Crise estimula abertura de 'filiais' de empresas brasileiras até na China

Queda no faturamento faz rede de restaurante investir para exportar. Especialistas, no entanto, alertam empreendedores sobre a iniciativa.

Unidade da Ofner em São Paulo  (Foto: Divulgação)
Unidade da Ofner em São Paulo (Foto: Divulgação)
Em meio à recessão da economia brasileira, que registrou seu sexto trimestre seguido de queda, empresas nacionais estão vendo – com carinho – no exterior uma chance de continuar faturando sem depender do mercado interno, saturado diante das altas taxas de desemprego e da crescente queda do poder de compra dos consumidores.Depois de ver suas vendas caírem e seu faturamento minguar mais de 20% de um ano para o outro, o empresário Fernando Perri, dono da rede Vivenda do Camarão, começou a diversificar suas receitas e levou seus restaurantes para Portugal.“Estamos fazendo projetos para driblar a crise interna de interna. Houve uma queda generalizada do consumo, com inflação e desemprego. É uma crise muito intensa e prolongada. Por mais que a gente faça promoções, marketing... o brasileiro está no limite do consumo. A crise tirou dinheiro do mercado. Nos últimos meses, minimizou, mas continua caindo.”
Daniel Miglorancia, diretor da Nutty Bavarian, e André Novaes, gerente de operações, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)Daniel Miglorancia, diretor da Nutty Bavarian, e André Novaes, gerente de operações, nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)
Para internacionalizar seu negócio, cuja previsão é chegar a outros países europeus no próximo ano, foram investidos US$ 2 milhões na adaptação da linha de produção – uma exigência dos órgãos de saúde e vigilância sanitária do exterior para que os produtos possam ser vendidos legalmente.Segundo Perri, todos os restaurantes têm o mesmo visual do encontrado no Brasil, bem como os mesmos pratos. Tirando o nome, que mudou para “Shrimp House”, o empresário garante que o sabor é o mesmo, já que todos os restaurantes são abastecidos pela importação das refeições prontas.Os planos de expansão também incluem a Ásia, mais especificamente a China, que despertou interesse pelo “poder aquisitivo até 20 vezes maior do que o dos consumidores brasileiros”. “Estamos fechando parceria com a China. Só de expandir lá dentro, já ficamos muitos felizes. Ainda deve ser inaugurada neste ano”, disse. Nesse caso, segundo o empresário, os sabores dos pratos terão de ser adaptados à culinária asiática.Para Thierry Barrat, especialista em comércio exterior, a própria saturação do mercado brasileiro também é um dos motivos pela busca por novos horizontes. “Creio que o motivo principal é a mudança de mentalidade do empresário brasileiro, vendo a concorrência como global e não mais apenas local e principalmente, vendo o sucesso de algumas marcas fora”, disse Barrat, que também é CEO da empresa de consultoria Akangatu  Internacional.Ainda que as vendas não tenham sido afetadas pela crise, algumas empresas optam pela internacionalização como uma saída para não depender das oscilações do mercado interno. A confeitaria paulista Ofner, por exemplo, tem planos de chegar a Nova York em 2018. Os primeiros passos da marca serão a exportação de panetones e o desenvolvimento de parcerias com chefs internacionais.“Com a receita apoiada em diferentes economias, os riscos são minimizados em momentos adversos. Além disso, temos parte dos nossos custos atuais em dólares. Importamos matérias-primas e embalagens. A internacionalização também é um mecanismo para equilibrarmos a flutuação do câmbio”, disse Mário Costa Junior, diretor-executivo da marca.
Fernando Perri, presidente e fundador da Vivenda do Camarão (Foto: Divulgação)Fernando Perri, presidente e fundador da Vivenda do Camarão (Foto: Divulgação)
A estratégia de internacionalização da marca começará pelos Estados Unidos. Neste ano, a meta da rede é analisar a reação do consumidor estrangeiro à receita brasileira e à marca do produto. “Em 2017, o plano é estender as exportações para outras categorias-ícones da Ofner. Com o mix difundido e consolidado, estaremos prontos para abertura da primeira loja internacional da Ofner em 2018”, afirmou.Segundo o diretor da rede de confeitarias, o foco da empresa será em cidades como Boston, Miami, Orlando e Los Angeles, porque concentram grande quantidade de brasileiros. “Muito em breve, nossa coxinha, pão de queijo e brigadeiro também estarão à disposição destes clientes”, disse o executivo.Outra empresa que está em processo de expansão internacional – nesse caso mesmo antes da crise – é a rede Nutty Bavarian, especializada em grãos torrados e glaceados. Neste ano, a empresa afirma que vai inaugurar mais três unidades nos Estados Unidos.De acordo Daniel Miglorancia, diretor da empresa e responsável pelo projeto de internacionalização, há planos para o futuro de franquear a marca para brasileiros que moram nos Estados Unidos e pensam em abrir um negócio próprio.Em 2015, de acordo com dados mais recentes do Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior, empresas de médio porte venderam para fora do país o volume de US$ 8,427 bilhões. Enquanto isso, as pequenas chegaram a exportar R$ 1,8 bilhão e as grandes, US$ 180 bilhões.Você está preparado? A procura de empresários por mercados fora do país vem aumentando a cada ano, principalmente nos últimos meses, segundo o Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae). O número de acessos à ferramenta de diagnóstico que avalia o que falta para o empresário internacionalizar seu negócio, oferecida pelo Sebrae, aumentou 80% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.“Falar de internacionalização há quatro anos seria quase chamar o empresário de louco, sair de um mercado interno aquecido...mas hoje vemos isso com bons olhos, é preciso diversificar os investimentos, a ‘cesta de ovos’”, disse o gerente do Sebrae São Paulo Gustavo Marques.A valorização do dólar em relação ao real também estimula o empreendedor a mirar em outros países, mas, conforme alerta o especialista, essa tendência tem de ser vista como oportunidade de negócio, não como o fator decisivo para quem quer ir para o exterior. CautelaA internacionalização de empresas já pode ser considerada uma tendência, na avaliação dos especialistas, no entanto, a iniciativa nem sempre é uma certeza de sucesso. “Creio que veremos muitas marcas brasileiras desbravando mercados mundo afora, mas isso não significa que terão sucesso. Entrar em um mercado novo requer muito estudo, muita cautela e, principalmente, bons parceiros locais que possam ajudar no desenvolvimento dos negócios”, alertou Thierry Barrat.Entre os motivos que podem levar a empreitada ao fracasso, Barrat cita a falta de conhecimento do mercado local. “Conhecer bem o mercado é fundamental e, por esse motivo, muitos empresários focam em ter um sócio que entenda bem do mercado ou algum fraqueado máster já com experiência naquele mercado.Apesar dos entraves, o especialista lembra da questão legal, que pode beneficiar o empreendedor. “Muitos países já possuem leis bem claras para a regulamentação de franquias e em muitos casos essa lei protege muito o franqueado que acaba tendo garantias do retorno do investimento para determinado negócio, como nos EUA por exemplo que garante indenização caso o franqueado não atinja o faturamento esperado. Esse tipo de regulação em mercados já maduros facilita bastante o fluxo de negócios tornando o ambiente favorável.”Fonte: G1

WhatsApp pode ser importante aliado no relacionamento com clientes

Ao alcance das mãos: entenda como a disposição dos produtos pode…

Facilidade e rapidez são pontos à favor do aplicativo.© Fornecido por Sponsored Content Facilidade e rapidez são pontos à favor do aplicativo.Empresas de todos os tamanhos têm investido em estratégias para fortificar sua presença online e se aproximar de seu público alvo. Alternativas ao marketing convencional, como perfis em redes sociais, geram conteúdo relevante e tornam possível o contato em tempo real com a clientela. Nesse cenário, ser eficiente no atendimento se torna indispensável. Por isso, o WhatsApp tem sido muito utilizado, afinal, mais de um bilhão de pessoas em todo mundo usa o aplicativo.Dados de pesquisa divulgada recentemente pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), indicam que para mais da metade dos jovens empreendedores brasileiros (51,9%) o aplicativo de mensagens instantâneas é o principal canal de comunicação com os clientes. Em seguida, aparecem os perfis em redes sociais como Facebook e Instagram (41,2%) e os anúncios pagos no Facebook (26,9%), deixando para trás ferramentas tradicionais como campanhas publicitárias (4,6%) e e-mail marketing (8,5%).A forma de utilizar o WhatsApp pode variar de acordo com a marca e seu público, sendo mais séria ou engraçada, por exemplo, mas é importante manter a educação e o bom senso. “Mostrar que há uma pessoa por trás da empresa é muito positivo. Porém, é preciso que o gestor ou responsável por este atendimento cuide o linguajar que irá utilizar e as opiniões que irá emitir, sempre separando o pessoal do profissional, para não trazer prejuízos à marca”, explica Thiago Martins, professor da Universidade Paranaense (Unipar). Uma dica extremamente importante para quem pretende iniciar o atendimento pelo aplicativo é não ser invasivo: é necessário pedir autorização dos clientes antes de enviar mensagens ou colocá-los em grupos.De acordo com a pesquisa do SPC Brasil e CNDL, a presença na internet tem como principal benefício a intensificação na comunicação com o público-alvo (61,7%), seguido pela expansão da base de atuação e prospecção de novos clientes (43,2%). Essas vantagens também se aplicam ao app, que pode ser usado conectado ao computador, para facilitar a digitação. Outro ponto positivo é a economia: “muitas vezes as médias e pequenas empresas não têm estrutura para manter um canal para o cliente entrar em contato, como um telefone 0800, por exemplo”, explica Martins. Além disso, o aplicativo oferece a possibilidade de atender simultaneamente vários consumidores, é prático e viabiliza o envio de diferentes tipos de arquivos e links.O WhatsApp pode ser utilizado em todas as etapas de um atendimento, inclusive para a prospecção de clientes. “Em muitos casos, além de tirar dúvidas e oferecer serviços, é possível realizar praticamente todo o processo de compra e venda pelo aplicativo. A ferramenta também facilita o contato após fechar o negócio”, finaliza Martins.Fonte: MSN

SKATISTA BRASILEIRO CRIA REDE DE LOJAS E FATURA R$ 8 MILHÕES

Cezar Dal Pozzolo é skatista profissional e fundou a rede Matriz Skate Shop, especializada em roupas e acessórios para o esporte

Cezar Gordo: skatista e empreendedor (Foto: Divulgação)
Mais de oito milhões de brasileiros andam de skate no Brasil, segundo dados do Datafolha. E com tanta gente praticando, empreendedores começam a criar negócios para atender os brasileiros fãs do esporte, criado há cerca de 50 anos nas ruas de Los Angeles, nos Estados Unidos.
Um dos empreendedores que se destacam no setor é Cezar Dal Pozzolo, o Cezar gordo. Ele criou a gaúcha Matriz Skate Shop, uma rede de lojas especializada em vender vestuários e peças de skate para quem pratica o esporte. Com cerca de 40 profissionais, a marca opera um e-commerce e tem e lojas no Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul. “Nosso faturamento é pouco mais de R$ 8 milhões”, diz.
Cezar, 34 anos, tem uma história com o esporte. Começou a praticá-lo ainda criança pelas ruas de Porto Alegre. Na adolescência, virou skatista profissional e competiu em importantes campeonatos pelo mundo. Em 1997, ele ganhou uma câmera do pai e começou a gravar vídeos de manobras de skate com seus amigos. “Na época, não existia o YouTube e nem as redes sociais. A informação sobre o meio do skate circulava em revistas e vídeos.  Então, eu e um dos meus atuais sócios, Marcus Cida, aproveitamos o presente do meu pai para fazer videos amadores e divulgar o skate gaúcho para o Brasil", diz.O primeiro vídeo, chamado de Matriz, fez muito sucesso. Feliz com o resultado, a dupla gravou mais quatro edições, que eram vendidas em eventos de skate pelo Brasil. Todas elas, afirma Cezar, fizeram um sucesso entre os praticantes do esporte. “Com a procura, eu percebi que o skate, um esporte que sofria muito preconceito e era associado a arruaceiros, estava ganhando adeptos pelo país”, diz.Cezar procurou então seu pai, Marloi Dal Pozzolo, para ajudá-lo na empreitada. “Ele fez o primeiro investimento”, afirma. Em 2001, as portas da primeira loja da Matriz, na Avenida Cristóvão Colombo, em Porto Alegre, foram abertas. “Meu pai viu potencial em mim como empreendedor. Eu não esperava ter chegado onde cheguei”, diz.Atualmente, além do pai, o empreendedor conta com o apoio de dois sócios na gestão do negócio. São eles: Marcus Cida e Rodrigo “TX” Teixeira. Como Cezar, os dois são skatistas profissionais e reconhecidos internacionalmente. “Nós cuidados de tudo na Matriz, mas temos profissionais de mercado nos auxiliando na gestão”, diz.
Cezar durante inauguração da loja de Maringá (Foto: Divulgação)
Superação O skate é um setor bilionário atualmente. O esporte é patrocinado por grandes marcas, entre elas a Nike e a Adidas, e tem competições importantes que rodam o mundo, como o  Street League Skateboarding. O Brasil, inclusive, é um celeiro de ídolos mundiais, como Luan de Oliveira, Letícia Buffoni, Klaus Bohm, Sandro Dias, Felipe Gustavo, Bob Burnquist e Pedro Barros. “O país sempre tem nomes brilhantes no esporte. Seguramente, estamos no rol dos melhores do mundo”, diz Cezar.Apesar do sucesso, o esporte ainda é vítima de preconceito. “São poucas as cidades que têm pistas para a prática do esporte”, diz. “E a falta de estrutura acontece porque órgãos públicos ainda não entenderam o skate como um mercado que  gera empregos, renda e inclusão social”, diz.O setor, diz Cezar, não encontra só essa barreira. O preconceito inibe que o mercado se desenvolva, ou seja, que empreendedores criem produtos nacionais. “Temos algumas iniciativas, como marcas de roupas e de calçados, fabricantes de peças, entre outros produtos. Mas, se o esporte fosse visto com outro olhar, teríamos um mercado mais forte”, diz.Por causa da escassez de produtos nacionais, a maioria das peças (rodinhas, trucks e shapes) e dos vestuários que são vendidos no mercado brasileiro são importados, o que encarece a prática do esporte. “Quando a moeda americana valoriza ante o real, somos afetados imediatamente”, diz.Para não sofrer, Cezar adotou uma nova estratégia: criar e desenvolver uma marca própria.No último ano, ele criou a marca Matriz e confecciona as próprias roupas. “As nossas coleções funcionam bem e vamos aumentar o nosso mix de modelos. É a nossa estratégia para oferecer um preço justo e fomentar a prática do esporte no Brasil”, diz.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Negócios inovadores e com impacto social no Brasil têm investimento do BID

O Inova Capital começou no no ano passado, com a identificação de 1.500 empresas fundadas por pelo menos um negro

negocios sociais
Nascido e criado no Jardim Pantanal, uma comunidade no extremo da zona leste da cidade de São Paulo, o empreendedor Matheus Cardoso, 21, criou seu próprio negócio, o Moradigna, que atua na área da habitação, oferecendo reformas de casas à população pobre. Ele é um dos integrantes do Inova Capital – Programa de Apoio a Empreendedores Afro-Brasileiros, que tem investimento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e identifica negócios inovadores, com alto potencial de crescimento e com impacto social e ambiental.
“O Moradigna surgiu mais por uma necessidade. Eu sou morador da comunidade onde o Moradigna atua. Sempre convivi com o problema da insalubridade das residências, a minha casa era insalubre, minha família passou por muitos problemas, com mofo, umidade, falta de ventilação, enchentes, é um bairro que fica às margens do Rio Tietê, então são diversos problemas que causam impacto na saúde”, contou Matheus, que é estudante de engenharia civil.Na faculdade, em 2014, ele conheceu o termo “negócio social” e enxergou uma chance de criar o próprio negócio e resolver o problema da sua comunidade. “Eu vi nos negócios sociais uma possibilidade de empreender e resolver, não só o problema da minha mãe, da minha família, mas de todo mundo que precisa. Pesquisando mais, eu vi que não era só no Jardim Pantanal, que é um problema em nível nacional. São 40 milhões de brasileiros que moram em residências insalubres, isso é um quinto da nossa população, é muita gente. Esse é um dado do IBGE 2010”, acrescentou Matheus.O programa Inova Capital já capacitou 30 empreendedores negros para que desenvolvessem planos de negócios, se apresentassem a investidores e assim pudessem ter acesso ao capital necessário para  desenvolver sua empresa. O Moradigna ficou em primeiro lugar na competição de negócios promovida pelo programa, na qual investidores formaram uma bancada e avaliaram sete negócios inicialmente selecionados entre os 30. Os três primeiros colocados terão seus negócios na plataforma da Anjos do Brasil por três meses, onde poderão ser avaliados e escolhidos por investidores.“Esta é uma temática estratégica para o BID porque os negros do Brasil somam 68 milhões de consumidores, de acordo com estudos Data Popular, e 11 milhões de empreendedores, segundo relatório do Sebrae [Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas]. Entretanto, somente 900 mil são empregadores. Além disso, os negros brasileiros representam 70% dos afrodescendentes da América Latina”, disse Luana Marques Garcia, especialista em Desenvolvimento Social da Divisão de Gênero e Diversidade do BID.Segundo ela, o órgão constatou também que o acesso a financiamento e a capacidade de gerir um negócio continuam sendo barreiras ao crescimento de todas as empresas e que “os empreendedores afrodescendentes, muitas vezes, enfrentam barreiras adicionais em decorrência de arranjos discriminatórios históricos”.O gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, destacou a convicção da entidade de que a melhoria da gestão empresarial traz diversos impactos positivos, como ampliar o faturamento e melhorar a qualidade de vida para os empreendedores. “Tivemos no projeto um grande momento de capacitação e qualificação, mas, mais que isso, um momento de apresentação de desafios e oportunidades que, se bem aproveitadas e trabalhadas, auxiliarão e farão com que essas empresas e empreendimentos possam dar grandes saltos qualitativos e aumentar muito sua competitividade e capacidade de auferir lucros e ganhos para os proprietários e as comunidades em que estão inseridos”, disse Bruno.Início do programaO Inova Capital começou no no ano passado, com a identificação de 1.500 empresas fundadas por pelo menos um negro. Foram selecionados 30 negócios de diversas cidades do país para participar da etapa de capacitação, todos com a característica de promover impacto social e ambiental.“As empresas de afrodescendentes são importantes para a sustentabilidade do desenvolvimento econômico e social”, disse Luana, acrescentando que investir em empreendedores negros oferece também uma opção de diversificação da carteira de investimentos, com retorno econômico e impacto social.No segundo semestre deste ano, o projeto deve implementar a estratégia de comunicação externa, por meio de site, redes sociais, e-mail marketing e relacionamento com a mídia, com a finalidade de dar visibilidade ao programa e aos 30 empreendedores negros selecionados.O BID investirá US$ 500 mil até 2017 no programa e conta com a parceria do Sebrae, Endeavor, Anjos do Brasil, Key Associados, além da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo.Fonte: Empreendedor

RESTAURANTE DE CURITIBA FAZ SUCESSO VENDENDO PÃO COM LINGUIÇA

Ideia para a criação do The Meatpack House surgiu em um churrasco. Empresa fatura, em média, R$ 120 mil por mês

Sanduíche do The Meatpack House. Ticket médio do restaurante é de R$ 20 (Foto: Divulgação)
O pão com linguiça é um prato consumido, na maioria das vezes, em churrascos. No entanto, um restaurante de Curitiba está fazendo sucesso vendendo a iguaria: o The Meatpack House. Criada há três anos, a empresa está faturando, em média, R$ 120 mil.O The Meatpack House é comandado por três empreendedores: o chef paranaense Rodrigo Martins, 40, e as irmãs paulistas Elis e Marina Ribas, 26 e 33, respectivamente. Martins atuou por 20 anos em uma consultoria que levava seu nome, ajudando em estudos de viabilidade de novos negócios de alimentação. Também atuou como chef da rede de restaurantes Vino. Elis atuou no mercado financeiro e, um pouco cansada do setor, resolveu empreender. Marina, por sua vez, concilia o restaurante com um consultório de psicologia. Os três se conhecem há mais ou menos cinco anos.A ideia para a criação do Meatpack surgiu exatamente em um churrasco em que os três estavam. “Nós já pensávamos em abrir o próprio negócio. Na época, no mercado de alimentação, só se falava em vender hambúrguer. Decidimos fazer algo diferente e, vendo os pães com linguiça, percebemos que havia uma oportunidade de negócio ali”, afirma Martins.Antes de procurar um ponto comercial, o trio decidiu, em agosto de 2013, validar o conceito em feiras livres. “Vimos que o negócio realmente tinha potencial. Após 18 meses nas feiras, buscamos um ponto comercial e demos um passo adiante”, diz o chef. Em agosto de 2015, a primeira unidade do The Meatpack House foi inaugurada no centro de Curitiba.As linguiças usadas no restaurante têm 30 centímetros e são produzidas artesanalmente. As mais vendidas são as de cordeiro, vitela bovina, leitão e a ibérica, que leva carne de porco e de boi. Os sanduíches também levam molhos – há opções a base de grão de bico, iogurte, mostarda e molho de tomate.
Marina Ribas, Rodrigo Martins e Elis Ribas, do The Meatpack House (Foto: Divulgação)
O Meatpack também vende cervejas fabricadas por 10 pequenos produtores de Curitiba. O cardápio tem, ainda, um lanche vegetariano de queijo coalho e um pão com bolinho de carne, um alimento bastante consumido na capital paranaense. Segundo Martins, o ticket médio do restaurante é de R$ 20.O chef diz que o restaurante faturou, R$ 48 mil em seu primeiro mês de faturamento na sua sede fixa. Hoje, as receitas mensais chegam a R$ 120 mil. De acordo com o empreendedor, sua meta é fechar 2016 faturando R$ 150 mil a cada 30 dias. “Queremos terminar o ano que vem com um faturamento médio de R$ 200 mil”, diz Martins.De acordo com o chefe, o The Meatpack House está formatado para uma expansão. Mas prefere manter os pés no chão. “Caso a situação econômica do país melhore, pensamos em abrir mais duas unidades, uma em Curitiba e outra em uma grande cidade brasileira. Mas vamos ver o que acontece. Não daremos passos maiores que a perna.”Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

EMPREENDEDOR CRIA SITE PARA FACILITAR CONSERTO DE CELULARES

A 99 celulares pesquisa técnicos que possam buscar aparelhos, reparar e devolver ao usuário
smartphone - chave (Foto: Reprodução)
Com os smartphones concentrando aplicativos, contatos, fotos e compromissos, está cada vez mais difícil passar um dia sem que seja necessário consultar o aparelho para obter informações. Foi pensando nisso que o administrador Alexandre Oliveira criou a 99 Celulares, um site que reúne profissionais capacitados a solucionar problemas com celulares.
A ideia surgiu quando Oliveira percebeu a dificuldade que as pessoas tinham em achar um serviço de qualidade para seus aparelhos e o quanto a busca gerava insegurança no cliente. Além disso, ele pensou poder solucionar uma questão importante: a urgência. "As pessoas ficam desesperadas com celulares quebrados porque ficam sem notícias e sem contato com as pessoas. O impacto de um aparelho quebrado é sempre muito grande."
Ao acessar o site, o usuário descreve o problema do dispositivo e informa sua localização. O próprio sistema da empresa procurará um técnico especialista no modelo do smartphone que precisa de reparos e que tenha as peças necessárias. Além disso, o site também mostra as opções de acordo com a proximidade. "O cliente pode receber o técnico em casa, se o reparo for simples", afirma o dono.A 99 Celulares também é responsável por fornecer as peças usadas pelos técnicos. A empresa tem uma equipe responsável por verificar a qualidade das fábricas chinesas de conectores e telas e testar todos os componentes antes de trazê-los para serem usados no Brasil. "O maior problema do setor é a baixa qualidade das peças, que acabam dando problema. Queremos garantir a qualidade aliada à competência do técnico", diz. Os profissionais da plataforma devem pagar pelas peças que usarão nos procedimentos e podem escolher uma margem de lucro que seja compatível com os serviços prestados.Assim como os aplicativos para pedir táxi, a empresa recruta técnicos que estejam interessados na ideia, realiza um processo seletivo para avaliar a capacidade técnica e de atendimento de cada profissional e firma contrato. A partir desse momento, o técnico fica disponível para receber chamadas. Segundo Oliveira, o contrato é atrativo para os técnicos porque permite que o lucro venha sem muito investimento. "Alguns técnicos querem empreender e montar suas próprias assistências, mas essas iniciativas demandam muito capital de giro."Oliveira conta que os valores cobrados pelos prestadores de serviço da 99 Celulares variam entre R$ 100 e R$ 300, o que garante um lucro de cerca de R$ 6 mil ao mês, de acordo com a procura. Para o empreendedor, que não revelou valores de faturamento, a renda vem da venda das peças aos técnicos certificados pela empresa.  "Apesar de informal, o mercado de consertos é muito grande no país e tem crescido com a crise. As pessoas optam por consertar e não por comprar outro aparelho."Apenas durante o primeiro semestre do ano, a 99 Celulares realizou mais de cinco mil consertos. Atualmente, a empresa só funciona em São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas, mas o dono pensa em realizar capacitações em grandes cidades como Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte.Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios

Aprenda a como criar um blog e ganhar dinheiro

Blogueira Amanda Costa divide seu segredo para fazer o empreendorismo digital dar certo

Nathalia Lovati Fotografia | www.nathalialovati.com.br
Atualmente, o Brasil passa por uma das suas piores crises econômicas e deixa mais de 10 milhões de pessoas desempregadas no país. Não é de hoje que a Internet vem revolucionando as formas de interagir, pessoal e profissionalmente, e se tornou umas das mais importantes – se não a mais importante – ferramenta de relacionamento existente. Os blogs – que antigamente eram usados apenas para compartilhamento de vida cotidiana e fotos – hoje são sólidas opções de empreendorismo, e os blogueiros, verdadeiros formadores de opinião.
No entanto, justamente pelo alto desenvolvimento do setor digital e com as diversas possibilidades disponíveis, uns dos maiores erros de quem quer se inserir nesse mercado é não ter foco e a falta de visão a longo prazo. Segundo a blogueira Amanda Costa, editora-chefe do blog www.ameninadafoto.com.br, a primeira e principal medida a ser tomada antes de iniciar um negócio virtual é mudar a forma de enxergar um blog: “Ter um blog rentável não é viver de propagandas, porque há uma certa demora até solidificar o público para ganhar essa credibilidade. Pensar dessa forma pode acabar desmotivando o profissional. O ideal é usar o blog como plataforma de divulgação e venda de uma série de produtos e serviços, tanto físicos como digitais. Já fechei muitos contratos através do meu blog e todos eles foram feitos com clientes que se identificam com a minha proposta de vida”, explica.A técnica a que Amanda se refere chama-se Inbound Marketing e é muito usada atualmente por pequenas e grandes empresas. É uma maneira de se conectar intelectualmente com o cliente. Através de postagens do mesmo interesse, é criado um laço pessoal entre a empresa e o consumidor e isso induz a vontade de compra.O Blog A Menina da Foto hoje conta com uma divulgação ampla no Facebook – conta com mais de 31 mil curtidores na sua página, com alcance semanal de mais de 150 mil pessoas – e sua visibilidade e conteúdo deram à Amanda diversas oportunidades e clientes. Agora, aprofundando a sua paixão por empreendorismo e marketing digital, Amanda volta todo o seu tempo para inspirar novas empreendedoras a usarem o blog como plataforma poderosa de divulgação dos seus negócios.“Não é fácil produzir conteúdo e ter um blog de qualidade. Muita gente pensa que é só ligar o computador e começar a escrever. Mas hoje em dia é um negócio tão sério quanto outros e tem a capacidade de aumentar suas vendas de forma surpreendente. Mas, para que isso aconteça, você precisa entender o que suas leitoras procuram e ir atrás de produzir para elas material de excelência.Para isso é fundamentalestudar com quem já tem o caminho das pedras e um bom planejamento”, argumenta.“Todo trabalho precisa de estrutura, disciplina e dedicação para dar certo, com umblog não é diferente. Quando uma empresária desconhece isso, está mais tendente a desistir no primeiro ou segundo ano de vida da empresa e pára de atualizar seu blog, que fica às moscas e causa uma péssima impressão às suas clientes. Eu tenho e uso várias ferramentas práticas para ter o conteúdo que preciso no blog e atrair a atenção das minhas clientes.”, afirma a blogueira, especialista no assunto.Para mais informações, acesse:www.ameninadafoto.com.br e www.blogincrível.com.brFonte: Empreendedor

54 horas para criar uma startup: como tirar uma ideia do papel em um final de semana

Em 54 horas, participantes formaram equipes, criaram modelos de negócios, programaram, desenharam interfaces e validaram a ideia no mercado

54 horas para criar uma startup: como tirar uma ideia do papel em um final de semana Cristiano Estrela/Agencia RBS
A construção coletiva é a marca do evento, que acontece periodicamente no Estado e se repete em 800 cidades do mundoFoto: Cristiano Estrela / Agencia RBS
Falta de tempo não é desculpa para tirar do papel uma ideia de negócio. Quem comprova a afirmativa são os 140 participantes do Startup Weekend Women, evento de imersão na cultura empreendedora que aconteceu no último fim de semana em Florianópolis. O encontro promete incrementar o ecossistema inovador em Santa Catarina, que já conta com 232 startups, duas aceleradoras, 18 incubadoras, seis espaços coworking e seis investidores, conforme o Mapa Startup SC.Com a mão na massa — ou melhor, no computador —, profissionais de Business, Desenvolvimento de Software e Design uniram-se em grupos para criar 14 startups em somente 54 horas nas instalações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Capital. As premiadas (veja lista abaixo) demonstram que transpiração é mais importante que inspiração.Na sexta-feira, 54 ideias foram apresentadas oralmente em um minuto. Depois, uma votação decidiu quais delas seriam desenvolvidas. Já com os times de até 10 participantes estabelecidos no sábado pela manhã, era chegado o momento de validar os problemas, propor soluções e criar modelos de negócio junto ao mercado — etapas que ainda envolvem programação e design dos projetos. A apresentação em três minutos para empreendedores da região, que escolheram os vencedores, encerrou a programação do evento, cujo formato foi berço para empresas como o aplicativo Easy Táxi.Educação empreendedoraApesar dos cases de sucesso também existentes em Santa Catarina, como as joinvilenses Meus Pedidos — solução de vendas para representantes comerciais, indústrias e distribuidoras — e Conta Azul —  programa de gestão financeira empresarial, a passagem pela jornada de aprendizado "zero to hero" é o verdadeiro objetivo do gestor de projetos do Sebrae responsável pelo evento e pelo programa Startup SC, Alexandre Souza.— Somente 12% das ideias apresentadas aqui são levadas adiante, mas isso não é o mais importante. Nosso objetivo é a educação empreendedora na prática — justifica.A empreendedora Rayanny Nunes, que criou a Klipbox — ferramenta de clipping online —  a partir de um Startup Weekend e apresentou a última edição na Capital catarinense, acrescenta a construção de times sólidos como outro aprendizado, mais importante que as próprias ideias "pivotadas".— Esqueçam o termo CEO [Chief Executive Officer, que significa diretor executivo]! Aqui, nós vestimos todos o mesmo chapéu — brinca a nordestina.Uma das participantes, Inara Oliveira, aprova a proposta. A principal dificuldade encontrada por ela foi a de monetizar o negócio pré-estabelecido.— Por esse motivo nossa ideia deixou de ser tão social, como inicialmente previsto, mas mantivemos a sociabilização — explica a profissional formada em Marketing, que desenvolveu em grupo o Hey Ho, um aplicativo para conectar pessoas e vender ingressos coletivos de eventos.Projetos vencedores1º lugar: Cuide Bem, aplicativo para ajudar os profissionais cuidadores, que emite alertas de medicamentos e consultas médicas, por exemplo.2º lugar: Conexão Liberdade, plataforma marketplace na qual o grupo produtivo, obedecendo o critério principal de ser composto de membros em situação de cárcere penitenciário ou egressas, faz seu cadastro e monta sua loja com fotos, descrição e preço dos produtos.3º lugar: Homie, solução para facilitar a divisão das contas familiares ou de quem compartilha casa/apartamento.Menção honrosa: Lilith, aplicativo para casais liberais que buscam sexo em grupo.As outras 10 startups apresentadas podem ser acessadas neste link.Iniciativa para incentivar participação das mulheres Mulheres correspondem somente a 25,5% do empreendedorismo na área de Tecnologia da Informação em Santa Catarina, conforme dados da Associação Catarinense das Empresas de Tecnologia e da Neoway. Na Grande Florianópolis, a taxa é ainda menor: 23,4%. Os dois recortes mostram que a região está, inclusive, abaixo da média nacional de protagonismo feminino em empresas, que não ultrapassa os 26,5%.A fim de tentar incentivá-las, oito edições do Startup Weekend voltadas às mulheres, como a que aconteceu em Florianópolis, estão previstas no Brasil e outras 61 no mundo. Nesses encontros, a meta é preencher 75% vagas com mulheres e 25% com homens — exatamente o contrário do que normalmente acontece em eventos da comunidade empreendedora.Elas não devem temer o erro, tendo em vista que o aprendizado também está na falha, conforme lembra um dos facilitadores do evento em Santa Catarina, Eduardo Mattos, que também é diretor e investidor-anjo da Iluminas e do SmartMob Coworking.— Invertemos essa lógica para que elas se sintam confortáveis em participar sempre, até que essas edições específicas não sejam mais necessárias e tenhamos participações igualitárias.O objetivo foi, inicialmente, cumprido. Elas foram maioria de público, pitches e pódio.— A equipe vencedora é composta exclusivamente por mulheres, isso é inédito — comemorou no palco a coordenadora regional do Sebrae em Florianópolis, Soraya Tonelli, que participa da Rede de Mulheres Empreendedoras.O Startup Weekend: é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto que tem a missão de inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 8 mil startups foram criadas nos eventos realizados em cerca de 100 países.Fonte: A Notícia 

Recreação infantil é opção para mães investidoras

Planeta Imaginário entretém as crianças enquanto os pais fazem compras e oferece espaço para aniversários

Em julho, a empresária Jaciana Costa inaugurou em Belo Horizonte, no shopping Diamond Mall, uma franquia do Planeta Imaginário, considerada a melhor rede de recreação infantil do Brasil. Entre os vários negócios pesquisados por ela, a marca chamou a atenção por dois motivos, por ser no segmento infantil, área em que já atua como decoradora de festas, e pela história que motivou a abertura da rede, que surgiu em Ribeirão Preto, pelas mãos da empresária Catarina Castro.
Com dois meninos para cuidar, Catarina mudou-se para a cidade do interior de São Paulo. Com a família toda em Brasília, ela sentiu a necessidade de algo que a apoiasse no cuidado de seus filhos com carinho e segurança. Foi então que ela criou o Planeta Imaginário. Jaciana Costa conta que se identificou muito com o propósito do negócio e investiu na rede com o mesmo objetivo.“Tenho dois meninos também e entendo a dificuldades das mães na hora de entreter as crianças. Mãe sempre olha a questão da segurança, não só do espaço, mas dos brinquedos e o cuidado dos recreadores com nosso pequenos. Quando resolvi investir em um negócio, não pensei duas vezes quando conheci a franquia do Planeta Imaginário. O carinho e a atenção que eles têm por nossos filhos me encantaram e me motivaram a investir”, conta Jaciana.Ela ainda conta que após conhecer a história por trás da empresa ela gostou muito da facilidade e apoio dado aos franqueados. “Com um investimento de cerca de 310 mil reais, trabalhamos agora para ter o retorno do investimento em aproximadamente um ano. Além de cuidar das crianças enquanto os pais fazem compras no mall, vamos investir muito nas comemorações de aniversario no espaço”, revela a empresária mineira.Fundada em 2007, o Planeta Imaginário conta com sede em Ribeirão Preto (SP) e mais de 10 franquias espalhadas pelos shoppings do país e mais quatro em abertura. A empresa de recreação infantil possui unidades franqueadas em Brasília (DF), Uberlândia (MG), Goiânia (GO), Belo Horizonte (MG), Jundiaí (SP) e Campinas (SP).Fonte: Empreendedor

Inventores criam sistema de ar condicionado individual para escritórios

Produto visa elevar o conforto e a produtividade em ambientes corporativos

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Recentemente, uma pesquisa conduzida pela Universidade de Maastricht comprovou que a percepção de homens e mulheres para a temperatura ambiente está relacionada com o corpo a taxa metabólica de cada gênero. As mulheres por terem um corpo menor e uma taxa metabólica mais lenta geram 35% menos calor ao ambiente do que seus colegas, resultado, sentem de fato mais frio. O cálculo da temperatura ideal para ambientes coletivos hoje ainda usa dados de um estudo da década de 1960, quando os escritórios eram majoritariamente ocupados por homens. Para atender às particularidades de conforto de todos os usuários, os inventores Fernando Dondeo, Arthur Sakamoto, Fabíola Moltene e Guilherme Gomes, afiliados à Associação Nacional dos Inventores (ANI), criaram o “dispositivo direcionador de ar condicionado diferenciado individual”.
O produto funcionará por meio de difusores que podem se movimentar para todos os lados, abrindo e fechando, similar ao existente em veículos. “A proposta é ser algo simples em que uma peça se conecta com outra, como um ‘Lego’. A ideia é obter um resultado harmonioso e ao mesmo tempo funcional para quem deseja uma maior intensidade de fluxo de ar direcionado para si”, explica Fernando. Os dutos que alimentam o sistema serão conectados vertical ou horizontalmente a uma saída principal de ar condicionado no ambiente.O“dispositivo direcionar de ar-condicionado diferenciado e individual” foi desenvolvido de modo a atender os requisitos necessários para adquirir pontos para a certificação LEED em Green Buildings, pois promove a redução do consumo de energia e maior qualidade de convivência e bem-estar dos ocupantes dos espaços coletivos. O público-alvo deste invento são empresas de engenharia e arquitetura, fabricantes de móveis e de ar condicionado.“A inspiração surgiu quando comecei a perceber, em pleno século 21, a quantidade que ainda reclamam da dificuldade em viver em ambientes coletivos por conta do ar gelado demais ou quente demais. Era muita tecnologia para pouca solução”, avalia Fernando.O “dispositivo direcionador de arcondicionado diferenciado e individual” já está registrado junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e, atualmente, Fernando, Arthur, Fabíola e Guilherme buscam investidores para viabilizar a produção e venda do produto, seja por meio da venda da patente ou do seu licenciamento.Fonte: Empreendedor

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