Exportação em Santa Catarina cresce 50,9% em agosto

As exportações de Santa Catarina somaram US$ 1,2 bilhão em agosto.O valor é 50,9% superior ao registrado no mesmo mês em 2017.A causa do aumento foi devido a ampliação dos embarques de carne de aves (aumento de 57,8%), soja (avanço de 202%), farelo de soja (elevação de 1.477%), madeira compensada (crescimento de 44%) e máquinas para aquecimento (aumento de 13.900%).Os dados são do Ministério do Desenvolvimento e foram divulgados pela Fiesc.A produção industrial do estado em julho cresceu 8,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, o quinto melhor resultado do país.O percentual está acima da média nacional, que no período foi de 4%.No acumulado do ano, o estado registra crescimento de 4,6%, valor também acima da média nacional que foi de 2,6% no período.Em relação às importações catarinenses, em agosto totalizaram US$ 1,5 bilhão, o que representa uma ampliação de 29,5% frente ao mesmo mês de 2017.De janeiro a agosto, o estado exportou US$ 6,27 bilhões, alta de 9,8% em relação ao mesmo período no ano anterior.Entre os principais produtos da pauta de embarques estão: carne de aves (alta de 24,6%), soja (crescimento de 10,8%) e partes para motor (avanço de 6%).Com relação aos principais parceiros comerciais no acumulado do ano, China se apresenta como o principal destino dos produtos catarinenses, com 15,5% do total exportado, desempenho 37% superior ao do ano anterior.Na sequência aparecem Estados Unidos (14,6%), Argentina (8,8%), Japão (4%) e México (3,8%).Veja aqui o Relatório Completo

Fábrica da General Motors mostra o carro elétrico Bolt

Fábrica da GM em Gravataí recebe certificação ambiental e mostra carro elétrico Bolt

Veículo norte-americano chegará importado ao mercado brasileiro em 2019

Design limpo privilegia a aerodinâmica
Uma das plantas mais modernas da General Motors  no mundo, a fábrica de Gravataí (RS) recebeu nova Certificação Internacional Energy Star. Concedida pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos,  o título global é destinado às empresas que são referência na utilização de recursos naturais. No evento, a GM mostrou o seu carro elétrico, o Chevrolet Bolt produzido nos Estados Unidos.
Diretor da GM Mercosul, Nelson Silveira (E)
A certificação é concedida às empresas que reduzem o consumo energético em 10% num período de cinco anos. Em 2014, planta gaúcha foi destaque pelo período 2009/2013. Agora, repete pelo ciclo 2013/2017, com  redução de 10,2%, economia igual ao consumo de energia de cerca de 9.550 residências durante um ano.
Gilberto Leal
Economia igual consumo de 9.950 casas por ano
Desligamentos programados de energia elétrica, substituição dos queimadores da pintura de veículos, melhorias na iluminação interna e externa e de processos associados à implantação de projetos, entre outras ações, garantiram  atingir a meta.
General Motors / Divulgação
Complexo se prepara para produzir novos carros
No evento, que contou com o diretor de comunicação da GM Mercosul, Nelson Silveira, foi mostrado o Chevrolet Bolt EV. O diretor de Engenharia Elétrica da GM América do Sul, Plínio Cabral Junior, explicou os principais objetivos da corporação - zero acidentes, zero emissões e zero congestionamentos - e o carro elétrico que é referência da corporação.
Priscila Nunes / Especial
Avançadas tecnologia e conectividade
Lançado em outubro de 2016 nos Estados Unidos, o Chevrolet Bolt EV está entre os carros elétricos mais vendidos do mundo. Autonomia de 380 quilômetros, a bateria de íons lítio aproveita a  própria energia dissipada em frenagens e em desacelerações para recarrega. Basta tirar o pé do acelerador para ativar esta função.
Priscila Nunes / Especial
Motor elétrico leva Bolt aos 148 km/h
Com o motor elétrico que gera 203 cv de potência e força (torque) de 36,8 kgfm, o Bolt acelera de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e chega a velocidade máxima de  148 km/h. O carro pesa 1.600 quilos, dos quais, 429 quilos das duas baterias de íon de lito pesam 429 quilos que ficam sob o assoalho plano
Priscila Nunes / Especial
Baterias podem ser recarregadas em casa
As baterias do Bolt podem ser recarregada na garagem de casa. Plugado o cabo de energia na tomada de 240 V, a carga rápida de uma hora dará autonomia para cerca de 40 quilômetros ou nove horas para a recarga toral. Nas estações públicas de alta voltagem, trinta minutos permitirão rodar cerca de 150 quilômetros, e três hora para carga total
Quadro digital de instrumentos
Capô curto, os faróis e as luzes diurnas em LED são separados pela grade ativa. Na traseira lanternas também em LED.  Com 4,16 metros de comprimento e entre-eixos de 2,60 m, o interior do Bolt tem revestimento em couro de duas cores,  o  quadro de instrumentos  tem tela digital de oito polegadas  e mostra diversas informações.
Volante multifuncional, o sistema multimídia MyLink com tela de 10,2 polegadas e sistema de navegação integrado é interativo com Android Auto e Apple CarPlay. Exibe também as operações do carro como carga e recuperação de energia e as imagens das câmeras que geram visão de 360°.
Comandos e instrumentos intuitivos
O  Chevrolet conta com recursos de auxilio a condução e segurança: controle eletrônico de velocidade adaptativo, alertas de  tráfego cruzado e de manutenção de faixa, freios ativos na detecção de pedestres,  dez airbags, câmera 360º, sistema OnStar, freios a disco nas quatro rodas e uma ótima posição de dirigir tornam a vida a bordo confortável.
Imagens no retrovisor da movimentação atrás do carro
No rápido test-drive em no Complexo de Gravataí,foi possível destacar alguns detalhes do carro.  Basta ligar o carro, engatar a marcha para a frente – a outra é a marcha ré – para o carro sair em silêncio. O Bolt arranca fácil, a velocidade acompanha a pressão no acelerador e comportamento é igual ao do carro convencional.
Posição elevada de dirigir e condução fácil
Adaptação rápida, a jornalista Priscila Nunes percorreu cerca de  seis quilômetros em menos de dez minutos.  Chamou a atenção a posição elevada de dirigir como num crossover, a condução foi tranquila, facilitada pelos comandos e instrumentos intuitivos.
Carga da bateria e recuperação de energia
Priscila  destacou  a possibilidade de frear através de uma haste à esquerda do volante para aumentar recuperação de energia para a bateria. Ou câmbio na posição Low, quando basta tirar o é do acelerador para o carro frear rápido.
Revestimento interno em couro de dois rons
O Chevrolet Bolt EV custa 37.500 dólares nos Estados Unidos, mas o comprador tem incentivos que baixam quase dez mil dólares.  O preço no mercado brasileiro só será divulgado na chegada do carro, prevista para 2019.

Empresas de SC estimam crescimento nas exportações em 2018 e 2019

documento, foi lançado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), nesta segunda-feira, dia 30, em Florianópolis.Participaram da pesquisa 182 empresas de pequeno, médio e grande portes dos segmentos de indústria, comércio e serviços.Para 53,4% delas, a expectativa é que o incremento dos embarques ocorra pelo aumento na participação dos mercados em que já atuam, ou seja, pela ampliação do market share.Enquanto isso, para 36,4% das companhias, a ampliação ocorrerá por meio de vendas para novos mercados.Somente 10% não estimam incremento das exportações no período.O presidente da entidade, Glauco José Côrte, observa que os resultados da análise permitem à entidade propor iniciativas e soluções que viabilizam o desenvolvimento do potencial das indústrias catarinenses:“O resultado se traduz em uma maior integração da economia catarinense ao mercado global, um desafio que, vencido, propiciará benefícios significativos em médio e longo prazos”.A presidente da Câmara de Comércio Exterior da Fiesc, Maria Teresa Bustamante, ressalta que a pesquisa mostra claramente que a exportação continua sendo uma bandeira das empresas:“Santa Catarina continua dando demonstração clara de investimento pelas empresas no comércio internacional e a participação das pequenas e médias vem acompanhando esse crescimento”.Ela chamou a atenção para o esforço que é feito para intensificar a internacionalização, especialmente das pequenas e médias empresas:“O foco é na educação empresarial, com a criação de uma cultura voltada ao comércio internacional, tanto de importação quanto de exportação, formação de alianças estratégicas e identificação de mercados que sejam promissores para distribuir produtos e fazer parte de cadeia de valor agregado internacional”.A pesquisa mostra que na comparação dos valores exportados no ano de 2017 com o ano anterior, 61% das companhias ouvidas registraram crescimento.49% aumentaram os embarques acima de 10% e 12% afirmam que tiveram alta de até 10%.Conforme a análise, um fator que possivelmente tenha influenciado este incremento substancial é o câmbio favorável às exportações:“Apesar da forte sensibilidade das operações ao câmbio, há que se considerar a continuidade das vendas internacionais como estratégia de permanência dos negócios das empresas. O câmbio, por si só, não deve ser o único motivador das exportações. Esses resultados de crescimento refletem as projeções estabelecidas pelas empresas exportadoras na pesquisa do ano anterior, no qual a maioria havia indicado a intenção de ampliar suas operações”.Em relação ao percentual de participação dos valores das exportações no faturamento das empresas em 2017:34% informaram que os embarques representaram 5% do faturamento, 20% responderam que as vendas externas geraram entre 11% e 30% do faturamento, outros 20% disseram que as exportações estão acima de 50% do total de vendas.Esses resultados também indicam o grau de internacionalização das empresas, que é elevado para 28% delas, que têm mais de 31% dos valores das exportações compondo seus faturamentos.A publicação destaca que quanto mais elevado o grau de internacionalização, maior o comprometimento da empresa com as exportações e, consequentemente, melhora a continuidade da frequência exportadora.O documento também informa que 70% das companhias consultadas mantiveram regularidade de suas exportações nos últimos cinco anos, dado considerado expressivo e que mostra uma forte cultura exportadora dada a relevância das operações de vendas ao exterior para as empresas.Para 25% das respondentes, ocorreu descontinuidade em seus processos, ou seja, exportaram esporadicamente, com interrupções.Quanto ao número de mercados compradores em 2017, 36% das empresas pesquisadas diversificaram moderadamente suas vendas e indicaram que possuem atuação em até cinco países.Porém, se observados os dados de forma agregada, mais de 50% das empresas tiveram abrangência dos mercados compradores, com presença em mais de cinco países.Apenas 11% dos respondentes concentraram-se em um único país.Isso mostra como resultado geral que as empresas participantes da pesquisa possuem um baixo risco de dependência em um único mercado comprador.

AEB - Importações e Exportações devem Crescer em 2018


Tributação na Importação: Maior Redução em Santa Catarina

Quem trabalha com Comércio Exterior deve ficar de olho no Paraná e em Santa Catarina. São estados que têm os menores custos de tributação sobre os serviços de importação do país. A vantagem fiscal é considerável e reflete na redução de custos, fluxo de caixa e na competitividade das vendas.
Para efeitos de comparação, em São Paulo, o ICMS sobre o desembaraço aduaneiro, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços (ICMS), gira em torno de 20%. O cenário é totalmente diferente em Santa Catarina. O estado definiu regimes especiais que possibilitam a redução da base de cálculos dos impostos referentes à importação, há também o crédito presumindo que faz com que Santa Catarina tenha a menor taxa tributária do país seguido do Paraná, que também oferece vantagens competitivas para importar através de seus portos.Incentivo fiscal na importação no Paraná e Santa CatarinaO principal segredo para tributar menos em terras catarinenses é o benefício fiscal adotado pelo estado chamado Tratamento Tributário Diferenciado (TTD) que, durante a transação e solicitação do pedido de concessão ao fisco pode trazer vantagens como redução do ICMS.  Especificamente o TTD 409 possibilita ao importador reivindicar pela não cobrança da tarifa cheia de ICMS e que seja recolhido apenas um percentual obrigatório de garantia ao fisco catarinense, que pode variar de 0,6% a 2,6%, dependendo dos produtos importados.Já no Paraná, os empresários devem ficar atentos às importações acontecerem via os portos de Paranaguá e Antonina. Nesses casos o benefício fiscal é incorporado ao TTD, só que o imposto recolhido é de 6% de ICMS nas importações.Simulação de economia no processo de importação Para ilustrar melhor esses benefícios, criamos uma situação hipotética de uma importação com valor VMLD de R$ 100.000,00. Observe a tabela comparativa abaixo:O valor do ICMS hipotético foi calculado pela maior taxa de ICMS de cada estado (8,6% para o Paraná e 2,6% para Santa Catarina), enquanto o valor do IPI hipotético foi calculado com uma taxa de 10% para todos os estados. O valor de Outras Despesas consiste no somatório de PIS, Cofins e a Taxa do Siscomex. Os valores de PIS e COFINS hipotéticos foram calculados pelas alíquotas de empresas no regime de lucro real ( PIS = 1,65% e COFINS = 7,6%) e a taxa do Siscomex com o valor de 1 adição (R$ 214,50).Nesta simulação fica evidente a vantagem de realizar-se uma importação via SC frente a SP, onde o valor final da NF-e é 12,48% menor, enquanto o valor do ICMS é 87% menor. A vantagem competitiva é extremamente significativa!Se você é importador e quer se beneficiar do regime diferenciado em Santa Catarina, fale conosco agora mesmo! Fone 47 3028-8808. 

Exportações brasileiras - novidades e impactos econômicos

Exportações brasileiras: conheça as novidades e seus impactos econômicos

O crescimento das exportações brasileiras no ano de 2017 foi o principal responsável pelos recordes superavitários comerciais, já que superou em mais de 10% a alta das exportações da maior parte do mundo.

Quais são as principais commodities brasileiras?

As commodities representam uma parcela significativa das exportações brasileiras. Apesar de outros setores também contribuírem para a exportação de commodities, o desempenho agrícola do país, consistentemente forte, faz com que as principais commodities sejam derivadas desse setor. Confira:

Cana-de-açúcar

O Brasil é o principal produtor e exportador de açúcar do mundo e representa 20% da produção global e 40% das exportações mundiais. Cerca de 75% do açúcar produzido é exportado para mais de 100 países diferentes ao redor do mundo.Além de servir como matéria-prima do açúcar, a cana-de-açúcar é responsável também pela produção de etanol, um importante combustível utilizado em veículos.

Soja

Nos dias de hoje, estima-se que 29 milhões de hectares de terra cultivável no Brasil são usados ​​para a plantação de soja e que a produção anual pode variar entre 66 milhões de toneladas até 94 milhões de toneladas métricas.Graças aos estrondosos números, o Brasil representa cerca de 30% da produção mundial de soja e atualmente é o segundo maior produtor do grão em todo o mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, que detêm 42% de participação no mercado.Além disso, a soja produzida no Brasil geralmente tem níveis mais altos de proteína do que os grãos cultivados em outras partes do mundo. Isso permite que os produtores administrem preços mais altos por seus produtos nos mercados internacionais.

Café

O Brasil detém o posto de maior produtor de café do mundo e, por isso, essa também é uma das principais commodities exportadas pelo país.Os 27 mil quilômetros quadrados de plantações de café são responsáveis por uma produção anual que gira em torno de 2.592.000 toneladas métricas. A maior parte do cultivo ocorre nos estados do Sudeste, como Minas Gerais e São Paulo, onde o clima e a temperatura são propícios para o cultivo do grão.

Carne de boi

No ano de 2016, as 218,23 milhões de cabeças de gado presentes no país representaram cerca de 3% do total das receitas de exportação brasileiras e a carne bovina produzida aqui representa cerca de 15,4% da produção mundial do setor.

Quais são as novidades do mercado de exportações e suas consequências econômicas?

Recentemente, o presidente americano Donald Trump anunciou uma medida que vai afetar em cheio as siderúrgicas e a economia brasileira: a sobretaxa ao aço importado.A medida de elevar a taxa em 25% prejudica diretamente o Brasil, já que as vendas desse produto para o país representam um terço das exportações brasileiras. Se aplicada, a resolução trará dificuldades para nosso país na procura de outros compradores para o aço, já que China e Rússia serão concorrentes diretos aos novos mercados.Por outro lado, um mercado que vem crescendo ano a ano é o de exportação de animais vivos. Em 2017, a exportação de cabeças de gado em pé — nome técnico para a modalidade — movimentou R$ 800 milhões na economia.Apesar de sofrer represálias de órgãos protetores durante o processo de exportação, para o ano de 2018 é esperado que as vendas aumentem em 30% em relação ao ano passado. Portanto, pode valer a pena acompanhar o desenvolvimento desse mercado de perto.

Aeroporto de Joinville - Movimentação de cargas cresce 10%

Terminal de Logística de Cargas (Teca) do aeroporto movimentou 501,7 t no primeiro trimestre

Movimentação de cargas cresce 10% no terminal de logística do Aeroporto de Joinville Salmo Duarte/Agencia RBS
Aeroporto de JoinvilleFoto: Salmo Duarte / Agencia RBS
O Terminal de Logística de  Cargas (Teca) do Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola registrou crescimento de 10% no movimento de cargas no primeiro trimestre de 2018 com relação ao mesmo período do ano passado. Foram processadas 501,7 toneladas ante 455,6 t de cargas totalizadas nos três primeiros meses de 2017.De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o destaque ficou por conta do setor de importação, registrando 501,2 t em movimentação. Esse volume representa um acréscimo de 10,4% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, quando foram computadas 453,8 t no complexo logístico.O Teca de Joinville trabalha com cargas provenientes de países da Europa com destino a região norte do Estado de Santa Catarina. Os setores metal-mecânico, eletrodomésticos da linha branca, fármacos e equipamentos médicos hospitalares foram os principais segmentos da carga movimentada pelo complexo logístico. O terminal foi inaugurado em 11 de dezembro de 1974 e conta com uma área de 2.627 m².Para o superintendente do aeroporto, Rones Rubens Heidemann, a retomada do crescimento econômico, os números da balança comercial refletem o bom momento do País, e as importações na Região de Joinville acompanharam essa tendência.— Com fortalecimento da produção das indústrias instaladas no estado, o TECA de Joinville se mantem como porta de entrada para as cargas de alto valor agregado — aponta.Complexos logísticos da InfraeroAs operações dos terminais de logística de cargas da Infraero apresentaram crescimento de 19,5%, saltando de 104,5 mil toneladas em 2016 para 124,8 mil toneladas em 2017. O destaque foi o setor de importações, com incremento de 24,6%, chegando a 85,5 mil toneladas. Enquanto isso, a arrecadação da atividade de Soluções Logísticas obteve um incremento de 35,1% em 2017 na comparação com 2016, alcançando a marca de R$ 263,6 milhões.

Samsung - Blockchain Para Transporte De Cargas

Samsung Usará Blockchain Para Transporte De Carga

A Samsung, maior produtora de smartphones e semicondutores do mundo, começa a utilizar blockchain para monitorar a logística de suas mercadorias a partir de maio deste ano. A Samsung SDS, setor de transportes da companhia sul-coreana, está desenvolvendo a implantação da tecnologia buscando economia de 20%.Para a empresa, que transporta dezenas de bilhões de dólares em produtos pelo mar anualmente, aperfeiçoar a logística implica em grande economia. O sistema vai automatizar a maioria dos protocolos necessários para transações de mercadorias da companhia, emitindo maior controle em contato com as autoridades dos portos.A companhia já comercializa a plataforma baseada em blockchain, apelidada Nexledger, para instituições financeiras. Desde o começo do ano, o sistema vem sendo usado em organizações relacionadas a logística de transporte marítimo, como a Marinha Mercante da Hyundai e o Ministério de Oceanos e Pescaria da Coreia do Sul.O principal fator de lentidão para o envio e retirada de cargas de navios é a burocracia. A obrigação de emitir e aguardar papeladas torna a logística lenta e custosa: o custo para a regularização de cada contêiner chega ao dobro do custo de transporte.Em nota, a empresa ressaltou o caráter disruptivo da aplicação da tecnologia de blockchain. A Samsung SDS será capaz de introduzir uma plataforma de gestão de documentos para contratos globais padronizados por blockchain. A Samsung SDI pretende aplicá-la primeiramente à gestão de seus contratos com subsidiárias além-mar.Com o sistema, a SDS estima lidar com 488 mil toneladas de cargas e 1 milhão de contêineres neste ano. A plataforma de blockchain permitiria reduzir o tempo entre o despacho dos produtos e seu embarque efetivo nos navios.Segundo Cheong Tae-su, professor de engenharia industrial da Universidade da Coreia, em Seul, a vantagem tornaria mais fácil superar a distribuição de aparelhos de concorrentes, além de expandir o mercado consumidor em países emergentes, como a China. O país asiático será o primeiro em que a Samsung testará a plataforma para seus transportes.

Amazon - 45 milhões de itens para o Brasil

Amazon disponibilizará mais de 45 milhões de itens para entrega no Brasil

 
A Amazon anunciou que ampliará para mais de 45 milhões de produtos disponíveis para entrega no mercado brasileiro. O site americano da empresa poderá ser usado em português e o preço final já incluirá os impostos. Uma das iniciativas da gigante americana será cuidar, ela própria, da liberação aduaneira.O novo recurso dentro de seu aplicativo de compras atenderá clientes internacionais que compram produtos dos EUA, visando o Brasil, a China, a Alemanha e os mercados de língua espanhola.Os clientes que usarem a nova função poderão fazer compras em cinco idiomas – inglês, espanhol, chinês simplificado, alemão e português do Brasil – e poderão pagar compras em 25 moedas.A remessa internacional já é uma opção em muitos pedidos do site da Amazon nos EUA, mas os novos serviços visam facilitar o processo. O recurso, que foi anunciado esta semana mostrará preços, custos de envio e estimativas de impostos de importação, com a Amazon gerenciando serviços de correio e desembaraço aduaneiro.O movimento é uma resposta à também gigante Alibaba, cujo braço de e-commerce, AliExpress, já é o terceiro em vendas e em reconhecimento de marca no mercado brasileiro. O Brasil, porém, é um desafio sério para a empresa chinesa por conta da logística.

PME - Portal Único do Comércio Exterior para os pequenos negócios

Portal Único do Comércio Exterior passa a valer para os pequenos negócios

Seminário realizado no Sebrae recebe empresários interessados em conhecer as operações de novo sistema que vai beneficiar mais de 8 mil empresas exportadoras
A partir do dia 2 de julho, as micro e pequenas empresas exportadoras do país deverão utilizar o Portal Único do Comércio Exterior. Essa novidade beneficiará a mais de 8 mil pequenos negócios que exportam seus produtos – que representam 38% das empresas exportadoras do país -, por meio da redução de prazos e custos envolvidos nas operações. A ferramenta simplifica trâmites para vendas externas, elimina documentos e etapas e reduz exigências governamentais.“Com o Portal Único nós atacamos diretamente a burocracia que, como todos nós sabemos, é um dos componentes principais do custo Brasil e afeta de maneira ainda mais dramática as micro e pequenas empresas”, ressalta Renato Agostinho da Silva, Diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) durante a abertura da 50ª edição Seminário de Operações de Comércio Exterior.Renata Malheiros, gerente de Acesso do Sebrae, destaca a importância do debate sobre a desburocratização do comércio exterior e dos procedimentos simplificados para importação e exportação. “A gente sabe que as pequenas empresas, mais do que ninguém, sofrem muito com questões burocráticas, com vários procedimentos para poder exportar. Esse tipo de evento fortalece o trabalho do Sebrae porque traz parceiros importantes como MDIC, a Receita Federal e o Mapa, e facilita um ambiente de negócios mais amigável para o comércio exterior no âmbito das pequenas empresas”, explica.O Seminário de Operações de Comércio Exterior acontece nessa terça e quarta, 3 e 4 de abril, no Sebrae, e busca aproximar o governo do setor privado por meio de palestras, esclarecimento de dúvidas e coleta de sugestões para o aprimoramento de normas e sistemas que são atualmente aplicados no comércio exterior brasileiro. O evento conta também com a participação de outros órgãos do governo como a Receita Federal do Brasil (RFB), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).Serviço Os exportadores têm até o dia 2 de julho de 2018 para migrar completamente suas operações para o Novo Processo de Exportações do Portal Único de Comércio Exterior: http://portal.siscomex.gov.br/Pelo novo sistema, os exportadores poderão preencher a Declaração Única de Exportação (DU-E), que substitui os atuais Registro de Exportação (RE), Declaração de Exportação e Declaração Simplificada de Exportação (DSE).O preenchimento da DU-E pode ser feito pelo próprio empresário, na própria tela do Portal Único. A medida vai beneficiar, principalmente, as micro e pequenas empresas exportadoras. Dentre os principais benefícios, pode-se destacar:• Eliminação de etapas processuais; • Integração com a Nota Fiscal Eletrônica; • Redução em 60% no preenchimento de informações; • Automatização da conferência de informações; • Guichê único entre exportadores e governo; • Fluxos processuais paralelos; • Expectativa de redução de 40% do prazo médio para a operação de exportação.Fonte: SEBRAE 

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