida. Se a base não é sólida, qualquer vendaval derruba a “casa”.O franchising é uma boa opção de negócio em tempos difíceis?Guglielmi – O franchising sempre vai ser uma boa alternativa de negócio independentemente da época. Mas é preciso saber se você tem perfil para uma determinada rede de franquia. O fato de ser uma boa alternativa não quer dizer que é bom para você. Entenda bem o modelo de franquia e o que o franqueador oferece.A definição de uma estratégia de ação a médio e longo prazo é fundamental no planejamento empresarial?Guglielmi – Certamente. As estratégias fazem parte de qualquer bom planejamento, mas tão importante quanto uma boa estratégia é uma boa execução. Não adianta ter a melhor estratégia do mundo se você não a usa, mede, analisa e melhora. Nós temos no nosso nome a palavra “ação” (de action) justamente por causa disso. Ter boas estratégias não traz resultados. Ações concretas trazem. Outro ponto importante é que muitos empresários têm dúvidas em que ordem colocar as estratégias e as ações. Aí nós entramos para apoiá-lo e mostrar o caminho mais curto. O que o país precisa fazer para vencer as dificuldades econômicas e proporcionar um ambiente de crescimento empresarial?Guglielmi – O Brasil precisa equilibrar suas contas. Como numa empresa, ou numa família, ele não pode gastar mais do que arrecada, que é o que ocorre hoje. Nossos governantes precisam parar de jogar a sujeira para debaixo do tapete. Parar de culpar os outros por algo que é de responsabilidade deles em primeira instância, que é gerir bem a nossa economia. Quando isso ocorre, gera-se algo chamado credibilidade. Credibilidade gera segurança, que gera investimentos, que gera negócios. Somos um país privilegiado pela natureza. Não temos furacão, terremoto, maremoto, vulcão, etc. como vários outros. Só precisamos saber usar a maravilha que temos nas mãos.Fonte: Empreendedor

Oficina que bombou com vídeos de consertos abre franquia por R$ 420 mil

O empresário Alexandre Dias Generoso, dono da oficina mecânica High Torque, em Belo Horizonte (MG), aumentou o faturamento do negócio em 40% depois que seus vídeos com dicas para manutenção de carros ficaram famosos no YouTube.
Depois de fazer fama na internet com os vídeos dos consertos de carros realizados em sua oficina mecânica, a High Torque, em Belo Horizonte (MG), o empresário Alexandre Dias Generoso, ou ADG, como é conhecido por seus seguidores, agora lança franquias da sua marca que custam a partir de R$ 420 mil.O valor inclui custos de instalação, taxa de franquia e capital de giro. O faturamento médio mensal é de R$ 90 mil, com lucro médio de R$ 18 mil. O retorno do investimento é previsto em até 36 meses. Os dados foram fornecidos pela empresa.As primeiras unidades franqueadas serão em São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Natal e Londrina."O pessoal que acompanha os vídeos sempre perguntava sobre franquias, mas eu tinha medo de arriscar a reputação que consegui para a minha marca", diz ele.Sua opinião mudou no final de 2015, quando leu uma reportagem que falava sobre a falta de incentivo ao empreendedorismo no Brasil. "Resolvi pesquisar sobre franquias e vi que era possível estabelecer um padrão e manter a qualidade", afirma. Ele contratou uma consultoria para criar o novo modelo de negócio.Os primeiros franqueados são pessoas que acompanham seu programa "Por Dentro da Oficina", no canal High Torque, no YouTube. São quase 400 mil inscritos e cerca de 2,2 milhões de visualizações mensais. São entre dois e três vídeos por semana, que superam 50 mil acessos cada, segundo Generoso.

Espera para atendimento é de dois meses

A empresa foi fundada em 2005. Para virar franquia, passou por algumas mudanças: Generoso deixou de se dedicar à operação para cuidar da expansão, e o foco agora são consertos rápidos e revisões, para que os veículos não fiquem muito tempo parados na oficina."Adotei o novo modelo assim que a franquia foi estruturada, no começo do ano, e os resultados foram muito satisfatórios", declara. Hoje, há uma fila de espera de dois meses para ser atendido na High Torque, segundo o empresário."Os vídeos passam confiança, mostram a transparência do nosso trabalho. As pessoas não querem ser enganadas por mecânicos."Ele diz que, após as inaugurações, os vídeos serão gravados nas franquias. "Vai ser uma forma de divulgação", declara.

Há oportunidades no setor, mas qualidade é essencial

O segmento de oficinas mecânicas é pulverizado e não tem marcas fortes, de abrangência nacional, segundo o consultor especializado em franquias Luis Stockler, da BaStockler. "As pessoas têm receio de levar nas concessionárias por achar que vai ser mais caro", diz.O setor cresce mesmo na crise pois as pessoas querem manter seu patrimônio, afirma Stockler.Ele acha positivo o empresário se dedicar à expansão do negócio, desde que o serviço seja padronizado. "Ele é muito didático nos vídeos, o que cria uma boa reputação e ajuda a estabelecer um padrão de serviço e de atendimento."É possível ter bom lucro no segmento com a prestação de serviços, de acordo com Stockler, mas é necessário ter controle de custos, eficiência e qualidade na mão de obra, para não danificar os veículos "Se isso acontecer, pode comprometer a rentabilidade."Fonte: UOL

De porta em porta, empreendedora chega a franquia de R$ 40 milhões

Mônica Burgos começou vendendo de porta em porta e hoje comanda a Avatim, com 58 lojas pelo país

Mônica Burgos, da Avatim: nova vida após o divórcio (Foto: Avatim/Divulgação)
A missão de criar três filhos após o divórcio não impediu que Mônica Burgos decidisse largar a advocacia e mudar de carreira. Aos 30 anos, a baiana foi para o Rio de Janeiro para estudar moda, voltou para seu estado e fundou a Avatim.
Natural de Itabuna, Mônica trabalhou oito anos como advogada antes de se mudar para a capital carioca com os três filhos. Encontrou-se na área de consultoria para lojistas com dicas de como expor os produtos e proporcionar uma melhor experiência aos clientes.
Dentro desse ramo, conheceu os aromatizantes de ambiente. “Vi uma lacuna no mercado que era o de aromas que marcassem a identidade das lojas. Na época, existiam apenas incensos e algumas essências, então, decidi apostar no marketing olfativo”, diz a empreendedora.Mônica voltou para a Bahia com a intenção de prestar os serviços de consultoria e vender os aromatizantes que levou na bagagem para o nordeste. “Depois de seis meses me dei conta de que não havia conseguido prestar uma consultoria sequer, mas já tinha vendido centenas de frascos de aromatizantes”, afirma.O talento para vendas diretas de Mônica chamou a atenção do amigo César Fávero, que a convidou para profissionalizar o serviço, entrando como sócio no negócio e futuramente ajudando a produzir suas próprias fragrâncias.Dessa parceria nasceu há 13 anos a Avatim, rede de franquias presente em 17 estados e que, além de aromatizantes, produz há sete anos cremes e sabonetes para uso pessoal.Hoje, com 48 anos, Mônica confessa que foram os filhos que a motivaram a se aventurar como empreendedora. “Não admito quem diz que não pode se arriscar na carreira, pois têm filhos para criar. Foi justamente por querer um futuro melhor para eles que decidi que precisava mudar”, diz.Das vendas diretas à rede de franquias
Mônica Burgos e Cesar Fávero, sócios da Avatim: faturamento de R$ 40 milhões (Foto: Avatim/Divulgação)
A parceria com Fávero fez Mônica enxergar o real potencial de seu negócio. “Ele impôs uma programação que eu não estava acostumada. A única coisa que me pediu foi que continuasse fazendo o que estava dando certo, que era vender os aromatizantes e treinar novos vendedores”, diz a empresária.Quando o negócio completou quatro anos, o escritório em Salvador mudou-se para Ilhéus, onde foi fundada a primeira fábrica da Avatim. Durante este período, Mônica mobilizou vendedores de diferentes estados e antes mesmo de fundar a primeira loja, em 2009, já havia popularizado os produtos da Avatim do Acre à Porto Alegre.Apenas cinco meses depois da primeira loja física, surgiram os interessados em montar franquias. “Tive que correr para aprender o que era franquia, padronização e o que deveria partir da empresa. Acompanhei de perto as 37 primeiras franquias, viajando pelo Brasil”, afirma.Com 52 franquias e 6 lojas próprias, a meta da empresária é quase triplicar o número de unidades nos próximos anos. “Estamos montando agora as franquias Slim, menores, para atender a cidades do interior. Com elas, pretendemos chegar a 150 lojas até o fim de 2017”.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Franquias oferecem promoções e facilidades no parcelamento das taxas

Delícia de Bolos Caseiros e DocSystem DocScan concedem descontos e facilidades de parcelamento
Investir em franquias de baixo orçamento, as chamadas microfranquias, é uma das alternativas para fugir definitivamente do desemprego. De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),no segundo trimestre do ano, 11,6 milhões de pessoas estão desempregadas no País.
As microfranquias, além de serem um negócio de baixo orçamento, no máximo R$ 80 mil reais, oferecem menores riscos ao empreendedor do que um empreendimento próprio, pois trata-se de um modelo de negócio já formatado, testado e consolidado. Uma oportunidade de lucro em meio à crise. Para facilitar ainda mais a entrada do brasileiro no ramo do empreendedorismo, algumas redes estão realizando promoções e concedendo desconto na taxa de franquia, além de facilidades de parcelamento.A Delícia de Bolos Caseiros, da BN Participações, é um desses casos.  Para marcar a sua entrada no segmento de franchising, a marca realiza uma campanha de lançamento que dará desconto na taxa de franquia para os 10 primeiros investidores. De acordo com o sócio-diretor da BN Participações, Salvatore Privitera, o valor normal da taxa de franquia é de R$ 30 mil, mas para os 10 primeiros investidores será cobrado o valor de R$ 20 mil em pagamento à vista.O montante ainda pode ser parcelado, sendo R$ 10 mil no ato e mais 4 parcelas de R$ 3 mil. “A Delícia de Bolos Caseiros é uma microfranquia com expertise na comercialização de bolos, que tem por objetivo proporcionar ao franqueado um negócio simples, rentável e que possa ser desenvolvido no âmbito familiar”, comenta Privitera. Ele ressalta ainda que, de acordo com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o segmento de alimentação foi um dos que mais teve sucesso dentro do franchising em 2015, crescendo 8,9% em faturamento, em relação ao ano anterior.Outro diferencial da marca é a formatação do ponto comercial. Projetada para espaços a partir de 40m2, com pequenas adaptações ela pode ser instalada na própria casa do franqueado, como por exemplo a garagem ou em estabelecimentos comerciais, de acordo com a necessidade de cada empreendedor.O prazo de retorno de investimento é de apenas 15 meses, com faturamento médio mensal estimado de R$ 40 mil e lucratividade de 40% do faturamento bruto. “Nossa intenção foi criar uma franquia com a cara da família brasileira, algo que além de agradar ao paladar da nossa população, coubesse no bolso do brasileiro, que tem muita vontade de ter o próprio negócio, mas dispõe de pouco capital”, comenta Privitera. No primeiro ano de atuação, a marca pretende inaugurar 20 unidades em todo o Brasil.A DocSystem Corporation – líder em soluções para Gestão de Documentos, Conteúdo e Processos – também realiza uma promoção para a sua mais nova marca, a DocSystem DocScan, microfranquia exclusiva para digitalização de documentos.O investimento inicial da DocScan é de R$ 12 mil, mas para os primeiros 50 investidores será concedido um desconto de 50%, ou seja, por apenas R$ 6 mil o empreendedor terá seu próprio negócio no segmento de tecnologia. Neste valor está incluso um curso de qualificação nas melhores práticas de digitalização e de prospecção de soluções de gestão documental e de processos – Curso CDIA+ (Certified Document Imaging Architect – da CompTIA).O franqueado recebe também uma suíte de digitalização e de gestão de documentos e processos de primeira linha e um scanner Kodak i2400 (em comodato). “O principal diferencial da DocSystem em relação ao mercado é sua preocupação com a qualificação do franqueado e com a qualidade dos serviços e produtos fornecidos”, ressalta Mario Salles, Gerente de Negócios Corporativos da DocSystem.A média de retorno da franquia é de apenas 7 meses e o faturamento do primeiro ano gira em torno de R$ 5 mil por mês, com lucro operacional estimado em 56% sobre os serviços e vendas. Um dos fatores que torna esse modelo mais rentável, é o fato de o franqueado atuar em home office e prestar serviços nas instalações dos clientes. “A DocScan é voltada para pequenos investidores que buscam um negócio rentável e seguro”, explica Lecivânia Martins, Vice-Presidente de Marketing e Vendas da DocSystem. Este modelo de negócio é indicado para cidades com mais de 50 mil habitantes.Fonte: Empreendedor

Games orientam sobre franquias através de celular e tablet

Empreendedores interessados em franchising podem se capacitar onde estiverem pela palma da mão. O Sebrae, em parceria com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), desenvolveu um aplicativo do projeto Franquias Brasil que pode ser baixado nos sistemas iOS e Android. Assim, os seis games criados para orientar os donos de pequenos negócios no segmento de franquias podem ser jogados em aparelhos celulares e tablets.
Para baixar o aplicativo, basta digitar Franquias Brasil na Play Store ou na Apple Store. O app traz seis jogos com os temas Custos e Precificação, Gestão de Pessoas, Atendimento aos Clientes, Merchandising e Publicidade, Gestão Financeira e Indicadores de Desempenho, para ajudar os empreendedores a montar o orçamento e o fluxo de caixa da loja e mantê-la funcionando bem, atraente, com custos equilibrados, clientes bem atendidos e equipe motivada.Cada game tem dez fases que duram de dois a dez minutos cada e são uma forma lúdica de demonstrar aos empresários conceitos fundamentais para a correta gestão do negócio. Os jogos também podem ser jogados pela internet, na página de franquias do Portal Sebrae.Desde que foram lançados, em junho de 2015, mais de sete mil potenciais franqueadores e franqueados e empresários que trabalham no setor já jogaram os games em mais de 42 mil partidas realizadas nas dez fases de cada jogo. A maioria dos jogadores (63%) é homem, 38% têm idade entre 30 e 40 anos, 42% deles jogaram porque querem se tornar franqueados e 26% para adquirir mais conhecimento.O desenvolvimento dos games é uma das ações previstas no projeto Franquias Brasil, fruto de convênio firmado entre o Sebrae e a ABF em dezembro de 2014. Um dos objetivos do projeto é incentivar o processo de interiorização de franquias e capacitar empreendedores fora das capitais. Até o fim do ano, serão realizadas 337 turmas do curso Entendendo Franchising em 170 cidades de 25 estados brasileiros.Fonte: Empreendedor

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