Negócio próprio aos 50 anos

Gibran Massabni trabalhava na indústria e foi um dos 7 mil demitidos em 2015, em Joinville

Conheça a história do profissional que abriu o próprio negócio aos 50 anos Leo Munhoz/Agencia RBS

Gibran Massabni acorda cedo, ajuda os filhos nos estudos e prepara o almoço. Durante a semana, pratica musculação e corrida. As tarefas domésticas, o convívio com a família durante o dia e o maior cuidado consigo mesmo fazem parte de uma nova rotina que o profissional descobriu quando deixou a indústria.Após décadas trabalhando em uma grande empresa de Joinville, onde alcançou postos de gestão, Gibran entrou para a estatística dos 7 mil joinvilenses que perderam o emprego em 2015 por conta da crise.O profissional também representa um grupo, menor, daqueles que conseguiram recomeçar. Com a demissão, finalmente concretizou o projeto de se tornarempreendedor. A ideia rondava seu pensamento desde 2003, mas com um bom emprego, não queria arriscar.Nos últimos anos, porém, Gibran sentia que a cada dia se encaixava menos nas mudanças de processos e equipes que a organização promovia. Eram os primeiros sinais.A reação imediata foi a de se retrair angustiado, até que resolveu adotar postura mais positiva. Passou a enxergar na saída iminente a possibilidade de tirar o projeto de consultoria do papel. O dia chegou em 4 de abril de 2015.— A demissão me deu a chance de correr risco —a firma.Antes e depois da demissão, Gibran teve o apoio de profissionais que o ajudaram noprocesso de autoconhecimento e elaboração do plano de negócio.Ele uniu a experiência, os recursos da rescisão e as capacitações recentes para empreender e mergulhou de cabeça na estruturação de sua consultoria de gestão de projetos e de inovação durante todo o ano de 2015.Gibran: escritório em casaDescanso, só no período de festas, o que não o incomodou.— Agora, tenho férias todos os dias — brinca, ao se referir à qualidade de vida que desfruta.No decorrer do ano, a euforia com o novo negócio deu lugar, em alguns momentos, à preocupação e ansiedade quando, após muito esforço, nada acontecia.Gibran não desistiu. A Simplix Consultoria e Sistemas começa 2016 com três clientes e um estagiário. Bom começo para empresa e para Gibran, que aos 50 anos exibe aquele entusiasmo típico de início de carreira.Sebrae oferece consultoria de graçaGibran Massabni não é o único a sonhar com o negócio próprio e a buscá-lo como alternativa ao desemprego. O coordenador regional do Sebrae, Jaime Dias Júnior, diz que tem feito vários atendimentos a candidatos ao mesmo caminho.Janeiro costuma ser um mês bem movimentado e, com a crise, as consultas devem se intensificar, segundo ele. Destacam-se os candidatos a microempreendedor individual (MEI),interessados nas áreas de confecção e cosméticos.— Não podemos dizer que em momentos de crise não se empreende, nesta hora é que surgem oportunidades. Mas quem era empregado em grande empresa, recebeu fundo de garantia e quer empreender, tem que ter algum cuidado e fazer o plano de negócio. Começar pelo que entende — diz o coordenador.Franquias também são oportunidades de investimentos mais seguras para quem não tem experiência de empreendedorismo, segundo ele.Quem pretende abrir um negócio, seja ele qual for, pode pedir ajuda ao Sebrae. A entidade oferece consultoria de graça em horário comercial. E auxilia também quem já é empreendedor e precisa rever o planejamento estratégico ou financeiro também.Em Joinville, a sede fica na rua Blumenau, 835, bairro América. Gibran passou por lá algumas vezes.
Fonte: Conheça a história do profissional que abriu o próprio negócio aos 50 anos - A Notícia

7 dicas para abrir um negócio em 2016

Conheça as orientações que contribuem na tomada de decisão na hora de começar uma empresa
Agência Sebrae 07/01/2016
O número de empresas que abriram as portas em Minas Gerais, de janeiro a outubro do ano passado, caiu 7,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o balanço da Junta Comercial do Estado (Jucemg), 39 mil novos empreendimentos foram registrados no estado em 2015, contra aproximadamente 42 mil, em 2014. Para quem pretende abrir uma empresa em 2016, o Sebrae em Minas Gerais dá sete dicas para ter sucesso nos negócios.Todo empreendedor ao abrir uma empresa deseja obter retorno do investimento a curto prazo, mas é necessário trabalho árduo e paciência para tornar o empreendimento viável e bem-sucedido. Uma das dicas é ter planejamento. Muitas vezes é necessário deixar a emoção de lado e investir em um processo realista e racional de avaliação, na busca de informações estruturadas para realizar o investimento.Em um período de instabilidade econômica, alguns empreendedores não sabem em qual atividade investir. Nesse caso, o aconselhável é elaborar um modelo de negócio, que não inclui ainda aspectos técnicos como legislação, custos e despesas, mas pode auxiliar na estruturação de um novo negócio e testar a ideia. Isso pode ser feito por meio do Canvas, uma ferramenta desenvolvida pelo Sebrae que permite que qualquer empreendedor desenvolva suas ideias de negócio ou até mesmo repense um modelo de negócio já existente.Após esse teste, o empreendedor pode utilizar um instrumento simplificado, de planejamento detalhado, chamado Plano de Negócios, que auxilia passo a passo na construção do empreendimento, considerando os pontos essenciais que devem ser observados e registrados em finanças, marketing, pessoas, mercado, entre outros.Procurar o melhor local para instalar o negócio é uma das atividades mais importantes antes de abrir a empresa. É necessário analisar o processo de logística e venda da mercadoria, facilidade de acesso dos clientes ao local, estacionamento, distância entre rodovias, sistema bancário, bem como todos os custos fixos envolvidos no imóvel para a instalação do empreendimento.O empreendedor deve ter conhecimento sobre os impostos para a abertura do negócio, a legislação trabalhista e tributária e os procedimentos específicos para a liberação do alvará de licença. Isso porque, alguns empreendimentos precisam de autorização como a do Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária. Fazer uma pesquisa de mercado é essencial para uma empresa. Saber quem são seus concorrentes e fornecedores, as tendências e novos nichos de clientes são fatores muito importantes antes de colocar um novo produto ou serviços no mercado e investir recursos.Plano de investimentosO empreendedor deve fazer um plano de investimentos que inclui a previsão de faturamento, cálculo dos custos fixos e variáveis e a previsão de resultados (lucros e prejuízos) para garantir reservas financeiras, evitar grandes dívidas e conseguir equilíbrio nos dois primeiros anos de mercado, período em que a mortalidade das micro e pequenas empresas são maiores. Saiba que o empresário não recebe salário mensal como os empregados e que as retiradas mensais das empresas precisam ser controladas, de acordo com faturamento e a necessidade de recursos para novos investimentos.Pesquisas demonstram que quanto maior o conhecimento do empreendedor e as experiências por ele vividas, na área ou em atividades similares em que pretende atuar, maiores serão as chances de sucesso. A experiência e o estudo são fatores que auxiliam na definição do foco do negócio e na sua expansão ou crescimento. Por isso, é necessário refletir sobre o perfil do empreendedor.Dicas para abrir uma empresa em 2016:1 .Busque o equilíbrio entre emoção X razão2. Tenha conhecimento no ramo de atividade3. Pesquise o local de instalação4. Conheça a legislação5. Conheça o mercado6. Cuide das finanças7. Identifique se possui o perfil de empreendedor
Fonte: 7 dicas para abrir um negócio em 2016 - Empreendedor

Franquias entram em negócios alheios para faturar mais

Lojas instaladas dentro de outras empresas são cada vez mais comuns no mercado de franquias
Sérgio Carvalho Júnior, da 5àSec, teve de lidar com ofensas feitas por um concorrente em um blog de bairro (Foto: Sergio Zacchi)
Depois de vários anos crescendo dois dígitos, o setor de franquias espera um crescimento nominal de 8% em 2015. Ainda sem dados oficiais, o segmento continua acima do PIB, mas já sente sinais de que é hora de maximizar ganhos. Uma das saídas escolhidas pelas redes é abrir mão do ponto comercial, instalando unidades franqueadas dentro de outros estabelecimentos.
É o caso da Pearson Brasil, dona das redes de escolas de idiomas Yázigi, Skill e Wizard, que criou um formato chamado Education Center, que funciona como uma unidade dentro de colégios.
Neste caso, o franqueado faz um acordo com o dono da escola e passa a usar o espaço para aulas de inglês, repassando parte da receita ao mantenedor do colégio. “É uma solução para este momento que estamos vivendo em nosso país e que tem potencial de expansão enorme”, diz Giovanni Giovannelli, presidente da Pearson Brasil.Em 2015, a rede abriu 60 novos centros do tipo no país, de um total de 160 novas franquias. Sérgio Arruda, franqueado da Yázigi, tem três franquias e mais três unidades neste formato. Dos 1700 alunos atendidos por suas franquias, 500 estão dentro dos próprios colégios. “Isso aumenta minha capacidade de captação de alunos que não estão dispostos a ir até a unidade para estudar. É uma maneira de irmos até o aluno”, diz Arruda.Comodidade é uma das vantagens destes novos formatos. Foi para oferecer um serviço mais fácil e ainda aumentar o faturamento que Gabriel Antonini, franqueado da 5àsec, instalou duas unidades dentro de supermercados.A rede oferece um formato chamado loja satélite para este tipo de ponto. O franqueado leva as peças para lavagem na unidade padrão, mas passa as roupas na loja dentro do mercado. “Essas lojas de supermercado têm uma clientela diferente, por ter um movimento mais constante. A pessoa aproveita que vai fazer compras e já faz esse tipo de serviço. O cliente quer ganhar tempo e pensamos em aproveitar esta unidade para facilitar a vida dele”, diz Antonini, dono de doze franquias da rede.Para Sergio de Souza Carvalho Jr, diretor de expansão e marketing da 5àSec, o valor de investimento reduzido é uma saída para expandir os negócios mesmo na crise. “A principal vantagem é que o franqueado consegue aumentar a captação de peças por um valor abaixo dos modelos de expansão tradicionais. Hoje, essas unidades satélite e de coleta são quase 10% da minha rede”, diz Carvalho. Para 2016, a ideia é crescer em 10% este formato.Diversificar para crescerAssim como Antonini e Arruda, mais franqueados devem escolher estes formatos alternativos para crescer em 2016. Neste ano, a economia brasileira deve continuar em recessão, com inflação e câmbio em alta, o que pode prejudicar o resultado das redes. Para André Friedheim, diretor de internacional da Associação Brasileira de Franchising (ABF), modelos de expansão mais baratos são opções interessantes. “É um formato super inteligente, para ganhos de escala. Geralmente, o franqueado se instala em operações sinérgicas, não concorrentes, que atendem um perfil de público semelhante e que um pode agregar faturamento para o outro”, explica.Para Claudia Bittencourt, fundadora do grupo Bittencourt, o aumento de receita costuma ser um fator decisivo neste tipo de investimento. “É algo bom para o momento que estamos vivendo, de oferecer o máximo de conveniência para o consumidor, e permitir que o franqueado explore outras oportunidades, ocupando mercado e aumentando receita”, diz Claudia.Um cuidado, no entanto, é manter o padrão da marca. “Tudo tem que ser feito sem perder o DNA da marca. Um negócio não pode atrapalhar o outro. É função do franqueador capacitar o franqueado para cuidar de dois negócios distintos”, diz Friedheim.
Fonte: Franquias entram em negócios alheios para faturar mais - PEGN

Escola de mandarim é nova opção de franquia

Rede busca disseminar a cultura e a língua chinesa no país
Se existe uma unanimidade em relação à China é o quanto esse país é importante para o Brasil e tantos outros países no mundo. As características demográficas e a alta produtividade industrial fazem do gigante asiático um parceiro estratégico para qualquer empresa. Nesse contexto, entender a língua e a cultura desse povo para avançar nos negócios costuma ser uma barreira desafiadora. Pois é exatamente nesse cenário que a Nin Hao, franquia de escola de mandarim, vem se estabelecer.Fundada há cerca de dez anos, a escola está sob direção da tradutora e intérprete Sumara Lorusso há um ano. A empresária, que é fluente em cinco idiomas, viu na Nin Hao a oportunidade de oferecer uma maneira de reduzir as distâncias entre Brasil e China. “Somos nações muito diferentes, com hábitos e cultura que pouco se assemelham. Contudo, não podemos negar a importância da China para o âmbito econômico mundial. Precisamos aprender a língua para estreitar o relacionamento e fazer mais negócios com eles”, afirma.Oportunidades não vão faltar. Recentemente, a unidade da América Latina da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), apresentou um relatório apontando a importância de refinar as relações entre os dois países. De acordo com o documento, o Brasil exportou basicamente commodities para a China até então. Agora, o interesse é mandar para eles produtos de maior valor agregado. Com o processo de urbanização e da consolidação da classe média chinesa, o mercado doméstico do país possibilita que nações latino-americanas avancem em setores como alimentos, serviços e turismo.Com tudo isso em mente, a opção pelo sistema de franquias foi natural. Segundo a Associação Brasileira de Franchising, só no terceiro trimestre de 2015, o segmento de franquias de educação avançou 15% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Acreditamos que o franchising pode dar a capilaridade necessária para a demanda reprimida que há por cursos de mandarim em diversas cidades brasileiras”, defende Sumara. “Também achamos que a crise econômica irá forçar os profissionais a buscarem mais qualificação. Falar inglês e espanhol hoje é obrigação. O mandarim é o diferencial”.O ensino do idioma na Nin Hao segue o padrão internacional estabelecido pelo governo chinês. O material didático é exclusivo, o que comprova a qualidade da rede, já que os livros de chinês normalmente são adaptados do inglês, língua que possui estrutura bem diferente do português. Além da conversação, a escola se preocupa com o ensino da cultura e da leitura e escrita em ideogramas. “Se o aluno não aprender ideogramas, certamente chegará na China como um analfabeto”, esclarece Sumara. O curso completo tem duração de três anos com turmas de no máximo oito alunos. Os professores são nativos e qualificados com conhecimento em ambos os idiomas, podendo assim fornecer todo o suporte necessário para os alunos.Para quem busca uma rede de franquias para investir, a Nin Hao oferece toda a estrutura e apoio necessário para buscar um coordenador pedagógico e professores nativos. A estratégia de expansão está focada em cidades com mais de 300 mil habitantes e que concentrem colônias chinesas para permitir uma imersão maior na cultura.Franquia Nin Hao:Investimento: 100 a 140 milTaxa de franquia: 20 milRoyalties: 6%Capital de giro: R$ 25.000,00Faturamento médio: R$50.000,00Lucro: de 10% a 15%Retorno do investimento: 24 meses
Fonte: Escola de mandarim é nova opção de franqui - Empreendeor

5 dicas para abrir um negócio em 2016

Business Launching
Em algum momento da vida profissional, toda pessoa já sonhou em colocar um sonho em prática e se tornar dono da própria empresa. E, por que não aproveitar o atual cenário econômico do país para se reinventar e dar vida ao desejo de ser um empreendedor de sucesso? Claudio Eschecolla recomenda cinco dicas para quem quer tirar o plano do negócio próprio do papel no próximo ano.O executivo é diretor geral do Grupo Hoken, rede de franquia especializada na fabricação de purificadores de água com alta tecnologia, que faturou R$ 120 milhões em 2014, atualmente tem 150 franquias distribuídas pelo Brasil, e é uma das primeiras companhias a ingressar no franchising em São José do Rio Preto, cidade onde foi fundada, no interior de São Paulo.

1) PESQUISE E ENTENDA O SETOR EM QUE DESEJA ATUAR

Antes de decidir investir em um negócio, é importante pesquisar bastante a área de atuação, o perfil dos clientes que serão atendidos e os produtos oferecidos. Entendendo esses aspectos, você terá mais facilidade em identificar o segmento com que mais se identifique. Em 2016, o cenário de instabilidade econômica deve prosseguir, por isso, é necessário buscar oportunidades para empreender em setores que mantém o crescimento, a estabilidade e a demanda apesar das influências do mercado.

2) DESENVOLVA SEU ESPÍRITO EMPREENDEDOR

É fundamental que você perceba se tem as características necessárias para ser um empreendedor, como dedicação, comprometimento e facilidade para lidar com público. Além disso, ser empreendedor significa buscar sempre alternativas de realizar uma mesma atividade de maneiras diferentes, encontrando oportunidades para atender às necessidades dos clientes que ainda não foram supridas. Empreender é um processo constante de aprendizado e desenvolvimento.

3) DEDICAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

Acreditar que por ser dono do próprio negócio terá mais tempo livre e liberdade para ir ao trabalho apenas quando desejar é uma ilusão. Como diz o ditado, é o olho do dono que garante o sucesso da empresa, ou seja, você precisará ficar atento a todos os detalhes do serviço/produto oferecido e ainda garantir que seus funcionários estejam engajados e comprometidos com a operação.Você sempre terá trabalho, mas é gratificante colher os frutos da sua dedicação e ainda ver seu investimento dar resultado.

4) PLANEJAR E ESTABELECER METAS

Se você já tem em mente o tipo de negócio que deseja ter e está disposto a se dedicar para transformar seu sonho em realidade, o próximo passo é estabelecer o planejamento para que sua empresa possa superar com sucesso o processo de maturação – fase em que a companhia está se estabelecendo no mercado e buscando o equilíbrio financeiro.Mais do que se preparar para o futuro, esta etapa é fundamental para que você possa enxergar com clareza os objetivos buscados e corrija a tempo os possíveis desvios de rota.

5) INVISTA EM NETWORKING E SEJA OTIMISTA

Costumo dizer que o segredo do sucesso em uma companhia está em “dar as mãos” para que o trabalho gere frutos. Ou seja, além de desenvolver o espírito de equipe internamente, para que todos – desde os donos até os funcionários – sejam comprometidos com o crescimento da empresa e enxerguem o impacto dos resultados em seu desenvolvimento como indivíduo, também é fundamental a habilidade em estabelecer e motivar as conexões com pessoas do segmento, como fornecedores, concorrentes e parceiros comerciais.
Fonte: 5 dicas para abrir um negócio em 2016- Empreendedor

De taxista a dono de uma rede que fatura R$ 2,5 milhões

so_varais
“É só abrirmos as portas das áreas de serviço das residências que veremos quais são as oportunidades”. É assim que o diretor de negócios da Só Varais, Williams Duarte, define o potencial do mercado em que atua.O ex-taxista, que sempre sonhava em ser dono do próprio negócio, decidiu abrir uma empresa especializada em varais quando sentiu a necessidade de ter um varal para sua área de serviço externa, mas não encontrava no mercado um modelo que fosse prático e moderno.Sem muitos recursos financeiros, mas com uma boa ideia, Williams vendeu o carro que trabalhava e utilizou os R$ 35 mil para iniciar a operação da Só Varais em 2002. Toda produção de varal na época era feita em uma fábrica própria, que hoje é terceirizada.Atualmente a empresa produz, em média, 600 varais mensalmente, o que equivale a 30 por hora.  São  20 modelos de varais que custam a partir de R$ 160,00. O mais pedido é o Nina, que foi desenvolvido pelo próprio Williams, com a ajuda de um técnico de eletro-eletrônica. Com acionamento através de um sistema eletrônico, o varal não precisa de ajuda para manuseá-lo, pois mesmo estando pesado, basta apertar um botão e ele sobe ou desce. Outro modelo que também chama bastante atenção é o Priscila, movido à manivela.Além da comercialização dos varais, a Só Varais presta serviços de venda, instalação e manutenção. Com uma grande cartela de clientes, cerca de 500 por mês, Williams já colhe os frutos de um negócio promissor que faturou R$ 2,5 milhões em 2014.Devido o tamanho sucesso e para conseguir atender todo país, Williams resolveu aumentar a operação da rede e entrou para o franchising em 2015. Sua primeira unidade franqueada, localizada também na capital paulista, atende toda a região do ABCD. Sua expectativa é que até o final de 2015 a rede conte com mais três unidades e para 2016 chegue a 12.“A Sóvarais significa a minha vida, meu orgulho e principalmente a esperança de muitas pessoas”,  declara Williams.
Fonte: De taxista a dono de uma rede que fatura R$ 2,5 milhões - Empreendedor

Empresário fatura R$ 2,5 mi transformando casas em botecos

Boteco em Casa se diferencia dos buffets convencionais por criar um ambiente mais informal e propício à interação

Já pensou em transformar sua casa em um boteco para reunir os amigos? Pois é justamente esta proposta que vem permitindo à Boteco em Casa crescer apesar da crise. A empresa, especializada em um serviço de buffet mais informal, faturou R$ 2,5 milhões em 2014 e espera ampliar o valor em 40% este ano.

Formado em administração de empresas, Fernando Santos conta que trabalhou em áreas como publicidade, logística de vendas e importação. Em 2006, porém, decidiu se dedicar ao ramo de alimentação. “Vi que meu negócio era restaurante e resolvi montar uma cadeia para operar em shoppings. Desde aquela época a aposta já era em comida brasileira e de boteco”, revela.

Boteco em Casa oferece um serviço de buffet mais informal
Boteco em Casa oferece um serviço de buffet mais informal
Foto: Divulgação

Alguns meses depois da inauguração, um cliente veio consultá-lo sobre a possibilidade de comprar uma grande quantidade de comida para uma festa que ele iria realizar. “Expliquei que não seria o ideal, pois os pratos chegariam murchos. Como um ponto em shopping é muito caro, eu já estava buscando alternativas e pensando na possibilidade de trabalhar com eventos, mas ainda não tinha nada formatado. Mesmo assim, resolvi abraçar a oportunidade e propus a ele que eu preparasse a comida no local”, lembra.

Sem nenhuma experiência, Fernando encarou o desafio e sequer lembra se o evento deu lucro ou prejuízo. No entanto, ele saiu de lá com a certeza de que a ideia tinha muito potencial. “Tivemos um retorno incrível das pessoas. Na semana seguinte, coloquei um anuncio em uma revista e muita gente começou a ligar procurando”, diz.

Ideia surgiu quando Fernando Santos tinha um restaurante e foi procurado por um cliente para fornecer alimentos para uma festa
Ideia surgiu quando Fernando Santos tinha um restaurante e foi procurado por um cliente para fornecer alimentos para uma festa
Foto: Divulgação

Com o tempo, o estabelecimento deixou o shopping e se transformou em um bar no bairro da Vila Madalena, que coexistia com o serviço de buffet. Ao final de 2009, porém, o empresário resolveu priorizar a Boteco em Casa, e fechou o bar. “Muita coisa pesou para esta decisão. Com a lei seca, as pessoas passaram a beber menos, e os estabelecimentos repassaram os custos para as comidas. Como ficou caro, muita gente começou a comer em casa antes de ir para a balada, e no final do mês as contas não fechavam mais. Em compensação, os eventos iam muito bem”, afirma.

Entre os diferenciais que a empresa traz em relação aos buffets convencionais estão a informalidade e um ambiente mais propício à interação, elementos típicos de um boteco. “Não vendemos apenas um produto, vendemos a experiência. Ela é composta por vários itens em conjunto, como alimento, bebida, serviço, música. A decoração da mesa vem com vasinho, saleiro, paliteiro, guardanapo, bolacha de chope. Coloco quadros nas paredes. Tudo para dar um clima de boteco para a festa.”

Hoje a empresa conta até com food trucks, e planeja migrar para o modelo de franquia em breve
Hoje a empresa conta até com food trucks, e planeja migrar para o modelo de franquia em breve
Foto: Divulgação

O serviço também é adaptado para cada tipo de público. Com isso, Fernando já atendeu desde casamentos e festas corporativas, até baladas onde as pessoas se preocupam mais com as bebidas do que com os pratos servidos. Atualmente, a empresa tem a capacidade de atender até 10 eventos simultaneamente, que podem ir de 20 a 3.500 convidados.

“Mesmo com a crise, nós esperamos aumentar nosso faturamento de R$ 2,5 para R$ 3,5 milhões. Estamos fazendo eventos menores, mas as pessoas não deixam de festejar por conta da crise. Nossa demanda aumentou, e estamos ganhando na quantidade”, diz.

Como os eventos precisam de uma estrutura grande, o alcance da empresa fica limitado a um raio de 250 quilômetros da cidade de São Paulo. Por conta disso, Fernando já se prepara para adotar o modelo de franchising. “Já temos três interessados, e pretendemos inaugurar a primeira unidade em Brasília, ainda este ano. Para o ano seguinte, prevemos chegar às cidades de Rio de Janeiro e Belo Horizonte”, finaliza.

Fonte: Empresário fatura R$ 2,5 mi transformando casas em botecos - Terra

Marcas investem em ações promocionais para aquecer vendas no Natal

Inovar é o grande desafio em um cenário de perspectivas pouco promissoras para o varejo no Natal
Para tentar driblar este momento de retração econômica e alavancar as vendas no Natal, muitas marcas estão optando por desenvolver ações promocionais. A ideia é levar ao público uma experiência única de consumo e, assim, atrair novos consumidores.E os números não são favoráveis. Pesquisa anual divulgada recentemente pela Deloitte aponta que 63% dos mil consumidores ouvidos pela consultoria pretendem gastar menos do que em 2014.Pensando em fidelizar ainda mais os consumidores e incrementar as vendas nesta que é a principal data de varejo do ano, a rede de vestuário infantil, a Tip Top, desenvolveu barracas com os personagens TipGuinhos. São duas versões – amarela e vermelha – e para garantir a novidade é muito simples: a cada R$ 299,00 em compras + R$ 39,00 o cliente leva a barraca de sua escolha.tip-top“Investimos sempre em ações como esta, pois é uma maneira de ter um crescimento no consumo de produtos. A ideia é nos aproximarmos dos clientes e passarmos a confiança da já consolidada marca Tip Top. Esperamos ter um aumento de 20% nas vendas com esta novidade”, confirma Daniela Venâncio, gerente de franquias da Tip Top.Segundo a gerente, é necessário também ter um bom atendimento e uma loja organizada. “Prezamos também pela qualidade das equipes das lojas, mantendo o padrão Tip Top, passando confiança e credibilidade aos consumidores, além dos produtos de qualidade. Para isso treinamos frequentemente nossas funcionárias”, afirma.image001 (1)Outra empresa que está investindo pela primeira vez em ações para incentivar as vendas nesta época natalina é a redeSóbrancelhas, especializada em serviços de embelezamento do olhar e face. Pensando em aumentar o consumo de serviços e produtos, e também presentear os clientes, a marca lança uma promoção exclusiva para esse final de ano.Do dia 10 de dezembro a 10 de janeiro, na compra de qualquer produto ou serviço Sóbrancelhas, no valor de R$ 50, o cliente concorre a uma viagem no valor de R$ 6 mil para o destino que desejar. “Nossa ideia com esta ação é aproveitar a época do ano para potencializar a marca e expandir o número de consumidores. Atualmente atendemos uma média de 65 mil pessoas por mês”, completa Luzia Costa, fundadora da rede que tem expectativa de aumentar em 20% as vendas em dezembro.
Fonte: Marcas investem em ações promocionais para aquecer vendas no Natal - Empreendedor

Casal cruza o mundo para lucrar com churros no Brasil

Ele se mudou para o Japão aos 18 anos em busca de melhores oportunidades, mas depois de mais de duas décadas do outro lado do mundo, onde enfrentou jornadas de mais 14 horas diárias de trabalho, decidiu voltar para o Brasil em busca de uma maior qualidade de vida. E o resultado não podia ser melhor, ainda com números bem superiores aos esperados. Enfim, essas são apenas pequenas partes da longa trajetória de Luiz Cláudio, que para se restabelecer no país decidiu investir em uma franquia de churros.

Luiz Cláudio conta que, após chegar à maioridade, percebeu que teria melhores chances de crescimento no Japão, e decidiu mudar de país junto com a esposa. Do outro lado do mundo, o casal teve de trabalhar nos mais diversos tipos de negócio para sobreviver. “Começamos em uma fábrica de componentes eletrônicos em troca de comida e alojamento. Depois passamos a fazer máquinas de moer papel. E em todos esses locais as rotinas eram muito pesadas”, lembra.

Casal faturou R$ 18 mil nos primeiros dez dias de operação da franquia
Casal faturou R$ 18 mil nos primeiros dez dias de operação da franquia
Foto: Divulgação

Após alguns anos mantendo esse ritmo de trabalho, eles resolveram investir no próprio negócio, e passaram a alugar vídeos para outros. O negócio cresceu, virou uma locadora formalizada, e o casal começou a cogitar a volta para o Brasil. Porém, foram pegos de surpresa pela crise mundial de 2008. “Eu já havia me desfeito da locadora, e nossas economias estavam investidas em ações. Acabamos perdendo cerca de US$ 400 mil e tivemos de começar do zero”, afirma.

Para se reerguer, Luiz Cláudio passou a entregar DVDs em domicílio. Pouco depois, ele conseguiu um ponto em um shopping de brasileiros, onde reabriu a locadora, que comercializava filmes e programação da TV brasileira. Em 2012, o casal já havia recuperado tudo, e dessa vez conseguiu voltar para a América do Sul.

Em busca de qualidade de vida, casal deixou jornada de 14 horas diárias no Japão para investir em franquia de churros no Brasil
Em busca de qualidade de vida, casal deixou jornada de 14 horas diárias no Japão para investir em franquia de churros no Brasil
Foto: Divulgação

“Eu trabalhava tanto que quase não vi meus filhos crescerem. A gente buscava uma vida menos estressante, e quando chegamos aqui investimos em um salão de beleza. Porém, como não tínhamos experiência na área, acabamos perdendo muito dinheiro e fechamos”, diz.

Após essa experiência negativa, os dois passaram a procurar um negócio em que pudessem fazer parte, efetivamente, das operações. “Demos preferência para o ramo de alimentação, pois mesmo com a crise ninguém deixa de comer. E acabamos optando pela Santo Churro por se tratar um produto que ainda não existia na cidade de Sorocaba (SP).”

Luiz Cláudio montou uma locadora no Japão, mas desfez o negócio para investir em churros no Brasil
Luiz Cláudio montou uma locadora no Japão, mas desfez o negócio para investir em churros no Brasil
Foto: Divulgação

Para a surpresa do casal, a franquia, que oferece versões tradicionais e gourmetizadas da guloseima, vem trazendo um retorno muito além do esperado, tendo faturado R$ 18 mil em apenas 10 dias. “Acredito que a qualidade e variedade dos produtos estão ajudando nesse sucesso. E o fato de trabalharmos para algo que é nosso também nos dá uma motivação diferente. Estamos pensando, inclusive, em abrir uma segunda unidade da franquia”, revela.

Sobre as diferenças de se empreender no Brasil e do outro lado do mundo, ele afirma que no Japão o apoio dado pelo governo é muito maior. “Por outro lado, o ritmo de trabalho que eles têm é muito pesado. No Brasil, a qualidade de vida é maior, e mesmo com as dificuldades que enfrentamos, estamos no nosso país e junto da família”, conclui.

Fonte: Casal cruza o mundo para lucrar com churros no Brasil - Terra

App para smartphones ensina como empreender com franquias

App para smartphones ensina como empreender com franquias
Empreendedor conectado: app dá dicas de como trabalhar com franquias© Thinkstock Empreendedor conectado: app dá dicas de como trabalhar com franquiasA Associação Brasileira de Franchising está lançando um app para educar quem querempreender com franquias. O “Quero uma Franquia” usa um sistema de certificação digital, o que pode incentivar o uso do aplicativo.O aplicativo tem formato de jogo e usa dinâmica de perguntas e respostas. São dadas três opções para as questões. É preciso responder antes que o tempo acabe. Antes das perguntas, uma lição em vídeo é oferecida ao futuro empreendedor.As questões estão divididas em áreas como “conceitos fundamentais”, “aspectos jurídicos” e “processo seletivo”.A cada 100 desafio cumpridos, o jogador ganha uma medalha. Com quatro medalhas, é possível emitir um certificado digital da ABF.Uma tela oferece dados sobre o desempenho da pessoa. Lá estão à mostra quais são as áreas de melhor desempenho do jogador, progresso total e tempo de dedicação ao app.Ainda é possível ler dicas do blog da ABF dentro do próprio aplicativo. O conteúdo foi criado pela ABF Educação, uma divisão da associação que tem como objetivo educar e informar pessoas interessadas em entrar nos negócios de franquias.O app está disponível de graça para smartphones Android. Uma versão para iPhone deve chegar à App Store em breve, de acordo com a ABF.Fonte: App para smartphones ensina como empreender com franquias - MSN

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