Lenço umedecido para pets e com repelente é aposta de empresa catarinense

Grupo FW também comercializa o primeiro lenço umedecido com repelente para toda família

Grupo FW, empresa especializada em lenços umedecidos, lança neste começo de ano duas novidades que prometem movimentar o mercado. A primeira são os lenços umedecidos Feelclean repelente de insetos. Segundo o diretor de marketing, Rodrigo Flor, o produto é inédito no mercado brasileiro e pode ser usado por toda a família, inclusive em crianças acima dos seis meses.
A fórmula, sem álcool, não é oleosa e não resseca a pele. Também é livre de DEET, um ingrediente ativo encontrado nas fórmulas de muitos repelentes. “O primeiro lenço umedecido com repelente do Brasil foi dermatologicamente testado. Oferece proteção por até quatro horas e pode ser reaplicado até três vezes ao dia. Repele mosquitos, pernilongos e outros insetos, inclusive o mosquito que pode transmitir o zika vírus, a dengue, a chikungunya e a febre amarela”, ressalta. A eficácia foi comprovada em testes laboratoriais contra as espécies Aedes aegypti, Anopheles albimanus e Culex quinquefasciatus.Outro lançamento são os lenços umedecidos Feelclean PET, para limpeza das patas, pelos, orelhas, focinho e região dos olhos de cães ou gatos. São formulados com ingredientes suaves e enriquecidos com aloe vera, pantenol e vitamina E. “Vimos no setor Pet um espaço promissor para nossos produtos. Afinal, os animais há tempos são considerados membros da família e os cuidados com eles só aumentam”, afirma Rodrigo Flor.Fonte: Empreendedor

PRIMEIRO ÔNIBUS MOVIDO A ENERGIA SOLAR NO BRASIL

A tecnologia fotovoltaica no transporte público é resultado de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina e pode favorecer milhares de pessoas https://youtu.be/BNyn_cG0FTI 

5 dicas infalíveis para sua loja chamar a atenção dos vizinhos

É preciso criatividade para inovar e se destacar da concorrência

Loja Stans Chocolates (Foto: Divulgação/Stans Chocolates)
Conquistar clientes é uma das tarefas mais difíceis para pequenas empresas. Não basta apenas ter um bom produto ou serviço para que as pessoas façam fila para comprar no seu negócio. É importante pensar sua estratégia de marca, usando a criatividade para inovar e se destacar.O caminho escolhido por Eder Camargo Pais, proprietário do Centro Técnico Eder Camargo, um salão de beleza localizado em Heliópolis, São Paulo, foi a tecnologia. A maioria dos agendamentos do negócio é feita online: 80% entram em contato por mensagem no Facebook e 10% marcam pelo WhastApp.Segundo o empreendedor, outro diferencial é estar disponível 24 horas por dia. “As pessoas trabalham o dia todo e quando elas ligam eu atendo. Uma enfermeira que trabalha até às 23h, por exemplo, se ligar, eu atendo. É preciso fidelizar, pois as pessoas voltam quando confiam”, diz.Fidelizar também é a estratégia de Marcello Marcondes, proprietário do MM Hair Salon, no Horto Florestal, em São Paulo. Ele criou o chamado Corte Programado. Voltado para o público masculino, o serviço tem mensalidade de R$ 120 e dá direito a quatro cortes ao mês e cortesias como cerveja. “Para se diferenciar de outros salões é preciso ter preço e espaço diferenciados”, afirma Marcondes.A prova de que cada detalhe pode fazer a diferença faz com que Denise Odermatt, proprietária da Stans Chocolates, loja especializada em chocolates artesanais em Brasília, nunca descuide da apresentação do negócio e de seus produtos. “Eu pesquiso muito e reparo sempre que vejo alguma caixa ou embalagem diferente”, diz a empreendedora.Pais, Marcondes e Denise são apenas três exemplos dos milhões de empreendedores brasileiros que dependem de seus vizinhos para que o negócio cresça. Para ajudá-los, o Sebrae lançou neste ano o Movimento Compre do Pequeno Negócio, que será comemorado no dia 5 de outubro e tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de escolher micro e pequenas empresas na hora de consumir. Veja abaixo outras dicas dos empreendedores para chamar a atenção dos vizinhos.1. Capriche na decoraçãoTapete vermelho, fumaça, iluminação e decoração especial para noivas e debutantes são algumas práticas de Pais que deixam o Centro Técnico Eder Camargo preparado para receber as clientes.Já para Denise, a disposição dos produtos na loja é essencial para chamar a atenção. Em datas comemorativas como a Páscoa, por exemplo, a empreendedora decora a vitrine com mais empenho para não perder a clientela.2. Invista em novidadesBuscar inspiração e se atualizar também precisam fazer parte da rotina de qualquer empreendedor. Marcondes explica que está investindo no visagismo – técnica de análise do rosto para definir o corte - para atrair o público feminino. “É um diferencial competitivo tanto para um cabelereiro quanto para o cliente”, conta.3. Treine sua equipeUm bom atendimento é indispensável para qualquer tipo de empresa. A Stans Chocolates, por exemplo, trabalha com mais de 60 produtos, entre bombons e barras de chocolate. Por isso, os funcionários são treinados para identificar o perfil do cliente e oferecer item mais adequado.4. Escute a clientelaA opinião dos clientes pode fazer com que seu negócio cresça e apareça. O salão de Pais recebe muitas noivas e debutantes que costumam pedir decorações para realizar o making-of no salão. Segundo o empreendedor, os pedidos ajudam a melhorar o serviço e se destacar da concorrência.5. Não esqueça o networkingUma caminhada pelo bairro pode ser uma maneira simples de divulgar o seu negócio e conquistar mais clientes. “Moro na região do salão e quando vou à padaria conheço todo mundo. Sempre encontro alguém e acabo marcando horário”, explica Marcondes.Fonte: PEGN

Montadoras já oferecem compartilhamento de carros no Brasil

Seguindo tendência mundial, fabricantes começam a investir no compartilhamento de seus modelos no Brasil

No Brasil, o compartilhamento de carros ganha cada vez mais adeptos e agora acaba de chegar aos automóveis de luxo. A primeira iniciativa do gênero é o Audi Share, inicialmente destinado a funcionários de empresas instaladas no condomínio WT Morumbi, onde fica a sede da marca, em São Paulo.Quem trabalha no edifício pode escolher entre A3 Sedan, A4 Sedan, A6 Sedan, Q3 e TT Coupé. As reservas podem ser feitas por hora, dia ou fim desemana e já incluem um tanque cheio e o seguro.Pegando na sexta e entregando na segunda, por exemplo, um A3 sai por R$ 590 e um TT, por R$ 990 – para comparar, o aluguel de um A3 Sedan em uma locadora convencional pelo mesmo período custa em média R$ 780, sem incluir o combustível. A empresa afirma que pretende em breve ampliar o serviço para outros condomínios do país.Mas a Audi não foi a primeira montadora a apostar no compartilhamento. O mesmo tipo de programa já é está em funcionamento em todas as cinco fábricas e no campo de provas da General Motors no país, desde outubro.Também voltado só a funcionários, o sistema funciona por meio de um aplicativo chamado Maven. Pelo app, é possível escolher o período desejado e até travar e destravar o veículo a distância. O valor a ser pago é de R$ 35 por hora ou até R$ 210 para uma reserva de 24 horas, já incluídos o combustível e o seguro dos dois modelos disponíveis: Chevrolet Cruze LTZ e Cobalt Elite.
Audi Share

App Maven compartilha Cruze e Cobalt (Divulgação)

Fora das marcas oficiais, também há exemplos bem-sucedidos, como a paulistana Zascar. Ela começou em 2010 e já tem uma frota de 60 carros, espalhados por 50 pontos, utilizados por cerca de 1.700 clientes. A empresa também opera por meio de aplicativo e o usuário paga R$ 8 a hora mais 50 centavos o quilômetro rodado.Outra iniciativa pioneira é o compartilhamento de carros 100% elétricos. A prefeitura de Fortaleza (CE) tem oito modelos chineses distribuídos por quatro estações de recarga, por R$ 20 pelos primeiros 30 minutos.Uma variação desse sistema é o Pegcar, que permitem que o proprietário alugue o próprio carro por uma plataforma on-line. Há casos em que é possível ganhar até R$ 1.500 por mês, disponibilizando o automóvel aos fins de semana.Este conteúdo foi originalmente publicado no guia QuatroRodas.Fonte: Exame

Como as redes sociais mudaram a moda

As redes sociais mudaram a industria da moda.Assista ao vídeo que aborda o universo da nova democratização do mundo da moda.https://youtu.be/F4QSNoe0We4Fonte: Mundo SA

13 startups brasileiras que fizeram a diferença em 2016

Especialistas listam para EXAME.com alguns negócios inovadores brasileiros que se destacaram neste ano.

São Paulo – A recessão econômica que marcou o ano de 2016 trouxe dificuldades para muitas empresas – incluindo os pequenos e médios empreendimentos. Porém, alguns negócios conseguiram crescer justamente quando os mais tradicionais passavam por uma reflexão de estratégia: as startups.
Segundo quatro especialistas consultados por EXAME.com, é fato que o ecossistema de empreendimentos inovadores cresceu neste ano. Ainda que o tamanho dessa ampliação não seja um consenso – para alguns ela é tímida, enquanto para outros foi significativa -, há alguns movimentos que apontam uma melhora para o ambiente de startups.
A primeira grande tendência foi o interesse das grandes corporações nos pequenos negócios inovadores. “A entrada das gigantes no ecossistema de startups ajudou os negócios a captarem mais recursos e a se financiarem, seja por meio de acelerações e investimentos ou pela compra de projetos”, afirma Bruno Rondani, do Movimento 100 Open Startups. “Por outro lado, o governo ficou de fora desse movimento. Faltou investimento público em 2016.”Ana Fontes, idealizadora da Rede Mulher Empreendedora, também destacou a entrada de grandes empresas no ecossistema. “Isso ajuda o ambiente de startups a evoluir, mesmo em um ano instável como esse. Por exemplo, a Visa fechou uma parceria com o Startup Farm; a Telefônica está dando apoio por sua aceleradora, a Wayra; e o Bradesco fez sua segunda edição do programa Inovabra.”Outra tendência de 2016 é a descentralização: há mais empresas inovadoras surgindo fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo. “Isso é muito importante para o desenvolvimento da economia do país como um todo. Vimos isso acontecer principalmente em cidades como Belo Horizonte, Florianópolis e Recife neste ano”, explica Caíque Pegurier, mentor Endeavor, coordenador de MBA na Inova Business School e CEO da Wide Desenvolvimento Humano.“Também vimos startups com reais inovações tecnológicas, e não apenas negócios com mudanças marginais em relação a empreendimentos já existentes. Estamos entrando para valer no desenvolvimento de tecnologia, com negócios disruptivos.”A última tendência destacada pelos especialistas é a popularização dos negócios inovadores – mesmo que a maioria ainda não os conheça como “startups.”“Vimos startups brasileiras se destacando e saindo do grupinho dos especialistas no tema. Hoje, vemos pessoas falando de negócios como o Nubank com naturalidade, sem nem saber que ele é uma startup. Para mim, é um sinal de maturidade do mercado”, explica Pedro Waengertner, da aceleradora ACE.Quais foram as startups que souberam aproveitar melhor os movimentos trazidos por 2016? Veja, a seguir, 15 negócios brasileiros inovadores, que fizeram a diferença:

1. Contabilizei

Fabio Bacarin e Vitor Torres, da Contabilizei

Fabio Bacarin e Vitor Torres, da Contabilizei (Divulgação)

A Contabilizei é uma plataforma de contabilidade para micro e pequenas empresas, administrada de forma completamente online e com simplicidade, por meio da computação em nuvem.“A startup está dentro do movimento das fintechs e provavelmente já é a maior empresa de contabilidade do país, em número de clientes”, explica Pegurier. “Em apenas três anos de atividade, esse é um resultado surpreendente.”A startup, diz o mentor, representa um dos negócios inovadores de destaque que se desenvolveu fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo: ela é do Paraná. Além disso, ajudou seus clientes a economizarem 25 milhões de reais neste ano, apenas pela maior eficiência contábil.A Contabilizei já havia atraído grandes investidores no passado – como o fundo KaszeK Ventures. Este ano, recebeu um novo aporte, liderado pelo e.Bricks Ventures. Outros participantes do investimento foram novamente a KaszeK e o fundo internacional Endeavor Catalyst.

2. Dr. Cuco

Reprodução de telas do aplicativo Dr. Cuco

Reprodução de telas do aplicativo Dr. Cuco (Reprodução)

O Dr. Cuco é um aplicativo que funciona como uma “enfermeira digital”: por meio da ferramenta, é possível receber lembretes de medicamentos para doenças como colesterol alto, diabetes e hipertensão, por exemplo. Além de poder criar manualmente seus alarmes, o app permite receber automaticamente a prescrição feita por seu médico, já convertida em lembretes (peça ao seu médico para integrar-se ao Dr. CUCO).Em breve, os usuários poderão compartilhar seu tratamento com familiares e cuidadores, além de receber benefícios pelo tratamento realizado de maneira correta.“Essa solução tem o potencial de reduzir muito a taxa de desistência de tratamentos, o que reduz os custos do setor de saúde também”, explica Rondani. “É um negócio que tomará ainda mais força com o progressivo envelhecimento da população.”O criador do 100 Open Startups destaca que a empresa fechou este ano parcerias com grandes players do mercado de saúde, como o HCor (Hospital do Coração).O Dr. Cuco também foi escolhido como uma das dez startups mais sexy no evento de Rondani, a partir da opinião de 50 grandes empresas e dezenas de investidores. Por fim, a startup foi vencedora do Concurso de Planos de Negócios para Universitários do SEBRAE/SC, na categoria Negócios Digitais.O Dr. Cuco já recebeu um investimento-anjo e hoje está no Cubo, espaço para startups do banco Itaú Unibanco.

3. Me Passa Aí

Tela do site Me Passa Aí

Tela do site Me Passa Aí (Reprodução)

A Me Passa Aí se autodescreve como uma espécie de “Netflix dos estudos universitários”: os estudantes assinam o serviço e acessam videoaulas produzidas por alunos que se destacam, com posterior certificação por professores. O negócio começou em 2014 e tem 25 mil usuários cadastrados.Rondani destaca que o negócio passou este ano por um processo de investimento que pode se popularizar nos próximos anos: o equity crowdfunding. Por meio dele, pessoas físicas podem dar dinheiro a uma startup em troca de participação do negócio. No caso da Me Passa Aí, 250 mil reais foram arrecadados em troca de 12,5% de participação societária, diluída em 54 investimentos.

4. Exact Sales

Smartphone com informações sobre a Exact Sales

Smartphone com informações sobre a Exact Sales (Reprodução)

A Exact Sales é uma startup que desenvolveu uma metodologia e um software para gerar eficiência especificamente em vendas complexas.Com um ano e meio de vida, o negócio já atende mais de 500 clientes e faturou 2,1 milhões de reais no primeiro semestre de 2016.Neste ano, o negócio conquistou sua segunda rodada de investimentos. O aporte foi realizado pelo fundo CVentures, no valor de 4 milhões de reais. O valuation é seis vezes maior do que o do primeiro investimento, feito no ano passado.“O que me impressiona é eles chegarem tão rápido neste porte de negócio. Eles conseguem esse resultado atingindo um grande problema das empresas brasileiras: as vendas”, diz Waengertner, da ACE. “Em 2016, eles provaram que já saíram do estágio de startup iniciante, entrando em uma faixa de maior peso.”Vale lembrar que a Exact Sales também está fora do eixo Rio de Janeiro-São Paulo, como a Contabilizei: ela foi fundada em Santa Catarina.

5. GuiaBolso

Thiago Alvarez e Benjamin Gleason, sócios fundadores do GuiaBolso

Thiago Alvarez e Benjamin Gleason, sócios fundadores do GuiaBolso (Divulgação)

O GuiaBolso é um aplicativo que promete melhorar a saúde financeira do brasileiro. A startup aposta na simplicidade da experiência do usuário como diferencial: além de ser gratuito, o app exporta e categoriza automaticamente todos as receitas e despesas da conta bancária do cliente.“O negócio já tem três milhões de usuários e diz que ajudaram seus usuários a economizarem mais de 200 milhões de reais este ano”, afirma Pegurier. “Eles resolveram uma dor enorme, por meio do desenvolvimento tecnológico de uma boa UX [experiência do usuário]. Isso gerou o boca a boca, que se transformou em sucesso para a startup.”A ideia chamou a atenção até mesmo do Banco Mundial em 2016. Em maio, a International Finance Corporation (IFC), ligada ao banco, e outros investidores dos fundos Kaszek Ventures, Ribbit Capital e QED Investors aportaram 60 milhões de reais no negócio.Pegurier analisa que o próximo passo do GuiaBolso será o oferecimento de serviços financeiros, o que poderá dar trabalho até para os grandes bancos – algo em que as fintechs já são especialistas.

6. In Loco Media

André Ferraz, CEO da In Loco Media

André Ferraz, CEO da In Loco Media (Divulgação)

A startup pernambucana In Loco Media é um exemplo de inovação disruptiva, segundo Pegurier. O negócio, lançado dentro de uma universidade de Recife, desenvolveu uma tecnologia de geolocalização mais preciso que o GPS – útil principalmente em ambientes internos.O negócio está presente na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa e já rastreou mais de 15 milhões de estabelecimentos, diz o mentor. Seu foco é oferecer um serviço de publicidade digital hipersegmentada para empresas.“Uma montadora de veículos pode fazer publicidade específica para pessoas que já estão dentro de suas concessionárias, ou uma universidade consegue lançar publicidade para quem está perto da instituição, por exemplo.”O negócio tem hoje 50 milhões de usuários ativos e trabalha com grandes empresas, como Claro, Coca-Cola, Fiat, LG, Lojas Americanas, Natura e Nestlé.

7. Love Mondays

Luciana Caletti, do Love Mondays

Luciana Caletti, do Love Mondays (Fabiano Accorsi/VOCÊ S/A)

O Love Mondays, lançado em 2014, ajuda profissionais a conhecer 75.000 empresas e candidatar-se a vagas. Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora, destaca que é uma startup liderada por uma mulher – Luciana Caletti – e que conseguiu obter êxito com pouco tempo de vida.O principal marco da empresa neste ano foi sua venda para o negócio que os inspirou: o portal Glassdoor. O valor da transação não foi divulgado. “O exit foi um marco importante principalmente no modelo que foi feito: a Luciana continua na operação e na liderança.”

8. Méliuz

Ofli Guimarães e Israel Salmen, fundadores do Méliuz

Ofli Guimarães e Israel Salmen, fundadores do Méliuz (Divulgação)

A Méliuz é um programa de fidelidade que, em vez de dar pontos, devolve parte do seu dinheiro direto na conta.Criada em 2011, a startup vem crescendo exponencialmente: segundo a empresa, 23 milhões de reais já foram repassados às contas bancárias de seus usuários.“Eles estão de fato fazendo diferença no seu setor, que é um mercado bastante novo ainda”, explica Ana Fontes. “Os fundadores foram selecionados como mentores da Endeavor e a Méliuz está bem cotada, com vários prêmios.”O maior deles foi o de startup do ano, no prêmio Startup Awards 2016. No final de 2015, o negócio já havia conquistado um aporte do investidor francês Fabrice Grinda, um dos criadores da OLX. O valor do investimento não foi divulgado.

9. Movile

Fabricio Bloisi, presidente da Movile, dona do iFood

Fabricio Bloisi, presidente da Movile (Forbes Brasil/Divulgação)

A Movile é uma das maiores startups do Brasil. A empresa paulista de conteúdo para celulares responsável por aplicativos como iFood e PlayKids é o negócio mais cotado para se tornar o primeiro unicórnio brasileiro – negócios avaliados em um bilhão de dólares (ou mais).“O FabrIcio Bloisi, da Movile, é um empreendedor de primeira linha. A Movile entra em setores muito competitivos – o iFood disputa agora com negócios como o UberEats, por exemplo – e se destaca, mesmo fora do país”, explica Waengertner, da ACE. “Essa agressividade e essa urgência torna a Movile um grande exemplo brasileiro de empreendedorismo.”

10. Nubank

Aplicativo do Nubank no celular

Aplicativo do Nubank no celular (Nubank/Divulgação)

O Nubank é provavelmente a startup mais popular de 2016: seu nome não saiu da boca dos brasileiros, o que gerou uma fila de sete milhões de pessoais querendo o cartão de crédito da marca – administrado totalmente online e sem taxa de administração.A ameaça de fechamento por conta de uma medida do Banco Central, divulgada há poucos dias, só confirmou o interesse dos brasileiros pelo “roxinho”, apelido do cartão da fintech.“O Nubank se destaca por estar lutando contra gigante e por estar trazendo um nível de qualidade Vale do Silício ao Brasil: a gente sente isso quando visita o negócio, quando conversa com os clientes e com os funcionários e quando colocam o Brasil no alvo de muitos investidores que nunca investiriam em negócios do país antes”, explica Pedro Waengertner, da ACE.“É uma startup de um setor que anda muito popular – as fintechs – e são o exemplo de maior sucesso nesse mercado, cheio de grandes players e super regulamentado”, completa Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora. “Não deixo de destacar que uma mulher compõe a liderança: a Cristina Junqueira.”Em 2016, o negócio conseguiu o maior investimento da sua história, de série D. Desta vez, o valor do investimento foi de US$ 80 milhões (aproximadamente R$ 276 milhões, pela cotação atual). Até hoje, o Nubank já arrecadou mais de 600 milhões de reais nas cinco rodadas de investimentos acumuladas. Muitos colocam a startup no mesmo grupo da Movile: o de futuros unicórnios brasileiros.

11. Resultados Digitais

Escritório da Resultados Digitais

Escritório da Resultados Digitais (Mar Santos/Divulgação)

A Resultados Digitais foi criada em 2011, explorando um mercado que ainda não existia no Brasil: o de automação de marketing digital.Para obter sucesso, trabalhou para convencer os brasileiros de que era preciso investir na atração de consumidores pela internet. Seu evento de marketing digital, o RD Summit, recebeu em 2016 mais de cinco mil visitantes.“Eles dominam um setor que eles mesmo criaram, estão exportando e seus criadores viraram mentores da Endeavor. É uma startup para ficar de olho”, diz Ana Fontes.Ela também destaca o aporte recebido pela RD neste ano: um investimento série C, no valor de 62 milhões de reais. A injeção de capital foi capitaneada pelo fundo TPG Growth, que já investiu em empresas como Airbnb, Uber e Spotify. Outros investidores foram Redpoint eventures, Endeavor Catalyst e DGF Investimentos.Já Pedro Waengertnet, da ACE, destaca a gestão do negócio. “A equipe tem um nível de execução próximo das empresas do Vale – especialmente na maneira como eles pensam o desenvolvimento do produto e a área comercial. Além de atraírem os principais investidores brasileiros, atraíram fundos americanos neste ano. São um exemplo de empresa de tecnologia no Brasil.”Ao todo, a Resultados Digitais já recebeu R$ 83 milhões em aportes e possui 380 funcionários na sua equipe.

12. Sympla

Equipe da startup Sympla, escolhida como a melhor de 2015

Equipe da startup Sympla (Divulgação)

Fundada em 2012, a Sympla é uma plataforma inteligente para venda e gestão de ingressos e inscrições. O negócio é voltado para produtores de eventos de pequeno e médio porte e já totalizou mais de 75 mil eventos feitos pela plataforma.A Sympla foi considerada melhor startup do ano de 2015 pelo Spark Awards. Neste ano, o negócio recebeu um aporte de 13 milhões de reais, liderado pela Movile.“É uma startup bem mineira. Sem fazer muito alarde, mas trabalhando muito e de forma focada, está crescendo muito. Em 2017, pretende faturar 250 milhões”, ressalta Fontes.“A Sympla teve uma trajetória muita agressiva, cercada de mentores bons e parceiros bons, como a Movile. Eles crescem de forma sólida e logo sairão do patamar de pequena e média empresa”, analisa Waengertner.  “O negócio também acabou de comprar uma startup acelerada por nós e que era concorrente deles, a Eventick.”

13. VivaReal

Brian Requarth, criador do VivaReal

Brian Requarth, criador do VivaReal (Germano Lüders/Revista EXAME)

O VivaReal é uma startup criada em 2009 para bater de frente com outros portais de imóveis do país: o marketplace conecta compradores com vendedores e alugadores de residências.Hoje, são mais de 4,5 milhões de casas ou apartamentos dentro do site. O negócio também já acumulou 245 milhões de reais em investimento.Junto com as startups GuiaBolso e Nubank, o VivaReal foi considerado uma das empresas brasileiras mais inovadoras ao transformar a relação das pessoas com o dinheiro, segundo a consultoria KPMG e a investidora em fintechs H2 Ventures.“É um negócio feito por um empreendedor americano que veio ao Brasil sem conhecer ninguém e criou uma empresa que desafia portais de imóveis já estabelecidos há anos”, explica Waengertner, da ACE. “Ele encara esses concorrentes de forma eficiente e atraiu grandes investidores ao Brasil. É muito parecido com o Nubank, nesse sentido.”Fonte: PEGN

Empreendedor transforma lojas em escolas e supera dívida de R$ 10 milhões

Rogério Gabriel, fundador do Grupo Prepara, viu oportunidade para se livrar de suas dívidas dentro da própria empresa que havia lhe causado prejuízo

Empreendedor pretende investir R$ 38 milhões na reformulação dos cursos do Grupo Prepara em 2017
Divulgação
Empreendedor pretende investir R$ 38 milhões na reformulação dos cursos do Grupo Prepara em 2017

O desejo de se tornar empreendedor despertou de maneira hereditária em Rogério Gabriel. "Meu pai tinha uma empresa de comércio de café. Comprava do produtor e vendia. Eu andava com ele nas férias, então desde os oito anos estava ali pendurado. Achava um barato aquilo de começar a negociar, esquentar, não chegar no preço final, mudar de assunto e depois voltar a negociar", conta o fundador do Grupo Prepara, rede responsável por quatro marcas e dona um faturamento de R$ 305 milhões em 2016.

Apesar do sucesso que vive agora, Gabriel nem sempre esteve em situação confortável com suas empresas. O empreendedor precisou superar um prejuízo de R$ 10 milhões que herdou de seu primeiro negócio, um varejo de hardwares e softwares de informática.

"Encontrei uma oportunidade na microinformática. O PC estava chegando no Brasil e nós tivemos um crescimento muito bom. Isso foi em 1990. Estivemos entre as 100 melhores e maiores empresas do segmento no País. Depois o produto virou commodity e foi para as grandes cadeias de loja, como Casas Bahia, Ponto Frio e e-commerces. Com poder de compra maior e mix de produtos diferenciados, que permitia que eles entrassem nesse mercado, fomos perdendo margem e volume de venda", explica. "Meu erro foi insistir muito no negócio. Não tive regra de governança clara para ter um limite de perda. Fui a todos os limites pessoais e fiz dívidas", admite Gabriel sobre os motivos que levaram ao rombo nos cofres da Precisão Informática.

Rogério Gabriel em imagem da época em que comandava a Precisão Informática, empresa que gerou prejuízo milionário
Divulgação
Rogério Gabriel em imagem da época em que comandava a Precisão Informática, empresa que gerou prejuízo milionário

Como sair do buraco? 

Depois que os erros já tinham sido cometidos, o que restava para o empresário era buscar formas de se reerguer. A solução veio a partir de um olhar mais profundo para dentro de seu próprio negócio. Percebendo o sucesso da área de capacitação de suas lojas, onde eram oferecidos treinamentos corporativos, Gabriel viu a possibilidade de começar a trabalhar com cursos para pessoas que desejavam entrar no mercado.

"Com essa crise a gente começou a olhar para isso com mais carinho. Vi que o que nos diferenciava do restante era a individualidade. Apesar de um sistema de ensino bem rudimentar na época, conseguimos entregar individualidade para o aluno. Comecei a transformar lojas em escolas e criamos uma marca nova", diz o empresário, referindo-se à Prepara Cursos, inaugurada em 2004.

A resposta do público foi positiva e imediata. Com o sucesso, novas escolas começaram a ocupar as lojas da Precisão Informática, que foi desaparecendo aos poucos. Depois de dois anos, seis unidades da rede já haviam passado pela transformação, concretizando a entrada da Prepara Cursos no mercado.

Uma dívida de R$ 10 milhões, no entanto, não se paga de um dia para o outro. Mesmo com o êxito do novo negócio, a conta continuou no vermelho por alguns anos. De acordo com Gabriel, foi necessário negociar com fornecedores e bancos para quitar os débitos. Em alguns casos, a situação precisou ser resolvida na justiça: "Demoramos de três anos e meio a quatro anos para conseguir entrar em um programa de negociação. Depois, demoramos mais uns dois anos para quitar". De acordo com o empresário, a essa altura, a rede já tinha mais de 30 unidades.

Sala de aula da Prepara Cursos, que trabalha com a oferta de cursos profissionalizantes
Divulgação
Sala de aula da Prepara Cursos, que trabalha com a oferta de cursos profissionalizantes

Expansão

A partir deste ponto, Gabriel pôde começar a focar na criação de novas marcas. Pela percepção de que os alunos chegavam à Prepara Cursos com certa defasagem nos conhecimentos relativos à interpretação de texto e ao raciocínio, o empresário viu a necessidade de prepará-los com antecedência para os cursos profissionalizantes, utilizando-se das disciplinas de português, inglês e matemática. Assim surgiu a Ensina Mais, rede que utiliza recursos tecnológicos e uma metodologia baseada na interação para ensinar estas matérias às crianças e adolescentes. "A ideia é pegar esse aluno mais atrás, para que ele não chegue aqui com esse problema", esclarece.

Posteriormente, foram incluídas também as redes Pingu's English, que ensina inglês para crianças de três a oito anos, e English Talk, voltada ao público jovem e adulto, assim compondo o Grupo Prepara, que já conta com mais de 800 unidades franqueadas por todo o País.Gabriel compara a missão de empreender às situações capazes de elevar os batimentos cardíacos. "Tem um pouco dessa ousadia, essa adrenalina que roda. É um gosto, uma aptidão, como andar de moto. Mas tem uma dose de risco. Tem que ser calculado, usar capacete e roupa de proteção". Com um investimento de R$ 38 milhões planejado para a restauração dos cursos em 2017, o empreendedor nos dá a entender que, pelo menos por enquanto, deixar de andar de moto não faz parte de seus planos.Fonte: IG
 

Uber começa a operar nas ruas de Joinville nesta sexta-feira 09/12

Serviço começa a funcionar na cidade a partir das 14 horas

Uber começa a operar nas ruas de Joinville nesta sexta-feira  Reprodução/App Uber
Aplicativo já anuncia chegada do Uber na cidadeFoto: Reprodução / App Uber
O serviço de transporte privado Uber começa a operar em Joinville a partir das 14 horas desta sexta-feira, dia 9 de dezembro. Os carros a serem utilizados são emplacados no ano de 2008 em diante, têm ar-condicionado e quatro portas. O modelo a ser adotado é o Uber X, de veículos populares.  A empresa não revela quantos profissionais começam a trabalhar na cidade.O preço cobrado ao cliente parte de chamado, que custa R$ 2,00. O quilômetro rodado vale R$ 1,10, e o minuto R$ 0,20. No caso do cliente cancelar o pedido em até cinco minutos, será cobrado R$ 6,00.A Uber diz que o tempo médio de espera por um carro é de cinco minutos. Mas, admite, que nas primeiras semanas o tempo pode ser maior porque a procura deverá ser grande.  O serviço chega a Joinville e deve enfrentar resistências de taxistas. A maior queixa dos taxistas é o fato dos motoristas do Uber não pagarem as mesmas taxas e tributos, exigidos deles pela Prefeitura.Na segunda-feira, dia 5, projeto de lei que impediria a vinda da Uber para Joinville não foi votado e retornou à apreciação da comissão de Finanças.A empresa reconhece que atua sem que haja a regulamentação da atividade em diversos municípios.— A Uber opera no Brasil amparado pela lei federal 12587/2012, referente à Política Nacional de Mobilidade Urbana. Em municípios onde o serviço foi proibido pela Câmara de Vereadores ou pelo Executivo (casos de Florianópolis e Rio de Janeiro), obteve sentenças liminares (provisórias) da Justiça.— Somos uma empresa de tecnologia. Os motoristas trabalham de acordo com sua vontade e necessidade. Muitos se utilizam do Uber para complementar a renda.  Eles não têm a obrigação de trabalhar jornada fixa por dia. Estamos dispostos a ajudar na construção de regulamentação com a prefeitura e com o Legislativo. O importante é dar o direito de escolha aos consumidores argumenta a empresa, via assessoria de imprensa.O cadastramento  de pessoas interessadas em trabalhar para o Uber em Joinville começou há mais de três meses. Houve reuniões realizadas na Sustentare Escola de Negócios, onde os interessados receberam informações sobre o funcionamento. O Uber tem 50 mil motoristas cadastrados em mais de 35 municípios no Brasil. No mundo está presente em mais de 500 cidades.Comparativo de preços
 Uber: 
na chamada: R$ 2,00 o quilômetro rodado: R$ 1,10 por minuto: R$ 0,20Exemplos: Origem: Centro Destino: Zoobotânico R$ 6,00Origem: Bom Retiro Destino: Visconde de Taunay R$ 11,00Origem: Glória Destino: Garten Shopping R$ 13,00Táxis* bandeirada: R$ 5,25 bandeira 1: quilômetro rodado: R$ 2,90 bandeira 2: quilômetro rodado: R$ 3,80 hora parada: 24,00*Os valores praticados pelos táxis estão em vigor desde abril de 2016, por decreto da Prefeitura de JoinvilleFonte: A Notícia

3 Passos Para Entrar no Mercado de Mapeamento Aéreo com Drones

U$5.6 bilhõesA empresa de pesquisa MarketsandMarkets estima que o Mercado global de drones irá avançar a uma taxa composta anual de crescimento (CAGR) de 32% entre 2015 e 2020, numa indústria de cerca de U$5,6 bilhões.A empresa estima que dentre as aplicações possíveis, a agricultura de precisão com drones será a área com maior demanda com uma CAGR de cerca de 42% durante o período. Outras aplicações incluem o uso pelos órgãos de segurança pública, produção de mídia, inspeção, serviços de mapeamento e ensino.https://youtu.be/XId-CU6yj0oFonte: DronEng

Startup desenvolve barbeador a laser que não irrita a pele

Skarp Technologies já arrecadou mais de US$ 3,6 milhões para levar ao mercado produto inovador

Skarp Technologies desenvolveu barbeador com laser ao invés de lâmina (Foto: Divulgação/Spark)
Dois bilhões de lâminas de barbear são jogadas no lixo todos os anos nos Estados Unidos. Uma inovação pretende acabar com esse problema e ainda mudar a forma de se barbear hoje. A startup Skarp Technologies desenvolveu um barbeador que funciona com umlaser ao invés de uma lâmina.
O laser emitido pelo barbeador age sobre uma substância presente no corpo humano chamada cromófora, que absorve a luz e dá a coloração aos pelos. Ao entrar em contato com as ondas de luz, os pelos são cortados instantaneamente sem irritar a pele ou deixar qualquer tipo de ferida.
O design, que lembra um barbeador comum, foi projetado para não causar estranhamento aos clientes, apesar de funcionar de uma maneira completamente diferente do convencional. O equipamento é feito de alumínio e pode ser usado normalmente em contato com a água, durante o banho, por exemplo.A startup está em busca de financiamento coletivo no site Kickstarter para produzir a primeira linha de barbeadores. A meta inicial era arrecadar US$ 160 mil, porém, mais de US$ 3,6 milhões já foram captados entre pedidos de pré-venda e investimentos iniciais. Os barbeadores Skarp podem ser encomendados por US$ 189.

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